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Aleitamento e alimentação em crianças

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Enfermagem em Pediatria 
Docente: Thayza Lima
Aleitamento Materno
Alimentação Saudável 
Introdução 
 Amamentar é muito mais do que nutrir
a criança;
 É um processo que envolve interação
profunda entre mãe e filho, com
repercussões no estado nutricional da
criança, em sua habilidade de se
defender de infecções, em sua
fisiologia e no seu desenvolvimento
cognitivo e emocional, além de ter
implicações na saúde física e psíquica
da mãe.
Introdução 
 Apesar de todas as evidências científicas provando a superioridade da amamentação sobre
outras formas de alimentar a criança pequena, e apesar dos esforços de diversos organismos
nacionais e internacionais, as taxas de aleitamento materno no Brasil, em especial as de
amamentação exclusiva, estão bastante aquém do recomendado, e o profissional de saúde
tem um papel fundamental na reversão desse quadro;
 A mulher deve ser protagonista do seu processo de amamentar, valorizando-se e
empoderando-se.
Aleitamento Materno e Alimentação 
Complementar Saudável
 A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac).
 Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação
Complementar Saudável no SUS – Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB).
 A ação de apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta (MTA).
 A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH).
 A implementação da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para
Lactentes, para Crianças de Primeira Infância, Bicos Chupetas e Mamadeiras (Nbcal).
 A mobilização social em aleitamento materno.
(BRASIL, 2015b, art. 8º)
Estímulo ao Aleitamento Materno no 
Nascimento: o papel das maternidades
 Estímulo ao Aleitamento Materno no Nascimento: o papel das maternidades Toda
a equipe de saúde que presta cuidados às mães e aos bebês deve ser
capacitada para o adequado acolhimento da gestante em trabalho de parto e
para as práticas que promovam, protejam e apoiem a amamentação;
 Tais práticas estão bem estabelecidas, com base em evidências, na Iniciativa
Hospital Amigo da Criança (OMS/Unicef).
Ações voltadas para o aleitamento 
 1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento, que deveria ser rotineiramente transmitida a toda a
equipe de cuidados de saúde.
 2. Treinar toda a equipe de saúde, capacitando-a para implementar essa norma.
 3. Informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento.
 4. Ajudar as mães a iniciar o aleitamento na primeira meia hora após o nascimento.
 5. Mostrar às mães como amamentar e manter a lactação mesmo se vierem a ser separadas
de seus fi lhos.
 6. Não dar a recém-nascidos nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não
ser que tal procedimento seja indicado pelo médico.
 7. Praticar o alojamento conjunto – ou seja, permitir que mães e bebês permaneçam juntos – 24
horas por dia.
 8. Encorajar o aleitamento sob livre demanda.
 9. Não dar bicos artifi ciais ou chupetas a crianças amamentadas ao seio.
 10. Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio ao aleitamento, aos quais as mães
deverão ser encaminhadas por ocasião da alta do hospital ou ambulatório.
Leite humano 
 O leite humano atende perfeitamente às necessidades dos lactentes, sendo, muito
mais do que um conjunto de nutrientes, um alimento vivo e dinâmico por conter
substâncias com atividades protetoras e imunomoduladoras;
 Ele não apenas proporciona proteção contra infecções e alergias como também
estimula o desenvolvimento do sistema imunológico e a maturação do sistema
digestório e neurológico.
Definição dos termos pela OMS – tipos de 
aleitamento materno 
 Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno,
direto da mama ou ordenhado;
 Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite
materno, água ou bebidas à base de água, sucos de frutas e fluidos rituais;
 Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou
ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos;
 Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite
materno, qualquer alimento sólido ou semissólido;
 Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e
outros tipos de leite.
Manejo clínico da amamentação 
 Apesar de a sucção do recém-nascido ser um
ato reflexo, a prática bem-sucedida do
aleitamento materno depende, em grande
parte, do apoio e das orientações recebidas
pelas mães na gestação e nos primeiros
momentos após o nascimento e a alta
hospitalar;
 Muitas vezes, a técnica de amamentar precisa
ser ensinada e, para tanto, é necessário que o
pediatra realize a observação da mamada
(posição e pega).
