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Definição de Metodologia De Ensino

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1. Definição de Metodologia De Ensino
Metodologia é uma palavra derivada de “método”, do Latim “methodus” cujo significado é “caminho ou a via para a realização de algo”. Método é o processo para se atingir um determinado fim ou para se chegar ao conhecimento. Metodologia é o campo em que se estuda os melhores métodos praticados em determinada área para a produção do conhecimento.
A metodologia consiste em uma meditação em relação aos métodos lógicos e científicos. Inicialmente, a metodologia era descrita como parte integrante da lógica que se focava nas diversas modalidades de pensamento e a sua aplicação. Posteriormente, a noção que a metodologia era algo exclusivo do campo da lógica foi abandonada, uma vez que os métodos podem ser aplicados a várias áreas do saber.
Cada área possui uma metodologia própria. A metodologia de ensino é a aplicação de diferentes métodos no processo ensino-aprendizagem. Os principais métodos de ensino usados no Brasil são: método Tradicional (ou Conteudista), o Construtivismo (de Piaget), o Sociointeracionismo (de Vygotsky) e o método Montessoriano (de Maria Montessori).
Uma metodologia de pesquisa pode variar de acordo com a sua natureza. Assim, uma pesquisa pode ser qualitativa , quantitativa, básica ou aplicada.
Metodologia de ensino
A metodologia de ensino é uma expressão que teve a tendência de substituir a expressão "didática", que ganhou uma conotação pejorativa por causa do caráter formal e abstrato dos seus esquemas que não estão bem inseridos em uma verdadeira ação pedagógica. Assim, a metodologia de ensino é a parte da pedagogia que se ocupa diretamente da organização da aprendizagem dos alunos e do seu controle.
https://www.significados.com.br/metodologia/
http://ensinarpraaprender.blogspot.com/2010/06/diferenca-de-didatica-e-metodologia.html
PILETTI, Claudino. Didática Geral. 18ª ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 43.
Didática e Metodologia
Tanto a Didática como a Metodologia estudam os métodos de ensino. Há, no entanto, diferença quanto ao ponto de vista de cada uma.
A Metodologia estuda os métodos de ensino, classificando-os e descrevendo-os sem fazer juízo de valor.
A Didática, por sua vez, faz um julgamento ou uma crítica do valor dos métodos de ensino.
Podemos dizer que a Metodologia nos dá juízos de realidade, e a Didática nos dá juízos de valor. Juízos de realidade são juízos descritivos e constitativos. Exemplos:
• Dois mais dois são quatro.
• Acham-se presentes na sala 50 alunos.
Juízos de valor são juízos que estabelecem valores ou normas. Exemplos:
• A democracia é a melhor forma de governo.
• Os velhos merecem nosso respeito.
A partir dessa diferenciação, concluímos que podemos ser metodologistas sem sermos didáticos, mas não podemos ser didáticos sem sermos metodologistas, pois não podemos julgar sem conhecer. Por isso, o estudo da Metodologia é importante por uma razão muito simples: para escolher o método mais adequado de ensino precisamos conhecer os métodos existentes.(Piletti, 1995)
A partir dos conceitos de Piletti podemos constatar também que metodologia é o "método como o ensino será aplicado", já a Didática é o "para que este ensino será utilizado", como exemplo é podemos utilizar o ensino superior que tem como didática o objetivo de capacitar os alunos para o mercado de trabalho e já a metodologia será utilizar aulas práticas.
Modelagem Matemática como metodologia de Ensino
Teorias de ensino/aprendizagem que embasam sua utilização.
MODELAGEM MATEMÁTICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
A modelagem matemática, de uma forma simples, resume-se à criação de um modelo matemático (um padrão ou fórmula matemática) para explicação ou compreensão de um fenômeno natural. Esse fenômeno pode ser de qualquer área do conhecimento. Atualmente, podemos perceber o uso da modelagem matemática na criação de bovinos, produção de materiais para construção civil, movimentação de animais, teoria da decisão, crescimento de cidades, controle biológico de pragas e outros.
