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COMPONENTES: FERNANDO SOARES GUIMARÃES ISABELLA REIS SANTIAGO LORENA IASMIN DA ROCHA MENDES LORRANE LARA RODRIGUES DE SOUZA MARCELO JOSÉ DE SOUSA MICHELLE FIGUEIREDO DE OLIVEIRA ALTERAÇÕES DA COR DA PELE ENANTEMA/ EXANTEMA Conceito: enantema: eritema em mucosa. exantema: eritema disseminado, agudo e efêmero. Caracterização: Eritema: mancha vermelha por vasodilatação. Desaparece pela dígito ou vitropressão. Morbiliforme ou rubeoliforme: quando há áreas de manchas entremeadas com pele sã. Escarlatiforme: quando é difuso e uniforme. Imagens – enantema/exantema Patologias associadas: Sarampo Etiologia: infecção contagiosa por paramixovírus . Sinais e sintomas: Coriza, conjuntivite, tosse com febre e linfoadenopatia. Também surge erupção cutânea caracterizada por exantema moniliforme. Para o diagnóstico clínico há o sinal de Koplik na mucosa bucal caracterizado por pequenos pontos salientes com halo eritematoso. Tratamento: É sintomático. Repouso, antipiréticos, antitussígenos, cremes ou loções cremosas ou protetoras para a pele. A vitamina A em altas doses é eficaz. Imagem - sarampo Patologias associadas Varicela Etiologia: infecção pelo vírus da varicela herpes zoster ( VZV ou HHV-3). Sinais e sintomas: Aparecimento de vesículas em base eritematosa na pele e mucosas, mal estar e febre moderada. Tratamento: Repouso, paracetamol ou dipirona ou controle da febre. Topicamente limpeza das lesões com água boricada ou solução de burow e antibacterianos. Para o prurido anti- histamínico. As formas graves devem ser tratadas com aciclovir oral ou intravenoso. Imagem - varicela TELANGIECTASIAS Conceito: são dilatações anormais e permanentes de capilares e arteríolas do plexo subpapilar, e vênulas. Caracterização: tem disposição linear e sinuosa, podendo formar emaranhados ou ter aspecto aracneiforme ou ainda retiforme. Ocorre em muitas condições, dermatoses estritamente cutâneas ou constituindo um espectro de doença sistêmica. Imagem - telangiectasias Patologias associadas Telangiectasias nevóide unilateral Etiologia: as lesões podem ser congênitas ou adquiridas. Sinais e sintomas: distribuição das telangiectasias ao longo de um dermátomo. Os dermátomos mais acometidos são os do trigêmio e o 3º e o 4º cervicais. Além da pele as telangiectasias podem ocorrer na boca e mucosa gástrica. Tratamento: pulsed dye laser é bastante utilizado na telangiectasia nevoide. Imagem – telangiecstasias nevóide unilateral Patologias associadas Telangiectasia hemorrágica hereditária/ doença de Rendu-Oler-Weber Etiologia: doença autossômica dominante. Sinais e sintomas: telangiectasias cutâneas ( unhas, lábios, língua e palato), mucosas (nasal) e órgãos internos (trato gastrointestinal). Além disso, pode ocorrer más formações arteriovenosas viscerais. Tratamento: As opções devem ser consideradas individualmente, devido à diversidade de manifestações clínicas da doença. Imagem – telangiecstasia hemorrágica hereditária PÚRPURA Conceito: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro. Caracterização: Púrpura é uma condição em que há extravasamento de sangue para a pele ou mucosas, ocasionando manchas arroxeadas indolores, de tamanhos variáveis. A púrpura tanto pode ser causada pela ruptura de capilares, chamada genericamente de "fragilidade capilar" ou por um distúrbio das plaquetas. Os motivos dessa fragilidade compreendem causas alérgicas, hormonais e genéticas, assim como deficiência de vitamina C e envelhecimento (púrpura senil). O distúrbio das plaquetas tanto pode ser quantitativo (diminuição do número normal de plaquetas) como qualitativo (modificações na estrutura delas). Imagem – Púrpura Patologias associadas Púrpura trombocitopênica idiopática Etiologia: Púrpura trombocitopênica idiopática é uma doença autoimune que se caracteriza pela destruição das plaquetas, células produzidas na medula óssea e ligadas ao processo de coagulação inicial do sangue. Sinais e sintomas: Os sintomas mais típicos são os sangramentos que se localizam na pele ou nas mucosas: sangramentos nasais (epistaxes), nas gengivas, gastrintestinais e no trato urinário. A ocorrência de edemas, dor nas pernas e hemorragias menstruais são mais difíceis de controlar. Alguns casos podem ser assintomáticos e dispensam tratamento. Tratamento: O tratamento com cortiscosteroides (prednisona) controla os sintomas e provoca aumento gradual das plaquetas no sangue. Doses altas de imunoglobulina por via intravenosa são úteis para conter os sangramentos agudos e elevar a contagem de plaquetas. Como grande parte da produção de autoanticorpos e destruição das plaquetas ocorre no baço, em algumas situações, a esplenectomia pode estar indicada. Imagem – Púrpura trombocitopênica idiopática Patologias associadas Púrpura de henoch-schönlein Etiologia: A púrpura de Henoch-Schönlein (PHS) é a vasculite (inflamação dos vasos da pele, vasos do intestino, articulações e rins) mais frequente nas crianças e nos adolescentes. O seu diagnóstico é clínico em crianças com manchas elevadas na pele que não desaparecem com a pressão digital (púrpura palpável). Sinais e sintomas: Artralgia e/ou artrite acomete joelhos e tornozelos, com dor e dificuldade ou impossibilidade de deambulação. Pode existir dor abdominal, náuseas, vômitos, sangramento intestinal e raramente perfuração intestinal. hematúria e