Quanto tempo deve durar a amamentação?
 Vários estudos sugerem que a duração da
amamentação na espécie humana seja, em média,
de dois a três anos, idade em que costuma ocorrer o
desmame naturalmente (KENNEDY, 2005).
 A OMS, endossada pelo Ministério da Saúde do Brasil,
recomenda aleitamento materno por dois anos ou
mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses.
Riscos de um desmame precoce 
1. Maior número de episódios de diarréia;
2. Maior número de hospitalizações por doença respiratória;
3. Risco de desnutrição se os alimentos introduzidos forem nutricionalmente
inferiores ao leite materno, como, por exemplo, quando os alimentos são muito
diluídos;
4. Menor absorção de nutrientes importantes do leite materno, como o ferro e o
zinco;
5. Menor eficácia da amamentação como método anticoncepcional;
6. Menor duração do aleitamento materno.
Importância do aleitamento materno
➢ Evita morte infantil;
➢ Evita diarréia;
➢ Previne infecções;
➢ Evita alergias;
➢ Evita obesidade;
➢ Melhor forma de nutrição;
➢ Melhora no crescimento e desenvolvimento;
➢ Efeito anticoncepcional na mãe;
➢ Promove maior vínculo afetivo (mãe-bebê).
Produção do leite materno 
 O leite produzido é armazenado nos
alvéolos e nos ductos.
 O que ocorre é que durante as
mamadas, enquanto o reflexo de
ejeção do leite está ativo, os ductos
sob a aréola se enchem de leite e se
dilatam (WORLD HEALTH
ORGANIZATION, 2009).
Produção do leite materno 
40-50 ml 
no 1º dia
300-400 ml 
no 3º dia
500-800 ml 
no 5º dia
Características do leite 
❖ O leite materno se adequa a
necessidade do bebê .
❖ Apesar de a alimentação variar
enormemente entre as pessoas, o
leite materno,
surpreendentemente, apresenta
composição semelhante para
todas as mulheres que
amamentam do mundo.
Características do leite 
Colostro
O colostro é o leite produzido logo após o 
nascimento do bebê. Rico em proteínas e fatores 
que ajudam na imunidade.
Leite de 
transição 
(anterior)
Rico em gorduras e lactose e nutrientes que 
contribuem para o crescimento e 
desenvolvimento do bebê.
. 
Leite 
maduro 
(posterior)
Leite com todos os nutrientes, principalmente 
gorduras e calorias. Reflexo total da alimentação 
da mãe. Produzido após o 15º dia do parto. 
O leite da mãe prematura 
➢ O leite materno da mãe prematura que teve um bebê com 29 semanas é diferente
da que teve com 31 semanas.
➢ O teor de proteína do leite prematuro, por exemplo, é menor porque o rim do bebê é
imaturo e pode não conseguir excretar grande quantidade elevada desses
nutrientes.
➢ No entanto, alguns estudos mostram que os prematuros tem, durante algum tempo,
uma maior necessidade de proteínas, cálcio e sais minerais, e devem, portanto,
receber algum tipo de aditivo, que é adiconado ao leite humano, e que fornece os
nutrientes citados anteriormente, além de calorias extras ao bebê.
Frequência das mamadas 
 Recomenda-se que a criança seja amamentada sem restrições de horários e de
tempo de permanência na mama. É o que se chama de amamentação em livre
demanda.
 Nos primeiros meses, é normal que a criança mame com frequência e sem horários
regulares.
 Em geral, um bebê em aleitamento materno exclusivo mama de oito a 12 vezes ao
dia.
O tamanho da mamanão tem relação com a produção do leite, ou 
seja, as mamas grandes e pequenas em geral têm a capacidade de 
secretarem o mesmo volume de leite em um dia.
Duração das mamadas 
 O tempo de permanência na mama em cada mamada não deve ser fixado, haja
vista que o tempo necessário para esvaziar uma mama varia para cada binômio e,
num mesmo binômio, pode variar dependendo de vários fatores internos e externos.
