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Exame clínico em Prótese Total

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Introdução 
 
o O edentulismo parcial ou total se refere à 
ausência dos dentes, é considerada uma 
desordem de saúde pública (OMS); 
 
o No Brasil, a sua prevalência foi relatada em 
cerca de 48% a 60% em idosos; 
 
o Dados relatam que 16 milhões de brasileiros 
são edêntulos bimaxilares, com 
representatividade de 11% da população, 
sendo 13,3% sexo feminino e 8,4% sexo 
masculino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prótese Total 
 
o É uma prótese que repõe todos os dentes e 
é exclusivamente suportada por mucosa; 
 
o É indicada para pacientes totalmente 
desdentados; 
 
o Necessita de retenção e estabilidade na 
fibromucosa, além da ação da saliva; 
 
o Fatores que interferem: 
» Anatomia desfavorável de alguns 
rebordos residuais e mucosa; 
 
» Problema de coordenação 
neuromuscular 
 
» Intolerância à PT 
 
 
 
 
 
 
 
Passos clínicos da PT 
 
1. Exame do paciente 
2. Moldagem inicial (modelo de estudo) 
3. Moldeiras individuais 
4. Moldagem funcional (modelo de trabalho) 
5. Placas articulares e relações intermaxilares 
6. Oclusão e seleção de dentes artificiais 
7. Instalação e manutenção da prótese total 
 
 
Exame no paciente desdentado total 
 
o Obtenção das informações é necessário para 
o diagnóstico, planejamento, tratamento e 
prognóstico do paciente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANAMNESE 
 
o Identificação do paciente 
o Queixa principal 
o Histórico médico e odontológico 
 
EXAME FÍSICO 
 
o Aspecto geral do paciente 
o Exame loco-regional (extra e intraoral) 
 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 
o Exame prótese atual 
o Exame radiográfico 
o Modelos de estudos 
 
 
 
 
 
 
 
Reestabelecer 
função, conforto, 
estética, fonética 
e saúde 
Diagnóstico, 
planejamento 
integrado e plano de 
tratamento com 
atualidades 
SUCESSO NA REABILITAÇÃO 
Exame do 
paciente 
Exame clínico 
Exame 
radiográfico 
Modelos de 
estudos 
Anamnese 
Exame físico 
EXAME CLÍNICO EM 
P R Ó T E S E T O T A L 
 
 
Anamnese 
 
o É uma entrevista que objetiva trazer à 
mente todos os fatos relevantes ao paciente 
e à doença; 
 
o Coleta de dados e informações pessoais; 
o Se atentar desde os dados iniciais: 
» Nome: forma de tratamento/ apelidos 
» Idade: mental/ cronológica 
» Estética: mulheres > homens 
» Profissão: público/ uso da voz 
 
QUEIXA PRINCIPAL 
 
o Principal informação da anamnese; 
o Revela o motivo que levou o paciente a 
buscar o tratamento. 
 
HISTÓRICO DE SAÚDE 
 
o Abordar todos os aspectos relacionados á 
saúde, seja médico ou odontológico; 
 
o Pesquisar sobre hábitos parafuncionais do 
paciente, como apertamento e bruxismo; 
 
PERFIL EMOCIONAL DOS PACIENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame extraoral 
 
o Avaliar inicialmente aspecto facial, 
procurando investigar dimensão vertical, 
suporte de lábio, linha do sorriso e altura 
incisal; 
 
o Paciente que usa ou necessita de prótese 
total normalmente apresenta colapso facial: 
» Perfil de polichinelo, côncavo, de bruxa; 
» Nariz baixo, queixo mais a frente, os 
músculos envolvidos hipotônicos e lábios 
com intrusão. 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA MUSCULATURA E ATM 
 
o Mm. orbiculador da boca, mm. bucinador e 
mm. zigomático maior; 
 
o Filtrium labial, sulco nasogeniano e sulco 
mentoniano; 
 
o Masseter, temporal, demais músculos da face, 
músculos cervicais e ATMs devem ser 
palpados. 
 
