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Manual de Codificação de Vias 
do iRAP 
Direção à direita 
 
 
 
www.irap.org 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 1 
 
 
SOBRE O iRAP 
O Programa Internacional de Avaliação Viária (iRAP) é uma organização sem fins lucrativos dedicada a salvar 
vidas, eliminando vias de alto risco em todo o mundo. Como muitas ONGs que salvam vidas trabalhando na 
arena de saúde pública, usamos uma abordagem robusta e baseada em evidências para evitar mortes e 
sofrimentos desnecessários. 
O iRAP trabalha em parceria com governos, autoridades rodoviárias, clubes de mobilidade, bancos de 
desenvolvimento, ONGs e organizações de pesquisa para: 
• inspecionar vias de alto risco e desenvolver classificações por estrelas, mapas de risco e planos de 
investimento para vias mais seguras 
• fornecer treinamento, tecnologia e suporte que construirão e sustentarão a capacidade nacional, 
regional e local 
• rastrear o desempenho da segurança viária para que as agências financiadoras possam avaliar os 
benefícios de seus investimentos. 
Os Programas de Avaliação de Vias (RAP) estão agora ativos em mais de 100 países em toda a Europa, 
Ásia-Pacífico, América do Norte, Central e do Sul e África. O programa é a organização central para:
 
O iRAP é apoiado financeiramente pela FIA Foundation for the Automobile and Society (Fundação FIA para 
o Automóvel e a Sociedade). Os projetos recebem apoio do mecanismo global de segurança viária, clubes 
de mobilidade, bancos de desenvolvimento regionais e indivíduos doadores. Os nossos parceiros, ONGs, a 
indústria de automóvel e instituições como a Comissão Europeia também apoiam os RAPs no mundo 
desenvolvido e incentivam a transferência de pesquisa e tecnologia para o iRAP. Além disso, muitas 
pessoas doam seu tempo e expertise para apoiar o iRAP. 
Para obter mais informações 
Para consultas gerais, contate-nos em: icanhelp@irap.org. 
Para saber mais sobre o programa, visite www.irap.org. 
Você também pode subscrever para receber o ' WrapUp ', o boletim eletrônico do iRAP, inscrevendo-se na homepage 
do site. 
iRAP Especificação para Acreditação de Sistema de Inspeção versão 5.1 (português) 
© International Road Assessment Programme (iRAP) 2020 
A tecnologia do iRAP, incluindo protocolos, processos e marcas, não pode ser alterada ou utilizada de forma alguma 
sem o acordo expresso por escrito do iRAP. 
O iRAP é registado na Inglaterra & Wales sob o número 05476000. 
Escritório Sede: 60 Trafalgar Square, Londres, WC2N 5DS. 
Aviso de impressão 
As cópias impressas deste documento ou suas partes não devem ser invocadas como documento de referência atual. 
Consulte sempre a cópia electrónica para a versão mais recente em: http://www.irap.org. 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 2 
 
