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GUIA DO ESTAGIARIO (1)

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medicina veterinária
Por Karen Talyssa - estudante de medicina veterinária
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Faculdade
Parâmetros
Tubos de coleta 
Coleta de sangue
Agulhas 
Cateter
Scalps
Cálculo de dose
Calculo de fluído
Desidratação
Grau de desidratação
Vias de administração
Terminologias
Abreveaturas
Vacinação
Contenção
Instrumentais
Cardiologia
Dermatologia
Doenças infecciosas
Doenças músculoesqueléticas
Endocrinologia
Enfermidades respiratórias
Gastroenterologia e hepatologia
Hematologia e imunologia
Nefrologia e urologia
Nutrologia
Oftalmologia
Relato de caso
01
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
14
19
20
22
25
32
35
44
45
48
59
62
67
70
72
74
76
Temperatura
Frequência respiratória
Canino
Felino
Filhote
Canino
Felino
Filhote
38ºC - 39,5º
38,1ºC - 39,2º
35ºC - 37,2º
18 - 36 MPM
20 - 40 MPM
16 - 32 MPM
01
Frequência cardíaca
Pressão arterial
Canino
Felino
Filhote
Canino
Felino
Filhote
60 - 160 BPM
120 - 240 BPM
200 - 250 BPM
85 - 120 mmHg
85 - 120 mmHg
120 a 160 mmHg
02
03
Azul
Exames bioquímicos,
sorológicos e hormonais
Vermelho/amarelo
Verde
Roxo
Cinza
Compatibilidade sanguínea,
coagulação
Gasometria e toxicológico
hemograma, hemoparasitas,
VSH, PCR, alguns bioquímicos
Glicemia, creatinina
04
Jejum de 6 horas, é indicado para filhotes e
fêmeas prenhas. 
Jejum de 8 -12 horas é indicado nos demais casos. 
Evite o estresse do paciente 
Jejum: a falta de jejum aumenta a lipemia (taxa de
gordura) do sangue, com isso observam-se alterações
nos resultados, principalmente aqueles que
dependem do metabolismo, como: glicose, proteínas,
colesterol, etc. 
Ingestão de medicamentos: Os medicamentos são
constituídos por componentes orgânicos e
inorgânicos que podem interferir no resultado da
análise. Caso o paciente esteja sendo medicado, é
aconselhável anotar na requisição os nomes destes
medicamentos, pois assim pode-se saber porque há
resultado alterado sem que haja um quadro clínico
compatível.
Uso do garrote: quando usado por mais de 2
minutos, acarreta congestão local e
hemoconcentração, alterando os resultados de
plaquetas, testes de coagulação e cálcio (para este, se
possível, efetuar a coleta sem garrote)
05
30G (0,30 mm)
26G (0,45 mm)
25G (0,50 mm)
24G (0,55 mm)
23G (0,60 mm)
22G (0,70 mm)
21G (0,80 mm)
20G (0,90 mm)
19G (1,10 mm)
18G (1,20 mm)
17G (1,30 mm)
16G (1,65 mm)
06
COR MILÍMETROS POLEGADAS
Laranja
Cinza
Verde
Rosa
Azul
Amarelo
2,1 x 50 mm
1,7 x 50 mm
1,3 x 45 mm
1,1 x 65 mm
0,9 x 25 mm
0,7 x 19 mm
14 G2
16 g2
18 G 1 3/4
20 G 1 1/4
22 G1
24 G 3/4
07
19 G
21 G
23 G
25 G
27 G
Verde
Branco
Azul
Cinza
Vermelho
Coletando dados:
Cão de 6 kg
Dose: 0,5 mg/kg
Concentração: 5 mg/ml
Cálculo:
FÓRMULA:
 dose x peso
 concentração
Ex: Um cachorro de 6 kg chega a sua clínica em
status epilepticus, e você busca então Diapezam
para aplicar por via intravenosa. Sabe-se que a
dose administrada é de 0,5 mg/kg, e sua
concentração é de 5mg/ml. Calcule a quantidade
de fármaco necessária.
 0,5 x 6 = 0,6 ml
 5
OBS: se for comprimido
apenas multiplique a 
dose pelo peso e escolha
a melhor apresentação
08
40 ml/kg/dia: manutenção
50 ml/kg/dia: êmese ou diarreia
60 ml/kg/dia: êmese e diarreia
Volume: 980
Tempo: 24
Vasão: 40,8
Correção da desidratação
 PESO x % DE DESIDRATAÇÃO x 10
Perdas/manutenção
Correção + manutenção = valor em 24 horas
Reavaliar paciente a cada 8 h
EX: qual a quantidade necessária de fluído que um
cão de 7kg, com 8%
de desidratação, apresentando êmese e diarreia
deve receber?
→ 7 x 8 x 10 = 560 ml/dia
→ 60 x 7 = 420 ml/dia
→ 560 + 420 = 980 ml/dia ou 40,83 ml/hora
Como colocar na bomba de infusão?
09
DEFINIÇÃO:
A desidratação se caracteriza pela baixa
concentração não só de água, mas também de sais
minerais e líquidos orgânicos no corpo, a ponto de
impedir que ele realize suas funções normais.
AVALIAÇÃO:
Para avaliar o TPC é necessário apertar a gengiva do
animal e observar o tempo em que a coloração da
gengiva volta ao normal.
Para avaliação do Turgor Cutâneo é necessário puxar
a pele do animal (preferencialmente pele do pescoço)
e observar o tempo em que a pele volta ao estado
normal.
10
11
Até 5% (não aparente)
Entre 6% e 8% (leve)
Entre 8% e 10%
Entre 10 e 12% 
Maior que 12 %
GRAU DE
DESIDRATAÇÃO
SINAIS CLÍNICOS
Mucosas brilhantes, TPC 2'', turgor
cutâneo normal, globo ocular
normal, alerta, posição
quadrupedal
Tugor diminuído (2-4'') retração do
globo ocular (enoftalmia) discreta
Enalftalmia evidente, apatia, TPC >
2'', mucosas secas, decúbito
esternal, turgor, entre 5'' e 10 ''
Estupor, TPC > 2'', tugor > 10'',
mucosas ressecadas, tônus
muscular ausente ou diminuído,
extremidades frias
Possível óbito
12
Intravenosa: É quando a agulha é inserida diretamente
na veia. Neste caso, o medicamento chega diretamente
na corrente sanguínea
Subcutânea: É inserida uma agulha no tecido adiposo,
logo abaixo da pele. O medicamento é injetado e se
move para os pequenos vasos capilares,
Intramuscular: O agente é injetado em um músculo do
braço, da coxa ou na nádega. A velocidade de absorção
pela corrente sanguínea depende do suprimento de
sangue para o músculo. Quanto maior ele for, mais
rápido o medicamento será absorvido;
Intratecal: É uma via utilizada quando se quer que o
medicamento faça um efeito rápido ou direcionado no
cérebro, medula espinhal ou meninges. Anestésicos e
analgésicos, como morfina, costumam ser
administrados dessa forma.
Oral: Essa modalidade é aquela em que o medicamento é
administrado pela boca, seja ele um comprimido, cápsula,
pílula ou uma solução líquida.
Parental:
Nasal: medicamento líquido na mucosa ou orifício nasal
Retal: Em forma de supositório, o medicamento é
misturado com uma substância cerosa, capaz de se
dissolver após ser introduzida no reto.
Nebulização: inalação de vapores como via
medicamentosa.
Ocular: administrar medicamentos para tratar problemas
oculares, como conjuntivite e glaucoma.
Otológica: é uma via que permite aplicar diretamente no
ouvido afetado os medicamentos usados para tratar
inflamações e infecções locais.
Sublingual: colocados sob a língua ou entre a gengiva e os
dentes, para que sejam dissolvidos pela saliva e absorvidos
diretamente pelos vasos sanguíneos locais
Tópica: o medicamento é misturado com substâncias
inativas, cuja formulação pode ser um creme, uma
pomada, loção ou mesmo um pó.
