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Direito Processual Aplicado - AV - Avaliação 1

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1 - Princípios e garantias processuais penais fundamentais: 
A garantia constitucional da duração razoável do processo não se aplica ao 
inquérito policial por este tratar de procedimento administrativo, sendo garantia 
exclusiva do processo acusatório. 
 
O princípio do nemo tenetur se detegere é corolário da garantia constitucional do 
direito ao silêncio e impede que todo o acusado seja compelido a produzir ou 
contribuir com a formação de prova contrária ao seu interesse, salvo se não 
houver outro meio de produção de prova. 
 
O Superior Tribunal de Justiça vem admitindo a mitigação do princípio da 
identidade física do juiz nos casos de convocação, licença, promoção ou de outro 
motivo que impeça o juiz que tiver presidido a instrução de sentenciar o feito, 
aplicando, por analogia, a lei processual civil. 
 
Constitui nulidade relativa o desempenho de uma única defesa técnica para 
corréus em posições conflitantes, em razão de violação ao princípio da ampla 
defesa. 
 
A defesa técnica em processo penal, por ser garantia exclusiva do acusado, 
pode ser por ele renunciada, desde que haja expressa manifestação de vontade 
homologada pelo juiz competente. 
 
 
2 - Febronio da Silva, foi denunciado pelo Ministério Público em 21/03/2012, 
sendo que a denuncia foi recebida pelo juiz de direito da 2ª Vara Criminal 
da Comarca de Itajaí, determinando a citação e intimação do acusado 
enviando cópia da peça acusatória Ministerial, a fim de que este tomasse 
ciência da acusação que lhe era imposta. A seu turno, Febronio da Silva 
quando recebeu a citação para a audiência, imediatamente procurou a 
Defensoria Pública Estadual, momento em que apresentou a 
documentação inerente a acusação ao Defensor Publico, o qual notou a 
inexistência de concessão de prazo para apresentação de alegações 
preliminares, ingressando com peça de Hábeas Corpus, com o fito de 
trancar a ação penal, em razão de lesão a Princípios Constitucionais. 
Sustentou o Defensor Público, seu pedido de Hábeas Corpus, alegando 
para tanto a ausência de obediência aos seguintes princípios processuais: 
Princípio do In dúbio pro Réu, Princípio do Processo Legal e Principio do In dúbio 
pro Societatis e Principio da Ampla Defesa e do Contraditório. 
 
Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório e Principio do Devido Processo 
Legal; 
 
Princípio da Obediência ao Processo Penal; Princípio da Legalidade, Princípio 
da Ampla Defesa e do Contraditório e Princípio do Favor Rei; 
Princípio do Juiz Natural, Princípio da Legalidade, Princípio da Ampla Defesa e 
do Contraditório, Principio do Devido Processo Legal e Principio da 
Instrumentalidade da Formas; 
 
Princípio do Devido Processo Legal e Princípio da Legalidade; 
 
 
3 - O inquérito policial 
não poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público. 
 
poderá ser iniciado nos crimes de ação penal pública condicionada sem a 
representação do ofendido. 
 
só poderá ser instaurado para apurar crimes de ação pública. 
 
poderá ser instaurado mesmo se não houver nenhuma suspeita quanto à autoria 
do delito. 
 
pode ser arquivado pelo Delegado Geral de Polícia. 
 
 
4 - Em uma ação penal o Ministério Público, durante a instrução, junta 
documento em língua estrangeira. Intimada a defesa especificamente 
sobre o documento, esta silencia. No momento de requerer diligências do 
art. 402 do Código de Processo Penal, Ministério Público e defesa nada 
requerem. Oferecidas alegações finais orais, o Ministério Público vale-se 
do documento em língua estrangeira para pedir a condenação. A defesa, 
por sua vez, produz eficiente defesa sem fazer referência ao documento em 
língua estrangeira. Concluso para sentença, considerando o documento 
em língua estrangeira, o juiz deverá 
decidir pela conversão do julgamento em diligência para que seja providenciada 
a tradução do documento por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea a 
ser nomeada pelo juízo, apenas se for condenar o acusado e valer-se do 
documento para tanto. 
 
determinar a conversão do julgamento em diligência para que seja providenciada 
a tradução do documento por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea a 
ser nomeada pelo juízo, independentemente da solução ser condenatória ou 
absolutória, ou ainda do uso do documento nesta solução. 
 
apreciar livremente a prova produzida, inclusive quanto ao documento em língua 
estrangeira, uma vez que a sua tradução não é obrigatória. 
 
resolver pela conversão do julgamento em diligência para que o Ministério 
Público e a defesa juntem cada um a sua versão em língua portuguesa do 
documento em língua estrangeira. 
ordenar o desentranhamento do documento já que em todos os atos e termos 
do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa e não foi providenciada a 
sua tradução em momento oportuno. 
 