AVALIAÇÃO DA FACE 
o Avaliar cor de pele, cor dos olhos, cor dos 
cabelos, formato do rosto e perfil facial; 
» Importante para seleção dos dentes 
artificiais, seja cor ou formato dos dentes; 
 
o Realizar marcação da linha do sorriso; 
o Análise facial: avaliação dos terços faciais 
para obtenção da simetria facial; 
 
 
 
RECEPTIVOS 
Boas experiências; 
Colaboradores 
HISTÉRICO 
Nervoso, pessimista; 
Criticam os CD. 
CÉTICO 
Críticos e meticulosos; 
Queixas descrentes. 
INDIFERENTE 
Despreocupados; 
Difíceis de tratar; 
o Análise do perfil facial: 
» Classe I de Angle – reto/ ortognático 
» Classe II (retrognático) – convexo 
» Classe III (prognático) – côncavo 
 
 
 
o Análise do lábio: 
» Curtos, médios ou longos; 
» Finos, médios ou grossos; 
» Ativos e inativos. 
 
o Avaliar a amplitude na abertura bucal, hábitos 
parafuncionais e DTM. 
 
Exame intraoral 
 
o Avaliar tecidos moles: mucosa, língua e 
tecidos de revestimento, além de músculos e 
rebordo remanescente; 
 
o Avaliar cor e textura; 
 
o Avaliar: 
» Forma de rebordo 
» Superfície/ suporte 
» Patologias 
» Prótese antiga 
» Síndrome da Combinação* 
 
FORMA DA ARCADA 
 
 
 
o Importante para a seleção e montagem dos 
dentes artificiais; 
 
 
 
FORMA DE REBORDO 
 
o Arredondado: com vertentes paralelas e boa 
retenção; 
 
o Triangular: a base é mais larga e a região da 
crista é mais estreita; 
 
o Estrangulado: a largura do rebordo é menor 
na base do que na crista; retenção 
desfavorável. 
» É necessário criar um alívio 
 
OBS: retentividade = altura + inclinação das 
paredes do rebordo 
 
 
 
RESILIÊNCIA DO REBORDO 
Dura 
» Mucosa fibrosa e densa 
» Pequenas alterações de volume 
» Sujeito a desconforto 
» Pode ser ideal 
 
Compressível 
» Mucosa menos fibrosa e densa; 
» Maior alteração de volume; 
» Menor desconforto e injúrias; 
» IDEAL 
 
Flácida 
» Grande flacidez da fibromucosa; 
» Grande alteração de volume; 
» NÃO É IDEAL 
 
 
 
SUPERFÍCIE DO REBORDO 
 
o Superfícies irregulares devem ser corrigidas 
por meio de cirurgia pré-protética; 
 
o Verificar a presença de espículas ósseas. 
 
 
 
FORMA DO PALATO 
 
Raso ou liso 
o Não permite retenção adequada e não 
favorece resistência à mobilidade, sendo 
menos retentivo 
 
Em U ou arredondado 
o Mais retentivo 
 
Em V ou profundo 
o Desfavorável pela dificuldade de moldagem 
 
 
 
PATOLOGIAS 
 
Reabsorção do rebordo residual 
o É a remodelação que o rebordo residual sofre 
após as exodontias, sendo mais rápida nos 
primeiros 6 meses e percorrendo por toda a 
vida; 
 
o Essa reabsorção pode ser: proeminente, 
médio e atrófico; 
 
o Os proeminentes são os maiores e os 
atróficos, os menores. E a retenção decresce 
respectivamente. 
 
