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HC Lesões Elementares.pdf3

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COMPONENTES: 
FERNANDO SOARES GUIMARÃES 
ISABELLA REIS SANTIAGO 
LORENA IASMIN DA ROCHA MENDES 
LORRANE LARA RODRIGUES DE SOUZA 
MARCELO JOSÉ DE SOUSA 
MICHELLE FIGUEIREDO DE OLIVEIRA 
ALTERAÇÕES DA COR DA 
PELE 
ENANTEMA/ EXANTEMA 
 Conceito: enantema: eritema em mucosa. 
 exantema: eritema disseminado, agudo e efêmero. 
 
Caracterização: 
 Eritema: mancha vermelha por vasodilatação. Desaparece pela 
dígito ou vitropressão. 
 Morbiliforme ou rubeoliforme: quando há áreas de manchas 
entremeadas com pele sã. 
 Escarlatiforme: quando é difuso e uniforme. 
 
Imagens – enantema/exantema 
Patologias associadas: 
Sarampo 
 Etiologia: infecção contagiosa por paramixovírus . 
 
 Sinais e sintomas: Coriza, conjuntivite, tosse com febre e 
linfoadenopatia. Também surge erupção cutânea caracterizada 
por exantema moniliforme. Para o diagnóstico clínico há o 
sinal de Koplik na mucosa bucal caracterizado por pequenos 
pontos salientes com halo eritematoso. 
 
 Tratamento: É sintomático. Repouso, antipiréticos, 
antitussígenos, cremes ou loções cremosas ou protetoras para a 
pele. A vitamina A em altas doses é eficaz. 
 
 
Imagem - sarampo 
Patologias associadas 
Varicela 
 Etiologia: infecção pelo vírus da varicela herpes zoster ( VZV 
ou HHV-3). 
 
 Sinais e sintomas: Aparecimento de vesículas em base 
eritematosa na pele e mucosas, mal estar e febre moderada. 
 
 Tratamento: Repouso, paracetamol ou dipirona ou controle da 
febre. Topicamente limpeza das lesões com água boricada ou 
solução de burow e antibacterianos. Para o prurido anti-
histamínico. As formas graves devem ser tratadas com aciclovir 
oral ou intravenoso. 
 
Imagem - varicela 
TELANGIECTASIAS 
 Conceito: são dilatações anormais e permanentes de capilares 
e arteríolas do plexo subpapilar, e vênulas. 
 
 Caracterização: tem disposição linear e sinuosa, podendo 
formar emaranhados ou ter aspecto aracneiforme ou ainda 
retiforme. Ocorre em muitas condições, dermatoses 
estritamente cutâneas ou constituindo um espectro de doença 
sistêmica. 
 
 
Imagem - telangiectasias 
Patologias associadas 
Telangiectasias nevóide unilateral 
 Etiologia: as lesões podem ser congênitas ou adquiridas. 
 
 Sinais e sintomas: distribuição das telangiectasias ao longo de 
um dermátomo. Os dermátomos mais acometidos são os do 
trigêmio e o 3º e o 4º cervicais. Além da pele as telangiectasias 
podem ocorrer na boca e mucosa gástrica. 
 
 Tratamento: pulsed dye laser é bastante utilizado na 
telangiectasia nevoide. 
 
Imagem – telangiecstasias nevóide unilateral 
Patologias associadas 
Telangiectasia hemorrágica hereditária/ doença de Rendu-Oler-Weber 
 Etiologia: doença autossômica dominante. 
 
 Sinais e sintomas: telangiectasias cutâneas ( unhas, lábios, 
língua e palato), mucosas (nasal) e órgãos internos (trato 
gastrointestinal). Além disso, pode ocorrer más formações 
arteriovenosas viscerais. 
 
 Tratamento: As opções devem ser consideradas 
individualmente, devido à diversidade de manifestações 
clínicas da doença. 
 
Imagem – telangiecstasia hemorrágica 
hereditária 
PÚRPURA 
 Conceito: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não 
desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro. 
 
 Caracterização: Púrpura é uma condição em que há 
extravasamento de sangue para a pele ou mucosas, ocasionando 
manchas arroxeadas indolores, de tamanhos variáveis. A 
púrpura tanto pode ser causada pela ruptura de capilares, 
chamada genericamente de "fragilidade capilar" ou por um 
distúrbio das plaquetas. Os motivos dessa fragilidade 
compreendem causas alérgicas, hormonais e genéticas, assim 
como deficiência de vitamina C e envelhecimento (púrpura 
senil). O distúrbio das plaquetas tanto pode ser quantitativo 
(diminuição do número normal de plaquetas) como qualitativo 
(modificações na estrutura delas). 
 
Imagem – Púrpura 
 
Patologias associadas 
Púrpura trombocitopênica idiopática 
 Etiologia: Púrpura trombocitopênica idiopática é uma doença autoimune 
que se caracteriza pela destruição das plaquetas, células produzidas na 
medula óssea e ligadas ao processo de coagulação inicial do sangue. 
 
 Sinais e sintomas: Os sintomas mais típicos são os sangramentos que se 
localizam na pele ou nas mucosas: sangramentos nasais (epistaxes), nas 
gengivas, gastrintestinais e no trato urinário. A ocorrência de edemas, 
dor nas pernas e hemorragias menstruais são mais difíceis de controlar. 
Alguns casos podem ser assintomáticos e dispensam tratamento. 
 
 Tratamento: O tratamento com cortiscosteroides (prednisona) controla 
os sintomas e provoca aumento gradual das plaquetas no sangue. Doses 
altas de imunoglobulina por via intravenosa são úteis para conter os 
sangramentos agudos e elevar a contagem de plaquetas. Como grande 
parte da produção de autoanticorpos e destruição das plaquetas ocorre no 
baço, em algumas situações, a esplenectomia pode estar indicada. 
 
Imagem – Púrpura trombocitopênica 
idiopática 
 
 
Patologias associadas 
Púrpura de henoch-schönlein 
 Etiologia: A púrpura de Henoch-Schönlein (PHS) é a vasculite (inflamação 
dos vasos da pele, vasos do intestino, articulações e rins) mais frequente nas 
crianças e nos adolescentes. O seu diagnóstico é clínico em crianças com 
manchas elevadas na pele que não desaparecem com a pressão digital 
(púrpura palpável). 
 
