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Universidade Federal de Alagoas 
Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
 
GEOLOGIA 
 
GEOLOGIA – É a ciência que trata da origem, evolução e estrutura da 
terra (interna/externa), através do estudo das rochas. 
 
O entendimento do meio físico/ geológico  fonte de matéria prima para o homem e 
palco das suas diversas ações de uso e ocupação do solo. 
 
 
ESTRUTURA DA TERRA 
 
A evolução da terra é resultado do embate das forças da natureza, que atuam na 
dinâmica INTERNA (vulcanismo, terremotos, fm. Cadeias de montanhas, bacias, 
tectônica de placas) e na dinâmica EXTERNA ( erosão,sedimentação, alterações dos 
minerais e rochas,assoreamento.) 
 
 
PROCESSOS GEOLÓGICOS OU AGENTES 
 
 Fluviais, Marinho, Glacial, Gravitacional, Eólico, Orgânicos 
 
 
Atualmente a dinâmica EXTERNA  ações do processo civilizatório  
Destroi,Cria,Transforma o ambiente. 
 
 
A Terra encontra-se estruturada em diversas camadas individualizadas pelas 
características físicas e químicas que apresentam. A compreensão dessas camadas 
pressupõe o emprego de métodos sísmicos, gravimétricos e magnéticos. 
 
Métodos sísmicos  permitem um melhor entendimento da propagação das ondas 
sísmicas através de camadas com atributos físicos particulares. 
 
Métodos gravimétricos  permitem à análise e a medição do valor da gravidade em 
zonas diversas da Terra, permitindo, deduzir as densidades das rochas. 
Métodos magnéticos  são empregados na investigação do valor do magnetismo nas 
várias camadas terrestres. 
 
 
  
 Litosfera  é a camada mais superficial que inclui toda a crosta terrestre e 
 uma parte do manto superior, com espessura média de 75 km, e composição de silício 
e alumínio (SIAL). 
 
Universidade Federal de Alagoas 
Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
 Em decorrência de diversas diferenças estruturais, de composição química e dos 
processos de formação, a litosfera se divide em litosfera continental e litosfera 
oceânica. 
 A litosfera continental compreende uma camada da crosta com rochas de menor 
densidade. 
 A litosfera oceânica é mais densa e bem menos espessa do que a continental. 
Ela se origina a partir das dorsais oceânicas e apenas a sua camada superior, em 
algumas áreas, recebe material continental. 
 
 
De acordo com a tectônica de placas, a litosfera encontra-se fragmentada em blocos de 
formas e dimensões variadas. 
 
Manto  é a camada intermediária entre o núcleo e a litosfera, composta basicamente 
de silicatos de ferro e magnésio (SIMA), dividido em manto interno e manto externo. O 
manto ocupa 83% do volume do globo terrestre, desempenhando papel importante nos 
processos de ruptura e deslocamento das placas tectônicas. 
 
Núcleo  é a parte mais interna do planeta, formado principalmente por níquel e ferro 
(NIFE). O manto divide-se em duas camadas: núcleo externo e núcleo interno. 
 
 
As rochas magmáticas constituem 95% da crosta, enquanto as sedimentares 5%. 
 
 
99% da crosta → constituída de 8 elementos químicos 
O Si Al Fe Ca Na K Mg 
 
 
Dinâmica externa 
 
Hidrosfera – atmosfera – biosfera 
Hidrosfera → é uma camada descontínua de água (sólida ou líquida) que recobre a 
superfície da crosta (lagos, rios, fendas, poros, plataforma,talude e geleiras) 
 
Atmosfera → camada contínua de gases de água que envolve a terra, subdividida 
em: troposfera e estratosfera. 
Universidade Federal de Alagoas 
Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
Troposfera → situa-se até 9 km de altitude nos pólos e 18 km no equador, rica (O2, 
N2, Ar, H2, ozônio, poeira e gases industriais) 
Estratosfera → é a camada mais alta, onde se realizam os processos atmosféricos 
mais importantes para a dinâmica externa. 
 
 ligados → ao vapor d’água da atmosfera 
 distribuição do calor solar 
 
Determinação dos climas 
Biosfera → é a parte da terra onde se desenvolve a vida 
 Sujeita à 
 Ações químicas da atmosfera 
 Modificações mecânicas (ex: T0 C) 
 Intemperismo 
 Erosão 
 Modificações na dinâmica externa 
 
 Variações climáticas → mudanças do nível do mar 
 glaciações 
 desertificação 
 Movimentos tectônicos 
 Estratigráficos 
 Ambiental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Alagoas 
Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
 
TEMPO GEOLÓGICO ( a idade relativa das rochas ) 
 
 Marcas de eventos registrados nas rochas 
 Ordem natural de superposição das camadas sedimentares 
 Fósseis 
 Datação absoluta = taxa de desintegração de um isótopo radioativo ( ex. 
U
238
 / U 
206
 , C14 ) 
 
A escala do tempo geológico reproduz: 
 Eventos maiores da história geológica  evolução da vida, soerguimento das 
grandes cadeias de montanhas = levando = calibração geocronométrica da terra ( 
4500 a 5000 m.a.) 
 
TEMPOS GEOLÓGICOS 
 
Eons – engloba: Era, Períodos, Épocas e Idades. 
 
Era – engloba: Períodos, Épocas, Idades. 
Período – corresponde a fenômenos muito generalizados, ex. 
 transgressões e regressões marinhas. 
Época – corresponde a características da coluna local. 
 
 
DIVISÃO DA GEOLOGIA 
 
MINERALOGIA 
 GEOLOGIA FÍSICA PETROLOGIA 
 SEDIMENTOLOGIA 
 ESTRUTURAL 
 GEOMORFOLOGIA 
TEÓRICA 
 GEOLOGIA HISTÓRICA PALEONTOLOGIA 
 ESTRATRIGRAFIA 
 PALEOGEOGRAFIA 
 
 
 
Universidade Federal de Alagoas 
Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
 
 MINERAÇÃO 
ECONÔMICA HIDROCARBONETOS 
 ÁGUA 
 
 APLICADA 
 CIVIL: Túneis; Barragens; Estradas; 
 Fundações. 
 ENGENHARIA SANITÁRIA: Água subterrânea 
 
 AMBIENTAL: Riscos Geológicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Alagoas 
Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
 
 
MINERAIS 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 HISTÓRICO 
 
 Ex. : Sílex e o Jade => ARMAS eINSTRUMENTOS 
 Pirita => FOGO 
 Argila => VASOS 
 Pedra Polida => TALISMÃ +ORNAMENTAIS 
 
