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GEOLOGIA APLICADA A BIOLOGIA

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GEOLOGIA APLICADA A BIOLOGIA
CONCEITOS BÁSICOS:
➔ MINERAIS: sólidos, de ocorrência natural, com arranjo atômico altamente ordenado
e composição química homogênea e definida (mas não necessariamente fixa),
formada por processos inorgânicos;
➔ CRISTAL: mineral que possui forma geométrica e atômica definidas
➔ ROCHA: associação de minerais
➔ MINÉRIO: agregado de minerais rico em determinado elemento químico,
economicamente e tecnologicamente viável para extração.
➔ MINERAL INDUSTRIAL: utilizado diretamente, sem necessidade de processos para
sua utilização.
➔ MINERALÓIDES: sem ordem interna
CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS
● minerais sufixo _ita
● rochas sufixo _ito
● divisão em classes de acordo com GRUPO ANIÔNICO, que reúne minerais com
semelhanças nas características e no processo de formação.
CLASSES - GRUPOS - ESPÉCIES - SÉRIES
● CLASSES:
➔ SILICATOS (SiO4-4)
◆ + comuns na crosta terrestre
◆ GRUPOS:
● Neossilicatos (alivina, granada);
● Ciclossilicatos (berilo, turmalina);
● Filossilicatos (micas - biotita, muscovita)
● Inossilicatos (piroxênios; cadeia simples)
● Tectossilicatos (quartzo, feldspato)
➔ CARBONATOS (CO3-2)
◆ Calcita, Dolomita, Malaquita, Rodocrosita
◆ correção de acidez do solo e fabricação de cimento
(calcita)
➔ ÓXIDOS: simples e múltiplos (O2-)
◆ íon oxigênio + íons metálicos;
◆ fonte de recursos metálicos;
◆ Rutilo, Hematita
(hematita)
➔ ÓXIDOS: hidróxidos (OH-)
◆ hidróxidos + cátions
◆ Gibbsita, Limonita, Goethita
(limonita)
➔ SULFETOS (S2-)
◆ íon sulfeto + cátions metálicos
◆ Calcopirita, Galena
➔ SULFATOS (SO42-)
◆ átomo central de enxofre rodeado por íons de oxigênio;
◆ Borita, Gipsita
➔ HALOGENETOS (F-,CL-,Br-,I-)
◆ íons halogênicos, eletronegativos + metais e metalóides;
◆ Halita (NaCl), Fluorita (CaF2)
➔ ELEMENTOS NATIVOS (Au, Ag, Pt, N, S,C)
◆ minerais encontrados na natureza no estado não combinado, isto é, sob
forma de um ÚNICO TIPO DE ELEMENTO QUÍMICO
◆ metais, semimetais e não metais
➔ NITRATOS (NO3-)
◆ salitre (KNO3)
➔ FOSFATOS (PO43-)
◆ junto dos nitratos, são importantes fertilizantes
CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DOS MINERAIS
➔ MINERAIS ISOTRÓPICOS: simetria total, mesmas propriedades físicas em todas as
direções do cristal
➔ MINERAIS ANISOTRÓPICOS: dureza, propriedades físicas (cores) variam.
➔ FENÔMENOS MINERAIS:
◆ solução sólida: estruturas cristalinas, um ou mais sítios iônicos ocupados
por diferentes elementos químicos;
◆ polimorfismo: minerais que têm a mesma composição química, mas
apresentam formas e estruturas cristalinas diferentes (ex. polimorfismo do
carbono)
◆ isomorfismo: mesma estrutura cristalina para diferentes composições
químicas
➔ IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA:
1. HÁBITO: forma decorrente da estrutura cristalina; (cúbico, prismático, romboédrico,
octaédrico, laminar, acicular)
2. TRANSPARÊNCIA: translúcido ou opaco
3. BRILHO: vítreo ou metálico
4. COR: idiocromático (apenas uma cor) ou alocromático
5. DUREZA: resistência ao ser riscado, medida pela ESCALA de MOHS
6. CLIVAGEM: planos de fraqueza de acordo com estrutura cristalina; todo plano é
paralelo a uma face do cristal;
7. FRATURA: forma que mineral se quebra quando NÃO HÁ PLANO DE CLIVAGEM,
reflete arranjo da estrutura cristalina;
8. DENSIDADE
9. GEMINAÇÃO: crescimento regular
10. MAGNETISMO
ROCHA: produtos consolidados da união natural de minerais
1. ROCHAS ÍGNEAS: minerais cristalizados
2. ROCHAS SEDIMENTARES: minerais erodidos e transportados
3. ROCHAS METAMÓRFICAS: minerais recristalizados
GÊNESE DOS MINERAIS
➔ Ligações iônicas: cátions (íons de carga +) e ânions se unem para completar a
valência (NaCl - Halita)
➔ Ligações Covalentes: compartilhamento de elétrons
➔ Ligações Metálicas: nuvem de elétrons
➔ PROCESSO DE CRISTALIZAÇÃO:
◆ crescimento de um sólido a partir de um gás, sólido ou líquido, cujos átomos
constituintes agrupam-se segundo proporções químicas e arranjos cristalinos
adequados
● 1. RESFRIAMENTO DO MAGMA: rochas ígneas/magnéticas
● 2. precipitação de vapor com diferentes pressões (enxofre)
● 3. precipitação a partir de uma solução; variações na temperatura,
pressão , pH e evaporação.
● 4. crescimento em estado sólido -> ação da temperatura, pressão
litostática e pressão das fases voláteis sobre rochas magmáticas,
sedimentares e outras rochas metamórficas.
IDENTIFICAÇÃO DE ROCHAS
INFORMAÇÕES PARA ROCHAS ÍGNEAS:
1. Mineralogia (somente os minerais passíveis de serem identificados à olho nu);
2. Textura (Ex: afanítica, fanerítica, porfirítica);
3. Origem (vulcânica, plutônica);
4. Classificação química (félsica, intermediária, máfica, ultramáfica);
5. Nome da Rocha (Ex: riolito, granito, basalto, gabro, diabásio, sienito, andesito...).
● INFORMAÇÕES PARA ROCHAS SEDIMENTARES:
1. Mineralogia (somente os minerais passíveis de serem identificados à olho nu);
2. Estruturas (Ex: acamamento sedimentar, maciça, estratificações, gretas de
contração...);
3. Subtipo (clástica, química, bioquímica, orgânica);
4. Granulação (argila, silte, areia, seixos, matéria orgânica);
5. Nome da Rocha (Ex: argilito, folhelho, arenito, conglomerado, brecha, calcário,
sílex, carvão...).