 
CONTEÚDO 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 5 
Processo iRAP de Classificação por Estrelas e Planos de Investimento para Vias Mais Seguras (SRIP)6 
 O que é “codificação de via” do iRAP? ............................................................................................... 6 
 Treinamento e credenciamento .......................................................................................................... 7 
2 PROCESSO DE CODIFICAÇÃO ............................................................................................................... 8 
 Tipos de codificação ........................................................................................................................... 9 
Vias existentes ........................................................................................................................................... 9 
Desenhos viários ........................................................................................................................................ 9 
 Equipe de codificação ......................................................................................................................... 9 
Codificadores ............................................................................................................................................. 9 
Supervisor de codificação ........................................................................................................................ 10 
 Sistema de codificação ..................................................................................................................... 10 
Codificação de locais únicos e trechos curtos de via ............................................................................... 10 
Classificação por Estrelas para Desenhos (SR4D) aplicativo web .......................................................... 11 
Codificação de vias e redes viárias longas .............................................................................................. 11 
 Gestão da qualidade ......................................................................................................................... 13 
Fadiga ...................................................................................................................................................... 13 
ViDA fórum ............................................................................................................................................... 13 
Revisões da qualidade pelos pares ......................................................................................................... 14 
Revisão da qualidade de progresso ......................................................................................................... 14 
Revisão da qualidade independente ........................................................................................................ 15 
Mapeamento das verificações .................................................................................................................. 16 
Verificação da validação .......................................................................................................................... 18 
 Entregas padrão ................................................................................................................................ 19 
3 DEFINIÇÕES DE ATRIBUTOS E CÓDIGOS .......................................................................................... 20 
 Detalhes e contexto da via ................................................................................................................ 21 
Nome do codificador ................................................................................................................................ 21 
Data da codificação .................................................................................................................................. 21 
Data da inspeção da via ........................................................................................................................... 21 
Referência da imagem ............................................................................................................................. 21 
Nome da via ............................................................................................................................................. 21 
Trecho ...................................................................................................................................................... 22 
Distância ................................................................................................................................................... 22 
Comprimento do segmento ...................................................................................................................... 22 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 3 
 
 
Latitude e longitude ..................................................................................................................................22 
Pontos de referência ................................................................................................................................ 22 
Comentários ............................................................................................................................................. 23 
Etiqueta de pista ....................................................................................................................................... 23 
 Fluxo observado ................................................................................................................................ 25 
 Velocidade ........................................................................................................................................ 26 
Limite de velocidade ................................................................................................................................. 26 
Diferencial de velocidade ......................................................................................................................... 27 
Gestão da velocidade ............................................................................................................................... 27 
 Características da via ........................................................................................................................ 28 
Número de faixas ..................................................................................................................................... 28 
Largura da faixa ....................................................................................................................................... 30 
Curvatura .................................................................................................................................................. 31 
Qualidade da curva .................................................................................................................................. 32 
Custo das melhorias ................................................................................................................................. 33 
Tipo de canteiro central ............................................................................................................................ 34 
Resistência ao deslizamento / aderência da pista ................................................................................... 39 
Condição da via ........................................................................................................................................ 41 
Estacionamentos de veículos ................................................................................................................... 42 
Inclinação ................................................................................................................................................. 43 
Obras viárias ............................................................................................................................................ 44 
Distância de visibilidade ........................................................................................................................... 45 
Delineamento ........................................................................................................................................... 46 
Iluminação pública .................................................................................................................................... 47 
Rua lateral ................................................................................................................................................ 48 
Sonorizadores ao longo do eixo da pista ................................................................................................. 49 
 Atributos da margem da via .............................................................................................................. 50 
Severidade lateral – distância e objeto .................................................................................................... 50 
Sonorizadores ao longo do acostamento ................................................................................................. 57 
Acostamento pavimentado ....................................................................................................................... 58 
 Interseções ........................................................................................................................................ 60 
Tipo de interseção .................................................................................................................................... 60 
Qualidade da interseção .......................................................................................................................... 64 
Canalização da interseção ....................................................................................................................... 66 
Pontos de acesso a propriedades ............................................................................................................ 67 
Volume de tráfego na via transversal ....................................................................................................... 69 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 4 
 