 
 IMPORTÂNCIA DOS MINERAIS NA VIDA MODERNA 
 
INDÚSTRIAS: 
QUÍMICA – SALGEMA – CLORO 
ELÉTRICA – COBRE – FIO 
 METALÚRGICA – FERRO – AÇO 
FARMACÉUTICA – Al, Fe, Co - QUIMIOTERAPIA 
CONSTRUÇÃO CIVIL – CaCo3 – CIMENTO 
BÉLICA – TUNGSTÊNIO – ARMAS 
 
 
2. CONCEITO 
 
 MINERAIS: são elementos encontrados na crosta terrestre formados por processos 
inorgânicos, com propriedades físicas, químicas e estrutura definida. 
Ex. : em geral são sólidos, Exceto: mercúrio – Hg e 
 H2O 
 MINERALÓIDE: são substâncias formadas por processos orgânicos ou 
inorgânicos, não possuindo estrutura interna organizada. 
 INORGÂNICOS : LIMONITA 
 ORGÂNICOS : TURFA, LINHITO, HULHA, 
 ANTRACITO, CARVÃO E 
 PETRÓLEO 
 (COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS) 
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Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
 
 
 MINÉRIO: são minerais ou mineralóides, que sobre certas condições favoráveis, 
podem ser trabalhados e explorados economicamente. 
Ex. : SCHEELITA – RN 
 FOSFORITA – PE 
 
 JAZIDA: É a ocorrência mineral com valor comercial. 
Ex. : DOLOMITA – em BELO MONTE/AL 
 
 MINA: É a jazida em exploração. 
 Ex. : SALGEMA 
 CaCO3  CIMENTO 
 
3. MÉTODOS PARA DIFENRENCIAR MINERAIS 
 
 Macroscópico: estuda à vista desarmada as propriedades dos minerais 
 Microscópico: observa a refração da luz em seção delgada 
 Raio x – difratômetro de raio x 
 Químico 
 FÍSICAS 
4. PROPRIEDADES: QUÍMICAS 
 MORFOLÓGICAS 
 
4.1 FÍSICAS 
 Dureza, Traço, Clivagem, Fratura, Tenacidade, 
 Flexibilidade, Densidade. 
 ÓTICAS: MACRO  Cor – Brilho 
 MICRO 
4.2 QUÍMICAS 
 ISOMORFISMO 
 POLIMORFISMO 
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Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
 
4.3 MORFOLÓGICA: HÁBITO 
 SIMETRIA 
 ASSOCIAÇÃO DE MINERAIS 
 
 
 DUREZA: é a medida para resistência que a superfície do mineral oferece ao 
risco  LIGAÇÕES QUÍMICA 
 
 
1.TALCO SÃO RISCÁVEIS P/UNHA 
2. GIPSITA 
3. CALCITA SÃO RISCÁVEIS P/ 
CANIVETE E VIDRO 4. FLUORITA 
5. APATITA 
6. ORTOCLÁSIO RISCAM O VIDRO 
7. QUARTZO 
8. TOPÁZIO 
9. CORINDO 
10. DIAMANTE 
 
 
A DUREZA DEPENDE: 
 COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
 ESTRUTURA CRISTALINA  SISTEMA CRISTALINO 
 
Ex. DIAMANTE => 10 
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Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
 CARBONO 
 GRAFITA => 1 A 2 
 TRAÇO: É a cor do pó do mineral que se observa quando este risca uma superfície 
de porcelana. 
 Ex. HEMATITA => VERMELHO 
 PIRITA => PRETO ESVERDEADO 
 
 CLIVAGEM: Propriedade que certos minerais tem de se partirem ao longo de 
planos. 
 Ex. PERFEITA – FELDSPATO 
 PROEMINENTE – MICAS 
 
 FRATURA: Superfície de quebra do mineral. 
 Ex. CONCHOIDAL => QUARTZO 
 
 TENACIDADE: resistência à flexão ao esmagamento ou corte 
 Ex. MICAS  FLEXÍVEIS 
 QUARTZO, FELDSPATO, CALCITA  QUEBRADIÇOS 
 OURO  MALEÁVEL 
 
 FLEXIBILIDADE: deforma-se quando um esforço atua sobre um mineral. 
ELÁSTICAS  MICAS 
PLÁSTICA  TALCO 
 
 DENSIDADE: É a relação entre o peso do mineral e o peso de igual volume de 
H2O. 
 A densidade depende: NATUREZA DOS ÁTOMOS (minerais 
 c/Peso atômico > => > DENSIDADE 
 ESTRUTURA CRISTALINA 
 
 
Universidade Federal de Alagoas 
Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
ÓTICA 
 
 BRILHO: Aspecto apresentado pela superfície de fratura recente do mineral ao 
refletir a luz. 
- METÁLICO:  brilhante, escuros e opacos 
 Ex: Pirita e Galena 
- VÍTREO: QUARTZO 
 
 COR: Está relacionada com defeitos estruturais, composição 
 química ou impurezas do mineral. 
 Ex. MICAS – incolor, preta, verde, roxa. 
 Quartzo – incolor, verde, roxo 
 
4.2 QUÍMICAS 
 
ISOMORFISMO: Estrutura Cristalina  igual 
 Composição Química  diferente. 
Ex: Calcita (CaCO3)  ROMBOÉDRICA 
 Magnetita (MgCO3)  ROMBOÉDRICA 
 
 
POLIMORFISMO:  Estrutura Cristalina 
 = Composição Química. 
 Ex: Calcita (CaCO3)  ROMBOÉDRICA 
 Aragonita (CaCO3)  HEXAGONAL 
 
 
 
 
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Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
4.3 MORFOLOGIA 
 
 HÁBITO: Forma externa do mineral 
 Ex: Fibroso 
 ASSOCIAÇÃO MINERAL 
 GEODO, ESTALACTITES. 
 SIMETRIA: FACES 
 ARESTAS 
 VÉRTICE 
  
SISTEMAS CRISTALOGRÁFICOS 
 CÚBICO 
 TETRAGONAL 
 HEXAGONAL 
 ROMBOÉDRICA 
 ORTORRÔMBICO 
 MONOCLÍNICO 
 TRICÍCLICO 
 
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS MINERAIS FORMADORES DE ROCHAS 
 
 
 
QUARTZO 
 
 
 
 
SISTEMA HEXAGONAL 
DUREZA 7 
DENSIDADE 2,6 
FRATURA CONCHOIDAL 
COR VARIADA 
HÁBITO PRISMÁTICO 
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Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
 
ORTOCLÁSIO 
PLAGIOCLÁSIO 
  
 
FELDSPATO 
 
 
 
 
 
 MICAS 
  
BIOTITA 
MUSCOVITA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA MONOCLÍNICO 
DUREZA 6 
DENSIDADE 2,5 
FRATURA CONCHOIDAL 
CLIVAGEM PERFEITA 
COR BRANCA, 
INCOLOR,VERMELHO 
HÁBITO PRISMÁTICO 
SISTEMA MONOCLÍNICO 
DUREZA 2,5 
DENSIDADE 2,7 
CLIVAGEM PROEMINENTE 
COR PRETA/TRANSPARENTE 
HÁBITO LAMELAR 
Universidade Federal de Alagoas 
Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
TECTÔNICA DE PLACAS E DERIVA CONTINENTAL 
 
 
A superfície semi-rígida da crosta sofre movimentos sobre a porção inferior, quente e 
fluida, denominada astenosfera. 
Pangéia = Laurásia + Gondwana. 
 