● INFORMAÇÕES PARA ROCHAS METAMÓRFICAS:
1. Mineralogia (somente os minerais passíveis de serem identificados à olho nu);
2. Estruturas (Ex: granoblástica, clivagem ardosiana, foliação, xistosidade,
bandamento gnáissico...);
3. Grau metamórfico (baixo, médio, alto);
4. Protólito (Ex: arenito, calcário, rochas sedimentares pelíticas, rochas ígneas
máficas ou félsicas);
5. Nome da Rocha (Ex: ardósia, filito, xisto, gnaisse, mármore, quartzito...).
TECTÔNICA GLOBAL
➔ investiga a estrutura e propriedades da crosta terrestre e sua evolução ao longo do
tempo; processos geológicos em escala regional com objetivo de relacionar a
dinâmica da Terra às grandes feições geológicas e à história evolutiva delas.
➔ Placa tectônica ou tectónica é uma porção da litosfera limitada por zonas de
convergência, zonas de subducção e zonas conservativas
➔ CROSTA CONTINENTAL: composição média, granítica, menos densa;
➔ CROSTA OCEÂNICA: composição basáltica, mais densa.
◆ espessuras muito diferentes entre si: 25-30km continental, 5-10km oceânica
CONCEITOS
● FEIÇÕES GEOLÓGICAS: relevo; interações entre subsistemas da Terra
● LITOSFERA acima da ATENOSFERA
● COMPARTIMENTALIZAÇÃO LITOSFERA: placas tectônicas
● Existem três tipos de forças tectônicas que deformam as rochas:
○ 1) Forças compressivas: apertam e encurtam um corpo;
○ 2) Forças extensionais: provocam o estiramento, ou seja, tendem a romper
um corpo;
○ 3) Forças de cisalhamento: empurram cada um dos lados do corpo em
direções opostas.
DERIVA CONTINENTAL
➔ Alfred Wegener, Pangea (união dos continentes)
➔ EVIDÊNCIAS:
◆ contorno continentes,
◆ fósseis semelhantes em diferentes continentes (Mesosaurus brasiliensis,
Lystrosaurus, Glossopteris)
◆ distribuição geleiras
◆ GLACIAÇÕES! (evidências paleoclimáticas)
➔ Arthur Holmes -> convecção mantélica
TECTÔNICA DE PLACAS
➔ por meio do mapeamento do assoalho oceânico por meio da batimetria durante a
WWII;
➔ Marie Tharp: mapa científico do fundo oceânico, revelando a DORSAL
MESOATLÂNTICA
➔ Grande Teoria Unificadora da Geologia
➔ LITOSFERA OCEÂNICA: crosta oceânica;
➔ LITOSFERA CONTINENTAL: crosta continental;
LIMITES ENTRE PLACAS TECTÔNICAS:
➔ LIMITE DIVERGENTE: afastamento das placas
◆ LOCALIZAÇÃO: cadeias meso-oceânicas
◆ pode resultar na formação de nova litosfera oceânica, iniciado por rifting
◆ feições: vales e rifts
◆ ocorrências: vulcões, terremotos, intrusões!
● intrusão de magma derivado da astenosfera entre elas, que se
transforma em nova crosta oceânica ao consolidar-se.
◆ oceânica ou continental
➔ LIMITE CONVERGENTE: placas colidem
◆ LOCALIZAÇÃO: margem pacífica da América do Sul, entre as placas de
Nazca e Sul-americana; Indico-australiana e da Eurásia, nos Himalaias
◆ placa de maior densidade mergulha sob a outra, entra em fusão parcial em
profundidade e gera grande volume de magma e lava;
◆ subducção: uma das placasé puxada para dentro do manto, sendo
reciclada
◆ ocorrências: terremotos (variam pelo ângulo de subducção)
◆ feições: deformações compressivas e fenômenos associados, como
dobramento, falhamento reverso, cavalgamento de lascas de uma placa
sobre a outra e, com isso, acentuado espessamento crustal.
● crostas oceânicas: fossas, arcos de ilhas vulcânicas e terremotos
profundos
● crostas continentais: espessamento crustal, dobramentos e
terremotos
➔ LIMITES TRANSFORMANTES OU CONSERVATIVOS: placas deslizam
◆ LOCALIZAÇÃO: falha de San Andreas na Califórnia.
◆ falhas transformantes
➔ NÃO SOMENTE NOS LIMITES:
◆ HOTSPOTS: ilhas vulcânicas formadas pelo movimento das placas; hotspot
é fixo (pluma mantélica)
◆ FEIÇÕES INTERPLACAS: no interior
MECANISMOS DE MOVIMENTAÇÃO DAS PLACAS TECTÔNICAS
➔ gravidade e convecção do manto: manto flui criando correntes de convecção
◆ SLAB PULL: movimentação puxa placas através do atrito
◆ RIDGE PUSH: energia potencial nas cristas oceânicas
PLACAS E SISMOS
➔ caráter dinâmico da Terra;
➔ Dependendo do movimento relativo entre as placas, normalmente da ordem de
alguns centímetros por ano, tensões compressivas e/ou tracionais vão se
acumulando em vários pontos dentro das placas, principalmente perto de suas
bordas, até atingir o limite de resistência das rochas e provocar uma ruptura ao
longo de um plano. -> o movimento repentino entre os blocos de cada lado da
ruptura gera vibrações (ondas) que se propagam em todas as direções.
➔ Ondas mecânicas
➔ HIPOCENTRO: ponto de ruptura inicial, foco
➔ EPICENTRO: projeção desse ponto na superfície,
➔ FALHA GEOLÓGICA: plano de rompimento
➔ ONDAS PRIMÁRIAS: longitudinais, ondas P, rápidas
➔ ONDAS SECUNDÁRIAS: transversais, ondas S, lentas
CICLO DE WILSON: ciclo pelo qual bacias oceânicas podem passar
➔ Bacias oceânicas são áreas extensas e profundas com relevo relativamente plano.
1. FRAGMENTAÇÃO CONTINENTAL (rifteamento)
2. FORMAÇÃO DE OCEANOS e DISPERSÃO CONTINENTAL
3. CONSUMO LITOSFERA OCEÂNICA e FORMAÇÃO DE ARCOS MAGMÁTICOS
4. FECHAMENTO DE OCEANOS
5. COLISÃO CONTINENTAL
6. FORMAÇÃO DE SUPERCONTINENTES
O QUE MOVE AS PLACAS TECTÔNICAS?