 Sinais e sintomas: Artralgia e/ou artrite acomete joelhos e tornozelos, com 
dor e dificuldade ou impossibilidade de deambulação. Pode existir dor 
abdominal, náuseas, vômitos, sangramento intestinal e raramente perfuração 
intestinal. hematúria e proteinúria. 
 
 Tratamento: individualizado e conduzido pelo reumatologista ou 
nefrologista. As púrpuras habitualmente melhoram sem tratamento. 
Geralmente, os analgésicos são indicados para artralgia; antiinflamatórios 
não hormonais para controle das artrites; corticosteróides para nefrites 
graves, orquite, assim como em outras alterações graves e raras. 
Imagem – Púrpura de henoch-schönlein 
 
MANCHAS HIPERCRÔMICAS 
 Conceito: manchas escuras causadas pelo aumento da 
quantidade de melanina ou pela deposição de outros pigmentos 
escuros na pele. 
 
 Caracterização: a tonalidade da cor varia dependendo da 
quantidade de melanina, variando desde o castanho-claro até o 
azul-escuro e o negro. A cor amarelada da pele pode ocorrer 
pela deposição de bilirrubinas (icterícia) e de caroteno 
(carotenemia). 
 
 
Imagem – manchas hipercrômicas 
Patologias associadas 
Melasma 
 Etiologia: há inúmeros fatores envolvidos como influências genéticas, 
exposição à RUV, terapias hormonais, porém nenhum deles pode ser 
responsabilizado isoladamente pelo seu desenvolvimento. 
 
 Sinais e sintomas: caracterizado por manchas de cor castanha-clara a 
escura, tipicamente sobre as proeminências malares e testa, sendo que 
existem 3 padrões clínicos: centrofacial, malar e mandibular. 
 
 Tratamento: deve ser usado diariamente um fotoprotetor total para 
UVB e UVA, que contenha principalmente, substâncias como o dióxido 
de titânio ou óxido de zinco, agentes que refletem a luz solar. Dentre os 
derivados fenólicos a hidroquinona é a droga mais efetiva. Fórmula de 
Klingman: combinação de tretinoína e hidroquinona administrada em 
conjunto com um esteroide tópico. Apresenta resultados excelentes.
 
 
Imagens - melasma 
Patologias associadas 
Melanoma 
 Etiologia: diversos fatores têm sido analisados como 
participantes da gênese dos melanomas, como fatorgenético, 
fatores físicos, fatores biológicos e até mesmo alguns tipos de 
vírus oncogênicos. 
 
 Sinais e sintomas: mancha que coça, dói, sangra ou descama; 
ferida que não cicatriza em 4 semanas; sinal que muda de cor 
textura, tamanho, espessura ou contornos; dentre outros. 
 
 Tratamento: pode ocorrer por meio de quimioterapia, 
imunoterapia, radioterapia e de intervenção cirúrgica. 
 
 
 
Imagens - melanoma 
MANCHAS HIPOCRÔMICAS 
 Conceito: na dermatologia, tal termo é utilizado para designar 
manchas na pele que são mais claras que a própria pele. 
 
 Caracterização: a palavra "hipocromia" vem do grego 
(Hypo = abaixo e Chroma = cor) e significa literalmente, "de 
cor desbotada". 
 
 
Imagem – machas hipocrômicas 
Patologias associadas 
Hanseníase 
 Etiologia: causada pelo Mycobacterium leprae, ou bacilo de 
Hansen, que é um parasita intracelular obrigatório. O homem é 
reconhecido como única fonte de infecção (reservatório), embora 
tenham sido identificados animais naturalmente infectados. 
 
 Sinais e sintomas: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou 
amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração 
de sensibilidade; área de pele seca e com falta de suor; área da 
pele com perda ou ausência de sensibilidade; dor e sensação de 
choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e 
das pernas, inchaço de mãos e pés; dentre outros. 
 Locais com maior predisposição para o surgimento das 
manchas: mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas. 
 
 
 Tratamento: é ambulatorial. O tratamento integral de um 
caso de hanseníase compreende o tratamento quimioterápico 
específico - a poliquimioterapia (PQT). Há a administração de 
uma associação de medicamentos conforme a classificação 
operacional, sendo: 
Paucibacilares: rifampicina, dapsona; 
 Multibacilares: rifampicina, dapsona e clofazimina; 
 
Imagens - hanseníase 
Patologias associadas 
Pitiríase Versicolor 
 Etiologia: infecção fúngica superficial, caracterizada por 
mudanças de pigmentação da pele devido à colonização do estrato 
córneo por um fungo dimórfico da flora normal da pele conhecido 
como Malassezia furfur. A fase de levedura desse organismo 
apresenta duas formas, uma ovóide e outra esférica, nas quais o 
fungo é denominado Pityrosporum ovale e Pityrosporum 
orbiculare, respectivamente. 
 
 Sinais e sintomas: múltiplas lesões no tronco, com regiões 
intercaladas de pele normal. As lesões podem também surgir no 
pescoço e extremidades superiores proximais. Sua distribuição 
normalmente é paralela à das glândulas sebáceas, com ocorrência 
maior no tórax, dorso e face. Entretanto, as lesões são encontradas 
em maior número no dorso. 
 
 
 
 Tratamento: pode ser feito com grande número de agentes 
que estão divididos em dois grupos: tópicos e sistêmicos. Os 
agentes tópicos mais utilizados tem sido o sulfeto de selênio 
2,5% a 5% na forma de xampu aplicado uma vez ao dia. O 
tratamento deve ser realizado durante período que varia de sete 
a 14 dias ou mais, algumas vezes indefinidamente. Quanto aos 
agentes sistêmicos, os mais utilizados são o cetoconazol, o 
fluconazol e o itraconazol. 
 
Imagens – pitiríase versicolor 
FORMAÇÕES SÓLIDAS DA 
PELE 
PÁPULA 
 Conceito: Pequena elevação vermelha da pele, circunscrita 
e mais ou menos endurecida, que, às vezes, desaparece em 
pouco tempo. 
 
 Caracterização: Elevações sólidas da pele, de pequeno 
tamanho (até 1,0 em de diâmetro), superficiais, bem 
delimitadas, com bordas facilmente percebidas quando se 
desliza a polpa digital sobre a lesão. Podem ser 
puntiformes, um pouco maiores ou lenticuladas, planas ou 
acuminadas, isoladas ou coalescentes, da cor da pele 
normal ou de cor rósea, castanha ou arroxeada. 
 
