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medicina veterinária Por Karen Talyssa - estudante de medicina veterinária Nome Telefone Instagram Email Endereço Faculdade Parâmetros Tubos de coleta Coleta de sangue Agulhas Cateter Scalps Cálculo de dose Calculo de fluído Desidratação Grau de desidratação Vias de administração Terminologias Abreveaturas Vacinação Contenção Instrumentais Cardiologia Dermatologia Doenças infecciosas Doenças músculoesqueléticas Endocrinologia Enfermidades respiratórias Gastroenterologia e hepatologia Hematologia e imunologia Nefrologia e urologia Nutrologia Oftalmologia Relato de caso 01 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 14 19 20 22 25 32 35 44 45 48 59 62 67 70 72 74 76 Temperatura Frequência respiratória Canino Felino Filhote Canino Felino Filhote 38ºC - 39,5º 38,1ºC - 39,2º 35ºC - 37,2º 18 - 36 MPM 20 - 40 MPM 16 - 32 MPM 01 Frequência cardíaca Pressão arterial Canino Felino Filhote Canino Felino Filhote 60 - 160 BPM 120 - 240 BPM 200 - 250 BPM 85 - 120 mmHg 85 - 120 mmHg 120 a 160 mmHg 02 03 Azul Exames bioquímicos, sorológicos e hormonais Vermelho/amarelo Verde Roxo Cinza Compatibilidade sanguínea, coagulação Gasometria e toxicológico hemograma, hemoparasitas, VSH, PCR, alguns bioquímicos Glicemia, creatinina 04 Jejum de 6 horas, é indicado para filhotes e fêmeas prenhas. Jejum de 8 -12 horas é indicado nos demais casos. Evite o estresse do paciente Jejum: a falta de jejum aumenta a lipemia (taxa de gordura) do sangue, com isso observam-se alterações nos resultados, principalmente aqueles que dependem do metabolismo, como: glicose, proteínas, colesterol, etc. Ingestão de medicamentos: Os medicamentos são constituídos por componentes orgânicos e inorgânicos que podem interferir no resultado da análise. Caso o paciente esteja sendo medicado, é aconselhável anotar na requisição os nomes destes medicamentos, pois assim pode-se saber porque há resultado alterado sem que haja um quadro clínico compatível. Uso do garrote: quando usado por mais de 2 minutos, acarreta congestão local e hemoconcentração, alterando os resultados de plaquetas, testes de coagulação e cálcio (para este, se possível, efetuar a coleta sem garrote) 05 30G (0,30 mm) 26G (0,45 mm) 25G (0,50 mm) 24G (0,55 mm) 23G (0,60 mm) 22G (0,70 mm) 21G (0,80 mm) 20G (0,90 mm) 19G (1,10 mm) 18G (1,20 mm) 17G (1,30 mm) 16G (1,65 mm) 06 COR MILÍMETROS POLEGADAS Laranja Cinza Verde Rosa Azul Amarelo 2,1 x 50 mm 1,7 x 50 mm 1,3 x 45 mm 1,1 x 65 mm 0,9 x 25 mm 0,7 x 19 mm 14 G2 16 g2 18 G 1 3/4 20 G 1 1/4 22 G1 24 G 3/4 07 19 G 21 G 23 G 25 G 27 G Verde Branco Azul Cinza Vermelho Coletando dados: Cão de 6 kg Dose: 0,5 mg/kg Concentração: 5 mg/ml Cálculo: FÓRMULA: dose x peso concentração Ex: Um cachorro de 6 kg chega a sua clínica em status epilepticus, e você busca então Diapezam para aplicar por via intravenosa. Sabe-se que a dose administrada é de 0,5 mg/kg, e sua concentração é de 5mg/ml. Calcule a quantidade de fármaco necessária. 0,5 x 6 = 0,6 ml 5 OBS: se for comprimido apenas multiplique a dose pelo peso e escolha a melhor apresentação 08 40 ml/kg/dia: manutenção 50 ml/kg/dia: êmese ou diarreia 60 ml/kg/dia: êmese e diarreia Volume: 980 Tempo: 24 Vasão: 40,8 Correção da desidratação PESO x % DE DESIDRATAÇÃO x 10 Perdas/manutenção Correção + manutenção = valor em 24 horas Reavaliar paciente a cada 8 h EX: qual a quantidade necessária de fluído que um cão de 7kg, com 8% de desidratação, apresentando êmese e diarreia deve receber? → 7 x 8 x 10 = 560 ml/dia → 60 x 7 = 420 ml/dia → 560 + 420 = 980 ml/dia ou 40,83 ml/hora Como colocar na bomba de infusão? 09 DEFINIÇÃO: A desidratação se caracteriza pela baixa concentração não só de água, mas também de sais minerais e líquidos orgânicos no corpo, a ponto de impedir que ele realize suas funções normais. AVALIAÇÃO: Para avaliar o TPC é necessário apertar a gengiva do animal e observar o tempo em que a coloração da gengiva volta ao normal. Para avaliação do Turgor Cutâneo é necessário puxar a pele do animal (preferencialmente pele do pescoço) e observar o tempo em que a pele volta ao estado normal. 10 11 Até 5% (não aparente) Entre 6% e 8% (leve) Entre 8% e 10% Entre 10 e 12% Maior que 12 % GRAU DE DESIDRATAÇÃO SINAIS CLÍNICOS Mucosas brilhantes, TPC 2'', turgor cutâneo normal, globo ocular normal, alerta, posição quadrupedal Tugor diminuído (2-4'') retração do globo ocular (enoftalmia) discreta Enalftalmia evidente, apatia, TPC > 2'', mucosas secas, decúbito esternal, turgor, entre 5'' e 10 '' Estupor, TPC > 2'', tugor > 10'', mucosas ressecadas, tônus muscular ausente ou diminuído, extremidades frias Possível óbito 12 Intravenosa: É quando a agulha é inserida diretamente na veia. Neste caso, o medicamento chega diretamente na corrente sanguínea Subcutânea: É inserida uma agulha no tecido adiposo, logo abaixo da pele. O medicamento é injetado e se move para os pequenos vasos capilares, Intramuscular: O agente é injetado em um músculo do braço, da coxa ou na nádega. A velocidade de absorção pela corrente sanguínea depende do suprimento de sangue para o músculo. Quanto maior ele for, mais rápido o medicamento será absorvido; Intratecal: É uma via utilizada quando se quer que o medicamento faça um efeito rápido ou direcionado no cérebro, medula espinhal ou meninges. Anestésicos e analgésicos, como morfina, costumam ser administrados dessa forma. Oral: Essa modalidade é aquela em que o medicamento é administrado pela boca, seja ele um comprimido, cápsula, pílula ou uma solução líquida. Parental: Nasal: medicamento líquido na mucosa ou orifício nasal Retal: Em forma de supositório, o medicamento é misturado com uma substância cerosa, capaz de se dissolver após ser introduzida no reto. Nebulização: inalação de vapores como via medicamentosa. Ocular: administrar medicamentos para tratar problemas oculares, como conjuntivite e glaucoma. Otológica: é uma via que permite aplicar diretamente no ouvido afetado os medicamentos usados para tratar inflamações e infecções locais. Sublingual: colocados sob a língua ou entre a gengiva e os dentes, para que sejam dissolvidos pela saliva e absorvidos diretamente pelos vasos sanguíneos locais Tópica: o medicamento é misturado com substâncias inativas, cuja formulação pode ser um creme, uma pomada, loção ou mesmo um pó. 13 14 ALOPECIA→ Redução parcial ou total de pelos em uma determinada área da pele HIPOTRICOSE→ Rarefação pilosa DISCROMIA→ Alteração na cor da pelagem ERITRODERMIA (VERMELHO) → Pele avermelhada HIPERPIGMENTAÇÃO (PRETO) → Escurecimento da pele HIPOPIGMENTAÇÃO (BRANCO) → Pele mais clara que o normal ACROMIA→ ausência de cor PETÉQUIA→ Pontinho roxo EQUIMOSE→ Até 3 cm SUFUSÃO→ Acima de 3 cm PÁPULA→ Mancha rosada na pele com elevação NÓDULO→ Lesão solida, geralmente de origem epitelial ou conjuntiva, com tamanho superior