➔ convecção no manto;
➔ A astenosfera e a litosfera estão mecanicamente relacionadas de tal modo que,
quando a astenosfera se move, a litosfera acoplada a ela se move também;
➔ o movimento de massas rochosas quentes se dá por convecção no manto sólido,
mas muito lentamente,na escala de milhões de anos;
➔ A massa aquecida do manto se expande, tornando-se menos densa, e sobe
lentamente. Para compensar a ascensão da massa aquecida, outra parte do manto,
mais fria e mais densa, desce e fui para ocupar o espaço deixado pela massa
ascendente,completando o ciclo de convecção.
➔
FEIÇÕES GEOLÓGICAS CAUSADAS PELA COLISÃO DE PLACAS:
ROCHAS ÍGNEAS
(MAGMÁTICAS)
CONCEITO: produzidas pelo resfriamento de líquidos quentes (magma)
➔ são encontrados em núcleos de cadeias montanhosas formadas pela convergência
de placas tectônicas, mas boa parte das rochas ígneas são formadas em dorsais
mesoceânicas.
1) subir por estreitas fendas distensionais e derramar-se no oceano, formando o
assoalho oceânico - almofadas de basalto;
2) resfriamento magmático nas fendas, formando diques de gabro - diques
laminados;
3) lento resfriamento à medida que ocorre o rompimento do fundo oceânico - gabro
maciço.
➔ Outros tipos de magma são os presentes em zonas de subducção - e, portanto,
grande concentração de vulcões - e atuam em conjunto com inúmeras substâncias e
fluidos gerados e liberados com a convergência de placas tectônicas, à medida que
placa oceânica atinge profundidades cada vez maiores.
CLASSIFICAÇÃO:
1. Origem e processos formadores;
2. Textura (tamanho, forma e dimensão dos constituintes minerais)
3. Composição Química
MAGMA
➔ conceito: qualquer material rochoso fundido, consistência pastosa, que apresenta
mobilidade potencial, ao consolidar forma rochas ígneas.
➔ dividida em 3 partes:
◆ LÍQUIDA: rocha fundida
◆ SÓLIDA: minerais já cristalizados e fragmentos de rochas
◆ GASOSA: voláteis dissolvidos no líquido (H2O, CO2, CH4, SO4)
➔ origem magma:
◆ interior do manto (bolsões), ascendência por CONDUCTOS MAGMÁTICOS
◆ fusão parcial no manto astenosférico;
◆ fusão parcial na base da crosta
● ascende a níveis crustais gradativamente, gerando:
○ corpos magmáticos intrusivos
○ extravasão - corpos magmáticos extrusivos (vulcanismo)
TIPOS DE ROCHAS ÍGNEAS
1. INTRUSIVAS (plutônicas)/faneríticas: cristalizam-se quando o magma intrude em
rochas não fundidas; rochas com granulação grossa (>1cm) devido à formação lenta
dos cristais
2. EXTRUSIVAS (vulcânicas)/afaníticas: formam-se pelo rápido resfriamento do
magma que chega à superfície por erupções vulcânicas; granulação fina (<1mm).
TEXTURA DE ROCHAS ÍGNEAS
➔ FANERÍTICA: cristais identificáveis a olho nu;
◆ equigranular: cristais com dimensões aproximadas
◆ inequigranular: cristais com dimensões distintas
◆ porfirítica: presença de cristais bem maiores que os demais (5-10x)
➔ AFANÍTICA: Cristais não são identificáveis a olho nu.
◆ com fenocristais
◆ sem fenocristais
CLASSIFICAÇÃO ROCHAS ÍGNEAS:
➔ GRANULAÇÃO:
1. GROSSA (>1cm): rochas intrusivas (plutônicas)
2. FINA (<1mm): rochas extrusivas
➔ COMPOSIÇÃO:
1. FÉLSICAS: quartzo, feldspato potássico, plagioclásio formadas em baixa pressão
2. INTERMEDIÁRIAS
3. MÁFICAS: piroxênio e olivina alta pressão
OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES PARA CLASSIFICAÇÃO DE ROCHAS:
➔ COR
◆ Leucocráticas: rocha clara com predominância de minerais claros e menos
de 30-37% de minerais máficos escuros.
◆ mesocráticas: rocha de tons cinza médio com minerais claros e escuros
aproximadamente em quantidades iguais sendo composta por mais de
30-37% e menos de 60-67% de minerais máficos escuros.
◆ melanocráticas: rocha ígnea de cor escura, ou seja mais escura do que os
mesocratas e assim também mais escura do que os leucocratas, isto é,
essencialmente constituída por minerais máficos, ou seja minerais à base de
Magnésio
◆ ultramelanocráticas
➔ COMPOSIÇÃO QUÍMICA (pH)
◆ ácida
◆ intermediária
◆ básica, ultrabásicas
FORMAÇÃO DE ROCHAS ÍGNEAS:
➔ Depende da relação das rochas encaixantes, tamanho dos corpos graníticos etc
◆ NECK VULCÂNICO: resistente à erosão, diques radiais
◆ BATÓLITO - plútons maiores
◆ STOCKS - plútons menores
◆ DIQUE - corta rocha
encaixante
perpendicularmente
◆ SOLEIRA - paralelo à
stock
◆ DEPÓSITO DE CINZAS
VULCÂNICAS
VULCÕES
➔ abertura na crosta terrestre, através deste é derramada lava, cinzas, vapor dágua e
outros gases;
➔ MATERIAIS VULCÂNICOS:
◆ SÓLIDOS: piroclastos;
◆ LÍQUIDO: lavas.
◆ GASES OU VAPOR
➔ ATIVIDADES VULCÂNICAS: variável de acordo com propriedades químicas do
magma (quantidade de quartzo, pouco- lava líquida; muito: + espessa), temperatura
e níveis de gás e H2O
➔ TIPOS DE ERUPÇÃO:
◆ EFUSIVA: emissão lenta, magma fluido, cones baixos;
◆ EXPLOSIVA: liberação de piroclastos, lava viscosa, violento;
◆ MISTA: alternância.
➔ POR QUE UM VULCÃO ENTRA EM ERUPÇÃO?
◆ pressão (gerada pela movimentação das placas, subducção - conductos
magmáticos - ascensão do magma);
◆ quantidade de quartzo presente na lava;
● pouco: lava líquida;
● muito viscosa, erupções violentas.
ROCHAS METAMÓRFICAS
➔ se originam de outras rochas preexistentes;
➔ desenvolvem-se em ambientes inacessíveis de observação direta.
➔ Todas as rochas podem ser metamorfizadas em condições adequadas de
temperatura e pressão; -> Os principais parâmetros físicos envolvidos no
metamorfismo são temperatura e pressão.
