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“ABC : “ABC : Um estudo da ferramenta para gestão”Um estudo da ferramenta para gestão”Um estudo da ferramenta para gestão”Um estudo da ferramenta para gestão” ANA LIVIA ARIANA MARTINS EDUARDO MARTIN ELAINE CAMERA FERNANDO S. AZEITUNO Objetivo • Caracterizar o sistema de custeio ABC e algumas das peculiaridades de implantação; • Oferecer uma ferramenta que auxilie a gestão empresarial; ContabilidadeContabilidade de Custosde Custos • Ramo da Contabilidade que mede, registra e relata informaçõessobrecustos.informaçõessobrecustos. • Custos valores despendidos para a produção de bens e/ou serviços EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE CUSTEIOEVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE CUSTEIO Segundo IBRACON – Auditoria Registros de uma Profissão – 2007, fases da contabilidade. • Contabilidade do proprietário • Contabilidade de Custos • Contabilidade Gerencial •• AA primeiraprimeira fasefase dada ContabilidadeContabilidade éé aa visãovisão contábilcontábil dede umum instrumentoinstrumento ligadoligado diretamentediretamente aoao donodono dodo Contabilidade do Proprietário Contabilidade do Proprietário Fases da ContabilidadeFases da Contabilidade ligadoligado diretamentediretamente aoao donodono dodo empreendimentoempreendimento.. EnvolviaEnvolvia oo registroregistro ordenadoordenado dasdas transaçõestransações dosdos homenshomens dede negóciosnegócios parapara aa proteçãoproteção dede suasua riquezariqueza.. Fonte: Ibracon – Auditoria Registros de uma Profissão - 2007 •• TeveTeve suasua origemorigem nana RevoluçãoRevolução Fases da ContabilidadeFases da Contabilidade Contabilidade Financeira Contabilidade Financeira Fonte: Ibracon – Auditoria Registros de uma Profissão - 2007 •• TeveTeve suasua origemorigem nana RevoluçãoRevolução Industrial,Industrial, emem conseqüênciaconseqüência dosdos grandesgrandes negócios,negócios, queque passarampassaram aa serser financiadosfinanciados.. OcorreOcorre oo crescimentocrescimento dada relevânciarelevância dosdos resultadosresultados dosdos relatóriosrelatórios contábeiscontábeis.. Grande marco para a Contabilidade de Custos; mecanização/Produção em série; Necessidade de controle dos Custos industriais •• Associada ao capitalismo industrial, Associada ao capitalismo industrial, surgiu da necessidade do surgiu da necessidade do gerenciamento contábil interno em gerenciamento contábil interno em função das novas complexidades dos função das novas complexidades dos Contabilidade Gerencial Contabilidade Gerencial Fases da ContabilidadeFases da Contabilidade função das novas complexidades dos função das novas complexidades dos processos de produção, com o processos de produção, com o objetivo de obter informações para a objetivo de obter informações para a tomada de decisões.tomada de decisões. Fonte: Ibracon – Auditoria Registros de uma Profissão - 2007 JIT – Just–in-Time TQC – Total Quality Control CAD – Computer Aided Design CAM – Computer Aided Manufacturing FMS – Flexible Manufacturing System LINHA DO TEMPOLINHA DO TEMPO CIM – Computer Integrated Manufacturing DesafioDesafio • O ambiente econômico contemporâneo exige excelência dos sistemas de contabilidade gerencial – competição global , rápido progresso na tecnologia , – competição global , rápido progresso na tecnologia , – as violentas flutuações nas taxas de câmbio e preços das matérias-primas – necessidade de controle de custos – para medir e melhorar a produtividade – descoberta de melhores processos de produção. Johnson e Kaplan (1996) Métodos baseados no volume-VBC • Consiste na apropriação de todos os custos de produçãoaos bens elaborados, e só os de produção. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricaçãosãorelativos ao esforço de fabricaçãosão distribuídos para todos os produtos feitos”(Eliseu Martins). • Fundamental separação entre custo e despesa. • Único metodo aceito para fins fiscais (IR). CUSTEIO POR ABSORÇÃOCUSTEIO POR ABSORÇÃO • Falha como instrumento gerencial: problemas relacionados aos custosfixos:custosfixos: • � natureza do custo fixo. • � usam critério de rateio: arbitrariedade. • � valor unitário depende do volume de produção. Fonte: Mauad 2001 Melhor visão a curto prazo. “Só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para operíodo, indo diretamente para o resultado, para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis” (Martins). Segundo Horngren, Foster e Razão do não-uso do custeio variável nos balanços: � conflito com os princípios contábeis atualmente aceitos: - Regime de Competência e Confrontação. Desvantagens do Custeio VariávelDesvantagens do Custeio Variável • No caso de Custos Mistos (parcela fixa e variável), Exemplo a fatura de energia elétrica em que existe um valor mínimo a ser pago independentemente de se consumir ou não, nem sempreé possívelsepararobjetivamentea parcelafixa da variável.sempreé possívelsepararobjetivamentea parcelafixa da variável. Embora existam técnicas estatísticas para efetuar tal separação, muitas vezes elas é tão arbitrária quanto o rateio dos CIF no Custeio por Absorção. • O Custeio Variável não é aceito pela Auditoria Externa das empresas que tem capital aberto, e nem pela Legislação do Imposto de Renda, bem como por uma parcela significativa de contadores, porque fere os princípios da Realização de Receita , da Confrontação e o de Competência. Estes princípios estabelecem que os custos agregados aos produtos só podem ser reconhecidos à medida que estes são vendidos,já que,somentequandoreconhecidaa receita(por Desvantagens do Custeio VariávelDesvantagens do Custeio Variável vendidos,já que,somentequandoreconhecidaa receita(por ocasião da venda), é que devem ser deduzidos todos os sacrifícios necessários a sua obtenção (Custos e Despesas). Como o Custeio Variável admite que todos os Custo Fixos sejam deduzidos do resultado do período, mesmo que nem todos produtos sejam vendidos. Mudanças conceituais Diferenças das metodologia do ABC da VBCDiferenças das metodologia do ABC da VBC • VBC – Foca a precisão numérica com a consistência dos princípios contábeis bidimensionalidade - traduzindo o enfoque que tais sistemas empregam às dimensões de valor e quantidade. • ABC - objetiva a acuracidade causal dos mecanismos que levam ao aparecimento dos custos tridimensional introduz uma nova dimensão, ou "atributos", ao domínio de análise. Estes atributos são acrescentados para enriquecer e melhorar a acurácia das informações geradas pelo ABC, podendo representar características do desempenho das atividades, propósitos básicos de execução, categorias As Inadequações do Sistema Tradicional de custos ao Novo Ambiente de Produção Evolução competitividadeEvolução competitividade Fonte: Nakagawa (1991) Evolução competitividadeEvolução competitividade Fonte: Nakagawa (1991) Evolução competitividadeEvolução competitividade • O avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção, em muitas indústrias os custos indiretos vêm aumentando continuamente, tanto em valores absolutos quanto em termos relativos,comparativamenteaoscustosdiretos...”[ VI ], Pamplona Evolução competitividadeEvolução competitividade relativos,comparativamenteaoscustosdiretos...”[ VI ], Pamplona (1997)mostra • O avanço tecnológico na produção, ao mesmo tempo, revoluciona os processos de produção no nível de chão de fábrica e ao mesmo tempo provoca sensíveis alterações nos padrões de comportamento dos custos, Nakagawa (1994). Nova visão empresarialNova visão empresarial • Descobriu-se , então que na raiz das tecnologias avançadas de produção e novas filosofias de gestão empresarial, tais como JIT, CAD, CAM, CIM, Etc., estavana verdade, acomo JIT, CAD, CAM, CIM, Etc., estavana verdade, a implementação da Filosofia Empresarial de Excelência , Nakagawa (1991). • A Filosofia Empresarial de Excelência é a combinação de Tecnologias Avançadas e novas Filosofias de Gestão Empresarial, Johnsone Kaplan (1996) Gestão Estratégica de Custos.Gestão Estratégica de Custos. • Neste ambiente de evolução tecnológica (JIT/TQC), surgea necessidadede sedesenvolverumaforma desurgea necessidadede sedesenvolverumaforma de integração conceitual entre os processos de controle gerencial e de gestão da manufatura, consolidadas sobre o nome de Gestão Estratégica de Custos. Busca de um sistema de custos atendam suas funções e Busca de um sistema de custos atendam suas funções e ferramentas para a competitividadeferramentas para a competitividade • : Consórcio formado pelo CAM-I, em 1986, por universidades de renome , agências governamentais e empresas.renome , agências governamentais e empresas. O Sistema de Custos ABC surge como resposta a estas necessidades. Projeto de Pesquisa CMS (Cost Managemente System). Gestão Estratégica de Custos • Nesta vertente os estudos conduzidos peloConsortium for advancedmanufacturing- international (CAM-I), começouaadvancedmanufacturing- international (CAM-I), começoua tomar forma o sistema de custeio gerencial (Cost Manufacturing System- CMS), materializado pelo método ABC (BERLINER; BRIMSON, 1992). Gestão Estratégica de Custos • Bezerra (2000, p. 49-51), a partir das definições de Berliner e Brimson (1992) conceituou o CMS da seguinte maneira: – Vai além de critérios de acumulação de custos. – Abordaesepreocupacomo planejamento(visãodefuturo).