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GEOTECNOLOGIA EM APLICAÇÕES AMBIENTAIS/ CAPÍTULO 10 POR NIEVINSKI & MONICO Nievinski e Monico 1 III. GPS COMO UM SENSOR REMOTO O Sistema de Posicionamento Global (GPS) foi originalmente projetado para a determinação da posição de antenas receptoras dos sinais transmitidos pelos satélites GPS. É possível, porém, utilizar o mesmo sistema para determinar propriedades do meio de propagação existente entre tais transmissores e receptores. Um desses meios é a atmosfera terrestre; outros são as superfícies da Terra, como o chão e a água. Assim, com o GPS pode-se estimar as condições ambientais à distância, o que denominamos de sensoriamento remoto (SR) com GPS, ou GPS-SR. Abaixo exploramos algumas configurações de SR-GPS. III. 1. Fundamentação É importante rever brevemente alguns fundamentos. Há cerca de 30 satélites GPS (Figura 1), inseridos em órbitas com raio igual a ~ 4⅓ o raio terrestre. Cada um deles mantém a sua antena transmissora apontada para o centro da Terra e a utiliza para emanar continuamente uma onda de rádio que ilumina a face inteira do planeta. Do ponto de vista de um receptor em solo, entre 4 e 10 satélites são visíveis ao mesmo tempo, apesar que cada satélite permanece visível por apenas algumas horas – análogo aos astros, os satélites GPS nascem e se põem no horizonte. Um receptor GPS mede, momento a momento, a duração da propagação de cada onda captada; esses valor (em segundos), quando multiplicado pela velocidade da luz, , resulta em uma pseudodistância (em metros), assim chamada pois inclue não só a distância entre satélite e receptor mas também outros termos, , como p.ex. a falta de sincronia entre transmissores e receptores. Além da pseudodistância, o receptor mede potência e fase de cada onda portadora do sinal. O GPS utiliza mais de uma portadora, com comprimentos de onda da ordem de alguns decímetros ( ). III. 2. Métodos Integrativos III. 2.1. Ionosfera Historicamente, talvez o primeiro alvo que foi sensoreado remotamente com GPS foi a porção ionizada da atmosfera, conhecida como ionosfera (Figura 2). Ao contrário do que ocorre na atmosfera eletricamente neutra, as ondas portadoras utilizadas em GPS se dispersam com velocidades diferentes entre si durante sua propagação na ionosfera. O atraso ionosférico pode ser relacionado em termos do comprimento de onda de cada portadora: (1) onde é uma constante de proporcionalidade. O parâmetro é em comum a todas as portadoras; é chamado de conteúdo total de elétrons (no inglês, TEC) e representa a densidade areal do número de elétrons interceptados pela onda GPS no seu caminho desde transmissão até recepção. Os comprimentos de onda das portadoras utilizadas no GPS são bem conhecidos, portanto o TEC pode ser obtido pela conversão de medições da quantidade . Esse atraso ionosférico é um dos termos presentes na pseudo-distância, . Assim, com duas medições independentes em portadoras Figura 1: Constelação de satélites GPS (pontos), distribuídos em seis planos (círculos em azul) em torno da Terra (esfera colorida). Dado um receptor (ponto azul sobre a Terra), os satélites visíveis e obstruídos estão indicados por pontos vermelhos e pretos, respectivamente. As linhas de visada receptor-satélite são indicadas por linhas tracejadas verdes. Crédito: Wikipédia. GEOTECNOLOGIA EM APLICAÇÕES AMBIENTAIS/ CAPÍTULO 10 POR NIEVINSKI & MONICO Nievinski e Monico 2 diferentes é possível cancelar os termos aditivos iguais e isolar a incógnita multiplicativa, fazendo isso a cada época e para cada satélite: (2) A densidade volumétrica de elétrons não é uniforme ao longo da altitude; a maior concentração encontra-se a cerca de 300 km do solo. Assim se quisermos atribuir TEC a um ponto, ele seria o chamado ponto ionosférico (Figura 4), encontrado na intersecção da linha de visada receptor-satélite com uma superfície ou concha esférica imaginária que envolve a Terra àquela altitude. Esses pontos rodeiam uma estação receptora até um raio horizontal