a 1 cm. PLACA→ Saliência com aspecto retangular. Alterações na pele: Alterações na cor Pontos de Distúrbios de coagulação Lesões sólidas ABSCESSO→ coleção de secreção purulenta CISTO→ Espaço fechado dentro de um tecido ou órgão, revestido de epitélio e, geralmente cheio de liquido ou de outra substância. LESÕES VESÍCULO BOLHOSAS→ queimaduras em formatos de bolha FLEGMÃO→ Secreção purulenta em todo o lugar PÚSTULA→ Espinha (com secreção purulenta HIPERQUERATOSE/HIPERCERATOSE→ Espessamento da pele HIPERLIGNIFICAÇÃO→ Pele pode ficar grossa e úmida HIPOTONIA CUTÂNEA→ Pele fina DESCAMAÇÃO→ Pele descamando CICATRIZ→ Resultada de lesão de pele COMEDO/COMEDÕES→ Pontos pretos COLARETE EPIDÉRMICO→ Pústula que rompeu e formou descamação em forma de anel EPISCLERITE→ Olho vermelho Lesões líquidas: Alterações na espessura Perdas e reparações teciduais Sistema oftalmológico 15 HIFEMA→ Sangue na camada anterior CATARATA→Cristalino opaco CERATITE→ Inflamação na córnea HIPÓPIO→ Pus na câmara anterior MIOSE→ Contração pupilar MIDRÍASE→ Dilatação pupilar DISPNÉIA→ Dificuldade respiratória. BRADIPNÉIA→ Redução da FR TAQUIPNÉIA→ Aumento da FR APNÉIA→ Parada respiratória SÍNCOPE → desmaio CIANOSE→ Coloração roxo/azulada NORMOREXIA/NORMOFAGIA→ apetite normal ANOREXIA→ Perda de apetite/ interesse por comida HIPOREXIA→ Diminuição do apetite POLIFAGIA→ Aumento contínuo do apetite PAROREXIA→ Apetite inapropriado ou anormal (FITOFAGIA; COPROFAGIA). NORMODIPSIA→ Ingestão normal de água ADIPSIA→ Não ingere água/ perda de interesse OLIGODIPSIA→ Diminuição da ingestão de água Sistema respiratório e cardiológico Sistema digestório 16 POLIDIPSIA→ Aumento de ingestão de água DISFAGIA→ Dificuldade de deglutição ÊMESE→ Expelir conteúdo gástrico, com esforço, digerido ou não (vômito). REGURGITAÇÃO→ Expelir conteúdo esofágico, sem esforço, não digerido. HEMATÊMESE→ Vômito com sangue NORMOQUESIA→ Defecação normal AQUESIA→ Não defeca OLIGOQUESIA→ Diminuição de defecação HEMATOQUESIA→ Sangue vivo nas fezes (IG) MELENA→ Sangue preto ou digerido nas fezes DISQUESIA→ Dor ao defecar TENESMO→ Esforço ao defecar CONSTIPAÇÃO→ Incapaz de defecar INCONTINÊNCIA→ Incapaz de controlar a defecação ANÚRIA→ Não produz urina (rins) ESCÚRIA→ Não elimina (tem urina, mas não elimina). OLIGÚRIA→ Pouca eliminação POLIÚRIA→ Aumento do volume POLAQUIÚRIA→ Aumento da frequência ESTRANGÚRIA→ Micção lenta e dolorosa Sistema geniturinário 17 COLÚRIA→ Urina escura com espuma amarelada DISÚRIA→ Urinar com dificuldade HEMATÚRIA→ Urina com sangue SECREÇÕES→ Serosa/ sero-sanguinolenta/ sanguinolenta/ purulenta LUXAÇÃO→ Perda da congruência articular ATAXIA→ Incoordenação motora CLAUDICAÇÃO→ Mancando FRATURA→ Perda da integridade óssea Sistema neurológico e locomotor 18 BPM – batimentos por minuto MPM – movimentos por minuto FC – frequência respiratória FR – frequência cardíaca IM – intramuscular IV – intravenoso SC – subcutâneo VO – via oral IO - intraóssea PA – pressão arterial SID – uma vez ao dia BID – duas vezes ao dia TID – três vezes ao dia QID – quatro vezes ao dia Proteína/creatinina urinária DA – dia alternados, dia sim e dia não, a cada 48 h HT – hematócrito PD – polidipsia PF – polifagia PIC – pressão intracraniana PIO – pressão intraocular PU – poliúria RX – Raio X US – ultrassonografia SNC – sistema nervoso central UP/C – razão 19 Estudos comprovam que os anticorpos adquiridos pelos filhotes através da amamentação ficam no corpo do animal até a 16ª/17ª semana, essas anticorpos por muitas vezes desativam as vacinas e por isso a ultima dose de antiviral de cães e gatos devem ser dadas na 16ª semanas de vida. Todas as vacinas devem ter o reforço de 1 dose anualmente 20 Vacinação em gatos V4 7 semanas V5 V5 V5 + antirábica 10 semanas 13 semanas 16 semanaa Vacinação em cães 4 semanas 6 a 7 semanas 9 a 10 semanas 12 a 13 semanas 15 a 16 semanas Gripe + giárdíase Gripe + giárdíase 17 semanas 17 semanas 20 semanas 23 semanas 26 semanas Reforço anual de 1 dose de cada vacina Filhotes só podem sair na rua pós 21 dias da 4ª dose de V10 21 Puppy DP V10 V10 V10 V10 + antirábica Leishmaniose Leishmaniose Leishmaniose Caso não haja focinheira disponível: CÃES: Antes de efetuar qualquer exame, o veterinário deve perguntar ao acompanhante sobre o temperamento animal, principalmente se o cão for de guarda ou de raças reconhecidamente agressivas, para que se possa escolher o melhor método de contenção a ser emprega na ocasião. Métodos de contenção: 22 Serem mais ágeis e se desvencilharem muito facilmente da contenção; Serem animais relativamente pequenos, tornando a sua imobilização mais trabalhosa, o que pode ocasionar acidentes quando se utiliza força excessiva; Se defenderem com as unhas e os dentes; e Por possuírem características territoriais, são mais sujeitos ao estresse causado pela mudança de ambiente. Os gatos podem se irritar ou mesmo ser agressivos, em virtude dos odores deixados no ambiente por outros animais, principalmente por cães. GATOS: A contenção de gatos é bem mais complicada que a de cães por: 1. 2. 3. 4. 23 Um gato estressado é difícil de conter, pois além da mordida, ele usa as garras para se defender e possui grande flexibilidade no corpo. Por esse motivo, em algumas situações é preciso enrolar as extremidades das patas, uma a uma, com fita crepe ou esparadrapo para evitar que o gato exponha as unhas e consiga arranhar. De forma alguma segure o animal pelo dorso, isso acaba estressando ainda mais e gerando alterações em exames, opte sempre pelo uso de toalhas. Enrole- as nas patas e rosto do animal e vá tirando aos poucos conforme o animal for sendo avaliado. IMPORTANTE: usar uma toalha para cada animal, sentir o cheiro de outros também aumenta o nível de estresse 24 BISTURI: Os bisturis são os instrumentos de corte primário utilizados para realizar incisões nos tecidos. O bisturi deve ser aplicado na divisão exata do tecido causando a menor lesão possível às estruturas vizinhas. Hoje, as lâminas de bisturi apresentam uma variedade de tamanhos e formas, cada uma desenhada para uma finalidade específica. Na medicina veterinária, cabos de bisturi reutilizáveis com lâminas descartáveis são mais utilizados. Os cabos de bisturi têm diferentes tamanhos, sendo que os de número 3 e 4 são geralmente adequados para a maioria dos procedimentos cirúrgicos. 