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1 
Khilver Doanne Sousa Soares 
ILAS 
ILAS - 2021 
Sepse é uma disfunção orgânica com risco 
de vida, causada por uma resposta desregulada 
do hospedeiro à infecção. 
Triagem para Pacientes com Sepse e 
Choque Séptico 
Programas de melhoria no desempenho 
para sepse geralmente consistem em triagem de 
sepse, educação, mensuração de desempenhos 
dos pacotes, desfechos dos pacientes e ações 
nas oportunidades identificadas. 
As ferramentas de triagem da sepse são 
projetadas para promover a identificação precoce 
da sepse e consistem em métodos manuais ou 
eletrônicos utilizando os registros do prontuário 
eletrônico. 
 SEPSE X CHOQUE SÉPTICO 
A sepse é uma 
síndrome clínica de 
disfunção de órgãos 
com risco de vida, 
causada por uma 
resposta desregulada 
a infecções 
No choque séptico há 
uma redução crítica 
da perfusão tecidual; 
pode ocorrer falência 
aguda de múltiplos 
órgãos, incluindo 
pulmões, rins e fígado 
------------------------------ 
OBS.: 
 ADIANTE, quadros nas laterais dos tópicos terão 
“FRACO” e “FORTE” para indicar os níveis de 
recomendação segundo o ILAS 2021; “MELHOR” 
+ “PRÁTICA” de cada lado do tópico indica o 
informe como “Declaração de boas práticas” 
segundo o ILAS 2021 
Recomendação contra o uso de qSOFA em 
comparação com SIRS, NEWS ou MEWS como 
uma única ferramenta de triagem para sepse 
ou choque séptico - FORTE 
O qSOFA utiliza 3 variáveis para prever 
morte e permanência prolongada na UTI em 
pacientes com sepse conhecida ou suspeita: 
 Escore de coma de Glasgow <15; 
 Frequência respiratória ≥ 22 incursões 
respiratórias/min; 
 Pressão arterial sistólica ≤ 100 mmHg. 
 Quando quaisquer duas dessas variáveis estão 
presentes simultaneamente, o paciente é 
considerado positivo para qSOFA. 
 O qSOFA é + específico, porém menos 
sensível que ter 2 dos 4 critérios de SIRS 
para identificação precoce de disfunção 
orgânica induzida por infecção; 
 Nem SIRS nem qSOFA são ferramentas 
de triagem ideais para sepse!!! 
------------------------------ 
Recomendação para medir o lactato sanguíneo 
em adultos com suspeita de sepse - FRACA 
O nível de lactato associado à mortalidade 
em pacientes com suspeita de infecção e sepse 
está bem estabelecida. 
 Seu uso é recomendado como parte do 
pacote de sepse da primeira hora da SSC 
(Surviving Sepsis Campaign) para 
pacientes com sepse – lactato elevado é 
parte da definição de choque séptico da 
sepsis; 
 Uso sugerido para rastreio da presença de 
sepse entre pacientes adultos de uma 
forma geral com suspeita clínica ainda não 
confirmada de sepse; 
 Presença de um nível de lactato normal ou 
elevado SIGNIFICATIVAMENTE aumenta ou 
diminui, respectivamente, a probabilidade de um 
diagnóstico final de sepse em pacientes com 
suspeita de sepse  
* Obs.: lactato isoladamente NÃO É SENSÍVEL, 
NEM ESPECÍFICO para diagnosticar sozinho. 
------------------------------ 
Recomendações em ressuscitação inicial 
 Sepse e choque são emergências; 
RECOMENDA-SE que o tratamento e 
reanimação comecem imediatamente! 
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2 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 Pacientes com hipoperfusão devido sepse 
/ choque séptico? SUGERE-SE pelo menos 
30 mL/kg de fluido cristaloide IV nas 
primeiras 3 horas de ressuscitação; 
 Para adultos com sepse / choque séptico 
SUGERE-SE medidas dinâmicas para 
ressuscitação com fluidos  elevação 
passiva dos MMII ou bólus de fluido usando 
volume sistólico (VS), variação do volume 
sistólico (VVS), variação da pressão de pulso 
(VPP) ou ecocardiografia, quando disponível; 
 Em adultos com sepse / choque séptico, 
SUGERE-SE ressuscitação visando 
diminuir o lactato sérico nos pacientes 
com nível elevado de lactato  na fase 
aguda interpreta-se o lactato considerando o 
contexto clínico e possíveis causas; 
 Em adultos com choque séptico SUGERE-
SE uso do TEC para orientar ressuscitação 
como complemento a outras medidas de 
perfusão. 