– Abordaesepreocupacomo planejamento(visãodefuturo). – Gerencia redução de custos; Trata variáveis não financeiras. – Indicador de desperdícios. – Auxilia na tomada de decisões estratégicas e operacionais. • Segundo NAKAGAWA (1991),” O CMS pretende fornecer as informações de custos necessárias para apoiar adequadamente as decisões estratégicas e operacionais. • O CMS foi desenvolvido em 3 fases: Desenho conceitual ; Arquitetura ;Implementação. Fases DO CMSFases DO CMS • O DESENHO CONCEITUAL DO CMS - considera premissa de que as empresas incorrem em custos por meio das atividades realizadas em suas estruturas operacionais. realizadas em suas estruturas operacionais. • O DESENHO CONCEITUAL DO CMS – Descreve a divisão típica da empresas em departamentos (funções, unidades, etc.) e a necessidade da criação de centros de custo homogêneos significativos • IMPLEMENTAÇÃO do CMS - Por meio do ABC Berliner e Brimson (1992) Objetivos do CMSObjetivos do CMS • Identificar os custos dos recursos consumidos para desempenhar atividades relevantes da empresa (modelos contábeis). • Determinar a eficiência e eficácia das atividades desempenhadas • Determinar a eficiência e eficácia das atividades desempenhadas (mensuração e desempenho). • Identificar e avaliar as novas atividades que possam contribuir para a melhoria do desempenho da empresa no futuro (gestão de investimento). • Cumprir os três objetivos acima em um ambiente caracterizado por mudanças tecnológicas (práticas de manufatura). Berliner e Brimson (1992) Gestão Estratégica de Custos O CMS vem por suprir as lacunas deixadas pelos sistemas tradicionais: • Não permitem a identificação e eliminação das atividades que não • Não permitem a identificação e eliminação das atividades que não agregam valor. • Custos da qualidade não são identificados e mensuráveis. Princípios fundamentais CMS NAKAGAWA (1991):Princípios fundamentais CMS NAKAGAWA (1991): • Identificação dos custos das atividades que não adicionam valor, para melhor uso dos recursos; • Os custos relevantes devem ser diretamente apropriáveis, tendo em vista os objetivos dos relatórios gerenciais; • A acumulação e o relato de custos com base no sistema de custeio por atividade • A acumulação e o relato de custos com base no sistema de custeio por atividade (ABC) deverão melhorar o processo de apropriação; • Devem ser desenvolvidas bases independentes de alocações que reflitam adequadamente as relações causais entre os custos das atividades e os objetivos dos relatórios gerenciais; • Mensurar o nível de acerto com que as atividades da empresa estão sendo executadas, em relação às metas e objetivos discutidos e aprovados durante a fase do processo do planejamento estratégico; • As decisões de gestão de investimentos devem dar suporte à redução ou eliminação de atividades que não adicionam valor. Gestão Estratégica de Custos • Assim Martins (1996) mostra que essa Contabilidade de Custos propõe uma postura muito mais proativa do que reativa aos gestores.aos gestores. • Assim, a contabilidade de custos voltada ao atendimento da legislação vem dando lugar para a contabilidade gerencial, o qual cria valor para a administração. Maher (2001). Neste contexto surge o custeio ABC. Modelo geral do ABC Fonte: Adaptado de Cogan (2000) Direcionadores decustos para o método ABC Método de Custeio ABC • Segundo RIBEIRO M. S. (1998), “A análise detalhada do comportamento passado subsidia o processo de planejamento e controle, no sentido de corrigir falhas e introduzir melhorias,controle, no sentido de corrigir falhas e introduzir melhorias, desde que baseado nas verdadeiras causas que provocam os custos”. Assim a uma distribuição rigorosa das responsabilidades pelo qual cada parte tem sua margem de contribuição, e foca em otimizar o desempenho de suas tarefas. Método de Custeio ABC • Segundo Gonçalves et. al. (2006), é normalmente é inserida uma hierarquia entre os vários elementos captados por uma análise do ABC: 1) Encontra a função -agregação de atividades relacionadas a um propósito. 2)Processo - seqüência ou rede de atividades relacionadas e interdependentes realizadas para atingir um objetivo específico. 3)Atividades - relacionadas entre si, que consomem recursos para produzir saídas físicas. 4 ) Tarefas, definidas como componentes comuns de uma atividade. 5)Operação, a menor unidade de trabalho. Método de Custeio ABC Ching (1997), sintetiza os elementos do custeio por atividades, com o seguinte exemplo: Fonte: CHING (1997, p. 47) Figura 2 - Hierarquia dos elementos de análise do ABC Método de Custeio ABC • O custeio baseado em atividades vem por tratar dos custos indiretos, entretanto os custos diretos seguem mesma metodologia. Assimum pontolevantadoé levantara qualidade,a freqüênciae aAssimum pontolevantadoé levantara qualidade,a freqüênciae a quantidade de vezes que as atividades se repetem. Com o intuito de avaliar se os mesmo estão de acordo com o objetivo da organização. Método de Custeio ABC • Além disso, segundo Ching (1997), algumas premissas devem ser levadas em conta no processo de implementação do Sistema de Custeio ABC em qualquer organização. Primeiramente, a gestão baseada emorganização. Primeiramente, a gestão baseada em atividades significamudanças na gestão de negóciose na relação de forças, pois a visão das pessoas da organização passa ao âmbito das atividades como geradoras de custo. Logo o apoio da alta administração é essencial. Centros de Custos • Segundo RIBEIRO M. S. (1998), A implantação do sistema de contabilidade por atividades requer a prévia estruturação das unidades de trabalho da empresa, via centros de custos, de forma a unidades de trabalho da empresa, via centros de custos, de forma a subsidiar o processo de avaliação de desempenho, de resultados, bem como gerenciar detalhadamente o processo operacional. Tais centros devem congregar apenas atividades semelhantes. • Desta forma análise das atividades podem ser mais evidenciadas, mostrando se as atividades passam por um ou mais centro de custo, e como suas integrações. Custos das Atividades Índices de desempenho para o custeio por atividades segundo MARTINS (1996) • devem ser estabelecidas mensurações de desempenho para as atividades relevantes; • essas mensurações de desempenho devem ser de natureza financeira e não-• essas mensurações de desempenho devem ser de natureza financeira e não- financeira • (produtividade por hora trabalhada, por quilo consumido, vendas por funcionário, dias deatraso dos balancetes contábeis, grau de satisfação dos adquirentes dos serviços do departamento jurídico etc.); • as mensurações de desempenho devem ser consistentes com os objetivos da empresa; • as mensurações de desempenho devem melhorar a visibilidade dos direcionadores de custos, quando utilizados. Direcionador de Custos Segundo Gonçalves et. al. (2006), o terceiro componente do ABC sãoos direcionadoresde custos. Estemétodode custeioABC sãoos direcionadoresde custos. Estemétodode custeio faz uso da análise do fator gerador de custo, ressaltando a relação causa-efeito-custo, para melhor alocação destes aos produtos, serviços ou mercadorias. A causa raiz de um custo será o estímulo para sua ocorrência. Atribuição de Custos às Atividades • A atribuição de custos às atividades deve ser feita de forma direta, por rastreamentoe, por último, seforma direta, por rastreamentoe, por último, se inevitável, por rateio. (Martins, 1996, p. 102) Atribuição de Custos às Atividades • Direta - objetivamente associados à realização da atividade, (ex: consumo de matéria-prima ou outros insumos básicos). • Rastreamento- quandonãofor viável suaassociaçãodireta,• Rastreamento- quandonãofor viável suaassociaçãodireta, mas possível uma identificação da relação de causa e efeito entre o custo e a atividade, exemplo :quantidade de horas-homem trabalhada ou área ocupada. • Rateio - última instância, quando não for possível estabelecer, com razoável grau de precisão, o direcionador de custos. Custos Pertinentes às AtividadesCustos Pertinentes às Atividades • As atividades ocorrem nas organizações, independentemente do porte. E seu correto apontamento melhora a gestão. • Logo RIBEIRO (1998), mostra que o sistema de contabilidade por atividades somente se justifica se um volume razoável dos custos, inclusive as despesas, incorridos na empresa (diretos e indiretos) puder ser rastreado. Custos das Áreas AdministrativasCustos das Áreas Administrativas • RIBEIRO (1998), Diz que todas as atividades desenvolvidas dentro da empresa, sem exceção, devem ser identificadas, analisadas e custeadas, desde aquelas especificamente relacionadas ao processo de fabricação, até as atividades de apoio, onde também se incluem as executadas na área administrativa. Amortização de Custos de Itens Amortização de Custos de Itens do Ativo Permanente do Ativo Permanente • BERLINER e BRIMSON (1992) sugerem que a estes ativos seja adicionado o custo de oportunidade do investimento, o qual estaria representando o custo do capital empregado na aquisição do representando o custo do capital empregado na aquisição do ativo, independentemente de este ser próprio ou de terceiros. • Assim RIBEIRO M. S. (1998), mostra que a amortização dos investimentos em ativos imobilizados leva em conta o custo histórico custo de aquisição; contudo, com o passar tempo, também sua depreciação. VANTAGENS ABC sobre os VBCVANTAGENS ABC sobre os VBC • A utilização deste tipo de sistema de custeio é mais apropriado para instituições que utilizam muitos recursos indiretos e que possuem uma grande diversidade