O atual papel da educação matemática é formar cidadãos aptos para o convívio em sociedade, respeitando as diferenças, agindo de forma crítica e reflexiva diante das situações cotidianas. Através do uso da modelagem matemática na sala de aula podemos trabalhar a interdisciplinaridade, a transversalidade, mostrando ao aluno como a matemática pode ser útil em sua vida fora do ambiente escolar e como ela interage com as demais áreas do conhecimento. O aluno passa a perceber a importância da matemática para a compreensão de fenômenos naturais, como é possível “prever” alguns acontecimentos utilizando fórmulas e modelos e isso acaba despertando seu interesse pela ciência.
A introdução da modelagem matemática pode ser feita através da resolução de problemas, trazendo para dentro de sala a realidade do aluno, uma vez que a matemática só fará sentido para os educandos quando ela se tornar significativa e prazerosa. As diversas situações-problemas farão com que a capacidade de interpretação melhore, o aluno assuma uma posição crítica ao tentar resolvê-las e consiga analisar que pode haver mais de uma solução e que há vários caminhos para chegar até elas. Observe que isso é essencial para a solução de situações que são vividas por todos nós diariamente. Precisamos de cidadãos matematicamente alfabetizados que, ao se depararem com seus problemas econômicos, no comércio, na medicina e em outras situações diárias, consigam resolvê-los de forma rápida e precisa.
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/modelagem-matematica-no-processo-ensino-aprendizagem.htm
A busca por outra metodologia que possibilitasse a compreensão de algo abstrato por meio do concreto avançou por vários caminhos, e neste propósito temos um marco pontual iniciado no século XIX, por volta de 1908 em Roma, em que uma comissão chamada Comission Internazionale de L' enseignement dês mathematiques (CIEM), passando mais tarde a se chamar Internacional Comission on Mathematical Instrucion (ICMI), a qual Félix (83) 3322.3222 contato@epbem.com.br www.epbem.com.br Klein era o presidente, acalentava um objetivo: fazer um levantamento de diferentes métodos de ensino da matemática. Após um mergulho reflexivo no contexto de então, concluindo que existiam muitas dificuldades com as metodologias até então praticadas, pois com os relatos de experiências e com as propostas pedagógicas em que o ensino se torna pouco atraente, não se formavam estudantes capazes de resolver problemas desconhecidos, apenas aqueles da rotina e a partir do ensino recebido. Após essa constatação foi possível à Klein desenvolver as suas propostas e ideias, que tinha em seu cerne as aplicações e os exemplos práticos nas relações e interações no ramo da matemática, deveriam ser usados para a compreensão de suas regras e conceitos. No século XX, mais precisamente nos anos 60, aconteceram movimentos internacionais de grande importância para o uso de modelagem matemática, debatendo sobre o uso e suas aplicações na Educação Matemática, influenciando fortemente o Brasil, fato que impulsionou a vários pesquisadores se alinharem com os movimentos a nível nacional e internacional, possibilitando debates sobre o uso de modelagem matemática e suas aplicações na educação, fato esse que foi determinante para influenciar diversos outros pesquisadores brasileiros, que antes não tinham adentrado às novas perspectivas, emergindo o sentido da importância para o crescimento Educação matemática a inclusão da modelagem matemática.
