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Manual de Codificação de Vias do iRAP Direção à direita www.irap.org Manual de Codificação de Vias do iRAP | 1 SOBRE O iRAP O Programa Internacional de Avaliação Viária (iRAP) é uma organização sem fins lucrativos dedicada a salvar vidas, eliminando vias de alto risco em todo o mundo. Como muitas ONGs que salvam vidas trabalhando na arena de saúde pública, usamos uma abordagem robusta e baseada em evidências para evitar mortes e sofrimentos desnecessários. O iRAP trabalha em parceria com governos, autoridades rodoviárias, clubes de mobilidade, bancos de desenvolvimento, ONGs e organizações de pesquisa para: • inspecionar vias de alto risco e desenvolver classificações por estrelas, mapas de risco e planos de investimento para vias mais seguras • fornecer treinamento, tecnologia e suporte que construirão e sustentarão a capacidade nacional, regional e local • rastrear o desempenho da segurança viária para que as agências financiadoras possam avaliar os benefícios de seus investimentos. Os Programas de Avaliação de Vias (RAP) estão agora ativos em mais de 100 países em toda a Europa, Ásia-Pacífico, América do Norte, Central e do Sul e África. O programa é a organização central para: O iRAP é apoiado financeiramente pela FIA Foundation for the Automobile and Society (Fundação FIA para o Automóvel e a Sociedade). Os projetos recebem apoio do mecanismo global de segurança viária, clubes de mobilidade, bancos de desenvolvimento regionais e indivíduos doadores. Os nossos parceiros, ONGs, a indústria de automóvel e instituições como a Comissão Europeia também apoiam os RAPs no mundo desenvolvido e incentivam a transferência de pesquisa e tecnologia para o iRAP. Além disso, muitas pessoas doam seu tempo e expertise para apoiar o iRAP. Para obter mais informações Para consultas gerais, contate-nos em: icanhelp@irap.org. Para saber mais sobre o programa, visite www.irap.org. Você também pode subscrever para receber o ' WrapUp ', o boletim eletrônico do iRAP, inscrevendo-se na homepage do site. iRAP Especificação para Acreditação de Sistema de Inspeção versão 5.1 (português) © International Road Assessment Programme (iRAP) 2020 A tecnologia do iRAP, incluindo protocolos, processos e marcas, não pode ser alterada ou utilizada de forma alguma sem o acordo expresso por escrito do iRAP. O iRAP é registado na Inglaterra & Wales sob o número 05476000. Escritório Sede: 60 Trafalgar Square, Londres, WC2N 5DS. Aviso de impressão As cópias impressas deste documento ou suas partes não devem ser invocadas como documento de referência atual. Consulte sempre a cópia electrónica para a versão mais recente em: http://www.irap.org. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 2 CONTEÚDO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 5 Processo iRAP de Classificação por Estrelas e Planos de Investimento para Vias Mais Seguras (SRIP)6 O que é “codificação de via” do iRAP? ............................................................................................... 6 Treinamento e credenciamento .......................................................................................................... 7 2 PROCESSO DE CODIFICAÇÃO ............................................................................................................... 8 Tipos de codificação ........................................................................................................................... 9 Vias existentes ........................................................................................................................................... 9 Desenhos viários ........................................................................................................................................ 9 Equipe de codificação ......................................................................................................................... 9 Codificadores ............................................................................................................................................. 9 Supervisor de codificação ........................................................................................................................ 10 Sistema de codificação ..................................................................................................................... 10 Codificação de locais únicos e trechos curtos de via ............................................................................... 10 Classificação por Estrelas para Desenhos (SR4D) aplicativo web .......................................................... 11 Codificação de vias e redes viárias longas .............................................................................................. 11 Gestão da qualidade ......................................................................................................................... 13 Fadiga ...................................................................................................................................................... 13 ViDA fórum ............................................................................................................................................... 13 Revisões da qualidade pelos pares ......................................................................................................... 14 Revisão da qualidade de progresso ......................................................................................................... 14 Revisão da qualidade independente ........................................................................................................ 15 Mapeamento das verificações .................................................................................................................. 16 Verificação da validação .......................................................................................................................... 18 Entregas padrão ................................................................................................................................ 19 3 DEFINIÇÕES DE ATRIBUTOS E CÓDIGOS .......................................................................................... 20 Detalhes e contexto da via ................................................................................................................ 21 Nome do codificador ................................................................................................................................ 21 Data da codificação .................................................................................................................................. 21 Data da inspeção da via ........................................................................................................................... 21 Referência da imagem ............................................................................................................................. 21 Nome da via ............................................................................................................................................. 21 Trecho ...................................................................................................................................................... 22 Distância ................................................................................................................................................... 22 Comprimento do segmento ...................................................................................................................... 22 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 3 Latitude e longitude ..................................................................................................................................22 Pontos de referência ................................................................................................................................ 22 Comentários ............................................................................................................................................. 23 Etiqueta de pista ....................................................................................................................................... 23 Fluxo observado ................................................................................................................................ 25 Velocidade ........................................................................................................................................ 26 Limite de velocidade ................................................................................................................................. 26 Diferencial de velocidade ......................................................................................................................... 27 Gestão da velocidade ............................................................................................................................... 27 Características da via ........................................................................................................................ 28 Número de faixas ..................................................................................................................................... 28 Largura da faixa ....................................................................................................................................... 30 Curvatura .................................................................................................................................................. 