13
14
ALOPECIA→ Redução parcial ou total de pelos em
uma determinada área da pele 
HIPOTRICOSE→ Rarefação pilosa 
DISCROMIA→ Alteração na cor da pelagem
ERITRODERMIA (VERMELHO) → Pele avermelhada 
HIPERPIGMENTAÇÃO (PRETO) → Escurecimento da
pele 
HIPOPIGMENTAÇÃO (BRANCO) → Pele mais clara
que o normal 
ACROMIA→ ausência de cor
PETÉQUIA→ Pontinho roxo
EQUIMOSE→ Até 3 cm 
SUFUSÃO→ Acima de 3 cm
PÁPULA→ Mancha rosada na pele com elevação 
NÓDULO→ Lesão solida, geralmente de origem
epitelial ou conjuntiva, com tamanho superior a 1
cm. 
PLACA→ Saliência com aspecto retangular. 
Alterações na pele: 
Alterações na cor
Pontos de Distúrbios de coagulação
Lesões sólidas
ABSCESSO→ coleção de secreção purulenta 
CISTO→ Espaço fechado dentro de um tecido ou
órgão, revestido de epitélio e, geralmente cheio de
liquido ou de outra substância.
LESÕES VESÍCULO BOLHOSAS→ queimaduras em
formatos de bolha 
FLEGMÃO→ Secreção purulenta em todo o lugar 
PÚSTULA→ Espinha (com secreção purulenta 
HIPERQUERATOSE/HIPERCERATOSE→
Espessamento da pele 
HIPERLIGNIFICAÇÃO→ Pele pode ficar grossa e
úmida 
HIPOTONIA CUTÂNEA→ Pele fina
DESCAMAÇÃO→ Pele descamando 
CICATRIZ→ Resultada de lesão de pele 
COMEDO/COMEDÕES→ Pontos pretos 
COLARETE EPIDÉRMICO→ Pústula que rompeu e
formou descamação em forma de anel 
EPISCLERITE→ Olho vermelho
Lesões líquidas: 
Alterações na espessura
Perdas e reparações teciduais
Sistema oftalmológico
15
HIFEMA→ Sangue na camada anterior 
CATARATA→Cristalino opaco 
CERATITE→ Inflamação na córnea 
HIPÓPIO→ Pus na câmara anterior 
MIOSE→ Contração pupilar 
MIDRÍASE→ Dilatação pupilar
DISPNÉIA→ Dificuldade respiratória. 
BRADIPNÉIA→ Redução da FR 
TAQUIPNÉIA→ Aumento da FR 
APNÉIA→ Parada respiratória 
SÍNCOPE → desmaio 
CIANOSE→ Coloração roxo/azulada
NORMOREXIA/NORMOFAGIA→ apetite normal 
ANOREXIA→ Perda de apetite/ interesse por
comida 
HIPOREXIA→ Diminuição do apetite 
POLIFAGIA→ Aumento contínuo do apetite 
PAROREXIA→ Apetite inapropriado ou anormal
(FITOFAGIA; COPROFAGIA). 
NORMODIPSIA→ Ingestão normal de água 
ADIPSIA→ Não ingere água/ perda de interesse 
OLIGODIPSIA→ Diminuição da ingestão de água 
Sistema respiratório e cardiológico
Sistema digestório
16
POLIDIPSIA→ Aumento de ingestão de água
DISFAGIA→ Dificuldade de deglutição 
ÊMESE→ Expelir conteúdo gástrico, com esforço,
digerido ou não (vômito). 
REGURGITAÇÃO→ Expelir conteúdo esofágico, sem
esforço, não digerido. 
HEMATÊMESE→ Vômito com sangue 
NORMOQUESIA→ Defecação normal 
AQUESIA→ Não defeca 
OLIGOQUESIA→ Diminuição de defecação 
HEMATOQUESIA→ Sangue vivo nas fezes (IG) 
MELENA→ Sangue preto ou digerido nas fezes 
DISQUESIA→ Dor ao defecar 
TENESMO→ Esforço ao defecar 
CONSTIPAÇÃO→ Incapaz de defecar 
INCONTINÊNCIA→ Incapaz de controlar a
defecação
ANÚRIA→ Não produz urina (rins) 
ESCÚRIA→ Não elimina (tem urina, mas não
elimina). 
OLIGÚRIA→ Pouca eliminação 
POLIÚRIA→ Aumento do volume 
POLAQUIÚRIA→ Aumento da frequência 
ESTRANGÚRIA→ Micção lenta e dolorosa 
Sistema geniturinário
17
COLÚRIA→ Urina escura com espuma amarelada 
DISÚRIA→ Urinar com dificuldade 
HEMATÚRIA→ Urina com sangue 
SECREÇÕES→ Serosa/ sero-sanguinolenta/
sanguinolenta/ purulenta 
LUXAÇÃO→ Perda da congruência articular 
ATAXIA→ Incoordenação motora 
CLAUDICAÇÃO→ Mancando 
FRATURA→ Perda da integridade óssea
Sistema neurológico e locomotor
18
BPM – batimentos por
minuto 
MPM – movimentos por
minuto 
FC – frequência
respiratória 
FR – frequência cardíaca 
IM – intramuscular 
IV – intravenoso 
SC – subcutâneo 
VO – via oral 
IO - intraóssea 
PA – pressão arterial 
SID – uma vez ao dia 
BID – duas vezes ao dia 
TID – três vezes ao dia 
QID – quatro vezes ao dia
Proteína/creatinina 
 urinária
DA – dia alternados, dia
sim e dia não, a cada 48 h 
HT – hematócrito 
PD – polidipsia 
PF – polifagia 
PIC – pressão
intracraniana 
PIO – pressão intraocular 
PU – poliúria 
RX – Raio X 
US – ultrassonografia 
SNC – sistema nervoso
central 
UP/C – razão 
19
Estudos comprovam que os anticorpos adquiridos
pelos filhotes através da amamentação ficam no
corpo do animal até a 16ª/17ª semana, essas
anticorpos por muitas vezes desativam as vacinas e
por isso a ultima dose de antiviral de cães e gatos
devem ser dadas na 16ª semanas de vida.
Todas as vacinas devem ter o 
reforço de 1 dose anualmente
20
Vacinação em gatos
V4 7 semanas
V5
V5
V5 + antirábica
10 semanas
13 semanas
16 semanaa
Vacinação em cães
4 semanas
6 a 7 semanas
9 a 10 semanas
12 a 13 semanas
15 a 16 semanas
Gripe + giárdíase
Gripe + giárdíase
17 semanas
17 semanas
20 semanas
23 semanas
26 semanas
Reforço anual de 1 dose de cada vacina
Filhotes só podem sair na rua pós 21
dias da 4ª dose de V10
21
Puppy DP
V10
V10
V10
V10 + antirábica
Leishmaniose
Leishmaniose
Leishmaniose
Caso não haja focinheira disponível:
CÃES:
Antes de efetuar qualquer exame, o veterinário deve
perguntar ao acompanhante sobre o temperamento
animal, principalmente se o cão for de guarda ou de
raças reconhecidamente agressivas, para que se
possa escolher o melhor método de contenção a ser
emprega na ocasião.
Métodos de contenção:
22
Serem mais ágeis e se desvencilharem muito
facilmente da contenção; 
Serem animais relativamente pequenos, tornando
a sua imobilização mais trabalhosa, o que pode
ocasionar acidentes quando se utiliza força
excessiva; 
Se defenderem com as unhas e os dentes; e 
Por possuírem características territoriais, são mais
sujeitos ao estresse causado pela mudança de
ambiente. Os gatos podem se irritar ou mesmo ser
agressivos, em virtude dos odores deixados no
ambiente por outros animais, principalmente por
cães.
GATOS:
A contenção de gatos é bem mais complicada que a
de cães por: 
1.