Imagem – Pápula 
 
Patologias associadas 
Hanseníase 
 Etiologia: Hanseníase é doença crônica, granulomatosa que afeta pele, 
sistema nervoso periférico e, ocasionalmente, outros órgãos e sistemas. 
Nos indivíduos que adoecem, a infecção evolui de maneiras diversas, de 
acordo com a resposta imunológica frente ao bacilo. 
 
 Sinais e sintomas: O primeiro e principal sintoma são o aparecimento 
de manchas de cor parda, ou eritematosas, que são pouco visíveis e com 
limites imprecisos. Podem aparecer caroços e/ou inchaços nas partes 
mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos; e pode haver 
alteração na musculatura esquelética causando deformidades nos 
membros. 
 
 Tratamento: Antibióticos são usados para tratar as infecções, mas o 
tratamento completo é em longo prazo. Nas formas mais brandas 
(paucibacilar) demora em torno de seis meses, já nas formas mais 
graves (multibacilar) o tempo é de um ano ou mais. 
 
Imagem – Hanseníase 
 
Patologias associadas 
Leishmaniose 
 Etiologia: Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do 
gênero Leishmania. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar e a 
leishmaniose visceral. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na 
pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. A 
leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos 
internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. 
 
 Sinais e sintomas: Cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo 
aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando 
de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A 
doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do 
nariz ou da boca. 
 
 Tratamento: As drogas de primeira escolha para tratamento da Leishmaniose são 
os Antimoniais Pentavalentes. Devem ser administrados por via parenteral, por 
uma período mínimo de 20 dias. A dose e o tempo da terapêutica variam com as 
formas da doença e gravidade dos sintomas. 
 
Imagem – Leishmaniose 
 
NÓDULO 
 Conceito: é uma massa sólida, palpável, circunscrita, medindo, 
segundo alguns autores, entre 0,5 cm e 1 cm de diâmetro e, 
segundo outros, 1 cm e 3 cm. 
 
 Caracterização: o processo patológico pode envolver a 
epiderme e a derme, a derme e o subcutâneo ou apenas o 
subcutâneo. Pode muitas vezes ser mais palpável que visível. 
 
 
 
Imagem - nódulo 
Patologias associadas 
Câncer de tireóide 
 Etiologia: multiplicação intensa e descontrolada de células, 
que afeta o funcionamento de diversos órgãos e que se espalha 
para os linfonodos do pescoço ou para os pulmões. Dentre os 
fatores de risco, fatores genéticos são preponderantes, além de 
possíveis irradiações próximas ao local. 
 
 Sinais e sintomas: em alguns casos há o aparecimento de 
nódulos cervicais metastáticos, com ou sem nódulos 
tireoidianos palpáveis, sendo esses nódulos de consistência 
firme ou cística. Poucos apresentam sinais ou sintomas de 
malignidade, como dor cervical, disfonia, dispnéia ou 
hemoptise. A glândula pode estar aumentada assimetricamente, 
difusamente ou ser multinodular. 
 
 Tratamento: radioterapia, quimioterapia e três modalidades 
cirúrgicas (tireoidectomia parcial, tireoidectomia total, 
tireoidectomia total ampliada). 
 
 
Imagens – câncer de tireóide/nódulo 
Patologias associadas 
Câncer de mama 
 Etiologia: a doença se desenvolve em decorrência de alterações genéticas, 
ocorrendo proliferação anormal, de forma rápida e desordenada, das células 
do tecido mamário. Essa produção excessiva de células pode formar o 
tumor. 
 
 Sinais e sintomas: a principal manifestação da doença éo nódulo, fixo e 
geralmente indolor. Além disso, também pode ocorrer abaulamento de uma 
parte da mama, eritema (vermelhidão) na pele, inversão do mamilo, 
espessamento ou retração da pele ou do mamilo, dentre outros. 
 
 Tratamento: o câncer de mama deve ser abordado por uma equipe visando 
o tratamento integral da paciente. As modalidades terapêuticas disponíveis 
atualmente são a cirúrgica e a radioterápica para o tratamento loco regional 
e a hormonioterapia e a quimioterapia para o tratamento sistêmico. 
 
 
Imagens – câncer de mama/nódulo 
TUMORAÇÃO 
 Conceito: Formação tumoral, o mesmo que tumor; usado 
principalmente para processo neoplásico. 
 
 Caracterização: Formação sólida, circunscrita, elevada ou 
não, maior que 3 cm. Um tumor geralmente se forma a partir 
de uma célula defeituosa que se multiplica desordenadamente 
produzindo outras com o mesmo defeito e resultando no 
aumento do tecido. O tumor benigno, ao contrário do maligno, 
geralmente cresce lentamente, sem destruir muito os tecidos ao 
seu redor e sem enviar metástases para outros órgãos. 
Metástases geralmente ocorrem quando um tumor invasivo 
atinge o sangue e, células são transportadas para pontos do 
corpo distantes do tecido de origem, onde podem crescer e 
formar outras colônias tumorais. 
 
Imagem – Tumoração 
 
Patologias associadas 
Tumor gastrointestinal (gist) 
 Etiologia: Os tumores estromais gastro intestinais (GIST) são tumores que 
se iniciam nas células intersticiais de Cajal (ICC) da parede do trato 
gastrointestinal, ou em células que podem evoluir para ICC. 
 
 Sinais e sintomas: Estes tumores podem não causar qualquer sintoma a 
menos que estejam em determinados locais ou cresçam exageradamente. 
Em algumas pessoas, o tumor pode crescer causando obstrução no estômago 
ou intestino, que pode provocar fortes dores abdominais e vômitos (além de 
inchaço abdominal, saciedade, perda de peso e de apetite e problemas de 
deglutição) mas são principalmente marcados pela hemorragia no trato 
intestinal. 
 
 Tratamento: Os principais tipos de tratamento utilizados para GIST 
incluem a cirurgia e a terapia alvo. Entretanto, outros tipos de tratamentos, 
como quimioterapia e radioterapia, são usados com menos frequência. 
 