25 PINÇAS DE TECIDO: A pinça de tecido é utilizada para agarrar e segurar os tecidos. Ela é firmada pelo polegar, dedo médio e indicador. Podem ser pontiagudas, achatadas, arredondadas, lisas ou serrilhadas, ou apresentar dentes pequenos ou grandes Pinças hemostáticas: Pinças hemostáticas são instrumentos usados para pinçar vasos sanguíneos, sendo empregadas para ocluir as extremidades dos vasos e deste modo estabelecer a hemostasia. Encontram-se disponíveis com pontas retas ou curvas e em tamanhos variados 26 Porta agulha: Os porta-agulhas são usados para pegar e manipular agulhas curvas. As agulhas retas devem ser presas somente pela mão, sendo reservadas apenas para a pele e o intestino. O tamanho e o tipo do porta-agulha são determinados pelas características da agulha a ser usada e da localização do tecido a ser suturado. Agulhas mais pesadas e maiores exigem porta agulhas denteados, mais pesados e mais largos. A maior parte dos porta- agulhas apresentam uma trava com catraca distal ao polegar, mas alguns apresentam um mecanismo de mola e ferrolho para travamento 27 Tesouras: As tesouras possuem várias formas, tamanhos e pesos e são classificadas de acordo com o tipo da ponta, a forma da lâmina ou a borda de. Dispõem-se então de uma variedade de tesouras que são empregadas em procedimentos tais como, incisão de tecidos ou dissecação entre os planos teciduais. De uma maneira geral, as tesouras para corte de tecidos são leves e precisas. As tesouras precisam ser mantidas sempre afiadas, caso contrário não irão cortar os tecidos adequadamente 28 Exemplos: Pinça tecidual de Allis. Pinça intestinal de Babcock. Pinça intestinal de Doyen. Pinça de ducto biliar de Lahey. Pinças: As pinças são próprias para porções maiores de tecido, mantendo-os presos com o uso de um dispositivo de alavanca localizado no cabo. Encontram-se disponíveis pinças teciduais de vários tamanhos e formas para vários 29 Pinças de campo: São projetadas para prender panos de campo à pele. Encontram-se disponíveis vários estilos diferentes de pinças de campo, dentre elas a de Backhaus, Roeder e Jones 30 Afastadores: Os afastadores funcionam no sentido de afastar os tecidos para que o cirurgião possa visualizar mais adequadamente o campo cirúrgico. Classificam-se em: afastadores digitais, afastadores manuais e afastadores auto-ajustáveis 31 32 Classificação funcional da ICC Paciente assintomático Doença cardíaca, mas sem cardiomegalia (RX)Doença cardíaca com evidências de compensação (cardiomegalia) Doença cardíaca de discreta a moderada (sintomático). Presença de sinais clínicos de insuficiência cardíaca, em repouso ou exercício de intensidade leve Insuficiência cardíaca avançada. Sinais clínicos muito evidentes de insuficiência cardíaca Possível de ser tratado em casa Necessária terapia hospitalar e internação I Ia Ib II III III a III b Classificação da endocardite valvar canina Sem doença cardíaca, porém sob risco de desenvolvimentoA Sem sinais clínicos ou cardiomegalia, porém com regurgitação mitralB1 Sem sinais clínicos, porem com regurgitação mitral e cardiomegaliaB2 Com sinais agudos de ICC, necessário internação Com sinais clínicos de ICC. possível tratamento domiciliar após a internação ICC refratária ao tratamento, necessidade de internação ICC refratária, possível tratamento domiciliar C1 C2 D1 D2 Classificação clínica da dirofilariose Classificação de intensidade do sopro 33 Com sinais clínicos moderados e anormalidades radiográficas das artérias pulmonares Assintomático sem sinais radiográficos evidentes Com sinais clínicos cardiovasculares e respiratórios graves e alterações radiográficas evidentes Com síndrome da veia cava Classe I Classe II Classe III Classe IV Sopro extremamente baixo, apenas auscultado após longos períodos Sopro baixo, detectado mais facilmente (pouco tempo de auscultação) Sopro moderado, imediatamente detectado e restrito ao foco de origem Idem grau III, porém com irritação para outros focos de auscultação Idem grau IV, porém com frêmito Idem grau V, porém ao desencostar o estetoscópio do foco de origem continua sendo auscultado I II III IV V VI Valores eletrocardiográficos de referência Focos de auscultação cardíaca (lado esquerdo) 34 35 Biópsia cutânea: Faça a tricotomia da área, limpe a região com clorexidina e álcool. Escolha 3 ou 4 pontos para a biópsia Realize a incisão com o punch ou bisturi Com auxílio do bisturi ou tesoura, retire o fragmento Deposite-o sobre um pedaço de madeira ou de cartão de papel Coloque a amostra virada para baixo no pote coletor contendo formalina tamponada Realize a sutura que desejar e curativo adequado Envie os fragmentos para a avaliação histopatológica junto com o histórico clínico. Descreva as lesões, a evolução, os tratamentos empregados e as respostas, assim como a suspeita clínica Citologia Preparação da fita adesiva de acetato em lesões secas ou levemente úmidas Pressione sobre a pele GUIA DE COLETA DE AMOSTRAS Coloque a fita em fixador que contenha álcool Core com hematoxilina e eosina e enxágue em água Cole a fita contra uma lâmina de microscopia Observe sob imersão Conte bactérias, leveduras, polimorfonucleares e ácaros, caracterizando a quantidade em cruzes Pressione a lâmina de microscopia contra a lesão, delicadamente Se necessário, debride a lesão Em caso de pústulas íntegras, utilize agulha estéril 25 x 0,7 mm ou 25 x 0,8 mm para rompê-la, antes de realizar o imprint Fixe com calor e depois fixe em etanol, core com hematoxilina e eosina, enxágue com água Citologia aspirativa com agulha fina ou punção biopsia aspirativa Útil em nódulos, linfonodos e aumentos de volumes suspeitos de neoplasias cutâneas Por capilaridade: Adequada antissepsia do local IMPRINTS (ideal para lesões úmidas) 36 Introduza a agulha e faça movimentos em leque, sem retirá-la do local Com o auxílio de uma seringa repleta de ar (5 ou 10 ml) ejete o conteúdo sobre uma lâmina limpa e desengordurada. Faça um esfregaço ou smear, dependendo da consistência do material obtido. Por punção: Adequada antissepsia do local Introduza a agulha e faça movimentos em leque, sem retirá-la do local, puxando o êmbolo da seringa de 10 ml até 1/3 de sua capacidade Desacople a agulha , preencha a seringa de ar, recoloque a agulha e ejete o conteúdo sobre uma lâmina limpa e desengordurada Faça um esfregaço ou smear, dependendo da consistência do material obtido. Cultura usando swab estéril Cultura bacteriana Utilize uma agulha para remover o conteúdo e apresente ao swab, com o auxílio de uma seringa repleta de ar. 37 Troque a agulha antes de ejetar a secreção ao swab O operador deve usar luvas estéreis Secreções de condutos auditivos ou piodermites profundas exsudativas devem ser coletadas e introduzidas rapidamente na capa plástica do swab, seja esta contendo meio de cultura ou não. Não encoste o swab em áreas adjacentes contaminadas. Lacre a tampa e refrigere a amostra até seu envio ao laboratório As amostras coletadas com swabs sem meio de cultura devem ser remetidas rapidamente ao laboratório. Cultura fúngica Em lesões conhecidas: obtenha pelos quebrados da periferia da lesão ativa ou pelo positivos na observação sob lâmpada de wood. Retire os pelos gentilmente, obtendo também a raiz destes. Deposite no meio DTM ou na placa de Petri estéril. Limpe gentilmente com álcool 70% para reduzir contaminação e espere secar 38 Em gatos