proteinúria. Tratamento: individualizado e conduzido pelo reumatologista ou nefrologista. As púrpuras habitualmente melhoram sem tratamento. Geralmente, os analgésicos são indicados para artralgia; antiinflamatórios não hormonais para controle das artrites; corticosteróides para nefrites graves, orquite, assim como em outras alterações graves e raras. Imagem – Púrpura de henoch-schönlein MANCHAS HIPERCRÔMICAS Conceito: manchas escuras causadas pelo aumento da quantidade de melanina ou pela deposição de outros pigmentos escuros na pele. Caracterização: a tonalidade da cor varia dependendo da quantidade de melanina, variando desde o castanho-claro até o azul-escuro e o negro. A cor amarelada da pele pode ocorrer pela deposição de bilirrubinas (icterícia) e de caroteno (carotenemia). Imagem – manchas hipercrômicas Patologias associadas Melasma Etiologia: há inúmeros fatores envolvidos como influências genéticas, exposição à RUV, terapias hormonais, porém nenhum deles pode ser responsabilizado isoladamente pelo seu desenvolvimento. Sinais e sintomas: caracterizado por manchas de cor castanha-clara a escura, tipicamente sobre as proeminências malares e testa, sendo que existem 3 padrões clínicos: centrofacial, malar e mandibular. Tratamento: deve ser usado diariamente um fotoprotetor total para UVB e UVA, que contenha principalmente, substâncias como o dióxido de titânio ou óxido de zinco, agentes que refletem a luz solar. Dentre os derivados fenólicos a hidroquinona é a droga mais efetiva. Fórmula de Klingman: combinação de tretinoína e hidroquinona administrada em conjunto com um esteroide tópico. Apresenta resultados excelentes. Imagens - melasma Patologias associadas Melanoma Etiologia: diversos fatores têm sido analisados como participantes da gênese dos melanomas, como fatorgenético, fatores físicos, fatores biológicos e até mesmo alguns tipos de vírus oncogênicos. Sinais e sintomas: mancha que coça, dói, sangra ou descama; ferida que não cicatriza em 4 semanas; sinal que muda de cor textura, tamanho, espessura ou contornos; dentre outros. Tratamento: pode ocorrer por meio de quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e de intervenção cirúrgica. Imagens - melanoma MANCHAS HIPOCRÔMICAS Conceito: na dermatologia, tal termo é utilizado para designar manchas na pele que são mais claras que a própria pele. Caracterização: a palavra "hipocromia" vem do grego (Hypo = abaixo e Chroma = cor) e significa literalmente, "de cor desbotada". Imagem – machas hipocrômicas Patologias associadas Hanseníase Etiologia: causada pelo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, que é um parasita intracelular obrigatório. O homem é reconhecido como única fonte de infecção (reservatório), embora tenham sido identificados animais naturalmente infectados. Sinais e sintomas: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade; área de pele seca e com falta de suor; área da pele com perda ou ausência de sensibilidade; dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés; dentre outros. Locais com maior predisposição para o surgimento das manchas: mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas. Tratamento: é ambulatorial. O tratamento integral de um caso de hanseníase compreende o tratamento quimioterápico específico - a poliquimioterapia (PQT). Há a administração de uma associação de medicamentos conforme a classificação operacional, sendo: Paucibacilares: rifampicina, dapsona; Multibacilares: rifampicina, dapsona e clofazimina; Imagens - hanseníase Patologias associadas Pitiríase Versicolor Etiologia: infecção fúngica superficial, caracterizada por mudanças de pigmentação da pele devido à colonização do estrato córneo por um fungo dimórfico da flora normal da pele conhecido como Malassezia furfur. A fase de levedura desse organismo apresenta duas formas, uma ovóide e outra esférica, nas quais o fungo é denominado Pityrosporum ovale e Pityrosporum orbiculare, respectivamente. Sinais e sintomas: múltiplas lesões no tronco, com regiões intercaladas de pele normal. As lesões podem também surgir no pescoço e extremidades superiores proximais. Sua distribuição normalmente é paralela à das glândulas sebáceas, com ocorrência maior no tórax, dorso e face. Entretanto, as lesões são encontradas em maior número no dorso. Tratamento: pode ser feito com grande número de agentes que estão divididos em dois grupos: tópicos e sistêmicos. Os agentes tópicos mais utilizados tem sido o sulfeto de selênio 2,5% a 5% na forma de xampu aplicado uma vez ao dia. O tratamento deve ser realizado durante período que varia de sete a 14 dias ou mais, algumas vezes indefinidamente. Quanto aos agentes sistêmicos, os mais utilizados são o cetoconazol, o fluconazol e o itraconazol. Imagens – pitiríase versicolor FORMAÇÕES SÓLIDAS DA PELE PÁPULA Conceito: Pequena elevação vermelha da pele, circunscrita e mais ou menos endurecida, que, às vezes, desaparece em pouco tempo. Caracterização: Elevações sólidas da pele, de pequeno tamanho (até 1,0 em de diâmetro), superficiais, bem delimitadas, com bordas facilmente percebidas quando se desliza a polpa digital sobre a lesão. Podem ser puntiformes, um pouco maiores ou lenticuladas, planas ou acuminadas, isoladas ou coalescentes, da cor da pele normal ou de cor rósea, castanha ou arroxeada. Imagem – Pápula Patologias associadas Hanseníase Etiologia: Hanseníase é doença crônica, granulomatosa que afeta pele, sistema nervoso periférico e, ocasionalmente, outros órgãos e sistemas. Nos indivíduos que adoecem, a infecção evolui de maneiras diversas, de acordo com a resposta imunológica frente ao bacilo. Sinais e sintomas: O primeiro e principal sintoma são o aparecimento de manchas de cor parda, ou eritematosas, que são pouco visíveis e com limites imprecisos. Podem aparecer caroços e/ou inchaços nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos; e pode haver alteração na musculatura esquelética causando deformidades nos membros. Tratamento: Antibióticos são usados para tratar as infecções, mas o tratamento completo é em longo prazo. Nas formas mais brandas (paucibacilar) demora em torno de seis meses, já nas formas mais graves (multibacilar) o tempo é de um ano ou mais. Imagem – Hanseníase Patologias associadas Leishmaniose Etiologia: Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar e a leishmaniose visceral. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Sinais e sintomas: Cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca. Tratamento: As drogas de primeira escolha para tratamento da Leishmaniose são os Antimoniais Pentavalentes. Devem ser administrados por via parenteral, por uma período mínimo de 20 dias. A dose e o tempo da terapêutica variam com as formas da doença e gravidade dos sintomas. Imagem – Leishmaniose NÓDULO Conceito: é uma massa sólida, palpável, circunscrita, medindo, segundo alguns autores, entre 0,5 cm e 1 cm de diâmetro e, segundo outros, 1 cm e 3 cm. Caracterização: o processo patológico pode envolver a epiderme e a derme, a derme e o subcutâneo ou apenas o subcutâneo. Pode muitas vezes ser mais palpável que visível. Imagem - nódulo Patologias associadas Câncer de tireóide Etiologia: multiplicação intensa e descontrolada de células, que afeta o funcionamento de diversos órgãos e que se espalha para os linfonodos do pescoço ou para os pulmões. Dentre os fatores de risco, fatores genéticos são preponderantes, além de possíveis irradiações próximas ao local. Sinais e sintomas: em alguns casos há o aparecimento de nódulos cervicais metastáticos, com ou sem nódulos tireoidianos palpáveis, sendo esses nódulos de consistência firme ou cística. Poucos apresentam sinais ou sintomas de malignidade, como dor cervical, disfonia, dispnéia ou hemoptise. A glândula pode estar aumentada assimetricamente, difusamente ou ser multinodular. Tratamento: radioterapia, quimioterapia e três modalidades cirúrgicas (tireoidectomia parcial, tireoidectomia total, tireoidectomia total ampliada). Imagens – câncer de tireóide/nódulo Patologias associadas Câncer de mama Etiologia: a doença se desenvolve em decorrência de alterações genéticas, ocorrendo proliferação anormal, de forma rápida e desordenada, das células do tecido mamário. Essa produção excessiva de células pode formar o tumor. Sinais e sintomas: a principal manifestação da doença éo nódulo, fixo e geralmente indolor. Além disso, também pode ocorrer abaulamento de uma parte da mama, eritema (vermelhidão) na pele, inversão do mamilo, espessamento ou retração da pele ou do mamilo, dentre outros. Tratamento: o câncer de mama deve ser abordado por uma equipe visando o tratamento integral da paciente. As modalidades terapêuticas disponíveis atualmente são a cirúrgica e a radioterápica para o tratamento loco regional e a hormonioterapia e a quimioterapia para o tratamento sistêmico. Imagens – câncer de mama/nódulo TUMORAÇÃO Conceito: Formação tumoral, o mesmo que tumor; usado principalmente para processo neoplásico. Caracterização: Formação sólida, circunscrita, elevada ou não, maior que 3 cm. Um tumor geralmente se forma a partir de uma célula defeituosa que se multiplica desordenadamente produzindo outras com o mesmo defeito e resultando no aumento do tecido. O tumor benigno, ao contrário do maligno, geralmente cresce lentamente, sem destruir muito os tecidos ao seu redor e sem enviar metástases para outros órgãos. Metástases geralmente ocorrem quando um tumor invasivo atinge o sangue e, células são transportadas para pontos do corpo distantes do tecido de origem, onde podem crescer e formar outras colônias tumorais. Imagem – Tumoração Patologias associadas Tumor gastrointestinal (gist) Etiologia: Os tumores estromais gastro intestinais (GIST) são tumores que se iniciam nas células intersticiais de Cajal (ICC) da parede do trato gastrointestinal, ou em células que podem evoluir para ICC. Sinais e sintomas: Estes tumores podem não causar qualquer sintoma a menos que estejam em determinados locais ou cresçam exageradamente. Em algumas pessoas, o tumor pode crescer causando obstrução no estômago ou intestino, que pode provocar fortes dores abdominais e vômitos (além de inchaço abdominal, saciedade, perda de peso e de apetite e problemas de deglutição) mas são principalmente marcados pela hemorragia no trato intestinal. Tratamento: Os principais tipos de tratamento utilizados para GIST incluem a cirurgia e a terapia alvo. Entretanto, outros tipos de tratamentos, como quimioterapia e radioterapia, são usados com menos frequência. Imagens – Tumor gastrointestinal Patologias associadas Tumor intracraniano – meningioma da base anterior do crânio Etiologia: meningeomas são os tumores primários mais comuns que acometem o sistema nervoso central e