Imagens – Tumor gastrointestinal 
 
Patologias associadas 
Tumor intracraniano – meningioma da base anterior do crânio 
 Etiologia: meningeomas são os tumores primários mais comuns que acometem 
o sistema nervoso central e são originados nas meninges, tecidos que revestem e 
protegem o sistema nervoso central. 
 
 Sinais e sintomas: Muitos meningiomas são assintomáticos e incidentais. Os 
sintomas dependem do local onde está a lesão e são diversas as localizações 
possíveis. Dor de cabeça, vômitos, perda de força e de sensibilidade são 
sintomas possíveis. Praticamente qualquer sintoma neurológico pode ser 
encontrado, inclusive aqueles relacionados à coluna. 
 
 Tratamento: A cirurgia é o tratamento mais eficaz para esse tipo de tumor e 
geralmente é possível a remoção total com cura da doença. Algumas vezes, estas 
lesões apresentam difícil tratamento, ou por serem aqueles raros casos malignos 
ou devido ao complexo acesso cirúrgico, podendo ser utilizados tratamentos 
como a radioterapia e radiocirurgia. 
 
Imagens – Tumor intracraniano 
 
VEGETAÇÃO 
 Conceito: lesões sólidas, salientes, cônicas, lobulares, 
filiformes ou em couve-flor. 
 
 Caracterização: possuem consistência mole e podem estar 
agrupadas em maior ou menor quantidade. 
 
Imagens - vegetação 
Patologias associadas 
Sífilis: 
 Etiologia: Causada pela bactéria Treponema pallidum. Possui três 
estágios (primária, secundária e terciária). Pode ser transmitida por 
relações sexuais desprotegidas, através de transfusão de sangue 
contaminado, e durante a gestação e o parto. 
 
 Sintomas/ Sinais: tem início com ferida nos órgãos sexuais 
(cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que não doem, 
não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após um certo 
tempo, a ferida desaparece. Se a doença não for tratada surgem 
manchas em várias regiões, queda de cabelos, cegueira, doença do 
coração, paralisias. 
 
 Tratamento: utilização de antibióticos . 
 
Imagem - sífilis 
Patologias associadas 
Leishmaniose: 
 Etiologia: doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas 
do gênero Leishmania. Transmitida por insetos hematófagos conhecidos 
como flebotomíneos. As fontes de infecção das leishmanioses são os 
animais silvestres (tamanduás, roedores e preguiças) e os insetos 
flebotomíneos. 
 
 Sintomas/ Sinais: 
 - Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; 
palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do 
abdômen devido ao aumento do fígado e do baço. 
- Leishmaniose cutânea: pequena pápula (elevação da pele) avermelhada, 
lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca. 
 
 Tratamento: antimoniais pentavalentes por via endovenosa, anfotericina B 
e miltefosina, por via oral. 
 
Imagem - leishmaniose 
VERRUCOSIDADE/ VERRUGAS 
 Conceito: é uma pápula ou placa papulosa com superfície 
áspera, porosa, dura, inelástica e amarelada por causa do 
aumento da camada córnea. 
 
 O exemplo de verrucosidade típica é a verruga vulgar e o 
nervo verrucosa. 
Imagem - verrucosidades 
Patologias associadas 
Verrugas vulgares: 
 Etiologia: são crescimentos benignos causados pela infecção viral da 
camada mais superficial da pele ou membranas mucosas. Os vírus 
causadores das verrugas pertencem à família chamada papiloma vírus 
humano (HPV). O aspecto da verruga irá variar de acordo com o local 
acometido. 
 
 Sintomas/Sinais: Usualmente cresce em volta das unhas, nos dedos e no 
dorso das mãos. 
 
 Tratamento: Aplicação diária de ácido salicílico em baixas concentrações 
nas crianças. Nos adultos ou crianças mais velhas, a crioterapia é uma das 
opções de tratamento, sendo pouco dolorosa e praticamente sem risco de 
cicatrizes. Há também a opção de eletrocirurgia. 
 
Imagem – verrugas vulgares 
Patologias associadas 
Nevo verrucoso 
 Etiologia: O nevo verrucoso é uma neoplasia cutânea benigna que 
pode surgir ao nascimento, na infância ou na idade adulta. Com a 
característica de uma formação hamartomatosa que tem origem no 
folheto ectodérmico e mesodérmico. 
 
 Sinais/Sintomas: caracterizado por lesões que surgem como placas 
cor-da-pele ou castanho-escuras e, na evolução, tornam-se 
aveludadas e verrucosas. 
 
 Tratamento: é individualizado e a terapêutica é difícil, por 
apresentar frequentes recidivas. Pode ser feito pela eletrocoagulação, 
crioterapia, nitrogênio líquido, ácido retinoico local ou cirurgia. 
 
Imagem – nevo verrucoso 
VESÍCULA 
 Conceito: é uma elevação circunscrita da pele que contém 
líquido em seu interior e cujo diâmetro não ultrapassa 0,5 cm. 
 
 Caracterização: a diferença fundamental entre pápula e 
vesícula é que a primeira é uma lesão sólida, e a segunda é 
produzida por uma coleção líquida. 
Imagens - vesícula 
Patologias associadas 
Herpes simples: 
 Etiologia: causada pelo vírus chamado HSV ( vírus da herpes 
simples). Pode estabelecer um período de latência ou ocorrer de 
forma sintomática dependendo de fatores externos, como por 
exemplo, estresse, cansaço, febre, exposição ao sol, traumatismo. O 
modo de transmissão é por meio e secreções e por contato íntimo, 
como por exemplo, contato com saliva, liquido das vesículas e de 
secreções vaginais. 
 
 Sintomas: Aparecimento de vesiculações pequenas e de rápida 
duração, precedida por sintomas, como, formigamento,dor e 
queimação. As vesiculações se ulceram liberando um exsudado 
amarelado, formando lesões dolorosas localizadas. O quadro pode 
ser acompanhado de sintomas gerais: febre de 38,3 a 40o C, mal-
estar, disfagia e adenopatia. 
 
 
 Tratamento: O tratamento é feito com medicamentos 
antivirais, por via oral e tópica, e tem como objetivo encurtar a 
duração dos sintomas, prevenir as complicações e diminuir os 
riscos de transmissão, pois o vírus não pode ser completamente 
eliminado. 
 