◆ A pressão pode ser litostática, que depende da profundidade, ou dirigida,
quando envolve esforços que levam a deformação das rochas. Em algumas
rochas, chamadas e eclogitos, minúsculas inclusões de diamante
testemunham as pressões litostáticas extremas a que essas rochas foram
submetidas.
◆ presença de fluidos quimicamente ativos na natureza dos protólitos (rochas
que dão origem às metamórficas).
➔ pode ocorrer participação de fluidos para alteração dascondições (H2O, CO2, CO)
➔ a maioria dos processos metamórficos ocorre associada às margens de placas
convergentes;
➔ Petrologia Metamórfica;
➔ Metamorfismo é o conjunto de transformações com mudanças na estrutura, textura,
composição mineralógica ou mesmo composição química pelas quais uma rocha
preexistente (PROTÓLITO) adapta-se às novas condições físico-químicas no interior
da crosta. As mudanças mineralógicas resultam de reações no estado sólido.
FUNÇÕES DO ESTUDO DAS ROCHAS METAMÓRFICAS:
➔ permite compreender a evolução tectônica e termal de regiões geologicamente
complexas;
➔ reconstituir ambientes geotectônicos pretéritos
➔ compreender prospecção de depósitos minerais
DISTRIBUIÇÃO DAS ROCHAS METAMÓRFICAS NA CROSTA
➔ METAMORFISMO EM ZONAS DE SUBDUCÇÃO
◆ a placa oceânica, já relativamente fria, é carregada para dentro do manto,
mais quente.
◆ Metamorfismo dos basaltos e sedimentos em subducção.
◆ Na placa descendente, portanto, a taxa de aumento da temperatura será
pequena quando comparada ao incremento de pressão. Já na placa superior,
ocorre o inverso: a temperatura aumenta rapidamente, enquanto a pressão
permanece baixa. O patamar exibido pelas isotermas nessa placa e devido
ao magmatismo produzido pela fusão parcial do manto e da base da crosta
➔ METAMORFISMO EM ZONAS DE COLISÃO CONTINENTAL
◆ intensas alterações na disposição das isotermas no interior da cadeia de
montanhas.
◆ A temperatura aumenta concomitantemente com a pressão, com rochas mais
aquecidas ocorrendo nas partes mais profundas da cadeia de montanhas,
indicando o deslocamento das isotermas em direção à superfície à medida
que os corpos rochosos são soterrados pelo empilhamento tectônico.
◆ rochas metamórficas de mais alta temperatura, como gnaisses, por exemplo,
sobrepostas a rochas de mais baixa temperatura, como mica xistos e filitos.
➔ METAMORFISMO NAS DORSAIS MESO-OCEÂNICAS
◆ alto fluxo térmico (ascensão dos magmas procedentes da fusão do manto)
◆ elevados gradientes de temperatura aquecem a água do mar infiltrada na
pilha de rochas ígneas (basaltos e gabros, principalmente), provocando o
deslocamento da água aquecida em direção a superfície -> e a infiltração de
água mais fria em seu lugar -> processo convectivo.
◆ águas aquecidas circulam nas rochas por meio das fraturas e interagem com
seus minerais, removendo ou substituindo determinados elementos químicos
e produzindo modificações na sua composição química e mineralógica.
➔ METAMORFISMO NO INTERIOR DAS PLACAS
◆ As rochas metamórficas também podem se formar no interior das placas.
◆ bacias sedimentares desenvolvem-se em regiões onde a crosta continental e
adelgaçada e o fluxo térmico mais acentuado
◆ rochas pouco deformadas e ou de metamorfismo fraco.
◆ recristalização nas rochas encaixantes, com intensidade decrescente do
contata para fora
TEMPERATURAS DO METAMORFISMO
➔ 150 a 900 graus celsius
➔ fácies metamórficas: tem condições definidas para metamorfismo
TIPOS DE METAMORFISMO
METAMORFISMO DE SOTERRAMENTO
➔ quando sequências sedimentares ou vulcanossedimentares atingem grandes
espessuras;
➔ ocorre durante a subsidência de bacias sedimentares, em regiões onde a crosta
terrestre se adelgaça
➔ Prevalece a pressão litostática, enquanto a pressão dirigida e ausente ou
insuficiente para causar deformações significativas
➔ As transformações metamórficas se desenvolvem com a cristalização de novos
minerais sob influência de fluidos intergranulares dos sedimentos, preservando
contudo a textura e a estrutura das rochas originais;
➔ elevação do grau geotérmico;
➔ produto: rochas com estruturas planares ou não, normalmente sem lineação
presente, a não ser a orientação de clastos pela ação dos agentes de transporte
sedimentar;
➔ bacia sedimentar, estratos inferiores são aquecidos.
METAMORFISMO OROGÊNICO (DÍNAMO-TERMAL)/REGIONAL
➔ atuação equilibrada da temperatura, pressão litostática, pressão dirigida e tempo;
➔ ligado a colisões de placas e formação de cadeias de montanha;
➔ sempre é acompanhado por deformação e dobramento;
➔ extensas regiões crustais e alcança níveis profundos da crosta, relacionado gera
cinturões orogênicos nos limites de placas convergentes
➔ normalmente as rochas geradas possuem orientação planar (fabric planar
representado por xistosidade ou clivagem) ou linear (lineação de estiramento,
mineral ou de intersecção)
➔ ZONAS DE SUBDUCÇÃO: ANDES; crosta oceânica e material sedimentar em
subducção;
➔ REGIÕES DE COLISÃO DE PLACAS TECTÔNICAS CONTINENTAIS: HIMALAIA;
porções crustais em encontro (justapostas); campo de estresse elevado, gera
cavalgamentos e dobras.
METAMORFISMO DINÂMICO/ CATACLÁSTICO
➔ ocorre ao longo de planos de falhas ou zonas de cisalhamento como resultado da
intensa deformação das rochas dispostas na zona de movimento;
➔ desenvolve-se em faixas longas e estreitas nas adjacências de falhas ou zonas de
cisalhamento-> pressões dirigidas de grande intensidade causam movimentação e
rupturas na crosta;
➔ transformações texturais e estruturais, como microbandamento ou laminações
tectônicas.
➔ reduzindo a granulação das rochas em escalas diversas e deformando-as com
intensidade
➔ Nessas zonas, quando muito próximo da superfície, ocorre apenas brechação,
fragmentação e, às vezes, a geração de fusão local resultante de intenso calor
gerado pelo atrito e rapidíssimo resfriamento (pseudotaquilito), podendo ainda pela
ascensão de fluidos quentes (hidrotermais) gerar silicificação ou argilização
METAMORFISMO DO FUNDO OCEÂNICO
➔ interação da água do mar no momento da cristalização;
➔ alto fluxo térmico
➔ ocorre nas vizinhanças dos riftes das dorsais meso-oceânicas,
➔ zonas de falhas transformantes e outras descontinuidades existentes no substrato
oceânico;
➔ Nas porções basais da placa oceânica, no contato com o manto, devem ocorrer
reações em estado sólido, em condições de temperatura alta;
➔ basaltos de dorsais meso-oceânicas.