são originados nas meninges, tecidos que revestem e protegem o sistema nervoso central. Sinais e sintomas: Muitos meningiomas são assintomáticos e incidentais. Os sintomas dependem do local onde está a lesão e são diversas as localizações possíveis. Dor de cabeça, vômitos, perda de força e de sensibilidade são sintomas possíveis. Praticamente qualquer sintoma neurológico pode ser encontrado, inclusive aqueles relacionados à coluna. Tratamento: A cirurgia é o tratamento mais eficaz para esse tipo de tumor e geralmente é possível a remoção total com cura da doença. Algumas vezes, estas lesões apresentam difícil tratamento, ou por serem aqueles raros casos malignos ou devido ao complexo acesso cirúrgico, podendo ser utilizados tratamentos como a radioterapia e radiocirurgia. Imagens – Tumor intracraniano VEGETAÇÃO Conceito: lesões sólidas, salientes, cônicas, lobulares, filiformes ou em couve-flor. Caracterização: possuem consistência mole e podem estar agrupadas em maior ou menor quantidade. Imagens - vegetação Patologias associadas Sífilis: Etiologia: Causada pela bactéria Treponema pallidum. Possui três estágios (primária, secundária e terciária). Pode ser transmitida por relações sexuais desprotegidas, através de transfusão de sangue contaminado, e durante a gestação e o parto. Sintomas/ Sinais: tem início com ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após um certo tempo, a ferida desaparece. Se a doença não for tratada surgem manchas em várias regiões, queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Tratamento: utilização de antibióticos . Imagem - sífilis Patologias associadas Leishmaniose: Etiologia: doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Transmitida por insetos hematófagos conhecidos como flebotomíneos. As fontes de infecção das leishmanioses são os animais silvestres (tamanduás, roedores e preguiças) e os insetos flebotomíneos. Sintomas/ Sinais: - Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço. - Leishmaniose cutânea: pequena pápula (elevação da pele) avermelhada, lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca. Tratamento: antimoniais pentavalentes por via endovenosa, anfotericina B e miltefosina, por via oral. Imagem - leishmaniose VERRUCOSIDADE/ VERRUGAS Conceito: é uma pápula ou placa papulosa com superfície áspera, porosa, dura, inelástica e amarelada por causa do aumento da camada córnea. O exemplo de verrucosidade típica é a verruga vulgar e o nervo verrucosa. Imagem - verrucosidades Patologias associadas Verrugas vulgares: Etiologia: são crescimentos benignos causados pela infecção viral da camada mais superficial da pele ou membranas mucosas. Os vírus causadores das verrugas pertencem à família chamada papiloma vírus humano (HPV). O aspecto da verruga irá variar de acordo com o local acometido. Sintomas/Sinais: Usualmente cresce em volta das unhas, nos dedos e no dorso das mãos. Tratamento: Aplicação diária de ácido salicílico em baixas concentrações nas crianças. Nos adultos ou crianças mais velhas, a crioterapia é uma das opções de tratamento, sendo pouco dolorosa e praticamente sem risco de cicatrizes. Há também a opção de eletrocirurgia. Imagem – verrugas vulgares Patologias associadas Nevo verrucoso Etiologia: O nevo verrucoso é uma neoplasia cutânea benigna que pode surgir ao nascimento, na infância ou na idade adulta. Com a característica de uma formação hamartomatosa que tem origem no folheto ectodérmico e mesodérmico. Sinais/Sintomas: caracterizado por lesões que surgem como placas cor-da-pele ou castanho-escuras e, na evolução, tornam-se aveludadas e verrucosas. Tratamento: é individualizado e a terapêutica é difícil, por apresentar frequentes recidivas. Pode ser feito pela eletrocoagulação, crioterapia, nitrogênio líquido, ácido retinoico local ou cirurgia. Imagem – nevo verrucoso VESÍCULA Conceito: é uma elevação circunscrita da pele que contém líquido em seu interior e cujo diâmetro não ultrapassa 0,5 cm. Caracterização: a diferença fundamental entre pápula e vesícula é que a primeira é uma lesão sólida, e a segunda é produzida por uma coleção líquida. Imagens - vesícula Patologias associadas Herpes simples: Etiologia: causada pelo vírus chamado HSV ( vírus da herpes simples). Pode estabelecer um período de latência ou ocorrer de forma sintomática dependendo de fatores externos, como por exemplo, estresse, cansaço, febre, exposição ao sol, traumatismo. O modo de transmissão é por meio e secreções e por contato íntimo, como por exemplo, contato com saliva, liquido das vesículas e de secreções vaginais. Sintomas: Aparecimento de vesiculações pequenas e de rápida duração, precedida por sintomas, como, formigamento,dor e queimação. As vesiculações se ulceram liberando um exsudado amarelado, formando lesões dolorosas localizadas. O quadro pode ser acompanhado de sintomas gerais: febre de 38,3 a 40o C, mal- estar, disfagia e adenopatia. Tratamento: O tratamento é feito com medicamentos antivirais, por via oral e tópica, e tem como objetivo encurtar a duração dos sintomas, prevenir as complicações e diminuir os riscos de transmissão, pois o vírus não pode ser completamente eliminado. Imagem – herpes simples Patologias associadas Varicela: Etiologia: é uma infecção viral primária, aguda, causada por um vírus de RNA, chamado Varicella-Zoster, da família Herpesviridae. Sua transmissão ocorre de