assintomáticos: escove o gato vigorosamente com uma escova de dentes estéril. Remova os pelos da escova e deposite no meio DTM ou na placa de Petri estéril. Coloque os pelos nas duas partes do meio DTM. Mantenha em temperatura ambiente. Examine diariamente por 3 semanas. Preparação de lâminas do meio de cultura fúngica. Dobre um pedaço de fita adesiva de acetato e segure com os dados. Delicadamente, coloque a borda adesiva a fita sobre a colônia fúngica positiva. Coloque uma gota de azul de lactofenol sobre uma lâmina de vidro e cole a fita e observe ao microscópio sob imersão. Raspado cutâneo Procedimento para demodicitose Coloque óleo mineral ou base na lâmina. Comprima uma prega da pele e raspe na direção do crescimento dos pelos, perpendicularmente, até obter pequena quantidade de sangue. Não corar. Deposite a lamínula sobre a amostra. Examine sob objetiva com aumento de 10 x. 39 Conte os indivíduos adultos, jovens e ovos. Marque as regiões dos raspados no diagrama da ficha clínica e repita o raspado sempre nos mesmos lugares, a não ser que novas lesões apareçam Procedimento para escabiose: Como a anterior. Entretanto, evite áreas com escoriações severas. Obtenha raspado mais longo e alterne profundo com superficial. Swabs de secreções Obtenha secreção com auxílio do swab, delicadamente. Em casos de swabs óticos, apenas gire o swab no conduto auditivo, sem pressionar. Role o swab contra a lâmina de vidro 40 Fixe com calor, depois em etanol, core com hematocroscopia de imersão. Basta verificar a ocorrência de leveduras, bactérias, polimorfonucleares e ácaros. Não há necessidade de observar a lâmina por completo Verifique a área de maior ocorrência de microrganismos Tricigrama Avaliar a quantidade de pelo, evidência traumática de perda de pelo, alopecia por diluição de cor, esporos em dermatofitose, demodiciose. Arranque os pelos. Pode ser necessário auxilio de uma pinça hemostática, com a porta coberta por borracha. Deposite os pelos sobre uma lâmina de vidro, contendo óleo mineral ou base de potássio ou sódio. Observe no microscópio, sob aumento de 10x. FLUXOGRAMA RÁPIDO PARA DERMATOPATIAS DE ROTINA 41 Malasseziose Investigar causa base instituir tratamento 42 Otites Investigar causa base. Determinar gravidade/localização Instituir tratamento. Malasseziose Animais jovens: instituir tratamento Animais adultos: Investigar causa base Instituir tratamento Malasseziose Primária: instituir tratamento Secundária: investigar complexos alérgicos/ endocrinopatias. Instituir tratamento Demodiciose (focal ou generalizada) Animais jovens: Instituir tratamento Animais adultos: Investigar causa base Instituir tratamento 43 Complexos alérgicos Dermatite alérgica a picada de ectoparasitas Dermatite trofoalérgica Alergia ambiental (atopia) Suspeita de neoplasias cutâneas ou dermatopatias incomuns Biopsia cutânea para avaliação histopatológica/ imunoistopatológica 44 O interferon α encontra-se disponível comercialmente na concentração de 3 ou 9 milhões de UI/ampolaDilua 0,25 ml do produto em 500 ml de NaCl a 0,9% e congele doses de 1 ml da solução preparada Quando for utilizar, dilua novamente 1 ml da solução congelada em 100ml de NaCl a 0,9%. Dessa forma, terá preparado uma solução contendo 30 UI/ml Forneça ao animal um volume compatível com a dose desejada É possível diluí-lo de maneira mais concentrada para fornecer volumes menores, caso seja necessário Dilua 0,1 ml do produto em 10 ml de NaCl a 0,9% e aplique IV lentamente Aguarde 30 minutos e, se não houver qualquer indício de reação, procede a aplicação de antitoxina tetânica conforme recomendações. DILUIÇÃO DO INTERFERON α TESTE DE SENSIBILIDADE A ANTITOXINA TETÂNICA 45 A artografia de contraste positivo consiste na introdução de agente de contraste no espaço articular, para delimitação das margens articulares. São utilizados contrastes à base de iodo estéreis, por exemplo, o ioexol, diluído 1:1 com água estéril. A quantidade varia de acordo com o tamanho do animal e a indicação do exame. A artografia de contraste negativo envolve a injeção de ar na cavidade articular, mas não tem aplicação na ortopedia de pequenos animais. Avaliar a integridade da cartilagem articular; verificar presença de rupturas na cápsula articular e adesões da membrana sinovial, como por exemplo na tenossinovite bicipital e nas neoplasias Alergia ao agente de contraste Sinovite química estéril ARTROGRAFIA 46 MEMBROS ACOMETIDOS POR ALTERAÇÕES LOCOMOTORAS E NEUROLÓGICAS MEMBROS TORÁCICOS Avulsão das raízes do plexo braquial Contratura do músculo infraespinhoso ou supraespinhoso Displasia do cotovelo Fragmentação do processo coronoide de ulna Luxação traumática do cotovelo Não união do processo ancôneo (NUPA) Osteocondrite dissecante do ombro (OCD) Tenossinovite bicipital MEMBROS PÉLVICOS Contratura do quadríceps Displasia coxofemoral Lesão meniscal Luxação coxofemoral Luxação de patela medial Necrose asséptica da cabeça do fêmur Ruptura do ligamento cruzado (RLCC) Síndrome da cauda equina Botulismo Distrofia muscular Instabilidade/subluxação atlanto-axial Miastenia grave Polirradiculoneurite idiopática Síndrome de Wobbler Trauma cranioencefálico (TCE) 47 TORÁCICOS E PÉLVICOS 48 É um teste utilizado para avaliar o controle glicêmico de pacientes sob terapia insulínica. Para avaliar o controle da glicemia, a insulina e o esquema de alimentação utilizados pelo proprietário devem ser mantidos, além de manter a rotina diária do animal a fim de reduzir os riscos de resultados imprecisos. A glicemia deve ser aferida a cada 1 ou 2 horas durante todo o dia, podendo-se utilizar glicosímetros laboratoriais ou portáteis. Através da curva deverão ser avaliados e corrigidos os seguintes pontos: Se a insulina é eficaz O horário de pico da insulina A duração de efeito da insulina A gravidade da flutuação da glicemia Indicado para cães e gatos diabéticos, em tratamento, que manifestarem hipo ou hiperglicemia, a fim de explicar por que o animal está mal controlado e avaliar a margem de ajustes da dose A principal complicação é o desenvolvimento de hiperglicemia induzida por estresse. Além disso, diante dos inúmeros fatores que afetam a concentração da glicose sanguínea, as curvas podem variar drasticamente no dia a dia ou no mês a mês. CURVA GLICÊMICA a. b. c. d. É a soma das concentrações séricas de T4 livre e T4 ligadas as proteínas circulantes no sangue. Deve-se coletar sangue para obtenção de soro e realização da mensuração de T4 total É indicado para diagnósticos de hipotireoidismo canino e hipertireoidismo felino Complicações: Função residual da tireoide, efeitos supressores de fatores externos, presença de anticorpos anti-hormônio circulante e fármacos interferem na sensibilidade e especificidade do teste. Deve ser avaliado juntamente com a dosagem de TSH para diagnóstico de hipotireoidismo canino. TESTES DA FUNÇÃO TIREOIDIANA Não realizar dosagem em soros lipêmicos ou hemolisados. Pra tanto, orienta-se jejum alimentar pré-teste de 12 horas para caninos e 6 horas para felinos, bem como coleta e manuseio cauteloso das amostras de sangue para os testes de função tireóidea. 