2.
3.
4.
23
Um gato estressado é difícil de conter, pois além da
mordida, ele usa as garras para se defender e possui
grande flexibilidade no corpo. Por esse motivo, em
algumas situações é preciso enrolar as extremidades
das patas, uma a uma, com fita crepe ou esparadrapo
para evitar que o gato exponha as unhas e consiga
arranhar. 
De forma alguma segure o animal pelo dorso, isso
acaba estressando ainda mais e gerando alterações
em exames, opte sempre pelo uso de toalhas. Enrole-
as nas patas e rosto do animal e vá tirando aos
poucos conforme o animal for sendo avaliado.
IMPORTANTE: usar uma toalha para cada animal,
sentir o cheiro de outros também aumenta o nível de
estresse
24
BISTURI: Os bisturis são os instrumentos de corte
primário utilizados para realizar incisões nos tecidos.
O bisturi deve ser aplicado na divisão exata do tecido
causando a menor lesão possível às estruturas
vizinhas. Hoje, as lâminas de bisturi apresentam uma
variedade de tamanhos e formas, cada uma
desenhada para uma finalidade específica. Na
medicina veterinária, cabos de bisturi reutilizáveis com
lâminas descartáveis são mais utilizados. Os cabos de
bisturi têm diferentes tamanhos, sendo que os de
número 3 e 4 são geralmente adequados para a
maioria dos procedimentos cirúrgicos.
25
PINÇAS DE TECIDO: A pinça de tecido é utilizada
para agarrar e segurar os tecidos. Ela é firmada pelo
polegar, dedo médio e indicador. Podem ser
pontiagudas, achatadas, arredondadas, lisas ou
serrilhadas, ou apresentar dentes pequenos ou
grandes 
Pinças hemostáticas: Pinças hemostáticas são
instrumentos usados para pinçar vasos sanguíneos,
sendo empregadas para ocluir as extremidades dos
vasos e deste modo estabelecer a hemostasia.
Encontram-se disponíveis com pontas retas ou
curvas e em tamanhos variados
26
Porta agulha: Os porta-agulhas são usados para
pegar e manipular agulhas curvas. As agulhas retas
devem ser presas somente pela mão, sendo
reservadas apenas para a pele e o intestino. O
tamanho e o tipo do porta-agulha são determinados
pelas características da agulha a ser usada e da
localização do tecido a ser suturado. Agulhas mais
pesadas e maiores exigem porta agulhas denteados,
mais pesados e mais largos. A maior parte dos porta-
agulhas apresentam uma trava com catraca distal ao
polegar, mas alguns apresentam um mecanismo de
mola e ferrolho para travamento 
27
Tesouras: As tesouras possuem várias formas,
tamanhos e pesos e são classificadas de acordo com
o tipo da ponta, a forma da lâmina ou a borda de.
Dispõem-se então de uma variedade de tesouras
que são empregadas em procedimentos tais como,
incisão de tecidos ou dissecação entre os planos
teciduais. De uma maneira geral, as tesouras para
corte de tecidos são leves e precisas. As tesouras
precisam ser mantidas sempre afiadas, caso
contrário não irão cortar os tecidos adequadamente
28
Exemplos: 
Pinça tecidual de Allis. 
Pinça intestinal de Babcock. 
Pinça intestinal de Doyen. 
Pinça de ducto biliar de Lahey. 
Pinças: As pinças são próprias para porções maiores
de tecido, mantendo-os presos com o uso de um
dispositivo de alavanca localizado no cabo.
Encontram-se disponíveis pinças teciduais de vários
tamanhos e formas para vários 
29
Pinças de campo: São projetadas para prender
panos de campo à pele. Encontram-se disponíveis
vários estilos diferentes de pinças de campo, dentre
elas a de Backhaus, Roeder e Jones
30
Afastadores: Os afastadores funcionam no sentido
de afastar os tecidos para que o cirurgião possa
visualizar mais adequadamente o campo cirúrgico.
Classificam-se em: afastadores digitais, afastadores
manuais e afastadores auto-ajustáveis
31
32
Classificação funcional da ICC
Paciente assintomático
Doença cardíaca, mas sem cardiomegalia (RX)Doença cardíaca com evidências de compensação
(cardiomegalia)
Doença cardíaca de discreta a moderada (sintomático).
Presença de sinais clínicos de insuficiência cardíaca, em
repouso ou exercício de intensidade leve
Insuficiência cardíaca avançada. Sinais clínicos muito
evidentes de insuficiência cardíaca
Possível de ser tratado em casa
Necessária terapia hospitalar e internação
I
Ia
Ib
II
III
III a
III b
Classificação da endocardite valvar canina
Sem doença cardíaca, porém sob risco de desenvolvimentoA
Sem sinais clínicos ou cardiomegalia, porém com
regurgitação mitralB1
Sem sinais clínicos, porem com regurgitação mitral e
cardiomegaliaB2
Com sinais agudos de ICC, necessário internação
Com sinais clínicos de ICC. possível tratamento
domiciliar após a internação
ICC refratária ao tratamento, necessidade de internação
ICC refratária, possível tratamento domiciliar
C1
C2
D1
D2
Classificação clínica da dirofilariose
Classificação de intensidade do sopro
33
Com sinais clínicos moderados e anormalidades
radiográficas das artérias pulmonares
Assintomático sem sinais radiográficos evidentes
Com sinais clínicos cardiovasculares e respiratórios
graves e alterações radiográficas evidentes
Com síndrome da veia cava
Classe I
Classe II
Classe III
Classe IV
Sopro extremamente baixo, apenas auscultado após
longos períodos
Sopro baixo, detectado mais facilmente (pouco tempo
de auscultação)
Sopro moderado, imediatamente detectado e restrito
ao foco de origem
Idem grau III, porém com irritação para outros focos de
auscultação
Idem grau IV, porém com frêmito
Idem grau V, porém ao desencostar o estetoscópio do
foco de origem continua sendo auscultado
I
II
III
IV
V
VI
Valores eletrocardiográficos de referência
Focos de auscultação cardíaca (lado esquerdo)
34
35
Biópsia cutânea:
Faça a tricotomia da área, limpe a região
com clorexidina e álcool.
Escolha 3 ou 4 pontos para a biópsia
Realize a incisão com o punch ou bisturi
Com auxílio do bisturi ou tesoura, retire o
fragmento
Deposite-o sobre um pedaço de madeira ou
de cartão de papel
Coloque a amostra virada para baixo no
pote coletor contendo formalina
tamponada
Realize a sutura que desejar e curativo
adequado
Envie os fragmentos para a avaliação
histopatológica junto com o histórico clínico.
Descreva as lesões, a evolução, os
tratamentos empregados e as respostas,
assim como a suspeita clínica
Citologia
Preparação da fita adesiva de acetato em
lesões secas ou levemente úmidas
Pressione sobre a pele
GUIA DE COLETA DE AMOSTRAS
Coloque a fita em fixador que contenha
álcool
Core com hematoxilina e eosina e enxágue
em água
Cole a fita contra uma lâmina de
microscopia
Observe sob imersão
Conte bactérias, leveduras,
polimorfonucleares e ácaros, caracterizando
a quantidade em cruzes
Pressione a lâmina de microscopia contra a
lesão, delicadamente
Se necessário, debride a lesão
Em caso de pústulas íntegras, utilize agulha
estéril 25 x 0,7 mm ou 25 x 0,8 mm para
rompê-la, antes de realizar o imprint
Fixe com calor e depois fixe em etanol, core
com hematoxilina e eosina, enxágue com
água
Citologia aspirativa com agulha fina ou
punção biopsia aspirativa
Útil em nódulos, linfonodos e aumentos de
volumes suspeitos de neoplasias cutâneas
Por capilaridade: 
Adequada antissepsia do local
IMPRINTS (ideal para lesões úmidas)
36
Introduza a agulha e faça movimentos
em leque, sem retirá-la do local
Com o auxílio de uma seringa repleta de
ar (5 ou 10 ml) ejete o conteúdo sobre
uma lâmina limpa e desengordurada.