 
 Instalações para usuários vulneráveis da via (UVV) e uso do solo .................................................. 71 
Uso do solo .............................................................................................................................................. 71 
Tipo de área ............................................................................................................................................. 73 
Instalações para travessia de pedestres .................................................................................................. 74 
Qualidade da travessia de pedestre ......................................................................................................... 78 
Barreiras para pedestres .......................................................................................................................... 80 
Provisão de calçada ................................................................................................................................. 81 
Instalações para motocicletas .................................................................................................................. 84 
Instalações para bicicletas ....................................................................................................................... 86 
Aviso de zona escolar .............................................................................................................................. 89 
Supervisor de travessia em zona escolar ................................................................................................ 90 
4 GUIA DE CODIFICAÇÃO RÁPIDO .......................................................................................................... 91 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 5 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O iRAP foi criado para ajudar a combater o devastador custo social e econômico dos acidentes viários. Se 
não houver uma intervenção, o número anual de mortes no trânsito em todo o mundo está projetado para 
aumentar para cerca de 2,4 milhões até 2030. A maioria destas mortes ocorrerá em países de baixa e média 
renda, que já sofrem nove em cada dez mortes de trânsito do mundo. Quase metade dos mortos serão os 
usuários vulneráveis das vias – motociclistas, ciclistas e pedestres. 
Por maior que seja o problema, tornar as vias seguras não é, de modo algum, um desafio insuperável. A 
pesquisa, a tecnologia e a experiência necessárias para salvar vidas já existem. A engenharia de segurança 
viária contribui diretamente para a redução de mortes e lesões no trânsito.Intersecções bem concebidas, 
acostamentos seguros e seções de vias transversais apropriadas podem diminuir significativamente o risco e 
a gravidade dos acidentes com veículos motorizados. Calçadas e faixas de pedestres, e ciclovias podem 
reduzir substancialmente o risco de pedestres e ciclistas serem mortos ou feridos, evitando a necessidade de 
dividir o espaço com veículos motorizados. As motovias podem minimizar o risco de morte e ferimentos para 
motociclistas também. 
O iRAP desenvolveu cinco protocolos globalmente consistentes para avaliar e melhorar a segurança das vias 
com base no trabalho dos Programas de Avaliação de Vias (RAP) em países de alta renda (EuroRAP, 
AusRAP, usRAP e KiwiRAP) e na experiência de liderança em segurança no trânsito organizações de 
pesquisa em todo o mundo, incluindo ARRB (Austrália), TRL (Reino Unido), MRI Global (Estados Unidos), 
MIROS (Malásia), IMT (México), RIOH (China), SWOV (Holanda), Labtrans (Brasil), KOTI (Coréia), Chula 
Engineering (Tailândia) e FPZ (Croácia). 
Protocolos do iRAP 
1. Os mapas de risco usam dados detalhados sobre acidentes de trânsito para ilustrar o número real de 
mortes e ferimentos em uma rede viária. 
2. A classificação por estrelas fornece uma medida simples e objetiva do nível de segurança fornecido 
pelo design de uma via. 
3. O Mapeamento de Estimativa de Fatalidades ilustra a distribuição do número esperado de 
fatalidades e lesões graves em uma rede viária. 
4. Os Planos de Investimento para Vias Mais Seguras (SRIP) baseiam-se em aproximadamente 90 
opções comprovadas de melhoria de vias para gerar alternativas de infraestrutura acessíveis e 
economicamente viáveis para salvar vidas. 
5. O acompanhamento do desempenho permite o uso de classificações por estrelas e mapas de risco 
para rastrear o desempenho da segurança viária e recomendar a política de segurança viária. 
Este manual refere-se aos Protocolos 2 e 4. O Manual de Codificação de Vias do iRAP é uma das várias 
especificações e guias fornecidos para concluir projetos, acreditação e análise de resultados mostrados 
abaixo: 
• Manual de Planejamento do Projeto (inclui os termos de referência padrão) 
• Especificação para Acreditação do Sistema de Inspeção 
• Manual de Inspeção de Vias do iRAP 
• Manual de Codificação de Vias do iRAP 
• Manual de Classificação por Estrelas e Planos de Investimento para Vias Mais Seguras (SRIP) 
• Arquivo de especificação para upload 
• Guia do Usuário ViDA 
• Guia do usuário do aplicativo web de Classificação por Estrelas para Desenhos (SR4D) 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 6 
 
 
Processo iRAP de Classificação por Estrelas e Planos de Investimento para Vias 
Mais Seguras (SRIP) 
A figura abaixo ilustra o processo utilizado para realizar classificações por estrelas e SRIPs, que pode ser 
usado como parte de uma abordagem sistemática e proativa para a avaliação de risco de infraestrutura viária 
e renovação com base em pesquisas sobre onde acidentes graves são susceptíveis de ocorrer e como eles 
podem ser prevenidos. 
 