TECTÔNICA DE PLACAS 
 
Alfred Wegner (1930) – pioneiro da teoria moderna da deriva continental. 
 200 m.a. a massa continental formava um grande continente. 
 180 m.a. os continentes começaram a se quebrar e moveram-se uns em relação 
aos outros. 
 
Harry Hess (1960) – desenvolveu a teoria da convecção do manto, como mecanismo 
para gerar o espalhamento do assoalho oceânico. 
 
J. T. Wilson (1965) – formulou a teoria da tectônica de placas, a qual abrange a deriva 
continental e espalhamento do assoalho oceânico. Hoje a tectônica de placas é uma 
teoria bem aceita. Ela tem explicado muitas feições da terra e trazido informações sobre 
processos que ocorrem no seu interior. 
 
MOSAICO DAS PLACAS 
 
São conhecidas 7 grandes placas e outras pequenas, que são limitadas por cadeias 
oceânicas e zonas de subdução. 
Placa da América – engloba a América do Norte, Central e do Sul, bem como o 
Atlântico. 
Placa da África, da Antártida, da Austrália 
Placa do Pacífico – constituída praticamente por crosta oceânica, as rochas mais velhas 
são encontradas nessa placa. 
Placa de Nazca – placa pequena, porém rápida (10 cm/ano) 
Placa da Eurásia – é a placa mais complicada, com estruturas de colisão. 
Placa da Arábia – limita a separação do mar vermelho da áfrica, é localizada na linha da 
estrutura de colisão da Eurásia. 
Placa de Cocos – pequena placa na América Central, zona de subducção. 
 
 
 
 
HISTÓRIA TECTÔNICA DO ATLÂNTICO 
MESOZÓICO 
 
O Atlântico Central, Caribe e Golfo do México começam a se formar, com a separação 
da América do Norte da África e América do Sul. 
A abertura do Atlântico Norte começa a 165 m.a. (Jurássico médio), com a formação de 
costa oceânica entre América do Norte e África. 
 
Universidade Federal de Alagoas 
Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
CRETÁCEO INFERIOR A MÉDIO 
Atlântico Norte tinha uma cadeia oceânica e prof. 4.000 metros. 
A África começou a se separar da Ibéria. 
Abertura do Atlântico Sul a 110 m.a. 
Atlântico Norte e do Sul permaneciam sem contato, devido à protuberância da África. 
 
CRETÁCEO MÉDIO 
A Europa começa a se separar da América do Norte a 95 m.a. 
A protuberância da África foi separada da América do Sul, possibilitando a primeira 
conexão entre AtlânticoNorte e Sul. 
 
CRETÁCEO SUPERIOR 
O Atlântico Norte estava completamente formado a 80 m.a. 
 
TERCIÁRIO INFERIOR 
Entre 65-53 m.a. ocorreu uma reorganização no Atlântico Norte. O mar da Groelândia 
começa a se formar e aumenta a velocidade de separação entre Europa e a Groelândia. 
 
TERCIÁRIO SUPERIOR 
Cessa a movimentação entre a Groelândia e A. do Norte. 
A morfologia do Atlântico se estabelece (21 m.a.) 
Estabelecido o padrão de circulação no Atlântico moderno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Alagoas 
Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
 
ROCHAS 
3.1 CONCEITO 
 
É um corpo sólido natural, resultante de um processo geológico determinado, formado 
por agregados de um ou mais minerais, arranjados segundo as condições de temperatura 
e pressão existentes durante sua formação. 
 
Obs: também podem ser corpos de material mineral não cristalino, como o vidro 
vulcânico (obsidiana) e materiais sólidos orgânicos. Ex: CARVÃO 
 
 
ROCHAS 
 
 
Simples – formado por um tipo de mineral 
 Ex: mármore, quartzito 
 
Composta – formada por mais de um mineral 
 Ex: granito (quartzo, feldspato, micas) 
 
 
PRINCIPAIS MINERAIS FORMADORES DE 
ROCHAS 
 
Os mais freqüentes constituintes das rochas ÍGNEAS e METAMÓRFICAS são: 
 Feldspato - 60 % 
 Anfibólio e Piroxênios - 17 % 
 Quartzo - 12 % 
 Micas – 4 % 
 
Os menos freqüentes: 
 
Apatita, Olivina, Magnetita, Granada, Turmalina, Clorita, Ilmenita, Nefelina, Zirconita, 
Monazita etc... 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS 
 
ROCHAS ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS 
 
Resultam da solidificação do MAGMA, gerado no interior da crosta terrestre 
Rochas Endógenas 
 
ROCHAS SEDIMENTARES 
 
Resultante da consolidação de sedimentos, ou seja, partículas minerais provenientes da 
desagregação e do transporte de rochas preexistentes, ou da precipitação química, ou 
Universidade Federal de Alagoas 
Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
ainda, de ação biogênica. 
 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
 
São derivadas de outras preexistentes que, no decorrer dos processos geológicos, 
sofreram mudanças mineralógicas, químicas e estruturais, no estado sólido, em resposta 
a alterações das condições físicas (temperatura e pressão) e químicas, impostas em 
profundidades abaixo das zonas superficiais de alteração e cimentação. 
 
Modificações: 
 
Estrutura: pela ação da pressão orientando os minerais 
 ou pela ação da temperatura – recristalização 
 
Composição mineralógica: ação conjunta ( pressão e temperatura) mais soluções 
químicas 
 
 
3.2.4 CICLO DAS ROCHAS 
 
 
 
ROCHAS ÍGNEAS 
 
 
4.1 MAGMA E SUA IMPORTÂNCIA 
 
 MAGMA - material em fusão existente no interior da terra, 
 constituído de silicatos, óxidos,fosfatos que por solidificação 
 formam as ROCHAS. 
 
 LAVA – magma que chega à superfície. 
 
ELEMENTOS VOLÁTEIS ENCONTRADOS NO MAGMA 
 
 Água, CO2, CO, HCl, SO2 , S, Cl, F, H2, N2, etc. 
 
