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Cistos e Neoplasias Benignas

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Cistos e Neoplasias Benignas
Cistos 
→ 
• São os cistos cutâneos mais comuns; 
• Raros em crianças e comuns nos adultos 
• Resultam da proliferação de células epi-
dérmicas produtoras de queratina no inte-
rior da derme. Esta condição pode originar-
se da oclusão do folículo pilossebáceo, da 
implantação de células epidérmicas na 
derme por traumatismo ou a partir de célu-
las desprendidas ao longo das fendas embri-
onárias; 
• Histologia: composta de epiderme normal, 
contendo todas as camadas, inclusive a gra-
nulosa, sem os cones epiteliais, e o conteúdo 
é formado por lâminas de queratina. 
 
Manifestações clínicas: 
 
• Nódulos de dimensões variáveis, desde 
milímetros até vários centímetros, móveis 
em relação aos planos profundos, únicos ou 
múltiplos; 
• Em alguns casos, apresenta ponto central 
representando o orifício pilossebáceo obs-
truído que, à expressão do cisto, elimina 
material queratinoso; 
• Pode ocorrer inflamação secundária (dor, 
flutuação, eliminação de material querati-
noso e purulento de odor rançoso); 
• Ocorrem com mais frequência na face 
(fronte e temporas), pescoço e porção supe-
rior do tronco; 
• Tratamento: cirúrgico. 
 
→ 
• São cistos cujo conteúdo é queratina e cuja 
parede é composta por epitélio de queratini-
zação é semelhante à bainha externa do fo-
lículo piloso; 
• São mais comuns em mulheres; 
• Frequentemente herdados de modo autos-
sômico dominante; 
 
• Derivam da membrana externa da raiz do 
pelo, da porção entre a inserção do músculo 
eretor do pelo e o orifício pilossebáceo. E 
pelas características desta área, há querati-
nização abrupta sem interposição da ca-
mada granulosa; 
• Tratamento: exérese cirúrgica. 
 
→ 
 
• Cistos epidérmicos-ovoides, amarelados, 
com dimensões de milímetros a 1 cm, loca-
lizados na bolsa escrotal, grandes lábios e 
couro cabeludo; 
• Tratamento: excisão cirúrgica. 
 
 
M a r i a n n e B a r o n e ( 1 5 A ) D e r m a t o l o g i a – P r o f . F á b i o H e i d i S a k a m o t o 
→ 
 
• É adquirido por trauma em áreas expostas 
como mãos e dedos, quando há introdução 
na derme de tecido epitelial que produz que-
ratina (cisto de inclusão). 
 
→ 
 
• São tumorações minúsculas representadas 
por cistos epidérmicos de 1 a 2 mm de diâ-
metro; 
• Pode ocorrer em qualquer idade, mas mais 
comuns em crianças e recém-nascidos, de-
saparece espontaneamente em algumas se-
manas; 
• Tratamento: 
 - Abertura com ponta de agulha e retirada 
da massa queratinosa; 
 - Ácido retinóico tópico. 
 
→ 
 
• Originam-se da ruptura de dutos de glân-
dulas salivares menores resultando acúmulo 
de mucina, reação inflamatória e formação 
de tecido de granulação em torno ao pro-
cesso; 
• Apresenta-se como pápulas ou nódulos de 
milímetros a centímetros com aspecto trans-
lúcido que se localizam na mucosa oral par-
ticularmente na mucosa do lábio inferior; 
• Tratamento: 
 - Pode haver regressão espontânea; 
 - Cirurgia excisional; 
 - Eletrocauterização; 
 - Criocirurgia 
 - Laser de CO2; 
 - Eventualmente, infiltração intralesionais 
de triancinolona. 
 
→ 
• Considerado como relacionado ao conte-
údo da cavidade sinovial, mas admite-se a 
possibilidade de originar-se de alteração de-
generativa focal do tecido conjuntivo dér-
mico com superprodução de ácido hialurô-
nico; 
 
• Apresenta-se como nódulo de consistência 
cística localizado comumente na superfície 
dorsal das falanges distais dos quirodáctilos, 
de aspecto geralmente translúcido que, 
quando puncionado, elimina líquido gliceri-
noso; 
• Tratamento: 
 - Infiltração intralesional com triancino-
lona após drenagem do conteúdo por punc-
tura; 
 - Exérese cirúrgica; 
 - Eletrocauterização. 
 
→ 
• Verdadeiro cisto sinovial frequentemente 
liga-se à capsula de tendões ou à cápsula 
articular, mas, frequentemente, não se co-
munica com a cavidade articular; 
• Nódulos ou massas císticas de até 5 cm 
que localizam-se com mais frequência na 
superfície dorsal dos punhos; 
• Tratamento: 
 - Infiltração intralesional com triancino-
lona após drenagem do conteúdo; 
 - Exérese cirúrgica; 
• Recidivas são frequentes. 
 
Tumores epiteliais 
benignos 
→ 
• São lesões verrucosas no tronco, na face e 
nos membros 
• Afeta indivíduos de ambos os sexos a par-
tir da quarta década 
• Não sofre transformação maligna. 
 
Manifestações clínicas: 
• Usualmente múltiplas; 
 
• Pápulas circunscritas, ligeiramente eleva-
das, verrucosas, cuja cor varia do castanho-
claro ao escuro, com diâmetro de poucos 
milímetros a dois centímetros; 
• Cobertas por escama aderente, córnea e 
graxenta. 
 