Faça um esfregaço ou smear,
dependendo da consistência do material
obtido.
Por punção:
Adequada antissepsia do local
Introduza a agulha e faça movimentos
em leque, sem retirá-la do local,
puxando o êmbolo da seringa de 10 ml
até 1/3 de sua capacidade
Desacople a agulha , preencha a seringa
de ar, recoloque a agulha e ejete o
conteúdo sobre uma lâmina limpa e
desengordurada
Faça um esfregaço ou smear,
dependendo da consistência do material
obtido.
Cultura usando swab estéril
Cultura bacteriana
Utilize uma agulha para remover o
conteúdo e apresente ao swab, com o
auxílio de uma seringa repleta de ar.
37
Troque a agulha antes de ejetar a
secreção ao swab
O operador deve usar luvas estéreis
Secreções de condutos auditivos ou
piodermites profundas exsudativas
devem ser coletadas e introduzidas
rapidamente na capa plástica do swab,
seja esta contendo meio de cultura ou
não.
Não encoste o swab em áreas
adjacentes contaminadas.
Lacre a tampa e refrigere a amostra até
seu envio ao laboratório
As amostras coletadas com swabs sem
meio de cultura devem ser remetidas
rapidamente ao laboratório.
Cultura fúngica
Em lesões conhecidas: obtenha pelos
quebrados da periferia da lesão ativa ou
pelo positivos na observação sob
lâmpada de wood. Retire os pelos
gentilmente, obtendo também a raiz
destes. Deposite no meio DTM ou na
placa de Petri estéril. Limpe gentilmente
com álcool 70% para reduzir
contaminação e espere secar
38
Em gatos assintomáticos: escove o gato
vigorosamente com uma escova de
dentes estéril. Remova os pelos da
escova e deposite no meio DTM ou na
placa de Petri estéril. Coloque os pelos
nas duas partes do meio DTM.
Mantenha em temperatura ambiente.
Examine diariamente por 3 semanas.
Preparação de lâminas do meio de
cultura fúngica. Dobre um pedaço de
fita adesiva de acetato e segure com os
dados. Delicadamente, coloque a borda
adesiva a fita sobre a colônia fúngica
positiva. Coloque uma gota de azul de
lactofenol sobre uma lâmina de vidro e
cole a fita e observe ao microscópio sob
imersão.
Raspado cutâneo
Procedimento para demodicitose
Coloque óleo mineral ou base na
lâmina. Comprima uma prega da pele e
raspe na direção do crescimento dos
pelos, perpendicularmente, até obter
pequena quantidade de sangue. Não
corar. Deposite a lamínula sobre a
amostra. Examine sob objetiva com
aumento de 10 x.
39
Conte os indivíduos adultos, jovens e
ovos. Marque as regiões dos raspados
no diagrama da ficha clínica e repita o
raspado sempre nos mesmos lugares, a
não ser que novas lesões apareçam
Procedimento para escabiose:
Como a anterior. Entretanto, evite áreas
com escoriações severas. Obtenha
raspado mais longo e alterne profundo
com superficial.
Swabs de secreções
Obtenha secreção com auxílio do swab,
delicadamente. Em casos de swabs óticos,
apenas gire o swab no conduto auditivo,
sem pressionar.
Role o swab contra a lâmina de vidro
40
Fixe com calor, depois em etanol, core com
hematocroscopia de imersão.
Basta verificar a ocorrência de leveduras,
bactérias, polimorfonucleares e ácaros.
Não há necessidade de observar a lâmina
por completo
Verifique a área de maior ocorrência de
microrganismos
Tricigrama
Avaliar a quantidade de pelo, evidência
traumática de perda de pelo, alopecia por
diluição de cor, esporos em dermatofitose,
demodiciose.
Arranque os pelos. Pode ser necessário
auxilio de uma pinça hemostática, com a
porta coberta por borracha. Deposite os
pelos sobre uma lâmina de vidro, contendo
óleo mineral ou base de potássio ou sódio.
Observe no microscópio, sob aumento de
10x.
FLUXOGRAMA RÁPIDO PARA DERMATOPATIAS
DE ROTINA
41
Malasseziose Investigar causa base
instituir tratamento
42
Otites
Investigar causa base.
Determinar
gravidade/localização
Instituir tratamento.
Malasseziose
Animais jovens: 
instituir tratamento
Animais adultos:
Investigar causa base
Instituir tratamento
Malasseziose
Primária: instituir 
tratamento
Secundária: investigar
complexos alérgicos/
endocrinopatias. Instituir
tratamento
Demodiciose
(focal ou
generalizada)
Animais jovens:
Instituir tratamento
Animais adultos:
Investigar causa base
Instituir tratamento
43
Complexos
alérgicos
Dermatite alérgica a
picada de ectoparasitas
Dermatite trofoalérgica
Alergia ambiental (atopia)
Suspeita de
neoplasias
cutâneas ou
dermatopatias
incomuns
Biopsia cutânea para
avaliação histopatológica/
imunoistopatológica
44
O interferon α encontra-se disponível
comercialmente na concentração de 3 ou 9 milhões
de UI/ampolaDilua 0,25 ml do produto em 500 ml de NaCl a 0,9%
e congele doses de 1 ml da solução preparada
Quando for utilizar, dilua novamente 1 ml da
solução congelada em 100ml de NaCl a 0,9%.
Dessa forma, terá preparado uma solução
contendo 30 UI/ml
Forneça ao animal um volume compatível com a
dose desejada
É possível diluí-lo de maneira mais concentrada
para fornecer volumes menores, caso seja
necessário
Dilua 0,1 ml do produto em 10 ml de NaCl a 0,9% e
aplique IV lentamente
Aguarde 30 minutos e, se não houver qualquer
indício de reação, procede a aplicação de antitoxina
tetânica conforme recomendações.
DILUIÇÃO DO INTERFERON α
TESTE DE SENSIBILIDADE A ANTITOXINA
TETÂNICA
45
A artografia de contraste positivo consiste na
introdução de agente de contraste no espaço
articular, para delimitação das margens articulares.
São utilizados contrastes à base de iodo estéreis,
por exemplo, o ioexol, diluído 1:1 com água estéril.
A quantidade varia de acordo com o tamanho do
animal e a indicação do exame. A artografia de
contraste negativo envolve a injeção de ar na
cavidade articular, mas não tem aplicação na
ortopedia de pequenos animais.
Avaliar a integridade da cartilagem articular;
verificar presença de rupturas na cápsula articular e
adesões da membrana sinovial, como por exemplo
na tenossinovite bicipital e nas neoplasias
Alergia ao agente de contraste
Sinovite química estéril
ARTROGRAFIA
46
MEMBROS ACOMETIDOS POR ALTERAÇÕES
LOCOMOTORAS E NEUROLÓGICAS
MEMBROS TORÁCICOS
Avulsão das raízes do plexo braquial
Contratura do músculo infraespinhoso ou
supraespinhoso
Displasia do cotovelo
Fragmentação do processo coronoide de ulna
Luxação traumática do cotovelo
Não união do processo ancôneo (NUPA)
Osteocondrite dissecante do ombro (OCD)
Tenossinovite bicipital
MEMBROS PÉLVICOS
Contratura do quadríceps
Displasia coxofemoral
Lesão meniscal
Luxação coxofemoral
Luxação de patela medial
Necrose asséptica da cabeça do fêmur
Ruptura do ligamento cruzado (RLCC)
Síndrome da cauda equina
Botulismo
Distrofia muscular
Instabilidade/subluxação atlanto-axial
Miastenia grave
Polirradiculoneurite idiopática
Síndrome de Wobbler
Trauma cranioencefálico (TCE)
47
TORÁCICOS E PÉLVICOS
48
É um teste utilizado para avaliar o controle
glicêmico de pacientes sob terapia insulínica. Para
avaliar o controle da glicemia, a insulina e o
esquema de alimentação utilizados pelo
proprietário devem ser mantidos, além de manter a
rotina diária do animal a fim de reduzir os riscos de
resultados imprecisos. A glicemia deve ser aferida a
cada 1 ou 2 horas durante todo o dia, podendo-se
utilizar glicosímetros laboratoriais ou portáteis.