de processos, serviços. • O ABC considera os custos indiretos através dos direcionadores de custos, o que elimina/,minimiza a necessidade de arbitrar rateios, como no custeio por absorção. VANTAGENS ABC sobre os VBCVANTAGENS ABC sobre os VBC O Sistema de Custo ABC é uma metodologia desenvolvida para facilitar a análise de custos relacionadas com as atividades que mais evidenciam o consumo de recursos de uma empresa. Segundo essa metodologia, quem consome os recursos são as atividades e não os produtos ou serviços. As Atividades e os recursos consumidos é o objetivo de análise e estratégia do ABC. VANTAGENS ABC sobre os VBCVANTAGENS ABC sobre os VBC • Enfoca o conceito de atividade ao invés de trabalhar somente com volumes de produção e vendas dos produtos; • Adota um procedimento teoricamente mais consistente, alocando aos produtos todos os custos da empresa e não somente os custos indiretos de produção. Catelli e Guerreiro (Apud Ramiro, 2000, p. 51) VANTAGENS ABC sobre os VBCVANTAGENS ABC sobre os VBC • Contínuo aperfeiçoamento através da eliminação de custos de atividades que não adicionam valor; • Contabilidade baseada em atividade; • Contabilidade baseada em atividade; • Metas determinadas pelo mercado; • Melhor monitoramento dos custos, tendo em vista os objetivos dos relatórios gerenciais Berliner e Brimson (1992) Exemplo no próximo slide. Benefícios do CMS / ABCBenefícios do CMS / ABC Processo 01Entrada M.P. Transporte 01 Armazenagem Intermediária Exemplo de processode produção Processo 02 Intermediária Produto Final Transporte 02 Benefícios do CMS / ABCBenefícios do CMS / ABC Processo 01Entrada M.P. Transporte 01 Armazenagem Intermediária Processo 02 Intermediária Produto Final Transporte 02 Contínuo aperfeiçoamento através da eliminação /Minimização de custos de atividades que não adicionam valor. Benefícios do CMS / ABCBenefícios do CMS / ABC Processo 01Entrada M.P. Transporte 01 Armazenagem Intermediária Processo 02 Intermediária Produto Final Transporte 02 Contabilidade baseada em atividades. Focalizar nas atividades que agregam valor (melhorá-las otimizá-las) Benefícios do CMS / ABCBenefícios do CMS / ABC Processo 01Entrada M.P. Transporte 01 Armazenagem Intermediária Processo 02 Intermediária Produto Final Transporte 02 Metas determinadas pelo mercado, incluindo o custo-meta. São melhores atingidas pela redução de desperdícios (atividades que não agregam valor) e otimização de atividades que agregam valor Benefícios do CMS / ABCBenefícios do CMS / ABC Processo 01Entrada M.P. Transporte 01 Armazenagem Intermediária Processo 02 Intermediária Produto Final Transporte 02 Melhor monitoramento de custos, tendo em vista os objetivos dos relatórios gerenciais. Benefícios do CMS / ABCBenefícios do CMS / ABC Processo contínuo Desperdício ‘’ Processo de batelada Ação sobre direcionadores Processo com fluxo contínuo Sistemas ; fatores físicos e humanos Limitações deste sistema ABCLimitações deste sistema ABC • Todo relacionamento de custos fixos das atividades com as unidades objeto de custeio, feito por meio decost drivers está sujeito a fortes doses de subjetividade; • A aplicação do ABC faz com que custos fixos se• A aplicação do ABC faz com que custos fixos se transformem em custos variáveis, pois sempre que se apura o custo fixo unitário émodificada a verdadeira natureza comportamental do elemento de custo, gerando informações distorcidas; Limitações deste sistema ABCLimitações deste sistema ABC • O ABC não utiliza conceitos avançados de mensuração, como valor econômico, custo demensuração, como valor econômico, custo de oportunidade, equivalência de capitais, custos correntes de reposição, dentre outros. Catelli e Guerreiro (Apud Ramiro, 2000, p. 51) IMPLEMENTAÇÃO DO ABCIMPLEMENTAÇÃO DO ABC Bornia (1999) O ESQUEMA BÁSICO DO ABC Primeiro Estágio: O Custeio das Atividades Custos Atividades Passo 1. Especificação das Atividades • BPA (Análise do Processo Empresarial • Cadeia de Valor Passo 2. Os Custos a Serem Rastreados • Análise do Razão Geral • Agrupamento de Custos Passo 3. Seleção dos Direcionadores de Primeiro Estágio ou “Direcionadores de Recursos” Passo 4. Cálculo dos Custos das Atividades Exemplos de Direcionadores de Recursos Segundo Estágio: O Custeio dos Objetos de Custos Atividades Produtos 1. Definição dos Objetos de Custos • Produtos, linhas de produtos • Clientes, Grupos de Clientes • Serviços, Linhas de serviços 2. Os Grupos de Custos de Atividades 3. Seleção dos Direcionadores de Segundo Estágio ou “Direcionadores de Atividades 4. Cálculo dos custos dos Objetos de Custos O Segundo Estágio: Exemplos de Direcionadores de Atividades: • Número de inspeções, • Número de recebimentos, • Número de lotes, tamanho de lotes,• Número de lotes, tamanho delotes, • Número de movimentos, • Número de trocas de ferramentas, número de “setups”, tempo de “setup”, • Tempo de processamento, • Tempo de armazenamento em conjunto com quantidade armazenada, • Número de pedidos de clientes, número de chamadas telefônicas, • Número de peças para montar, número de mudanças na engenharia, • Número de unidades boas ou ruins produzidas, • Proporções igualmente distribuídas e muitos outros. Os Direcionadores de custos de segundo estágio • Também denominados Direcionadores de Atividades Para Gilligan (1990): “O componente mais importante do ABC é o direcionador de custos, pois eles que causam os produtos a serem diferentes, a se moverem diferentemente e a absorver custos indiretos diferentemente”diferentemente” Para O’Guin (1991): “A seleção dos direcionadores de segundo estágio é o ponto crucial de um projeto ABC ... são eles que determinam a acurácia e a complexidade do sistema” Para Turney (1992): “A compreensão e a administração dos direcionadores de custos são decisivos ao aperfeiçoamento...” Para Nakagawa (1994): “A análise dos direcionadores ... é essencial para o processo de melhoria contínua ...” Exemplo: Empresa de Confecções Exemplo: Pelo sistema Tradicional: Exemplo: Pelo sistema Tradicional: Exemplo: Pelo Sistema ABC Exemplo: Pelo Sistema ABC Exemplo: Pelo Sistema ABC Exemplo: Pelo Sistema ABC Exemplo: Pelo Sistema ABC Exemplo: Pelo Sistema ABC Exemplo: Pelo sistema ABC (versão 1): Exemplo • Empresa de Confecções • Comparando o custo obtido pelos dois sistemas: Exemplo: Pelo Sistema ABC (Versão 2) Exemplo: Pelo Sistema ABC (Versão 2) Exemplo: Pelo Sistema ABC • Custos das atividades Exemplo: Pelo sistema ABC (versão 2): Referências Referências • BERLINER,Callie, BRIMSON,James A.Gerenciamento básico em industrias avançadas. 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Integração dos modelos de Integração dos modelos de custeio baseado em atividades custeio baseado em atividades custeio baseado em atividades custeio baseado em atividades com o com o balancedbalanced scorecardscorecard Custeio baseado em atividadesCusteio baseado em atividades Custeio baseado em atividadesCusteio baseado em atividades • Primeiro estágio a) Especificação das atividades b) Rastreamentodoscustosb) Rastreamentodoscustos c) Identificação e seleção dos direcionadores de recursos d) Atribuição dos custos às atividades Custeio baseado em atividadesCusteio baseado em atividades • Segundo estágio a) Definir os objetos de custos b) Formar gruposde custosde atividadesb) Formar gruposde custosde atividades c) Selecionar os direcionadores de atividades d) Cálculo dos custos dos objetos de custos ABM ABM –– GERENCIAMENTO BASEADO EM GERENCIAMENTO BASEADO EM ATIVIDADESATIVIDADES Enquanto o ABC é o processo técnico para levantamento das atividades, o rastreamento doscustosparaatividadese a conduçãodessasdoscustosparaatividadese a conduçãodessas para os objetos de custos; o ABM é o processo que utiliza as informações geradas pelo ABC para gerenciar a empresa ou um negócio. ABM ABM –– GERENCIAMENTO BASEADO EM GERENCIAMENTO BASEADO EM ATIVIDADESATIVIDADES • Segundo Cogan (1999), o uso do ABC para melhorar o negócio é conhecido como ABM. Elesforam feitos um parao outro,enquantooElesforam feitos um parao outro,enquantoo ABC fornece a informação, o ABM usa essa informação para as várias análises que objetivam o melhoramento contínuo da produção. ABM ABM –– GERENCIAMENTO BASEADO EM GERENCIAMENTO BASEADO EM ATIVIDADESATIVIDADES • O ABC é definido, de acordo com Player (2000), como uma metodologia que mede o custo e o desempenho das atividades, recursos e objetos de custos. Ele responde à seguinte pergunta: “Quantocustamascoisas?”O ABM, por suavez, é definido“Quantocustamascoisas?”O ABM, por suavez, é definido como uma disciplina que se concentra na gestão de atividades como o caminho para a melhoria do valor recebido pelo cliente e dos lucros alcançados com o fornecimento desse valor. Ele emprega uma visão de processo e se preocupa com os fatores que fazem com que os custos existam. • Para Turney (1992), enquanto o ABC fornece as informações, o ABM as utiliza no processo de melhoria contínua da empresa. ABM ABM –– GERENCIAMENTO BASEADO EM GERENCIAMENTO BASEADO EM ATIVIDADESATIVIDADES ABM ABM –– GERENCIAMENTO BASEADO EM GERENCIAMENTO BASEADO EM ATIVIDADESATIVIDADES • O ABM atinge seus objetivos por meio de duas aplicações complementares: o ABM operacional e o ABM estratégico apresentado na figura 3.3 • O ABM operacional tem por objetivo aumentar a eficiência, reduzir os custos e melhorar a utilização dos ativos, enquanto o ABM estratégico tenta reduzir a quantidade de processos a fim de aumentar a