pessoa pra pessoa, pelo contato direto ou por secreções respiratórias. Sintomas e sinais: Caracterizada por surgimento de exantema de aspecto maculopapular de distribuição centrípeta, que após algumas horas, adquire aspecto vesicular. Além disso, febre 38 C a 38,5 C, mal-estar, perda do apetite, dor de cabeça. Tratamento: O tratamento é dirigido ao abrandamento dos sintomas. É uma doença benigna e a cura se faz por reação do próprio organismo. Imagem – Varicela PÚSTULA Conceito: Vesícula de conteúdo purulento; elevação circunscrita, contendo pus até 1 cm em tamanho. É um abcesso superficial, pequeno tumor na pele com supuração. Caracterização: Pústulas são pequenas saliências na pele que se enchem de líquido ou pus. Estas saliências podem se formar em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns nas costas, pescoço, peito e rosto. Embora sejam como espinhas, podem crescer muito. Imagem – Pústula Patologias associadas Herpes-zóster Etiologia: Caracteriza-se por pequenas vesículas que se formam na pele e acompanham o trajeto das raízes nervosas numa faixa de um só lado do corpo. Sinais e sintomas: Os primeiros sintomas são um pouco de formigamento e dor no lugar onde vão aparecer as lesões e, em alguns casos, febre baixa no primeiro dia. Depois, começa a aparecer vermelhidão no local afetado e só então eclodem as bolinhas com água, ou seja, as vesículas contendo o vírus. Tratamento: O herpes-zóster tem uma história de resolução natural. Mesmo que nada seja feito, provavelmente em sete dias a pessoa estará curada. Assim que se nota o aparecimento das primeiras vesículas, o indicado é introduzir a medicação para não aparecer nevralgia. Imagem – Herpes-Zóster Patologias associadas Acne pustulosa Etiologia: A acne se desenvolve quando os poros da pele ficam obstruídos. As bactérias na superfície da pele e a formação de células mortas podem também levar a acne. Sinais e sintomas: As acnes aparecem como pequenas saliências na superfície da pele. Os nódulos são geralmente brancos ou vermelhos com uma porção branca no centro. O nódulo pode ser dolorido ao toque e a pele ao redor do nódulo pode ficar vermelha e inflamada. Os locais mais comuns para pústulas são: ombros, peito, costas, face e pescoço. Tratamento: Podem ser usados medicamentos de venda livre para acne, sabonetes, cremes ou loções para pústulas de acne pequenas nas costas, braços, ombros, peito, pescoço e face. Não se deve espremer, cutucar ou espremer as pústulas uma vez que pode causar danos à pele ou piorar a infecção. Imagem – Acne pustulosa BOLHA Conceito: é uma elevação da pele que contém um substancia liquida em seu interior, além de apresentar diâmetro maior que 0,5cm. Caracterização: diferencia-se da vesícula pelo tamanho. Imagens – bolha Patologias associadas Pênfigo Etiologia: doença bulhosa causada por autoanticorpos que resulta na dissolução das ligações intercelulares dentro da epiderme e do epitélio da mucosa. Sinais e sintomas: pode manifestar-se com úlceras orais que podem persistir por vários meses antes do aparecimentos de comprometimento cutâneo. As lesões primárias são vesículas e bolhas superficiais que se rompem facilmente, deixando erosões superficiais recobertas por soro seco e crostas. Essas lesões podem envolver mucosa, pele, couro cabeludo, axila, virilha. Face, tronco e pontos de pressão. Tratamento: utiliza-se imunossupressores, como por exemplo, corticoides, que reduzem o os títulos de anticorpos contra agentes patogênicos. Imagem - pênfigo Patologias associadas Queimaduras Etiologia: provocada geralmente pelo calor, mas também pode ser provocada pelo frio, pela eletricidade, por certos produtos químicos, por radiações e até fricções. A pele pode ser destruída parcialmente ou totalmente, atingindo desde pelos até músculos e ossos. Classificada em 1º, 2º e 3 grau. Sintomas: Depende do grau da queimadura. Sendo a queimadura de 1º grau atinge a camada mais superficial da pele, a epiderme, e se traduz como uma lesão vermelha, quente e dolorosa. A queimadura de 2º grau superficial gera bolhas e muita dor; já a de 2º grau profunda é menos dolorosa, a base da bolha é branca e seca. E a queimadura de 3º grau é indolor, acomete todas as camadas da pele, podendo chegar até aos ossos e gerar sérias deformidades. Tratamento: 1º grau: óleo mineral ou vaselina líquida para manter a queimadura hidratada; e analgésico, se necessário. 2º grau: bolhas devem ser drenadas, mas não retiradas. Após o rompimento da bolha, curativos com sulfadiazina de prata ou nitrato de cério, e limpeza com água corrente e clorexidina devem ser feitos. 