Através da curva deverão ser avaliados e corrigidos
os seguintes pontos:
Se a insulina é eficaz
O horário de pico da insulina
A duração de efeito da insulina
A gravidade da flutuação da glicemia
Indicado para cães e gatos diabéticos, em
tratamento, que manifestarem hipo ou
hiperglicemia, a fim de explicar por que o animal
está mal controlado e avaliar a margem de ajustes
da dose
A principal complicação é o desenvolvimento de
hiperglicemia induzida por estresse. Além disso,
diante dos inúmeros fatores que afetam a
concentração da glicose sanguínea, as curvas
podem variar drasticamente no dia a dia ou no mês
a mês.
CURVA GLICÊMICA
a.
b.
c.
d.
É a soma das concentrações séricas de T4
livre e T4 ligadas as proteínas circulantes no
sangue. Deve-se coletar sangue para
obtenção de soro e realização da
mensuração de T4 total
É indicado para diagnósticos de
hipotireoidismo canino e hipertireoidismo
felino
Complicações: Função residual da tireoide,
efeitos supressores de fatores externos,
presença de anticorpos anti-hormônio
circulante e fármacos interferem na
sensibilidade e especificidade do teste. Deve
ser avaliado juntamente com a dosagem de
TSH para diagnóstico de 
hipotireoidismo canino.
TESTES DA FUNÇÃO TIREOIDIANA
Não realizar dosagem em soros lipêmicos ou
hemolisados. Pra tanto, orienta-se jejum alimentar
pré-teste de 12 horas para caninos e 6 horas para
felinos, bem como coleta e manuseio cauteloso das
amostras de sangue para os testes de função
tireóidea.
1.Dosagem sérica basal de T4 total
49
50
É a soma das concentrações séricas de T4
livre e T4 ligadas as proteínas circulantes no
sangue. Deve-se coletar sangue para
obtenção de soro e realização da
mensuração de T4 total
É indicado para diagnósticos de
hipotireoidismo canino e hipertireoidismo
felino
Complicações: Função residual da tireoide,
efeitos supressores de fatores externos,
presença de anticorpos anti-hormônio
circulante e fármacos interferem na
sensibilidade e especificidade do teste. Deve
ser avaliado juntamente com a dosagem de
TSH para diagnóstico de hipotireoidismo
canino.
2. Dosagem sérica basal de T4 livre
Não realizar dosagem em soros lipêmicos ou
hemolisados. Pra tanto, orienta-se jejum alimentar
pré-teste de 12 horas para caninos e 6 horas para
felinos, bem como coleta e manuseio cauteloso das
amostras de sangue para os testes de função
tireóidea.
1.Dosagem sérica basal de T4 total
51
É a fração metabolicamente ativa do T4 e
representa a fração do hormônio que está
disponível para os tecidos. Deve ser
determinado pelo método de "diálise de
equilíbrio" e é menos afetado por doenças
não tireoidianas e fármacos, e sua redução é
mais específica para hipotireoidismo canino
do que o T4 total.
Indicado para diagnóstico de hipotireoidismo
canino, como também diferenciação do
verdadeiro hipotireoidismo de doenças não
tireoidianas caninas. Utilizado em conjunto
com T4 total para diagnóstco de
hipertireoidismo felino
Complicações: Pode estar no início do
hipotireoidismo, embora menos que o T4
total, e pode sofrer interferência de fármacos
e doenças não tireoidianas.
Determinação do hormônio tireoestimulante
que se apresentará elevado no
hipotireoidismo primário pela perda do
feedback de regulação normal, decorrente da
redução de T4. Ajuda a diferenciar baixas
concentrações de T4 total de outas causas.
2. Dosagem sérica basal de T4 livre
3. Dosagem sérica basal de TSH
52
Indicado para diagnóstico de
hipotireoidismo canino quando associado a
baixas concentrações de T4 total ou T4 livre
Deve ser interpretado isoladamenre, pois tem
seu valor aumentado por fármacos e na
recuperação de doenças não tireoidianas.
Apresenta-se dentro dos valores de
normalidade em 20% dos cães com
hipotireoidismo.
Em indivíduos saudáveis, o T3 exerce efeito
supressivo na secreção hipofisária de TSH e,
posteriormente, na secreção de T4 pelas
tireoides. Os felinos com hipertireoidismo
apresentarão mínima ou nenhuma supressão
da produção de T4 pelos tireoides após a
suplementação por via oral de T3. 
Deve-se administrar 15-25 μg/gato de
Liotironina sódica, VO, TID, durante 7 dias, e
colher amostra sanguíneas em 0, 2 e 4 horas
após a última administração de Liotironona
sódica para dosagens séricas de T4T e T3.
Indicado para confirmação de diagnóstico de
hipertireoidismo felino
4. Teste de supressão por T3
53
Teste prévio a realização da privação hídrica
abrupta com o objetivo de eliminar a
confusão diagnóstica causada pelo desgaste
do soluto medular.
Consiste em reduzir o consumo hídrico em
aproximadamente 20% por dia, por um
período de 3-5 dias. A DU deve ser
mensurada em prévia e posteriormente ao
teste
Indicada para diferenciação em polidipsia
psicogênica e diabetes insipidus
Contraindicação: Animais portadores de DRC,
clinicamente desidratados ou azotêmicos
TESTES DE CONCENTRAÇÃO URINÁRIA
1.Teste de privação hídrica gradual
Resultados
Concentrações de T4 total 2-4h após a última dose de T3
Interpretação
< 20 nmol/L com > 50% de supressão
> 20 nmol/L com ± 35% de supressão
Eutireoidismo
Hipertireoidismo
Densidade urinária
> 1,030 no cão e
> 1,035 no gato
Sugestivo de diabetes insipidus
Interpretação
Sugestivo de polidipsia
psicogênica
> 1,030 no cão e
> 1,035 no gato
54
Avalia a capacidade secretória de
vasopressina (ADH) e a responsividade dos
túbulos renais coletores e distais ao ADH
frente aos efeitos da desidrataçãosobre a DU.
Deve-se previamente realizar o teste de
privação hídrica gradual.
Indicado no diagnóstico diferencial entre
polidipsia psicogênica e diabetes insipidus
Contraindicado para animais com DRC,
clinicamente desidratados e azotêmicos
2. Teste de privação hídrica abrupta 
1. Esvaziar a bexiga animal
2. Suspender o fornecimento de água durante o
teste e oferecer apenas ração seca, caso o teste
perdurar por mais 24 horas.
3. Monitorar o animal a cada 2-4 horas quanto a
peso corporal (kg), proteínas plasmáticas totais,
hematócrito, turgidez cutânea e osmolaridade
sérica
4. Monitorar a capacidade de concentração
urinária a cada 2-4 horas por meio de DU,
osmolaridade urinária e proporção das
osmolaridades urinário-plasmática, esvaziando-se
a bexiga após cada coleta
5. Prosseguir o teste até que o paciente consiga
concentrar a urina, ou fique desidratado, com
base na perda de 5% ou mais de seu peso
corporal.