de centenas de quilômetros, se dispersando e concentrando à medida que os satélites nascem e se põem. Não é difícil de imaginar que o TEC medido nessa nuvem de pontos espalhados seja interpolado para formar uma grade uniforme. É preciso, porém, dar conta das diferenças na obliquidade da incidência, desde vertical para uma estação exatamente abaixo do ponto, até incidência rasante para o caso de uma onda tangente à Terra. Utilizando a chamada função de mapeamento, , obtemos um TEC vertical, , convertendo cada atraso inclinado, ; veja a Figura 3. A obtenção de TEC possibilita o monitoramento do tempo e clima espaciais, o qual tem ciclos diários, sazonais, e de 11 anos, conforme as variações na iluminação solar. Mapas de TEC são usados para corrigir o efeito ionosférico em receptores GPS que rastreiam uma única onda portadora e que são, portanto, incapazes de formar a combinação de observações que cancelaria o atraso ionosférico. Esse é o caso de receptores usados na aviação, os quais dispensam a utilização da segunda portadora GPS pois sua frequência está localizada em uma banda desprotegida. Mais recentemente, como parte da modernização do GPS, a sua constelação vem sendo reposta com satélites que transmitem uma terceira onda portadora, essa sim em banda regulamentada pela União Internacional de Telecomunicações para serviços de rádio- navegação aérea que requerem garantias para salvaguarda da vida humana. Figura 2: Ionosfera terrestre observada por satélite GPS e receptor terrestre. As superfícies em azul correspondem aproximadamente a parte superior e inferior da camada ionosférica. Os perfis em vermelho representam a distribuição vertical da densidade de elétrons. Na altura aonde a densidade é máxima é traçada uma casca ionosférica de espessura infinitesimal (em amarelo). O furo ionosférico encontra-se na intersecção dessa casca com a linha de visada receptor-satélite. Crédito: KOMJATHY; LANGLEY (1996). Figura 3: Mapa de TEC sobre o Brasil. Crédito: INPE/EMBRACE. Figura 4: Distribuição de pontos ionosféricos observados no período de 24 h no entorno de uma única estação receptora. Crédito: VANI (com. pessoal). GEOTECNOLOGIA EM APLICAÇÕES AMBIENTAIS/ CAPÍTULO 10 POR NIEVINSKI & MONICO Nievinski e Monico 3 III. 2.2. Troposfera A atmosfera neutra, muitas vezes chamada simplesmente de troposfera, causa um atraso de propagação do sinal que também está presente na pseudodistância, Como a troposfera é um meio não-dispersivo eletromagneticamente, não é possível isolar com as pseudodistâncias em múltiplas portadoras, e por isso a determinação de não é feita isoladamente para cada satélite e época, como no caso de . Ao invés disso, observações coletadas ao longo do tempo são combinadas para extrair um fator em comum por trás de todos os atrasos troposféricos, Aqui o fator é outra função de mapeamento ou fator de obliquidade, que varia para cada par satélite-receptor; seu valor obtido de fontes externas ao GPS. Já , chamado de atraso zenital, é um parâmetro em comum entre todos os satélites observados a partir do mesmo receptor; assim ele pode ser estimado como uma incógnita a partir das observações de pseudo- distância e fase da portadora, de forma similar às coordenadas da posição da estação receptora. O atraso troposférico zenital (Figura 6) tem semelhanças com o atraso ionosférico ou TEC vertical , porém com uma distinção importante: enquanto que é atribuido a pontos ionosféricos na vizinhança da antena e à altitude da casca ionosférica, depende predominantemente das condições atmosféricas na própria estação de recepção, próximaao solo. Portanto, uma mesma rede de estações de rastreio terrestre resulta na interpolação de um mapa ionosférico com maior resolução espacial (i.e., conseguem resolver detalhes menores), comparado com mapas troposféricos (os quais aparecem mais suavizados). O atraso troposférico resulta da integração das condições atmosféricas ao longo do caminho de propagação da onda rádio. Portanto a obtenção de pode ajudar