A RECOMENDAÇÃO é iniciar a 
ressuscitação apropriada imediatamente após o 
reconhecimento de sepse ou choque séptico + 
ter baixo limiar para iniciá-la em pacientes sem 
sepse comprovada mas suspeita  diretriz SSC 
de 2016 recomenda uso de um mínimo de 30 mL/kg 
(peso corporal ideal) de cristaloides IV na ressuscitação 
inicial com fluidos. 
Após a ressuscitação inicial ? Administração 
contínua de fluidos na maioria das vezes  
CUIDADO com sobrecarga de fluidos! 
Como evitar ressuscitação excessiva e 
insuficiente ?!? Orientar a administração de 
fluidos e ressuscitação inicial por uma avaliação 
cuidadosa do status do volume intravascular e 
perfusão do órgão. 
 FC, pressão venosa central (PVC) e a PA 
sistólica SOZINHAS são indicadores 
inadequados do estado volêmico!!! 
 Para melhor predição de responsividade a 
fluidos: medidas dinâmicas (elevação passiva 
da perna combinada com medição do débito 
cardíaco (DC), desafios de fluidos contra o 
volume sistólico (VS), pressão sistólica ou 
pressão de pulso e aumentos de VS em resposta 
a mudanças na pressão intratorácica)!!! 
E se a medição de DC ou VS não for 
possível ?!? Um teste de elevação passiva de 
perna por 60–90 segundos pode indicar que o 
paciente é responsivo a fluidos. 
 O lactato sérico é um importante 
biomarcador de hipóxia e disfunção 
tecidual, mas não é uma medida direta de 
perfusão tecidual! 
 No choque séptico, aumento do lactato 
serve como evidência de estresse celular 
para acompanhamento de hipotensão 
refratária!!! 
E se a monitorização hemodinâmica 
avançada não está disponível l?! Temperatura das 
extremidades, livedo e tempo de enchimento 
capilar (TEC) podem ser utilizadas como sinais 
de perfusão tecidual. 
------------------------------ 
Pressão Arterial Média - PAM 
 Em adultos com choque séptico + 
vasopressores, RECOMENDA-SE uma 
meta inicial de PAM de 65 mm Hg em 
relação às metas de PAM + altas!!! 
O aumento da PAM geralmente resulta do 
aumento do fluxo sanguíneo do tecido e melhora 
a fração da perfusão tecidual que depende de 
suprimento. As PAM abaixo de um limite, cerca 
de 60mm Hg, estão associadas à diminuição da 
perfusão do órgão. 
 Almejar uma PAM mais alta + 
vasopressores foi associado a um risco 
maior de fibrilação atrial!!!!! 
 Alvos de PAM mais altos e idosos com 
alvos de PAM de 60-65 mmHg não 
demonstraram vantagem!!! O painel 
RECOMENDA um alvo de PAM de 65 
mmHg na ressuscitação inicial de 
pacientes com choque séptico que 
requerem vasopressores. 
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Khilver Doanne Sousa Soares 
Admissão em Cuidados Intensivos 
 Adultos com sepse / choque séptico que 
requerem admissão na UTI, SUGERE-SE 
admitir na UTI em até 6 horas. 
Pacientes críticos dependem de 
intervenções oportunas e cuidados intensivos em 
um ambiente apropriado. Admissões tardias estão 
relacionadas à maior mortalidade, duração de 
ventilação e tempo de internação na UTI e 
hospital. 
 A admissão oportuna de pacientes 
gravemente enfermos em um ambiente 
de UTI pode resultar em melhores 
resultados para os pacientes! 
------------------------------ 
INFECÇÃO 
Diagnóstico de Infecção 
 Adultos com suspeita de sepse / choque 
séptico, mas infecção não confirmada 
RECOMENDA-SE reavaliar continuamente 
e procurar diagnósticos alternativos e 
interromper antimicrobianos empíricos SE 
houver causa alternativa da doença 
demonstrada ou suspeitada. 
RECOMENDA-SE obtenção de culturas 
microbiológicas de rotina apropriadas (incluindo 
sangue) antes do início da terapia antimicrobiana 
em pacientes suspeitos de sepse e choque 
séptico SE todo o trâmite durar < 45 min! 
 Avaliar continuamente o paciente para 
determinar se outros diagnósticos são + ou 
– prováveis; 
 ENCORAJA-SE FORTEMENTE 
descontinuar os antimicrobianos se uma 
síndrome não infecciosa for demonstrada 
ou fortemente suspeitada. 
