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Beatriz Machado de Almeida - Internato INTRODUÇÃO • Abortamento: < 20 semanas. • Pré-termo: 20-36 semanas e 6 dias. Inibir? • Termo: 37-41 semanas e 6 dias. Assistir? • Pós-termo: ≥ 42 semanas. Induzir? OBS.: deixar uma gravidez ultrapassar 42 semanas aumenta o risco de síndrome de aspiração meconial, macrossomia, distocia de spalla, oligodramnia... • Pós-datismo: após a data provável do parto. PRÉ-TERMO A mulher que entra em trabalho de parto com < 37 semanas e > 20 semanas. Ela tem cólica e dilatação, cólica e evolução progressiva com apagamento do colo. Então, se tem 2-3 cm de dilatação, com 2-3 contrações em 10 min, isso é um trabalho de parto prematuro. FATORES DE RISCO • Prematuro anterior: principal fator de risco. • Anemia: por isso a complementação com o ferro elementar (30-60 mg) a partir do 2º trimestre e mantem durante o aleitamento. • Desnutrição: por isso controlar o ganho de peso, às vezes, com ajuda de uma nutricionista. • Polidramnia: útero distendido demais favorece tanto ao parto prematuro, quanto ao rompimento prematuro de membrana (amniorex prematura). • Infecção: qualquer reação inflamatória no corpo por deflagrar o trabalho de parto. • Drogas. • Tabagismo. PREDIÇÃO • USG (20-24 semanas – morfológico do 2º trimestre): colo curto se < 20 mm (15mm- 25mm) → considerado, mesmo isolado, como fator de risco para parto prematuro. Porém, não é uma recomendação universal ficar fazendo USG, principalmente para medir o colo. Então, a medida do colo para paciente de baixo risco não é preconizada pelo Mistério da Saúde, mas na prática é feita. ❖ Paciente com colo curto/prematuro anterior (fatores independentes): progesterona vaginal (ex. Utrogestan) a partir do 2º trimestre. • Dosagem de fibronectina: na dúvida se deve internar ou não a paciente. Se a paciente está tendo 2-3 contrações em 10 min, mas só tem uma polpa digital de dilatação, dosa-se a fibronectina na secreção vaginal. Se encontrar alta concentração, significa que ela já está começando o trabalho de parto. Se tiver uma dosagem baixa, o médico tem mais segurança de liberar a paciente para casa, pois não vai evoluir para parto, até mesmo dentro de 7 dias. Se a paciente já tem 2-3 cm de dilatação → interna sem dosagem de fibronectina. CONDUTA TRABALHO DE PARTO 24-34 SEMANAS: CORTICOIDE • Período clássico do benefício do corticoide. ❖ Corticoide: 2X Betametasona 12 mg IM com intervalo de 24 horas entre elas OU 4x Dexametasona 6 mg IM a cada 12 horas. ❖ Induz a maturação pulmonar do feto. ❖ Diminui o desconforto respiratório, a síndrome da membrana hialina, a enterocolite necrotizante, a hemorragia periventricular ... Por isso, nesse período é discutido a tocólise para inibir o trabalho de parto. O ideal é o bebê nascer depois de 24 horas da última dose. Mecanismo do Parto Beatriz Machado de Almeida - Internato OBS.: também faz penicilina G cristalina para profilaxia da sepse neonatal precoce em parto com < 34 semanas. • Tocólise + betametasona + penicilina! TOCÓLISE • Mantêm por até 48 horas. Não faz tocólise se tiver > 34 semanas, em situações que o trabalho de parto já está indicado, se sofrimento fetal agudo (tem que tirar o feto o mais rápido possível) ou corioamnionite (infecção das membranas – parto o + rápido possível independente da IG). ❖ B agonista: EV! Salbutamol (Aerolin), Terbutalina (Bricanyl)... Evitar em cardiopata, DM. Dá muito efeito colateral, taquicardia, palpitação, EAP... Por isso, cada vez mais tem sido menos usado como tocolítico. ❖ Indometacina: EV! É um bom tocolítico, mas não pode ser usado em > 32 semanas pelo risco de fechamento