na previsão do tempo e no monitoramento do clima terrestre, contribuindo com informação principalmente a respeito da umidade do ar, e secundariamente de pressão e temperatura atmosféricas (Figura 5). III. 3. Métodos Ocultativos Até agora supomos que os receptores estão instalados próximos ao solo. Na verdade, eles podem estar a qualquer altitude, até mesmo serem aéreos ou orbitais (Figura 7). Nesses casos, o atraso recuperado com um receptor mais alto corresponderia apenas a uma fração daquele que seria recuperado por um mais abaixo. De fato, abordo de um avião o atraso troposférico zenital sofre pouca influência da umidade do ar, uma vez que o vapor d’água está presente predominantemente próximo ao solo; mais ainda, para um receptor no espaço exterior, o atraso troposférico se torna desprezível para a maioria dos satélites. Em contraste, o atraso ionosférico permanece inalterado desde o solo até em aviões, e começa a diminuir apenas na altitude orbital em que a ionosfera tem início. Isso tudo considerando satélites visíveis acima do horizonte. Figura 5: Localização dos receptores GPS utilizados para estimação da umidade do ar (pontos em vermelho). Fundo: mapa do vapor d’água integrado por satélites NOAA (imagem em azul). Crédito: SAPUCCI et al. (2008). Figura 6: Atraso troposférico em uma única localidade ao longo dos anos. Crédito: LEANDRO; SANTOS; LANGLEY (2006). GEOTECNOLOGIA EM APLICAÇÕES AMBIENTAIS/ CAPÍTULO 10 POR NIEVINSKI & MONICO Nievinski e Monico 4 Figura 8: Distribuição dos eventos de ocultação durante o período de um 6 h, com base na constelação receptora COSMIC/FORMOSAT de seis satélites, mais três outros independentes. Crédito: HAND (2012). Figura 7: (a) Progressão do ponto de aproximação durante uma ocultação: receptor orbital, pontos de aproximação em branco (crédito: COSMIC/UCAR); (b): receptor aéreo, pontos de aproximação em vermelho (crédito: HAASE et al., [s.d.]). (b) (a) GEOTECNOLOGIA EM APLICAÇÕES AMBIENTAIS/ CAPÍTULO 10 POR NIEVINSKI & MONICO Nievinski e Monico 5 Porém a partir de plataformas muito elevadas – como em montanhas, balões, aviões, e satélites receptores –, é possível rastrear satélites localizados abaixo do plano horizontal (indicado pelo instante na Figura 7b). Claro que eventualmente o satélite transmissor GPS desaparece quando se põe atrás da Terra; devido a curvatura da mesma, o horizonte (instante na Figura 7b) localiza-se abaixo do plano horizontal a partir desse ponto de vista elevado. Esse tipo de ocorrência é chamada de uma radio-ocultação do GPS pela Terra (GPS-RO). A geometria de propagação é excepcional: ao longo do tempo, a onda ou raio intercepta a atmosfera de forma que o seu ponto de aproximação máxima com relação à Terra – o chamado perigeu do raio –, descende verticalmente cada vez mais fundo (além de deslizar horizontalmente). Isso permite recuperar as condições em cada um desses pontos, amostrando dessa forma um perfil atmosférico (inclinado). Medições de ocultação, por resolverem a distribuição vertical de temperatura ou umidade, fornecem muito mais informação do que as medições integrativas que vimos anteriormente. Em contraste, a recuperação de estruturas verticais a partir de medidas integrativas, através de técnicas tomográficas, em geral é mal determinada. A aplicação da ocultação por GPS teve muito sucesso a partir da constelação américo- taiwanesa COSMIC/FORMOSAT. Com a distribuição planetária dos seis micro-satélites de recepção, regiões esparsas ou sem estações meteorológicas, como os oceanos, puderam receber uma cobertura de observações mais adequada, veja Figura 8 (HOLZSCHUH; SAPUCCI; MONICO, 2010). Figura 9: Ocorrência de reflexões do sinal GPS na superfície terrestre e registradas por um receptor em órbita baixa, o qual também recebe o sinal diretamente pela linha de visada aos satélites GPS. Crédito: JIN; FENG; GLEASON (2011). Figura 10: Várias configurações e cenários possíveis em reflectometria por GPS. Triângulos pretos, brancos, e cinzas representam antenas