METAMORFISMO TERMAL/CONTATO
➔ É caracterizado pelo predomínio do agente de metamorfismo temperatura;
➔ causado pela colocação de um corpo magmático (temperaturas superiores a 700ºC)
em ambientes relativamente rasos com temperaturas bem mais baixas que as do
corpo magmático, resultando no aquecimento zonal ao redor da intrusão;
➔ rochas encaixantes ao redor de intrusões magmáticas, formando as auréolas de
➔ metamorfismo de contato;
➔ Este tipo, por formar uma auréola ao redor do contato do corpo intrusivo, recebe a
denominação “metamorfismo de contato”, e por atingir pequenas áreas (de
decímetros a alguns quilômetros) recebe a denominação de local.
➔ aquecimento de uma rocha causado por uma intrusão magmática (ex. corpo
granítico aquece rochas subjacentes)
ESTRUTURAS DE ROCHAS METAMÓRFICAS
➔ acamento (?) primário;
➔ estrutura maciça;
➔ estrutura foliada: clivagem ardosiana, xistosidade, bandamento.
FATORES CONDICIONANTES DO METAMORFISMO
➔ NATUREZA DO PROTÓLITO
◆ As características mineralógicas, químicas, texturais e estruturais da rocha
precursora serão determinantes para o desenvolvimento das feições
➔ TEMPERATURA:
◆ correntes de convecção
◆ Em áreas tectonicamente ativas as variações de temperatura com a
profundidade são bastante complexas.
◆ O calor provoca alterações nas ligações químicas e nas estruturas dos
minerais, onde cada mineral é formado em uma temperatura diferente.
➔ PRESSÃO LITOSTÁTICA E DIRIGIDA
◆ A pressão pode provocar alteração na textura das rochas e também sua
mineralogia;
◆ Confinante (tensão aplicada igualmente em todas as direções);
◆ Dirigida (tensão aplicada em uma direção particular - provoca dobramento
intenso e deformação das rochas - cinturões de montanhas - os minerais são
alongados na direção perpendicular à força)
➔ TEMPO
➔ FLUIDOS
◆ fluídos hidrotermais transportam dióxido de carbono e outras substâncias que
podem agir como catalisadores substituindo um mineral por outro sem alterar
a textura da rocha. Estes fluidos são originados principalmente da estrutura
internados minerais e das rochas que sofrem atuação da pressão e da
temperatura.
PROCESSOS FÍSICO-QUÍMICOS DO METAMORFISMO
➔ REAÇÕES METAMÓRFICAS
◆ ocorrem para reduzir a energia livre do sistema (da rocha em transformação)
em resposta às novas condições físico-químicas.
◆ A cinética das reações depende de uma série de fatores: natureza da
associação mineral original e sua textura, presença (ou não) de uma fase
fluida e sua composição, temperatura e pressão, e da deformação que a
rocha sofre durante o metamorfismo.
◆ TIPOS de reações possíveis:
● envolvendo apenas fases sólidas, sem geração ou consumo de fase
fluida;
● entre minerais e uma fase fluida, produzindo associações hidratadas
e/ou carbonatadas;
● associações previamente hidratadas gerando associações anidras e
uma fase fluida rica em H2O;
➔ PARAGÊNESES AMBIENTAIS
◆ associação de minerais em equilíbrio termodinâmico
◆ relações texturais permitem reconhecer as "tendências de equilíbrio"
➔ METAMORFISMO ISO-QUÍMICO X METASSOMATISMO
◆ ISOQUÍMICO: rocha pode se comportar como sistema fechado, sem ganho
nem perda de constituintes químicos
◆ METASSOMATISMO: submetida a variações composicionais intensas, em
sistema aberto.
ESTUDOS DE TERRENOS METAMÓRFICOS
➔ MINERAIS ÍNDICE, ISÓGRADAS E ZONAS METAMÓRFICAS;
◆ clorita - biotita - granada (composição almandínica) - estaurolita - cianita -
sillimanita
➔ FÁCIES METAMÓRFICAS:
◆ Uma mesma rocha apresenta. associações minerais distintas quando
submetida a diferentes condições
◆ de temperatura e pressão.
◆ Texturas:
● Foliação: conjunto de superfícies paralelas, planas ou onduladas
produzidas pela deformação. A presença de minerais placóides
intensifica a presença de foliação. A foliação é comumente vista na
ardósia, facilmente partida em superfícies lisas e paralelas. As rochas
foliadas são classificadas de acordo com quatro critérios principais:
○ 1) tamanho de seus cristais;
○ 2) natureza de sua foliação;
○ 3) intensidade de segregação em bandas claras e escuras;
○ 4) grau metamórfico.
● Ardósia: rochas foliadas de baixo grau metamórfico de
granulometria fina. Produzidas pelo metamorfismo do folhelho ou de
cinzas vulcânicas.
● Filito: rochas de grau levemente mais elevado, possuem um brilho
mais lustroso (mica e clorita - pouco maiores que na ardósia).
Tendem-se a partir-se com mais dificuldade que a ardósia, ainda que
mantenham a forma de folhas delgadas.
● Xisto: rochas de grau alto de metamorfismo, com cristais visíveis a
olho nu, com foliação espessa e ondulada (xistosidade)
● Gnaisse: formadas pela metamorfização do granito, também
possuem alto grau de metamorfismo. Se a temperatura se eleva,
ocorre uma mistura entre rochas ígneas e metamórficas, chamada
● migmatito
São classificadas com base na textura:
- Foliadas: há orientação preferencial dos grãos minerais. Por exemplo: ardósia, filito, xisto
e gnaisse (as rochas-fonte
típicas são os folhelhos, os arenitos). O gnaisse é mais metamorfizado que a ardósia.
- Granoblásticas: granulares, caracterizadas pela pouca orientação preferencial. As rochas
não-foliadas mais comuns são
cornubianito (rochas ígneas e folhelhos metamorfizados), quartzitos (arenitos), mármores
(calcário), argilito (folhelho),
greenstone (basalto), anfibolito e granulito (metamorfizados do basalto).
- Porfiroblásticas: apresentam cristais grandes e matriz fina.