do ducto arterioso. Inibidor da COX. Nunca se usa AINE depois do 3º trimestre pelo risco de fechar o ducto e gerar hipertensão pulmonar no bebê, o que é grave. ❖ Nifedipina: único oral! Anti-hipertensivo, que, em vários serviços, é o tocolítico de primeira linha. Ele age bloqueando o canal de Ca2+, o que inibe a atividade uterina, a contração. Vantagens: posologia, barato, disponível. Evitar em cardiopata e hipotenso. ❖ Atosiban: não há contraindicações específicas. Ele é o antagonista específico do receptor de ocitocina, ou seja, age localmente. É o tocolítico que menos interfere na parte CV. Não é usado para todo mundo por ser muito caro. PROVA! NEUROPROTEÇÃO • Sulfato de magnésio: partos < 32 semanas (até 31 semanas e 6 dias) por qualquer motivo, seja trabalho de parto prematuro, restrição de crescimento intrauterino grave, oligodramnia grave, doppler alterado... Não é bom tocolítico. OBS.: tanto o uso do corticoide, quanto o uso do B agonista desregulam a glicemia da paciente, sendo necessário ajustar a insulina. > 34 SEMANAS: • Internar e realizar assistência ao trabalho de parto + profilaxia para GBS (Streptococcus agalactiae). O rastreio para GBS é feito de 35- 37 semanas com swab vaginal e retal. Trabalho de parto prematuro é fator de risco para GBS. Então, nesse caso, já está indicado fazer ATB (penicilina G cristalina), mas deve ser feito se não houve coleta do swab. Se coletou swab e veio negativo, não precisa fazer o ATB. OBS.: trabalho de parto prematuro, bolsa rota a + de 18 horas, febre intraparto são fatores que indicam uso da penicilina cristalina para prevenção de sepse neonatal por GBS quando não se sabe o status de colonização/não coletou o swab. QUESTÕES Primigesta, sem comorbidades, com 32 semanas, sofre acidente de moto. Foi atendida no Pronto Socorro e liberada após 6 horas. Um dia após, chega à maternidade com metrossístoles regulares (2 a cada 10 minutos), normotensa e cardiotocrafia reativa, categoria 1. Tônus uterino adequado, secreção vaginal fisiológica, colo dilatado 4 cm, bolsa íntegra, apresentação cefálica. Tipo sanguíneo A negativo. Coombs indireto negativo. Indique o diagnóstico mais provável. Pensar em DPP (descolamento de placenta) ou trabalho de parto prematuro. Alessandra na 33º semana de gestação, com diagnóstico de diabetes mellitus tipo I há 15 anos e glicemias descontroladas no pré-natal, é internada com diagnóstico de trabalho de parto prematuro. Apresenta metrossístoles 2/10`/45`, BCF = 140bpm, tônus uterino normal, colo centralizado, 80% apagado, 2 cm de dilatação e bolsa íntegra. Nesta situação, a melhor escolha para tocólise deve ser: a) Nifedipina. b) Salbutamol. Beatriz Machado de Almeida - Internato c) Indometacina. d) Sulfato de magnésio. Paciente, 23 anos, G2P1A0, 33 semanas, é admitida em um trabalho de parto prematuro. Ao exame: presença de 3 contrações 30 segundos em 10 minutos; BCF 140bpm e dilatação cervical de 3 cm, com apagamento de 80%, bolsa íntegra e polo cefálico no plano -1 de De Lee. Para reduzir o impacto de prematuridade, deve-se prescrever: a) Atosiban para tocólise, sulfato de magnésio para neuroproteção fetal e penicilina G cristalina para a profilaxia de sepse neonatal precoce. b) Nifedipina para tocólise, betametasona para induzir a maturação pulmonar do feto e penicilina G cristalina para profilaxia da sepse neonatal precoce. c) Nifedipina para tocólise, sulfato de magnésio para neuroproteção fetal e betametasona para induzir a maturação pulmonar do feto. d) Sulfato de magnésio para tocólise, betametasona para induzir a maturação pulmonar do feto e penicilina G cristalina para profilaxia da sepse. Mulher