3º grau: na maioria das vezes, há necessidade de internação hospitalar. Imagens – bolhas de queimadura HEMATOMA Conceito: é a coleção de sangue na pele, circunscrita, proeminente ou não, de tamanho variado, podendo se tornar purulento. Caracterização: no local do hematoma observamos uma dor, um inchaço, além da coloração específica azulada- avermelhada-preta. Imagem - hematoma Patologias associadas Trauma Etiologia: através de meios mecânicos externos e internos, como instrumentos cortantes, perfurantes, contundentes, dentre outros. Outros meios/energias físicas como baixas ou elevadas temperaturas e choques elétricos também podem provocar esse tipo de lesão. Sinais e sintomas: presença de dor, inchaço, além da coloração específica azulada-avermelhada-preta. Tratamento: Aplique compressas frias o quanto antes, diretamente após o choque, por cerca de 5 minutos, pressionando levemente a região. Isso ajuda a diminuir a difusão de sangue nos tecidos profundos. Na maioria dos casos o hematoma reverte-se espontaneamente. Imagens – trauma/hematoma Patologias associadas Hemofilia Etiologia: distúrbio genético e hereditário que afeta a coagulação do sangue. A pessoa com hemofilia apresenta baixa atividade dos fatores de coagulação VIII (hemofilia A ) ou IX (hemofilia B). Sinais e sintomas: sangramentos prolongados que podem ser externos (cortes superficiais) ou internos (sangramento ocorre dentro das articulações, dos músculos, dentre outros). Caso ocorra extravasamento de sangue no tecido subcutâneo e nos músculos, haverá a formação de hematomas. Alguns hematomas são de alto risco, pois podem levar a problemas graves, como na língua, pescoço, antebraço, dentre outros. Tratamento: pode ser feito de duas formas diferentes, com a administração do fator de coagulação deficiente após uma situação que tenha provocado hemorragia ou através da administração de várias doses deste fator de coagulação como forma de prevenção de episódios hemorrágicos.O tratamento profilático pode ser feito através de injeções de fator de coagulação ou da toma periódica (ou não) do mesmo. A fisioterapia é essencial para se evitar incapacidade funcional e proporcionar melhor qualidade de vida para esses indivíduos. Imagens – hemofilia/hematoma ALTERAÇÕES ASSOCIADAS À ESPESSURA DA PELE CERATOSE Conceito: lesão elementar de alteração de espessura. Caracterização: espessamento da pele, duro, inelástico, amarelado e de superfície eventualmente áspera, por aumento da camada córnea. Imagem – ceratose Patologias associadas Ceratose actínica/senil/solar. Etiologia: induzidas principalmente pela exposição crônica à radiação ultravioleta, ocorrendo nas áreas fotoexpostas. É considerada lesão pré cancerígena. Sinais e sintomas: eritema, pápulas e placas liquenificadas, inicialmente em áreas expostas, porém a erupção extende-se evoluindo para eritrodermia. Tratamento: Nas lesões superficiais aplicação de lápis de neve carbônica ou crioterapia por nitrogênio líquido.Nas lesões infiltradas, curetragem e eletrocoagulação e exame histopatológico.Em caso de lesões disseminadas, peeling com neve carbônica,5-fluoracil ou terapia fotodinâmica. Imagem - ceratose actínica Patologias associadas Ceratose seborreica Etiologia: são derivadas de proliferação de queratinócitos do infundíbulo folicular e aparentemente têm origem monoclonal representando tumores foliculares. Há também possível alteração na distribuição dos receptores para fatores de crescimento epitelial. É comum história familiar indicando influências genéticas. Sinais e sintomas: lesões cutâneas benignas. As lesões usualmente múltipas são pápulas circunscritas, ligeiramente elevadas, verrucosas, cuja cor varia do castanho ao escuro. Localizam-se no tronco, pescoço, face e membros. Tratamento: indicado somente para fins estéticos. Nas lesões iniciais, crioterapia com nitrogênio líquido ou aplicações de neve carbônica.Nas lesões mais antigas e verucosas indica-se eletivamente curetagem com eletrocoagulação superficial. Imagem – ceratose seborreica INFILTRAÇÃO Conceito: alteração na espessura causada por elevado número de células na derme e até mesmo na hipoderme, caracterizando-se por aumento difuso da espessura e da consistência da pele, limites imprecisos, às vezes, eritema. Caracterização: resulta da presença de infiltrado celular na derme, pode apresentar edema e vasodilatação. Imagem - infiltração Patologias associadas Linfocitoma cútis Etiologia: decorrente de uma reação linforreticular hiperplásica a diversos tipos de estímulos, tais como traumatismos por brincos, tatuagens, herpes, injeções, acupuntura e picadas de insetos. Sinais/ Sintomas: é uma doença benigna, caracterizada pelo aparecimento de lesão tuberonodular, de consistência mole e cor da pele ou vermelha. A lesão é, em geral, única, porém, ocasionalmente podem surgir lesões múltipas e em placas. Apresentam tamanho variável e podem involuir espontaneamente. Localiza-se em áreas expostas do corpo, principalmente na face e nas orelhas. Tratamento: a infiltração com corticoides, criocirurgia (método cirúrgico que utiliza gases em baixas temperaturas para destruir lesões),radioterapia e cirurgia são relatados como opções terapêuticas para aqueles casos que requeiram, por algum motivo, um tratamento imediato. Imagem - linfocitoma cútis Patologias associadas Infiltrado linfocítico de Jessner-Kanol Etiologia: Os achados histopatológicos consistem em infiltrado linfocitário fundamentalmente constituído por células T. Não são observadas alterações na epiderme. Sinais/ Sintomas: Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões discoides eritematosas, em geral com tendência a clareamento central e crescimento centrífugo. Localiza-se mais frequentemente na face, sobretudo na fronte, nas regiões malares, nas têmporas, nas orelhas e na porção superior do dorso. Tratamento: Não há tratamento específico para o ILJ. Obtém- se boas respostas com uso de corticoides tópicos ou intralesionais, mas ainda se consegue a melhor resposta com uso de hidroxicloroquina, sendo necessário acompanhamento laboratorial e oftalmológico. A talidomida foi usada em alguns estudos, gerando