1.Dosagem sérica basal de T4 total 49 50 É a soma das concentrações séricas de T4 livre e T4 ligadas as proteínas circulantes no sangue. Deve-se coletar sangue para obtenção de soro e realização da mensuração de T4 total É indicado para diagnósticos de hipotireoidismo canino e hipertireoidismo felino Complicações: Função residual da tireoide, efeitos supressores de fatores externos, presença de anticorpos anti-hormônio circulante e fármacos interferem na sensibilidade e especificidade do teste. Deve ser avaliado juntamente com a dosagem de TSH para diagnóstico de hipotireoidismo canino. 2. Dosagem sérica basal de T4 livre Não realizar dosagem em soros lipêmicos ou hemolisados. Pra tanto, orienta-se jejum alimentar pré-teste de 12 horas para caninos e 6 horas para felinos, bem como coleta e manuseio cauteloso das amostras de sangue para os testes de função tireóidea. 1.Dosagem sérica basal de T4 total 51 É a fração metabolicamente ativa do T4 e representa a fração do hormônio que está disponível para os tecidos. Deve ser determinado pelo método de "diálise de equilíbrio" e é menos afetado por doenças não tireoidianas e fármacos, e sua redução é mais específica para hipotireoidismo canino do que o T4 total. Indicado para diagnóstico de hipotireoidismo canino, como também diferenciação do verdadeiro hipotireoidismo de doenças não tireoidianas caninas. Utilizado em conjunto com T4 total para diagnóstco de hipertireoidismo felino Complicações: Pode estar no início do hipotireoidismo, embora menos que o T4 total, e pode sofrer interferência de fármacos e doenças não tireoidianas. Determinação do hormônio tireoestimulante que se apresentará elevado no hipotireoidismo primário pela perda do feedback de regulação normal, decorrente da redução de T4. Ajuda a diferenciar baixas concentrações de T4 total de outas causas. 2. Dosagem sérica basal de T4 livre 3. Dosagem sérica basal de TSH 52 Indicado para diagnóstico de hipotireoidismo canino quando associado a baixas concentrações de T4 total ou T4 livre Deve ser interpretado isoladamenre, pois tem seu valor aumentado por fármacos e na recuperação de doenças não tireoidianas. Apresenta-se dentro dos valores de normalidade em 20% dos cães com hipotireoidismo. Em indivíduos saudáveis, o T3 exerce efeito supressivo na secreção hipofisária de TSH e, posteriormente, na secreção de T4 pelas tireoides. Os felinos com hipertireoidismo apresentarão mínima ou nenhuma supressão da produção de T4 pelos tireoides após a suplementação por via oral de T3. Deve-se administrar 15-25 μg/gato de Liotironina sódica, VO, TID, durante 7 dias, e colher amostra sanguíneas em 0, 2 e 4 horas após a última administração de Liotironona sódica para dosagens séricas de T4T e T3. Indicado para confirmação de diagnóstico de hipertireoidismo felino 4. Teste de supressão por T3 53 Teste prévio a realização da privação hídrica abrupta com o objetivo de eliminar a confusão diagnóstica causada pelo desgaste do soluto medular. Consiste em reduzir o consumo hídrico em aproximadamente 20% por dia, por um período de 3-5 dias. A DU deve ser mensurada em prévia e posteriormente ao teste Indicada para diferenciação em polidipsia psicogênica e diabetes insipidus Contraindicação: Animais portadores de DRC, clinicamente desidratados ou azotêmicos TESTES DE CONCENTRAÇÃO URINÁRIA 1.Teste de privação hídrica gradual Resultados Concentrações de T4 total 2-4h após a última dose de T3 Interpretação < 20 nmol/L com > 50% de supressão > 20 nmol/L com ± 35% de supressão Eutireoidismo Hipertireoidismo Densidade urinária > 1,030 no cão e > 1,035 no gato Sugestivo de diabetes insipidus Interpretação Sugestivo de polidipsia psicogênica > 1,030 no cão e > 1,035 no gato 54 Avalia a capacidade secretória de vasopressina (ADH) e a responsividade dos túbulos renais coletores e distais ao ADH frente aos efeitos da desidrataçãosobre a DU. Deve-se previamente realizar o teste de privação hídrica gradual. Indicado no diagnóstico diferencial entre polidipsia psicogênica e diabetes insipidus Contraindicado para animais com DRC, clinicamente desidratados e azotêmicos 2. Teste de privação hídrica abrupta 1. Esvaziar a bexiga animal 2. Suspender o fornecimento de água durante o teste e oferecer apenas ração seca, caso o teste perdurar por mais 24 horas. 3. Monitorar o animal a cada 2-4 horas quanto a peso corporal (kg), proteínas plasmáticas totais, hematócrito, turgidez cutânea e osmolaridade sérica 4. Monitorar a capacidade de concentração urinária a cada 2-4 horas por meio de DU, osmolaridade urinária e proporção das osmolaridades urinário-plasmática, esvaziando-se a bexiga após cada coleta 5. Prosseguir o teste até que o paciente consiga concentrar a urina, ou fique desidratado, com base na perda de 5% ou mais de seu peso corporal. 55 Avalia a resposta tubular renal ao acetato de desmopressina. Meio a um comprimido de 0,1 mg de dDAVP ou 0,2 mg, VO, TID, ou 1 a 4 gotas do spray nasal administrado no saco conjuntival, por 5 a 7 dias Indicado para diagnóstico terapêutico de DIC e diferenciação de DIC e DIN 3. Teste de resposta a desmopressina exógena Distúrbio DU pós-dDAVP DIC ≥ 50% da DU inicial ou > 1,030 DIN Nenhuma ou pouca alteração da DU Consiste na administração de 5μg/kg de ACTH sintético pela via IV ou IM e obtenção de amostras sérica ou plástica basal e 1h ou 2h após a administração do hormônio, respectivamente, para determinação de cortisol e/ou 17- hidroxiprogesterina. TESTES DO EIXO HIPOFISÁRIO-ADRENAL Não realizar dosagem em soros lipêmicos ou hemolisados. Para tanto, orienta-se jejum alimentar pré-teste de 12 horas para caninos e 6 horas para felinos, bem como coleta e manuseio cauteloso das amostras de sangue para os testes do eixo hipofisário-adrenal. 