de 22 anos procura o PA da maternidade com queixas de disúria, dor, polaciúria, nictúria e hematúria. É primigesta, moradora de rua, drogadita, com 29 semanas de gestação, gemelar e revela atividade uterina compatível com trabalho de parto prematuro (TPP). Apresenta altura uterina de 38cm. Das alternativas abaixo, qual a MENOS PROVÁVEL? a) A gemelaridade pode ser um fator para o trabalho de parto prematuro.b) O quadro de polidramnia pode estar contribuindo para o trabalho de parto prematuro. c) O fato de ser primigesta é fator determinante para trabalho de parto prematuro. d) Há uma relação importante entre o uso de drogas ilícitas e prematuridade. e) Apresenta quadro sugestivo de ITU, que é importante causa de TPP. AMNIORREXE PREMATURA DIAGNÓSTICO • O padrão-ouro é o exame especular! Se a paciente tem história de perda de líquido e ao passar o espéculo, é visto o líquido saindo, é amniorrexe. • Outros exames entram quando o exame especular não confirmar a suspeita clínica. ❖ Teste de Nitrazina: avalia a elevação do pH (quando a bolsa rompe, eleva o PH), mas não é específico. Outras causas de elevação do pH da vagina: vaginose bacteriana, sangramento, sêmen. ❖ Teste da cristalização: positivo se RPMO (Rotura Prematura de Membrana Ovular). Quando rompe a bolsa acontece a cristalização, porque volta a ter um conteúdo grande de estrogênio passando pela vagina. ❖ Pesquisa de elementos fetais: células orangiófilas – alaranjada. ❖ Alfafetoproteína: na secreção vaginal. Está em grande quantidade no líquido amniótico, e aparece em grande quantidade na vagina quando há o rompimento da bolsa. ❖ Amnisure: pesquisa de alfamicroglobulina placentária. Tem um valor preditivo positivo muito bom (muito sensível e específico), mas é caro. Então, se o exame especular deu positivo, não tem necessidade de fazer esse. ❖ USG: avalia oligodramnia, o que não é específico nem tão sensível de bolsa rota. USG com normodramnia não exclui amniorrex prematura se ao exame especular tinha saída de líquido. OBS.: durante a gestação predomina a progesterona, por isso, neste período não acontece a cristalização. Beatriz Machado de Almeida - Internato CONDUTA CORIOAMNIONITE: • Febre (critério absoluto) + 2 (leucocitose ou aumento da FC ou aumento dos BCF ou dor uterina ou líquido fétido). • Tem Corioamnionite? ❖ Se sim = parto, independente da IG!! Ela própria pode ser a causa da aminiorex prematura. A via preferencial, mesmo neste caso, é a vaginal, porque, se abrir a barriga para tirar o bebê pode disseminar a infecção para a cavidade abdominal. ❖ Se não: olhar a IG. ❖ 24 - 32/34 semanas: corticoide + antibiótico, conduta conservadora. Uso de corticoide (betametasona ou dexametasona) para diminuir as complicações da prematuridade. Já o ATB (ampicilina IV + 1g de azitromicina) é utilizado para aumentar o tempo de latência do trabalho de parto (evitar que entre em trabalho de parto logo) e evitar corioamnionite. ❖ >32/34 semanas: assistência ao parto! No caso da bolsa rota tem a diferença de que o parto terá que ser induzido. QUESTÕES Primigesta com 33 semanas procura a maternidade com queixa de perda de líquido vaginal há uma semana e desconforto uterino há 12 horas. Dinâmica uterina ausente, colo uterino 3 cm, TAX = 38,1ºC, pulso materno de 105 bpm e monitorização fetal, categoria 1. Leucograma infeccioso e USG com ILA de 3,2cm. Além da antibioticoterapia, deve-se: a) Iniciar indução do parto. b) Adotar conduta expectante. c) Realizar cesariana de urgência. d) Administrar uterolítico e corticoide. e) Administrar uterolítico, corticóide e sulfato de magnésio. INDUÇÃO DE PARTO INDICAÇÕES ❖ ≥ 42 semanas (pós-termo). ❖ Corioamnionite. ❖ RPMO > 32/34 semanas. OBS.: Atualmente, apesar de não ser uma indicação absoluta, o ideal é que com 41 sem já se discuta com a paciente a possibilidade de internação e parto. • Para saber qual droga usar, deve-se avaliar o índice de BISHOP: MEDICAMENTOS OCITOCINA: IV. ❖ Ideal para BISHOP ≥ 9 (Padrão “A”: Apagado, Amolecido, Anterior, Aberto (no mínimo 1 cm), Altura (> 0), ou seja, só falta contrair, o colo já está aberto, a criança já está baixa. Assim que coloca para correr já começa o efeito, mas quando fecha o soro, o efeito para. MISOPROSTOL: ❖ Se BISHOP desfavorável (colo fechado, grosso, posterior, feto alto). Via vaginal, utilizado para preparar o colo. Depois que ele é absorvido não tem como voltar atrás. Não pode ser utilizado em mulheres com cicatriz uterina pelo risco de rotura. Depois que o colo estiver bom, entra com a ocitocina, se necessário. NÃO PODEM SER FEITOS SIMUTANEAMENTE! KRAUSE: ❖ É um método utilizado no caso de mulheres com cicatriz uterina e índice de BISHOP desfavorável. O preparo do colo é feito com a sonda de Foley, que é introduzida dentro do Beatriz Machado de Almeida - Internato útero e é insuflado o balonete. Quando o balonete distendido é deixado dentro do útero, acontece naturalmente o descolamento das membranas, o que faz acelerar a liberação de prostaglandinas, favorecendo a dilatação e amolecimento do colo. Se colo já estiver aberto, pode ser feita a introdução do dedo através do colo, que é o descolamento digital das membranas. OBS.: a indução (via vaginal) pode ser feito em caso de feto morto para que essa gestação não “atrapalhe” as futuras. OBS.: é necessário certifica-se da vitalidade fetal antes de iniciar a indução nos fetos vivos. Até porquê, em caso de sofrimento fetal deve ser escolhida a via mais rápida. Só vai ser vaginal se tiver dilatação total e der para puxar o feto logo, seja com fórceps ou vácuo. Caso contrário, deve ser feita cesariana. QUESTÕES Em relação à indução do parto, assinale a alternativa ERRADA: a) A escolha do método farmacológico para a indução deve se basear no escore de BISHOP: quanto maior este score, maior a probabilidade de boa resposta à ocitocina. b) Deve ser evitada em caso de feto morto. c) É necessário certificar-se da vitalidade fetal antes de iniciar esse procedimento nos fetos vivos. d) Podem ser utilizadas medidas farmacológicas (misoprostol e ocitocina) ou mecânicas (sonda de Folley). Qual deve ser a conduta no caso de feto morto a termo em apresentação pélvica com antecedente de cesárea por sofrimento fetal agudo e que apresenta índice de Bishop de 9? a) Cesárea. b) Descolamento das membranas e aguardar por 24 horas o início do trabalho de parto. c) Indução do parto com misoprostol. d) Indução do colo com sonda de foley. e) Indução do parco com ocitocina. ESTÁTICA FETAL • Atitude: é a relação das partes fetais entre si. O mais comum é uma atitude de flexão generalizada. • Situação: é a relação do maior eixo fetal (coluna) com o maior eixo do útero. O mais comum é a longitudinal, a mais fisiológica. A situação transversa faz pensar que tenha algo embaixo (mioma, placenta...) que impediu a criança de ficar longitudinal e se ela se mantiver, é indicação de Cesária. Já a obliqua é transitória, tende a se tornar longitudinal ou transversa. • Posição: diz para que lado o dorso fetal está em relação ao abdome da mãe. Isso é fundamental para saber o melhor foco da ausculta (o melhor lugar para auscultar é a região escapular do dorso, próximo ao polo cefálico). • Apresentação: é o polo que desce primeiro para a pelve. A mais comum é a cefálica em todos os casos. Uma outra é a