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20021212 GM CAF quer aproxrmaçao com o BNDES INVESTIMENTOS Livia Ferrari G cosul e a Comunidade Andina um banqueiro que oferece o guar em média. Os maiores tomadores, CAF quor aproximação com o BNDES zlz z» ~do Fiio 12, A Corporação _Andina de Fo mento (CAF), principal órgão fr nanciador de projetos nos paises andinos, quer ampliar sua partici pação no Brasil e no Mercosul. A carteira de financiamentos da CAF com o País já acumula operações de cerca de US$ 800 milhões, prin cipalmente em projetos de infra estutura fisica e créditos comer ciais ao setor privado, 'diz o presi dente da CAF, Enrique Garclal O dirigente negocia com o Ban co Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) for mas de estreitar as relações entre as duas entidades financeiras, principalmente agora que o Mer (CAN), integrada pela Venezuela, Colômbia, Equador e Peru, nego ciam acordo de livre comércio. “Trabalhamos durante muitos anos com o BNDES, em operações de co fmanciamento, em projetos conjuntos de infra estrutura fisica. Agora, estamos analisando como apoiar o comércio e a possibilida de de estimular alianças estratégi cas empresariais na região sul americana”, acrescenta Garcia. Longe da crlse A crise econômica da Arnérica Latina não teve irnpactos negati vos sobre a CAF. Ao contrário, houve aumento na demanda por fi nanciamentos, assegura. “Somos da chuva quando chove , diz Gar cia, orgulhoso da condição da CAF de principal fonte de financiamen to dos países andinos. “A demanda é muito grande”, acrescentou, lem brando que, em 2001, o uxo li quido positivo de empréstimos da CAF a paises andinos foi de US$ 1,5 bilhão, comparado com um uxo negativo de US$ 2,5 bilhões dos bancos privados. A CAF desfruta de boa classi ficação de risco jtmto às agências intemacionais. “Temos classifica ção A, que nos perrnite acesso ao mercado irrtemacional de capitais em melhores condições”, frisa o presidente, cuja instituição em presta a cada ano USS 3,5 bilhões por ordem, sao Colômbia, Vene zuela, Peru, Equador e Bolivia. Entre os não andinos, o destaque é o Brasil. Ao contrário do Uruguai que está ampliando sua participa ção na entidade, a Argentina não é elegível à CAF porque, embora te nha firmado acordo de ingresso há um ano, falta a aprovação da Cã mara dos Deputados daquele pais. Garcia se mostra entusiasmado com as propostas do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que, em seu entender, tem forte vo cação latino americana. “Neste contexto, a integração será priori tária para o fortalecimento do es paço sul americano e para nego ciações com outros blocos”. f'
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