1.Teste de estimulação com ACTH 56 Salienta-se que a mensuração de cortisol basal matinal, por si, não apresenta valor diagnóstico Indicado para confirmação do diagnóstico hipoadrenocorticismo, hiperadrenocorticismo iatrogênico e aproximadamente 80% dos casos de HAC típicos sem, no entanto, diferenciar HACHD de HACAD canino. Diagnóstico de HAC atípico, quando utiliza dosagem de 17-didroxiprogesterona após obtenção de valores normais de cortisol pós- estimulação. Utilizando para acompanhamento da resposta ao tratamento com mitotane, cetoconazol e trilostane em cães Resultado Interpretação Concentração de cortisol pós ACTH Concentração de 17-hidroxiprogesterona pós-ACTH >24 μg/dl 19-24 μg/dl 8-18 μg/dl <8 μg/dl Fortemente sugestivo de HACHD ou HACAD Sugestivo de HACHD ou HACAD Normal HAC iatrogênico/hipoadrenocoticismo Fortemente sugestivo de HAC atípico > 4,44 ng/ml em fêmea inteira ou >1,62 ng/ml em fêmea castrada 57 Consiste na administração de dexametasona 0,01 mg/kg, IV, e obtenção de amostras séricas ou plasmáticas basal, 4 e 8 horas após a administração do fármaco para determinação das concentrações de cortisol. Salienta-se que a mensuração de cortisol basal matinal, por si, não apresenta valor diagnóstico para hiperadrenocorticismo Indicado para teste diagnóstico confiável para diferenciar animais normais e com HAC (85%) e diferenciação entre HACHD e HACAD canino. Não diagnostica HAC iatrogênico e "atípico"/"oculto" 2. Teste de supressão com baixa dose de dexametasona Resultado Interpretação Concentração de cortisol pós-dexametasona 4 horas 8 horas ------------- < 1,4 μg/dl < 50% do valor basal --------------- 4> 1,4 μg/dl e > 50% do basal <1,4 μg/Dl >1,4 μg/Dl >1,4 μg/Dl >1,4 μg/Dl e 50% do basal >1,4 μg/Dl Normal HACHD HACHD HACHD HACHD ou HACAD Consiste na administração de dexametasona 0,01 mg/kg, IV, e obtenção de amostras séricas ou plasmáticas basal e 8 horas após a administração do fármaco para determinação das concentrações de cortisol em cães e 4, 6 e 8 horas pós-dexametasona em felinos. Salienta-se que a mensuração de cortisol basal matinal, por si não apresenta valor diagnóstico. Indicado para teste diagnóstico para diferenciar HACHD e HACAD canino. Não diagnostica HAC iatrogênico e atípico. Cerca de 25% dos HACHD e 100% dos cães com HACAD não apresentam supressão com dose alta de dexametasona. 2. Teste de supressão com ALTAdose de dexametasona 58 Resultados Interpretação Concentração de cortisol pós-dexametasona em cães (8h) < 50% do valor basal HACHD < 1,4 μg/dl HACHD ≥ 50% do valor basal HACHD ou HACAD 59 Indicado para doenças pulmonares intersticiais com envolvimento lobar ou difuso das vias aéreas inferiores Contraindicado em pneumonia aspirativa e em animais dispneicos ou que não tolerem anestesia geral Complicações: broncoespasmo, pneumotórax, atelectasia pulmonar. lesão traqueal por hiperinflamação do cuff da sonda endotraqueal LAVADO BRONCOALVEOLAR O lavado broncoalveolar é um procedimento de alta relevância. Consiste em injetar uma solução estéril, através da traquéia ou brônquios principais, e recuperá-la em seguida. O líquido deve conter amostras de células, secreções e microorganismos do trato respiratório inferior do paciente (sem a necessidade de intervenção cirúrgica). A obtenção deste material é bastante segura e permite fazer o diagnóstico de várias patologias, Além disso, permite identificar, com maior precisão, os agentes patogênicos que estão causando o problema de saúde do Pet. No entanto, é sempre importante correlacionar os dados com o exame físico e exames complementares, como o Raio X e a ultrassonografia, dentre outros. http://digitalvet.com.br/medo-da-cirurgia-meu-animal-suporta-anestesia/ http://digitalvet.com.br/exame-radiografico-veterinario/ http://digitalvet.com.br/ultrassom-veterinario/ 60 Para um diagnóstico preciso a partir de um lavado traqueal, deve se considerar que bactérias isoladas sem um contexto de doença respiratória devem ser avaliadas a partir de uma perspectiva clínica, e é necessário uma técnica asséptica para evitar contaminação da amostra pelos tecidos adjacentes ao local da punção traqueal. Contenção física e anestesia local infiltrativa também são necessários e é ideal o uso de uma solução salina estéril aquecida à temperatura do corpo para a coleta do lavado A técnica pode ser efetuada com o animal em estação, com ou sem sedação, e de acordo com a necessidade pode ser repetida várias vezes sem risco para o animal. Em animais com doença respiratória é importante que se obtenha uma amostra com grande celularidade para o exame citológico. Esses procedimentos diagnósticos permitem a identificação de processos inflamatórios sem os riscos de uma biopsia pulmonar, e as complicações são desprezíveis. A amostra deve ser imediatamente refrigerada, até que possa ser examinada, e a contagem de células pode ser realizada em hemocitômetro padrão. Quando a amostra apresenta grande quantidade de muco, os resultados dessas contagens podem ser questionáveis LAVADO TRAQUEAL OU TRAQUEBRÔNQUICO Contraindicação: A técnica transtraqueal não é apropriada em animais dispneicos ou pouco cooperativo Ademais, preconiza-se a técnica endotraqueal em vez da técnica transtraqueal em pacientes com trombocitopenia distúrbios de sangramento, dermatopatias na região do pescoço, megaesôfago e colapso de traqueia Complicações Contaminação das vias aéreas caso o procedimento não seja estéril A técnica transtraqueal pode promover lesão e laceração traqueal, enfisema subcutâneo e pneumomediastino, perfusão esofágica e a contenção mecânica pode exacerbar a dispneia preexistente Em geral, as complicações do lavado traqueal e traqueobrônquico são mínimas, como piora da tosse, irritação das vias aéreas e broncoconstrição 61 62 Diarreia osmótica: excesso de moléculas que retêm água, por osmose, a luz intestinal. A quantidade de água ultrapassa a capacidade de absorção do intestino, causando diarreia. Pode acontecer em mudanças súbitas de dieta, má absorção, administração de laxantes osmóticos e má absorção. Diarreia secretora: enterotoxinas bacterianasou drogas que estimulam a secreção de fluidos intestinais, que não conseguem ser absorvidos e causam a diarreia. Acontece em infecções intestinais, uso de medicações e intoxicação por metais pesados. Diarreia exsudativa: enfermidades que causam lesões da mucosa decorrentes de processos inflamatórios ou infiltrativos, causando extravasamento de fluidos, proteínas séricas, sangue e muco. Acontece nas infecções em que o patógeno invade a mucosa intestinal ou em doenças intestinais inflamatórias. CLASSIFICAÇÃO DAS DIARREIAS Aumento na massa fecal causando por aumento na quantidade de água ou conteúdo sólido nas fezes, acompanhada por aumento na frequência ou fluidez das fezes. Podem ser agudas ou crônicas. Existem várias classificações da diarreia, que facilitam chegar a sua etiologia e consequentemente ao tratamento correto. 