lucratividade. ABM ABM –– GERENCIAMENTO BASEADO EM GERENCIAMENTO BASEADO EM ATIVIDADESATIVIDADES BALANCED SCORECARDBALANCED SCORECARD • O Balanced Scorecard é um modelo de medição de desempenho, surgido naFrança nos anos 60, com o nome de Tableau de Bord. Porém, para Kaplan e Norton (1992), este modelo francês ficou limitado a medidasfinanceirase, nomodelo francês ficou limitado a medidasfinanceirase, no início da década de 90, eles propuseram um novo modelo que passou a ser conhecido como Balanced Scorecard. O BSC desde que foi desenvolvido e seu conceito foi lançado evoluiu para tornar-se o novo referencial de mensuração do desempenho das organizações (Kaplan e Norton, 2001). Ele traduz a missão e a estratégia das empresas em um conjunto balanceado e abrangente de medidas de desempenho, que serve de base para um sistema de mediçãoe de gestão estratégica. BALANCED SCORECARDBALANCED SCORECARD • Os objetivos e medidas doscorecardderivam da visão e da estratégia da empresa e focalizam o desempenhoorganizacionalsobfocalizam o desempenhoorganizacionalsob quatro perspectivas: financeira, do cliente, dos processos internos e da aprendizagem e crescimento, conforme apresentado na figura 4.1: BALANCED SCORECARDBALANCED SCORECARD BALANCED SCORECARDBALANCED SCORECARD • Para Prado (2002), a perspectiva financeira representa metas de longo prazo, gerar retornos acima do capital investido na unidade de negócio. O BSC permite tornar os objetivos financeirosexplícitos,alémde permitir ajustesentreunidadesfinanceirosexplícitos,alémde permitir ajustesentreunidades de diferentes negócios e de diferentes fases de seus ciclos de vida e de crescimento. É, segundo Kaplan (2001), a estratégia para crescimento, lucratividade e risco, vista pelo acionista. As medidas de desempenho dessa perspectiva são tipicamente relacionadas à rentabilidade tais como: receita operacional, retorno sobre o capital, valor econômico adicionado, etc. BALANCED SCORECARDBALANCED SCORECARD • A perspectiva clientes dá, de acordo com Prado (2002), ao executivo uma idéia clara de seus segmentos alvos de clientes e negócios, dispondo um conjunto de medidas essenciais: participação,conjunto de medidas essenciais: participação, retenção, captação, satisfação e lucratividade. Representam metas para as operações, logística, marketing e desenvolvimentos de produtos e serviços da empresa. É a estratégia para criar valor e diferenciação a partir da perspectiva do consumidor (Kaplan, 2001). BALANCED SCORECARDBALANCED SCORECARD • Já a perspectiva processos internos, conforme Prado (2002), identifica, para os executivos, os processos críticos em que devem buscar a excelência, a fim de atenderaosobjetivosdos acionistase de segmentosatenderaosobjetivosdos acionistase de segmentos específicos de clientes. São, para Kaplan (2001), as prioridades estratégicas para vários processos comerciais, criando satisfação do consumidor e do acionista. BALANCED SCORECARDBALANCED SCORECARD • E finalmente, a perspectiva aprendizado e crescimento desenvolvem objetivos e medidas para,de acordocom Prado(2002), orientaropara,de acordocom Prado(2002), orientaro aprendizado e o crescimento organizacional. São, na visão de Kaplan (2001), as prioridades para criar um clima que dê suporte à mudança, inovação e crescimento organizacional. BALANCED SCORECARDBALANCED SCORECARD • Para Campos (1998), as medidas de desempenho devem englobar os valores que a empresavalores que a empresa considera como vitais para a sua sobrevivência e crescimento. BALANCED SCORECARDBALANCED SCORECARD INTEGRAÇÃO DO ABC COM O BSCINTEGRAÇÃO DO ABC COM O BSC • Enquanto o ABC lida com a função Custos em uma empresa, ela também tem que lidar com outra função muito importante, que é a função Receita. A demanda de volume por um produto ou serviço é resultante de vários fatores que incluem a qualidade, o tempo e confiabilidade daentrega do produto, a inovação e funcionalidade do produto, a adaptaçãoasproduto, a inovação e funcionalidade do produto, a adaptaçãoas necessidades dos clientes. As perspectivas do cliente e dosprocessos de negócio do Modelo de Balanced Scorecard ajudam a especificar aqueles atributos do produto e serviço e os relacionamentos que os clientes valorizam e que levam a incremento das vendas. A perspectivado aprendizado ressalta a importância que investimentos em pessoas e sistemas podem contribuir para a melhoria dos processos internos e o relacionamento com os clientes. Por fim, a perspectiva financeira traduz todos os esforços acima em aumento do valor da empresa. INTEGRAÇÃO DO ABC COM O BSCINTEGRAÇÃO DO ABC COM O BSC INTEGRAÇÃO DO ABC COM O BSCINTEGRAÇÃO DO ABC COM O BSC • Através da análise de valor, verifica-se se a atividade esta agregando valor ao cliente ou apenas custo ao objeto de custo. Para isso, de acordo com Hilton (2003) bastafazerasseguinteperguntas:(2003) bastafazerasseguinteperguntas: • a) O cliente externo encoraja a organização em melhorar essa atividade? • b) A organização estaria mais próxima de alcançar seus objetivos pelo o desempenho desta atividade? INTEGRAÇÃO DO ABC COM O BSCINTEGRAÇÃO DO ABC COM O BSC • Para Kaplan (2001), combinar excelência nos negócios e uma administração focada na estratégia permite que as organizações façam certo as coisas certas e isso nada mais é que a integraçãodo ABC/ABM com BSC. Essaintegraçãoéque a integraçãodo ABC/ABM com BSC. Essaintegraçãoé fortalecida quando se olha pelo lado da análise de valor, técnica esta, empregada em ambos os modelos. • Quando da elaboração dos modelos deve-se buscar com que os direcionadores do custeio ABC coincidam com os indicadores do BSC. Assim, estará sendo criada uma sinergia que atuará simultaneamente sobre os custos e receita da empresa. TimeTime--DrivenDriven ActivityActivity--basedbased CostingCosting (TDABC)(TDABC) TimeTime--DrivenDriven ActivityActivity--basedbased CostingCosting (TDABC(TDABC )) • Contudo, apesar de apresentar uma série de vantagens teóricas sobre os demais métodos de custeio, o ABC tem sido relativamente pouco implementado e utilizado pelas empresas (COHEN et al., 2005; KAPLAN; ANDERSON, 2007). Dentre as usuais limitações que dificultam a implementaçãoe a operacionalizaçãodo ABC nasempresas,destacam-seimplementaçãoe a operacionalizaçãodo ABC nasempresas,destacam-se os elevados custos de implementação e manutenção, além da complexidade inerente a essa metodologia (SOUZA et al., 2008). • No intuito de contornar as várias limitações identificadas do ABC, Kaplan e Anderson (2004) propuseram o TDABC. Atkinson (2007) destaca que essa nova abordagem é, de forma geral, drasticamente menos complexa que o ABC tradicional e que a redução da precisão das informaçõesde custos é insignificante. TimeTime--DrivenDriven ActivityActivity--basedbased CostingCosting (TDABC)(TDABC) • Em 2001, Anderson aperfeiçoou essa metodologia com o auxílio do professor Robert Kaplan daHarvard Business School (BRUGGEMAN et al., 2005). Deacordo com Barret (2005), os proponentesdo TDABC afirmam que essanova(2005), os proponentesdo TDABC afirmam que essanova metodologia demanda menos tempo de pesquisa e implementação do que o ABC tradicional. Esse autor também afirma que o TDABC deve ser entendido como outra “opção” na gestão de custos das empresas. • De acordo com Kaplan e Anderson (2007), o TDABC demanda apenas a estimativa de duas variáveis para sua aplicação: o custo de fornecimento de recursos a uma determinada atividade e o tempo requerido para executá-la. TimeTime--DrivenDriven ActivityActivity--basedbased CostingCosting (TDABC)(TDABC) • O processo de implementação do TDABC em uma empresa pode ser descrito em seis passos: • (1) identificação dos recursos fornecidos às atividades,segregando-os em grupos; • (2) estimativa dos custos de cada recurso; • (3) mensuração da capacidade prática das atividades; • (4) cálculo da unidade de custo de cada recurso – divide-se,o valor encontrado para cada grupo de recursos pela capacidade prática da atividade; • (5) determinação do tempo requerido por evento de uma atividade, baseada em diferentes direcionadores de custos; • (6) multiplicação do custo unitário (obtido no passo 4), pelo tempo requerido por objeto de custo – passo 5 – (EVERAERT; BRUGGEMAN, 2007). TimeTime--DrivenDriven ActivityActivity--basedbased CostingCosting (TDABC)(TDABC) • Sob a perspectiva do TDABC, os direcionadores de custos podem ser classificados como contínuos, discretos ou indicadores (BRUGGEMAN et al., 2005) • Comoexemplodeum direcionadorcontínuo,tem-seo pesode• Comoexemplodeum direcionadorcontínuo,tem-seo pesode umcontêiner • Os números de ordens de produção e de verificações de créditos podem ser citadoscomo direcionadores discretos • Já o tipo de clientes (nacional ou internacional) pode ser mencionado como um exemplo de direcionador indicadorTimeTime--DrivenDriven ActivityActivity--basedbased CostingCosting (TDABC)(TDABC) • Vantagens TDABC ressaltadas por Kaplan e Anderson (2004; 2007): • (i) facilidade e rapidez na construção de um modelo acurado; • (ii) integração com os sistemas de gestão integrada (Enterprise Resource Planning– ERPs)esistemasderelacionamentocomclientes;Planning– ERPs)esistemasderelacionamentocomclientes; • (iii) direcionadores que refletem as diversas características especiais identificadas em algumas atividades; • (iv) facilidade de utilização em uma base mensal, permitindo o feedback dos gestores rapidamente; • (v) disponibilidade de informações