NOMENCLATURA
ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA TERRA
MODELO BASEADO NA COMPOSIÇÃO QUÍMICA
➔ CROSTA (oceânica e continental) - composição de silicatos e alumínio silicatos
◆ descontinuidade de Mohorovicic
➔ MANTO superior
➔ zona de transição
➔ MANTO INFERIOR - composição de silicatos Ca, Mg, Fe
◆ descontinuidade de Gutenberg - CAMADA D
➔ NÚCLEO EXTERNO - composição de Ferro e Níquel metálicos
➔ zona de transição
➔ NÚCLEO INTERNO
MODELO BASEADO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO
➔ LITOSFERA - crosta oceânica, rígida, placas tectônicas
➔ ASTENOSFERA - comportamento mais plástico, correntes de convecção
➔ MESOSFERA - mais rígida
➔ NÚCLEO EXTERNO - mudança de estado físico (líquido)
◆ zona de transição - descontinuidade de Lehmann
➔ NÚCLEO INTERNO
ONDAS PROPAGADAS EM PROFUNDIDADE
➔ ONDAS P: primárias, mais rápidas, compressivas
➔ ONDAS S: secundárias, mais lentas, chegam depois nos sismógrafos; perpendicular
à propagação, somente em meios sólidos
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA TERRA
➔ separação em camadas;
➔ protoplanetas acrescidos de materiais presentes na nebulosa solar
➔ Teoria do Oceano de Magma - fusão devido a aumento da temperatura por colisões
➔ Ferro (35%); migrou para centro;
➔ XENÓLITOS: rochas estranhas do manto terrestre.
CLASSIFICAÇÃO DE GOLDSCHMIDT
➔ LITÓFILO - afinidade por Silício, Oxigênio (crosta terrestre)
➔ SIDERÓFILO - afinidade por Ferro
➔ CALCÓFILO - afinidade por Enxofre
➔ ATMÓFILO - afinidade por gasosos da atmosfera
NÚCLEO TERRESTRE: LIGA METÁLICA de ferro e níquel e elementos mais leves
como S, O, Mg, Si.
CICLO DAS ROCHAS
Ciclo de Wilson:
1. Rifteamento (quebra continental);
2. Bacia Oceânica Juvenil;
3. Bacia Oceânica Desenvolvida, margens passivas;
4. Fechamento Bacia Oceânica, zonas de subducção;
5. Formação de novo supercontinente
6. Erosão do supercontinente
7. VOLTA CICLO
VARIAÇÕES DO NÍVEL DO MAR E LINHA DE COSTA
➔ DATUM: nível eustático do mar (centro da Terra)
➔ NRM: nível relativo do mar
NÍVEL DO MAR X LINHA DE COSTA
➔ AS= Aporte Sedimentar x Ea= Espaço Acomodação de Sedimentos
◆ NRM cai - Ea < 0 - As>Ea = REGRESSÃO
◆ NRM estável - Ea = 0 - As>Ea = REGRESSÃO
◆ NRM estável - Ea=0-As<Ea = TRANSGRESSÃO
FATORES INFLUENTES:
➔ Volume de água x volume das bacias oceânicas;
◆ nível eustático - glaciações, ciclo de Milankovitch, glacioeustasia
➔ Variações relativas entre referência (marégrafo) e nível do mar
ROCHAS SEDIMENTARES
CONCEITO
➔ o intemperismo atua por meio de mecanismos modificadores das propriedades
físicas dos minerais e rochas (morfologia, resistência, textura etc.), e de suas
características químicas (composição química e estrutura cristalina). Os materiais
inconsolidados resultantes podem tornar-se sedimentos, se forem erodidos.
DIVISÃO
➔ Sedimentos gerados pelo intemperismo continental;
➔ Gerados por organismos que secretam minerais;
➔ Cristais inorgânicos precipitados e combinados com elementos químicos antes
dissolvidos em oceanos e lagos
IMPORTÂNCIA
➔ Importante para entender o passado geológico de um lugar;
➔ valor prático: o petróleo e o gás, importantes fontes energéticas, são encontrados
em bacias destas rochas.
Os estágios e fenômenos geológicos que levam a formar as rochas
sedimentares são:
1) Intemperismo: o intemperismo físico desagrega as rochas, e o intemperismo químico
transforma minerais em soluções e
precipitados;
2) Erosão: a erosão mobiliza as partículas produzidas pelo intemperismo;
3) Transporte: a ação do vento e da água (o deslocamento das geleiras também) facilitam
o transporte das partículas à jusante -
morro abaixo;
4) Deposição: à medida que a velocidade do vento diminui ou as correntes de água
desaceleram-se, as partículas depositam-se,
formando camadas sedimentares;
5) Diagênese: processo físico-químico no qual pressão, calor e reações químicas diversas
unem-se solidificando (litificação) os
sedimentos e formando as rochas sedimentares.
TRANSPORTE DOS SEDIMENTOS
➔ AR: transporta por pequenas distâncias
➔ ÁGUA: muito viscosa se comparada ao ar, carrega sedimentos mais robustos (argila,
e sílica) em suspensão, seleciona menos
Estruturas sedimentares
➔ Acamamento: formação de camadas paralelas de diferentes tamanhos e
partículas. Grande parte dos acamamentos são horizontais, mas os mesmos podem
apresentar-se angulosos.
➔ Estratificação cruzada: materiais estratificados depositados pelo vento ou pela
água. Os grãos são depositados sobre os planos mais inclinados no sentido da
corrente. Barlaventos (na direção onde a corrente se origina - à montante) e
sotaventos (na direção aonde a corrente tem destino - á jusante) são exemplos dos
ventos que originam estetipo de estratificação.
➔ Estratificação gradacional: comuns em ambientes onde apresentam correntes
de turbidez. A base apresenta grãos grossos que vão afinando até atingir o topo. Um
pacote de camadas nestas configurações formados por correntes de turbidez é
denominado turbidito.
➔ Marcas onduladas: são dunas de areia (ou silte) pequenas cuja direção mais
longa é perpendicular à corrente. As ondas da praia possibilitam a formação de
ondas simétricas, diferentes da assimetria encontrada em dunas de um deserto.
➔ Bioturbação: estruturas sedimentares que lembram tubos cilíndricos criados por
moluscos e outros tipos de organismos são denominadas bioturbações. Os animais
ingerem os sedimentos e retrabalham os mesmos, preenchendo os furos.
INTEMPERISMO
➔ Conjunto de modificações de ordem física e química que as rochas sofrem ao aflorar
na superfície da Terra.
➔ Produtos: rocha alterada, solo.
➔ Fatores: clima, relevo, fauna e flora, rocha parental e tempo de exposição da rocha
aos agentes intempéricos.
