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HISTÓRICO E PRODUÇÃO DOS RAIOS X

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JULIANNA RIBEIRO | RADIOLOGIA 
HISTÓRICO E PRODUÇÃO DOS 
RAIOS-X 
Julianna Ribeiro - 2023.1 – 4º semestre 
 
RADIOLOGIA 
A radiologia está presente em várias etapas 
do tratamento odontológico, desde a 
prevenção até o diagnóstico e resolução de 
patologias. 
 
O RAIO-X PERMITE: 
 Visualização dos tecidos duros, 
cáries, reabsorções ósseas 
 Diagnóstico de patologias 
 Percepção de tumores intraósseos 
 Documentação da cavidade intraoral 
 
INDICAÇÕES 
 Diagnóstico de doenças da polpa 
 Observação de doenças 
periodontais 
 Planejamento cirúrgico e ortodôntico 
 Lesões intraósseas 
 
HISTÓRICO 
Wilhelm Conrad/ Anna Bertha Roentgen 
 1895: descobriu o raio-x 
 Investigação do efeito de radiação 
em tubos à vácuoPierre e Marie 
Currie 
 1898: descoberta do rádio, tório e 
polônio 
 Uso terapêutico da radiação 
1° RADIOGRAFIA ODONTOLÓGICA – 
OTTO WALKHOFF 
 Exposição de 25 minutos 
EFEITOS AO CALOR EXCESSIVO, A 
SUPEREXPOSIÇÃO A ELETRICIDADE E 
“ALERGIA A RADIAÇÃO” 
 Vermelhidão e descamação 
 Depilações e infecções 
 Dor severa e perda de membros 
 
NATUREZA E PROPRIEDADES 
DO RAIO-X 
ÁTOMO 
 
IONIZAÇÃO 
Quando o número de elétrons em um átomo 
é igual ao número de prótons em seu núcleo, 
o átomo está eletricamente neutro. 
Se um átomo neutro perde um elétron, ele se 
torna um íon positivo e o elétron livre se torna 
um íon negativo = IONIZAÇÃO. 
 
JULIANNA RIBEIRO | RADIOLOGIA 
Para ionizar um átomo, uma energia 
externa suficiente deve ser fornecida para 
superar as forças eletrostáticas e liberar o 
elétron do núcleo. 
 
Os raios-x são radiações ionizantes. 
 
RADIOATIVIDADE X RADIAÇÃO 
RADIAÇÃO 
RADIOATIVIDADE = É a emissão de 
energia por certos átomos ou elementos 
através de desintegração espontânea. 
RADIAÇÃO = É a emissão e propagação de 
energia através do espaço ou matéria ou 
vácuo, feita por ondas ou por partículas. 
 
RADIAÇÃO 
NATUREZA DA RADIAÇÃO 
A radiação pode ocorrer de duas formas: 
radiação corpuscular e radiação 
eletromagnética. 
CORPUSCULARES 
É a propagação de energia através de 
partículas, possuem massa 
(RADIOATIVIDADE) 
ELETROMAGNÉTICO 
É a propagação de energia através do 
espaço. A energia se propaga através de um 
campo elétrico e magnético, que variam em 
função do tempo e espaço (RAIO-X, luz 
visível, radiação UV); 
São transmitidas na forma de ondas com 
picos máximos e mínimos (frequência); 
Não possuem massa e carga; 
Propagam-se em linha reta com a velocidade 
da luz; 
Não são desviadas por campos elétricos ou 
magnéticos; 
Seu poder de penetração é dependente da 
sua frequência. 
 
RAIOS X 
É radiação eletromagnética; 
São fótons de energia sem massa e 
eletricamente neutros; 
Propagam-se como ondas na velocidade da 
luz. 
PROPRIEDADES 
 Tem trajetória em linha reta 
 Possui velocidade igual a da luz no 
vácuo 
 Não são desviadas por campos 
elétricos ou magnéticos (não tem 
carga) 
 
JULIANNA RIBEIRO | RADIOLOGIA 
 Sensibilizam filmes radiográficos 
 São invisíveis e imperceptíveis 
 Podem penetrar em corpos opacos 
PODER DE PENETRAÇÃO 
O poder de penetração depende da 
frequência. 
Quanto maior a frequência, maior a 
penetração. 
TIPOS DE RAIO X 
Duros: Possui os menores comprimentos de 
ondas, mas tem MAIOR penetrância. 
Moles: Possui maiores comprimentos de 
onda, mas tem MENOR penetrância. 
APARELHO DE RAIO X 
ODONTOLÓGICO 
É composto, em geral, por: 
 Cabeçote: onde vai ocorrer a 
produção efetiva do raio x; presença 
da ampola 
 Braço extensor: conecta o tubo com 
o restante do aparelho; serve para 
posicionar diferentes tomadas 
radiográficas; conecta com a parte 
elétrica 
 Painel de controle: coloca as 
funções do aparelho. 
Os aparelhos podem ser móveis ou fixados 
na parede 
 
CABEÇOTE 
Dentro, possui o tubo de raios x: 
 