acuradas sobre a eficiência de processos e a capacidade utilizada de produção; . TimeTime--DrivenDriven ActivityActivity--basedbased CostingCosting (TDABC)(TDABC) • (vi) boas estimativas sobre o consumo de recursos; • (vii) facilidade de integração com os diversos sistemas existentes nas grandes empresas; • (viii) velocidadeebaixocustodemanutenção;• (viii) velocidadeebaixocustodemanutenção; • (ix) disponibilidade de informações que permitem a identificação • da origem dos problemas; • (x) utilização em indústrias com grande e complexa variedade de produtos, clientes, canais de distribuição e despesas. TimeTime--DrivenDriven ActivityActivity--basedbased CostingCosting (TDABC)(TDABC) • Exemplo de um departamento que desempenha as seguintes atividades: • Manipular ordens, Processar reclamações e Verificar crédito. • O custo total para realizar as atividadesé de $560.000,00 e• O custo total para realizar as atividadesé de $560.000,00 e existem 9.800 ordens, 280 reclamações e 500 verificações de crédito. • Destaca-se que sob tal abordagem, o tempo como direcionador é apresentado em minutos. • O tempo total é calculado em 700 minutos e considera-se o valor de 80% para a capacidade prática. TimeTime--DrivenDriven ActivityActivity--basedbased CostingCosting (TDABC)(TDABC) TimeTime--DrivenDriven ActivityActivity--basedbased CostingCosting (TDABC)(TDABC) SISTEMA DE CUSTEIO ABC SISTEMA DE CUSTEIO ABC X X X X SISTEMA DE CUSTEIO POR SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃOABSORÇÃO SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃOSISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO • A grande diferença entre a forma de custeamento por absorção e o ABC está na sua estrutura de alocação de custos aos objetos de custo. • Enquantoo custeio por absorçãoaloca custosaos produtosnuma estrutura• Enquantoo custeio por absorçãoaloca custosaos produtosnuma estrutura vertical, como por exemplo, a estrutura departamental, o custeio ABC apresenta em sua metodologia uma estrutura horizontal, aloca as atividades aos centros de custos para cada departamento. • A filosofia do sistema de custeio por absorção é aquela que diz que são os produtos que consomem os recursos das empresas, enquanto que a filosofia do sistema de custeio ABC é aquela que define que são as atividades da empresa que consomem os recursos PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O SISTEMA DE CUSTEIO AB C E O SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃOSISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO Martins (1996) delineia o sistema de custeio ABC, como uma metodologia de custeio que procura reduzir as distorções provocadas pelosrateios dos custos indiretos utilizados pelo método de custeio por absorção e outros métodos tradicionais de custeio, mas sua utilidade não se limita ao custeio de produtos e serviços, ele é uma poderosa ferramenta utilizada na gestãode custos e tomada de decisão dos principais executivos das organizações. SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃOSISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O SISTEMA DE CUSTEIO AB C E O SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO SegundoNakagawa(1995) existemdiferençassignificativasentreosdois tiposdeSegundoNakagawa(1995) existemdiferençassignificativasentreosdois tiposde custeio, na forma de apropriação dos custos indiretos aos produtos. No sistema de custeio por absorção assume-se como pressuposto, que sãoos produtos que consomem os recursos para fabricá-los ou comercializá-los. No sistema de custeio ABC, assume-se como pressuposto que os recursos de uma empresa são consumidos por atividades e não pelos produtos que ela fabrica. Os produtos surgem como conseqüência das atividades estritamente necessárias para fabricá-los ou comercializá-los e atender as necessidadesdos clientes. SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃOSISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O SISTEMA DE CUSTEIO AB C E O SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO Ainda para Nakagawa (1995) outra grande diferença entre o sistema de custeio por absorção e o sistema de custeio ABC é o rateio e o rastreamento, o rateio é a forma como os sistemas tradicionais de custeio fazem a apropriação dos custos indiretos de produção aos produtos, alega-se que os mesmos são as principais causas de distorções nos custos dos produtos, provocando inúmeros erros nas decisões. SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃOSISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O SISTEMA DE CUSTEIO AB C E O SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃOSISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO Para Brimson (1996) as diferenças entre os custeios por absorção e ABC, é que no sistema de custeio por absorção os custos são acumulados e controlados pelo total e por categoria dentro da unidade organizacional, enquanto que no custeio ABC os custos são associados com aquilo que a organização faz(unidades de trabalho). SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃOSISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O SISTEMA DE CUSTEIO AB C E O SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO Perez Jr, Oliveira e Costa (1999) mencionam que o sistema de custeio por absorção não atende as atuais necessidades de informação decusto. Por isto, foi desenvolvido o sistema de custeio ABC, que pode ser integrado com as novas ferramentas gerenciais dos processos produtivos. Afirmam os autores que uma das principais diferenças entre osistema de custeio por absorção e o sistema de custeio ABC é a substituição dos critérios de rateio pelos direcionadores de custos, que consiste na distribuição dos custos indiretos, de forma diferente. ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO CUSTEIO ABC E ABSORÇÃO No custeio ABC, a apropriação dos custos indiretos é realizada em dois estágios: SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃOSISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO estágios: - custeio das atividades e - custeio dos objetos. No primeiro estágio, custeio das atividades, os custos são direcionados às atividades. No segundo estágio, custeio dos objetos, os custos das atividades são atribuídos aos produtos e/ou serviços. ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO CUSTEIO ABC E ABSORÇÃO Martins (1998) propõe as seguintes etapas de elaboração: a) identificação das atividades relevantes: as atividades são necessárias para concretização de um processo e, o primeiropasso,parao custeioABC, é identificarasatividadesrelevantesdentrodecadadepartamento; SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃOSISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO primeiropasso,parao custeioABC, é identificarasatividadesrelevantesdentrodecadadepartamento; b) atribuição dos custos às atividades: o custo de uma atividade compreende todos os recursos consumidos para executá-la e deverá ser feito da forma criteriosa e na seguinte prioridade: 1) alocação direta; 2) rastreamento e; 3) rateio; c) identificação e seleção dos direcionadores de custo: o direcionador de custo deverá refletir a causa básica da atividade e o seu respectivo custo. Para tanto, observando os estágios, primeiro calcula-se os “direcionadores de recursos” às atividades e, em seguida, os “direcionadores de atividades” aos objetos de custo. d) atribuiçãodos custos das atividades aos produtos: definidas as atividades relevantes, seus direcionadoresde recursos e respectivos custos, resta identificar a melhor relação entre atividade e produto e os seus direcionadores específicos. SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃOSISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO CUSTEIO ABC E ABSORÇÃO ParaHorngren,Datar & Foster (2004), o custeiopor absorçãoutiliza umaParaHorngren,Datar & Foster (2004), o custeiopor absorçãoutiliza uma única, ou poucas, taxas de rateio dos custos indiretos. A maioria dos custos indiretos consiste em salários pagos a supervisores, engenheiros, pessoal de apoio à fabricação, pessoal de manutenção, despesas de aluguel e administrativas, as quais, em geral, são alocadas aos produtos e/ou serviços com base na mão-de-obra direta e/ou horas máquinas. SISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃOSISTEMA DE CUSTEIO ABC X SISTEMA DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO CUSTEIO ABC E ABSORÇÃO Assim, no custeio por absorção, os autores, delineiam as seguintes etapas para apropriação dos custos:apropriação dos custos: - identificar os objetos de custos; - identificar os custos diretos do produto; - selecionar as bases para ratear os custos indiretos (MOD/ horas máquina); - identificar os custos indiretos associados a cada base de rateio dos custos; - calcular a taxa por unidade para cada base de rateio; - calcular os custos indiretos rateados aos produtos; e - calcular o custo total dos produtos. Vantagens do custeio ABC Vantagens do custeio por ab sorção Atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade Atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade Pode fornecer subsídios para gestão econômica, custo de oportunidade e custo de reposição Atende a legislação Pode ser empregado em diversos tipos de empresas (industriais, comerciais, de serviços, com ou sem fins Melhora a informação à gerência para as finalidades de estabelecimentos dos preços de venda, visando a TABELA 