 O esvaziamento das mamas é importante também para o ganho adequado de peso
do bebê e para a manutenção da produção de leite suficiente para atender às
demandas do bebê.
Amamentação em bebês com mal formação 
oro-facial
 A amamentação promove o equilíbrio da musculatura orofacial, favorecendo o
adequado desenvolvimento das estruturas do sistema motor-oral, que estão
afetadas nessas crianças.
 As incertezas da mãe quanto a sua capacidade de cuidar do filho com dificuldades
também podem afetar o vínculo com o bebê.
 O aleitamento materno favorece maior contato entre mãe e filho, colaborando
para estreitar o vínculo entre ambos.
 É comum as crianças com malformações de mandíbula, nariz e boca apresentarem
dificuldades para amamentar.
 Crianças com fissuras que não envolvem o palato têm um grau de dificuldade
menor para mamar que as que possuem fissura palatal.
Amamentação em crianças com distúrbios 
neurológicos 
 Frequentemente elas não têm coordenação motora-oral, dificuldades na
deglutição e na sucção, na coordenação de ambas com a respiração.
 Quando a criança não tem condições de sugar a mama ou tem sucção fraca, a
mãe deve ser orientada a realizar ordenha com frequência e oferecer o leite
ordenhado, além de estimular a região perioral da criança e incentivar a sucção
introduzindo o dedo mínimo na sua cavidade oral.
 Se a criança estabelecer coordenação entre sucção, deglutição e respiração, a
mãe pode oferecer cuidadosamente o seio, com supervisão profissional.
Situações que restringem a amamentação 
❖ Mães infectadas pelo HIV;
❖ Uso de medicamentos
incompatíveis com a
amamentação;
❖ Hepatite B e C;
❖ Hanseníase;
❖ Varicela;
❖ Infecção herpética.
Alimentação a Partir dos 6 Meses de Vida da 
Criança em Aleitamento Materno 
 A partir do sexto mês de vida, deve-se introduzir a
alimentação complementar, mantendo-se o aleitamento
materno até os 2 anos de idade ou mais;
 Retardar a introdução de alimentos complementares
não protege a criança do desenvolvimento de doenças
alérgicas, podendo mesmo aumentar este risco;
 A introdução de grande variedade de alimentos sólidos
por volta de 3 a 4 meses de vida parece elevar o risco de
eczema atópico e de alergia alimentar.
 As frutas in natura, devem ser preferencial.
Faixa etária Tipo de alimento
Até 6 meses Leite materno exclusivo
De 6 a 24 meses Leite materno complementado
Com 6 meses Frutas (amassadas ou raspadas) Primeira 
papa da refeição principal (com ovo inteiro 
cozido e peixe)
De 7 a 8 meses Segunda papa principal
De 9 aos 11 meses Gradativamente, passar para a refeição da 
família com ajuste da consistência
Com 12 meses Comida da família (observar adequação)
Orientação para uma alimentação saudável 
 O Ministério da Saúde/Organização Pan-Americana da Saúde (MS/OPAS) e a
Sociedade Brasileira de Pediatria estabeleceram, para crianças menores de 2 anos,
dez passos para a alimentação saudável:
Passo 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou
quaisquer outros alimentos.
Passo 2 – A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos,
mantendo-se o leite materno até os 2 anos de idade ou mais.
Passo 3 – Após os 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes,
leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia se a criança receber leite materno e
cinco vezes ao dia se estiver desmamada.
Orientação para uma alimentação saudável 
Passo 4 – A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários,
respeitando-se sempre a vontade da criança.
Passo 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com
colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a
consistência até chegar à alimentação da família.
Passo 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos todos os dia. Uma alimentação variada
é, também, uma alimentação colorida.
Passo 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
Passo 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras
guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Passo 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir
armazenamento e conservação adequados.
Passo 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo a
alimentação habitual e seus alimentos preferidos e respeitando sua aceitação.
Obrigada!
Até a próxima aula!

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