Imagem – herpes simples 
Patologias associadas 
Varicela: 
 Etiologia: é uma infecção viral primária, aguda, causada por um 
vírus de RNA, chamado Varicella-Zoster, da família Herpesviridae. 
Sua transmissão ocorre de pessoa pra pessoa, pelo contato direto ou 
por secreções respiratórias. 
 
 Sintomas e sinais: Caracterizada por surgimento de exantema de 
aspecto maculopapular de distribuição centrípeta, que após algumas 
horas, adquire aspecto vesicular. Além disso, febre 38
 
C a 38,5
 
C, 
mal-estar, perda do apetite, dor de cabeça. 
 
 Tratamento: O tratamento é dirigido ao abrandamento dos sintomas. 
É uma doença benigna e a cura se faz por reação do próprio 
organismo. 
 
 
Imagem – Varicela 
PÚSTULA 
 Conceito: Vesícula de conteúdo purulento; elevação 
circunscrita, contendo pus até 1 cm em tamanho. É um abcesso 
superficial, pequeno tumor na pele com supuração. 
 
 Caracterização: Pústulas são pequenas saliências na pele que 
se enchem de líquido ou pus. Estas saliências podem se formar 
em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns nas costas, 
pescoço, peito e rosto. Embora sejam como espinhas, podem 
crescer muito. 
 
Imagem – Pústula 
 
Patologias associadas 
Herpes-zóster 
 Etiologia: Caracteriza-se por pequenas vesículas que se formam na pele 
e acompanham o trajeto das raízes nervosas numa faixa de um só lado 
do corpo. 
 
 Sinais e sintomas: Os primeiros sintomas são um pouco de 
formigamento e dor no lugar onde vão aparecer as lesões e, em alguns 
casos, febre baixa no primeiro dia. Depois, começa a aparecer 
vermelhidão no local afetado e só então eclodem as bolinhas com água, 
ou seja, as vesículas contendo o vírus. 
 
 Tratamento: O herpes-zóster tem uma história de resolução natural. 
Mesmo que nada seja feito, provavelmente em sete dias a pessoa estará 
curada. Assim que se nota o aparecimento das primeiras vesículas, o 
indicado é introduzir a medicação para não aparecer nevralgia. 
 
Imagem – Herpes-Zóster 
 
Patologias associadas 
Acne pustulosa 
 Etiologia: A acne se desenvolve quando os poros da pele ficam obstruídos. 
As bactérias na superfície da pele e a formação de células mortas podem 
também levar a acne. 
 
 Sinais e sintomas: As acnes aparecem como pequenas saliências na 
superfície da pele. Os nódulos são geralmente brancos ou vermelhos com 
uma porção branca no centro. O nódulo pode ser dolorido ao toque e a pele 
ao redor do nódulo pode ficar vermelha e inflamada. Os locais mais comuns 
para pústulas são: ombros, peito, costas, face e pescoço. 
 
 Tratamento: Podem ser usados medicamentos de venda livre para acne, 
sabonetes, cremes ou loções para pústulas de acne pequenas nas costas, 
braços, ombros, peito, pescoço e face. Não se deve espremer, cutucar ou 
espremer as pústulas uma vez que pode causar danos à pele ou piorar a 
infecção. 
 
Imagem – Acne pustulosa 
 
BOLHA 
 Conceito: é uma elevação da pele que contém um substancia 
liquida em seu interior, além de apresentar diâmetro maior que 
0,5cm. 
 
 Caracterização: diferencia-se da vesícula pelo tamanho. 
 
 
 
Imagens – bolha 
Patologias associadas 
Pênfigo 
 Etiologia: doença bulhosa causada por autoanticorpos que resulta na 
dissolução das ligações intercelulares dentro da epiderme e do epitélio 
da mucosa. 
 
 Sinais e sintomas: pode manifestar-se com úlceras orais que podem 
persistir por vários meses antes do aparecimentos de comprometimento 
cutâneo. As lesões primárias são vesículas e bolhas superficiais que se 
rompem facilmente, deixando erosões superficiais recobertas por soro 
seco e crostas. Essas lesões podem envolver mucosa, pele, couro 
cabeludo, axila, virilha. Face, tronco e pontos de pressão. 
 
 Tratamento: utiliza-se imunossupressores, como por exemplo, 
corticoides, que reduzem o os títulos de anticorpos contra agentes 
patogênicos. 
 
Imagem - pênfigo 
Patologias associadas 
Queimaduras 
 Etiologia: provocada geralmente pelo calor, mas também pode ser 
provocada pelo frio, pela eletricidade, por certos produtos químicos, 
por radiações e até fricções. A pele pode ser destruída parcialmente 
ou totalmente, atingindo desde pelos até músculos e ossos. 
Classificada em 1º, 2º e 3
 
 grau. 
 
 Sintomas: Depende do grau da queimadura. Sendo a queimadura de 
1º grau atinge a camada mais superficial da pele, a epiderme, e se 
traduz como uma lesão vermelha, quente e dolorosa. A queimadura 
de 2º grau superficial gera bolhas e muita dor; já a de 2º grau 
profunda é menos dolorosa, a base da bolha é branca e seca. E a 
queimadura de 3º grau é indolor, acomete todas as camadas da pele, 
podendo chegar até aos ossos e gerar sérias deformidades. 
 
 Tratamento: 1º grau: óleo mineral ou vaselina líquida para 
manter a queimadura hidratada; e analgésico, se necessário.
 2º grau: bolhas devem ser drenadas, mas não 
retiradas. Após o rompimento da bolha, curativos com 
sulfadiazina de prata ou nitrato de cério, e limpeza com água 
corrente e clorexidina devem ser feitos. 
 3º grau: na maioria das vezes, há necessidade de 
internação hospitalar. 
 
Imagens – bolhas de queimadura 
HEMATOMA 
 Conceito: é a coleção de sangue na pele, circunscrita, 
proeminente ou não, de tamanho variado, podendo se tornar 
purulento. 
 
 Caracterização: no local do hematoma observamos uma dor, 
um inchaço, além da coloração específica azulada-
avermelhada-preta. 
 
Imagem - hematoma 
Patologias associadas 
Trauma 
 Etiologia: através de meios mecânicos externos e internos, como 
instrumentos cortantes, perfurantes, contundentes, dentre outros. 
Outros meios/energias físicas como baixas ou elevadas temperaturas 
e choques elétricos também podem provocar esse tipo de lesão. 
 