boa resposta, porém foram feitos em poucos pacientes,devido às peculiaridades no uso desse medicamento. Imagens - infiltrado linfocítico de Jessner- Kanol ATROFIA Conceito: diminuição da espessura da pele que se torna adelgaça e pregueável. Caracterização: ocorre a diminuição da elasticidade e dos anexos cutâneos, apresentando, frequentemente, depressão visível ou, em certos casos, pode ser detectada apenas por palpação. Pode ser difusa ou localizada. Podem ser fisiológicas ou determinadas por agentes mecânicos ou físicos. Imagens - atrofia Patologias associadas Atrofia cutânea linear Etiologia: Atrofia linear isolada ou numerosa, que se dispõe paralelamente às linhas de clivagem da pele. Está presente principalmente durante a adolescência, gravidez e infecções. Sinais/ Sintomas: Apresenta faixas de enrugamento e atrofia da pele. No início as lesões apresentam-se avermelhadas, passando a incolores ou esbranquiçadas. As estrias podem envolver várias regiões, inclusive a face, onde são mais largas e mais amplamente distribuídas. Localizam-se geralmente no abdômen, nádegas e coxas. Tratamento: Várias são as abordagens terapêuticas que visam à regeneração, ou pelo menos, a melhora do seu aspecto: -Corrente Galvânica: corrente de baixa frequência ,com resultados devidos, em grande parte ,aos seus efeitos polares nas células do organismo. Os efeitos produzidos estão fundamentados na associação da corrente com a perfuração da pele através de uma agulha especial. O polo negativo causará uma hiperemia no local, estabelecendo um maior oxigênio tecidual que causará um aumento do aporte sanguíneo e da irrigação, aumento da metabolização de substâncias como eletrólitos, leucócitos, anticorpos e nutrientes, favorecendo a reparação no local. - Eletrolifting: é um método evasivo, muito superficial, que combina os efeitos de uma corrente com a de um eletrodo em forma de agulha. Irá promover no local da aplicação uma inflamação, para posteriormente acontecer a reparação da derme local devido a passagem da corrente ao redor da agulha associado ao estímulo físico da mesma. Imagens - atrofia cutânea linear Patologias associadas Atrofia maculosa Etiologia: Dermatose atrófica de causa desconhecida. Pode ser classificada em três tipos: hereditário, idiopático e secundário. Sinais/ Sintomas: Afecção não muito frequente, cujas lesões são normalmente ovais ou arredondadas e enrugadas, resultando da destruição do tecido elástico da derme. As lesões são semelhantes a pápulas, iniciando-se sob forma de um leve enrugamento e deixam a área delgada e macia. Apalpando com as pontas dos dedos, elas se deprimem facilmente, sendo possível a observação de orifício herniário. As lesões se localizam normalmente no tronco. Tratamento: Não existe tratamento, apenas pequenas cirurgias para correções estéticas. Imagem – atrofia musculosa EXULCERAÇÃO Conceito: perda tecidual causada por fricção, compressão ou por ação de substância corrosiva, caracterizando-se por ulceração superficial lenta e progressiva que não chega a atingir a derme e não deixa cicatrizes. Localiza-se exclusivamentena epiderme. Caracterização: pode ser traumática, quando recebe o nome de escoriação, ou não traumática, sendo, nesses casos, secundária à ruptura de vesículas, bolhas e pústulas. Ao regredir, não deixa cicatriz. Imagens - exulceração Patologias associadas Dermatite infectiva (DI): Etiologia: associada ao HTLV-I(vírus linfotrópico da célula humana). É um tipo de eczema infectado e recidivante que incide em crianças que adquirem verticalmente a infecção pelo HTLV-I. Sua transmissão ocorre por transfusão sanguínea, relação sexual, objetos contaminados e através de transmissão vertical, principalmente a amamentação Sinais/ sintomas: as lesões são eritemato-descamativas, infectadas e frequentemente crostosas. Localizam-se, com maior freqüência, no couro cabeludo, regiões retroauriculares,pavilhões auriculares e conduto auditivo ,umbigo e regiões inguinais, acompanhado de rinorréia crônica (em especial, porção anterior das fossas nasais). Tratamento: são usados antibióticos/quimioterápicos, antibacterianos sistêmicos; antibióticos tópicos; soluções antissépticas; corticosteroides tópicos e xampus ceratolíticos. Pode ser avaliado o uso de antivirais e imunomoduladores. Imagem - dermatite infectiva Patologias associadas Poroma écrino Etiologia: O poroma écrino é uma neoplasia benigna formada por células epiteliais da linhagem de ductos de glândula sudoríparas. A lesão pode surgir em qualquer idade mas, geralmente, seu aparecimento ocorre na idade adulta. Sinais/Sintomas: Em geral, é única , pequena, de localização preferencial plantar; eventualmente pode localizar-se nas palmas, dedos, coxas, dorso e região peitoral. São de coloração rósea. Lesões podem sofrer erosão da superfície cutânea deixando à mostra o tecido tumoral de aspecto vegetante e úmido. Tratamento: Exérese cirúrgica é o tratamento de escolha. Imagens – poroma écrino FISSURAS OU RÁGADES Conceito: perdas de substâncias lineares, superficiais ou profundas. Caracterização: comprometem toda a camada epitelial. Situam-se no fundo de dobras cutâneas ou ao redor de orifícios naturais. Imagens – fissuras ou rágades Patologias associadas Psoríase: Etiologia: a causa é desconhecida, mas pode ter relação com o sistema imunológico (ataque de linfócitos T às células da pele), interações