Tratamento: 
• É indicado apenas para fins estéticos 
• Crioterapia 
• Eletrocoagulação superficial 
• Curetagem. 
 
→ 
• Variante clínica da queratose seborreica 
comum em negros. Sendo extremamente 
frequente a ocorrência de predisposição. 
 
Manifestações clínicas: 
 
• São pápulas de 2 a 4 mm, enegrecidas, li-
geiramente elevadas, localizadas na face, 
particularmente na região malar e fronte, 
ocorrendo eventualmente no pescoço, face 
anterior do tronco e dorso; 
• Surgem em geral na quarta década de vida. 
 
Tratamento: 
• É indicado apenas para fins estéticos; 
• Crioterapia; 
• Eletrocoagulação superficial; 
• Curetagem. 
 
→ 
• Extremamente frequente na fase adulta 
tardia e terceira idade. 
 
Manifestações clínicas: 
 
• Pápulas de 2 a 4 mm, amareladas, umbili-
cadas; 
• Predomínio no sexo masculino; 
• Localizam-se na face, particularmente, na 
fronte. 
 
Tratamento: 
• É indicado apenas para fins estéticos; 
• Eletrocoagulação superficial; 
• Cauterização química (ácido tricloroacé-
tico 70%); 
• Nitrogênio líquido. 
 
→ 
• Neoplasia benigna de origem écrina. 
 
Manifestações clínicas: 
 
• Pápulas duras, achatadas, de 1 a 3 mm, 
amarelo-rósea; 
• Localiza-se com mais frequencia nas pál-
pebras inferiores e região periorbitária. 
 
Tratamento: 
• Eletrodessecação superficial 
• Excisão delicada com tesouras oftalmoló-
gicas e com cicatrização por segunda inten-
ção. 
 
→ 
• Resultam de dilatações císticas dos dutos 
écrinos devido a retenção de secreções. 
 
Manifestações clínicas: 
• Adultos de meia idade ou idosos; 
 
• Pequenas lesões de 1 a 5 mm, duras, trans-
lúcidas ou opalescentes que surgem na face, 
especialmente em torno dos olhos. 
 
 
Tratamento: 
• Abertura e drenagem, seguido de eletro-
dessecção da capsula; 
• Excisão cirúrgica; 
• Laser. 
 
→ 
• Assemelha clínica e histologicamente com 
o carcinoma espinocelular; 
• Diferencia-se pelo crescimento rápido e 
caráter benigno. Em geral, regride esponta-
neamente. 
 
Manifestações clínicas: 
 
• Tumoração hemisférica, com 1 a 2 cm, 
configuração vulcânica, cuja cratera central 
é ocupada por massa córnea. Borda regular, 
cor branco-amarelada, rósea ou violácea; 
• Localiza-se em áreas descobertas e lesão, 
geralmente, única. 
 
Tratamento: 
• Exérese (melhora resultado estético e 
exame histopatológico para excluir carci-
noma espinocelular); 
• Curetagem; 
• Eletrocoagulação; 
• Crioterapia; 
• Radioterapia. 
 
→ 
 
• Tumores flácidos de superfície enrugadas, 
pediculados e normocrômicos; 
• Tratamento: 
 - Exérese cirúrgica; 
 - Eletrocoagulação. 
 
Proliferação e 
tumores do tecido 
conectivo e adiposo 
→ 
• Papiloma fibroepitelial; 
 
• Pápulas filiformes de 1-5 mm, de cor da 
pele ou castanho-avermelhadas ou casta-
nho-escuros, localizadas principalmente no 
pescoço, pálpebras, porção superior do 
tronco e axilas; 
• Tratamento: 
 - Shaving; 
 - Eletrocoagulação; 
 - Exérese; 
 - Criocirurgia. 
 
→ 
• Proliferação fibrótica pós-traumática da 
pele; 
• Predisposição individual, tendência fami-
liar; 
• Negros e mestiços são particularmente, 
predispostos. 
 
Manifestações clínicas: 
 
• Lesões róseas e moles que, posteriormente,tornam-se esbranquiçadas, duras e inelásti-
cas. 
 
Tratamento: 
• Nem sempre é satisfatório; 
• Corticóides intralesionais; 
• Curativos oclusivos com corticoides; 
• Excisão cirúrgica associada a radioterapia 
 
→ 
• Proliferação fibroelástica reativa após mi-
crotraumas. 
 
Manifestações clínicas: 
• Geralmente única e localizada nos mem-
bros inferiores; 
 
• Pápula ou nódulo de cor róseo-acasta-
nhada a castanho-azulada ou negra; 
• A compressão laterel da lesão produz seu 
afundamento (sinal de Fitzpatrick). 
 
Tratamento: 
• Não há necessidade de tratamento; 
• Em casos de dor local ou questões estéti-
cas, pode ser feito pela exérese cirúrgica. 
 
→ 
• Tumores benignos e compostos por célu-
las gordurosas maduras. 
 
Manifestações clínicas: 
 
• Lesões variam de 0,5 a 5 cm, consistência 
branda e podem estar ou não aderentes a 
derme; 
• Localiza-se, preferencialmente, em nuca, 
antebraços, coxas, dorso e nádegas; 
• Tratamento: exérese cirúrgica.

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