31 Qualidade da curva .................................................................................................................................. 32 Custo das melhorias ................................................................................................................................. 33 Tipo de canteiro central ............................................................................................................................ 34 Resistência ao deslizamento / aderência da pista ................................................................................... 39 Condição da via ........................................................................................................................................ 41 Estacionamentos de veículos ................................................................................................................... 42 Inclinação ................................................................................................................................................. 43 Obras viárias ............................................................................................................................................ 44 Distância de visibilidade ........................................................................................................................... 45 Delineamento ........................................................................................................................................... 46 Iluminação pública .................................................................................................................................... 47 Rua lateral ................................................................................................................................................ 48 Sonorizadores ao longo do eixo da pista ................................................................................................. 49 Atributos da margem da via .............................................................................................................. 50 Severidade lateral – distância e objeto .................................................................................................... 50 Sonorizadores ao longo do acostamento ................................................................................................. 57 Acostamento pavimentado ....................................................................................................................... 58 Interseções ........................................................................................................................................ 60 Tipo de interseção .................................................................................................................................... 60 Qualidade da interseção .......................................................................................................................... 64 Canalização da interseção ....................................................................................................................... 66 Pontos de acesso a propriedades ............................................................................................................ 67 Volume de tráfego na via transversal ....................................................................................................... 69 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 4 Instalações para usuários vulneráveis da via (UVV) e uso do solo .................................................. 71 Uso do solo .............................................................................................................................................. 71 Tipo de área ............................................................................................................................................. 73 Instalações para travessia de pedestres .................................................................................................. 74 Qualidade da travessia de pedestre ......................................................................................................... 78 Barreiras para pedestres .......................................................................................................................... 80 Provisão de calçada ................................................................................................................................. 81 Instalações para motocicletas .................................................................................................................. 84 Instalações para bicicletas ....................................................................................................................... 86 Aviso de zona escolar .............................................................................................................................. 89 Supervisor de travessia em zona escolar ................................................................................................ 90 4 GUIA DE CODIFICAÇÃO RÁPIDO .......................................................................................................... 91 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 5 1 INTRODUÇÃO O iRAP foi criado para ajudar a combater o devastador custo social e econômico dos acidentes viários. Se não houver uma intervenção, o número anual de mortes no trânsito em todo o mundo está projetado para aumentar para cerca de 2,4 milhões até 2030. A maioria destas mortes ocorrerá em países de baixa e média renda, que já sofrem nove em cada dez mortes de trânsito do mundo. Quase metade dos mortos serão os usuários vulneráveis das vias – motociclistas, ciclistas e pedestres. Por maior que seja o problema, tornar as vias seguras não é, de modo algum, um desafio insuperável. A pesquisa, a tecnologia e a experiência necessárias para salvar vidas já existem. A engenharia de segurança viária contribui diretamente para a redução de mortes e lesões no trânsito.Intersecções bem concebidas, acostamentos seguros e seções de vias transversais apropriadas podem diminuir significativamente o risco e a gravidade dos acidentes com veículos motorizados. Calçadas e faixas de pedestres, e ciclovias podem reduzir substancialmente o risco de pedestres e ciclistas serem mortos ou feridos, evitando a necessidade de dividir o espaço com veículos motorizados. As motovias podem minimizar o risco de morte e ferimentos para motociclistas também. O iRAP desenvolveu cinco protocolos globalmente consistentes para avaliar e melhorar a segurança das vias com base no trabalho dos Programas de Avaliação de Vias (RAP) em países de alta renda (EuroRAP, AusRAP, usRAP e KiwiRAP) e na experiência de liderança em segurança no trânsito organizações de pesquisa em todo o mundo, incluindo ARRB (Austrália), TRL (Reino Unido), MRI Global (Estados Unidos), MIROS (Malásia), IMT (México), RIOH (China), SWOV (Holanda), Labtrans (Brasil), KOTI (Coréia), Chula Engineering (Tailândia) e FPZ (Croácia). Protocolos do iRAP 1. Os mapas de risco usam dados detalhados sobre acidentes de trânsito para ilustrar o número real de mortes e ferimentos em uma rede viária. 2. A classificação por estrelas fornece uma medida simples e objetiva do nível de segurança fornecido pelo design de uma via. 3. O Mapeamento de Estimativa de Fatalidades ilustra a distribuição do número esperado de fatalidades e lesões graves em uma rede viária. 4. Os Planos de Investimento para Vias Mais Seguras (SRIP) baseiam-se em aproximadamente 90 opções comprovadas de melhoria de vias para gerar alternativas de infraestrutura acessíveis e economicamente viáveis para salvar vidas. 5. O acompanhamento do desempenho permite o uso de classificações por estrelas e mapas de risco para rastrear o desempenho da segurança viária e recomendar a política de segurança viária. Este manual refere-se aos Protocolos 2 e 4. O Manual de Codificação de Vias do iRAP é uma das várias especificações e guias fornecidos para concluir projetos, acreditação e análise de resultados mostrados abaixo: • Manual de Planejamento do Projeto (inclui os termos de referência padrão) • Especificação para Acreditação do Sistema de Inspeção • Manual de Inspeção de Vias do iRAP • Manual de Codificação de Vias do iRAP • Manual de Classificação por Estrelas e Planos de Investimento para Vias Mais Seguras (SRIP) • Arquivo de especificação para upload • Guia do Usuário ViDA • Guia do usuário do aplicativo web de Classificação por Estrelas para Desenhos (SR4D) Manual de Codificação de Vias do iRAP | 6 Processo iRAP de Classificação por Estrelas e Planos de Investimento para Vias Mais Seguras (SRIP) A figura abaixo ilustra o processo utilizado para realizar classificações por estrelas e SRIPs, que pode ser usado como parte de uma abordagem sistemática e proativa para a avaliação de risco de infraestrutura viária e renovação com base em pesquisas sobre onde acidentes graves são susceptíveis de ocorrer e como eles podem ser prevenidos. O que é “codificação de via” do iRAP? Codificação de atributo de via é o coração de um projeto do iRAP. O objetivo da codificação de atributos de via é usar imagens com referências geográficas coletadas durante uma inspeção ou desenho de via para registrar os atributos para cada segmento de 100 m de via. Esses dados de codificação são então combinados com outros dados de suporte e carregados no ViDA para produzir a Classificação por Estrelas, Planos de Investimento para Vias Mais Seguras e, em última análise, promover a implementação de contramedidas de segurança viária para salvar vidas. Este manual descreve o processo de codificação e define os atributos de via que devem ser registrados. Ao longo deste manual, os seguintes símbolos são usados para destacar os principais problemas ou fornecer informações adicionais. Fornecer uma explicação ou definição. Indicar onde outros códigos podem ser afetados ou precisam ser consistentes com a característica atual que está sendo codificado. Para alertar o codificador de que uma característica da via pode ter um desempenho diferente durante o dia em relação à noite, quando a visibilidade é ruim. Quando regras específicas se aplicam à codificação de uma característica da via em uma cidade ou ambiente urbano. Referências, leitura adicional ou ajuda disponíveis e onde encontrá-las. Explicação de como esse atributo influencia os modelos Classificação por Estrelas e Planos de Investimento para Vias Mais Seguras do iRAP. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 7 Treinamento e credenciamento As atividades do iRAP exigem habilidades e conhecimentos especializados. O iRAP recomenda enfaticamente a formação de pessoas que se preparam para realizar um projeto do iRAP. Informações sobre os cursos disponíveis podem ser encontradas no site do iRAP, em https://www.irap.org/Training. O iRAP também gerencia um esquema de fornecedores credenciados. Existem duas categorias de acreditação do iRAP: 1. Credenciamento de atividades, somente para indivíduos. Os fornecedores que mantêm a acreditação de atividade concluíram o treinamento e/ou demonstraram experiência, e concluíram com sucesso um teste sobre a metodologia do iRAP. Eles também devem assinar o Código de Conduta do Fornecedor Credenciado do iRAP. A acreditação de atividade é renovada anualmente com base na experiência demonstrada e no feedback do cliente, e pode incluir um treinamento de reciclagem. 2. Acreditação do sistema de inspeção, que se refere aos equipamentos e softwares usados para realizar pesquisas e codificação. Os sistemas de inspeção credenciados atendem aos requisitos descritos desta especificação, e seus fabricantes devem assinar o Código de Conduta do Fornecedor Credenciado do iRAP. A acreditação do sistema de inspeção é renovada a cada três anos e pode incluir o reteste do sistema e a consideração do feedback do cliente. É recomendado que sejam usados fornecedores acreditados e sistemas de inspeção credenciados em avaliações do iRAP, embora não seja obrigatório. Informações sobre acreditação podem ser encontradas no site do iRAP, https://www.IRAP.org/Accreditation. Se for decidido que os fornecedores acreditados e/ou um sistema de inspeção credenciado serão usados em um projeto de codificação, as seguintes informações sobre os membros da equipe e o sistema de inspeção e codificação devem ser incluídas nos termos de referências (TOR) e contratos. Membros da equipe de codificação Nome Email Função (ões) no projeto Número da acreditação do iRAP Credenciado desde - data Data de vencimento da renovação do credenciamento do iRAP Sistema de inspeção e codificação Nome do sistema de inspeção Fabricante Número da acreditação do iRAP Credenciado desde - data Data de vencimento da renovação do credenciamento iRAP Manual de Codificação de Vias do iRAP | 8 2 PROCESSO DE CODIFICAÇÃO O propósito da codificação de atributos de via é registrar os atributos da via que são visíveis em uma imagem com referências geográficas ou desenho viário. O processo de codificação tem quatro estágios principais - preparação, execução, revisão e conformidade - que são resumidos no diagrama abaixo e descritos em mais detalhes nas seções a seguir. Processo de codificação A codificação envolve o registro de atributos de via a partir de uma imagem com registros geográficos ou de um projeto em um arquivo do Microsoft Excel que esteja em conformidade com Arquivo de Especificação de Upload. 02 Execução 03 Revisão 01 Preparação 04 Conformidade • Codificação de acordo com o Manual de Codificação de Vias do iRAP • Revisar o Manual de Codificação de Vias do iRAP • Revisar os requisitos específicos do projeto (por exemplo, Termos de Referência) • Planejar o cronograma de codificação incluindoas revisões • Estabelecer a equipe de codificação, supervisor e providenciar treinamento, se necessário • Estabelecer o sistema e as instalações • Definir revisor independente. • Compartilhar perguntas no ViDA Fórum • Fazer revisões entre a equipe • Revisões do supervisor • Revisões independentes • Verificar o mapeamento e a validação do ViDA • Executar correções conforme necessário • A entrega de codificação está em conformidade com o Manual de Codificação de Vias do iRAP, o Arquivo de especificação para upload e pode ser transferida para o ViDA sem erro • Padrão de entrega: • Relatório inicial • Licenças de qualquer software especializado • Relatório independente de revisão da qualidade • Codificação final • Relatório final Imagens com referências geográfricas Manual de Codificação de Vias do iRAP | 9 Tipos de codificação A codificação pode ser realizada para vias existentes e para desenhos de vias. Vias existentes A codificação de uma via existente requer a disponibilidade de imagens georreferenciadas. A codificação pode ser realizada para um único local (ou seja, um único segmento de 100m de via) ou para um trecho de via (com codificação realizada para cada segmento de 100m). Desenhos viários A codificação pode ser realizada para desenhos de vias para uma única localização (ou seja, um único segmento de 100m de via) ou para um trecho de via (com codificação realizada para cada segmento de 100m). Os desenhos devem conter informações suficientes para permitir que todos os atributos da via listados neste manual sejam registrados. Além disso, os desenhos devem conter informações de referência geográficas para cada segmento de 100 m de via. Eventualmente, os desenhos de vias não conterão todos os atributos listados neste manual. Por exemplo, desenhos de seções de interseção que descrevem as condições padrão da margem da via, mas não incluem detalhes específicos como a provável presença de árvores e propriedades. Nestes casos, duas opções principais estão disponíveis: 1. A referência é feita à codificação para a via existente (supondo que os desenhos são para um alinhamento que segue o alinhamento existente na via). 2. Suposições razoáveis são feitas em consulta com a equipe de codificação, engenheiros e o cliente. Equipe de codificação Codificadores Os codificadores devem ter algum conhecimento sobre engenharia de trânsito. É importante que eles: • tenham boas habilidades com computador • boa atenção aos detalhes • sejam capazes de se concentrar unicamente na tarefa de codificação nos turnos designados. As pessoas que realizam a codificação, além de seus empregos regulares, são propensas a cometer erros. Para garantir a qualidade e a precisão da codificação de atributos de via do iRAP, os codificadores precisarão passar por treinamento. É benéfico engajar as pessoas que estão familiarizadas com a rede viária que está sendo avaliada, como engenheiros, técnicos ou pesquisadores da autoridade rodoviária local, universidade ou associação de automóveis. Além de conhecer as vias, elas frequentemente têm participação nos resultados do estudo e estão ansiosas para implementar as contramedidas. Para um estudo de 3.000km, por exemplo, o tamanho recomendado de uma equipe de codificação seria de quatro a seis membros. Uma equipe desse tamanho geralmente levará pelo menos um mês para concluir o processo de codificação para 3.000km. Uma equipe menor, que talvez tenha que atender a outros requisitos do trabalho, levará mais tempo para concluir a tarefa. Se o projeto se estender para uma rede viária maior, uma equipe de codificação maior provavelmente será necessária. No entanto, equipes grandes podem aumentar as chances de ter um número maior de discrepâncias em seus dados de codificação. A experiência sugere que uma equipe de codificação deve ser limitada a 10 no máximo codificadores para se manter as entregas de boa qualidade. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 10 Uma taxa de aproximadamente 15 a 25 km de codificação por dia pode ser esperada de um único codificador experiente usando um software de codificação de boa qualidade e configuração. Supervisor de codificação A supervisão e a orientação são partes importantes para garantir que os codificadores produzam bons resultados. O supervisor de codificação deve estar presente durante a tarefa de codificação para que os codificadores lhe façam perguntas e ele possa gerenciar os processos de revisão. O supervisor de codificação idealmente já esteve envolvido em pelo menos um projeto de codificação, tem habilidades de gerenciamento adicionais e extra treinamentos em codificação. O supervisor de codificação irá: • gerenciar o processo de codificação • realizar verificações da qualidade • ter contato regular com outros codificadores seniores e com a gerência para compartilhar e resolver problemas. O iRAP recomenda que os indivíduos que se preparam para realizar atividades de especificação do iRAP recebam treinamento. Sistema de codificação Os codificadores podem usar uma variedade de sistemas diferentes para executar a codificação. O iRAP não especifica requisitos para sistemas de codificação, mas seguem aqui alguns exemplos de boas práticas e de sistemas atualmente disponíveis. Codificação de locais únicos e trechos curtos de via Para distâncias muito curtas, ou locais únicos (isto é, um único segmento de 100m), é viável que a codificação seja realizada usando o Star Rating Demonstrator, que está disponível gratuitamente no ViDA (http://vida.irap.org ). Com os atributos de via do Demonstrator, você pode gravá-los e baixá-los no Microsoft Excel .csv. Devido à funcionalidade limitada de gerenciamento de dados do Demonstrator (por exemplo, ele não vincula automaticamente os dados de imagem georreferenciados à codificação), não é recomendável usar o Demonstrator para avaliações de longas vias ou redes viárias. Star Rating Demonstrator no ViDA (à esquerda) e um exemplo de imagem de via Manual de Codificação de Vias do iRAP | 11 Classificação por Estrelas para Desenhos (SR4D) aplicativo web A ferramenta Star Rating for Designs (SR4D) do iRAP é um aplicativo da web em ViDA que pode ser usado para codificar estradas existentes (do Google Streetview ou imagens Mapillary) e projetos de estradas. Ele foi projetado para disponibilizar a classificação por estrelas como parte do processo de projeto de estradas, para que os projetistas possam considerar os principais elementos de segurança no trânsito e as implicações de um projeto à medida que o realizam. SR4D é integrado com ViDA, o sistema de relatórios e análise online do iRAP SR4D e ViDA estão disponíveis publicamente e são de uso gratuito. ViDA pode ser acessado em vida.irap.org. SR4D aplicativo web Codificação de vias e redes viárias longas Quando a codificação está sendo executada para redes viárias e vias mais longas, é recomendável usar um sistema que tenha os seguintes recursos e características: 1. Capaz de exibir simultaneamente ao codificador uma imagem para um local específico e um formulário de codificação. 