JULIANNA RIBEIRO | RADIOLOGIA 
 
Está dentro de um tubo de vidro, no vácuo 
Possui o par de eletrodos: O cátodo (-) é um 
filamento de tungstênio, que quando passa 
corrente elétrica por ele é aquecido e expulsa 
elétrons, através da nuvem de elétrons. Já o 
ânodo (+) é um disco achatado de 
tungstênio, envolto de cobre, que atrai os 
elétrons através do tubo. 
A produção dos raios x é por meio do 
bombardeio de elétrons acelerados sobre um 
anteparo. 
Os elétrons são acelerados por uma 
diferença de potencial e se chocam contra 
um obstáculo, perdendo energia cinética, 
sendo essa transformada em calor e energia 
eletromagnética. 
A diferença de voltagem entre o cátodo e o 
ânodo é extremamente alta. 
O elétron choca-se com um átomo de 
tungstênio, um elétron que está em uma 
camada mais interna do átomo é liberado. 
Um elétron que está em um orbital com 
energia imediatamente mais alta (mais 
externa) migra para aquele com energia mais 
baixa, liberando sua energia extra na forma 
de um fóton. 
Além do tubo, também possui: 
 Óleo 
circundante: 
permite 
dissipar o 
calor gerado 
 Envoltório 
de chumbo: reveste todo o cabeçote, 
minimizando a radiação secundária 
 Colimador: permite restringir e 
selecionar os raios x 
 Cone ou cilindro localizador: 
permitem prever a direção do feixe 
de raios 
 
A produção de fótons gera calor, para isso, o 
ânodo está sempre sendo girado e tem o 
óleo para não danificar. 
CÁTODO 
O tungstênio é usado porque possui um alto 
número atômico e uma alta temperatura de 
fusão. 
Já o molibdênio é usado para segurar o 
filamento porque é um material inerte. 
ÂNODO 
A placa de tungstênio converte a energia 
cinética dos elétrons em fótons de raios x e 
calor 
O alvo de tungstênio é usado por causa do 
seu alto número atômico (eficiente na 
produção de raios x), alto ponto de fusão 
(bom condutor de calor), alta condutibilidade 
térmica (evita superaquecimentos), baixa 
 
JULIANNA RIBEIRO | RADIOLOGIA 
pressão de vapor (ajuda a manter o vácuo do 
tubo) 
Já o bloco de cobre é usado, pois além de 
possuir alto ponto de fusão e alta 
condutibilidade térmica, também dissipa o 
calor do alvo de tungstênio, reduzindo o risco 
de derretimento. 
FONTES DE ENERGIA 
 Seletor de kVp 
o Autotransformador 
o Regular circuito do tubo 
(cátodo-ânodo) 
o Regula o fluxo da corrente 
(velocidade) dos elétrons 
 Seletor de mA 
o Transformador do filamento 
o Regular o circuito filamento 
o Regula a energia do 
filamento, ou seja, 
quantidade de elétrons 
produzida 
 
FÍSICA DA RADIAÇÃO 
Fatores que influenciam o feixe de raio x: 
 Tempo de exposição 
 Taxa de exposição (mA) 
 Energia (kVp) 
 Filtragem (colimação) 
 Intensidade (distância foco-filme) 
 
TEMPO DE EXPOSIÇÃO 
Geralmente medido em fração de segundos; 
Modifica a duração da exposição – número 
de fótons gerados; 
TAXA DE EXPOSIÇÃO 
Quantidade de radiação: mA x tempo de 
exposição; 
Grandezas inversamente proporcionais; 
Controla a quantidade e a densidade de um 
feixe de raio-x. 
ENERGIA (KVP) 
Aumenta a diferença de potencial cátodo-
ânodo; 
Aumenta a energia de colisão para a 
formação dos feixes; 
Influencia na qualidade dos fótons gerados -
> melhora a penetração dos feixes 
(contraste) 
 
FILTRAGEM (COLIMAÇÃO) 
Remoção dos raios não formadores de 
imagem (redução da exposição do paciente); 
A colimação é feita por uma barreira metálica 
que restringe o feixe do raio x e o volume de 
tecido irradiado. 
DISTÂNCIA FOCO-FILME 
A intensidade de um feixe de raios x depende 
da distância entre o objeto e o ponto focal. 
 
RADIAÇÃO DE FRENAGEM 
 
JULIANNA RIBEIRO | RADIOLOGIA 
É o elétron de alta energia que desvia da 
trajetória do elétron; 
Fonte principal de radiação de um tubo de 
raios x 
 
RADIAÇÃO DE CARACTERÍSTICA 
Ocorre o choque de elétrons; 
A energia desse raio x característico é 
própria do material que é feito o alvo. 
 
 
 
 
 
	RADIOLOGIA
	O raio-x permite:
	INDICAÇÕES
	HISTÓRICO
	NATUREZA E PROPRIEDADES DO RAIO-XÁTOMO
	IONIZAÇÃo
	RADIOATIVIDADE x RADIAÇÃO
	RADIAÇÃO
	RADIAÇÃO
	NATUREZA DA RADIAÇÃO
	CORPUSCULARES
	ELETROMAGNÉTICO
	RAIOS X
	PROPRIEDADES
	PODER DE PENETRAÇÃO
	TIPOS DE RAIO X
	APARELHO DE RAIO X ODONTOLÓGICO
	CABEÇOTE
	CÁTODO
	ÂNODO
	FONTES DE ENERGIA
	FÍSICA DA RADIAÇÃO
	tempo de exposição
	taxa de exposição
	ENERGIA (KVP)
	FILTRAGEM (COLIMAÇÃO)
	distância foco-filme
	RADIAÇÃO DE FRENAGEM
	RADIAÇÃO DE CARACTERÍSTICA

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