------------------------------ 
Tempo para Antibióticos 
 Adultoscom possível choque séptico ou 
alta probabilidade de sepse, RECOMENDA-
SE administração imediata de 
antimicrobianos – idealmente até 1 hora 
após reconhecimento; 
 Casos de possível sepse sem choque, 
RECOMENDA-SE avaliação rápida de 
possibilidade de causa infecciosa ou não 
infecciosa - história e exame clínico, testes 
para causas infecciosas e não infecciosas de 
doença aguda e tratamento imediato para 
condições agudas que podem mimetizar sepse. 
Se possível concluir tudo em até 3 horas da 
apresentação; 
 Adultos com possível sepse sem choque, 
SUGERE-SE investigação rápida com 
tempo limitado; se preocupação com 
infecção persiste, administrar 
antimicrobianos em até 3 horas a partir 
do momento do reconhecimento da sepse 
 Adultos com baixa probabilidade de 
infecção e sem choque, SUGERE-SE adiar 
antimicrobianos enquanto o paciente é 
monitorado. 
Administrar antimicrobianos apropriados é 
uma das intervenções + eficazes para reduzir 
mortalidade na sepse. É importante balancear 
esse fato contra os danos potenciais da 
antibioticoterapia desnecessária sem infecção 
(reações alérgicas ou de hipersensibilidade, lesão renal, 
trombocitopenia, infecção por Clostridium difficile e 
resistência antimicrobiana). 
 Portanto, SUGERE-SE início de antibióticos 
em pacientes com possível sepse sem choque 
assim que a sepse parecer ser o diagnóstico mais 
provável, e não mais que 3 h após a primeira 
suspeita de sepse se a preocupação com sepse 
persistir naquele momento. 
 Dado o alto risco de morte com choque 
séptico e a forte associação de tempo 
antimicrobiano e mortalidade, o painel 
EMITIU FORTE RECOMENDAÇÃO para 
administrar antimicrobianos 
imediatamente – em todos os pacientes 
com choque séptico potencial: dentro de 1 
h; 
 Em pacientes com sepse confirmada / 
muito provável RECOMENDA-SE 
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Khilver Doanne Sousa Soares 
administração imediata de 
antimicrobianos; 
 Em pacientes com possível sepse sem 
choque, RECOMENDA-SE avaliação rápida 
das etiologias infecciosas e não 
infecciosas da doença – em 3 h 
determinar se os antibióticos devem ser 
administrados ou adiados! 
------------------------------ 
Biomarcadores para iniciar Antibióticos 
 Para adultos com suspeita de sepse / 
choque séptico, SUGERE-SE contra o uso 
de procalcitonina + avaliação clínica para 
decisão de quando iniciar antimicrobianos 
em comparação à avaliação clínica isolada. 
Num estado saudável a procalcitonina é 
indetectável. Em estímulos pró-inflamatórios, 
aumenta rapidamente. Teoricamente, seus valores 
+ clínica podem facilitar o diagnóstico de 
infecções bacterianas graves e indicar 
antibioticoterapia precoce. 
------------------------------ 
Escolha do Antibiótico 
 RECOMENDA-SE o uso de 
antibioticoterapia empírica com cobertura 
para Staphylococcus aureus resistente à 
meticilina (MRSA), caso haja tal suspeita 
na sepse / choque séptico. 
Quando suspeitar de possível risco de 
paciente resistente para MRSA ? História de 
infecção ou colonização por MRSA, antibióticos 
IV recentes, história de infecções cutâneas 
recorrentes ou feridas crônicas, presença de 
dispositivos invasivos, hemodiálise, admissões 
hospitalares recentes e gravidade da doença. 
O que fazer quando o paciente com sepse 
/ choque séptico tem alto risco de resistência a 
múltiplas medicações (MDR) ? SUGERE-SE uso 
de 2 antimicrobianos com cobertura para Gram-
negativos. 
------------------------------ 
 
Terapia Antifúngica 
 Adultos com choque séptico + alto risco 
de infecção fúngica, SUGERE-SE o uso de 
terapia antifúngica empírica. 
Obs.: pacientes com neutropenia febril que não 
conseguem obter controle da febre após 4 a 7 
dias de terapia antibacteriana de amplo espectro 
estão em risco aumentado de ter doença fúngica. 
------------------------------ 
Terapia Antiviral 
 NÃO HÁ RECOMENDAÇÃO sobre o uso de 
agentes antivirais – exceto em situações 
de vulnerabilidade específica, 
imunossupressão, etc. 
------------------------------ 
Administração de Antibióticos 
 Em adultos com sepse / choque séptico, 
SUGERE-SE o uso de infusão prolongada 
de beta-lactâmicos ao invés de infusão 
convencional em bolus 
A infusão prolongada é uma intervenção 
viável se houver acesso IV adequado e houver 
recursos disponíveis para garantir que o 
betalactâmico seja infundido por toda a duração 
necessária – após um bolus inicial. 
