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ESTUDO DIRIGIDO – 1 1) Qual a origem, a idade e a “representação cartográfica” dos dois mapas mais antigos? R: – Babilônicos: vale do rio Eufrates 2400 a.C, a 3800 a.C. - Camônios: vale do rio pó (norte da Itália) 2400 a.C. 2) Quais são as civilizações consideradas inventoras da bússola? R: Os Chineses 3) Cite os povos iletrados que fizeram uso de mapas e qual a principal característica dos mapas criados por eles? R: - Indígenas das Ilhas Marshall (Pacífico Sul); - Peles Vermelhas (América do Norte); - Índio Brasileiro, representação das cabeceiras do rio Xingu (Amazônia). - Esquimós da Baía de Hudson (Ilhas Baccker) 4) Quais os métodos usados pelos egípcios na realização de seus levantamentos? R: Cálculos de áreas e demarcação de limites. 5) Como surgiu o método de medição de campo e qual sua utilização? R: Através da origem da matemática, geodésia e astronomia. 6) Quais foram os principais estudiosos gregos e suas respectivas contribuições para o desenvolvimento da cartografia? R: - Hiparco de Bitinia (190-125 a.C.): descoberta do movimento de precessão dos equinócios; - Eratóstenes de Alexandria (275-194 a.C.): cálculo da circunferência da terrestre, mapa-múndi com paralelos e meridianos. - Marino de Tiro e Cláudio Ptolomeu (séc. II a.C.): realização pela primeira vez de uma cartografia autêntica; - Anaximandro d Mileto (611-547 a.C.): mapa-múndi gravado sobre pedra; - Hecateu de Mileto (500 a.C.): aperfeiçoamento e descrição sistemática do 1º mapa-múndi e representação da terra num disco metálico; - Eudóxio do Cnidos (400-347 a.C.): construção do “1º GLOBO”; - Dicearco de Messina (320 a.C.): mapa-múndi em projeção plana-quadrada. - Arquimedes ( 287-212 a.C): globo celeste; - Cratos de Malus (séc. II a.C): glodo de 3 m de diâmetro 7) Por que a idade média é considerada o período da regressão no progresso da cartografia? R: Porque a astronomia e a matemática foram postas de lado em prol de conceitos puramente religiosos e dogmáticos. A cartografia na Europa passou a ser de domínio eclesiástico. 8) Quais foram as “representações cartográficas” criadas pelo Padre Cosme Indicopleustes e o Bispo Isidoro de Servilha? R: O mundo representado num tabernáculo e o mapa T-O, respectivamente. 9) Quais as contribuições deixadas pelos portugueses para o progresso da cartografia? R: A exata representação dos mares e das terras, fundação do Centro Cartográfico da Academia de Navegação de Sagres. 10) Qual o grande nome da cartografia moderna e sua importante contribuição para o desenvolvimento da cartografia? R: O belga Gerardi Mercatoris, uma nova projeção cartográfica. 11) Quais os principais nomes da cartografia moderna e seus respectivos países? R: família Sanson (França), Snellius (Holanda), Jean Dominique Cassini e Guilherme Delisle (França), Jesse Ramsden (Inglaterra). 12) Quais foram os instrumentos surgidos no período da cartografia moderna? R: Astrolábio, Teodolito. 13) Qual o primeiro levantamento cartográfico realizado em terras brasileiras e por quem foi feito? R: A primeira operação cosmográfica em solo brasileiro do sol ao meio-dia, utilizando o astrolábio, feita por João Emenelaus. 14) Faça uma analogia entre o mapa de ontem e o mapa de hoje. R: Os mapas de onde eram menos exatos e feitos com poucos recursos técnico-científicos e os mapas de hoje exploram o máximo do conhecimento das ciências e dispõem do que há de mais modernos em instrumentos e equipamento para a produção cartográfica. ESTUDO DIRIGIDO – 2 1) Qual é o problema essencial da Cartografia? R: Reproduzir uma estrutura além do campo visual. Reduzir grandes dimensões da superfície terrestre a proporções tais que possam ser compreendidas numa simples vista. 2) Quais são as fases do processo de representação da superfície terrestre? R: O agrimensor mede o terreno, o cartógrafo reúne os resultados das medidas anteriores e os transporta para o mapa, e o geógrafo interpreta os fatos assim expostos. 3) Em que consiste o objeto da Cartografia? R: Consiste em reunir e analisar dados e medidas das diversas regiões da Terra e representar graficamente em escala reduzida, os elementos da configuração que possam ser claramente visíveis. 4) Quais as outras formas de representação da superfície terrestre além do mapa? R: Modelos de relevo, globos, fotografias aéreas, imagens de satélites, imagens de radar e cartogramas. 