pélvica, que traz mais complicação. OBS.: partos prematuros tendem a ter mais pélvicos que os partos a termo, isso porque a cabeça ainda não era tão pesada para virar o feto. FLEXÃO X DEFLEXÃO: • Fletida ou Occipital: a referência é a fontanela posterior - triangular (Lambda). É ela quem diz que o osso que está ali é o occipital. Significa que o queixo do feto está tocando seu peito. É possível tocar bregma e lambda. Essa apresentação tem um ótimo prognóstico. Apresenta o menor diâmetro: subocciptobregmático. Mais comum. Parto vaginal possível e tranquilo. ❖ Defletida 1º ou Bregma: a referência é a fontanela anterior - losangular (Bregma). É de 1º grau Beatriz Machado de Almeida - Internato quando se toca o Bregmae não se toca mais o Lambda. ❖ Defletida 2º ou Fronte: a referência é a Glabela. Chamada de apresentação de fronte, porque é a testa que desce no canal de parto. Diferencia da occipital porque dá para tocar a raiz do nariz. É a de pior prognóstico, não tem como ser vaginal, pois o diâmetro de insinuação é muito grande. ❖ Defletida 3º ou Face: a referência é o Mento. Toca-se o rosto da criança. QUESTÃO Dentre as imagens abaixo, qual apresenta maior dificuldade na progressão do canal de parto? C. VARIEDADE DE POSIÇÃO É o ponto de referência entre a apresentação fetal e pelve materna. A referência da posição (esquerda ou direita) é sempre em relação a mãe em uma visão de baixo para cima. ❖ Occipito esquerda anterior (OEA). ❖ Occipito direita anterior (ODA). ❖ Occipito direita transversa (ODT). ❖ Occipito esquerda transversa (OET). ❖ Occipito púbica (OP). ❖ Occipito sacro. MANOBRAS DE LEOPOLD - SPAA • São as manobras do EF que determinam como a crianças está dentro da barriga. ❖ 1º tempo: Situação! Com as duas mãos no fundo do útero, aperta-se o fundo para ver se tem algum polo. Se apertar e não sentir nada, pode ser uma situação transversa. ❖ 2º tempo: Posição! Tateia-se as laterais da barriga materna à procura do dorso fetal. ❖ 3º tempo: Apresentação! Com uma mão só vai apertar para saber o que está se apresentado na pelve da mãe. O mais comum é ter uma estrutura mais rígida, mais firme (cabeça). ❖ 4º tempo: Altura da apresentação/ insinuação! Com as duas mãos, tenta-se penetrar no estreito superior da pelve materna. Se a criança estiver insinuada/ encaixada os dedos do examinador não consegue avançar, já se não estiver insinuada, vai ter um espaço entre a apresentação e a pelve. TRAJETO • Conjugata Anatômica: vai da borda superior da sínfise púbica ao promontório. É apenas uma referência anatômica, não dá para medir. Beatriz Machado de Almeida - Internato • Conjugata Obstétrica: vai da borda interna da sínfise púbica até o promontório. Diz o trajeto real que a criança vai passar. Não tem como medir diretamente. A Obstétrica é 1,5 cm menor que a Diagonalis. • Conjugata Diagonalis: é usada para fazer uma estimativa da obstétrica. Vai da borda inferior da sínfise púbica até o promontório. • Estreito superior: Obstétrica → 1,5 cm menor que Diagonalis. • Estreito médio: espinhas isquiáticas → mede pelo menos 10 cm. Entra-se com os dedos juntos e, já dentro, abre os dedos tentando tocar nas espinhas. O ideal é ter que mover os dedos de um lado para o outro, mostrando que o canal tem mais que 10 cm. Se o plano mais baixo atingir o ponto 0 (espinhas) de DeLee, é porque o maior diâmetro passou pelo estreito superior. (-1 → acima das espinhas; 0 → espinhas; +1 → abaixo das espinhas). • Estreito inferior: Conjugata Exitus (da saída) → aumenta com a retropulsão do coccige. Não gera problema. Aula baseada no material do Medcurso
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