63 Diarreia motora: aumento ou diminuição da motilidade intestinal. Fluidos retidos causam distensão intestinal e hipermotilidade. Hipertiroidismo em gatos também aumenta o trânsito intestinal. Doenças que causem íleo paralítico, com diminuição da motilidade, maior tempo da massa fecal no trato intestinal permite a fermentação bacteriana e consequência diarreia. Diarreia de intestino delgado: diarreia com grande volume fecal, com frequência de 2-3 vezes o normal, se houver sangue é digerido, geralmente apresenta perda de peso, coloração variável, raramente apresenta muco, ocasionalmente pode apresentar alimento não digerido e gordura. O animal pode também ter vômito e gases. Diarreia de intestino grosso: diarreia com pequeno volume fecal, com frequência aumentada, maior que 3x o normal, comportamento de urgência para defecar e pode haver tenesmo. Se houver sangue é na forma de sangue vivo, normalmente não há perda de peso, coloração normal, presença comum de muco, ausência de gordura e de alimento não digerido. Vômito e gases são sinais incomuns. Vômito: ejeção forçada de conteúdo gástrico ou duodenal pela boca, procedida, geralmente, pela mímica do vômito. Regurgitação: eliminação retrógrada e passiva do conteúdo esofágico. DIFERENCIAIS ENTRE VÔMITO E REGURGITAÇÃO 64 CAUSAS DE VÔMITO não gastrointestinaisdoenças gastrointestinais Alimentar: intolerância ou alergia alimentar Medicações: xilazina, quimioterapia, antibióticos, anti- inflamatórios, etc Pancreatite, doença inflamatória intestinal Alterações endógenas: uremia, sepse, acidose, hipercalcemia, etc Obstrução: corpo estranho, hipertrofia de piloro, intussuscepção, neoplasia, dilatação, vólvulo, torção Doenças endócrinas: cetoacidose, diabética, hipoadrenocorticismo, hipertireoidismo Compressão: intra ou extraluminal Doenças do SNC: lesões intracranianas, doenças vestibulares Infecciosa: parvovirose, cinomose, bacteriana Piometra, peritonite Parasitos: ascaridíase ICC Enjoo de mocimentação 65 Preparo do animal: jejum alimentar de 24horas a 36 horas e realização de enemas de limpeza do cólon antes de 2h da realização da técnica Realização de radiografias simples no tempo zero Contraste: sulfato de bário 6-15 mg/kg. O bário pode ser administrado via retal através de uma sonda com balão inflável localizado no reto distal para impedir que escape o contraste Indicações: observação de irregularidades na mucosa, espasmos do lúmen do intestino, oclusão luminar parcial ou completa, saculações, como hérnias ou divertículos, ou deslocamento intestinal. São candidatos os pacientes com suspeita de neoplasia ou obstrução no intestino grosso, colite crônica, intussuscepção ou com massas extra dominais que possam deslocar ou ocluir o cólon Contra indicações: pacientes com suspeita de ruptura intestinal ou paciente com o intestino fragilizado, pois podem sofrer ruptura, devido a manipulação do local durante o preparo do animal Complicações: ruptura intestinal durante a realização do estudo, devido a erros de técnica ou fragilidade intestinal, causando extravasamento do contraste na cavidade abdominal e consequente peritonite ENEMA CONTRASTADO Avaliação radiográfica do intestino grosso usando o sulfato de bário Avaliação radiográfico do trato intestinal superior está o trânsito usando sulfato de bário Indicações: para melhor observação de anomalias mucosas, extensão intestinal afetada, espessura da parede intestinal, atividade peristáltica e tempo de trânsito intestinal, tamanho, conteúdo e abertura iluminado. São candidatos para o estudo pacientes que apresentam: vômitos persistentes sem causa conhecida, suspeita de massa abdominal ou corpo estranho sem indícios de obstrução intestinal, dor abdominal sem causa conhecida, perda de peso com diarreia intermitente ou recorrente, melena e hematêmese Contra indicações: o sulfato de bário não deve ser usado em pacientes com suspeita de obstrução intestinal, pacientes com suspeita de perfuração intestinal ou que apresentam qualquer evidência de peritonite secundária a perfuração gastrointestinal TRANSITO GASTROINTESTINAL 66 Complicações: caso seja usado em pacientes com perfuração intestinal e o contraste de bário atinja a cavidade abdominal, causará a peritonite grave, com formação de granuloma e adesão ser rosa, podendo levar o animal ao óbito 67 É indicada para todos os pacientes que necessitem de correção Hidroeletrolíticas Desidratação isotônica: solução isotônica de ringer lactato Desidratação hipotônica: solução de NaCl a 0,9% seguida de solução isotônica de Ringer lactato e KCL Desidratação hipertônica: solução de glicose a 5% ou solução hipotônica de NaCl a 0,45% FLUIDOTERAPIA PARENTERAL É o emprego da fluido terapia intravascular utilizando soluções cristaloides para reposição e manutenção da hidratação dos pacientes 1.Escolha do fluido cristaloide para reposição TRANSFUSÃO SANGUÍNEA Tem como objetivo a reposição temporária, efetiva e segura de componentes do sangue, e deve ser instituída somente quando os benefícios esperados forem maiores que os riscos oferecidos pelo procedimento. Pode ser realizada utilizando-se sangue total ou seus derivados. 68 Sangue total fresco: fornece hemácias, leucócitos, proteínas plasmática as, todos os fatores de coagulação e plaquetas, sendo um bom componente nos casos de sangramento agudo Sangue total resfriado: quando é tocado adequadamente em geladeira o sangue total fornece por até 30 dias hemácias, porém perde grande parte dos fatores de coagulação, leucócitos e plaquetas Concentrado ou papa de hemácias: as hemácias são submetidas na bolsa de sangue total por sedimentação gravitacional, o que remove parte do plasma, obtendo HT de 70 a 80%. Antes da transfusão deve ser adicionar a bolsa 250 ml de NaCl 0,9% para facilitar a administração Plasma fresco congelado: é o plasma congelado a -20° a -70°C dentro de 8h após a coleta, fornecendo todos os fatores de coagulação estáveis por até seis meses se mantido a -20 °C e até um ano se mentido a temperaturas inferiores a -30 °C. Se o plasma for descongelado e não utilizado, poderá ser recongelado dentro de uma hora sem perder suas características Modalidades de transfusões Plasma armazenado: plasma cujo congelamento ocorreu após 8h00 da coleta do sangue, mantém-se em viáveis os fatores dependentes da vitamina K, porém são perdidos os fatores V, VIII, von Willebrand e as plaquetas. Se o plasma for congelado e não te Lizardo, poderá ser recongelado dentro de uma hora sem perder suas características Plasma rico em plaquetas: coleta se o plasma rico em plaquetas após a segunda centrifugação do plasma fresco. É estocado a temperatura ambiente, em movimento contínuo, por até cinco dias Crioprecipitado e plasma criopobre: o CRIO constituisse da fração de plasma insolúvel ao frio, rica em fator VIII, XIII, fator de von Willebrand e fivrinogênio, obtida a partir do PFC descongelado e centrifugado. Produto que sobra após a produção do plasma crioprecipitado é chamado plasma criopobre, rico em fatores II, VII, IX e X, albumina e globulinas. Devem ser mantidos congelados a -20ºC, com validade de um ano. 69 70 Indicado em casos de insuficiência renal aguda, proteinúriae hematúria renal. Idealmente preconiza-se, na isto patologia para investigação de glomerulopatias, o uso de microscopia de luz, microscopia eletrônica e IF. Contraindicação: em qualquer situação em que o tratamento e prognóstico não se alterem com a realização da biópsia, em situação de coagulopatia, anemia severa, hidronefrose, hipertensão arterial não controlada, múltiplos cistos, abscesso perirenal e pielonefrite extensa As complicações