------------------------------ 
Controle de Foco 
 Para adultos com sepse / choque séptico, 
RECOMENDA-SE identificar ou excluir 
rapidamente um diagnóstico anatômico 
específico de infecção que exija controle 
de emergência do foco 
O controle do foco pode incluir a drenagem 
de um abscesso, desbridamento de tecido 
necrótico infectado, remoção de um dispositivo 
potencialmente infectado ou controle definitivo 
de uma fonte de contaminação microbiana em 
curso. 
 
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Khilver Doanne Sousa Soares 
 Para adultos com sepse / choque séptico, 
RECOMENDA-SE remoção imediata de 
dispositivos de acesso intravascular que 
sejam uma possível fonte de sepse ou 
choque séptico ANTES de estabelecer 
outro acesso vascular 
------------------------------ 
Descalonamento de Antibióticos 
 Para adultos com sepse / choque séptico, 
SUGERE-SE avaliação diária para 
Descalonamento de antimicrobianos ao 
invés de terapias fixas sem reavaliação 
diária 
Dados os riscos sociais e individuais 
adversos à continuação da terapia antimicrobiana 
desnecessária, a redução cuidadosa de 
antimicrobianos com base na melhora clínica 
adequada é apropriada mesmo se as culturas 
foram negativas. A descontinuação precoce de 
todas as terapias antimicrobianas se a infecção 
for descartada é aconselhável. 
------------------------------ 
Duração dos Antibióticos 
 Para adultos com diagnóstico inicial de 
sepse ou choque séptico e controle 
adequado do foco SUGERE-SE terapia 
antimicrobiana de duração mais curta ao 
invés de duração mais longa 
Para adultos com diagnóstico inicial de 
sepse ou choque séptico e controle de foco 
adequado, sugerimos um curso mais curto de 
antibióticos, pois é menos oneroso, tem menos 
efeitos indesejáveis sem afetar negativamente os 
resultados. 
------------------------------ 
Biomarcadores para descontinuar Antibióticos 
 Para adultos com diagnóstico de sepse / 
choque séptico e controle de foco 
adequado sem definição clara da duração 
terapêutica, SUGERE-SE o uso de 
procalcitonina + avaliação clínica para 
decidir descontinuação antibiótica 
Com base no benefício aparente e sem 
efeitos indesejáveis óbvios, sugerimos o uso de 
procalcitonina juntamente com avaliação clínica 
para decidir quando descontinuar 
antimicrobianos em adultos com diagnóstico 
inicial de sepse ou choque séptico e controle 
adequado do foco, se a duração ideal da terapia 
não é clara e se a procalcitonina está disponível. 
------------------------------ 
Manejo Hemodinâmico 
 Para adultos com sepse / choque séptico, 
RECOMENDA-SE uso de cristaloides como 
fluido de primeira linha para ressuscitação 
& 
 SUGERE-SE no mesmo caso uso de 
cristaloides balanceados ao invés de 
solução salina para ressuscitação 
 Para adultos com sepse / choque séptico, 
SUGERE-SE o uso de albumina em 
pacientes que receberam grandes 
volumes de cristaloides 
 Para adultos com sepse / choque séptico, 
NÃO SE RECOMENDA o uso de amidos 
para ressuscitação 
 Para adultos com sepse / choque séptico, 
NÃO SE RECOMENDA o uso de gelatina 
para ressuscitação 
A ausência de benefícios claros após a 
administração de colóides em comparação com 
soluções cristalóides suporta o uso de soluções 
cristalóides na ressuscitação de pacientes com 
sepse e choque séptico. 
É recomendado contra o uso de 
hidroxietilamido (HES)na ressuscitação de 
pacientes com sepse / choque séptico. 
------------------------------ 
Agentes Vasoativos 
 Para adultos com choque séptico, 
RECOMENDA-SE o uso de norepinefrina 
como agente de primeira linha em relação 
a outros vasodilatadores 
 Dopamina  Qualidade de evidência alta 
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Khilver Doanne Sousa Soares 
 Vasopressina  Qualidade de evidência 
moderada 
 Epinefrina  Qualidade de evidência baixa 
 Selepressina  Qualidade de evidência baixa 
 Angiotensina II  Qualidade de evidência 
baixa 
 Para adultos com choque séptico usando 
norepinefrina e níveis adequados de PAM, 
SUGERE-SE adicionar vasopressina ao 
invés de aumentar a dose de 
norepinefrina – vasopressina é iniciada 
quando norepinefrina está na faixa de 
0,25-0,5 μg/kg/min 
 Para adultos com choque séptico e níveis 
inadequados de PAM, apesar de 
norepinefrina e vasopressina, SUGERE-SE 
adicionar epinefrina. 
