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Maus tratos infantis - MARC 15, 7p

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1 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Maus Tratos Infantis 
O abuso físico infantil pode ser 
amplamente definido como lesão infligida a uma 
criança por um dos pais ou cuidador. 
Para ser considerado maus tratos deve 
haver dano físico, psicológico ou sexual – mesmo 
que haja consentimento da vítima, mas com 
indução ou sedução enganosa. 
Fatores de Risco 
Alguns fatores colocam uma criança em 
maior risco. 
 Dificuldades de fala e linguagem, 
distúrbios de conduta e doenças mentais; 
 Anomalia congênitas e/ou deficiência 
intelectual, etc.; 
 TDAH; 
 Gravidez / criança não planejada; 
 Adolescente não aparentado ou cuidador 
adulto do sexo masculino na casa; 
 Violência doméstica ou por parceiro íntimo 
no ambiente; 
 Vivência na pobreza; 
 Pais jovens ou solteiros; 
 Pais com nível de escolaridade baixo; 
 O cuidador foi abusado ou negligenciado 
quando criança; 
 Abuso de substâncias ou uso de álcool 
pelo cuidador; 
 Doença psiquiátrica no cuidador. 
Alguns pontos devem ser observados para 
que a detecção seja feita de forma precoce: 
 Se alguma condição específica não tem 
explicação médica clara (nível de 
consciência alterado, vômito, dor, etc.), o 
trauma deve ser considerado; 
 Quando o trauma é um componente ativo 
do diagnóstico diferencial: pesquisar 
história completa e investigar o ocorrido 
com detalhes – entrevistar os cuidadores 
separadamente; 
 Se o trauma for o componente ativo do 
diagnóstico diferencial, um exame físico 
completo deve visualizar e palpar todas as 
superfícies acessíveis do corpo - Atenção 
especial deve ser dada à boca, pavilhões 
auriculares, couro cabeludo, nádegas e 
região anogenital e dobras corporais como 
o pescoço; 
 Se realmente houver lesão identificada na 
avaliação inicial, observar: se a lesão possui 
forma ou padrão indicativo de abuso, se 
há hematoma subdural, fraturas de 
costela, fratura de fêmur em crianças que 
não andam, lesão pancreática e do 
intestino delgado proximal, queimadura 
por imersão e se a história do trauma é 
compatível com sua natureza, tempo de 
evolução dos sintomas e cura da lesão; 
 IMPORTANTE ter uma equipe 
multidisciplinar com um especialista em 
abuso infantil para consultar ao considerar 
um caso; 
 IMPORTANTE relatar todas as suspeitas 
de abuso físico infantil que persistem 
após a avaliação inicial ao conselho tutelar 
apropriadamente. 
+ Características associadas ao abuso: 
 Não há história ou relato de trauma, 
apesar da lesão grave; 
 A história é implausível para o grau de 
lesão; 
 As lesões indicam demora inexplicada ou 
excessiva na procura de atendimento; 
 Lesão grave explicada como autoinfligida 
ou atribuída a outras crianças pequenas 
ou animais de estimação; 
 História dos cuidadores entra em conflito 
com versões de outros observadores. 
 
 
2 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
Padrões de Fratura 
As fraturas têm aspectos específicos na 
avaliação dos maus tratos infantis. Podem ser 
avaliadas através de radiografia. 
A idade da fratura: avaliar margens de 
fratura, densidades diferentes na estrutura óssea 
(cicatrizações de fraturas), diferentes fases de 
cicatrização presentes. 
Fraturas altamente sugestivas de lesão 
intencional: 
 Fraturas de ossos longos em crianças que 
não andam ainda: os mais comumente 
feridos são fêmur, úmero e tíbia; 
 
 Canto metafisário e fraturas em alça de 
balde: acredita-se que ocorram quando a 
extremidade é puxada ou torcida com 
força, ou a criança é sacudida; 
 
 Fraturas de costela: são produzidas por 
golpes diretos no tórax ou compressão do 
tórax (por exemplo, quando o tronco é 
agarrado durante aperto ou agitação); 
 
 Fraturas do esterno, escápula ou 
processos espinhosos; 
 Múltiplas fraturas em vários estágios de 
cicatrização; 
 Fraturas fisárias deslocadas, fraturas 
transfisárias distais do úmero: as fraturas 
em espiral dos ossos longos resultam de 
uma força de torção no membro, as 
fraturas transversais resultam de um 
golpe direto com a linha de força 
perpendicular à diáfise do osso; 
 
3 
Khilver Doanne Sousa Soares 
Material restrito, favor não reproduzir nem distribuir sua posse!!! Nenhum serviço de impressão e xerox pode redistribuir este material a outros clientes!!! 
 