2. Um formulário de codificação que inclui todos os atributos de via listados neste manual e permite que os codificadores selecionem categorias de atributos inserindo dados numéricos ou alfanuméricos, menus ou ícones de atributos. 3. Capaz de exibir imagens em intervalos não maiores que 20m e capaz de armazenar dados de codificação para imagens em intervalos de 100m. 4. Capaz de avançar automaticamente 100m para o próximo local de forma adequada, de preferência com um único clique do mouse ou tecla de acesso. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 12 5. Capaz de exibir tanto a imagem quanto o formulário de codificação em um tamanho grande o suficiente para o uso eficaz por um codificador. Isto pode exigir a exposição através de dois monitores para que o tamanho, a claridadee a definição sejam exibidos apropriadamente. 6. Quando várias câmeras foram usadas para conseguir um amplo campo de visão durante a pesquisa, o sistema deve ser capaz de alinhar as imagens separadas na tela para obter uma visão contínua da via e da margem da via em cada local. 7. Permitir que o codificador revise facilmente os dados de codificação para todas as imagens a qualquer momento com e sem fazer emendas aos dados de codificação. 8. Capaz de incorporar automaticamente os dados de referência geográfica coletados durante a inspeção, relativos a cada imagem, nos dados de codificação registrados (ou seja, sem a necessidade de o codificador redigitar manualmente os dados de referência geográfica). 9. Capaz de reter os valores inseridos em campos selecionados do formulário de codificação de um segmento de 100m para o próximo, de modo que os codificadores só precisem modificar a codificação para os atributos que foram alterados. 10. O sistema deve poder converter os dados de codificação armazenados para um arquivo .csv em conformidade com o Arquivo de especificação de upload. 11. Permitir que os codificadores façam medições precisas de atributos, como largura da pista e perigos deslocados na margem da via. 12. Deve poder ser compartilhado com outras pessoas envolvidas no projeto, incluindo o cliente e outros nomeados pelo cliente. Exemplo de sistema de codificação que usa várias imagens para cada local, permite que os codificadores façam medições e inclua automaticamente dados de referências geográficas na codificação Manual de Codificação de Vias do iRAP | 13 Exemplo de um formulário de codificação com menu (à esquerda) e um formulário de codificação com ícones (à direita) Gestão da qualidade Uma codificação de alta qualidade requer boa gestão da fadiga do codificador, e revisões da qualidade e dos dados. Para ajudar a gerenciar o processo de codificação, é uma boa prática para o supervisor de codificação manter o registro de: • quais vias foram codificadas • por quem elas foram codificadas • quando elas foram codificadas, e • detalhes e resultados das revisões da qualidade e outras decisões relacionadas ao processo de codificação. Esse registro ajuda a rastrear o progresso dos indivíduos codificadores e da equipe, e também pode ajudar a identificar e corrigir erros. Fadiga Cansaço e fadiga mental podem afetar a concentração e o desempenho do codificador. Olhos cansados e desatenção podem levar à distração e ao descuido, consequentemente informações importantes serão perdidas e erros de codificação ocorrerão. Para garantir a mais alta qualidade da codificação e manter uma equipe de codificação feliz e saudável, é recomendável fazer uma pausa de 5 a 10 minutos da tarefa de codificação a cada uma ou duas horas. No entanto, durante essas pausas - e durante a codificação - os codificadores devem evitar retornar ao seu trabalho regular, pois isso pode reduzir a eficácia do intervalo. Para minimizar os erros, recomenda-se como boa prática que os turnos para cada codificador sejam limitados a 4 horas. Assim, um máximo de 8 horas de codificação por dia será possível usando 2 turnos. ViDA fórum O ViDA Fórum é uma fonte de conhecimento para a comunidade do ViDA. Pode ser acessado no Painel do ViDA ou diretamente em https://forum.irap.org . É uma boa prática postar questões de codificação no fórum e também verificar os tópicos existentes para obter informações sobre problemas de codificação. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 14 Revisões da qualidade pelos pares Uma das melhores maneiras dos novos programadores aprenderem é fazer perguntas ao supervisor e a outros codificadores. Muitas vezes esta será a principal maneira de aprender algumas questões mais difíceis de entender. Para garantir a consistência em toda a equipe de codificação, recomenda-se realizar revisões entre seus pares. Sempre que uma consulta é levantada, o problema pode ser discutido e resolvido, resultando em consenso entre todos os membros da equipe de codificação. Também é uma boa prática fazer um cruzamento das vias codificadas. Para fazer isso, um codificador revisará uma amostra da codificação de outro membro da equipe e identificará os atributos que podem ter sido incorreta ou imprecisamente codificados. Uma revisão das questões identificadas é então realizada com referência a este manual até que ambas as partes concordem sobre como cada questão identificada deve ser codificada. Cada codificador pode, então, usar o que aprendeu durante essa revisão entre seus pares para corrigir erros de codificação anteriores e minimizar os erros subsequentes. É uma boa prática que o supervisor de codificação esteja presente durante as revisões entre os codificadores, inicialmente assumindo um papel proativo como mentor e mediador e, com o tempo, simplesmente, ouvindo e intervindo apenas no caso de uma conclusão incorreta. É melhor que a tarefa de codificação seja realizada em uma única sala capaz de acomodar confortavelmente todos os codificadores e equipamentos e incluir recursos para treinamento (como um projetor). A sala deve estar separada da área de trabalho normal do codificador para ajudar a minimizar as distrações. Exemplo de uma equipe discutindo um problema de codificação após revisões entre pares Revisão da qualidade de progresso É uma boa prática que o supervisor de codificação (e outros membros da equipe de codificação, conforme necessário) revise uma amostra de dados codificados de cada membro da equipe de codificação ao final de cada dia. Isso ajuda a garantir que os erros sejam identificados e resolvidos e que as entregas estejam de acordo com o nível de precisão exigido. Este tipo de revisão da qualidade ajuda a identificar problemas de Manual de Codificação de Vias do iRAP | 15 codificação precocemente, de modo que as correções sejam feitas, e as necessidades de treinamento adicionais sejam identificadas a fim minimizar consequentes erros. Além de verificar a codificação contra estas especificações, os problemas a seguir devem ser verificados. Cenários típicos que podem causar erros incluem: • registros duplicados • trechos de 100m não codificado ou faltando (lacunas entre os trechos codificados), e • dados ausentes em alguns atributos. Algumas verificações dos dados podem incluir: • distâncias corretas • uso consistente de nomes das vias e dos trechos, e • que há consistência entre as duas direções de uma pista dupla. Erros menores e isolados de codificação e inconsistências podem ser destacados e corrigidos pelo supervisor de codificação. É importante discutir os resultados da revisão de progresso com cada codificador na primeira oportunidade, a fim de manter a qualidade e minimizar a necessidade de re-codificação. Onde erros persistentes e generalizados forem identificados, é recomendado organizar um treinamento e considerar a recodificação completa do trecho afetado. Recomenda-se que o supervisor registre todos os erros. Isso ajuda o supervisor a reconhecer padrões de erros de cada codificador, ou da equipe de codificação como um todo, e quaisquer pontos fracos com o sistema de codificação. É uma boa prática que o supervisor de codificação prepare um relatório semanal contendo detalhes de progresso de codificação, revisões entre pares e os erros de codificação encontrados. Revisão da qualidade independente Recomenda-se que a codificação seja submetida a revisões da qualidade independentes. Este revisor deve ter experiência na execução de codificação de atributo de via e deve ser independente da atividade de codificação para o qual eles estão realizando a revisão. É uma boa prática que as revisões independentes sejam realizadas por pelo menos 10% dos trechos ou do desenho de via que foram codificados. As revisões devem incluir segmentos: • em áreas urbanas • em áreas rurais • com cruzamentos • com curvas • com usuários vulneráveis.