 Para adultos com choque séptico, 
SUGERE-SE CONTRA o uso de 
terlipressina 
Embora a atividade β-1 da dopamina possa 
ser útil em pacientes com disfunção miocárdica, 
o maior risco de arritmias limita seu uso. 
Obs.: DOPAMINA e EPINEFRINA tem ação dose-
dependente! 
Emitimos uma forte recomendação para 
usar norepinefrina como agente de primeira linha 
em vez de dopamina, vasopressina, epinefrina e 
selepressina e angiotensina II em pacientes com 
choque séptico como agente de primeira linha , 
e uma fraca recomendação sobre selepressina e 
angiotensina II. 
------------------------------ 
Inotrópicos 
 Para adultos com choque séptico e 
disfunção cardíaca com hipoperfusão 
persistente, mesmo com volemia e PA 
adequados, SUGERE-SE adicionar 
dobutamina à norepinefrina ou usar 
epinefrina isoladamente 
 Para adultos com choque séptico e 
disfunção cardíaca com hipoperfusão 
persistente, mesmo com volemia e PA 
adequados, SUGERE-SE CONTRA o uso de 
levosimendan 
------------------------------ 
Monitorização e Acesso Intravenoso 
 Para adultos com choque séptico, 
SUGERE-SE a monitorização invasiva da 
PAM ao invés da não invasiva 
 Para adultos com choque séptico, 
SUGERE-SE iniciar vasopressores 
perifericamente para restaurar a PAM 
Em vista da baixa taxa de complicações e 
provavelmente maior precisão da medida da 
pressão arterial, os benefícios da cateterização 
arterial provavelmente superam os riscos. 
------------------------------ 
Balanço Hídrico 
 Não há evidência suficiente para fazer 
uma recomendação sobre o uso de 
estratégias restritivas versus liberais de 
fluidos nas primeiras 24h de ressuscitação 
em pacientes com sepse e choque séptico 
que ainda apresentam sinais de 
hipoperfusão e depleção de volume após 
a ressuscitação inicial 
------------------------------ 
Metas de Oxigênio 
 Não há evidência suficiente para fazer 
uma recomendação sobre o uso de alvos 
conservadores de oxigênio em adultos 
com insuficiência respiratória hipoxêmica 
induzida por sepse 
------------------------------ 
Oxigenoterapia Nasal de Alto Fluxo 
 Para adultos com insuficiência respiratória 
hipoxêmica induzida por sepse, SUGERE-
SE o uso de oxigênio nasal de alto fluxo 
ao invés de ventilação mecânica não 
invasiva 
Intervenções avançadas para pacientes 
com hipóxia grave que requerem escalonamento 
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Khilver Doanne Sousa Soares 
de suporte incluem ventilação não invasiva (VNI) 
ou oxigênio de alto fluxo. Ambas as terapias 
evitam as complicações da intubação e ventilação 
mecânica invasiva e promovem a interação do 
paciente. 
------------------------------ 
Ventilação não Invasiva 
 Não há evidência suficiente para fazer 
uma recomendação sobre o uso de 
ventilação não invasiva em comparação 
com ventilação invasiva para adultos com 
insuficiência respiratória hipoxêmica 
induzida por sepse 
------------------------------ 
Ventilação protetora na Síndrome do 
Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) 
 Para adultos com SDRA induzida por 
sepse, RECOMENDA-SE o uso de uma 
estratégia de ventilação com baixo volume 
corrente (6 mL/kg), ao invés de uma 
estratégia de alto volume corrente (> 10 
mL/kg) 
 Para adultos com SDRA grave induzida por 
sepse, RECOMENDA-SE o uso de uma 
meta de limite superior para pressões de 
platô de 30 cmH2O, ao invés de pressões 
de platô mais altas 
 Para adultos com SDRA induzida por 
sepse moderada a grave, SUGERE-SE usar 
PEEP mais alta ao invés de PEEP mais 
baixa 
------------------------------ 
Baixo Volume Corrente na Insuficiência 
Respiratória não SDRA 
 Para adultos com insuficiência respiratória 
induzida por sepse (sem SDRA), SUGERE-
SE o uso de ventilação com volume 
corrente baixo em comparação com 
ventilação com volume corrente alto 
------------------------------ 
 
Manobras de Recrutamento 
 Para adultos com SDRA moderada a grave 
induzida por sepse, SUGERE-SE usar 
manobras de recrutamento tradicionais 
 Ao usar manobras de recrutamento, 
RECOMENDA-SE CONTRA o uso de 
titulação/estratégia de PEEP incremental 
Aumento temporário da pressão 
transpulmonar pode facilitar a abertura dos 
alvéolos atelectásicos para permitir as trocas 
gasosas, mas também pode distender as 
unidades pulmonares aeradas levando a lesão 
pulmonar induzida pelo ventilador e hipotensão 
transitória. 
