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NR 15 – Atividades e Operações NR 15 – Atividades e Operações 
InsalubresInsalubres
Ilha Solteira, 13 de Maio de 2014
Câmpus de 
Ilha Solteira
Esta norma apresenta em seu contexto atividades e 
operações que são realizados em ambientes favoráveis a 
grande exposição a riscos ambientais significativos, sendo 
limitados a parâmetros de limites de tolerância conforme os 
anexos que a norma ilustra.
Para se entender o que a norma traz como cada item é 
importante saber de alguns conceitos repetidos ao longo de seu 
texto.
Têm-se como:
• Limite de Tolerância: para os fins desta norma, a 
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada 
com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não 
causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida 
laboral.
• Atividades ou operações insalubres: são as que se 
desenvolvem acima dos limites de tolerância de ruídos, 
temperatura, radiação, pressão e poeira, ou as que envolvam 
exposição do trabalhador a agentes químicos e biológicos.
• Laudo de inspeção do local de trabalho: é um laudo 
técnico elaborado por profissional qualificado no ambiente de 
trabalho sobre um risco específico de exposição de um 
trabalhador.
• Insalubridade: o ambiente de trabalho hostil à saúde, 
pela presença de agentes agressivos ao organismo do 
trabalhador, acima dos limites de tolerância permitidos pelas 
normas técnicas.
O trabalhador exposto a um ambiente insalubre o garante o 
recebimento de um percentual de insalubridade que incide sobre 
seu pagamento de acordo com sua região. Equivale a:
40% para insalubridade de grau máximo;
20% para insalubridade de grau médio;
10% para insalubridade de grau mínimo.
BOLETIM CIPABOLETIM CIPA
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
Gestão: 2013 / 2014
Fonte: 
DDS ONLINE. NR 15 – Atividades e Operações Insalubres. Disponível em: http://www.ddsonline.com.br/dds-temas/resumo-das-nrs/518-nr-15-atividades-e-operacoes-insalubres.html. Acesso em: 13 mai 2014. 
Figuras: http://img.docstoccdn.com/thumb/orig/107570587.png; http://1.bp.blogspot.com/-3P7ToiVsQs4/UrMwWannBxI/AAAAAAAAFFY/GmBTWTZk4dA/s1600/insalubridade.gif 
“Lembre-se: usando EPI e trabalhando com atenção, você 
estará prevenindo acidentes.”
Caso o trabalhador se encontre em ambiente que ofereça 
mais de um grau de exposição, o pagamento da insalubridade 
será considerado somente sobre o maior grau, não sendo 
cumulativo o benefício.
Caso o risco seja eliminado ou neutralizado será cessado o 
pagamento de insalubridade, mas não quer dizer que o 
trabalhador não tenha mais que se cuidar, pois dependendo do 
risco ao qual ficou exposto, o feito será detectado a médio ou 
longo prazo, os cuidados deverão permanecer para garantir a 
promoção da saúde.
Essa neutralização ou eliminação do agente agressor pode 
ocorrer através da adoção de medida de ordem geral que 
conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de 
tolerância e através da adoção do uso de equipamento de 
proteção individual propício e eficaz para sua eliminação.
Quando não for possível a eliminação ou neutralização do 
agente no ambiente de trabalho uma autoridade regional 
competente irá analisar através do laudo técnico do engenheiro 
ou médico do trabalho a constatação do ambiente insalubre 
para poder fixar o valor do adicional de insalubridade ao 
trabalhador.
A eliminação ou neutralização será caracterizada por 
avaliação pericial realizada por órgão competente, que 
comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador e 
assim suspender o benefício.
Para se caracterizar ambiente insalubre é facultativo por 
parte da empresa o requerimento da perícia em órgão 
competente do Ministério do Trabalho. Se a empresa optar pela 
perícia oficial, o perito irá analisar e indicará o adicional de 
insalubridade devido.
O mesmo irá comprovar no laudo a técnica e a aparelhagem 
que fora utilizada para chegar a tal resultado. A empresa não 
será prejudicada caso opte pela não perícia oficial do Ministério 
do Trabalho, mas deve manter em suas dependências a 
fiscalização, inspeção e checagem dos riscos ambientais 
existentes e dispor os funcionários aos exames periódicos 
inerentes a tal função e exposição.
Por: Simone Aparecida de Oliveira
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