 Sinais e sintomas: presença de dor, inchaço, além da coloração 
específica azulada-avermelhada-preta. 
 
 Tratamento: Aplique compressas frias o quanto antes, diretamente 
após o choque, por cerca de 5 minutos, pressionando levemente a 
região. Isso ajuda a diminuir a difusão de sangue nos tecidos 
profundos. Na maioria dos casos o hematoma reverte-se 
espontaneamente. 
 
 
Imagens – trauma/hematoma 
Patologias associadas 
Hemofilia 
 Etiologia: distúrbio genético e hereditário que afeta a 
coagulação do sangue. A pessoa com hemofilia apresenta baixa 
atividade dos fatores de coagulação VIII (hemofilia A ) ou IX 
(hemofilia B). 
 
 Sinais e sintomas: sangramentos prolongados que podem ser 
externos (cortes superficiais) ou internos (sangramento ocorre 
dentro das articulações, dos músculos, dentre outros). Caso 
ocorra extravasamento de sangue no tecido subcutâneo e nos 
músculos, haverá a formação de hematomas. Alguns 
hematomas são de alto risco, pois podem levar a problemas 
graves, como na língua, pescoço, antebraço, dentre outros. 
 
 
 Tratamento: pode ser feito de duas formas diferentes, com a 
administração do fator de coagulação deficiente após uma 
situação que tenha provocado hemorragia ou através da 
administração de várias doses deste fator de coagulação como 
forma de prevenção de episódios hemorrágicos.O tratamento profilático pode ser feito através de injeções 
de fator de coagulação ou da toma periódica (ou não) do 
mesmo. A fisioterapia é essencial para se evitar incapacidade 
funcional e proporcionar melhor qualidade de vida para esses 
indivíduos. 
 
Imagens – hemofilia/hematoma 
ALTERAÇÕES ASSOCIADAS À 
ESPESSURA DA PELE 
CERATOSE 
 Conceito: lesão elementar de alteração de espessura. 
 
 Caracterização: espessamento da pele, duro, inelástico, 
amarelado e de superfície eventualmente áspera, por aumento 
da camada córnea. 
 
 
Imagem – ceratose 
Patologias associadas 
Ceratose actínica/senil/solar. 
 Etiologia: induzidas principalmente pela exposição crônica à 
radiação ultravioleta, ocorrendo nas áreas fotoexpostas. É 
considerada lesão pré cancerígena. 
 
 Sinais e sintomas: eritema, pápulas e placas liquenificadas, 
inicialmente em áreas expostas, porém a erupção extende-se 
evoluindo para eritrodermia. 
 
 Tratamento: Nas lesões superficiais aplicação de lápis de neve 
carbônica ou crioterapia por nitrogênio líquido.Nas lesões infiltradas, 
curetragem e eletrocoagulação e exame histopatológico.Em caso de 
lesões disseminadas, peeling com neve carbônica,5-fluoracil ou 
terapia fotodinâmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem - ceratose actínica 
Patologias associadas 
Ceratose seborreica 
 Etiologia: são derivadas de proliferação de queratinócitos do infundíbulo 
folicular e aparentemente têm origem monoclonal representando tumores 
foliculares. Há também possível alteração na distribuição dos receptores 
para fatores de crescimento epitelial. É comum história familiar indicando 
influências genéticas. 
 
 Sinais e sintomas: lesões cutâneas benignas. As lesões usualmente múltipas 
são pápulas circunscritas, ligeiramente elevadas, verrucosas, cuja cor varia 
do castanho ao escuro. Localizam-se no tronco, pescoço, face e membros. 
 
 Tratamento: indicado somente para fins estéticos. Nas lesões iniciais, 
crioterapia com nitrogênio líquido ou aplicações de neve carbônica.Nas 
lesões mais antigas e verucosas indica-se eletivamente curetagem com 
eletrocoagulação superficial. 
 
 
Imagem – ceratose seborreica 
INFILTRAÇÃO 
 Conceito: alteração na espessura causada por elevado número 
de células na derme e até mesmo na hipoderme, 
caracterizando-se por aumento difuso da espessura e da 
consistência da pele, limites imprecisos, às vezes, eritema. 
 
 Caracterização: resulta da presença de infiltrado celular na 
derme, pode apresentar edema e vasodilatação. 
 
Imagem - infiltração 
Patologias associadas 
Linfocitoma cútis 
 Etiologia: decorrente de uma reação linforreticular hiperplásica a diversos 
tipos de estímulos, tais como traumatismos por brincos, tatuagens, herpes, 
injeções, acupuntura e picadas de insetos. 
 
 Sinais/ Sintomas: é uma doença benigna, caracterizada pelo aparecimento 
de lesão tuberonodular, de consistência mole e cor da pele ou vermelha. A 
lesão é, em geral, única, porém, ocasionalmente podem surgir lesões 
múltipas e em placas. Apresentam tamanho variável e podem involuir 
espontaneamente. Localiza-se em áreas expostas do corpo, principalmente 
na face e nas orelhas. 
 
 Tratamento: a infiltração com corticoides, criocirurgia (método cirúrgico 
que utiliza gases em baixas temperaturas para destruir lesões),radioterapia e 
cirurgia são relatados como opções terapêuticas para aqueles casos que 
requeiram, por algum motivo, um tratamento imediato. 
 
 
 
 
Imagem - linfocitoma cútis 
Patologias associadas 
Infiltrado linfocítico de Jessner-Kanol 
 Etiologia: Os achados histopatológicos consistem em infiltrado 
linfocitário fundamentalmente constituído por células T. Não 
são observadas alterações na epiderme. 
 
 Sinais/ Sintomas: Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões 
discoides eritematosas, em geral com tendência a clareamento 
central e crescimento centrífugo. Localiza-se mais 
frequentemente na face, sobretudo na fronte, nas regiões 
malares, nas têmporas, nas orelhas e na porção superior do 
dorso. 
 
 
 Tratamento: Não há tratamento específico para o ILJ. Obtém-
se boas respostas com uso de corticoides tópicos ou 
intralesionais, mas ainda se consegue a melhor resposta com 
uso de hidroxicloroquina, sendo necessário acompanhamento 
laboratorial e oftalmológico. A talidomida foi usada em alguns 
estudos, gerando boa resposta, porém foram feitos em poucos 
pacientes,devido às peculiaridades no uso desse medicamento. 
 