VISCOSIDADE DO MAGMA 
 
MAGMA ácido - rico em sílica ( SiO2) - VISCOSO 
 
 FÉLSICOS 
 
 
 Básico - pobre em sílica pouco viscoso 
 Derrames de basalto 
 Havaí / cadeia meso- oceânica 
 MÁFICOS 
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Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
 
FORMAS DE OCORRÊNCIAS 
 
a) ROCHAS PLUTÔNICAS ou INTRUSIVAS – consolidação do 
 magma em profundidade resfriamento lento, cristais bem 
 formados 
ROCHAS VULCÂNICA ou EXTRUSIVAS – formadas na superfície terrestre, ou nas 
suas proximidades, pelo estravazamento explosivo,ou não da lava. Resulta em material 
vítreo ou cristalino, de granulação fina. 
 FORMAS DE OCORRÊNCIAS 
 
 
 
 
 
SILL DIQUES DERRAME 
LACÓLITO VEIOS DEPÖSITOS 
LOPÓLITOS NECK PIROCLÁSTICOS 
FACÓLITO BATÓLITO 
 
CONCORDANTES 
 
SILL - Corpo ígneo de forma tabular, concordante em relação às 
 rochas encaixantes. 
 
LACÓLITO - Corpo ígneo lenticular, plano-convexo, semelhante 
 a um cogumelo 
LOPÓLITO - Corpo ígneo lenticular, disposto na base de dobras 
 sinclinais 
FACÓLITO - Corpo ígneo lenticular, de forma convexa disposto 
 na parte superior das dobras anticlinais 
 
 
 
DISCORDANTES 
 
DIQUES - Resultam do preenchimento de fraturas nas rochas da 
 crosta terreste pelo magma em ascensão 
VEIOS - São injeções de magma em fraturas menores 
NECK - Forma magmática cilíndrica vertical 
BATÓLITO - Massa ígnea de grande volume, de contorno irregular 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Alagoas 
Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
 
EXTRUSIVA 
 
 
DERRAME DE LAVA 
Erupção Central – na superfície do vulcão forma-se cone derramando lava, gases e 
material PIROCLÁSTICO 
Erupção Fissural – A lava extravasa ao longo de uma rede de fraturas na superfície 
terrestre. 
 
4. 3 ESTRUTURA E TEXTURA 
 
ESTRUTURA – feições do corpo rochoso de melhor 
 observação em campo 
TEXTURA – aspecto meso e microscópicos tais como 
 tamanho de cristais,grau de cristalização 
 
4 .3. 1 ESTRUTURAS 
 
MACIÇA – rocha cujos minerais não exibem orientação preferencial 
FLUIDAL – rocha com minerais orientados,expressando mov. Direcional do magma. 
Ex. diques próximos à encaixante 
VESICULAR – rocha c/ cavidades de forma circular, elíptica 
 ou irregular causada pela expansão dos gases. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
Porcentagem em Sílica 
Cor dos Minerais 
Tipo de Feldspato 
Granulação 
Textura 
 
Porcentagem em Sílica 
Ácida . 65 % SiO2 
Intermediária 65 a 52 % 
Básica < 50 % 
 
Cor dos Minerais (Félsicos - claros, Máficos - escuros) 
Leucocrática - , 30 % de min. escuros 
Mesocrática – 30 a 60 % de min. escuros 
Melanocrática - > 60 % min. escuros 
Tipo de Feldspato 
Alcalinos - > quant. Feldsp K/Na 
Monzoníticas = quant. Feldsp K/Na e Plagioclásio 
Ácali- Cálcicas - > quant. De Plagioclásio 
Granulação 
Grossa - > 5mm (rochas + profundas) 
Média - 1mm a 5mm 
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Disciplina: Geologia 
Professora: Rochana Campos de Andrade Lima 
 
 
Fina - < 1mm (rochas + próximas à sup.) 
Textura 
Fanerítica > 1mm ( visível à olho nú) 
Granular ou Cristalina (min de tamanho ~= iguais) 
Porfiróide - pedaços na massa 
Microfanerítica - 1 a 0,1mm ( visível a olho nú) 
Afanítica ou densa - min. microscópico 
Vitrosa - total ou parcialmente formada por vidro 
 vulcânico 
Ex: PLUTÔNICAS - granito, pegmatito 
 INTRUSIVA - granito pórfiro 
 EXTRUSIVA – basalto, cinza vulcânica 
 
IMPORTÂNCIA: Rochas ornamentais, construção civil, etc. 
 
 
 
 
ROCHAS SEDIMENTARES 
 
 
Conceito – são aquelas formadas do acúmulo, decomposição e desintegração de rochas 
pré-existentes na crosta terrestre, depositadas no próprio local ou que sofreram 
transporte através do vento/ água/gelo. 
 
Condições necessárias para formação de uma rocha sedimentar 
 
Presença de rocha fonte de materiais 
Agentes móveis ou imóveis.Ex:vento, água, diferença de T°C 
Presença de agente transportador (água,vento, gelo) 
Deposição do material 
Consolidação– através do próprio peso ou 
 por soluções cimentantes. 
 Ex: carbonatos/óxidos 
Argila peso Folhelho 
Areia carbonato/ferro Arenito 
 
Diagênese ou Litificação 
É o fenômeno de transformação do sedimento desde a sua deposição até a formação em 
rocha consolidada. 
 
 
Principais processos de diagênese ou litificação 
 
Compactação – redução do volume causado pelo peso das camadas, diminuindo os 
vazios expulsando os líquidos e aumentando a densidade da rocha. Ex: argilito 
 
 Cimentação – deposição dos minerais nos interstícios do 
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 sedimento produzindo a cimentação das partículas (óxido de 
 ferro, sílica e carbonato) 
 
 Recristalização – mudança de textura causada por crescimento 
 de cristais menores. 
Classificação das rochas sedimentares 
-Rochas de origem mecânica, química e orgânica 
 
Rochas de origem mecânica 
 Grossa 
Arenosa 
Argilosa 
Ex: inicialmente sedimento inconsolidados sedimento compactado ou 
cimentado ROCHA SEDIMENTAR 
 
a) Grossa são formadas por partículas superiores a 2mm 
 Ex: conglomerado , brecha 
Conglomerado – rocha formada de fragmentos arredondados 
 com diâmento > 2mm 
Brecha – rocha formada por fragmentos > 2mm angulosos 
Obs: a angulosidade está relacionada ao transporte 
 
b) Arenosa são as mais representativas e comuns entre as 
 rochas sedimentares, os fragmentos possuem diâmetro entre 
 0,01 e 2mm. exemplos: 
 
 Arenitos – são rochas constituídas exclusivamente por partículas de quartzo (0,01 a 2 
mm), cujo cimento pode ser sílica, carbonato ou óxido de ferro. 
 