------------------------------ 
Ventilação Prona 
 Para adultos com SDRA moderada a grave 
induzida por sepse, RECOMENDA-SE o uso 
de ventilação em posição prona por mais 
de 12 h diariamente 
------------------------------ 
Agentes Bloqueadores Neuromusculares 
 Para adultos com SDRA moderada a grave 
induzida por sepse, SUGERE-SE o uso de 
bolus intermitentes de BNMs, ao invés de 
infusão contínua de BNMs 
A indicação mais comum para o uso de 
agentes bloqueadores neuromusculares (BNMs) 
na UTI é facilitar a ventilação mecânica. Esses 
medicamentos podem melhorar a complacência 
da parede torácica, prevenir a dessincronia 
respiratória e reduzir as pressões de pico das vias 
aéreas. 
------------------------------ 
Oxigenação por Membrana Extracorpórea 
(ECMO) 
 Para adultos com SDRA grave induzida por 
sepse, SUGERE-SE o uso de ECMO 
venovenosa (VV) quando a ventilação 
mecânica convencional falha, em centros 
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experientes com infraestrutura para 
oferecer esse suporte 
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Corticosteroides 
 Para adultos com choque séptico e 
necessidade contínua de vasopressores, 
SUGERE-SE o uso de corticosteroides IV 
O corticosteróide típico usado em adultos 
com choque séptico é a hidrocortisona IV na 
dose de 200 mg/dia administrada na dose de 50 
mg por via intravenosa a cada 6 horas ou em 
infusão contínua. Sugere-se que isso seja iniciado 
com uma dose de norepinefrina ou epinefrina ≥ 
0,25 mcg/kg/min pelo menos 4 h após o início 
------------------------------ 
Purificação do Sangue 
 Para adultos com sepse ou choque séptico, 
SUGERE-SE CONTRA o uso de purificação 
do sangue com polimixina B 
 Não há evidência suficiente para fazer 
uma recomendação sobre o uso de outras 
técnicas de purificação do sangue. 
------------------------------ 
Metas de Transfusão de Hemácias (CH) 
 Para adultos com sepse ou choque séptico, 
RECOMENDA-SE o uso de uma estratégia 
de transfusão restritiva (ao invés de 
liberal) 
Uma estratégia de transfusão restritiva 
tipicamente inclui um gatilho de transfusão de 
concentrado de hemácias de 7,0 g/dL; entretanto, 
a transfusão de hemácias não deve ser guiada 
apenas pela concentração de hemoglobina. 
Avaliação do estado clínico geral de um paciente 
e consideraçãode circunstâncias agravantes, 
como isquemia miocárdica aguda, hipoxemia 
grave ou hemorragia aguda são necessárias. 
------------------------------ 
 
 
Imunoglobulinas 
 Para adultos com sepse ou choque séptico, 
SUGERE-SE CONTRA o uso de 
imunoglobulinas intravenosas 
Os pacientes com sepse e choque séptico 
podem ter hiperinflamação e imunossupressão e 
não há estudos de alta qualidade que 
demonstrem o efeito de imunoglobulinas 
intravenosas (IV) nos desfechos destes 
pacientes. 
------------------------------ 
Profilaxia de Úlcera de Estresse 
 Para adultos com sepse ou choque séptico 
e que apresentam fatores de risco para 
sangramento gastrointestinal (GI), 
SUGERE-SE o uso de profilaxia para 
úlcera de estresse 
------------------------------ 
Profilaxia do Tromboembolismo Venoso (TEV) 
 Para adultos com sepse ou choque séptico, 
RECOMENDA-SE o uso de profilaxia 
farmacológica para TEV, a menos que 
exista uma contraindicação para tal 
terapia 
 Para adultos com sepse ou choque séptico, 
RECOMENDA-SE o uso de heparina de 
baixo peso molecular (HBPM) ao invés de 
heparina não fracionada (HNF) para 
profilaxia de TEV 
 Para adultos com sepse ou choque séptico, 
SUGERE-SE CONTRA o uso de profilaxia 
mecânica para TEV em adição a profilaxia 
farmacológica, ao invés de apenas 
profilaxia farmacológica 
------------------------------ 
Terapia de Substituição Renal 
 Em adultos com sepse ou choque séptico 
e lesão renal aguda (LRA) que necessitam 
de terapia de substituição renal (TSR), 
SUGERE-SE o uso de terapia de 
substituição renal contínua ou 
intermitente 
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Controle de Glicemia 
 Para adultos com sepse ou choque séptico, 
RECOMENDA-SE iniciar a terapia com 
insulina com níveis de glicose ≥ 180 mg/dL 
Após o início de uma terapia com insulina, 
um intervalo alvo típico de glicemia é de 144 a 
180 mg/dL. 
