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Paper 2020 - modulo 4 - insalubridade e periculosidade

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI UNIASSELVI 
DISCIPLINA: INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
CURSO: SEGURANÇA NO TRABALHO (SEG)
TURMA: SEG0729/3
DEZEMBRO - 2020
	BOA NOITE, Nós somos da turma Segurança no Trabalho e iremos apresentar o artigo que tem como Título: INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE , e o Tema: INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE NO AMBIENTE LABORAL.
	Nossa equipe é composta por cinco(05) acadêmicos: Antônia Regiane Cardoso da Costa Rodrigues, Antônio Jamerson do Nascimento Peixoto, Pedro Vinicyus Costa de Souza, Tiago Willians Araújo da Silva, Werick Beckman Siqueira Rodrigues.
Tendo como Tutor(a) Externo: Elane Maria Coelho da Costa.
RESUMO
	O tema do presente artigo é Insalubridade e Periculosidade no Ambiente Laboral, conforme a Portaria 3.214/78 NR 15 e NR 16, CLT Art. 189 a 193. Esse artigo procura discutir os aspectos legais que, inevitavelmente, levam o trabalhador formal a submeter-se a condições insalubres e perigosas no ambiente de trabalho, mercantilizando não só da sua força de trabalho, como também sua segurança e seu bem estar sob o argumento de uma compensação financeira. Será abordada a origem da insalubridade, definição de risco e perigo, responsabilidades e definição de condições insalubres e periculosas assim como o pagamento adicional aos trabalhadores expostos.
Palavras-chave: Insalubridade; Periculosidade; Risco; Adicional; Saúde
INTRODUÇÃO
	Este trabalho refere sobre a importância da pesquisa, conhecimento do ambiente insalubre e periculoso. A pesquisa será desenvolvida de modo que haja conscientização dos riscos em que o trabalhador se encontra no ambiente laboral. O meio ambiente do trabalho nada mais é do que o local onde o cidadão consegue obter os meios necessários para prover seu sustento e de sua família, e poderá afetar sua saúde quando, por exemplo, houver necessidade da utilização de produtos químicos.
	Originalmente o adicional de insalubridade tinha como princípio comprar comida, pois se acreditava que trabalhadores bem alimentados eram mais resistentes a doenças. Foi em meados do século XVIII durante a Revolução Industrial onde trabalhadores (homens, mulheres e crianças) trabalhavam em péssimas condições ambientais em um abusivo ritmo de trabalho, foi iniciado movimentos coletivos incluindo greves e revoltas sociais, em 1919 foi criado a OIT (Organização Internacional do trabalho). A missão da OIT é promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade, dignidade e segurança.
	Os direitos ao trabalho e à saúde se elevaram ao patamar constitucional como direito sociais fundamentais, sendo que a CF recepcionou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) na parte em que dispõe sobre segurança e medicina do trabalho, priorizando a prevenção do dano em relação a sua reparação. (STOLZ, DRAITON, OPUSZKA, 2015, p. 413).
	As Delegacias Regionais do Trabalho tem a responsabilidade de fiscalizar e solicitar as medidas de prevenção e proteção do meio ambiente do trabalho aplicando penalidades e obrigando as empresas ao cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho, os trabalhadores a cumprir as normas de segurança, implementadas pelas empresas.
Século XVIII durante a Revolução Industrial
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	Os Riscos E O Meio Ambiente De Trabalho: Insalubridade E Periculosidade - As doenças profissionais adquiridas pelo trabalhador durante sua vida laborativa, quando exposto a agentes nocivos não são meras fatalidades, mas resultados de causas objetivas. Trabalhadores de diversas áreas de trabalho estão expostos a riscos, é inerente a atividade, pois está sempre presente. Considerando que risco é a probabilidade de ocorrência de um determinado evento perigoso, já o perigo é a fonte com potencial de causar lesão.
	De acordo com Malta, Stopa, Silva, et al: “No mundo, ocorrem, anualmente cerca de 2,3 milhões de mortes devido ao trabalho, sendo cerca de 318 mil mortes por acidentes e 2 milhões por doenças relacionadas ao trabalho e outras 317 milhões envolvem ocorrências não fatais”.
	Beck apresenta em sua obra que vivemos em uma sociedade de riscos, nesta sociedade algumas questões são suscitadas como a prevenção, a tentativa de controle, legitimação e distribuição dos riscos que estão associados às novas expressões sociais e políticas, acrescenta ainda que na atualmente a produção de riqueza é sistematicamente acompanhada da produção de riscos (BECK, 1992, p. 19). 
	Em ambientes insalubres e perigosos a gestão dos riscos para neutralizar ou minimizar os riscos no ambiente laboral se torna essencial, quando não é possível eliminar a condição insalubre ou periculosa todo empregado que trabalha nessas condições recebe um adicional do seu salário que varia de acordo com a natureza e a intensidade da exposição.