O ensino da Matemática, com os PCN’s (1997), passa por um período de significativas modificações, procurando integrar, na ação pedagógica, além do trabalho com os conteúdos curriculares, aspectos relacionados com a cidadania, como uma forma de colaborar para que o aluno tenha condições de desenvolver essa condição, fundamental para sua inserção social plena. A Matemática, no contexto educacional atual, passa a ser reconhecida como de suma importância no processo de aprimoramento da condição de cidadania do educando, principalmente em relaçãoà própria inserção do aluno nas atividades sociais que, muitas vezes, são realizadas por meio de instrumentos que exigem o conhecimento matemático. Os PCN’s (1997) reconhecem essa condição, ao destacarem que: A Matemática é componente importante na construção da cidadania, na medida em que a sociedade se utiliza, cada vez mais, de conhecimentos científicos e recursos tecnológicos, dos quais os cidadãos devem se apropriar. Essa potencialidade do conhecimento matemático deve ser explorada, de forma mais ampla possível desde o ensino fundamental. Para tanto, é importante que a Matemática desempenhe, equilibrada e indissociavelmente, seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares. (BRASIL, 1997, p. 29) O ensino da Matemática passa a ter um novo significado, onde o professor necessita revelar o potencial dessa disciplina na formação intelectual, pessoal e social do aluno, capacitando-o a desenvolver as condições necessárias para tornar-se um cidadão atuante na esfera social em que está inserido. Um ensino baseado apenas na exposição dos conteúdos, sem que haja atividades diferenciadas, que permitam ao aluno interagir de maneira ativa com a disciplina, acaba distanciando a Matemática do seu sentido social, havendo, por parte do educando, um posicionamento passivo em relação ao seu aprendizado, por não ter uma noção mais exata da sua relevância como instrumento a ser utilizado dentro da sua realidade social.
O posicionamento passivo representa a continuidade de uma atuação pedagógica baseado em princípios que estimulam a memorização, como se esta ação pudesse resultar num aprendizado significativo do aluno, ainda mais em se tratando de uma disciplina como a Matemática, que possui condições de ser trabalhada dentro de uma visão mais dinâmica, pela própria aplicabilidade que seus conteúdos encontram em situações reais do cotidiano.
O professor, ao desconsiderar o caráter político e social da Matemática, que foi desenvolvida em função das necessidades do ser humano em resolver situações ou descobrir princípios que possibilitassem novas conquistas dentro do ambiente em que está inserido, acaba propiciando uma ação pedagógica sem atrativo, resultando na manutenção do espírito passivo do aluno em sala de aula, fazendo com que haja um distanciamento maior entre os conteúdos trabalhados em sala de aula com a realidade do educando.
A Matemática possui um amplo campo de relações que podem despertar a curiosidade do aluno, estimulando determinadas capacidades, como o raciocínio lógico, na busca de resolução das atividades propostas pelo docente. Tais atividades não podem se limitar a mera aplicação de conceitos ou princípios matemáticos, mas sim colaborar para uma interação maior entre o educando e o conhecimento que o docente pretende repassar, para evitar que este seja apenas memorizado e não assimilado na totalidade de sua extensão. Nessa situação, o ensino da Matemática passa a ter uma nova dimensão, ressaltando, num primeiro plano, a importância da participação ativa do aluno no processo de aprendizagem e, num segundo plano, o significado da intervenção docente, que revela-se uma forma de orientação para o educando interagir de forma plena com o conteúdo, para resultar numa aprendizagem adequada as suas necessidades, permitindo o surgimento de uma postura mais favorável à disciplina.