A hiperglicemia (> 180 mg/dL), a 
hipoglicemia e o aumento da variabilidade 
glicêmica estão associados ao aumento da 
mortalidade em pacientes críticos. 
------------------------------ 
Vitamina C 
 Para adultos com sepse ou choque séptico, 
RECOMENDA-SE CONTRA o uso de 
vitamina C intravenosa (IV) 
A vitamina C é conhecida por ter 
propriedades anti-inflamatórias. Em 2017, um 
estudo de antes e depois de centro único 
demonstrou menor duração da terapia 
vasopressora e menor mortalidade após a 
administração de alta dose de vitamina C, 
hidrocortisona e tiamina a pacientes com sepse 
e choque séptico. 
O painel emitiu uma recomendação fraca 
contra o uso de vitamina C em pacientes com 
sepse e choque séptico. 
------------------------------ 
Terapia com Bicarbonato 
 Para adultos com choque séptico e 
acidose láctica induzida por hipoperfusão, 
RECOMENDA-SE CONTRA o uso de 
terapia com bicarbonato de sódio para 
melhorar a hemodinâmica ou reduzir a 
necessidade de vasopressores 
 Para adultos com choque séptico, acidose 
metabólica grave (pH ≤ 7,2) e LRA (escore 
AKIN 2 ou 3), SUGERE-SE o uso de 
terapia com bicarbonato de sódio 
------------------------------ 
Nutrição 
 Para pacientes adultos com sepse ou 
choque séptico que podem ser 
alimentados por via enteral, SUGERE-SE o 
início precoce (dentro de 72h) da nutrição 
enteral 
------------------------------ 
RESULTADOS EM LONGO PRAZO E METAS DO 
CUIDADO 
Os pacientes que sobrevivem a um período 
prolongado de cuidados na UTI para sepse 
geralmente enfrentam um longo e complicado 
caminho para a recuperação. 
Metas do Cuidado 
 Para adultos com sepse ou choque 
séptico, RECOMENDA-SE discutir as 
metas de cuidado e prognóstico com os 
pacientes e familiares, ao invés de não 
ter essa discussão 
 Para adultos com sepse ou choque séptico, 
SUGERE-SE discutir as metas de cuidado 
precocemente (dentro de 72 h) ao invés 
de tardiamente 
 Não há evidência suficiente para fazer 
uma recomendação para qualquer critério 
padronizado específico para iniciar a 
discussão de metas de cuidado. 
Pacientes com sepse ou choque séptico 
apresentam alto risco de falência de múltiplos 
órgãos, sequelas funcionais de longo prazo e 
morte. Uma discussão das metas do cuidado e do 
prognóstico é essencial para determinar quais 
tratamentos são aceitáveis e as intervenções 
indesejadas. 
------------------------------ 
Cuidado Paliativo 
 Para adultos com sepse ou choque 
séptico, RECOMENDA-SE integrar 
princípios de cuidados paliativos (que 
podem incluir consultas a especialistas 
em cuidados paliativos com base no 
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julgamento do médico) no plano de 
tratamento, quando apropriado, para 
abordar os sintomas e sofrimento do 
paciente e da família 
 Para adultos com sepse ou choque séptico, 
SUGERE-SE CONTRA a consulta formal a 
especialistas de cuidados paliativos de 
rotina para todos os pacientes ao invés de 
uma consulta de cuidados paliativos com 
base no julgamento do médico 
Os cuidados paliativos (de suporte) podem 
ser particularmente úteis em pacientes com 
sepse que não estão respondendo ao tratamento 
ou para quem a sepse é uma manifestação 
terminal de sua doença crônica subjacente. 