É uma boa prática realizar as revisões independentes em estágios pré-definidos ao longo do processo de codificação. Por exemplo, as revisões são realizadas na conclusão de 25%, 50%, 75% e 100% da tarefa de codificação geral. Essa abordagem permite que os erros de codificação, inconsistências e outros problemas de qualidade sejam identificados e resolvidos no início do processo de codificação, reduzindo a quantidade de recodificação necessária para garantir resultados de alta qualidade. Para realizar uma revisão independente, o revisor deve ter acesso às imagens georreferenciadas e/ou desenhos, aos dados codificados e também a qualquer sistema de codificação especializado que esteja em uso pelos codificadores. O supervisor de codificação deve garantir que os dados relevantes estejam disponíveis para o revisor independente, a fim de que as verificações de qualidade sejam realizadas com sucesso. Após a conclusão da revisão independente, um relatório formal deve ser elaborado, resumindo as questões identificadas, as recomendações e as retificações acordadas. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 16 Mapeamento das verificações As verificações podem ser executadas nos dados de codificação brutos e arquivos de dados de upload (para atributos de via que são visíveis de cima) mapeando categorias de atributo específicas e revisando onde as alterações ocorrem em relação umas às outras quando comparadas com fotografia aérea ou imagens de satélite. O mapeamento dos dados de atributo de via coletados permite realizar uma revisão em grande escala em que a precisão e aconsistência da tarefa de codificação podem ser verificadas e corrigidas em grandes redes. A tabela abaixo mostra exemplos de várias verificações de mapeamento que podem ser realizadas para revisar a qualidade dos dados. Verificações de mapeamento de arquivo de dados de upload do iRAP Item Verificação Tipo de pista Uma fotografia aérea pode ser usada para revisar se o código correto foi atribuído ao tipo de pista (dupla ou simples). Tipo de área Uma fotografia aérea ou imagens de satélite podem ser usadas para rever se o código correto foi usado para áreas rurais e urbanas. Curvatura (horizontal) O mapeamento dos códigos de curvatura pode destacar rapidamente onde ocorreram inconsistências. Uso do solo – lado do condutor e lado do passageiro Uma fotografia aérea pode ser usada para rever se o código correto foi atribuído ao tipo do uso solo registrado. Nota: Cuidado deve ser tomado para garantir que o lado correto da via está sendo revisto, ou seja, a direção da via inspeção deve ser informada. Limite de velocidade Os limites de velocidade são frequentemente estabelecidos de acordo com o ambiente circunvizinho, consequentemente o uso do solo adjacente e o tipo de área são indicadores úteis para alterações nos limites de velocidade. Tipo de canteiro central O tipo de canteiro central pode ser frequentemente identificado usando mapa aéreo. Tipo de interseção e pontos de acesso a propriedades Imagens de satélite e fotografia aérea podem ser usadas para identificar interseções e pontos de acesso a propriedade que faltaram durante a codificação e também para revisar o tipo de interseção registrado. Volume de tráfego na via transversal Um mapa pode ser usado para estimar os volumes de tráfego na via transversal. Por exemplo, os volumes de tráfego provavelmente serão diferentes entre uma rua "sem saída" que leva a uma pequena vila e a de uma grande via de distribuição – o que pode não ser facilmente discernível usando apenas as imagens da pesquisa viária. Instalações para travessia de pedestres Travessias de pedestres muitas vezes podem ser vistas na imagem aérea e verificadas em relação a codificação feita. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 17 Observe que algumas imagens de satélite e fotografias aéreas utilizadas pelos sistemas de informação geográfica podem ser de vários anos atrás e, portanto, deve se tomar cuidado quando depender delas para comparação com a categoria atribuída durante o processo de codificação. Esta imagem mostra como o tipo de intersecção pode ser mapeado para ajudar a verificar onde podem ter faltado interseções ou onde existem erros e inconsistências na codificação. Esta imagem mostra como códigos de curvatura horizontal podem ser mapeados para ajudar a destacar inconsistências na codificação. Embora agora seja possível codificar automaticamente alguns atributos de via, tais como curvatura, poucos sistemas já são capazes de atingir consistentemente o nível mínimo de precisão necessária e, portanto, uma revisão manual detalhada de quaisquer resultados automatizados é recomendada atualmente. As limitações são em grande parte devidas aos algoritmos que usam dados de GPS para 100m intervalos que podem afetar essa precisão. A presença de rotatórias e outros cruzamentos também pode distorcer os resultados. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 18 Verificação da validação A codificação deve ser registrada em um arquivo do Microsoft Excel em conformidade com o Arquivo de especificação para upload. Observe que os atributos de dados listados abaixo não são obrigatórios de serem completados como parte da atividade de codificação de atributo de via. Isto está explicado no Manual de Classificação por Estrelas e Planos de Investimento para Vias Mais Seguras. 1. Fluxo de veículos (VDMA) 2. Motocicleta % 3. Fluxo de pedestres em hora de pico atravessando a via 4. Fluxo de pedestres em hora de pico ao longo da via do lado do condutor 5. Fluxo de pedestres em hora de pico ao longo da via do lado do passageiro 6. Fluxo de bicicletas em hora de pico 7. Velocidade de operação (percentil 85) 8. Velocidade de operação (média) 9. Vias que os carros podem ler 10. Meta da política de classificação por estrela para ocupante do veículo 11. Meta da política de classificação por estrela para motociclista 12. Meta da política de classificação por estrela do ocupante para pedestre 13. Meta da política de classificação por estrela do ocupante para ciclista 14. Multiplicador Anual de Crescimento de Fatalidade É uma boa prática realizar regularmente verificações de validação da codificação usando as ferramentas do iRAP: 1. A ferramenta de validação da codificação é um arquivo de Excel que pode ser usado para executar verificações lógicas nos arquivos de dados de codificação do iRAP antes de serem baixados no ViDA. a. Criar um arquivo de upload de acordo com o Arquivo de especificação para upload. Ao fazê- lo, insira o valor de 1 para cada 100m para os 14 campos de dados de apoio listados acima. b. Siga as instruções da ferramenta de validação da codificação. c. Se forem identificados erros, faça as correções necessárias. Se forem identificados 'possíveis erros', reveja cada um desses erros e, se necessário, faça uma explicação de porque a codificação é considerada correta. 2. O ViDA executa uma verificação de validação adicional para todos os dados enviados: a. Registre-se para usar o software online do iRAP, o ViDA (disponível em http://vida.irap.org), e, se necessário, solicite uma licença provisória para Criator. b. Criar um arquivo de upload de acordo com o Arquivo de especificação para upload. Ao fazê- lo, insira o valor de 1 para cada 100m para os 14 campos de dados de apoio listados acima. c. Crie um conjunto de dados no ViDA e carregue a codificação para este conjunto de dados (referência no Manual de Classificação por Estrelas e Planos de Investimento para Vias Mais Seguras) d. Se erros de validação forem identificados, faça as correções necessárias. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 19 Entregas padrão As entregas padrão para um projeto de codificação do iRAP são: 1. Um relatório inicial, incluindo detalhes sobre o seguinte: a. Membros da equipe e suas funções b. Cronograma c. Sistema de codificaçãoa ser usado, e d. Plano de revisão da qualidade, incluindo a confirmação do revisor independente da qualidade da codificação. 2. Cópias licenciadas de qualquer software específico utilizado para visualizar e codificar as imagens georreferenciadas ou os desenhos. 3. Breves relatórios semanais resumindo: a. O progresso, medido em termos de quilômetros cumpridos b. Processos cumpridos de revisão da qualidade c. Problemas de qualidade identificados e retificações feitas d. Fotos das atividades e. Plano de atividades para as próximas duas semanas, e f. Quaisquer problemas que podem afetar o desempenho do projeto. Os relatórios semanais também devem incluir a codificação para os trechos de vias ou desenhos onde a codificação foi concluída, no formato .csv em conformidade com o Arquivo de especificação para upload e que não produz quaisquer erros de validação na ferramenta de validação da codificação quando carregado no ViDA. Os dados que não passaram pelo processo de revisão da qualidade não devem ser aceitos. 4. Codificação final de todas as vias / desenhos no formato .csv em conformidade com o Arquivo de especificação para upload e que não tenham quaisquer erros de validação na ferramenta de validação da codificação quando carregada no ViDA. 5. Um relatório de avaliação independente da qualidade da codificação preparado pelo revisor explicando os processos de revisão concluídos, as questões identificadas e as correções recomendadas. Sugere-se que a aceitação final da codificação de atributos de vias seja retida até que as análises subsequentes de Classificação por Estrelas e Plano de Investimento para Vias Mais Seguras (SRIP) que usarão os dados sejam concluídas. Essas análises podem revelar problemas com codificação anteriormente não identificados e que podem exigir correção ou atualização. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 20 3 DEFINIÇÕES DE ATRIBUTOS E CÓDIGOS As opções de codificação para cada atributo estão listadas em ordem de maior para o menor risco. Portanto, se um atributo varia dentro de um único segmento de codificação, registre o item que aparece em primeiro lugar na lista de opções para esse atributo. Nas seguintes seções: • “Coluna de Atributo X / XX, Entrada: X” (por exemplo, um atributo de coluna 1 / A, Entrada: Texto) refere-se ao número da coluna / letra no Arquivo de especificação para upload e o tipo de registro a ser utilizado para cada segmento de 100m (isto é, o texto, data, número ou código). • “Código X” (ex. Código 6) refere-se ao código que deveria ser inserido no campo correspondente. Para cada atributo, codifique a categoria para o “pior” caso em cada 100m. Por exemplo, se um segmento de 100m tiver um penhasco em 50m e uma barreira de segurança nos próximos 50m, registre o precipício. Para ajudar a determinar qual é o pior caso, as opções de codificação para cada atributo são listadas na ordem do maior para o menor risco. Os termos "lado do motorista" e "lado do passageiro" são usados em todo o manual. O lado do motorista refere-se ao lado da via correspondente ao lado do motorista do veículo trafegando na direção da inspeção e o lado do passageiro é o outro lado. Seções transversais típicas de pistas simples e duplas ilustrando os lados da via para o motorista e o passageiro (direção na mão direita) Tecnicamente, as vias na cidade e nos ambientes urbanos devem ser codificadas exatamente da mesma maneira que as vias rurais e intermunicipais. No entanto, a complexidade das redes viárias urbanas e da mistura de usuários dessas vias pode tornar essa atividade bastante desafiadora. Decisões sobre como codificar as vias em um ambiente urbano em particular podem ser necessárias para garantir a consistência dos dados através de toda a equipe de codificação. Exemplos de tais problemas incluem: • Como codificar um determinado tipo de atributo de via, como uma configuração de intersecção não- padrão ou de instalações de pedestres e ciclistas não-padrão. • Notas sobre ambientes urbanos estão disponíveis, quando relevantes, em cada trecho atributo deste manual. Mais orientações sobre como codificar atributos de via característicos estão disponíveis no fórum do ViDA. La do d o co nd ut or Lado do passageiro La do d o co nd ut or Lado do passageiro Manual de Codificação de Vias do iRAP | 21 Detalhes e contexto da via Colunas de atributo 1-13/A-M Para entradas de texto, utilize apenas caracteres simples latinos sem acentos ou pontuação. Nome do codificador Coluna de atributo 1/A, Entrada: Texto Registre o nome completo do codificador por segmento de codificação. Isso ajudará no processo de revisão da qualidade e permitirá que o dado seja rastreado. Data da codificação Coluna de atributo 2/B, Entrada: Data Registre a data em que a codificação foi feita. A data deve estar no formato dd/mm/aaaa. Data da inspeção da via Coluna de atributo 3/C, Entrada: Data Registre a data que a inspeção de via foi feita. A data deve estar no formato dd/mm/aaaa. Para inspeções de vias urbanas, registrar o dia e a hora da pesquisa pode ajudar a prever fluxos de pedestres, ciclistas e motociclistas, bem como outros atributos que variam dependendo da hora do dia, como o estacionamento de veículos. Referência da imagem Coluna de atributo 4/D, Entrada: Texto Registre o endereço de URL para a primeira imagem em cada segmento de 100m. A primeira imagem de cada segmento de 100m a ser usada na codificação do atributo de via deve ser hospedada na internet e o URL fornecido. Estas imagens devem ser hospedadas pelo codificador e ficar acessíveis aos outros. Nome da via Coluna de atributo 5/E, Entrada: Texto Registre o nome da via para identificar qual via o dado se refere. Esta informação será publicada online no ViDA para identificar a via. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 22 Trecho Coluna de atributo 6/F, Entrada: Texto Registre o nome e número do trecho para diferencia-lo entre os demais trechos da via. Um nome de trecho deve ser criado para distinguir um trecho de via de outros trechos da mesma via, ou o sistema de trechos de via da autoridade viária local deve ser usado. É uma boa prática observar a direção do tráfego. Por exemplo, os nomes dos trechos devem descrever um local "de... para" (de São Paulo para Rio de Janeiro) e a direção como "sentido leste". Alternativamente, se a autoridade viária local dividiu a rede viária em trechos de gerenciamento ou manutenção, pode ser benéfico usá-los como os nomes dos trechos. Esta informação será publicada online no ViDA para identificar os trechos das vias. Distância Coluna de atributo 7/G, Entrada: Número Registre a distância em incrementos de 0.1km desde o início do trecho pesquisado. A distância registrada deve ser desde o início de cada segmento de codificação. Por exemplo, o início do primeiro segmento de codificação deve ser registrado como 0,0, o segundo como 0,1, o terceiro como 0,2 e assim por diante. A distância é usada no estágio de cálculo de pontuação para ordenar os dados. Esses dados devem ser fornecidos pelo sistema de inspeção ou podem ser mapeados usando um arquivo KML no Google Earth. Comprimento do segmento Coluna de atributo 8/H, Entrada: Número Registre o comprimento do segmento de codificação em quilômetros (km) ao qual a codificação se aplica. O comprimento padrão é 0.1km. O comprimento do segmento é usado no estágio de cálculo de pontuação para ajudar a suavizar os resultados. Esses dados serão fornecidos pelo sistema de inspeção e podem ser mapeados usando um arquivo KML no Google Earth. Latitude e longitude Coluna de atributo 9/I & 10/J, Entrada: Número Registre as coordenadas de latitude e longitude do GPS em graus decimais e a projeção WGS84 no início de cada segmento. Pontos de referência Coluna de atributo 11/K, Entrada: Texto Registre os principais pontos de referênciae marcadores de encadeamento onde eles ocorrem. Isso permite que os locais na via sejam identificados em relação aos pontos de referência e é benéfico para a análise e relatório de Classificação por Estrelas. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 23 Pontos de referência podem ser qualquer um dos seguintes itens ou outros pontos de interesse: • Nomes da cidade • Número da principal interseção • Ponte principal ou postos de pedágio • Ponto de referência • Pontos de referência e sinalizacao de encadeamentos podem ser inseridos durante a codificação ou adicionados a partir de mapas ou desenhos em um estágio posterior. Comentários Coluna de atributo 12/L, Entrada: Texto Registre os principais comentários para destacar determinados problemas de segurança no trânsito ou recursos especiais encontrados durante o processo de codificação. Os comentários podem incluir questões não totalmente cobertas pela própria codificação ou informações adicionais de localização benéficas para a análise e relatórios da Classificação por Estrelas. Inclua qualquer informação de apoio ou notas sobre suposições feitas durante a codificação do trecho. Por exemplo: • Grande proporção de caminhões • Proximidade com escola, de modo que se pode considerar uma alta demanda de pedestres • Postes supostos como frangíveis • Parada de ônibus presente sendo que a demanda de travessia de pedestres pode ser considerada como alta. Etiqueta de pista Coluna de atributo 13/M, Entrada: Código Registre a etiqueta da pista para cada trecho da via para distinguir qual via está sendo codificada. Pista simples x Pista dupla As pistas duplas são pesquisadas em ambas as direções, mas as pistas simples são registradas em apenas uma direção, mesmo se o tráfego for de duas direções. O que é considerado pista dupla ou simples depende do tipo de canteiro central e seu comprimento: • As pistas duplas são aquelas que separam fisicamente os fluxos de tráfego oposto por uma barreira ou um canteiro central amplo de forma consistente e por uma distância de 400m ou mais. • Uma pista simples não tem separação física entre fluxos de tráfego opostos, ou separa fisicamente o tráfego em um trecho de menos de 400m. Como codificar uma via de mão única? As vias de sentido único devem ser codificadas como simples e o "canteiro central" definido como de uma mão, ou um sentido. Como codificar uma via lateral ou marginal? As vias laterais devem ser codificadas separadamente das vias principais. Codifique vias laterais da mesma forma que as vias padrão. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 24 Como codificar uma via de ônibus? Se uma faixa de ônibus ou de trânsito fizer parte da pista principal, codifique-o como parte da pista (consulte as instruções sobre codificação de faixas de trânsito em "Número de faixas"). Onde há uma pista dedicada para ônibus, estas devem ser codificadas como pistas duplas ou simples separadas da via principal. Faixa de ônibus separada – Pista dupla Faixa de ônibus separada – Pista simples Pista de ônibus simples (parte da pista principal) Opções de codificação Pista A Código: 1 Pista B Código: 2 Pista simples Código: 3 Instalações para motocicletas Código: 4-5 Pista dupla em uma direção. Pista dupla em direção oposta (a pista A). Pista simples (em ambas direções ou uma direção). Faixa segregada para motocicleta paralela a pista principal. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 25 Fluxo observado Coluna de atributo 15-19/O-S, Entrada: Código Registre o número de motocicletas, bicicletas ou pedestres observados no segmento de codificação. Fluxos observados são registrados para motocicletas, bicicletas e pedestres. Os fluxos de pedestres são registrados individualmente ao longo da via do lado do condutor, ao longo da via do lado do passageiro e atravessando a via. Inclua motocicletas ou pedestres contados em segmentos de codificação anteriores. Sobre o fluxo observado Fluxos observados não são usados diretamente na Classificação por Estrelas. Eles formam uma parte da evidência usada durante a análise da Classificação por Estrelas na estimativa dos fluxos para cada segmento da via. O que é…? Uma motocicleta é um veículo motorizado de duas ou três rodas. Isso normalmente inclui ciclomotores, scooters e veículos motorizados leves de três e quatro rodas capazes de velocidades superiores a 30 km/h. Motocicletas estacionadas ou não em uso não devem ser registradas. Uma bicicleta é um veículo de duas ou três rodas com pedal, com assistência de pedal ou veículo de mobilidade limitada com velocidades inferiores a 30 km/h. Os pedestres incluem qualquer pessoa a pé, empurrando ou puxando um veículo (andador, carrinho de bebê ou carrinho de mão) ou em uma cadeira de rodas ou outro veículo de mobilidade. Não conte pessoas envolvidas na manutenção ou construção temporária de vias. Opções de codificação Tipo de fluxo Coluna de atributo Fluxo observado por segmento de codificação (número de motocicletas, pedestres e bicicletas) >8 6 - 7 4 - 5 2 - 3 1 0 Fluxo de motocicleta 15/O 6 5 4 3 2 1 Fluxo de bicicleta 16/P 6 5 4 3 2 1 Fluxo de pedestres: cruzando a via 17/Q 6 5 4 3 2 1 Fluxo de pedestres: Ao longo da via do lado do motorista 18/R 6 5 4 3 2 1 Fluxo de pedestres: Ao longo da via do lado do passageiro 19/S 6 5 4 3 2 1 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 26 Velocidade Colunas de atributo 23-25/W-Y, 26/Z e 54/BB Limite de velocidade Coluna de atributo 23-25/W-Y, Entrada: Código Registre o limite de velocidade numérico real publicado para o tráfego geral, e para motocicletas e caminhões. Se não houver limites de velocidade diferentes para motocicletas e caminhões, registre-os como o mesmo limite de velocidade para o tráfego geral. Não tente registrar a velocidade dos veículos usando a via. Sinalização de limite de velocidade temporária e outros Se nenhum limite de velocidade for exposto na via, ou se houver um sinal de limite estadual / nacional, o limite de velocidade padrão definido por lei para esse tipo de via deverá ser usado. Não registre limites de velocidade temporários para obras na via ou para zonas escolares. Não registre as velocidades sugeridas para a via. Registre Aplica-se o limite legal Não registre Aplica-se o limite regular Não registre Aplica-se o limite regular Opções de codificação km/h Código 25 23 21 19 17 15 13 11 9 7 5 3 1 mph Código 45 43 41 39 37 35 33 31 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 27 Diferencial de velocidade Coluna de atributo 26/Z, Entrada: Código Registre se a diferença na velocidade (operacional ou limite de velocidade) entre carros e caminhões e/ou carros e motocicletas excede 20km/h ou 12 mph. Opções de codificação Presente Código: 2 Não presente Código: 1 A diferença na velocidade operacional ou no limite de velocidade é maior que 20km/h ou 12 mph. A diferença na velocidade operacional ou no limite de velocidade é igual ou inferior a 20km/h ou 12 mph. Gestão da velocidade Coluna de atributo 54/BB, Entrada: Código Registre a presença de infraestrutura viária que pode reduzir a velocidade operada em 5 km/h a 10 km/h abaixo do limite de velocidade. Os recursos podem incluir lombadas físicas, avanços de calçadas, tratamentos de acesso, chicanes e cruzamentos modificados. Não registre rotatórias ou mini-rotatórias. Não registre radares de velocidade. Os radares de velocidade são considerados ferramentas eficazes apenas para impor a velocidade estabelecida, não reduzindo-a abaixo da velocidade. Opções de códigos Não presente Código: 1 Presente Código: 2 Nenhum recurso de gestão da velocidade. Recursos de gestão da velocidade presentes e suficientes para reduzira velocidade operada de 5- 10km/h abaixo do limite de velocidade. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 28 Características da via Número de faixas Coluna de atributo 41/AO, Entrada: Código Registre o número de faixas no sentido do trânsito. Esse atributo é usado para registrar a configuração das faixas na pista de rodagem que estão sendo codificadas. Não codifique: • Alterações em trechos curtos de via com menos de 400m. • Faixas de conversão nas interseções. Codifique: • Faixas de ônibus e de trânsito que fazem parte da rodovia principal. Consulte "Etiqueta da via" para mais informações. Se não houverem marcações de faixa, a largura total da via deve ser dividida pelo número de fluxos de tráfego para determinar o número de faixas. O número de faixas é usado para calcular o risco externo de fluxo para veículos e risco de travessia para pedestres. Mais informações sobre o risco de fluxo externo são fornecidas na ficha técnica da metodologia iRAP 5 Fluxo Externo e Mediana de Travabilidade. Opções de codificação Quatro faixas ou mais Código: 4 Três faixas Código: 3 Três e duas faixas Código: 6 Quatro ou mais pistas no sentido do trânsito. Três faixas no sentido do trânsito. Pista simples somente Três faixas em um sentido e duas faixas no outro sentido do trânsito. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 29 Duas faixas Código: 2 Duas e uma faixas Código: 5 Uma faixa Código: 1 Duas faixas no sentido do trânsito. Pista simples somente Duas faixas em um sentido e uma faixa em outro sentido do trânsito. Uma faixa no sentido do trânsito. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 30 Largura da faixa Coluna de atributo 42/AP, Entrada: Código Registre a distância da linha de bordo até a marcação da faixa adjacente. Se a via não tiver linha de bordo, a largura da pista será medida da borda do pavimento até a marcação da faixa adjacente. Para vias com uma faixa em cada direção, a marcação da faixa adjacente será a linha central. Onde a largura da faixa varia, registre a largura da faixa mais estreita. Se não houver marcações de pista, a largura total da via deve ser dividida pelo número de fluxos de tráfego para determinar a largura da faixa. Estimativa de largura da faixa Na ausência de medições exatas da faixa, a largura da faixa pode ser aproximada usando tamanhos de veículos típicos. Para fins de estimativa, as larguras típicas dos veículos são as seguintes: Caminhões e ônibus = 2.5m Trator = 2.3m Van/minibus = 2m Carro de família = 1.8m Veículo motorizado leve de 3 e 4 rodas = 1.2m. Um caminhão se esforçaria para se encaixar em uma faixa estreita, encaixando-se confortavelmente em uma faixa intermediária, e teria um amplo espaço de cada lado em uma faixa larga. Opções de codificação Estreita <2.75m Código: 3 Média 2.75m a <3.25m Código: 2 Larga ≥3.25m Código: 1 A largura da faixa é de menos de 2.75m. A largura da faixa é de 2.75m a 3.25m. A largura da faixa é maior de 3.25m. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 31 Curvatura Coluna de atributo 43/AQ, Entrada: Código Registre o alinhamento horizontal da via. A curvatura é medida de acordo com o raio aproximado da curva, a abordagem de segurança apropriada e a velocidade operada em condições normais. Também pode ser coletada com sensores embutidos em um sistema de inspeção, por exemplo, acelerômetro e dados giroscópicos. Registre cada curva desde o seu ponto inicial até o ponto final, mesmo que isso envolva vários segmentos de codificação. Se houver uma sinalização de velocidade, use a velocidade marcada para classificar o alinhamento horizontal. Não use a velocidade do veículo de inspeção, pois isso pode ser afetado por outros fatores, como o fluxo de tráfego. Se a via for reta, registre-a como "reta ou curva suave". Não codifique a curvatura associada a rotatórias, a menos que a curva preceda a rotatória como medida de reduzir a velocidade ou como uma característica natural da via. Opções de codificação Muito fechada Código: 4 Fechada Código: 3 Moderada Código: 2 Reta ou curva suave Código: 1 Uma curva que só pode ser percorrida a uma velocidade a menos de 40km/h com um raio aproximado de <200m. Uma curva que só pode ser percorrida entre 40km/h e 70km/h com um raio aproximado de 200m a 400m. Uma curva que pode ser percorrida entre 70km/h e 100km/h com um raio aproximado de curva de 400m a 800m. Uma via reata ou curva suave que pode ser percorrida a 100 km/h ou mais com um raio de curva aproximado superior a 800m. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 32 Qualidade da curva Coluna de atributo 44/AR, Entrada: Código Registre o quão fácil é avaliar a nitidez de uma curva e se ela pode ser percorrida com segurança. A qualidade da curva refletirá até que ponto as sinalizações e marcações ajudam o condutor a avaliar a curvatura correta e a distância de visão antes e ao redor da curva. Uma indicação prática da qualidade da curva pode ser se o condutor precisa ajustar a velocidade repentina ou inesperadamente na aproximação, ou dentro da curva. Isso pode ocorrer mesmo que haja uma sinalização para avisar o condutor de risco extra na curva. Aplique o mesmo código de qualidade da curva a toda a curva, desde o ponto inicial até o ponto final. Curvas podem ser particularmente difíceis de julgar à noite ou com mau tempo. A presença e a qualidade dos sinais refletivos, marcações na pista e iluminação pública são importantes para avaliar a qualidade de uma curva. Opções de codificação Deficiente Código: 2 Adequada Código: 1 Não se aplica Código: 3 Uma curva onde são necessários ajustes de velocidade rápidos ou inesperados para percorre-la, e sinalização de pista horizontal e vertical prévias ausentes ou mal conservadas. Sinalização horizontal e vertical e a distância de visibilidade permitem ao condutor julgar a curvatura. Em curvas de qualidade adequada podem ser incorporados marcadores de alinhamento tipo chevron ou outros marcadores de risco refletivos. A via é reta ou ligeiramente curva. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 33 Custo das melhorias Coluna de atributo 14/N, Entrada: Código Registre a influência que o uso do solo, meio ambiente e topografia terão sobre o custo de grandes obras. O custo das melhorias é baseado no custo relativo de aquisição de terrenos adicionais e na complexidade associada ao trabalho nesse terreno. O custo das melhorias pode ser designado como: "Alto", em que o custo de comprar ou desenvolver o terreno seria relativamente alto. "Médio", em que o custo de aquisição ou desenvolvimento do terreno seria relativamente moderado. "Baixo", em que o custo de aquisição ou desenvolvimento do terreno seria relativamente baixo. Opções de codificação Alto Código: 3 Médio Código: 2 Baixo Código: 1 O custo das melhorias na via, como a adição de uma faixa, seria relativamente alto. Por exemplo: Grandes obras de terraplanagem serão necessárias Grandes transferências de serviços são esperadas Grandes propriedades ou empreendimentos adjacentes serão afetados, como em áreas urbanas. O custo das melhorias nas vias, como a adição de uma faixa, seria relativamente moderado. Por exemplo: Terraplanagem necessária Desenvolvimentos adjacentes menores serão afetados. O custo das melhorias nas vias, como a adição de uma faixa, seria relativamente baixo. Por exemplo: Terraplanagem mínima necessária Nenhum desenvolvimento/edificação ao longo da rodovia será afetado. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 34 Tipo de canteiro central Coluna de atributo 27/AA, Entrada: Código Registre a infraestrutura viária que separa os dois fluxos de tráfegoopostos para ambas os tipos de faixas, duplas e simples. Não registre barreiras de segurança com defeito. Isso inclui barreiras de altura insuficiente, feitas de materiais abaixo do padrão, ou barreiras quebradas, danificadas ou mal mantidas. Uma barreira usada para controlar o tráfego e o movimento de pedestres, mas que não resistiria ao impacto do veículo, pode ser registrada como "postes flexíveis". O papel das barreiras físicas na prevenção de colisões frontais Como os fluxos de tráfego opostos são separados afeta a probabilidade de ocorrência de acidentes graves. Barreiras físicas restringem o movimento de veículos sem controle. Canteiros centrais largos reduzem o potencial de impactos frontais ao reduzir a probabilidade de um veículo sem controle atingir o tráfego oposto antes de se recuperar ou parar. Canteiros centrais para pistas simples e pistas duplas O canteiro central determina se a via é considerada "dupla" ou "simples". Por exemplo, se uma via é dividida por um canteiro central de grama de 4m de largura, ela é considerada uma "pista dupla" e cada pista é então codificada separadamente. No entanto, o canteiro central ainda é registrado como "largura física média de 1 a <5m". Mais explicações estão disponíveis em "Etiqueta da pista" e as opções de "Canteiro central" estão listadas abaixo. Barreiras e severidade lateral Barreiras e outros objetos presentes no canteiro central também devem ser registrados em Severidade lateral – distância e objeto. Se uma barreira de segurança no canteiro central tiver aberturas ou lacunas que não forneçam amortecimento ou proteção de impacto, não a registre como uma barreira de segurança, mas registre-a como um "objeto agressivo de perigo - do lado do motorista". Quais são os padrões internacionais para barreiras de segurança de colisões? Padrões internacionais aplicam-se ao desenho, materiais e instalação das barreiras de segurança. A maioria das barreiras de segurança de colisões disponíveis no mercado internacional são planejadas de acordo com um dos principais padrões internacionais, denominado EN 1317 (o padrão europeu) ou NCHRP 350 (o padrão norte americano). NCHRP 350 foi substituído agora pelo padrão MASH. Como um guia geral, uma barreira contra colisões que não atenda aos padrões internacionais geralmente pode ser reconhecida por: • Um desenho não convencional • Altura insuficiente (veja a seguir) • Instalação deficiente ou incorreta, ou • Manutenção deficiente ou danificada (como fendas verticais ou postes tortos). Manual de Codificação de Vias do iRAP | 35 Qual é a altura padrão para uma barreira de segurança? Barreiras de segurança muito baixas aumentam o risco de colisões. As alturas da barreira de segurança recomendadas variam de país para país e também dependem do tamanho e da velocidade dos veículos que usam a via. Por favor, consulte os padrões de projeto local em uso. Como um guia geral, a altura de uma barreira não deve ser menor que 0,67m. O padrão médio de alturas para novas barreiras por tipo de veículo são as seguintes: Veículos leves, como carros e SUVs, até 2 toneladas 0.80m Grandes SUVs, vans e pequenos caminhões rígidos de até 10 toneladas 0.92m Caminhões e ônibus grandes e articulados de até 36 toneladas 1.07m Opções de codificação Linha central divisória Código: 11 Demarcação central larga de > 0.3m a 1m Código: 14 Canteiro central fictício de >1m Código: 10 Somente pista simples de mão dupla Linha central única ou dupla, ou faixa central demarcada com menos de 0,3 m de largura. A linha central pode ser segmentada ou contínua, e de qualquer cor. Se a via é simples, tem duas direções de tráfego, e não tem marcações, ela deve ser registrada como: Canteiro central = somente linha central divisória Demarcação = deficiente Somente pista simples de mão dupla Demarcação central de uma linha ou dupla, ou espaço central demarcado com 0,3 a 1 m de largura. A demarcação central larga pode ser segmentada, contínua ou em escada, e de qualquer cor. Somente pista simples de mão dupla Área central demarcada com mais de 1m de largura. Exemplos de demarcação são escadas (faixas longitudinais e diagonais), faixas longitudinais e pavimento colorido. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 36 Faixa central contínua para conversões Código: 8 Postes flexíveis Código: 9 Somente pista simples de mão dupla Faixa central contínua designada para conversão. Somente pista simples de mão dupla Postes ou colunas (bollards) flexíveis, mas sem divisor físico contínuo. Pode incluir barreiras no canteiro central com a finalidade de controlar o trânsito e a circulação de pedestres, mas que não resistiriam ao impacto do veículo. Largura do canteiro central físico 0m a <1m Código: 7 Largura do canteiro central de 1m a <5m Código: 6 Somente pista dupla Canteiro central definido de diferentes materiais com menos de 1 m de largura. Um canteiro central físico normalmente inclui um meio-fio ou outra superfície diferenciada que desaceleraria um veículo fora de controle. Somente pista dupla Canteiro central definido de material diferente de 1m a <5m de largura. Um canteiro central físico normalmente inclui um meio-fio ou outra superfície diferenciada que desaceleraria um veículo fora de controle. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 37 Largura do canteiro central de 5m a <10m Código: 5 Barreira de segurança – concreto Código: 2 Somente pista dupla Canteiro central definido de material diferente de 5m a <10m largura. Um canteiro central físico normalmente inclui um meio-fio ou outra superfície diferenciada que desaceleraria um veículo fora de controle. Somente pista dupla Barreira de segurança construída em concreto que atende aos padrões internacionais. Não registre barreiras de segurança com defeito. Barreira de segurança – metal Código: 1 Barreira de segurança – amigável a motocicletas Código: 12 Somente pista dupla Barreira de segurança de metal que segue as normas internacionais. Não registre barreiras de segurança com defeito. Somente pista dupla Barreira de segurança, que atendem aos padrões internacionais, projetada para minimizar o impacto para os motociclistas. Barreiras amigáveis para motocicletas terão alguma forma de poste ou braços de apoio. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 38 Barreira de segurança – cabo de aço Código: 15 Canteiro central de 10m a <20m Código: 4 Somente pista dupla Barreira de segurança construída a partir de cabos tensionados que atendem aos padrões internacionais. Não registre barreiras de segurança com defeito. Somente pista dupla Canteiro central definido, de material diferente, de 10m a < 20m de largura. Um canteiro central físico normalmente inclui um meio-fio ou outra superfície diferenciada que desaceleraria um veículo fora de controle. Canteiro central de ≥20m Código: 3 Mão única Código: 13 Somente pista dupla Canteiro central definido, de material diferente, de 20m de largura ou mais. Um canteiro central físico normalmente inclui um meio-fio ou outra superfície diferenciada que desaceleraria um veículo fora de controle. Somente pista de mão única Veículos trafegam em uma única direção sem fluxo oposto. Manual de Codificação de Vias do iRAP | 39 Resistência ao deslizamento / aderência da pista Coluna de atributo 47/AU, Entrada: Código Registre a resistência à derrapagem e a profundidade da textura da superfície da via. As deficiências na textura da superfície incluem problemas de atrito da superfície, como pedrisco solto, lisa ou com desagregação, o que pode reduzir a tração dos veículos em condições húmidas ou secas. O atributo registrado deve refletir a condição geral da via para a maior parte
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