c) Argilosa compreende os mais finos sedimentos formados, 
 representados essencialmente pelas argilas 
 ex: argilito, folhelho 
Siltitos – são rochas de granulação finíssima, resultante da deposição de material fluvial, 
lacustre, lagunar ou glacial. 
Argilitos – são rochas formadas pelos sedimentos mais finos, representados 
essencialmente pelas argilas. 
Ex: argilito,folhelho 
Rochas de origem química 
Compreende as rochas sedimentares que se formam através da precipitação de soluções 
químicas em bacias sedimentares. 
Ex: rochas calcárias, ferruginosas, silicosas e salinas 
 
 
Rochas calcárias – compreende os depósitos calcários tais como: mármore 
,estalactites/estalagmites, dolomitos 
rochas ferruginosas – são depósitos de origem inorgânica precipitados atraves de 
mudanças químicas. 
Rochas silicosas – são rochas formadas a partir de precipitação de soluções, sendo a 
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sílica o constituinte dominante. Ex.: silex. 
Rochas salinas – são rochas formadas a partir de precipitaçãp química rica em cloretos, 
sulfatos, nitratos. Ex.: salgema. 
Rochas de origem orgânica 
 São resultantes do acúmulo de matéria orgânica de 
 natureza diversa. 
Calcárias – resultante do acumulo de conchas ou carapaças 
de composição carbonatada. 
 Carbonosas – resultante do acúmulo de material vegetal em pântanos ou lagoas com 
subseqüente carbonização. 
Ex.:Turfa, Carvão, Ulha, Linhito, Antracito, Petróleo 
 
 
Textura das rochas sedimentares 
 
 
Granulometria 
Sedimento 
Rocha 
 
Psefito 
grossa 
Matacões 
Blocos, 
cascalho 
Conglomerado 
Brecha 
 
 
Psamitos 
Média 
Areia grossa 
Areia fina 
Arenito grosso e 
Fino 
 
 
Pelitos 
Fina 
Silte 
Argila 
Siltito, Folhelho 
Arenito fino 
 
 
 
 
 
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Estrutura (horizontais, inclinadas, dobradas) 
 
Marcas de ondas – são ondulações produzidas por ondas em sedimentos, constituídas de 
cristas e depressões. 
Greta de contração – origina-se em material argiloso depositado em planície, causada 
pela diminuição do volume de água devido à evaporação. 
Fósseis – são restos, rastros ou indícios de forma de vida animal ou vegetal preservados 
nas rochas (revelam as condições climáticas/ ambientais). 
Ex: madeiras (sílica/carbonatos), ossos, conchas, dentes, escamas, etc. 
 
 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
 
São rochas derivadas de outras, que no decorrer dos processos geológicos sofreram 
mudanças mineralógicas,químicas e estruturais, em resposta a alterações das condições 
das condições físicas (temperatura e pressão) e químicas, impostas em profundidades 
abaixo das zonas superficiais de alteração e cimentação. 
 
METAMORFISMO (pressão, temperatura) 
Alteração que levam a instabilidade dos minerais,que tendem a se transformar e 
rearranjar sob novas condições. 
Ex: Calcários ---------------- Mármores 
 Arenitos --------------- Quartzitos 
 
As rochas resultantes do METAMORFISMO dependem: 
Composição original 
Pressão e Temperatura 
Fluidos envolvidos (metassomatismo) 
 
Tipos de metamorfismo 
Local 
Regional 
Dinâmico (zona de cisalhamento) 
 
Local ou de contato 
ocorre pela ação do aquecimento de rochas ígneas, sedimentares ou metamórficas, ao 
redor de intrusões ígneas ou abaixo de derrames espessos. 
Ocorre pela ação de fluidos aquosos e quentes que percolam rochas próximas a 
intrusões magmáticas, ou que se encontram em zonas de cizalhamento ou 
falhamento,levando à hidratação dos minerais constituintes. 
 
Regional 
Está genetica e geograficamente ligado aos cinturões orogênicos acompanhado de 
movimentos, devido à atuação tanto da temperatura como da pressão. 
Dinâmico 
Ocorre ao longo das zonas de cizalhamentos 
 Ex: cataclasito , brechas tectônicas, milonitos 
Textura 
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Granoblásticas – quartzitos e mármores 
Lepidoblástica – orientação dos minerais micáceos (xisto) 
Porfiroblásticas- ex: xisto 
Cataclástica – brecha tectônica, milonito 
 
Exemplos rochas metamórficas 
Ardósia, xisto, gnaisse, migmatito, quartzito, mármore 
 
 
 
DECOMPOSIÇÃO DAS ROCHAS E FORMAÇÃO DOS SOLOS 
 
 
INTEMPERISMO – É o conjunto de processos que leva a desintegração e a 
decomposição das rochas e dos minerais por agentes físicos, químicos e biológicos. 
 
IMPORTÂNCIA GEOLÓGICA 
Destruição das rochas → solos + sedimentos → Diagênese → Rochas Sedimentares 
 
SOLOS – agrônomo, geólogo, geógrafo, engenheiro. 
 
TIPO DE INTEMPERISMO 
 Físico ou Mecânico 
 Químico 
 Físico ou Mecânico 
 
 
 Físico ou Mecânico 
 Variação de temperatura → tem origem na variação de temperatura, seguida por 
muito tempo, afetando as rochas que tem seus minerais ora em expansão, ora em 
contração levando ao fraturamento e desintegração das rochas. Ex: NE Brasil 
 Congelamento da água → fendas e aberturas de uma rocha preenchidas por 
água congela → quebrará a parede da rocha e tantas vezes seja repetida mais 
rapidamente se dará a desagregação da rocha. Ex: Europa, Canadá, patagônia. 
 Cristalização de sais – água circulante rica em sais solúveis que se infiltam nas 
rochas e que com a evaporação, estes sais se precipitam, cristalizam e por 
pressão desagregam as rochas. Ex regiões costeiras( água do mar), regiões áridas 
( sais + baixa precipitação) 
 Ação física dos vegetais – é ocasionado pelo crescimento de raízes ao longo de 
fraturas, desintegrando as rochas. 
 
 Químico 
 
 Hidrólise → dissolução parcial da água (H2O) em íons hidrogênio (H2) + 
hidroxila (OH). Ex: feldspato → caulim 
 
 Hidratação → adição da molécula de água à composição das rochas, formando 
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novos compostos.Ex: minerais c/ > volume → < coesão = 
DESINTEGRAÇÃO 
 
 Oxidação → processo pelo qual os minerais se decompõem facilmente pela 
ação oxidante do O2 e CO2 dissolvidos na água, originando: hidratos, óxidos, 
carbonatos. 
 Ex: Pirita ( Fe
++
S2)----- oxidação------- Fe
+++
 ( limonita) 
 
 Carbonatação → é o processo no qual o CO2 contido na água forma pequena 
quantidade de ácido carbônico 
 CaCO3 + H2CO3 Ca ( HCO3 )2 
Calcita + Ac. Carbônico → Bicarbonato de cálcio 
 
 Dolomita, calcário, gipso 
 
Obs: quando o CO2 dissolvido na H2O escapa o bicarbonato de cálcio precipita-se 
formando: estalactites, estalagmites e rochas calcárias. 
 
