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Atualizado em: 2013 Seção Técnica de Graduação PROGRAMA DAS DISCIPLINAS UNIDADE UNIVERSITÁRIA: faculdade de Ciências e Letras/UNESP/Campus de Araraquara CURSO: Ciências Sociais MODALIDADE: Bacharelado/Licenciatura DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Política e Filosofia IDENTIFICAÇÃO: Fundamentos do evolucionismo CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SEQUÊNCIA ACONSELHADA APF9853 Disciplina 1º ano / 2º semestre OBRIG./OPT./EST./PCC PRÉ/CO/REQUISITOS ANUAL/SEM. Obrigatória APF9845 -Introdução à Antropologia Semestral CRÉDITO CARGA HORÁRIA TOTAL DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA 04 60 hs/a TEÓRICA PRÁTICA TEO./PRAT. OUTRAS 60 NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEO./PRÁTICAS OUTRAS OBJETIVOS: (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) Estudar as bases teóricas e metodológicas da ciência antropológica no século XIX. Estabelecer os marcos históricos, culturais, políticos e econômicos desta ciência humana no contexto social europeu, americano e africano. Aprofundar a abordagem acerca da antropologia evolutiva a partir de diversos eruditos e teóricos. Analisar o método comparativo na Antropologia e nas demais ciências sociais. Conceituar e constatar o impacto do darwinismo social, da eugenia, do racismo científico e do difusionismo cultural nas sociedades do século XIX e XX. Estudar a teoria e metodologia culturalista de Franz Boas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e discriminação das Unidades) A ciência antropológica no século XIX e o evolucionismo; Os fundamentos históricos e culturais, políticos e econômicos da Antropologia evolutiva; Os eruditos e teóricos do século XIX e o debate antropológico; O método comparativo na Antropologia; O Darwinismo social, a eugenia, o racismo e o difusionismo cultural e a teoria da degeneração; A metodologia e a teoria culturalista de Franz Boas: seus impactos e desdobramentos sociais e científicos. METODOLOGIA DO ENSINO Aulas expositivas, seminários, trabalhos e estudos dirigidos, debates, filmes e fichamentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOAS, Franz. Antropologia cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. BRUNSCHWIG, Henri. A partilha da África negra. São Paulo: Perspectiva, 1974. ENGELS, F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. In: MARX, K. e ENGELS, F. Obras Escolhidas, tomo II. São Paulo: Moscou, s.d. FERRO, Marc. História das colonizações. Lisboa: Estampa, 1994. FRAZER, J.G. O ramo de ouro. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1995. Atualizado em: 2013 Seção Técnica de Graduação MERCIER, Paul. História da Antropologia. São Paulo: Moraes, s.d. MORGAN, L.H. A sociedade primitiva, vol.I, II. Lisboa: Editorial Presença, 1973. POLIAKOV, Léon. O mito ariano: ensaio sobre as fontes do racismo e dos nacionalismos. São Paulo: Perspectiva/USP, Col. Estudos, 1974. RAEDERS, Georges. O inimigo cordial do Brasil: o conde de Gobineau no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. RAMOS, Arthur. O negro brasileiro – etnografia religiosa e psicanálise. Recife: Massangana, Fundação Joaquim Nabuco, 1988. RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório. São Paulo: Cia das Letras, 1999. RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. São Paulo/Brasília: Nacional/UNB, 1998. _______________. As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil. Salvador: Progresso, 1957. SCHWARCZ, Lilia M. K. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil, 1870-1930. São Paulo: Cia. das Letras, 1993. TODOROV, T. A conquista da América. A questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1996. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Elaboração de provas, relatórios, fichamentos e seminários. Atividade de recuperação: a critério do docente responsável pela disciplina. EMENTA (tópicos que caracterizam as unidade do programa de ensino) Abordagem acerca da Antropologia evolutiva; as bases e as relações socioculturais do evolucionismo no século XIX; o colonialismo e a partilha da África; as teorias e metodologias evolutivas; as teorias científicas e os conceitos ideológicos do evolucionismo na Europa e no Brasil nos séculos XIX e XX; o culturalismo de Franz Boas.
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