Tradicionalmente, a prática mais freqüente no ensino de Matemática era aquela em que o professor apresentava o conteúdo oralmente, partindo de definições, exemplos, demonstração de propriedades, seguidos de exercícios de aprendizagem, fixação e aplicação, e pressupunha que o aluno aprendia pela reprodução. Consideravase que uma reprodução correta era evidência de que ocorrera a aprendizagem. Essa prática de ensino mostrou-se ineficaz, pois a reprodução correta poderia ser apenas uma simples indicação de que o aluno aprendeu a reproduzir mas não apreendeu o conteúdo. É relativamente recente, na história da Didática, a atenção ao fato de que o aluno é agente da construção do seu conhecimento, pelas conexões que estabelece com seu conhecimento prévio num contexto de resolução de problemas. Naturalmente, à medida que se redefine o papel do aluno perante o saber, é preciso redimensionar também o papel do professor que ensina matemática no ensino fundamental. (BRASIL, 1997, p. 40) O ensino da Matemática, nesse contexto, passa a incorporar uma dinâmica nova, considerando o aluno como sujeito ativo no processo de aquisição de conhecimentos. Essa nova condição acaba gerando certas dificuldades para o professor conseguir situarse em sala de aula, uma vez que, na escola, nunca teve a necessidade de construir um projeto conjunto de aprendizagem com o aluno, indicando que sua ação atinha-se apenas a repassar, de forma sistemática e fragmentada, o conteúdo da disciplina. Essa ação acabou resultando no surgimento de uma população de alunos que não aprenderam matemática que, como revela DRUCK (2003), acaba sendo um aspecto negativo no próprio desenvolvimento da noção de cidadania por parte do educando. A qualidade do ensino da matemática atingiu, talvez, o seu mais baixo nível na história educacional do país. As avaliações não poderiam ser piores. No Provão, a média em matemática tem sido a mais baixa entre todas as áreas. O último Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) mostra que apenas 6% dos alunos têm o nível desejado em matemática. E a comparação internacional é alarmante. No Pisa (Program for International Student Assessment) de 2001, ficamos em último lugar. Resultados tão desastrosos mostram muito mais do que a má formação de uma geração de professores e estudantes: evidenciam o pouco valor dado ao conhecimento matemático e a ignorância em que se encontra a esmagadora maioria da população no que tange à matemática. Não é por acaso que o Brasil conta com enormes contingentes de pessoas privadas de cidadania por não entenderem fatos simples do seu próprio cotidiano, como juros, gráficos, etc. — os analfabetos numéricos—, conforme atesta o recente relatório Inaf sobre o analfabetismo matemático de nossa população. (2003, p. 03)
A Modelagem Matemática é um método da matemática aplicada, usada em grande variedade de problemas econômicos, biológicos, geográficos, de engenharia e outros ramos. Seu objetivo é reduzir um fenômeno em termos idealizados da situação real para termos matemáticos. (BARBOSA, 1999:69) A Modelagem Matemática é uma alternativa de ensinoaprendizagem na qual a matemática trabalhada com os alunos parte de seus próprios interesses, e o conteúdo desenvolvido tem origem no tema a ser problematizado, nas dificuldades do dia-adia, nas situações de vida. Valoriza o aluno no contexto social em que o mesmo está inserido, proporcionando-lhe condições para ser uma pessoa crítica, criativa e capaz de superar suas dificuldades. (CAMPAGNOLLO & SCHEFFER, 1998:36)
Diante dessas conceituações, percebe-se que a Modelagem Matemática possibilita ao docente integrar, na abordagem dos conteúdos da disciplina, aspectos relativos ao próprio contexto social do aluno, permitindo a este ter uma identificação maior com a Matemática, bem como realizando reflexões que contribuem para o desenvolvimento de sua consciência crítica, fator fundamental para poder vivenciar sua condição de cidadania. BURAK (1998, p. 32-41) expõe que o desenvolvimento da Modelagem Matemática observa as seguintes etapas: a) Escolha do tema, que deve ficar a cargo dos alunos, cabendo ao docente exercer o papel de mediador entre o conhecimento do educando e o conhecimento já estabelecido. b) Pesquisa exploratória, permitindo ao aluno ter uma experiência de campo. c) Levantamento dos problemas. d) Resolução dos problemas, onde são empregados os conteúdos matemáticos. e) Análise crítica das soluções. SCHEFFER (1999) afirma quea Modelagem Matemática, ao considerar tais elementos, leva a uma aprendizagem baseada na relação dialética reflexão-ação; assumindo uma historicidade, possibilitando, nesta situação, uma inserção histórica tanto do aluno quanto do professor. O educando passa a ter um nível melhor de aprendizagem com a utilização da Modelagem Matemática em função da sua participação ativa nesse processo, que ocorre por meio de descobertas, discussões, ilustrações, soluções de problemas, práticas e aplicações, refletindo sobre os temas destacados que, ao abranger uma problemática social, passa a contribuir para a formação de sua consciência crítica.

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