	Para Pimentel; Lourival (2009, p.47), o adicional de insalubridade é devido ao empregado que se ativa em atividades insalubres. O adicional, para o trabalho exercido em condições insalubres, deve ser pago em caráter compensatório e seu valor sofre variação de acordo com o tipo de insalubridade. O Ministério do Trabalho e Emprego é responsável pela identificação e classificação das atividades insalubres, estabelecendo o grau de intensidade, que pode ser de 10% (grau mínimo), 20% (grau médio) e 40% (grau máximo), calculado sobre o salário mínimo, como disposto no Art. 192 da CLT. Não obstante o disposto no art. 192 da CLT, o referido adicional poderá ser calculado sobre o salário profissional, caso previsto em lei, convenção coletiva ou sentença normativa. Acrescente-se ainda o entendimento jurisprudencial de que a base de cálculo do adicional pode ser o salário contratual, o que é entendido com fundamento no art. 7°, IV, da CF/88, que veda expressamente a vinculação ao salário mínimo para qualquer fim (NETO, 2006, p. 118). 
	O trabalhador que está exposto a condições insalubres pode sofrer as consequências em sua saúde física podendo causar sequelas para a vida toda, já a situação periculosa o empregado 3 não está em contato direto a um agente nocivo, sua integridade física poderá ser alterada somente se ocorrer um evento danoso. O pagamento de adicionais de insalubridade e periculosidade está diretamente ligado ao potencial de risco a que o trabalhador está exposto.
	Quando introduzimos a insalubridade e a periculosidade, o elemento risco pode ser facilmente identificado, significa dizer que para um trabalhador receber os adicionais de insalubridade ou periculosidade é requisito essencial que a sua atividade laborativa esteja expondo-o a um risco. Este risco deve ser avaliado, e dependendo da sua intensidade ou probabilidade, o trabalhador terá direito ao pagamento de um valor proporcional ao risco que supostamente esteja sendo exposto, em ambas as situações, tanto na insalubridade quanto na periculosidade, o fator risco encontra-se presente.
MATERIAIS E MÉTODOS
	Insalubridade No Local De Trabalho - Na insalubridade a saúde do trabalhador pode ser afetada diariamente, podendo causar doenças, o ideal seria combater a causa raiz das condições insalubres, como nem sempre é possível é devido o pagamento do adicional. Quando o trabalhador está exposto a insalubridade, este fator já se encontra presente no meio em que ele está laborando, a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI’s) nem sempre é suficiente para neutralizar o dano à saúde humana.
	Segundo o artigo da CLT: 
Art. 189 - São consideradas atividades ou operações insalubres as que, por sua natureza, condições e métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição e seus efeitos.
Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregadoa esses agentes.
Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. (CLT art. 189 a 191).
 
 
	A sumula 289 do TST esclarece, porém que:
	O direito ao adicional de insalubridade cessará com a eliminação ao risco, como por exemplo, troca de setor, troca de estabelecimento, mudança do lay out do local de trabalho e etc.
	Como o adicional de insalubridade é de acordo com o salário mínimo, quanto maior o salário do empregado menos será percebido o adicional incentivando o empregador a continuar expondo seus empregados a condições insalubres prejudicando a saúde do empregado.
	De acordo Scaldelai, Oliveira, Milaneli, et al (2011, p. 242), “A implantação das medidas de controle deve ser acompanhada de treinamento abordando procedimentos, possíveis limitações no uso do EPI, responsabilidade individual e os efeitos à saúde da exposição aos agentes ambientais”.
O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não exime do pagamento do adicional de insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam a diminuição ou eliminação da nocividade, dentre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.
O ideal é que o empregado não tivesse de trabalhar em condições de insalubridade, que lhe são prejudiciais a sua saúde. Para o empregador, muitas vezes é melhor pagar o ínfimo adicional de insalubridade do que eliminar o elemento nocivo à saúde do trabalhador, que 4 demanda incentivos. O empregado, para ganhar algo a mais do que seu minguado salário, sujeita-se a trabalhar em local insalubre. (Martins, 2011, p.670).
TABELA 1: GRAU DE INSALUBRIDADE 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
 	Priculosidade No Local De Trabalho - A expressão periculosidade vêm do termo periculoso ou perigoso, na área da segurança e saúde do trabalho, entende-se como aquilo que causa ou ameaça perigo à integridade física do trabalhador. O trabalhador exposto à periculosidade, apesar do risco estar sempre presente, não tem contato direto com nenhum agente nocivo a sua saúde até que o evento danoso passe a acontecer, isto é, o trabalhador recebe adicional apenas pelo risco que está exposto, ainda que nunca ocorra evento danoso a sua saúde.
	O adicional de periculosidade é pago ao trabalhador que exerce sua atividade em ambiente perigoso a vida, em ambiente de trabalho onde existe o risco de morte imediata, de certa forma são compensadores dos riscos aos quais estão expostos. São periculosas as atividades ou operações, onde a natureza ou os seus métodos de trabalhos configure um contato com substâncias inflamáveis ou explosivas, substâncias radioativas, radiação ionizante, energia elétrica, em condição de risco 5 acentuado. 
Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente os que, de forma intermitente, sujeita-se as condições de risco. Indevido o adicional, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo quando o contato dá-se por tempo extremamente reduzido. (Martins, 2011, p.260).
	A Proteção Individual não tira os riscos das atividades laborais, ela apenas os minimiza. Contudo, para que isso ocorra de forma efetiva, faz-se necessário adotar uma política de fiscalização interna e externa, algo que não é feito com frequência ideal. Quanto aos equipamentos de proteção coletiva, esses são mais onerosos aos empregadores quando da compra de máquinas e equipamentos, sendo, portanto, menos adotados pelos empregadores.
	É importante destacar que os indicadores de saúde oficiais norteiam e delimitam a inserção de determinadas atividades laborais nas Normas Regulamentadoras do MTE, sendo, portanto, necessários amplos estudos e participação sinérgica de médicos e engenheiros do trabalho quando da proposição de inserção de atividade laboral em NR, com o objetivo de eliminar ou minorar de riscos ou, quando da não possibilidade, servir como fundamentação para os operadores do direito pleitearem o pagamento de adicional de insalubridade e periculosidade ao trabalhador.
	A lei e a fiscalização isoladamente são efetivas como elementos de proteção ao trabalhador. Elas precisam agir sinergicamente na construção de condições dignas de trabalho, isto é, sem lei não há justificativa legal para realizar fiscalizações, e sem uma fiscalização competente, efetiva e bem aplicada, a lei se torna letra morta.
	A ironia dessa discussão é a ideia que o trabalhador faz desses adicionais. É comum alguns trabalhadores serem terminantemente contra a adoção de medidas que cessem situações de insalubridade e periculosidade, pois isso enseja a não percepção dos adicionais, ou seja, na visão do trabalhador, ele está perdendo parte da sua parcela remuneratória, o que não é interessante para ele. O trabalhador vê esses adicionais como direitos adquiridos dos quais ele não abre mão, o que está completamente equivocado.
	Diferentemente do Brasil, a maioria dos países não pagam adicionais de insalubridade ou periculosidade. Em vez disso, caso aconteça algo com o trabalhador, o empregador é obrigado a pagar uma indenização de acordo com especificidade do caso concreto, pois o investimento maior é na eliminação dos riscos.
Segundo Art. 193 da CLT:
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: (Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012)
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)
§ 4° São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. (Incluído pela Lei nº 12.997, de 2014)
	A insalubridade e a periculosidade colocam o trabalhador em condições de risco. Para que os problemas sejam amenizados, é importante que o empregador assegure e verifique a utilização de equipamentos de segurança e promova medidas que diminuam ou eliminem as ameaças do local de trabalho. 
	Não é possível cumular o adicional de periculosidade com o de insalubridade, o trabalhador que trabalha em condições perigosas e insalubres terá direito a receber o benefício que lhe for mais vantajoso, seja o de insalubridade ou o de periculosidade.
	Para caracterizar a insalubridade ou periculosidade é necessária a realização de um Laudo onde o Engenheiro de Segurança do Trabalho como Médico do Trabalho pode elaborar
CONCLUSÕES
	O presente estudo analisou as condições laborais e os percentuais atribuídos aos adicionais de periculosidade e insalubridade, levando em conta os riscos a que se submetem os trabalhadores. Também se observou que o trabalhador em condições insalubres está exposto ao agente nocivo desde o primeiro dia de trabalho, sofrendo agressões a seu organismo, além de possíveis sequelas que poderão afetar sua saúde durante toda a vida.
	O trabalhador exposto a periculosidade, apesar do risco, não sofre qualquer dano em sua integridade física até que possa ocorrer o evento danoso, em contra partida caso ocorraum acidente o resultado pode ser fatal.
	Para o trabalhador, os riscos significam um maior salário; para o empregador, o pagamento desses adicionais o desobriga a investir na minimização de riscos, se isso for muito oneroso para ele, e, assim, se constrói as relações de trabalho no Brasil. A isso, junte-se a ineficácia do Estado em cobrar, fiscalizar e fazer cumprir o que a lei determina na sua integralidade. Diante disso, temos armada uma realidade na qual todos os anos centenas de trabalhadores urbanos e rurais são vítimas de acidentes de trabalho responsáveis por deixá-los em situação de invalidez temporária e definitiva, além daqueles que perdem a própria vida.
	
Concluindo, como profissional da área da Saúde e Segurança do Trabalho acredito que o pagamento dos adicionais é uma maneira de comprar a saúde dos trabalhadores visando que nem sempre percebemos um real interesse em melhorar as condições de trabalho e muitas vezes o pagamento do adicional é realizado como um acréscimo do salário por mérito não pela condição de trabalho. Por outro lado trabalhadores muitas vezes se sentem lesados caso o pagamento seja excluído da sua folha de pagamento mesmo que signifique a não mais existência da condição insalubre e/ou periculosa. qualquer que seja a atividade, seja ela remunerada ou não, pouco importando sua valoração econômica. Relativizar os postulados é o cerne da ciência, se não se pode questionar, não se pode pesquisar, não se faz ciência.
OBRIGADO
BOA NOITE

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