55
Avalia a resposta tubular renal ao acetato de
desmopressina. Meio a um comprimido de
0,1 mg de dDAVP ou 0,2 mg, VO, TID, ou 1 a 4
gotas do spray nasal administrado no saco
conjuntival, por 5 a 7 dias
Indicado para diagnóstico terapêutico de DIC
e diferenciação de DIC e DIN
3. Teste de resposta a desmopressina exógena 
Distúrbio DU pós-dDAVP
DIC ≥ 50% da DU inicial ou > 1,030
DIN Nenhuma ou pouca alteração da DU
Consiste na administração de 5μg/kg de ACTH
sintético pela via IV ou IM e obtenção de
amostras sérica ou plástica basal e 1h ou 2h após
a administração do hormônio, respectivamente,
para determinação de cortisol e/ou 17-
hidroxiprogesterina.
TESTES DO EIXO HIPOFISÁRIO-ADRENAL 
Não realizar dosagem em soros lipêmicos ou
hemolisados. Para tanto, orienta-se jejum alimentar
pré-teste de 12 horas para caninos e 6 horas para
felinos, bem como coleta e manuseio cauteloso das
amostras de sangue para os testes do eixo
hipofisário-adrenal.
 
1.Teste de estimulação com ACTH
56
Salienta-se que a mensuração de cortisol basal
matinal, por si, não apresenta valor diagnóstico
Indicado para confirmação do diagnóstico
hipoadrenocorticismo, hiperadrenocorticismo
iatrogênico e aproximadamente 80% dos casos
de HAC típicos sem, no entanto, diferenciar
HACHD de HACAD canino.
Diagnóstico de HAC atípico, quando utiliza
dosagem de 17-didroxiprogesterona após
obtenção de valores normais de cortisol pós-
estimulação.
Utilizando para acompanhamento da resposta ao
tratamento com mitotane, cetoconazol e
trilostane em cães
Resultado Interpretação
Concentração de cortisol pós ACTH
Concentração de 17-hidroxiprogesterona pós-ACTH
>24 μg/dl
19-24 μg/dl
8-18 μg/dl
<8 μg/dl
Fortemente sugestivo de HACHD ou HACAD
Sugestivo de HACHD ou HACAD 
Normal
HAC iatrogênico/hipoadrenocoticismo
Fortemente sugestivo de HAC atípico
> 4,44 ng/ml em
fêmea inteira ou
>1,62 ng/ml em
fêmea castrada
57
Consiste na administração de dexametasona 0,01
mg/kg, IV, e obtenção de amostras séricas ou
plasmáticas basal, 4 e 8 horas após a
administração do fármaco para determinação
das concentrações de cortisol. Salienta-se que a
mensuração de cortisol basal matinal, por si, não
apresenta valor diagnóstico para
hiperadrenocorticismo
Indicado para teste diagnóstico confiável para
diferenciar animais normais e com HAC (85%) e
diferenciação entre HACHD e HACAD canino. Não
diagnostica HAC iatrogênico e "atípico"/"oculto"
2. Teste de supressão com baixa dose de
dexametasona
Resultado Interpretação
Concentração de cortisol pós-dexametasona
4 horas 8 horas
-------------
< 1,4 μg/dl
< 50% do valor basal
---------------
4> 1,4 μg/dl e > 50% do basal
<1,4 μg/Dl
>1,4 μg/Dl
>1,4 μg/Dl
>1,4 μg/Dl e 
50% do basal
>1,4 μg/Dl
Normal
HACHD
HACHD
HACHD
HACHD ou HACAD
Consiste na administração de dexametasona 0,01
mg/kg, IV, e obtenção de amostras séricas ou
plasmáticas basal e 8 horas após a administração
do fármaco para determinação das
concentrações de cortisol em cães e 4, 6 e 8 horas
pós-dexametasona em felinos. Salienta-se que a
mensuração de cortisol basal matinal, por si não
apresenta valor diagnóstico.
Indicado para teste diagnóstico para diferenciar
HACHD e HACAD canino. Não diagnostica HAC
iatrogênico e atípico. Cerca de 25% dos HACHD e
100% dos cães com HACAD não apresentam
supressão com dose alta de dexametasona.
2. Teste de supressão com ALTAdose de
dexametasona
58
Resultados Interpretação
Concentração de cortisol pós-dexametasona em cães (8h)
< 50% do valor basal HACHD
< 1,4 μg/dl HACHD
≥ 50% do valor basal HACHD ou HACAD
59
Indicado para doenças pulmonares intersticiais
com envolvimento lobar ou difuso das vias aéreas
inferiores
Contraindicado em pneumonia aspirativa e em
animais dispneicos ou que não tolerem anestesia
geral
Complicações: broncoespasmo, pneumotórax,
atelectasia pulmonar. lesão traqueal por
hiperinflamação do cuff da sonda endotraqueal
LAVADO BRONCOALVEOLAR
O lavado broncoalveolar é um procedimento de alta
relevância. Consiste em injetar uma solução estéril, através
da traquéia ou brônquios principais, e recuperá-la em
seguida. O líquido deve conter amostras de células,
secreções e microorganismos do trato respiratório inferior
do paciente (sem a necessidade de intervenção cirúrgica).
A obtenção deste material é bastante segura e permite
fazer o diagnóstico de várias patologias, Além disso, permite
identificar, com maior precisão, os agentes patogênicos que
estão causando o problema de saúde do Pet. No entanto, é
sempre importante correlacionar os dados com o exame
físico e exames complementares, como o Raio X e a
ultrassonografia, dentre outros.
http://digitalvet.com.br/medo-da-cirurgia-meu-animal-suporta-anestesia/
http://digitalvet.com.br/exame-radiografico-veterinario/
http://digitalvet.com.br/ultrassom-veterinario/
60
Para um diagnóstico preciso a partir de um lavado
traqueal, deve se considerar que bactérias isoladas
sem um contexto de doença respiratória devem ser
avaliadas a partir de uma perspectiva clínica, e é
necessário uma técnica asséptica para evitar
contaminação da amostra pelos tecidos adjacentes
ao local da punção traqueal. Contenção física e
anestesia local infiltrativa também são necessários
e é ideal o uso de uma solução salina estéril
aquecida à temperatura do corpo para a coleta do
lavado
A técnica pode ser efetuada com o animal em
estação, com ou sem sedação, e de acordo com a
necessidade pode ser repetida várias vezes sem
risco para o animal. Em animais com doença
respiratória é importante que se obtenha uma
amostra com grande celularidade para o exame
citológico. 
Esses procedimentos diagnósticos permitem a
identificação de processos inflamatórios sem os
riscos de uma biopsia pulmonar, e as complicações
são desprezíveis. A amostra deve ser
imediatamente refrigerada, até que possa ser
examinada, e a contagem de células pode ser
realizada em hemocitômetro padrão. Quando a
amostra apresenta grande quantidade de muco, os
resultados dessas contagens podem ser
questionáveis
LAVADO TRAQUEAL OU TRAQUEBRÔNQUICO
Contraindicação:
A técnica transtraqueal não é apropriada em
animais dispneicos ou pouco cooperativo
Ademais, preconiza-se a técnica endotraqueal
em vez da técnica transtraqueal em pacientes
com trombocitopenia distúrbios de
sangramento, dermatopatias na região do
pescoço, megaesôfago e colapso de traqueia
Complicações
Contaminação das vias aéreas caso o
procedimento não seja estéril
A técnica transtraqueal pode promover lesão e
laceração traqueal, enfisema subcutâneo e
pneumomediastino, perfusão esofágica e a
contenção mecânica pode exacerbar a dispneia
preexistente
Em geral, as complicações do lavado traqueal e
traqueobrônquico são mínimas, como piora da
tosse, irritação das vias aéreas e
broncoconstrição
61
62
Diarreia osmótica: excesso de moléculas que retêm
água, por osmose, a luz intestinal. A quantidade de água
ultrapassa a capacidade de absorção do intestino,
causando diarreia. Pode acontecer em mudanças
súbitas de dieta, má absorção, administração de
laxantes osmóticos e má absorção.
Diarreia secretora: enterotoxinas bacterianasou
drogas que estimulam a secreção de fluidos intestinais,
que não conseguem ser absorvidos e causam a diarreia.