com o meio ambiente e suscetibilidade genética. Sintomas/ Sinais: manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas, pequenas manchas escalonadas, pele ressecada e rachada, às vezes, com sangramento, coceira, queimação e dor, unhas grossas, sulcadas ou com caroços e inchaço e rigidez nas articulações. Tratamento: - Casos leves: hidratar a pele, aplicar medicamentos tópicos apenas na região das lesões e exposição diária ao sol. - Casos moderados: exposição à luz ultravioleta A (PUVAterapia) ou pode ser feito também com UVB de banda larga ou estreita, com menores efeitos adversos. - Casos graves: medicação via oral ou injetáveis. Imagem - psoríase Patologias associadas Eczema ou Dermatite : Etiologia: ação direta da substância sobre a pele, que a danifica e desencadeia a reação. Pode ser aguda (resposta imediata) ou crônica (exposição repetida à substância). Sinais/ Sintomas: vermelhidão, inchaço, prurido, formação de vesículas, bolhas e secreção. Posteriormente, formação de crostas e descamação. Quando se torna crônico, aparece a liquenificação. Tratamento: depende do tipo e da fase em que se encontra. São utilizadas medicações de uso local e de uso oral, para diminuir o processo inflamatório e o prurido. Evitar o contato com as substâncias que desencadeiam o eczema é fundamental para o sucesso do tratamento. Imagem - eczema FÍSTULA Conceito: são pertuitos cutâneos em conexão com focos de supuração através dos quais flui líquido purulento, serossanguinolento ou gomoso. Exemplos: Fistula de tuberculose ganglionar, da blastomicose, fistula perianal doença de Crohn. Imagens - fístula Patologias associadas Tuberculose Ganglionar Etiologia: é a forma extrapulmonar mais comum de infecção por uma bactéria gram-positiva, chamada, Mycobacterium tuberculosis. Sua transmissão ocorre pelo contato com secreções respiratórias contaminadas. A sua incidência é maior em populações com algum tipo de deficiência da sua função imunitária. Sintomas: O quadro típico é de aumento dos linfonodos na região do pescoço. No início, os gânglios têm crescimento lento e são indolores; posteriormente, aumentam de volume e tendem a se agrupar, podendo criar fístulas para a pele. As secreções de um gânglio fistulizado são contagiosas e podem transmitir a tuberculose para outros. Tratamento: Tratamento prolongado com múltiplo fármacos (antibióticos) para evitar desenvolvimento de cepas resistentes. Imagem – tuberculose ganglionar Patologias associadas Blastomicose Etiologia: é uma infecção fungica causada pelo fungo Blastomyces dermatitidis. Sua transmissão se dá devido a inalação de conídios aerossolizados produzidos pelo fungo que está crescendo no solo e nos detritos de folhas. Ela não é transmitida de paciente para paciente. Sintomas: A doença pode ser assintomática, sintomática com apresentação branda dos sintomas; o pulmão é o órgão mais frequentemente acometido. As lesões da mucosa oral, faringe e laringe são muito comuns e geralmente apresentam ulcerações com aspeto moriforme e pontilhados e hemorrágico, além de dor e ardência. Tratamento: O tratamento é feito com antifúngicos, como, a anfotericina B. Imagem - blastomicose CROSTA Conceito: proveniente do ressecamento de secreção serosa, sanguínea purulenta ou mista que recobre uma área cutânea previamente lesada. Caracterização: algumas vezes é de remoção fácil e, em outras, está firmemente aderida aos tecidos subjacentes. Imagens - crosta Patologias associadas Impetigo: Etiologia: É uma infecção bacteriana comum que atinge as camadas superficiais da pele. Pode ser causada por dois tipos de bactérias: Streptococcus pyogenes ou Staphylococcus aureus, que causam infecção por rompimento da pele. Sinais/ Sintomas: pústulas com pus e que coçam, pele avermelhada com aspecto machucado, vazamento de pus, formação de crostas, erupções cutâneas e nódulos linfáticos inchados próximos ao local de infecção. Tratamento: O impetigo muitas vezes cura-se sozinho, porém é indicado o uso de antibiótico derivados da penincilina para diminuir a chance de contaminação . Em casos discretos, pode ser feito apenas boa higiene e uso de antibióticos tópicos (Mupirocina). Imagem - impetigo Patologias associadas Ectima Etiologia: É uma infecção bacteriana da pele, causada por estreptococos, mais comum em crianças e idosos. O estreptococos pode iniciar a lesão ou infectar ferimentos já existentes como escoriações ou picadas de inseto. Doenças que comprometam o funcionamento do sistema imune, como o diabetes, e más condições de higiene podem favorecer o seu desenvolvimento. Sinais/ Sintomas: Inicia-se por pústula, que se aprofunda, originando uma lesão ulcerada recoberta por crosta espessa e muito aderida, com localização preferencial nas pernas. Tratamento: Além dos cuidados locais(água e sabão, compressas com água boricada ou permanganato seguido de antibiótico tópico),muitas vezes usa- se antibiótico sistêmico contra estreptococos. Imagens - ectimaBibliografia Cotran, R. &. (s.d.). Patologia – Bases patológicas das doenças (8ª ed.). Dermatologia, S. B. (s.d.). http://www.infectologia.org.br . GOLDMAN, L. S. (s.d.). Cecil Medicina (24ª ed., Vol. 4). Editora Saunders Elsevier. Lopez, M. (s.d.). Semiologia Médica. Porto, C. (s.d.). Semiologia Médica (5ª ed.). Rivitti, S. e. (s.d.). Dermatologia (3ª ed.).
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