para recepção do sinal direto, refletido, e combinado, respectivamente. Crédito: próprio. soil snow near- surface water cliff airborne tower vegetation spaceborne up-looking down-looking single antenna GEOTECNOLOGIA EM APLICAÇÕES AMBIENTAIS/ CAPÍTULO 10 POR NIEVINSKI & MONICO Nievinski e Monico 6 III. 4. Métodos Reflectométricos Nos métodos de ocultação, às vezes acontece do raio penetrar tão profundamente na atmosfera que ele toca na superfície terrestre, com a possibilidade de ocorrência de uma reflexão do GPS (Figura 10). Sinais refletidos como esse são observáveis provenientes abaixo do plano horizontal, não apenas próximo do horizonte, mas também em outras direções, até o nadir. Obviamente isso requer uma antena com recepção para baixo, ao contrário de recepção apenas para cima, como no caso dos métodos integrativos, ou para o lado, como nos ocultativos. A plataforma de recepção pode estar a qualquer altitude (Figura 11). A exploração do sinal refletido de GPS para fins de sensoriamento remoto leva o nome de reflectometria (GPS-R). Uma forma de categorização de GPS-R é conforme a propriedade do alvo a ser medido. Reflectometria altimétrica mede a altura do alvo (como p.ex. nível dos mares ou altura da neve). Reflectometria por espalhamento mede a rugosidade da superfície (p.ex., desenvolvimento das ondas do mar – entre calmo a revolto; ou p.ex. solo exposto versus coberto com vegetação). Um terceiro modo explora a composição material do alvo (p.ex., a umidade do solo ou a densidade da neve). Um aspecto chave em todas as técnicas é a comparação do sinal refletido com o direto, para isolar o papel do alvo nas medições (Figura 12). Outra forma de categorizar GPS- R é com base no regime de espalhamento do sinal eletromagnético. Observações ditas coerentes mantém uma relação estável na fase da portadora, comparando o sinal recebido diretamente através da linha de visada ao satélite com aquele rebatido pelo alvo. Em contraste, observações incoerentes têm fase aleatória. Na realidade, esses dois regimes puros são extremos de um contínuo de situações em que ambos estão presentes, porém em proporções variáveis. De fato, a coerência da reflexão em p.ex. um lago degrada à medida que turbulência se desenvolve na lâmina d’água; ou que o receptor acelera a varredura sobre superfície; ou que a direção de incidência oblíqua se aproxima da normal. As teorias que preveem as observações em termos das propriedades do Figura 11: Reflexões do sinal GPS no oceano coletadas a partir de um avião, o qual transporta duas antenas, uma apontada para cima e outra para baixo; o sinal origina no oceano na vizinhança do chamado ponto especular. Crédito: CARDELLACH et al., (2011). Figura 12: Exemplo de resultado do rastreio do GPS; o pico à esquerda corresponde a recepção direta pela linha de visada; a curva à direita corresponde a reflexão. O eixo horizontal corresponde ao tempo de propagação do sinal refletido, com relação ao direto; esse atraso de propagação permite estimar a altura do avião até o mar. A rugosidade da água (indicativo das ondas) pode ser inferida pelo decaimento da cauda presente no sinal refletido. Crédito: GLEASON; LOWE; ZAVOROTNY (2009). GEOTECNOLOGIA EM APLICAÇÕES AMBIENTAIS/ CAPÍTULO 10 POR NIEVINSKI & MONICO Nievinski eMonico 7 alvo são muito diferentes para os dois regimes, portanto a interpretação é facilitada quando um deles predomina. P.ex., uma antena montada em um tripé a poucos metros da neve observa predominantemente de forma coerente. Já para um avião voando sobre o mar, a mistura dos dois regimes pode ser purificada – aumentando a contribuição incoerente e anulando a componente coerente –, através de uma randomização das condições de reflexão; no caso do avião, isso pode ser alcançado calculando a média de observações coletadas em vários momentos. Uma terceira forma de categorizar GPS-R é em termos dos equipamentos utilizados. Comumente empregam-se duas antenas, uma apontada para cima e outra para baixo ou para o horizonte, para