Acontece em infecções intestinais, uso de medicações e
intoxicação por metais pesados.
Diarreia exsudativa: enfermidades que causam lesões
da mucosa decorrentes de processos inflamatórios ou
infiltrativos, causando extravasamento de fluidos,
proteínas séricas, sangue e muco. Acontece nas
infecções em que o patógeno invade a mucosa intestinal
ou em doenças intestinais inflamatórias.
CLASSIFICAÇÃO DAS DIARREIAS
Aumento na massa fecal causando por aumento na
quantidade de água ou conteúdo sólido nas fezes,
acompanhada por aumento na frequência ou fluidez
das fezes. Podem ser agudas ou crônicas. Existem
várias classificações da diarreia, que facilitam chegar a
sua etiologia e consequentemente ao tratamento
correto.
63
Diarreia motora: aumento ou diminuição da motilidade
intestinal. Fluidos retidos causam distensão intestinal e
hipermotilidade. Hipertiroidismo em gatos também
aumenta o trânsito intestinal. Doenças que causem íleo
paralítico, com diminuição da motilidade, maior tempo
da massa fecal no trato intestinal permite a fermentação
bacteriana e consequência diarreia.
Diarreia de intestino delgado: diarreia com
grande volume fecal, com frequência de 2-3 vezes o
normal, se houver sangue é digerido, geralmente
apresenta perda de peso, coloração variável,
raramente apresenta muco, ocasionalmente pode
apresentar alimento não digerido e gordura. O
animal pode também ter vômito e gases.
Diarreia de intestino grosso: diarreia com
pequeno volume fecal, com frequência aumentada,
maior que 3x o normal, comportamento de
urgência para defecar e pode haver tenesmo. Se
houver sangue é na forma de sangue vivo,
normalmente não há perda de peso, coloração
normal, presença comum de muco, ausência de
gordura e de alimento não digerido. Vômito e gases
são sinais incomuns.
Vômito: ejeção forçada de conteúdo gástrico ou
duodenal pela boca, procedida, geralmente, pela
mímica do vômito.
Regurgitação: eliminação retrógrada e passiva do
conteúdo esofágico.
DIFERENCIAIS ENTRE VÔMITO E REGURGITAÇÃO
64
CAUSAS DE VÔMITO
não gastrointestinaisdoenças gastrointestinais
Alimentar: intolerância ou
alergia alimentar
Medicações: xilazina,
quimioterapia, antibióticos, anti-
inflamatórios, etc
Pancreatite, doença
inflamatória intestinal
Alterações endógenas: uremia,
sepse, acidose, hipercalcemia, etc
Obstrução: corpo estranho,
hipertrofia de piloro,
intussuscepção, neoplasia,
dilatação, vólvulo, torção
Doenças endócrinas: cetoacidose,
diabética, hipoadrenocorticismo,
hipertireoidismo
Compressão: intra ou
extraluminal
Doenças do SNC: lesões
intracranianas, doenças
vestibulares
Infecciosa: parvovirose,
cinomose, bacteriana
Piometra, peritonite
Parasitos: ascaridíase ICC
Enjoo de mocimentação
65
Preparo do animal: jejum alimentar de 24horas a 36
horas e realização de enemas de limpeza do cólon
antes de 2h da realização da técnica
Realização de radiografias simples no tempo zero
Contraste: sulfato de bário 6-15 mg/kg. O bário
pode ser administrado via retal através de uma
sonda com balão inflável localizado no reto distal
para impedir que escape o contraste
Indicações: observação de irregularidades na
mucosa, espasmos do lúmen do intestino, oclusão
luminar parcial ou completa, saculações, como
hérnias ou divertículos, ou deslocamento intestinal.
São candidatos os pacientes com suspeita de
neoplasia ou obstrução no intestino grosso, colite
crônica, intussuscepção ou com massas extra
dominais que possam deslocar ou ocluir o cólon 
Contra indicações: pacientes com suspeita de
ruptura intestinal ou paciente com o intestino
fragilizado, pois podem sofrer ruptura, devido a
manipulação do local durante o preparo do animal
Complicações: ruptura intestinal durante a
realização do estudo, devido a erros de técnica ou
fragilidade intestinal, causando extravasamento do
contraste na cavidade abdominal e consequente
peritonite
ENEMA CONTRASTADO 
Avaliação radiográfica do intestino grosso usando o
sulfato de bário
Avaliação radiográfico do trato intestinal superior
está o trânsito usando sulfato de bário
Indicações: para melhor observação de anomalias
mucosas, extensão intestinal afetada, espessura da
parede intestinal, atividade peristáltica e tempo de
trânsito intestinal, tamanho, conteúdo e abertura
iluminado. São candidatos para o estudo pacientes
que apresentam: vômitos persistentes sem causa
conhecida, suspeita de massa abdominal ou corpo
estranho sem indícios de obstrução intestinal, dor
abdominal sem causa conhecida, perda de peso
com diarreia intermitente ou recorrente, melena e
hematêmese
Contra indicações: o sulfato de bário não deve ser
usado em pacientes com suspeita de obstrução
intestinal, pacientes com suspeita de perfuração
intestinal ou que apresentam qualquer evidência
de peritonite secundária a perfuração
gastrointestinal
TRANSITO GASTROINTESTINAL
66
Complicações: caso seja usado em
pacientes com perfuração intestinal e
o contraste de bário atinja a cavidade
abdominal, causará a peritonite grave,
com formação de granuloma e adesão
ser rosa, podendo levar o animal ao
óbito
67
É indicada para todos os pacientes que necessitem
de correção Hidroeletrolíticas
Desidratação isotônica: solução isotônica de ringer
lactato
Desidratação hipotônica: solução de NaCl a 0,9%
seguida de solução isotônica de Ringer lactato e
KCL
Desidratação hipertônica: solução de glicose a 5%
ou solução hipotônica de NaCl a 0,45%
FLUIDOTERAPIA PARENTERAL
É o emprego da fluido terapia intravascular utilizando
soluções cristaloides para reposição e manutenção da
hidratação dos pacientes
1.Escolha do fluido cristaloide para reposição
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
Tem como objetivo a reposição temporária, efetiva e
segura de componentes do sangue, e deve ser
instituída somente quando os benefícios esperados
forem maiores que os riscos oferecidos pelo
procedimento. Pode ser realizada utilizando-se sangue
total ou seus derivados.
68
Sangue total fresco: fornece hemácias,
leucócitos, proteínas plasmática as, todos os
fatores de coagulação e plaquetas, sendo um
bom componente nos casos de sangramento
agudo
Sangue total resfriado: quando é tocado
adequadamente em geladeira o sangue total
fornece por até 30 dias hemácias, porém
perde grande parte dos fatores de
coagulação, leucócitos e plaquetas
Concentrado ou papa de hemácias: as
hemácias são submetidas na bolsa de sangue
total por sedimentação gravitacional, o que
remove parte do plasma, obtendo HT de 70 a
80%. Antes da transfusão deve ser adicionar a
bolsa 250 ml de NaCl 0,9% para facilitar a
administração
Plasma fresco congelado: é o plasma
congelado a -20° a -70°C dentro de 8h após a
coleta, fornecendo todos os fatores de
coagulação estáveis por até seis meses se
mantido a -20 °C e até um ano se mentido a
temperaturas inferiores a -30 °C. Se o plasma
for descongelado e não utilizado, poderá ser
recongelado dentro de uma hora sem perder
suas características
Modalidades de transfusões
Plasma armazenado: plasma cujo
congelamento ocorreu após 8h00 da coleta
do sangue, mantém-se em viáveis os fatores
dependentes da vitamina K, porém são
perdidos os fatores V, VIII, von Willebrand e as
plaquetas. Se o plasma for congelado e não te
Lizardo, poderá ser recongelado dentro de
uma hora sem perder suas características
Plasma rico em plaquetas: coleta se o
plasma rico em plaquetas após a segunda
centrifugação do plasma fresco. É estocado a
temperatura ambiente, em movimento
contínuo, por até cinco dias
Crioprecipitado e plasma criopobre: o CRIO
constituisse da fração de plasma insolúvel ao
frio, rica em fator VIII, XIII, fator de von
Willebrand e fivrinogênio, obtida a partir do
PFC descongelado e centrifugado. Produto
que sobra após a produção do plasma
crioprecipitado é chamado plasma criopobre,
rico em fatores II, VII, IX e X, albumina e
globulinas. Devem ser mantidos congelados a
-20ºC, com validade de um ano.