 Fraturas complexas de crânio. 
É importante entender que as fraturas 
seguem um raciocínio “lógico”: proeminências 
ósseas são mais sugestivas de lesão acidental; 
regiões como coxa, genitália e dorso do corpo são 
sugestivos de maus-tratos. 
Síndrome do Bebê Sacudido 
Consiste em lesão cerebral causada por 
sacudidas violentas do corpo da criança. O choque 
do tronco encefálico com a calota craniana pode 
causar diversos tipos de lesões. 
 Hemorragia retiniana; 
 Hematomas subdurais; 
 
 Trauma raquimedular; 
 
 Lesão axonal difusa. 
 
O diagnóstico é realizado através de 
anamnese + exame físico minucioso, exame de 
fundo de olho e tomografia computadorizada. 
Importante ressaltar que a síndrome do 
bebê sacudido se trata de uma série de 
alterações cerebrais internas, isso não exclui a 
possibilidade de presença de lesões externas 
(fraturas na calota craniana em si). 
TRÍADE DO BEBÊ SACUDIDO: encefalopatia, 
hematoma subdural e lesão de retina. 
---------------------------------- 
Queimaduras em meia, luvas, genitálias ou 
coxas são sinais de maus-tratos. 
4 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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A depender da força do trauma é 
importante avaliar sinais de lesão em órgãos 
internos: 
 Sinal de Gray Turner; 
 Sinal de Cullen. 
Esses sinais são indicativos de lesão 
abdominal aguda (laceração de pâncreas, fígado, 
hemorragia abdominal, etc.). 
 