 Químico – Biológico 
 
Produto da decomposição microbiana - ouriços, algas, liquens, musgos – aceleram a 
decomposição das rochas. 
 
 
 
 
FATORES QUE INFLUEM NO INTEMPERISMO 
 
 
 Clima, Topografia, Tipo de rocha e Vegetação. 
 
 Clima → influi de diversas maneiras, sendo que nas regiões 
 áridas predomina os agentes físicos, que os químicos. 
 Ex: regiões 
 Nordeste – físico 
 Centro/sul – químico 
 Topografia → o solo constitui uma proteção para as rochas 
 contra a alteração e decomposição. Em regiões de 
 topografia acidentada, este solo é removido pelas 
 enxurradas ou por efeito da gravidade → desnuda as 
 rochas para o ataque. 
 
 Tipo de rocha → dependerá da resistência de cada rocha ao 
 intemperismo, podendo aparecer fraturas e/ou porosidade 
 
 Vegetação → fixa o solo, retardando a erosão e impedindo 
 a decomposição das rochas. 
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SOLOS 
 
DEFINIÇÃO → é o material resultante da decomposição e 
 desintegração da rocha pela ação 
 de agentes. 
 
CONSTITUIÇÃO DO SOLO 
Matéria mineral, água e ar 
Matéria orgânica (restos de animais e plantas) 
 
FORMAÇÃO DO SOLO – o perfil do solo compõe-se de horizontes definidos desde a 
superfície até a rocha original. 
Solo Maduro → horizontes A , B, C e D 
 
A → Infiltração de húmus, vida bacteriana, fofo, está sujeito a ação 
 do clima, é lixiviado. 
B → Mais compactado, rico em óxido de ferro 
 = solo podsol 
C → conserva a estrutura original da rocha, às 
 vezes confunde-se com o horizonte B 
D → é a rocha que originou o solo. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DO SOLO 
 
 Residual 
 
 Orgânico 
 
 Transportados 
 Vento → Loess/ dunas 
 
 Gelo → glacial 
 
 Água → Aluvião, Marinho,lacustre, gravidade 
 
 
 SOLOS RESIDUAIS 
Tem origem na decomposição das rochas pelo intemperismo, permanecendo no local 
em que se deu a transformação. 
Obs: são bastante comuns no sul do Brasil em função do clima → 
 Intemperismo Químico 
 
 
 
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Rocha C. mineral 
 
Tipo de solo 
 
Composição 
 
Basalto 
 
Plagioclásio,pirox 
 
Argiloso 
 
Argila 
 
Quartzito 
 
Quartzo 
 
Arenoso 
 
Quartzo 
 
Granito 
 
Quartz,fedsp,micas Areno-argilo 
 
Quartzo/argila 
 
Calcário Calcita 
 
Argiloso 
 
Argila 
 
 
 
 
SOLOS ORGÂNICOS → São solos característicos de áreas topográficas e geográficas 
bem definidas( Bacia sedimentar, baixada litorânea), escuros e de alta plasticidade. 
 
 
SOLOS TRANSPORTADOS → São formados por sedimentos inconsolidados recentes, 
podendo ter como agente transportador: vento, gelo, água ou gravidade. 
 ↓ 
 
COLUVIAIS → São solos que se situam ao pé de elevações e 
 encostas, caracterizando-se pela falta de seleção. 
ALUVIÃO → São solos formados por materiais sólidos que foram transportados e 
arrastados p/ água e depositados nos momentos em que a corrente passa a diminuir a 
velocidade. Ex: terraços aluviais e planície de inundação. 
EÓLICOS → são solos de destaque ao longo do litoral ou nos desertos → agente 
transportador VENTO → problemas MOVIMENTAÇÃO → fixação GRAMÍNEAS. 
Ex: dunas 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA DOS SOLOS (Tamanho das partículas) 
 
Pedregulo ou cascalho, areias (MG,G,M,F,MF),silte, Argila 
 
 
SOLO COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 
↓ 
Aterros, barragens, pavimentos de rodovias/aeroportos 
 
 
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E A DEGRADAÇÃO 
 AMBIENTAL 
 
FATORES 
 
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Indústrias de mineração 
Metais pesados, empilhamento de produtos, efluentes. 
Poluição atmosférica – Cubatão, Vitória, São Paulo. 
Indústrias sucro-alcooleiras, efluentes (vinhaça = ácida, N/P/K) 
Ocupação imobiliária 
 
Distritos industriais – próximos aos grandes centros urbanos 
Pólos petroquímicos 
Desmatamentos/ queimadas 
Resíduos sólidos dos grandes centros urbanos 
 
 
 
TECTÔNICA DE PLACAS E DERIVA CONTINENTAL 
 
A superfície semi-rígida da crosta sofre movimentos sobre a porção inferior, quente e 
fluida, denominada astenosfera. 
Pangéia = Laurásia + Gondwana. 
 
 
TECTÔNICA DE PLACAS 
 
Alfred Wegner (1930) – pioneiro da teoria moderna da deriva continental. 
 200 m.a. a massa continental formava um grande continente. 
 180 m.a. os continentes começaram a se quebrar e moveram-se uns em relação 
aos outros. 
 
Harry Hess (1960) – desenvolveu a teoria da convecção do manto, como mecanismo 
para gerar o espalhamento do assoalho oceânico. 
 
J. T. Wilson (1965) – formulou a teoria da tectônica de placas, a qual abrange tanto a 
deriva continental como o espalhamento do assoalho oceânico. 
Hoje a tectônica de placas é uma teoria bem aceita. Ela tem explicado muitas feições da 
terra e trazido informações sobre processos que ocorrem no seu interior. 
 
MOSAICO DAS PLACAS 
 
São conhecidas 7 grandes placas, que são limitadas por cadeias oceânicas e zonas de 
subdução. Outras pequenas placas também foram definidas. 
Placa da América – engloba a América do Norte, Central e do Sul, bem como o 
Atlântico. 
Placa da África 
Placa da Antártida 
Placa da Austrália 
Placa do Pacífico – constituída praticamente por crosta oceânica, as rochas mais velhas 
são encontradas nessa placa. 
Placa de Nazca – placa pequena, porém rápida (10 cm/ano) 
Placa da Eurásia – é a placa mais complicada, com estruturas de colisão. 
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Placa da Arábia – limita a separação do mar vermelho da áfrica, é localizada na linha da 
estrutura de colisão da Eurária. 
Placa de Cocos – pequena placa na América Central, zona de subducção. 
 