69
70
Indicado em casos de insuficiência renal aguda,
proteinúriae hematúria renal. Idealmente preconiza-se,
na isto patologia para investigação de glomerulopatias,
o uso de microscopia de luz, microscopia eletrônica e IF.
Contraindicação: em qualquer situação em que o
tratamento e prognóstico não se alterem com a
realização da biópsia, em situação de coagulopatia,
anemia severa, hidronefrose, hipertensão arterial não
controlada, múltiplos cistos, abscesso perirenal e
pielonefrite extensa
As complicações são raras desde que realizadas por
profissionais experientes. As maiores complicações são
hemorragias, aparecimento de cistos por obstrução
tubular, infarto em fibrose renal
BIÓPSIA RENAL
É a retirada de um fragmento do rim para histologia. Pode
ser realizada de forma percutânea guiada por
ultrassonografia, laparoscopia ou laparotomia, sendo as
duas últimas mais indicadas para cães menores de cinco
quilos o que apresenta alterações renais. Pode ser obtido
faz fragmentos dos polos caudais e cranianas e da região
medial. Após a realização da biópsia, deve-se estimular a
diurese com fluidos isotônicos e monitorar o paciente por
24h quanto a possíveis hemorragias
71
Variação do volume urinário
Volume Produção de urina
Anúria
Oligúria
Poliúria
Iscúria
Incontinência
Polaquiúria
Variação da frequência de micção
Ausência de produção
de urina
Diminuição da
produção de urina
Aumento da produção
de urina
≤ 0,1 ml/Kg/h
0,1 - 0,25 ml/Kg/h
≥ 2 ml/Kg/h
Retenção de urina por
impossibilidade de eliminação
Perda total ou parcial da
capacidade de armazenar urina
Aumento da frequência da micção
72
É indicada para animais que necessitam de suporte
nutricional baseia-se no histórico, exame físico e
laboratorial. 
Consumo prolongado de dieta considerada inadequada
Ingestão inadequada de alimentos por mais de 3 dias
Rápida perda de peso ou perda crônica de peso sem
perda de fluídos
Cirurgia ou trauma recente e aumento da perda de
nutrientes por ferimentos, vômitos, diarreia ou
queimaduras
Baixo escore corporal
Perda acentuada de massa muscular em membros e
região frontal e parietal do crânio
Concentração de albumina sérica inferior aos
parâmetros normais
Hipermetabolismo como infecção, traumas,
queimaduras e cirurgia
Uso prolongado de fármacos catabólicos
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Para escolher a abordagem nutricional mais adequada e eficaz, é
fundamental realizar a avaliação nutricional sistemática dos
pacientes. Com isto é possível identificar não só os desnutridos,
que necessitam de intervenção nutricional imediata, mas
também os pacientes nos quais a terapia nutricional pode
prevenir a desnutrição e a obesidade.
Critérios para seleção de pacientes que necessitam de
suporte nutricional assistido.
1.
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7.
8.
9.
Exames laboratoriais: a diminuição de proteínas
plasmáticas como as proteínas totais e albumina são
parâmetros interessantes para o diagnóstico de
desnutrição proteico-energética, mas não podem ser
interpretados de forma precipitada pois sua meia vida
é relativamente longa.
PRESCREVER E CALCULAR DIETA
Todo animal deve ser pesado e ter estimada sua
necessidade energética de manutenção (NEM), em kcal
de energia metabolizável por dia. Esta pode ser
estimada por meio das fórmulas:
Gatos: NEM (Kcal/dia) = 100 x (peso em Kg)*0,75
cães: NEM (Kcal/dia) = 95 x (peso em Kg)*0,75
Para gatos que se encontram em sobrepeso ou obesos,
recomenda-se estimular sua NEM pela seguinte
equação:
Gatos: NEM (Kcal/dia) = 130 x (peso em Kg)*0,4
73
Indicação: deve ser realizado em todos os animais com
queixa de qualquer oftalmopatia e não apenas naquelas
que apresentarem aftalmorreia.
Complicações: Pacientes portadores de ceratite
ulcerativa podem sentir dor durante a realização de
teste. 
TESTE DA LÁGRIMA DE SCHIRMER
Um teste cuja a finalidade é avaliar quantitativamente o
componente aquoso da película lacrimal. Consiste numas
tiras de papel de filtro graduadas e embaladas
individualmente. As tiras têm um entalhe num extremo, por
onde devem dobrar-se e introduzir-se no saco conjuntival
inferior do animal, entre o canto medial e lateral. As
pálpebras mantêm-se abertas ou suavemente fechadas
sem comprimir, para no produzir lacrimejo reflexo. Passado
um minuto retira-se a tira e mede-se a porção humedecida
a partir do entalhe. É um teste muito útil no diagnóstico da
ceratoconjuntivite seca.
TESTE DE FLUORESCEÍNA
Um dos testes mais comumente realizados durante uma
consulta oftálmica é o Teste de Fluoresceína, que é um
corante que é utilizado para a avaliação da córnea, filme
lacrimal e ducto nasolacrimal. Este teste tem como objetivo
principal detectar úlceras de córnea, avaliar a integridade
da córnea, determinar a qualidade do filme lacrimal e a
funcionabilidade do ducto nasolacrimal.
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https://www.affinity-petcare.com/vetsandclinics/pt/oftalmologia-veterinaria-sequestro-corneal-felino/
O exame é realizado da seguinte maneira: faz-se a
aplicação do corante fluoresceína através de uma tira
ou colírio na superfície ocular, espera-se alguns
segundos e após faz-se a lavagem do excesso do
corante utilizando solução fisiológica e uma gaze; então
observa-se em sala com pouca luminosidade utilizando
uma fonte de luz azul cobalto fazendo a avaliação que
se deseja.
Em casos de úlceras de córnea, esse corante irá aderir
na região corneal acometida mostrando a extensão e
profundidade da úlcera ao veterinário. Para avaliar a
qualidade do filme lacrimal, observa-se a distribuição e
evaporação desse corante na superfície ocular através
de um aparelho chamado lâmpada de fenda que
possui uma fonte de luz cobalto também. E para
avaliação da função do ducto nasolacrimal (conhecido
como Teste de Jones), espera-se em média até 5
minutos para observar se o corante fluoresceína
chegou até as narinas do animal demonstrando se esse
canal lacrimal está obstruído ou não. 
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DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
Anamnese:
Exames e alterações:
Protocolo:
Evolução:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
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Protocolo:
Evolução:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
Anamnese:
Exames e alterações:
Protocolo:
Evolução:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
Anamnese:
Exames e alterações:
Protocolo:
Evolução:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
Anamnese:
Exames e alterações:
Protocolo:
Evolução:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
Anamnese:
Exames e alterações:
Protocolo:
Evolução:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
Anamnese:
Exames e alterações:
Protocolo:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
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Exames e alterações:
Protocolo:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
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Exames e alterações:
Protocolo:
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Nome: Espécie:Idade: Peso: Raça:
Anamnese:
Exames e alterações:
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Idade: Peso: Raça:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
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Idade: Peso: Raça:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
Anamnese:
Exames e alterações:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
Anamnese:
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Protocolo:
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Nome: Espécie:
Idade: Peso: Raça:
Anamnese:
Exames e alterações:
Protocolo:
Evolução:

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