1 – Vantagens da aplicação dos custeios ABC e por Absorção (industriais, comerciais, de serviços, com ou sem fins lucrativos) estabelecimentos dos preços de venda, visando a recuperação a longo prazo de todos os custos Possibilita a eliminação ou redução das atividades que não agregam valor ao produto Debita a produção, estoques e custos dos produtos vendidos para atender às convenções contábeis existentes e aceitas pela grande maioria dos contadores Proporciona melhor visualização dos fluxos dos processos Identifica onde os itens em estudo estão consumindo mais recursos Identifica o custo de cada atividade em relação aos custos totais da entidade Informações gerenciais mais fidedignas por meio da redução do rateio Pode, ou não, ser um sistema paralelo ao sistema de contabilidade Menor necessidade de rateios arbitrários Obriga a implantação, permanência e revisão de controles internos TABELA 2 – Desvantagens da aplicação dos custeios ABC e por Absorção Desvantagens do custeio ABC Desvantagens do custeio por absorção Dificuldade de envolvimento e comprometimento dos empregados da empresa Pouca quantidade de informações para fins gerenciais Alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados Há a necessidade de rateio dos custos indiretos, o que torna as informações de custos frágeis Maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usá-las Distorções nos custeios dos produtos, provocados por rateios arbitrários de custos indiretos quando do uso dos custeios que promovem tais rateios Leva em consideração muitos dados Utilização de reduzido número de bases de rateio Necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação Não mensuração dos custos da não qualidade provocados por falhas internas e externas Dificuldade na integração das informações entre departamentos Não segregação dos custos das atividades que não agregam valor Necessidade de formulação de procedimentos padrões Não consideração de medidas de desempenho de natureza não financeira, conhecidos como indicadores físicos de produtividade Informações de difícil extração Necessidade de revisão constante Gastos elevados para implantação ESTUDOS DE CASOESTUDOS DE CASOESTUDOS DE CASOESTUDOS DE CASO Metodologia ABC: Implantação Metodologia ABC: Implantação Metodologia ABC: Implantação Metodologia ABC: Implantação em uma Microempresaem uma Microempresa Metodologia ABC: Implantação em uma MicroempresaMetodologia ABC: Implantação em uma Microempresa A maior parte dos trabalhos que apresentam implantações de sistemas de Custeio Baseados em Atividades (ABC) estão voltados para empresas de médio ou grande porte,comaltosfaturamentosegrandenúmerodeempregados.porte,comaltosfaturamentosegrandenúmerodeempregados. Lamentavelmente as pequenas e micro empresas parecem não ter acesso a estas novas metodologias. Este é o setor da indústria que mais emprega pessoas no país e se apresenta como o mais desprovido de ferramentas (financeiras, tecnológicas e de gestão) para enfrentar os desafios que o mercado lhes apresenta. Portanto, a proposta do trabalho foi demonstrar a viabilidade de aplicara técnicadeCusteioBaseadoemAtvidades(ABC) emmicro Metodologia ABC: Implantação em uma MicroempresaMetodologia ABC: Implantação em uma Microempresa aplicara técnicadeCusteioBaseadoemAtvidades(ABC) emmicro e pequenas empresas, com uma metodologia de aplicação simplificada, realizando adaptações que garantem baixo investimento, curto espaço de tempo para obter resultados e comprometimento por parte dos responsáveis ou proprietários da empresa. • A empresa atua no setor metal-mecânico que fabrica esquadrias em alumínio(portas, janelas, box e outros) e possui quatro funcionários, • EstálocalizadanomunicópiodeMaraus-RS, Caracterização da MicroempresaCaracterização da Microempresa • EstálocalizadanomunicópiodeMaraus-RS, • Atende principalmente o mercado da região, onde a construção civil possui índices elevados de atividade, do qual a empresa depende para estar no mercado, • A empresa adota uma política de vendas apenas sob encomenda, produzindo um número de produtos acabados que vai de 800 a 1000Kg de alumínio por mês, • A empresa trabalha com estoques mínimos de matéria-prima principal (alumínio e acessórios). Caracterização da MicroempresaCaracterização da Microempresa Os produtos da empresa são divididos em quatro famílias principais: portas, janelas, box e produtos especiais, compondo doze produtos com modelos diferentes conforme mostra a Tabela I. Caracterização da MicroempresaCaracterização da Microempresa A empresa divide seus processos de manufatura em cinco processos perfeitamente visíveis: 1) Processo de concorrência: é o processo no qual estão incluídas as atividades de recebimentopara pedido de orçamento,desenvolvimentode produtos especiais,recebimentopara pedido de orçamento,desenvolvimentode produtos especiais, confecção dos orçamentos e aprovação do crédito. Trata-se mais da parte burocrática da empresa, sendo de extrema importância pois é onde são fechados os negócios com os clientes. 2) Processo de manipulação da matéria-prima: este é o processo que inclui o maior número de atividades, dentre as quais tem-se a identificação do fornecedor, compra, recepção, conferência, estocagem e transporte interno da matéria-primapara a produção. 3) Processo de produção: processo no qual a matéria-prima é realmente trabalhada. Estão incluídas as atividades de preparação da ordem de produção, corte, furação, estampageme colocaçãode acessórios. Tambémé um processode alto custo e de Caracterização da MicroempresaCaracterização da Microempresa estampageme colocaçãode acessórios. Tambémé um processode alto custo e de extrema atenção por parte dos funcionários. 4) Processo de montagem: estão incluídas as atividades de montagem e inspeção final. Este é o último processo realizado dentro da indústria. 5) Processo de instalação: neste processo estão incluídas as atividadesde transporte e instalação do produto acabado. Caracterização da MicroempresaCaracterização da Microempresa Nos cinco processos ocorre compartilhamento dos recursos da fábrica e da mão-de-obra, isto é, não existem quatro linhas de produção independentes para portas, janelas, box e produtos especiais. A Figura 1 mostra os processos e suas devidas atividades: Etapas da implantação do custeio ABC na empresaEtapas da implantação do custeio ABC na empresa ETAPA 1 – Ferramentas de Implantação: A empresa optou por usar a elaboração de planilhas de cálculos feitas no Excel pois os custos de aquisição desoftwaresvoltados para a metodologia de custeio ABC são elevados e a empresa no momentonãodispõederecursosparasuaaquisição.momentonãodispõederecursosparasuaaquisição. ETAPA 2 – Atividades e Centros de Custos: Esta etapa direcionou-se à identificação das atividades deprodução e suporte à produção, bem como as atividades que não têm relação com a área industrial mas que são alocadas aos produtos. Elaborou-se uma folha de atividades diretamente relacionadas com os diferentes departamentos ou centros de custo da empresa. A partir da fragmentação dos cinco processos (concorrência, manipulação da matéria-prima, produção, montagem e colocação) em atividades, é que se tem uma visão melhor de como os recursos são empregados. ETAPA 3 – Determinação dos Direcionadores: Estaetapadeterminouosdirecionadoresdecustoe doscritériosparacalculá-los,buscou- Etapas da implantação do custeio ABC na empresaEtapas da implantação do custeio ABC na empresa Estaetapadeterminouosdirecionadoresdecustoe doscritériosparacalculá-los,buscou- se geradores comuns a todos os produtos para cada processo analisado para facilitaro cálculo do custo da atividade por produto. ETAPA 4 – Distribuição dos Custos: Nesta etapa foram distribuídos todos os custos para cada departamento da empresa pelo intermédio dos direcionadores de custo, chegando a um valor total consumido por departamento. ETAPA 5 – Determinação do Custo Unitário das Atividades: A partir do custo total de cada departamento chegou-se ao custo unitário por atividade, levandoemcontao tempogastopelodepartamentonaexecuçãodecadaatividade. Etapas da implantação do custeio ABC na empresaEtapas da implantação do custeio ABC na empresa levandoemcontao tempogastopelodepartamentonaexecuçãodecadaatividade. ETAPA 6 – Determinação do Custo dos Produtos: Após terem sido calculados todos os custos unitários das atividades, foram agregados ao produto os custos de todas as atividades que são consumidas na sua manufatura. Apesar de terem sido definidas aproximadamente 20 atividades para serem Estrutura do sistema de custo implementadoEstrutura do sistema de custo implementado alocadas aos produtos, existem uma série de atividades que não podem ter o mesmo tratamento, quando os objetos de custo final são os produtos. A solução neste caso é a realização de rateios internos. A Tabela II mostra os custos indiretos de produção utilizados nos cálculos do sistema ABC. Estrutura do sistema de custo implementadoEstrutura do sistema de custo implementado Passo 1: Foi elaborada uma planilha de acumulação de despesasindiretas por centros de custos, Descrição das planilhas do sistemaDescrição das planilhas do sistema despesasindiretas por centros de custos, conforme Tabela III. Os valores atribuídos a estas despesas foram distribuídos pela contabilidade da empresa através do livro caixa e livro diário. Passo 2: Neste passo foram distribuídas todas as atividades da empresa Descrição das planilhas