------------------------------ 
Grupos de Apoio de Pares 
 Para adultos sobreviventes de sepse ou 
choque séptico e suas famílias, SUGERE-
SE o encaminhamento para grupos de 
apoio de pares ao invés de não ser feito o 
encaminhamento 
------------------------------ 
Transições de Cuidado 
 Para adultos com sepse ou choque séptico, 
SUGERE-SE o uso de um processo de 
transferência de informações 
criticamente importantes nas transições 
de cuidados, ao invés de não utilizar este 
processo de transferência 
 Não há evidência suficiente para fazer 
uma recomendação para o uso de 
qualquer ferramenta de transferência 
estruturada específica ao invés dos 
processos usuais de transferência 
------------------------------ 
Triagem para Apoio Econômico ou Social 
 Para adultos com sepse ou choque séptico 
e suas famílias, RECOMENDA-SE a 
triagem para apoio econômico e social 
(incluindo apoio habitacional, nutricional, 
financeiro e espiritual) e que se façam 
encaminhamentos, quando disponíveis, 
para atender a essas necessidades 
------------------------------ 
Educação em Sepse para Pacientes e 
Familiares 
 Para adultos com sepse ou choque séptico 
e suas famílias, SUGERE-SE oferecer 
educação escrita e verbal sobre sepse 
(diagnóstico, tratamento e a síndrome 
pós-UTI/ pós-sepse) antes da alta 
hospitalar e nos setores de 
acompanhamento 
Dado o risco de morbidade pós-sepse, a 
educação sobre sepse pode ter um papel no 
comportamento de busca de cuidados de saúde 
oportuno em sobreviventes de sepse que 
apresentam complicações. 
------------------------------ 
Tomada de Decisão Compartilhada 
 Para adultos com sepse ou choque séptico 
e suas famílias, RECOMENDA-SE que a 
equipe clínica forneça a oportunidade de 
participar da tomada de decisão 
compartilhada no planejamento pós-UTI e 
alta hospitalar para garantir que os planos 
de alta sejam aceitáveis e viáveis 
A tomada de decisão compartilhada (TDC) 
é um processo no qual os profissionais de saúde, 
pacientes e seus cuidadores colaboram na 
tomada de decisões sobre as opções de cuidados 
de um paciente. 
------------------------------ 
Planejamento de Alta 
 Para adultos com sepse e choque séptico 
e suas famílias, SUGERE-SE o uso de um 
programa de transição de cuidados 
intensivos, ao invés dos cuidados habituais, 
na transferência para a enfermaria 
 
 
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 Para adultos com sepse e choque séptico, 
RECOMENDA-SE reconciliar os 
medicamentos tanto na UTI quanto na 
alta hospitalar 
 
 Para adultos sobreviventes de sepse e 
choque séptico e suas famílias, 
RECOMENDA-SE incluir informações 
sobre a permanência na UTI, sepse e 
diagnósticos relacionados, tratamentos e 
deficiências comuns após a sepse no 
resumo escrito e verbal da alta hospitalar 
 Para adultos com sepse ou choque séptico 
que desenvolveram novas deficiências, 
RECOMENDA-SE que os planos de alta 
hospitalar incluam acompanhamento com 
médicos capazes de apoiar e manejar 
sequelas novas e de longo prazo 
 Não há evidência suficiente para fazer 
uma recomendação sobre o 
acompanhamento pós-alta hospitalar 
precoce em comparação com o 
acompanhamento pós-alta hospitalar de 
rotina 
------------------------------ 
Terapia Cognitiva 
 Não há evidência suficiente para fazer 
uma recomendação sobre terapia 
cognitiva precoce para adultos 
sobreviventes de sepse ou choque séptico 
------------------------------ 
Acompanhamento Pós-alta 
 Para adultos sobreviventes de sepse ou 
choque séptico, RECOMENDA-SE 
avaliação e acompanhamento de 
problemas físicos, cognitivos e emocionais 
após a alta hospitalar 
 Para adultos sobreviventes de sepse ou 
choque séptico, SUGERIMOS 
encaminhamento para um programa de 
acompanhamento de doença pós-crítica, 
se disponível 
 Para adultos sobreviventes de sepse ou 
choque séptico que receberam ventilação 
mecânica por > 48h ou permaneceram em 
UTI > 72h, SUGERE-SE encaminhamento 
para um programa de reabilitação pós-
hospitalar. 
-----------------------------------. 
OBS.: este resumo não tem como função substituir o 
documento original (Campanha de Sobrevivência à 
Sepse: Diretrizes Internacionais para o Manejo da 
Sepse e Choque Séptico 2021), ILAS 2021, mas 
apresentar o que foi julgado como mais importante do 
corpo de todo o protocolo. 
OBS.2: este resumo tem como função não só 
apresentar o que foi considerado mais importante do 
protocolo em questão, mas também apresentar essas 
informações de forma lúdica. Cada orientação trazida 
tem a indicação na lateral de pouco recomendado, 
recomendado ou apenas melhor prática, conforme o 
documento original orienta a respeito. 
TODAS as informações aqui presentes se referem, sem 
acréscimo ou retirada de conteúdo em cada trecho, o 
que está descrito no documento: Campanha de 
Sobrevivência à Sepse: Diretrizes Internacionais para o 
Manejo da Sepse e Choque Séptico 2021. 
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Referências 
Campanha de Sobrevivência à Sepse: 
Diretrizes Internacionais para o Manejo da 
Sepse e Choque Séptico 2021. 
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