◆ CLIMA: fator que mais influencia: pluviosidade e média de temperatura
anuais (temps altas e pluviosidade altas influenciam intemperismo químico)
● PLUVIOSIDADE E TEMPERATURA - regulam natureza e velocidade
das reações; temperatura condiciona a ação da água e altera
evaporação
◆ TOPOGRAFIA: regula velocidade de escoamento superficial
PERFIL DE INTEMPERISMO
➔ resultado do intemperismo + pedogênese;
➔ estruturado verticalmente;
TIPOS DE INTEMPERISMO
➔ FÍSICO
◆ desagregação e fragmentação de rochas;
◆ variações de temperatura -> expansão e contração térmica nos materiais
rochosos -> fragmentação + umidade; congelamento etc.
◆ evaporação - fissuras e outros tipos de descontinuidades (devido a
cristalização de sais depois da evaporação da água)
◆ pressão - alívio = expansão dos corpos rochosos,
◆ quebra das rochas pela flora (raizes)
➔ QUÍMICO
◆ Principal agente = água da chuva, rica em O2, interage com CO2 da
atmosfera e torna-se ácida
◆ O intemperismo liga as rochas duras ao ciclo sedimentar, favorecendo o ciclo
das rochas!
◆ REAÇÃO GERAL DO INTEMPERISMO QUÍMICO:
Mineral I + solução de alteração -> Mineral II + solução de lixiviação
1. HIDRÓLISE: íons H+ entram na estrutura dos minerais (silicatos) em função do seu
reduzido raio iônico; deslocam os cátions presentes na estrutura dos minerais
a. ácidos fracos e bases fortes (silicatos) quando em contato com a água
sofrem hidrólise, resultando numa solução alcalina (ácido indissociado e
bases muito dissociadas)
b. íon H+ desloca cátions alcalinos (K, Na)
i. alitização ou laterização: TOTAL: 100% sílica e potássio eliminados;
ex. hidrólise total do K-feldspato = hidróxido de alumínio (gibbsita);
clima tropical e equatorial, fluxo de soluções importante
ii. PARCIAL: parte da sílica permanece, alumínio -> alumínio silicatos
hidratados (argilominerais);
1. bissialitização: clima temperado e árido, fluxo de soluções
muito menos importante
2. monossialitização: clima subtropical (domínio subtropical
úmido), fluxo de soluções menos importante
2. ACIDÓLISE: hidrólise em ph <5
a. ambientes mais frios, decomposição da matéria orgânica incompleta;
b. complexar ferro e alumínio;
c. ex. feldspato potássico: acidólise total quando soluções de ataque tem pH
menor que 3
d. rochas que sofrem acidólise geram solos constituídos de materiais primários
mais insolúveis (quartzo)
i. acidólise parcial: soluções de ataque com ph entre 3 e 5
3. HIDRATAÇÃO
a. adição de água na estrutura dos minerais, sob forma de grupamentos OH-,
ou adsorção de água no retículo cristalino;
b. ex. anidrita em gipso
4. DISSOLUÇÃO
a. decomposição (dissolução) total dos íons constituintes devido a diferença de
eletronegatividade; minerais com ligações iônicas facilmente quebrados
b. carbonatos, sulfatos e fosfatos
c. importância: relevo cárstico (presença de cavernas e dolinas)
d. ex. calcita e halita
5. OXIDAÇÃO
a. Parte dos íons são oxidados e parte reduzidos;
b. Silicatos; sulfetos e íons estado de valência modificados, metais de transição
(quarto período)
c. ex. goethita em hematita por desidratação.
ÁGUA E CICLO HIDROLÓGICO
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - VULNERABILIDADE
➔ Subs. hídrica: capacidade de uma população em salvaguardar o acesso
sustentável à água de qualidade com quantidade.
➔ Efeitos da superexplotação de águas subterrâneas: reduz fluxo de base dos rios
(seca dos rios perenes); → quantidade
➔ Poluição da água subterrânea → qualidade; índice de vulnerabilidade.
FATORES INTERNOS QUE CONTROLAM QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA:
➔ concentração dos elementos da água; proteção da água: variações bruscas de
temperatura
➔ Após a água subterrânea infiltrar e descender por centenas de metros, ela pode
atingir e ser aquecida por rochas ígneas que ainda estão quentes, muitas vezes,
chegando ao ponto de ebulição. Em virtude da alta temperatura atingida, essa água
retorna à superfície, por convecção, aflorando na forma de fontes termais.
➔ Contaminação natural no Brasil: altas quantidades de flúor na bacia sedimentar
do Paraná
FATORES EXTERNOS QUE CONTROLAM A QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA:
➔ alta presença de nitrato; responsável: sistema de saneamento in situ, aplicação
incorreta de fertilizantes, vazamentos de redes de esgoto urbanos;
➔ compostos orgânicos halogenados (mais densos que água - fase imiscível)
➔ contaminantes advindos de fossas e latrinas
COMPORTAMENTO CONTAMINANTES:
1. advecção: transporte da subs. causada pela água, gradiente hidráulico
2. retardação: adsorção causa atração de subs. contaminantes à matriz sólida do meio
3. dispersão: movimento advectivo causa espalhamento
4. degradação: destruição da massa de contaminante
CAUSAS ANTRÓPICAS
CICLO DA ÁGUA
1. O calor irradiado pelo sol aquece a água dos rios, lagos, mares e oceanos
ocorrendo o fenômeno da Evaporação. Nesse momento, ocorre a
transformação do estado líquido da água para o seu estado gasoso, à
medida que se desloca da superfície da Terra para a atmosfera.
2. O vapor da água esfria, se acumula na atmosfera e se condensa na forma
de gotículas, que formarão as nuvens ou nevoeiros. Neste momento, ocorre
o processo de Condensação, ou seja, a transformação do estado gasoso da
água para seu estado líquido, sendo as nuvens, as gotículas de água líquida
suspensas no ar.
3. Com muita água condensada na atmosfera, se inicia o processo de
Precipitação, onde as gotículas suspensas no ar se tornam pesadas e caem
no solo na forma de chuva. Em regiões muito frias a água condensada
passa do estado gasoso para o líquido e rapidamente para o estado sólido,
formando a neve ou o granizo.
4. Quando o vapor de água condensado cai sobre a superfície terrestre, ocorre
a Infiltração de uma parte dessa água que vai alimentar os lençóis
subterrâneos.
5. Parte da água que se infiltrou no solo pode ser absorvida pelas plantas que,
depois de utilizá-la a devolvem à atmosfera por meio do processo de
Transpiração.
● Precipitação: consiste no vapor de água condensado que cai sobre a
superfície terrestre (chuva).