HISTÓRIA TECTÔNICA DO ATLÂNTICO 
MESOZÓICO 
 
O Atlântico Central, Caribe e Golfo do México começam a se formar, com a separação 
da América do Norte da África e América do Sul. 
A abertura do Atlântico Norte começa a 165 m.a. (Jurássico médio), com a formação de 
costa oceânica entre América do Norte e África. 
 
CRETÁCEO INFERIOR A MÉDIO 
Atlântico Norte já tinha desenvolvido uma cadeia oceânica ativa, e atingia prof. de 
4.000 metros. 
A África começou a se separar da Ibéria. 
Abertura do Atlântico Sul a aproximadamente 110 m.a. 
Atlântico Norte e do Sul permaneciam sem contato, devido à protuberância da África. 
O Atlântico Sul era dividido em duas bacias. 
 
CRETÁCEO MÉDIO 
A Europa começa a se separar da América do Norte a 95 m.a. 
A protuberância da Áfricafoi separada da América do Sul, possibilitando a primeira 
conexão entre Atlântico Norte e Sul. 
 
CRETÁCEO SUPERIOR 
O Atlântico Norte estava completamente formado a 80 m.a. 
Estabelecida à conexão de água profunda entre Atlântico Norte e Sul. 
 
TERCIÁRIO INFERIOR 
Entre 65-53 m.a. ocorreu uma grande reorganização no Atlântico Norte. O mar da 
Groelândia começa a se formar. 
Aumenta a velocidade de separação entre Europa e a 
Groelândia. 
 
TERCIÁRIO SUPERIOR 
Cessa a movimentação entre a Groelândia e América do Norte. 
A morfologia do Atlântico se estabelece (21 m.a.) 
Estabelecido o padrão de circulação existente no Atlântico moderno. 
 
 
 
 
 
 
 
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ESTRUTURAS TECTÔNICAS 
 
FALHAS 
 
CONCEITO – são rupturas ao longo das quais os blocos separados sofrem 
deslocamentos, atritando-se um contra o outro. Esta área de atrito pode limitar-se a uma 
película nos dois blocos ou alcançar centenas de metros → ZONA DE FALHA OU 
CIZALHAMENTO 
 
ELEMENTOS CARACTERÍSTICOS 
Plano de falha – superfície onde se dá o deslocamento 
Rejeito – desnível relativo entre as camadas ou blocos 
Estrias e resaltos – verifica-se no plano de falha mostrando a direção e o sentido do 
movimento 
 
TIPOS DE FALHAS 
Normal ou de gravidade 
Empurrão 
Transcorrente 
 
FEIÇÕES GEOLÓGICAS ASSOCIADAS 
Morros, corredeiras, cachoeira, drenagem retilínea etc. 
 
REPRESENTAÇÃO EM MAPA 
Falha normal 
Falha transcorrente 
Falha de empurrão 
 
 
DOBRAS 
 
CONCEITO – São encurvamentos de forma acentuadamente côncava (anticlinal) ou 
convexa (sinclinal) que aparecem na crosta terrestre, resultante de processos tectônicos. 
 
 
COMPONENTES DE UMA DOBRA 
Charneira – parte mais convexa de um anticlínio 
Flancos – laterais da dobra 
Plano Axial – sup. imaginária que divide a dobra 
 
TIPOS DE DOBRA 
Simétrica 
Inclinada 
Deitada ou recumbente 
 
REPRESENTAÇÃO EM MAPAS 
 
Anticlinal 
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Anticlinal com caimento 
Anticlinal invertida com caimento 
Sinclinal 
Sinclinal com caimento 
Sinclinal invertida com caimento 
 
 
OROGÊNESE E EPIROGÊNESE 
 
São movimentos tectônicos resultantes das forças internas da terra, tendo como 
resultado→ vulcanismo→ dobras→ falhas. 
 
Orogênese – são movimentos relativamente rápidos, ex: terremotos. 
 
Epirogênese – são movimentos lentos que atingem áreas continentais, e não tem 
competência para deformar. 
] 
 
TERREMOTOS E VULCANISMO 
 
Terremotos – são liberações súbitas de energia, proveniente da crosta ou do manto. 
Estes choques ou deformações são resultantes do movimento das placas tectônicas que 
geram tensões enormes e de tempos em tempos a energia é descarregada. 
 
EFEITOS DOS TERREMOTOS – vibrações de ondas sísmicas 
Obs: mortes e feridos costumam acontecer em conseqüência dos desmoronamentos. 
 Característica do solo, densidade populacional, tipo de construções. 
 Fissura e desníveis no solo, avalanche. 
 Desviam rios e cursos d’ água 
 
Nos leitos oceânicos – TSUNAMIS, ondas imensas oceânicas que podem causar 
devastação na linha de costa. 
 
 
DISTRIBUIÇÃO DOS TERREMOTOS 
 
Bordas das placas tectônicas (cordilheira oceânica, falhas geológicas, zonas de 
subdução) 
Hipocentro (interior), Epicentro (ponto na superfície). 
 ↓ 
Oeste USA.(S.F.1906), Oc. Pacífico, Oeste da América do Sul 
COMO MEDIR – a partir da magnitude, amplitude de onda. 
Década de 30, Charles Richter projetou a escala de magnitudes. 
max = 9, super > 7,5 , grande 6,5-7,5 , fortes 5,5-6,5 , moderado 4,5-5,5 , fraco < 4,5. 
 
VULCANISMO – se dá onde o magma consegue passar por entre áreas menos 
resistentes da litosfera. 
Obs: como esta fragilidade geralmente se localiza nos pontos em que as placas 
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tectônicas interagem, a maior parte da atividade vulcânica ocorre perto das bordas das 
placas. 
 
 
ESTRUTURA VULCÂNICA 
 
Câmara magmática – líquida sólida e gasosa, água, óxido. 
Material piroclástico 
Nuvem incandescente-fragmentos juntos ao solo + gases quentes 
Derrame 
Ex: Paricutín (México), Vesúvio, Stromboli(Itália), 
 Fujiyama(Japão), Andes, Havaí, montes submarinos 
 
 
Gêiseres – são fontes quentes que expelem água intermitentemente 
Jato vertical, 100 
0
C a 138 
0
C, USA – parque Yellowstone, Islândia, Nova Zelândia, 
Japão. 
 
