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CASO CLÍNICO DIABETES
Paciente do sexo feminino, 59 anos, retorna à unidade básica de saúde para controle de Diabetes e entrega de exames solicitados na última consulta. Relata ser portadora de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) há 12 anos e há quatro faz o controle nesse centro de saúde, porém com outro médico. A paciente relata que desde o início do controle no presente centro de saúde conseguiu controlar sua glicemia devido a algumas mudanças no estilo de vida e uso de medicamentos. Iniciou o tratamento com Insulina NPH em associação com Nesina Met em 2013, porém em junho de 2016 foi retirada a Insulina e acrescentado Metformina com manutenção da Nesina.
Afirma que nos últimos quatro meses apresentou falta de apetite, porém não foi notado perda de peso. Apresentou uma intercorrência desde a última consulta, na qual a paciente foi internada em dezembro devido a uma crise asmática, sendo atendida em unidade de pronto atendimento (UPA). Paciente trás diário de glicemia, com registro de glicose capilar pela manhã variando de 73 a 223 mg/dL, com média inferior a 150 mg/dL; Glicose pós-prandial de 116 mg/dL e na noite variando de 70 a 173 mg/dL, com média de 100 mg/dL.
Além da Diabetes Mellitus tipo 2 a paciente também apresenta dislipidemia, asma, rinite alérgica, artrose de joelhos, depressão e Síndrome de Sjogren.
Está  em uso de Nesina (25mg) ; Glifage XR (1000 mg); Sinvastatina (20 mg); Budesonida (50 mcg); Soro fisiológico (0,5%); Beclometasona (250 mcg); Salbutamol (100 mcg); Loratadina (100 mcg) se crise; Duloxetina (60mg); Topiramato (50 mg); Clonazepam (2 mg); Clorpromazina (25 mg) e Hyabak (0,15%).
1) Descreva sobre a ação da Insulina NPH.
É um tipo de insulina humana utilizada no tratamento da diabetes, ajudando a controlar a quantidade de açúcar no sangue. Ao contrário da insulina regular, a NPH possui uma ação prolongada que demora entre 4 a 10 horas para fazer efeito, durando até 18 horas.
2) Nesina Met, é o nome de referência para um medicamento que possui dois princípios ativos. Quais são eles e qual mecanismo de ação de cada um?
Nesina Met contém dois princípios ativos com mecanismos de ação complementares e distintos que atuam para melhorar o controle do açúcar no sangue em pessoas com diabetes tipo 2.
Alogliptina: um inibidor seletivo da enzima DPP-4 A DPP-4 é a principal enzima envolvida na degradação rápida das hormonas incretinas, peptídeo-1 semelhante ao glucagom (GLP-1) e GIP (polipeptídeo insulinotrópico dependente da glucose), que são libertados pelo intestino e cujos níveis aumentam em resposta a uma refeição.
O GLP-1 e o GIP aumentam a biossíntese da insulina e a secreção das células beta pancreáticas, sendo que o GLP-1 também inibe a secreção de glucagom e a produção hepática de glucose.
Por conseguinte, a alogliptina melhora o controlo glicémico através de um mecanismo dependente da glucose, pelo que a libertação de insulina é potenciada e os níveis de glucagom são suprimidos quando os níveis de glucose estão altos.
Metformina: O mecanismo de ação da metformina não é bem conhecido; ela diminui a glicemia produzindo efeitos tipo insulina em diversos tecidos. Atua na presença de insulina aumentando a utilização de glicose e reduzindo a produção da mesma, portanto contrabalançando a resistência à insulina. 
3) Descreva sobre a fisiopatologia da diabetes tipo 2.
Caracteriza-se pela resistência periférica à insulina, especialmente nas células musculares, pelo aumento de produção de glicose pelo fígado e por alterações na secreção pancreática de insulina. Inicialmente os indivíduos apresentam níveis de insulina normais ou ligeiramente elevados em jejum mas que gradualmente atingem concentrações desproporcionalmente elevadas em relação aos níveis de glicose no sangue. Isto leva a um progressivo comprometimento das células β até que a insulina seja insuficiente para a absorção da glicose pelas células e se inicie a síntese hepática de glicose aumentando cada vez mais a sua concentração sanguínea.
4) Por que a paciente precisou fazer uso de insulina no início do tratamento?

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