são raras desde que realizadas por profissionais experientes. As maiores complicações são hemorragias, aparecimento de cistos por obstrução tubular, infarto em fibrose renal BIÓPSIA RENAL É a retirada de um fragmento do rim para histologia. Pode ser realizada de forma percutânea guiada por ultrassonografia, laparoscopia ou laparotomia, sendo as duas últimas mais indicadas para cães menores de cinco quilos o que apresenta alterações renais. Pode ser obtido faz fragmentos dos polos caudais e cranianas e da região medial. Após a realização da biópsia, deve-se estimular a diurese com fluidos isotônicos e monitorar o paciente por 24h quanto a possíveis hemorragias 71 Variação do volume urinário Volume Produção de urina Anúria Oligúria Poliúria Iscúria Incontinência Polaquiúria Variação da frequência de micção Ausência de produção de urina Diminuição da produção de urina Aumento da produção de urina ≤ 0,1 ml/Kg/h 0,1 - 0,25 ml/Kg/h ≥ 2 ml/Kg/h Retenção de urina por impossibilidade de eliminação Perda total ou parcial da capacidade de armazenar urina Aumento da frequência da micção 72 É indicada para animais que necessitam de suporte nutricional baseia-se no histórico, exame físico e laboratorial. Consumo prolongado de dieta considerada inadequada Ingestão inadequada de alimentos por mais de 3 dias Rápida perda de peso ou perda crônica de peso sem perda de fluídos Cirurgia ou trauma recente e aumento da perda de nutrientes por ferimentos, vômitos, diarreia ou queimaduras Baixo escore corporal Perda acentuada de massa muscular em membros e região frontal e parietal do crânio Concentração de albumina sérica inferior aos parâmetros normais Hipermetabolismo como infecção, traumas, queimaduras e cirurgia Uso prolongado de fármacos catabólicos AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Para escolher a abordagem nutricional mais adequada e eficaz, é fundamental realizar a avaliação nutricional sistemática dos pacientes. Com isto é possível identificar não só os desnutridos, que necessitam de intervenção nutricional imediata, mas também os pacientes nos quais a terapia nutricional pode prevenir a desnutrição e a obesidade. Critérios para seleção de pacientes que necessitam de suporte nutricional assistido. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Exames laboratoriais: a diminuição de proteínas plasmáticas como as proteínas totais e albumina são parâmetros interessantes para o diagnóstico de desnutrição proteico-energética, mas não podem ser interpretados de forma precipitada pois sua meia vida é relativamente longa. PRESCREVER E CALCULAR DIETA Todo animal deve ser pesado e ter estimada sua necessidade energética de manutenção (NEM), em kcal de energia metabolizável por dia. Esta pode ser estimada por meio das fórmulas: Gatos: NEM (Kcal/dia) = 100 x (peso em Kg)*0,75 cães: NEM (Kcal/dia) = 95 x (peso em Kg)*0,75 Para gatos que se encontram em sobrepeso ou obesos, recomenda-se estimular sua NEM pela seguinte equação: Gatos: NEM (Kcal/dia) = 130 x (peso em Kg)*0,4 73 Indicação: deve ser realizado em todos os animais com queixa de qualquer oftalmopatia e não apenas naquelas que apresentarem aftalmorreia. Complicações: Pacientes portadores de ceratite ulcerativa podem sentir dor durante a realização de teste. TESTE DA LÁGRIMA DE SCHIRMER Um teste cuja a finalidade é avaliar quantitativamente o componente aquoso da película lacrimal. Consiste numas tiras de papel de filtro graduadas e embaladas individualmente. As tiras têm um entalhe num extremo, por onde devem dobrar-se e introduzir-se no saco conjuntival inferior do animal, entre o canto medial e lateral. As pálpebras mantêm-se abertas ou suavemente fechadas sem comprimir, para no produzir lacrimejo reflexo. Passado um minuto retira-se a tira e mede-se a porção humedecida a partir do entalhe. É um teste muito útil no diagnóstico da ceratoconjuntivite seca. TESTE DE FLUORESCEÍNA Um dos testes mais comumente realizados durante uma consulta oftálmica é o Teste de Fluoresceína, que é um corante que é utilizado para a avaliação da córnea, filme lacrimal e ducto nasolacrimal. Este teste tem como objetivo principal detectar úlceras de córnea, avaliar a integridade da córnea, determinar a qualidade do filme lacrimal e a funcionabilidade do ducto nasolacrimal. 74 https://www.affinity-petcare.com/vetsandclinics/pt/oftalmologia-veterinaria-sequestro-corneal-felino/ O exame é realizado da seguinte maneira: faz-se a aplicação do corante fluoresceína através de uma tira ou colírio na superfície ocular, espera-se alguns segundos e após faz-se a lavagem do excesso do corante utilizando solução fisiológica e uma gaze; então observa-se em sala com pouca luminosidade utilizando uma fonte de luz azul cobalto fazendo a avaliação que se deseja. Em casos de úlceras de córnea, esse corante irá aderir na região corneal acometida mostrando a extensão e profundidade da úlcera ao veterinário. Para avaliar a qualidade do filme lacrimal, observa-se a distribuição e evaporação desse corante na superfície ocular através de um aparelho chamado lâmpada de fenda que possui uma fonte de luz cobalto também. E para avaliação da função do ducto nasolacrimal (conhecido como Teste de Jones), espera-se em média até 5 minutos para observar se o corante fluoresceína chegou até as narinas do animal demonstrando se esse canal lacrimal está obstruído ou não. 75 DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 76 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 77 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 78 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 79 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 80 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 81 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 82 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 83 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 84 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 85 Nome: Espécie:Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 86 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 87 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 88 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 89 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 90 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 91 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 92 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 93 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 94 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 95 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 96 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução: DATA: __/___/___ | CLÍNICA: _______________________________ 97 Nome: Espécie: Idade: Peso: Raça: Anamnese: Exames e alterações: Protocolo: Evolução:
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