 
ATIVIDADES VULCÂNICAS NO BRASIL 
 
 ↓ 
] 
Nenhum vulcão ativo atualmente 
Trindade, S. Pedro e S. Paulo, F. de Noronha ( I. Oceânicas) 
Abrolhos (plataforma) 
Fim de Mesozóico e início do Terciário 
Derrames de basalto (Bacia do Paraná), Torres, Poços de Caldas, Cabo Frio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GEOLOGIA DO BRASIL 
 
O território do Brasil foi palco de múltiplos processos geológicos, que deram origem a 
uma grande variedade de rochas. 
Embasamento Cristalino ou Pré-Cambriano 
Bacias Sedimentares 
 Pré-Cambriano 
 Complexo Granulíticos 
 Escudo – Gnáissico- Granitóide ( quarzitos, calcários) 
Xisto Verdes- Fe,Manganês, amianto,níquel,cobre,cobre, ouro 
Vulcano- sedimentar 
 
Bacias Sedimentares 
Amazonas 
Alto Tapajós, Parecis- Alto Xingu 
Paraná 
Parnaíba 
Recôncavo – Tucano 
Bacias Costeiras 
Terciário 
Quaternário 
 
 
 
BACIAS SEDIMENTARES 
 
 
A litoestratigrafia das Bacias é resultante dos diversos mapeamentos de superfície, 
perfurações de poços, malha sísmica de reconhecimento... 
Grupos, Formações e membros 
BACIAS SEDIMENTARES 
Bacia do Acre; 
Bacia Solimões e Bacia Amazonas (anteriormente B. 
 Amazonas-alto,média e baixo); 
Bacia do Parnaíba (PI,MA,TO,PA,CE, BA); 
Bacia do Paraná 
Bacias Barreirinhas, Ceará, Potiguar, PE/PA, SE, Al, 
 Recôncavo, Tucano (N, Central e S) e Jatobá; 
Bacia de Campos; 
Bacia de Santos; 
Bacia de pelotas 
 
 
 
 
 
 
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GEOLOGIA DE ALAGOAS 
 
Província Borborema 
MACIÇO PERNAMBUCO-ALAGOAS 
complexo Migmatítico-Granítico 
Complexo Gnáissico-Migmatítico 
Granitóides 
PROVÍNCIA COSTEIRA E MARGEM CONTINENTAL 
BACIA DO JATOBÁ (Siluriano ao Cretáceo Inferior) 
grupo Jatobá 
Formação Inajá (arenito fino, siltito, folhelho; fossilífero-gastrópodes, Amb. Marinho; 
 Formação Tacaratú (esp.250-300, discordante, arenito cinza avermelhado, ambiente 
marinho litorâneo) 
BACIA ALAGOAS 
SEDIMENTOS DE PRAIA E ALUVIÃO – Quaternário 
Q. atual – areno/argiloso, fluviais; 
Depósitos de pântanos e mangues – rico em M.O. 
Dunas Litorâneas (móveis) – arenosos bem selec. 
Dunas Litorâneas (fixas) – arenosos bem selec. 
Terraços marinhos Holocênicos – areia bem selec. 
Depósitos Flúvio-lagunares – areia,silte,argila M.O 
Arenito de Praia – areia cimentada com CaCO3 
Recifes de coral e algas - algas e corais 
Terraços marinhos Pleistocênicos – areias 8/10m 
Leques aluviais – areias mal selecionadas 
Formação barreiras – Terciário Superior (plio- pleistoceno), clásticos areno-argiloso 
(continental) 
Grupo Piaçabuçu – cretáceo Sup/ Terciário, clásticas e carbonáticas marinhas (trasição 
cont. para marinho) 
Fm. Marituba – arenito médio a grosso,cinza 
Fm. Mosqueiro - calcarenito bioclástico cinza 
Fm. Calumbi – argilito, folhelho 
Grupo Coruripe – Cretáceo I/M (rift-Sistema alternadamente progradante/trangressivo), 
clást/evaprit. 
Fm. Maceió – folhelho betuminoso, halita, anidrita 
Fm. Ponta Verde – folhelho cinza (amb. Palustre) 
Fm. Poção – conglomerado r. graníticas, mt.arcos. 
Fm. Coq. Seco – folhelho, siltitoFm. Rio Pitanga – conclomerado e brechas 
Fm. Penedo – arcóseo fino a grosso 
Fm. Itiúba – folhelho, arenitos 
Grupo Perucaba – Jurássico (pré-rift), Fluvio/lacustre 
Fm.Serraria – arenito e arcóseo 
Fm.Bananeira – folhelho e argilito 
Fm.Candeeiro – arenito fino a médio 
Grupo Igreja Nova 
Fm. Aracaré – Permiano (arenito,folhelho,calcário) 
Fm. Batinga- Carbonífero (Mb.Mulungu, Atalaia, Boacica) - conglomerados, arenito, 
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Disciplina: Geologia 
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siltitos. 
MACIÇO PE/AL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Disciplina: Geologia 
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GEOLOGIA AMBIENTAL 
 
Estudo de Impacto Ambiental 
Diagnóstico Ambiental 
Erosão/ assoreamento/instabilidade e subsidência 
Poluição do solo e das águas (superficiais e subterrâneas) 
Análise dos Impactos 
Identificação e previsão das alterações nos processos 
 naturais; 
avaliação de intensidade 
Medidas Mitigadoras 
Controle das alterações dos processos 
Mudanças em aspectos do empreendimento 
Recuperação de áreas 
Estabelecimento de sistema de seguração 
Elaboração de programas 
Monitoramento,compensação e gestão ambiental. 
 
Relação mineral/ meio ambiente 
Poluição/ contaminação 
Impactos (lixo ,urbanização, efluentes, erosão) 
Preservação/ recuperação/ monitoramento 
 
 
ÁGUA 
Ambiente Urbano 
Represa, estação elavatória, adutora, ETA, distribuição, casas 
Deposição dos efluentes (indust/ resid) 
Ambiente Rural 
Providências isoladas p/ abast. e esgotamento sanitário 
Necessidades: abastecimanto humano (< urbano) 
 Pecuária, Irrigação... 
Riscos da Irrigação 
Califórnia – Mono Lake (Sierra Nevada), abast. Los Angeles e São Francisco 
Lago Aral (80mil Km2 – 55mil Km2), salinidade 3X> 
Hoje o deserto produz: algodão, cereais, vinhas.. 
Irrigação p/ canais (rios Amudaria e Sirdaria) que 
 contribuiam com 50 milhões de m3 = modificações da 
 fauna, flora, terras em volta do lago e do clima 
Irrigação intensida = salinização do solo > evaporação 
Represas para uso energético 
 
LIXO 
M.Org, papel,ferro,couro,borracha,vidro,madeira..... 
Lixões – chorume, lixo industrial (radioativos,tóxicos.....) 
Aterros Sanitários (reciclagem, aproveitamento do gás, chorume)

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