Em crianças menores de 2 anos é 
importante pedir RX de todo o corpo, nos maiores 
de 2 anos faço radiografias localizadas. Lembrar 
de REPETIR OS EXAMES em 2 semanas (se o 
abuso persistir as lesões também persistem). 
Síndrome de Munchausen por Procuração 
A síndrome de Munchausen por procuração 
é um tipo de abuso infantil, em que um dos pais, 
geralmente a mãe, simula sinais e sintomas na 
criança, com a intenção de chamar atenção para 
si. Como consequência, a vítima é submetida a 
repetidas internações e exposição a exames e 
tratamentos potencialmente perigosos e 
desnecessários, gerando sequelas psicológicas e 
físicas, podendo levar à morte. 
Como identificar a síndrome? 
1) A maioria dos casos são provocados pela mãe; 
2) A mãe é afetuosa, cuidadosa e permanece 
quase todo tempo com a criança hospitalizada; 
3) A mãe nega simular os sintomas nos filhos, 
mesmo quando confrontada; 
4) A mãe apresenta tratamento psicoterápico 
prévio; 
5) A aparente devoção da mãe sensibiliza e 
engana a equipe de saúde; 
6) A mãe aprecia e estimula procedimentos 
médicos sofisticados, ainda que potencialmente 
perigosos; 
7) A preocupação do perpetrador não parece 
proporcional à aparente gravidade da doença; 
8) Várias visitas ao médico, estudos e internações 
hospitalares; 
9) Doença da vítima é incomum e de difícil 
diagnóstico; 
10) Várias recaídas da vítima e má resposta ao 
tratamento; 
11) Elaboração de várias hipóteses diagnósticas 
inconsistentes; 
12) Exames complementares não concordam com 
estado físico da criança. 
Notificação de Maus-tratos Contra a 
Criança e Adolescente 
A definição mais abrangente de notificação 
de maus-tratos contra a criança e adolescente é: 
5 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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 Uma informação emitida pelo Setor Saúde 
ou por qualquer outro órgão ou pessoa, 
para o Conselho Tutelar, com a finalidade 
de promover cuidados sociossanitários 
voltados para a proteção da criança e do 
adolescente, vítimas de maus-tratos. O ato 
de notificar inicia um processo que visa a 
interromper as atitudes e 
comportamentos violentos no âmbito da 
família e por parte de qualquer agressor; 
 Notificação não é e nem vale como denúncia 
policial! 
 O profissional de saúde ou qualquer outra 
pessoa que informa uma situação de maus-tratos 
está dizendo ao Conselho Tutelar: “Esta criança 
ou este adolescente e sua família precisam de 
ajuda!” 
Ao Conselho Tutelar cabe receber a 
notificação, analisar a procedência de cada caso 
e chamar a família ou qualquer outro agressor 
para esclarecer, ou ir in loco verificar o ocorrido 
com a vítima. Os pais ou responsáveis (familiares 
ou institucionais), a não ser em casos 
excepcionais em que essa parceria se torne 
inconveniente, devem ser convidados a pensar 
juntamente com os conselheiros, a melhor 
maneira de encaminhar soluções, sempre a favor 
da criança ou o do adolescente. Apenas em casos 
mais graves que configurem crimes ou iminência 
de danos maiores à vítima, o Conselho Tutelar 
deverá levar a situação ao conhecimento da 
autoridade judiciária e ao Ministério Público ou, 
quando couber, solicitar a abertura de processo 
policial. 
Segundo o ECA em seu artigo 13, conforme 
já mencionado na introdução, os casos de 
suspeita ou confirmação de maus-tratos devem 
ser obrigatoriamente comunicados ao Conselho 
Tutelar da respectiva localidade de moradia da 
vítima. 
A notificação cabe a qualquer cidadão que 
é testemunha ou tome conhecimento e tenha 
provas de violações dos direitos de crianças e 
adolescentes. Ela pode ser feita até mesmo de 
forma anônima aos vários serviços de proteção 
da infância e da juventude mais próximos 
Abuso Sexual contra Crianças e 
Adolescentes 
Diversos autores descrevem o “abuso 
sexual” como a forma de violência que acontece 
dentro do ambiente doméstico ou fora dele, mas 
sem a conotação da compra de sexo, podendo o 
agressor ser pessoa conhecida ou desconhecida 
da vítima. O fenômeno consiste numa relação 
adultocêntrica, sendo marcado pela relação 
desigual de poder; o agressor (pais/ responsáveis 
legais/pessoas conhecidas ou desconhecidas) 
domina a criança e/ou adolescente, se 
apropriando e anulando suas vontades, tratando-
os, não como sujeitos de direitos, mas sim como 
objetos que dão prazer e alívio sexual. 
85% a 90% desses agressores sexuais são 
pessoas CONHECIDAS. 
É importante observar mudanças súbitas de 
comportamento, tendências suicidas, 
automutilação. E focar o exame físico nessas 
suspeitas nas regiões: genitais, boca, mamas, 
região perianal. 
Solicitação e Coleta de Exames 
Coleta vaginal: Exame bacterioscópico 
(Clamídia, Gonococo e Trichomonas). Cultura para 
gonococo, PCR para Clamídia se possível 
descrever se tem presença de espermatozoides 
no material. 
Sangue: Anti HIV; Hepatite B (HbsAG e anti 
Hbs); Hepatite C (anti HCV); Sífilis; 
Transaminases; Hemograma e b-HCG (para 
mulheres em idade fértil) - Para os exames de 
HIV, Hepatite B e Sífilis serão realizados testes 
rápidos. 
A anticoncepção de emergência (AE) está 
indicada para todas as mulheres e/ou 
adolescentes (que já apresentem sinais de 
puberdade e não estejam na menopausa) que 
tenham sofrido violência sexual, através de 
contato certo ou duvidoso com sêmen, 
6 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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independente do período do ciclo menstrual em 
que se encontrem - A AE deve ser administrada 
o mais precocemente possível, dentro das 
primeiras 72 horas após o abuso. 
Levonorgestrel 0,75 mg - 02 comp. em dose única 
OU 
Levonorgestrel 1,5 mg – 01 comp. em dose única 
Na ocorrência de traumatismos físicos, 
principalmente quando há contaminação com 
terra das lesões durante a agressão ou no caso 
de lesões provocadas por objetos contendo poeira 
e ou terra deve-se considerar a necessidade de 
profilaxia do tétano, avaliando-se o status vacinal 
da mulher.
Profilaxia para o tétano (quando realizar conforme quadro vacinal): 
 
