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Daniella Machado TURMA XXVI Território Medicina de Família e Comunidade: Módulo 1 Territorilização O que é Primeiramente, território dá-se por um espaço físico que está dado e completo, são os critérios geopolíticos que definirão o território-solo. É a visão topográfica do Distrito Sanitário e ao entendimento da saúde apoiado no modelo da clínica. Em segundo plano, pode ser definido também como um espaço em construção, que é constantemente modificado pela dinâmica social, transcendente portanto da característica geofísica. Ou seja, além de ser um território-solo é um território econômico, político, cultural e epidemiológico. Em suma, esse é o território do distrito que é entendido como processo social de mudanças das práticas sanitárias e o que permitirá a hegemonia do modelo sanitário. Ademais, pode ser chamado de território processo, que nunca é simétrico, longe de algo estático. Divisão do Distrito Território Território-distrito sanitário: planejamento urbano, como organização administrativa com certo grau de autonomia decisória voltada para a mudança de práticas sanitárias, provocando uma hegemonia nas práticas sanitárias. Território-área: abrangência de uma unidade ambulatorial de saúde e delimita-se em função do fluxo e contrafluxo de trabalhadores de saúde e da população. Ademais, tem barreiras físicas para impedir a livre circulação. É de suma importância a dimensão dos recursos existentes para uma dada população e a distância-tempo de demanda de população ao ambulatório. Tem uma administração similar a do território-distrito com base em critérios administrativos e assistências, já que há uma unidade de direção na unidade de saúde ambulatorial com autoridade sanitária sobre seu território e uma população que será atendida pela equipe de saúde. Território- microárea: é definido segundo a lógica da homogeneidade socioeconômica/sanitária, estando próximo ao conceito de áreas homogêneas de risco. Para a delimitação dessa microárea é necessário a epidemiologia (juntamente com a economia, sociologia e da antropologia). Em síntese, seu objetivo é a prática da vigilância à saúde mediante um conjunto de ações interdisciplinares e intersetoriais. Território-moradia: é a microunidade social (família nuclear ou extensiva), é o locus das ações de intervenção sobre alguns problemas e seus efeitos. Tendo grande valor operacional e disciplina básica para a sua construção. Por fim, o seu objetivo seria a prática de vigilância à saúde. Técnica da estimativa rápida (TERP) 1- Proposta por quem? Essa técnica foi proposta pela OMS (organização mundial de saúde) em 1988. 2- Finalidade Essa técnica possui várias finalidades, tais como subsidiar o processo de delimitação dos espaços operacionais das equipes locais, além de identificar os grupos locais com condições semelhantes de vida, com variáveis socioeconômicas, para adereçar uma equipe própria para a localidade, priorizando grupo mais marginalizados. Não se pode esquecer que o SUS tem um princípio de equidade na sua operalização. Ademais, tem como objetivo identificar os problemas de saúde determinantes naquele local, visando propostas de intervenção. Sem contar com a busca de uma relação entre a equipe, a população local e outros setores para o estabelecimento de uma rede de comunicação para análise e identificação de problemas. Outra finalidade seria a construção de uma base de dados para registrar. Medicina de Família e Comunidade– Módulo 1 Daniella Machado Territorilização – 1º período UniEvangélica TURMA XXVI 3- O que é É uma forma de obter informações sobre um conjunto de problemas, sem o gasto econômico e um curto período. Pode descrever a geografia local, mas não de maneira detalhada. A par disso, é um processo de coleta e análise rápida de informações. Em suma, a estimativa rápida descreve os problemas, mas não quantas pessoas são afetados por eles. 4- Fonte de coleta de dados 1- Registros existentes ou fontes secundárias 2- Observação ativa da área 3- Entrevista com informantes-chave 5- O que coletar Informações sobre a população: composição (gênero, faixa etária), organização e estrutura (relacionamentos) e capacidade de ação da comunidade (mobilização). Sobre o ambiente físico e social, além do perfil morbimortalidade: ambiente físico (habitação) e socioeconômico (nível de escolaridade) e perfil de morbimortalidade (principais causas de doenças e mortes). Sobre serviços: ambientais e saúde (acessibilidade, qualidade), sociais (creches, escolas, centros de recuperação). Política de Saúde: evolução da política do governo local com relação a promoção da saúde e exames orçamentários. Para descobrir a quantidade de agentes de saúde é necessário a divisão de pessoas por 750. Ex: 3400: 750= 4,5 ou seja no mínimo 5 agentes. Cada área é composta por uma equipe.
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