5) Como o autor conceitua um mapa? R: É uma representação convencional da superfície terrestre, vista de cima, na qual se colocam letreiros para a identificação. 6) Como o autor identifica a diferença entre o mapa e a realidade que ele representa? R: A palavra “representação” é usada aqui no seu mais alto significado: um mapa representa melhor o que se conhece da Terra, do que o que se vê de certa altura. Alguns mapas são abstratos e convencionais que dificilmente se reconhece neles uma representação do quadro original. 7) Há somente mapas da superfície terrestre? Cite-os R: Não, há também mapas celestes, da lua etc., e também mapas geológicos do subsolo. 8) Que itens devem ser considerados na confecção de um mapa? R: Escala, o sistema de projeção ou cavená de coordenadas sobre o qual se desenha o mapa, as convenções cartográficas ou os elementos representados por símbolos, tais como estradas, cidades, montanhas e outros detalhes, o letreiro e o título, a quadrícula e outros elementos complementares. 9) Como podem ser classificados os mapas quanto à escala e quanto ao assunto? R: - Mapas Gerais: Mapas topográficos em grande escala, com informações gerais, mapas geográficos que representar grandes regiões, países ou contingentes, em pequena escala, os atlas e o mapa-múndi. - Mapas Especiais : Mapas políticos, urbanos, de comunicações, mostrando estradas de ferro e de rodagem etc., Mapas científicos de diferentes classes, mapas econômicos ou estatísticos, mapas artísticos para ilustração de anúncios ou propaganda, cartas náuticas e aéreas, mapas cadastrais, desenhados em grande escala e que representam as propriedades e áreas cultivadas, etc. 10) Sabendo que o cartógrafo é ao mesmo tempo, um homem de ciência e arte, que disciplinas ele deverá cursar? R: Belas-artes, desenho técnico, sensoriamento remoto e geoprocessamento. Também convém conhecer algumas noções de trigonometria plana e esférica, para a melhor compreensão das projeções. É recomendado o estudo em nível limitado de Agrimensura e Geodésia, Geologia, Geomorfologia, Climatologia e Oceanografia. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. IGDEMA – Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente. ESTUDOS SÍNTESE E ESTUDOS DIRIGIDOS Schandler Farias de Souza Maceió-AL – 2013 Schandler Farias de Souza ESTUDOS SÍNTESE E ESTUDOS DIRIGIDOS Trabalho apresentado à disciplina de Cartografia no curso de licenciatura em Geografia d o Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente – Universidade Federal de Alagoas, para a obtenção da nota parcial do semestre. Professor: Esp. Sinval Autran Mendes Guimarães Júnior Maceió-AL, 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. IGDEMA – Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente. Estudo síntese 1: APLICAÇÕES DA CARTOGRAFIA ÁREA TIPO Nos projetos de engenharia, de rodovias, ferrovias, irrigação e drenagem, saneamento, portos, aeroportos, centrais elétricas etc. A cartografia é indispensável e necessária para a implantação de projetos de engenharia na superfície da terra, independente de sua complexidade. Fornecendo a planta básica em escala adequada para projetos. Na ação fiscalizadora e tributária do governo.Avaliação de imóveis para ficção de impostos compatíveis com a realidade do mesmo. No planejamento e desenvolvimento agrícola. Para desenvolver técnicas de eficácia duradoura. Para conhecimento e controle do espaço náutico e aeronáutico. Para representação do espaço em planos tridimensionais através de cartas náuticas e aeronáuticas. Na indústria naval, aeronáutica e automobilística. Utilizada na indústria naval, para a construção de protótipos e reparo de embarcações; Na aeronáutica, para o desenvolvimento aerodinâmico; No automobilismo para reprodução digital dos veículos. No estudo de correntes marítimas. Faz-se uso das ferramentas cartográficas obtenção de características de correntes. Na preservação da memória nacional dos monumentos e sítios históricos e arqueológicos. Utilizando a Fotogrametria para representação de Monumentos, Sítios Históricos e Arqueológicos em planos detalhados. Na elucidação de acidentes de trânsito (rodovias ou ferrovias), crimes, roubos e de incêndios. Com a fotogrametria, se torna possível um detalhamento preciso do local do acidente, auxiliando possíveis investigações. Na medicina e na veterinária. Na descrição do corpo humano através da fotogrametria de raios X e na medição das dimensões dos corpos dos animais para acompanha o desenvolvimento. Descobrimentos de jazidas petrolíferas, reservas minerais, lençóis d’ água subterrâneo, cardumes etc. Através de radiações eletromagnéticas lançada por satélites, que são a base para construção de imagens analógicas. Avaliação demográfica, controle ambiental e planejamento urbano. No controle de planejamento do desenvolvimento urbano. Catástrofes como inundações e secas, contribuição para minorar seus prejuízos. Leitura das áreas afetadas através de imagens radargramétricas, satélites e etc. Apontando as necessidades emergências da região. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. IGDEMA – Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente. Estudo síntese 2: HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA NO MUNDO SÉCULO, ANO OU DATA ACONTECIMENTO OU FATO 2282 – 2196 a. C. Primeiros mapas com certo grau cientificam e invenção da bússola. 190-125 a. C. Descoberta do movimento de precessão dos equinócios. 275-194 a. C. Cálculo da circunferência terrestre. Século 11 a. C. Realização pela primeira vez de uma cartografia autêntica. 611-547 a. C. Criação do primeiro Mapa-múndi. 500 a. C. Aperfeiçoamento e discrição sistemática do 10 mapa-múndi e representação da terra num disco metálico. 400-347 a. C. Construção do “1º GLOBO”. 320 a. C. Mapa-múndi em projeção plano-quadrada. 287-212 a. C. Globo celeste de Arquimedes. 276-192 a. C. Mapa-múndi com paralelos e meridianos de Erastóstenes de Alexandria. Século II a. C. Globo de 3 m de diâmetro. 150 d. C. Numerosos mapas construídos por Cláudio Ptolomeu, publicados em sua obra Geografia. 300-500 d. C. A astronomia e a matemática foram postas de lado em prol de conceitos puramente religiosos e dogmáticos. Século XV Elaboração Mapa-múndi por Hereford e Ebstorf fico em detalhe. 827 d. C. Tradução da Geografia de Ptolomeu para o árabe. 1300 Surgimento da carta Pisana. 1508 Instalação da secção hidrográfica destinada à fiscalização e a produção de mapas para navegação. 1375 Criação do Atlas Catalão. Século XV Primeiros mapas impressos pelo processo xilográfico e de gravação em cobre. 1570 Criação do primeiro atlas Moderno. Século XVII Início dos grandes levantamentos cartográficos; 1787 Construção de um Teodolito que torna possível a primeira triangulação exata da Inglaterra. Século XVIII Cartografia exata. Século XVIII Rompimento com a visão eurocêntrica. Com a criação do mapa japonês que mostra o sudeste asiático no centro do mundo. Século XIX Cartografia técnica. 1735 e 1745 Medição do arco de meridiano entre Cotchesqui e Tarqui, a fim de ser determinado o tamanho e a forma da Terra. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. IGDEMA – Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente. Estudo Síntese 3: HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA NO BRASIL ÁREA TIPO 1500 - 27/04 Primeira operação cosmográfica em solo brasileiro. 1627, 1630, 1631 e 1640 Coleções de mapas do “cartógrafo“ João Teixeira. Século XVIII Levantamento de documentos cartográficos e hidrográficos do Brasil, tendo em vista a preocupação portuguesa dos limites do Brasil com a América Espanhola. 1812 Finalização da Planta da cidade do Rio de Janeiro. 1856 a 1868 Levantamento da Costa brasileira 1875 Fundação da Comissão Astronômica do Observatório Imperial. 1878 Fim do projeto de produção da Carta Geral do Império e início da triangulação do município neutro. 1901 Criação da comissão da Carta Geral do Brasil. 1921 Levantamento da cidade Rio de janeiro 1: 50.000, utilizando pela primeira vez uma cobertura aerofotogramétrica. 1922 Execução da Carta em 1: 1.000.000 1936 Criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 1939 Preparação pelo Conselho Nacional de Geografia - CNG 1960 São editadas quatro folhas das Regiões Norte e Centro-Oeste. 1964 Preenchimento do vazio territorial brasileiro em escalas topográficas básico. 1970 e 1980 Desenvolvimento dos levantamentos geodésicos de apoio básico, estendendo-se pela Amazônia Legal. 1970 Levantamento de radar da Amazônia, cobrindo em um ano 4 milhões de quilômetros quadrados. 1971 a 1983 Criação o Projeto Radambrasil pelos militares. 1975 a 1990 Utilização do sensoriamento remoto para construção de mapas temáticos por empresas do setor público através de interpretação visual direta. Década de 90 Utilização do geoprocessamento para auxilio na criação de mapas temáticos.
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