 
Profilaxia para IST’s: 
 
Profilaxia HIV: 
 
Negligência Infantil 
Essa modalidade de maus-tratos aparece 
como sendo a que responde pela maior 
porcentagem das notificações segundo a 
literatura internacional e nacional. 
Uma definição abrangente sobre o conceito 
de negligência infantil é: “atos de omissão de 
cuidados e de proteção à criança contra agravos 
evitáveis, que incluem atitudes de não educar, 
não impor limites, não mandar uma criança à 
escola, não alimentá-la adequadamente, não 
7 
Khilver Doanne Sousa Soares 
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medicá-la quando necessário, não protegê-la de 
inclemências climáticas e não mantê-la com a 
mínima higiene.” 
Destaca-se que a negligência infantil ocorre 
independentemente da condição de pobreza, ela 
é resultado de déficits de 
habilidades/comportamentos parentais. E isso, 
explicaria, por exemplo, a ocorrência de muitas 
situações de negligência em famílias que não 
têm dificuldades econômicas. 
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Referências 
PASIAN, Mara Silvia. et al. Negligência 
infantil: a modalidade mais recorrente de 
maus-tratos. Pensando Famílias, v.17, n.2, p.61-
70, 2013. 
FERRÃO, Ana Carolina Fernandes; NEVES, 
Maria da Graça Camargo. Síndrome de 
Munchausen por Procuração: quando a mãe 
adoece o filho. Comunicação em Ciências da 
Saúde, v.24, n.2, p.179-86, 2013. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo: 
Assistência às Mulheres e Meninas Vítimas 
de Violência Sexual. UFTM, SUS, 2021. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Cartilha Maio 
Laranja. ABUSO SEXUAL CONTRA 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES – 
ABORDAGEM DE CASOS CONCRETOS EM 
UMA PERSPECTIVA MULTIDISCIPLINAR 
E INTERINSTITUCIONAL. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2021. 
HO, Christine A. Aspectos ortopédicos do 
abuso infantil. Up to Date. 2022. Disponível 
em: 
<https://www.uptodate.com/contents/orthope
dic-aspects-of-child-
abuse?search=maus%20tratos%20infantis&
topicRef=6600&source=see_link#topicConte
nt>. Acesso em: 14 jan. 2023. 
BOOS, Stephen C. Abuso físico infantil: 
Reconhecimento. Up to Date. 2022. 
Disponível em: 
<https://www.uptodate.com/contents/physica
l-child-abuse-
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cContent>. Acesso em: 14 jan. 2023. 
https://www.uptodate.com/contents/orthopedic-aspects-of-child-abuse?search=maus%20tratos%20infantis&topicRef=6600&source=see_link#topicContenthttps://www.uptodate.com/contents/orthopedic-aspects-of-child-abuse?search=maus%20tratos%20infantis&topicRef=6600&source=see_link#topicContent
https://www.uptodate.com/contents/orthopedic-aspects-of-child-abuse?search=maus%20tratos%20infantis&topicRef=6600&source=see_link#topicContent
https://www.uptodate.com/contents/orthopedic-aspects-of-child-abuse?search=maus%20tratos%20infantis&topicRef=6600&source=see_link#topicContent
https://www.uptodate.com/contents/orthopedic-aspects-of-child-abuse?search=maus%20tratos%20infantis&topicRef=6600&source=see_link#topicContent
https://www.uptodate.com/contents/physical-child-abuse-recognition?search=maus%20tratos%20infantis&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2#topicContent
https://www.uptodate.com/contents/physical-child-abuse-recognition?search=maus%20tratos%20infantis&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2#topicContent
https://www.uptodate.com/contents/physical-child-abuse-recognition?search=maus%20tratos%20infantis&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2#topicContent
https://www.uptodate.com/contents/physical-child-abuse-recognition?search=maus%20tratos%20infantis&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2#topicContent
https://www.uptodate.com/contents/physical-child-abuse-recognition?search=maus%20tratos%20infantis&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2#topicContent
https://www.uptodate.com/contents/physical-child-abuse-recognition?search=maus%20tratos%20infantis&source=search_result&selectedTitle=2~150&usage_type=default&display_rank=2#topicContent

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