 
Hiperplasia 
o São as lesões que mais comumente aparecem 
em função, especialmente, da ação das 
bordas das dentaduras no fórnix dos 
vestíbulos; 
 
o Representam uma resposta à compressão dos 
tecidos moles, formando massas indolores 
que promovem incômodo ao paciente; 
 
o Devem ser removidas cirurgicamente e seguir 
com a confecção de uma nova prótese ou 
ajuste da prótese atual. 
 
Estomatite protética 
o Inflamação crônica da mucosa de suporte 
decorrentes da falta de higiene da prótese e 
da mucosa, a partir da ação das bactérias e 
fungos presentes; 
 
o Deve-se adaptar, regularizar e polir a 
superfície interna da prótese que entra em 
contato com a mucosa; 
 
o Após, deve realizar o reembasamento da 
prótese com material condicionante; 
 
o Orientar sobre instrução de higiene e sobre o 
aumento do tempo em que o paciente não 
utilizará a prótese; 
 
o Utilizar nistatina para acelerar o processo de 
recuperação contra os fungos. 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DA SALIVA 
 
» Retenção e estabilidade da fibromucosa; 
 
» Participa da adesão e coesão entre a 
fibromucosa e a prótese; 
 
» A diminuição do fluxo salivar gera o 
aumento da sensação de queimação, 
ressecamento bucal, halitose e 
candidíase. 
 
Síndrome da Combinação 
o Conhecida também por Síndrome de Kelly; 
o Perda óssea de região anterior do rebordo 
superior, da região posterior do arco inferior 
sob a base da PPR; 
 
o Reposicionamento espacial da mandíbula 
anterior; 
 
o Crescimento da tuberosidade; 
o Hiperplasia papilar da mucosa do palato duro 
e do fundo de vestíbulo; 
 
o Extrusão de dentes anteriores inferiores. 
 
 
 
 
Exames complementares 
 
EXAME DA PRÓTESE ATUAL 
 
o Avaliar a presença de quebras, desgastes, 
grau de higiene, alisamento da superfície 
tecidual e estado da oclusão; 
 
o Além disso, avaliar estética, dimensão vertical, 
relação cêntrica,apoio tecidual, retenção e 
estabilidade. 
 
EXAMES RADIOGRÁFICOS 
 
o É importante para correto diagnóstico e 
elaboração de um plano de tratamento; 
 
o Mais utilizados: radiografias panorâmicas, 
oclusais, periapicais e tomografias; 
 
o Importante avaliar altura, forma do rebordo e 
qualidade óssea; 
 
o Radiografias panorâmicas: permitem a 
visualização do maior número de estruturas, 
como rebordos residuais e ATM; 
o Radiografias oclusais: visualização de alguns 
acidentes anatômicos, como o canal naso-
lacrimal, osso frontal, extensões palatinas, só 
vistas em desdentados, extensão zigomática 
do seio maxilar e septo nasal; 
o Radiografias periapicais: quando há a falência 
dos métodos anteriormente citados, assume 
importância na realização do diagnóstico 
prévio a tratamento do desdentado total ou 
quando há necessidade de avaliação mais 
aproximada. 
 
 
OBTENÇÃO DO MODELO DE ESTUDO 
o Os modelos de estudo ou de diagnóstico 
ajudam consideravelmente na avaliação total 
do problema do paciente; 
 
o Necessários para a confecção de placas 
articulares para um registro de relação 
cêntrica de diagnóstico; 
 
o Usados como modelos preliminares (iniciais) 
para a construção de moldeiras individuais 
para a moldagem funcional; 
 
o OBJETIVOS 
» Conformação geral da área chapeável 
 
» Observação de detalhes anatômicos 
 
» Análise das inserções de freios e bridas 
 
» Avaliação cirúrgico-protética (cirurgias de 
tecidos moles, inserções, tuberosidades, 
proeminências ósseas, neoplasias, 
aprofundamento de sulco, discrepância 
ósseas maxilares etc.) 
 
» Detecção de áreas excessivamente 
retentivas 
 
» Determinação das relações 
intermaxilares, quando montados em 
articulador.

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