do sistemaDescrição das planilhas do sistema todas as atividades da empresa entre os cinco processos, conforme Tabela IV. Passo 3: Neste passo foram usados os valores totais de cada atividade para se Descrição das planilhas do sistemaDescrição das planilhas do sistema chegar ao valor unitário de cada direcionador de segundo nível, conforme Tabela V. Passo 4: Chega-se ao custo final de cada produto alocandoos valores de cada atividade Descrição das planilhas do sistemaDescrição das planilhas do sistema alocandoos valores de cada atividade que o produto consome às quantidades de direcionadores absorvidas pelos mesmos. As Tabelas VI, VII e VIII demonstram todos estes valores. Descrição das planilhas do sistemaDescrição das planilhas do sistema Pôde-se determinar com melhor precisão o custo dos produtos e identificar a rentabilidade por produto. Foi considerado o lucro total bruto como sendo 100% e a rentabilidade de cada produto já descontadas as parcelas de custos indiretos que cada produto carrega conforme a Figura. ResultadosResultados A Figura abaixo ilustra a rentabilidade por produto, comparada com conta os volumes de produção em Kg. ResultadosResultados A Figura abaixo mostra um gráfico comparativo entre a matéria-prima, mão-de- obra direta, custos indiretos e lucro de cada produto. ResultadosResultados Estes resultados devem orientar a gerência da empresa na identificação dos produtos que devem ter os seus custos revisados e analisaralgumaspossibilidades,taiscomo: ResultadosResultados analisaralgumaspossibilidades,taiscomo: • Redução dos custos dos produtos de baixa rentabilidade e • Incentivo à produção e venda dos produtos com boa rentabilidade. O propósito básico para a utilização do sistema ABC foi a determinação de custos mais precisos para seu uso no apoio às decisões. ConclusãoConclusão As maiores dificuldades na implantação foram as relacionadas com a acuracidade dos direcionadores (peça fundamental da metodologia) de custo. Com a implantação da metodologia surgiu a consciência por parte da gerência que as informações (tanto as de entrada quanto as de saída do sistema) são importantes e a partir desta experiência inicial passou a dar-se maior importância e utilização a estes dados. Por meio das análises, a gerência da empresa poderá tomar decisões estratégicas com maior conhecimento de causa, pois as proporções entre custo e lucro se tornam mais acuradas com a aplicação da metodologia de ABC. ConclusãoConclusão ABC. Assim, a empresa poderá elaborar estratégias para aumentaros volumes de produção e venda dos produtos que geram maior lucro, iniciando esforços para diminuir os custos, mediante um controle dos direcionadores, dos produtos que possuem uma margem menor. “O ABC EM EMPRESAS DE SERVIÇOS: CARACTERISTICAS OBSERVADAS NA IMPLANTAÇÃO EM UMA EMPRESA IMPLANTAÇÃO EM UMA EMPRESA DO SETOR” Mauad, Luiz G. A. e Pamplona, Edson O. O Custeio ABC em empresas de serviços: características observadas na implantação em uma empresa do setor. IX Congresso Brasileiro de Custos. Outubro de 2002. São Paulo, SP Resumo • Este trabalho mostra os principais sistemas de custeio e enfoca o sistema de custeio ABC na área de serviços. • Em um caso pratico, identifica e compara, com a área de manufatura, as principais características observadas no processo de implantação do ABC em uma empresa de serviço. • Além disto, pretende auxiliar, através das observações realizadas, as empresas que estejam implantando ou que pretendam implantar este sistema de custos. Serviços: Definições • Embora não haja um consenso definitivo, de acordo com Gonçalves (1994), considera-se que o setor de serviços inclui todas as atividades econômicas cujo resultado não é um produto físico, que geralmente é consumido na época da produção e que apresentavalor adicionado em formas que sãoda produção e que apresentavalor adicionado em formas que são essencialmente intangíveis para o consumidor. • Já para Kotler (1996), serviço é qualquer atividade ou benefício que uma parte possa oferecer à outra que seja essencialmente intangível e que não resulte em propriedade de alguma coisa. Sua produção pode ounão estar ligada a um produto físico. O SISTEMA ABC EM EMPRESAS DE SERVIÇOS • Em todos os países, os serviços estão no centro da atividade econômica,ouseja,sãopartesintegrantesdasociedade.econômica,ouseja,sãopartesintegrantesdasociedade.• Nos últimos 90 anos a economia deixou de ser, predominantemente, baseada na manufatura para ser, predominantemente, baseada em serviços (FITZSIMMONS, 2000). O SISTEMA ABC EM EMPRESAS DE SERVIÇOS • Com isso, segundo Fitzsimmons (2000),os serviços passaram a ser fundamentais para que a economia se mantenha sadia e funcional,sendo a força vital para a atual mudança rumo à economia globalizada. • Fatores que contribuiram para o crescimento do setor: a urbanização das populações, a introdução de novas tecnologias e a melhoria da qualidade de vida (Gianesi e Corrêa, 1994). • Para Porter (1990), a necessidade crescente de serviços é reflexo dos vários fatores da sociedade moderna, tais como: maior riqueza, melhor qualidade de vida, mais tempo de lazer, mulheres trabalhando fora, sofisticação doconsumidor e mudanças tecnológicas. • Gerir serviços é tarefa diferente de gerir a produção de bens. Mas mais importante do que reconhecer esta diferença é compreender quais são as características especiais das operações de serviços em relação ao produto. Essascaracterísticassãoidentificadascomo:Essascaracterísticassãoidentificadascomo: – Intangibilidade – Necessidade de presença do cliente – Produção e consumo simultâneos A aplicação do ABC em empresas de serviços • O custeio baseado em atividades é tão aplicável à organização de serviços quanto à indústria. (OSTRENGA, 1997). • Emborao ABC tenhasuasorigensnasfábricas,atualmentemuitasempresasde• Emborao ABC tenhasuasorigensnasfábricas,atualmentemuitasempresasde serviços também estão obtendo grandes benefícios com o uso dessa abordagem (KAPLAN, 1998). • O sistema de custeio ABC aparece como importante recurso para empresas de serviços pois permite melhor compreensão das relações entre recursos, atividades/processos, serviços/produto e clientes (Riccio,1999). A aplicação do ABC em empresas de serviços • Durante as duas últimas décadas, oambiente competitivopara a maioria das empresas de serviços tornou-se tão desafiador e exigente quanto o das empresas de produção. (KAPLAN, 1998). • Parase tornaremcompetitivase atenderemas necessidadesimpostaspelo mercado,as• Parase tornaremcompetitivase atenderemas necessidadesimpostaspelo mercado,as empresas de serviços passaram a adotar diversas ferramentas utilizadascom sucesso na área de manufatura. Como a maioria das empresas de serviços não tinha um sistema de custeio eficaz, o ABC surgiu como importante ferramenta para as decisões gerenciais e estratégicas, através da qual as companhias cortam desperdícios, melhoram serviços, avaliam iniciativas de qualidade, e impulsionam para o melhoramento contínuo. Na prática,segundo Kaplan (1998), a construção de um modelo ABC em uma empresa de serviços é praticamente idêntica a de uma empresa de manufatura. • As empresas de serviços ao implantarem o ABC devem estar cientes de que: � clientes exigem serviços que, freqüentemente, aumentam as despesas empresariais sem um aumento correspondente na receita. Portanto, é fundamental que seentendam os custos e as atividades envolvidas no serviço para melhor gerenciá-los;para melhor gerenciá-los; � o uso efetivo de informação dalucratividade por cliente, aumenta a capacidade da empresa em melhorar seu relacionamento com esse cliente e, conseqüentemente, consolidar uma relação cada vez mais rentável e duradoura; � a estrutura de custo varia de acordo com a linha de negócio da organização se voltada para serviço profissional (consultor, advogado, contador, etc) ou outros serviços (transporte, bancos, hotéis, restaurantes,etc). � na maioria dessas empresas oprincipal custo são os salários; � em empresas cujo trabalhador desempenha suas tarefas em atividades múltiplas, fica difícil de se controlar o tempo dedicado para uma atividade específica; � a base para levar as atividades aos serviços é o tempo.Desenvolver um estudo do tempo é fundamental; � a divisão das atividades não deve chegar a um nível muito baixo pois o custo para gerenciá-las pode se tornar muito alto e conseqüentemente inviável. CARACTERÍSTICAS OBSERVADAS NO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO ABC EM UMA EMPRESA DO SETOR DE SERVIÇOS A empresa: • Antiga estatal que em virtude da sua privatização e de um mercado extremamente competitivo sentiu a necessidade de implantar um sistema de informações ágilque auxiliasse seus administradores nas tomadas de decisões. • Para isto, investiu em um sistema de gestão integrada (SIG) cujo módulo de custos tem como metodologia o sistema de custeio ABC. Segundo o líder do projeto ABC, a Empresa buscou no sistema um componente estratégico no desenho geral da solução empresarial, quea capacitasse para se tornar mais ágil e competitiva. Conclusões • Ao acompanhar a implantação do sistema de custeio ABC, em uma empresa de serviços, diversas características foram observadas e analisadas. Essas observações e análises são apresentadasnestetrabalhoe poderãoservir como“ feedback”apresentadasnestetrabalhoe poderãoservir como“ feedback” num processo de implantação do ABC bem como ser de grande valia para empresas que estejam implantando ou que queiram implantar este sistema de custos. Aplicação do método de custeio ABC direcionado custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC) como apoio à gestão de um estaleiro naval Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) RESUMO A indústria naval brasileira encontra-se em um momento deA indústria naval brasileira encontra-se em um momento de recuperação, com apoio governamental. Até recentemente, um estaleiro nacional com atuação no segmento comercial vinha utilizando um método de custeio por absorção simplificado para apropriação dos custos indiretos aos seus produtos, cujos custos são acumulados por ordem, e percebeu-se a necessidade de aprimorar a sua apuração de custos. