Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 1.1. ENTIDADES PARAESTATAIS OU TERCEIRO SETOR Entidades privadas, sem fins lucrativos. Se dedicam a atividades que não são exclusivas do Estado. Não integram a administração pública, trabalham paralelamente cm o Estado ajudando-o a concretizar suas atividades. 1.1.1 Organizações sociais (OS) 1.1.2 Organização da sociedade civil de interesse público (OSICP) OS – Lei 9637/98 OCIP – Lei 9790/99 ATO DE QUALIFICAÇÃO Discricionário (estado tem liberdade para efetuar a qualificação) Vinculado (cumprido os requisitos da lei o Estado é obrigado a efetuar a qualificação) VÍNCULO DO ESTADO Contrato de gestão Termo de parceria COMPROVAÇÃO DE EXPERIÊNCIA Atos constitutivos Efetiva atuação QUEM NÃO PODE SE QUALIFICAR Não há indicação (qualquer pessoa sem fins lucrativos pode se qualificar) A lei indica entidades que não podem ser qualificadas como OSCIP (como é o caso das organizações religiosas e cooperativas, entre outras) OBS Art. 24, XXIV lei 8666/93 – É dispensável a licitação – para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. Caso a organização adquira bem imóvel com recursos provenientes da celebração do Termo de Parceria, este será gravado em cláusula de inalienabilidade (Art.15). É permitida a participação de servidores públicos na composição de conselho ou diretoria da OSCIP (Art. 4, § único) 2. PARCERIAS COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL (OSC) Entidade privada sem fins lucrativos. Cooperativas. Organizações religiosas. Formalização: A. Sem transferência de recursos – acordo de cooperação B. Com transferência de recursos B.1. Proposta pela organização – termo de fomento B.2. Proposta pela administração pública – termo de colaboração CHAMAMENTO PÚBLICO (forma pelo qual o estado escolhe com quem vai firmar termo de fomento ou colaboração) – para selecionar pessoas. 3. SERVIDORES PÚBLICOS 3.1. AGENTE PÚBLICO Qualquer pessoa física que exerça uma função pública. Quem responde por crime de improbidade = agente público. A. Agentes políticos – aqueles que estão na alta cúpula do poder executivo e legislativo. B. Particulares que atuam com o Estado – mesário, jurado, leiloeiro, cartorário, notário. C. Servidores – possuem vínculo profissional com o Estado. Agente Público é mais amplo que servidor público. Nepotismo – Súmula Vinculante 13 - A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. (Se o agente tem poder para nomear alguém para um cargo de livre nomeação e exoneração, não poderá nomear um parente próximo – não vale para cargo político nesse sentido o Presidente da República poderá nomear sua esposa para o cargo de Ministro, entretanto não pode nomeá-la para o cargo de secretária de ministério). 3.2. ESPÉCIES DE SERVIDORES ATRIBUIÇÕES VÍNCULO INGRESSO OBS.: OCUPANTE DE CARGO EFETIVO (professor da rede pública, Administração direta Autarquias (INSS) Permanente Concurso Público Servidor estatutário (ajuizamento de ação na Justiça médico do SUS, delegado de polícia) Fundações (FUNAI) Comum) CARGO EM COMISSÃO Direção, chefia e assessoramento Transitório Livre nomeação e exoneração Estatutário (servidor ou não) EMPREGADO PÚBLICO Sociedade de economia mista e empresas públicas. (Consórcio) Permanente Concurso público Celetista (direitos e obrigações constam da CLT) (ajuizamento de ação na justiça do trabalho) FUNÇÕES DE CONFIANÇA Direção, chefia, assessoramento Transitório Livre nomeação e exoneração Servido público FUNÇÃO TEMPORÁRIA (agentes do censo) Função de excepcional interesse público. Prazo determinado Seleção pública. CR/88 Lei *Decreto é ato exclusivo de chefe do Poder Executivo. (Quem edita decreto é o governado, prefeito ou presidente) 3.3. CONCURSO PÚBLICO Quem tem que fazer concurso público: cargo efetivo e emprego público. Tem que ser de provas ou de provas e títulos. Prazo de validade: Até dois anos e pode ser prorrogado pelo mesmo período. Aprovados tem prioridade sobre novos concursados no prazo de validade do concurso. O concurso é válido para um cargo, não podendo ser transferido para outro – o que pode acontecer é o sujeito subir de carreira. O concurso é válido para uma carreira. 3.3. ESTABIIDADE Para se alcançar a estabilidade existem requisitos: Concurso para cargo efetivo 3 anos de efetivo exercício – estágio probatório Aprovação em avaliação especial de desempenho
Compartilhar