● Infiltração: consiste no fluxo de água da superfície que se infiltra no solo.
● Escoamento superficial é o movimento das águas na superfície terrestre,
nomeadamente do solo para os mares.
https://www.todamateria.com.br/evaporacao/
https://www.todamateria.com.br/liquefacao-ou-condensacao/
https://www.todamateria.com.br/granizo/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Precipita%C3%A7%C3%A3o_(meteorologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vapor_de_%C3%A1gua
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chuva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Infiltra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Solo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escoamento
● Evaporação: é a transformação da água no seu estado líquido para o
estado gasoso à medida que se desloca da superfície para a atmosfera.
● Transpiração: é a forma como a água existente nos organismos passa
para a atmosfera.
● Evapotranspiração: é o processo conjunto pelo qual a água que cai é
absorvida pelas plantas, voltando à atmosfera atravésda transpiração ou
evaporação directa (quando não absorvida).
● Condensação: é a transformação do vapor de água em água líquida, com
a criação de nuvens e nevoeiro.
MANEJO DA ÁGUA
➔ gerenciamento e disponibilidade das águas subterrâneas: estabelecendo volume
total explotável
➔ importante no capítulo do livro!
EQUAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO - estimativa de volumes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Evapora%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transpira%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Evapotranspira%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Condensa%C3%A7%C3%A3o
TEMPO GEOLÓGICO
International Chronostratigraphic Chart https://stratigraphy.org/chart
Como calcular o tempo geológico?
➔ RADIOATIVIDADE:
◆ Decaimento térmico = energia liberando calor;
◆ Datação radiométrica: +- 1920; Peterson datou meteoritos pelo método U-PS
→ contaminação de chumbo (em combustíveis)
◆ isótopos para determinar tempo, elementos com vários números de nêutrons
◆ MEIA-VIDA: tendência de transformação dos elementos radioativos em
elementos estáveis! cálculos a partir da taxa de decaimento
➔ ROCHAS: LEIS DE STENO -
◆ PRINCÍPIO SUPERPOSIÇÃO: camada inferior sempre mais antiga; estratos
distintos
◆ PRINCÍPIO HORIZONTALIDADE - rochas se formam primeiro no horizonte
◆ PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE LATERAL ORIGINAL - sedimentos
depositados sobre grande área contínua em uma camada contínua
◆ PRINCÍPIO DA RELAÇÃO DE CORTE - falhas e diques - mais novos que
rocha!
◆ PRINCÍPIO DA INCLUSÃO
◆ Cálculos espessura total de sedimentos/ tempo médio de deposição
➔ DATAÇÃO:
◆ relativa: idade relativa das rochas
◆ absoluta: quantificação, datação radiocronométrica
➔ UNIDADES CRONOESTRATIGRÁFICAS:
◆ Rochas atuais formadas ou depositadas durante intervalo de tempo
específico (unidades rocha-tempo)
◆ Eoteema, eratema, sistema, série, estágio
● eonotema - rochas - éon
● erathema - rochas - era
● sistema - rochas - período
● série - rochas - época
● estágio - idade
◆ GSSP: seção com afloramentos que marcam limite de registro
cronoestratigráfico
https://stratigraphy.org/chart
➔ UNIDADES GEOCRONOLÓGICAS
◆ representam o registro físico (sedimento, rocha) depositado no intervalo de
tempo
◆ Éon, era, período, época, idade
➔ CLASSIFICAÇÃO ROCHAS DE ACORDO COM TEMPO:
A TERRA E TEORIAS:
➔ UNIFORMITARISMO: RENOVAÇÃO DA TERRA, CRONOLOGIA LONGA!
uniformidade processos
➔ CATASTROFISMO: PROCESSOS CATASTRÓFICOS!
➔ HOJE: união de ambos!
A IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA PARA A PALEONTOLOGIA
ESTRATIGRAFIA E BIOESTRATIGRAFIA
➔ Estudo dos estratos e seus fósseis, correlacionando eventos sedimentares com
eventos bióticos; microfósseis evoluem muito rápido → determinam um estrato →
ajudam na bioestratigrafia
BIOESTRATIGRAFIA E EVOLUÇÃO
➔ Biota evolui e se modifica ao longo do tempo = fósseis dos estratos são distintos =
organismos são registrados em um estrato podem não estar presentes nos estratos
seguintes
RECONSTITUIÇÕES PALEOGEOGRÁFICAS
➔ Parâmetros geológicos:
◆ distribuição e orientação das estrias glaciais, tilitos e ritmitos (clasto caído)
◆ paleomagnetismo - movimentos de rotação do núcleo terrestre; bandeamento
mostra magnetismo normal e inverso, (reversão do magnetismo de acordo
com era geológica)
◆ paleodunas e evaporitos (ambiente desértico)
◆ distribuição de plataformas carbonáticas (borda continental)
◆ distribuição de plataformas carbonáticas (borda continental)
◆ distribuição de organismos terrestres
distribuição de organismos marinhos
GEOLOGIA DO BRASIL
ESTRUTURA GEOLÓGICA:
➔ Brasil geologicamente
antigo!
➔ meio da placa tectônica sul
americana
➔ topografia modesta -
rebaixado;
➔ Erodido - rebaixado
geologicamente na sua
estrutura rochosa!
➔ rochas mais antigas
=crátons (escudos
cristalinos) - especialmente
região amazônica
➔ cinturões de amalgamento -
escudos cristalinos
aglutinados com
deformações nas suas
bordas
ERAS GEOLÓGICAS:
➔ ARQUEOZÓICO + PROTEROZÓICO - formação de escudos cristalinos! 36% superficie
➔ BR - rochas compostas de escudos cristalinos
➔ PALEOZÓICO + MESOZÓICO - formação bacias sedimentares! 64%
➔ Cenozóico -dobramentos modernos - no Brasil não há!
3 ESCUDOS CRISTALINOS BRASILEIROS:
➔ NORTE - Escudo das Guianas! rocha proterozóico - Serra do Navio - produtor Manganês
➔ CENTRAL- Escudo do Brasil Central
➔ SUDESTE- NORDESTE - Escudo Atlântico
4 BACIAS SEDIMENTARES - mesmo nome bacias hidrográficas
➔ SUL - Bacia sedimentar do Paraná
➔ Amazônia - Bacia sedimentar Amazônica
➔ Nordeste - Bacia sedimentar do Parnaíba
➔ Litoral - Bacia sedimentar Costeira
GEOLOGIA DO PARANÁ
http://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Geologia-do-Parana-Historia-Evolutiva
http://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Geologia-do-Parana-Historia-Evolutiva

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