 
Imagens - infiltrado linfocítico de Jessner-
Kanol 
ATROFIA 
 Conceito: diminuição da espessura da pele que se torna 
adelgaça e pregueável. 
 
 Caracterização: ocorre a diminuição da elasticidade e dos 
anexos cutâneos, apresentando, frequentemente, depressão 
visível ou, em certos casos, pode ser detectada apenas por 
palpação. 
 Pode ser difusa ou localizada. 
 Podem ser fisiológicas ou determinadas por 
agentes mecânicos ou físicos. 
 
Imagens - atrofia 
Patologias associadas 
Atrofia cutânea linear 
 Etiologia: Atrofia linear isolada ou numerosa, que se dispõe 
paralelamente às linhas de clivagem da pele. Está presente 
principalmente durante a adolescência, gravidez e infecções. 
 
 Sinais/ Sintomas: Apresenta faixas de enrugamento e atrofia 
da pele. No início as lesões apresentam-se avermelhadas, 
passando a incolores ou esbranquiçadas. As estrias podem 
envolver várias regiões, inclusive a face, onde são mais largas e 
mais amplamente distribuídas. Localizam-se geralmente no 
abdômen, nádegas e coxas. 
 
  Tratamento: Várias são as abordagens terapêuticas que visam à 
regeneração, ou pelo menos, a melhora do seu aspecto: 
 
-Corrente Galvânica: corrente de baixa frequência ,com resultados devidos, em 
grande parte ,aos seus efeitos polares nas células do organismo. 
Os efeitos produzidos estão fundamentados na associação da corrente com a 
perfuração da pele através de uma agulha especial. 
O polo negativo causará uma hiperemia no local, estabelecendo um maior 
oxigênio tecidual que causará um aumento do aporte sanguíneo e da irrigação, 
aumento da metabolização de substâncias como eletrólitos, leucócitos, 
anticorpos e nutrientes, favorecendo a reparação no local. 
 
- Eletrolifting: é um método evasivo, muito superficial, que combina os 
efeitos de uma corrente com a de um eletrodo em forma de agulha. 
Irá promover no local da aplicação uma inflamação, para posteriormente 
acontecer a reparação da derme local devido a passagem da corrente ao redor 
da agulha associado ao estímulo físico da mesma. 
 
 
Imagens - atrofia cutânea linear 
Patologias associadas 
Atrofia maculosa 
 Etiologia: Dermatose atrófica de causa desconhecida. Pode ser 
classificada em três tipos: hereditário, idiopático e secundário. 
 
 Sinais/ Sintomas: Afecção não muito frequente, cujas lesões são 
normalmente ovais ou arredondadas e enrugadas, resultando da 
destruição do tecido elástico da derme. As lesões são semelhantes a 
pápulas, iniciando-se sob forma de um leve enrugamento e deixam a 
área delgada e macia. Apalpando com as pontas dos dedos, elas se 
deprimem facilmente, sendo possível a observação de orifício 
herniário. As lesões se localizam normalmente no tronco. 
 
 Tratamento: Não existe tratamento, apenas pequenas cirurgias para 
correções estéticas. 
 
Imagem – atrofia musculosa 
EXULCERAÇÃO 
 Conceito: perda tecidual causada por fricção, compressão ou 
por ação de substância corrosiva, caracterizando-se por 
ulceração superficial lenta e progressiva que não chega a 
atingir a derme e não deixa cicatrizes. Localiza-se 
exclusivamentena epiderme. 
 
 Caracterização: pode ser traumática, quando recebe o nome 
de escoriação, ou não traumática, sendo, nesses casos, 
secundária à ruptura de vesículas, bolhas e pústulas. Ao 
regredir, não deixa cicatriz. 
 
Imagens - exulceração 
Patologias associadas 
Dermatite infectiva (DI): 
 Etiologia: associada ao HTLV-I(vírus linfotrópico da célula 
humana). É um tipo de eczema infectado e recidivante que incide em 
crianças que adquirem verticalmente a infecção pelo HTLV-I. Sua 
transmissão ocorre por transfusão sanguínea, relação sexual, objetos 
contaminados e através de transmissão vertical, principalmente a 
amamentação 
 
 Sinais/ sintomas: as lesões são eritemato-descamativas, infectadas e 
frequentemente crostosas. Localizam-se, com maior freqüência, no 
couro cabeludo, regiões retroauriculares,pavilhões auriculares e 
conduto auditivo ,umbigo e regiões inguinais, acompanhado de 
rinorréia crônica (em especial, porção anterior das fossas nasais). 
 
 Tratamento: são usados antibióticos/quimioterápicos, 
antibacterianos sistêmicos; antibióticos tópicos; soluções 
antissépticas; corticosteroides tópicos e xampus ceratolíticos. 
Pode ser avaliado o uso de antivirais e imunomoduladores. 
 
Imagem - dermatite infectiva 
 
Patologias associadas 
Poroma écrino 
 Etiologia: O poroma écrino é uma neoplasia benigna formada por 
células epiteliais da linhagem de ductos de glândula sudoríparas. A 
lesão pode surgir em qualquer idade mas, geralmente, seu 
aparecimento ocorre na idade adulta. 
 
 Sinais/Sintomas: Em geral, é única , pequena, de localização 
preferencial plantar; eventualmente pode localizar-se nas palmas, 
dedos, coxas, dorso e região peitoral. São de coloração rósea. Lesões 
podem sofrer erosão da superfície cutânea deixando à mostra o 
tecido tumoral de aspecto vegetante e úmido. 
 
 Tratamento: Exérese cirúrgica é o tratamento de escolha. 
 
 
Imagens – poroma écrino 
FISSURAS OU RÁGADES 
 Conceito: perdas de substâncias lineares, superficiais ou 
profundas. 
 
 Caracterização: comprometem toda a camada epitelial. 
Situam-se no fundo de dobras cutâneas ou ao redor de orifícios 
naturais. 
 
 
Imagens – fissuras ou rágades 
Patologias associadas 
Psoríase: 
 Etiologia: a causa é desconhecida, mas pode ter relação com o 
sistema imunológico (ataque de linfócitos T às células da pele), 
interações com o meio ambiente e suscetibilidade genética. 
 