rastrear separadamente os sinais direto e refletido. Essa configuração funciona bem quando há boa separação da direção de chegada dos sinais, como p.ex. para um satélite próximo ao zênite, cuja reflexão é proveniente de nadir na superfície. É possível também utilizar uma única antena para receber ambos os sinais (Figura 13); internamente ao receptor, os dois podem ser rastreados individualmente, se houver uma boa separação em termos de tempo de propagação, como p.ex. para uma instalação no alto de uma torre. Alternativamente, os dois sinais podem ser rastreados como um só; nesse caso a potência registrada é composta das duas potências contribuintes – direta e refletida –, acrescidas de um termo trigonométrico ditado pela diferença de fase entre as duas, : (3) À medida que sinais direto e refletido entram e saem de fase, a potência registra interferências construtivas e destrutivas (Figura 14). Esse fenômeno é idêntico às franjas coloridas observadas com p.ex. mancha de óleo sobre lâmina d’água. Tal modalidade é chamada de reflectometria por multicaminho (GPS-MR), e tem a vantagem de não exigir equipamento especializado, além de poder compartilhar a antena instalada para outros propósitos, como p.ex. levantamentos, meteorologia, etc. III. 5. Conclusão Vimos que há vários modos de medir as condições ambientais à distância usando GPS. Em termos dos tipos de alvos sensoreados remotamente com GPS, há os gasosos ou atmosféricos (neutros assim como ionizados, i.e., troposfera e ionosfera); há também os alvos terrestres, tanto líquidos (mares, oceanos, e corpos d’água) quanto sólidos (solo, neve, vegetação). A plataforma Figura 14: Configuração reflectométrica para medição da altura da neve. Crédito: NIEVINSKI; LARSON ([s.d.]) Figura 13: Potência registrada composta da interferência construtiva e destrutiva entre sinais coerentes (direto e refletido). O número de oscilações está associado com a altura da antena receptora. Observações medidas, modeladas, e residuais são apresentadas em azul, vermelho, e verde, respectivamente. Crédito: NIEVINSKI; LARSON ([s.d.]) GEOTECNOLOGIA EM APLICAÇÕES AMBIENTAIS/ CAPÍTULO 10 POR NIEVINSKI & MONICO Nievinski e Monico 8 de observação pode estar localizada próxima ao solo, ser aérea, ou até orbital. Para cada altitude da antena receptora, o sinal do alvo pode ser proveniente de cima, de baixo, ou de lado com relação à antena receptora. Essas opções formam nove combinações possíveis, conforme a Figura 15. Dentre tais combinações estão os métodos integrativos, os de ocultação, e os reflectométricos. O GPS como sensor remoto é uma inovação no monitoramento ambiental que deve se consolidar, dado o compromisso americano com o sustento do GPS e o oferecimento de sistemas GNSS similares por outras nações. III. 6. Referências e Bibliografia AWANGE, J. L. Environmental Monitoring using GNSS. [s.l.] Springer, 2012. CARDELLACH, E. et al. 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GNSS Remote Sensing: Theory, Methods and Applications. [s.l.] Springer Verlag, 2013. JIN, S.; FENG, G. P.; GLEASON, S. Remote sensing using GNSS signals: Current status and future directions. Advances in Space Research, v. 47, n. 10, p. 1645–1653, maio 2011. KOMJATHY, A.; LANGLEY, R. B. The Effect of Shell Height on High Precision Ionospheric Modelling Using GPSProceedings of the International GPS Service for Geodynamics (IGS) Workshop. Anais...Silver Spring, MD: 19 mar. 1996 LEANDRO, R. F.; SANTOS, M. C.; LANGLEY, R. B. Wide Area Neutral Atmosphere Models for GNSS ApplicationsProceedings of the 19th International Technical Meeting of the Satellite Division of The Institute of Navigation (ION GNSS 2006). Anais...Fort Worth, TX: 26 set. 2006 NIEVINSKI, F. G.; LARSON, K. M. Inverse modeling of GPS multipath for snow depth estimation – Part I: Formulation and simulations. IEEE Transactions on Geoscience and Remote Sensing, v. (aceito para publicação), [s.d.]. SAPUCCI, L. F. et al. 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