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) RESUMO O métododecusteioABC direcionadopelotempo(Time - drivenO métododecusteioABC direcionadopelotempo(Time - driven ABC), desenvolvido recentemente a partir do ABC tradicional, foi nomeado para substituir o custeio por absorção simples utilizado pela Empresa e, a princípio, mostrou-se satisfatório diante dosbenefícios advindos das informações adicionais e do esforço para implementá-lo, conforme revelado neste estudo de caso. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) INTRODUÇÃO As empresasde construçãonaval fabricam,guardame reparamAs empresasde construçãonaval fabricam,guardame reparam embarcações e seus acessórios, em segmentos como segurançae defesa, transporte, pesca ou lazer. Seu processo produtivonecessita acompanhar as exigências estabelecidas pelo cada vez mais dinâmico ambiente competitivo. Frente a esse desafio e considerando a complexidade dessas empresas, torna-se fundamental o uso de sistemas de informação que consigam reduzir o nível de incerteza dos seus processos decisórios. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) INTRODUÇÃO Os custos indiretos, no passado, apresentavam valores pequenos em relação aos custos totais, quando os principais fatores de produção eram a matéria-prima e a mão-de-obra direta, ou seja, os custos diretos. A partir desse cenário e da constatação que os métodos de custeios convencionais não estavam preparados para atender suas necessidades, um estaleiro nacional vislumbrou a possibilidade da implantação do método de custeio ABC, quando se deparou com uma variante mais recente, o ABC direcionado pelo tempo ou Time-Driven ABC (TDABC) (KAPLAN E ANDERSON, 2004). Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) A indústria navalA indústria naval, em todo o mundo, é considerada de importância estratégicaparaasnações,costumandoservistacomoum projetodeestratégicaparaasnações,costumandoservistacomoum projetode cada sociedade. A indústria naval brasileira caminha para se tornar uma das mais importantes do mundo, aumentando a competitividade dopaís e gerando emprego no mercado interno. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) A indústria naval Entretanto, as empresas navais brasileiras não podem depender apenasdos incentivosgovernamentais,e necessitamse adaptaraoapenasdos incentivosgovernamentais,e necessitamse adaptarao ambiente mundial de competição acirrada. Para alcançar maior produtividade, é imperativo o controledos custos a partir de informações mais precisas e confiáveis. Isso só reforça a necessidade de um método de custeio mais preciso e ao mesmo tempo adequado à complexidade das operações, que pode ser o ABC ou outro com características similares. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) TDABC (time-driven ABC): a nova abordagem do ABC O TDABC preconiza que os gestores estimem diretamente os recursosexigidosparacadatransação,produtoou cliente,emvezderecursosexigidosparacadatransação,produtoou cliente,emvezde alocar os custos de recursos primeiro para atividades e, a seguir, para produtos ou clientes. Para cada grupo de recursos, a estimativa de apenas dois parâmetros é obrigatória: o custo, por unidade de tempo, para suprir a capacidade de recursos, e os tempos unitários de consumo da capacidade de recursos por produtos, serviçosou clientes. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) TDABC (time-driven ABC): a nova abordagem do ABC Do ponto de vista de sua implantação e uso em uma empresa, o TDABC podeserdecompostoem cinco fases,a saber,segundoosTDABC podeserdecompostoem cinco fases,a saber,segundoos seus autores: • 1.Estimativa do custo por unidade de tempo da capacidade; • 2. Estimativa dos tempos unitários das atividades; • 3. Derivação dos direcionadores de custos; • 4. Análise e relato dos custos; • 5. Atualização do modelo. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) TDABC (time-driven ABC): a nova abordagem do ABC O novo modelo de apuração possui as seguintes vantagens: • Maior níveldesimplificação;• Maior níveldesimplificação; • Facilidade na implementação e atualização do método; • Possibilidade de capturar as complexidades das operações; • Oferta de comparativo entre a capacidade fornecida e a capacidade utilizada; • Incorporação explícita da capacidade de recursos, com destaque da capacidade não-utilizada, propiciando o seu gerenciamento. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) Estudo de caso A empresa escolhida é um estaleiro de médio porte, que se localiza no Nordeste brasileiro e onde se fabricam iates,localiza no Nordeste brasileiro e onde se fabricam iates, embarcações militares, navios pesqueiros, rebocadores e embarcações offshore. O projeto-piloto foi desenvolvido no primeiro semestre de 2009, em que se encontravam no processo produtivo cinco embarcações (iates). Esse período foi considerado representativo do nível normal de atividades da Empresa. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) Estudo de caso A pesquisa limitou-se ao setor de Planejamento e Controle da Produção (PCP). A escolha do setor PCP deveu-se ao fato de que as atividades nele desenvolvidas serem consideradas entre as mais importantes na Empresa, diretamente associadas à melhora no desempenho financeiro e mercadológico. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) Estrutura organizacional da empresa naval De acordo com a forma organizacional existente, a Empresa é segmentada em departamentos – Industrial, Comercial esegmentada em departamentos – Industrial, Comercial e Administração/Financeiro, os quais estão ligados à Superintendência e esta à Presidência. Cada departamento é dividido em setores, que desempenham atividades distintas de acordo com a finalidade específica da área. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)(TDABC) Estrutura organizacional da empresa naval O setor PCP está localizado dentro do Departamentodentro do Departamento Industrial. A equipe é formada por um coordenador, três auxiliares administrativos, um gestor de estoque, quatro gestores de recursos, conforme organograma próprio. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) Descrição das atividades do PCP O setor PCP está dividido em cinco atividades principais, seguindoo modelodescritoseguindoo modelodescrito em Russomano (1995). A primeira delas é a gestão dos estoques, que mantém a produção abastecida de matérias-primas, peças, componentes, acessórios e material auxiliar. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) Descrição das atividades do PCP Em seguida, tem-se a emissão das ordens de produção, que consisteem elaborarum programade produção,baseadoem umconsisteem elaborarum programade produção,baseadoem um plano de vendas, para se ter os itens necessários nos momentos certos. Depois, vem a programação das ordens de fabricação, que verifica se a preparação da produção foi efetivamente realizada quanto aos recursos necessários. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) Descrição das atividades do PCP A quarta atividade é a movimentação das ordens de fabricação, queserefereaoenvioe/oucoordenaçãodasdiversasviasdaordem.queserefereaoenvioe/oucoordenaçãodasdiversasviasdaordem. Finalmente, há o acompanhamento da produção, que consiste basicamente na comparação entre o que foi programado com o que foi produzido e a ação de corrigir os desvios, caso sejam existentes. Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) Descrição das atividades do PCP Essas atividades são normalmente uniformes e não se modificam significativamentecom o tipo de embarcaçãofabricadomodificam significativamentecom o tipo de embarcaçãofabricado na Empresa. Contudo, conforme reunião com funcionários familiarizados com a produção das embarcações, essas atividades sofrem variação de acordo com as fases construtivas da embarcação, que vão desde a montagem da estrutura até a entrega do barco. Descrição das atividades do PCPDescrição das atividades do PCP Aplicação do método de custeio ABC Aplicação do método de custeio ABC direcionado pelo tempo (TDABC)direcionado pelo tempo (TDABC) Descrição das atividades do PCP A seguir tem-se a visualização global do andamento de todas as embarcaçõesem suasfasesconstrutivas: Emb1 – saindoda fasedeembarcaçõesem suasfasesconstrutivas: Emb1 – saindoda fasede ambientação para a pintura; Emb2 – término da elétrica para afase de ambientação; Emb3 –finalização da mecânica e hidráulicapara a construção elétrica; Emb4 – término da fase estrutural para a etapa de mecânica e hidráulica; Emb5 – fase da estrutura da embarcação. Descrição das atividades do PCPDescrição das atividades do PCP Aplicação do
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