 Sintomas/ Sinais: manchas vermelhas com escamas secas 
esbranquiçadas ou prateadas, pequenas manchas escalonadas, 
pele ressecada e rachada, às vezes, com sangramento, coceira, 
queimação e dor, unhas grossas, sulcadas ou com caroços e 
inchaço e rigidez nas articulações. 
 
 
 
 Tratamento: 
- Casos leves: hidratar a pele, aplicar medicamentos tópicos 
apenas na região das lesões e exposição diária ao sol. 
- Casos moderados: exposição à luz ultravioleta A (PUVAterapia) 
ou pode ser feito também com UVB de banda larga ou estreita, 
com menores efeitos adversos. 
- Casos graves: medicação via oral ou injetáveis. 
 
Imagem - psoríase 
Patologias associadas 
Eczema ou Dermatite : 
 Etiologia: ação direta da substância sobre a pele, que a danifica e 
desencadeia a reação. Pode ser aguda (resposta imediata) ou crônica 
(exposição repetida à substância). 
 
 Sinais/ Sintomas: vermelhidão, inchaço, prurido, formação de 
vesículas, bolhas e secreção. Posteriormente, formação de crostas e 
descamação. Quando se torna crônico, aparece a liquenificação. 
 
 Tratamento: depende do tipo e da fase em que se encontra. São 
utilizadas medicações de uso local e de uso oral, para diminuir o 
processo inflamatório e o prurido. Evitar o contato com as 
substâncias que desencadeiam o eczema é fundamental para o 
sucesso do tratamento. 
 
Imagem - eczema 
FÍSTULA 
 Conceito: são pertuitos cutâneos em conexão com focos de 
supuração através dos quais flui líquido purulento, 
serossanguinolento ou gomoso. 
 
 Exemplos: Fistula de tuberculose ganglionar, da blastomicose, 
fistula perianal doença de Crohn. 
 
Imagens - fístula 
Patologias associadas 
Tuberculose Ganglionar 
 Etiologia: é a forma extrapulmonar mais comum de infecção por uma 
bactéria gram-positiva, chamada, Mycobacterium tuberculosis. Sua 
transmissão ocorre pelo contato com secreções respiratórias contaminadas. 
A sua incidência é maior em populações com algum tipo de deficiência da 
sua função imunitária. 
 
 Sintomas: O quadro típico é de aumento dos linfonodos na região do 
pescoço. No início, os gânglios têm crescimento lento e são indolores; 
posteriormente, aumentam de volume e tendem a se agrupar, podendo criar 
fístulas para a pele. As secreções de um gânglio fistulizado são contagiosas 
e podem transmitir a tuberculose para outros. 
 
 Tratamento: Tratamento prolongado com múltiplo fármacos (antibióticos) 
para evitar desenvolvimento de cepas resistentes. 
 
Imagem – tuberculose ganglionar 
Patologias associadas 
Blastomicose 
 Etiologia: é uma infecção fungica causada pelo fungo Blastomyces 
dermatitidis. Sua transmissão se dá devido a inalação de conídios 
aerossolizados produzidos pelo fungo que está crescendo no solo e nos 
detritos de folhas. Ela não é transmitida de paciente para paciente. 
 
 Sintomas: A doença pode ser assintomática, sintomática com apresentação 
branda dos sintomas; o pulmão é o órgão mais frequentemente acometido. 
As lesões da mucosa oral, faringe e laringe são muito comuns e geralmente 
apresentam ulcerações com aspeto moriforme e pontilhados e hemorrágico, 
além de dor e ardência. 
 
 Tratamento: O tratamento é feito com antifúngicos, como, a anfotericina 
B. 
 
Imagem - blastomicose 
 
CROSTA 
 Conceito: proveniente do ressecamento de secreção serosa, 
sanguínea purulenta ou mista que recobre uma área cutânea 
previamente lesada. 
 
 Caracterização: algumas vezes é de remoção fácil e, em 
outras, está firmemente aderida aos tecidos subjacentes. 
 
Imagens - crosta 
Patologias associadas 
Impetigo: 
 Etiologia: É uma infecção bacteriana comum que atinge as camadas 
superficiais da pele. Pode ser causada por dois tipos de 
bactérias: Streptococcus pyogenes ou Staphylococcus aureus, que causam 
infecção por rompimento da pele. 
 
 Sinais/ Sintomas: pústulas com pus e que coçam, pele avermelhada com 
aspecto machucado, vazamento de pus, formação de crostas, erupções 
cutâneas e nódulos linfáticos inchados próximos ao local de infecção. 
 
 Tratamento: O impetigo muitas vezes cura-se sozinho, porém é indicado o 
uso de antibiótico derivados da penincilina para diminuir a chance de 
contaminação . Em casos discretos, pode ser feito apenas boa higiene e uso 
de antibióticos tópicos (Mupirocina). 
 
Imagem - impetigo 
Patologias associadas 
Ectima 
 Etiologia: É uma infecção bacteriana da pele, causada por estreptococos, 
mais comum em crianças e idosos. O estreptococos pode iniciar a lesão ou 
infectar ferimentos já existentes como escoriações ou picadas de inseto. 
Doenças que comprometam o funcionamento do sistema imune, como o 
diabetes, e más condições de higiene podem favorecer o seu 
desenvolvimento. 
 
 Sinais/ Sintomas: Inicia-se por pústula, que se aprofunda, originando uma 
lesão ulcerada recoberta por crosta espessa e muito aderida, com localização 
preferencial nas pernas. 
 
 Tratamento: Além dos cuidados locais(água e sabão, compressas com água 
boricada ou permanganato seguido de antibiótico tópico),muitas vezes usa-
se antibiótico sistêmico contra estreptococos. 
 
 
 
Imagens - ectimaBibliografia 
Cotran, R. &. (s.d.). Patologia – Bases patológicas das doenças (8ª ed.). 
Dermatologia, S. B. (s.d.). http://www.infectologia.org.br . 
GOLDMAN, L. S. (s.d.). Cecil Medicina (24ª ed., Vol. 4). Editora 
Saunders Elsevier. 
Lopez, M. (s.d.). Semiologia Médica. 
Porto, C. (s.d.). Semiologia Médica (5ª ed.). 
Rivitti, S. e. (s.d.). Dermatologia (3ª ed.).

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