 
5 - Coroliolano é o Delegato Titular da 90ª Delegacia de Polícia 
Especializada da Capital. Ele está presidindo um inquérito de alta 
complexidade. Diante da necessidade, alegando supremacia do interesse 
público, Coroliolano determina a interceptação telefônica dos indiciados. 
Com base nas gravações logra êxito em descobrir o local onde se encontra 
relevante prova documental. Ato contínuo Coroliolano expede mandado de 
busca e apreensão domiciliar, tendo seus agentes logrado pleno êxito em 
apreender os documentos por volta das 23:00 hs. Graças a apreensão dos 
documentos o crime ficou esclarecido. Com base no texto a cima, indique 
o item correto. 
A supremacia do interesse público faz com que todas as provas obtidas possam 
ser tidas como válidas. 
 
A interceptação de comunicações telefônicas configura prova ilícita, mas a busca 
e apreensão domiciliar pode ser utilizada porque observou os requisitos legais. 
 
A interceptação telefônica pode ser considerada uma prova válida, porque 
fundada na supremacia do interesse público, somente a busca e apreensão 
domiciliar deve ser descartada, como prova ilícita. 
 
A interceptação telefônica, bem como a busca e apreensão domiciliar são provas 
ilícitas, não prevalecendo o argumento do delegado, da supremacia do interesse 
público. 
 
Todas as respostas estão incorretas 
 
 
6 - Após o conhecimento das regras de exclusão do direito norte-
americano, aliadas ao desenvolvimento da teoria dos frutos da árvore 
envenenada, houve uma forte reação, da própria Suprema Corte norte-
americana, contra a rigidez de tais regras, sendo desenvolvidas, então, 
exceções às exclusionary rules. Da mesma forma, algumas teorias também 
passaram a ser desenvolvidas e aplicadas no processo penal brasileiro. 
Considerando o enunciado, assinale a opção correta: 
Qualquer prova obtida a partir da prova ilícita seria válida; trata-se do 
entendimento aplicado no Brasil, afastando a teoria norte-america dos frutos da 
árvore envenenada. 
 
No Brasil, a jurisprudência majoritária pacificou o entendimento da aplicação, 
sem exceções, da teoria dos frutos da árvore envenenada. 
 
A teoria dominante entende que, verificada a ilicitude de uma prova, todas as 
demais, derivadas ou não, ficam contaminadas pela prova ilícita. 
 
existindo uma prova autônoma, independente, que não foi contaminada pelo 
veneno daquela outra prova, essa prova vai ser considerada válida e pode ser 
usada para condenar o cidadão. 
 
A prova ilícita contamina todo o processo, que deverá ser extinto por falta de 
provas. 
 
 
7 - Dispõe o art. 155, caupt, do CPP que "O juiz formará sua convicção pela 
livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial ...". Com 
relação ao sistema de apreciação da pelo juiz é CORRETO afirmar que o 
nosso Código de Processo Penal adotou: 
não adotou nenhum sistema 
 
o sistema do livre convencimento motivado 
 
o sistema híbrido 
 
o sistema da prova tarifada 
 
o sistema da íntima convicção 
 
 
8 - Quanto ao exame de corpo de delito e às perícias em geral, de acordo 
como Código de Processo Penal: 
Ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado é facultada 
a indicação de assistente técnico. 
 
O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de cinco dias, podendo este 
prazo ser prorrogado por igual período, a requerimento do Ministério Público. 
 
Se a infração deixar vestígios, a ausência do exame de corpo de delito pode ser 
suprida pela confissão do acusado. 
 
Os exames de corpo de delito serão feitos por dois peritos oficiais. 
 
Os peritos não oficiais ficarão dispensados de compromisso se forem 
especialistas na matéria objeto da perícia e tiverem prestado compromisso em 
entidade de classe. 
 
 
9 - O inquérito policial: 
poderá ser arquivado pela autoridade policial, quando, no curso das 
investigações, ficar demonstrada a inexistência de crime. 
 
nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser sem 
ela ser instaurado, pois o ofendido poderá oferecê-la em juízo. 
 
poderá ser instaurado, nos crimes de ação pública, somente mediante 
requerimento escrito do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-
lo. 
 
é indispensável para a instauração da ação penal pública pelo Ministério Público. 
 
somente poderá ser instaurado, nos crimes de ação penal privada, a 
requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. 
 
 
10 - Sobre prisão, medidas cautelares e liberdade provisória, assinale a 
alternativa correta. 
Em caso de descumprimento das medidas cautelares impostas, o juiz deverá 
decretar imediatamente a prisão preventiva do investigado/acusado. 
 
De acordo com o Código de Processo Penal, no curso do inquérito policial, o juiz 
não poderá decretar a prisão preventiva do investigado de ofício, sendo 
necessário, para tanto, requerimento do Ministério Público, do querelante ou de 
seu assistente, ou, ainda, representação da autoridade policial. 
 
Somente se admite a decretação de prisão preventiva nos crimes dolosos cuja 
pena mínima for igual ou superior a 4 (quatro) anos, desde que presentes prova 
da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria. 
 
Segundo a jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça, as medidas 
cautelares dispostas no artigo 319 do Código de Processo Penal não podem ser 
aplicadas de forma cumulativa. 
 
A autoridade policial somente poderá se manifestar sobre a decretação de fiança 
nos crimes cuja pena máxima for igual ou inferior a 2 (dois) anos. Nos demais 
casos, a competência para sua concessão será exclusiva do juiz.

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