 O que é “codificação de via” do iRAP? 
Codificação de atributo de via é o coração de um projeto do iRAP. O objetivo da codificação de atributos de 
via é usar imagens com referências geográficas coletadas durante uma inspeção ou desenho de via para 
registrar os atributos para cada segmento de 100 m de via. Esses dados de codificação são então combinados 
com outros dados de suporte e carregados no ViDA para produzir a Classificação por Estrelas, Planos de 
Investimento para Vias Mais Seguras e, em última análise, promover a implementação de contramedidas de 
segurança viária para salvar vidas. 
Este manual descreve o processo de codificação e define os atributos de via que devem ser registrados. Ao 
longo deste manual, os seguintes símbolos são usados para destacar os principais problemas ou fornecer 
informações adicionais. 
 
 
Fornecer uma explicação ou definição. 
 
Indicar onde outros códigos podem ser afetados ou precisam ser consistentes com a 
característica atual que está sendo codificado. 
 
Para alertar o codificador de que uma característica da via pode ter um desempenho diferente 
durante o dia em relação à noite, quando a visibilidade é ruim. 
 
Quando regras específicas se aplicam à codificação de uma característica da via em uma 
cidade ou ambiente urbano. 
 
Referências, leitura adicional ou ajuda disponíveis e onde encontrá-las. 
 
Explicação de como esse atributo influencia os modelos Classificação por Estrelas e Planos 
de Investimento para Vias Mais Seguras do iRAP. 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 7 
 
 
 Treinamento e credenciamento 
As atividades do iRAP exigem habilidades e conhecimentos especializados. O iRAP recomenda 
enfaticamente a formação de pessoas que se preparam para realizar um projeto do iRAP. Informações sobre 
os cursos disponíveis podem ser encontradas no site do iRAP, em https://www.irap.org/Training. 
O iRAP também gerencia um esquema de fornecedores credenciados. Existem duas categorias de 
acreditação do iRAP: 
1. Credenciamento de atividades, somente para indivíduos. Os fornecedores que mantêm a 
acreditação de atividade concluíram o treinamento e/ou demonstraram experiência, e concluíram 
com sucesso um teste sobre a metodologia do iRAP. Eles também devem assinar o Código de 
Conduta do Fornecedor Credenciado do iRAP. A acreditação de atividade é renovada anualmente 
com base na experiência demonstrada e no feedback do cliente, e pode incluir um treinamento de 
reciclagem. 
2. Acreditação do sistema de inspeção, que se refere aos equipamentos e softwares usados para 
realizar pesquisas e codificação. Os sistemas de inspeção credenciados atendem aos requisitos 
descritos desta especificação, e seus fabricantes devem assinar o Código de Conduta do 
Fornecedor Credenciado do iRAP. A acreditação do sistema de inspeção é renovada a cada três 
anos e pode incluir o reteste do sistema e a consideração do feedback do cliente. 
É recomendado que sejam usados fornecedores acreditados e sistemas de inspeção credenciados em 
avaliações do iRAP, embora não seja obrigatório. Informações sobre acreditação podem ser encontradas no 
site do iRAP, https://www.IRAP.org/Accreditation. 
Se for decidido que os fornecedores acreditados e/ou um sistema de inspeção credenciado serão usados em 
um projeto de codificação, as seguintes informações sobre os membros da equipe e o sistema de inspeção e 
codificação devem ser incluídas nos termos de referências (TOR) e contratos. 
Membros da equipe de codificação 
Nome Email Função (ões) no 
projeto 
Número da 
acreditação do 
iRAP 
Credenciado 
desde - data 
Data de 
vencimento da 
renovação do 
credenciamento 
do iRAP 
 
 
 
Sistema de inspeção e codificação 
Nome do sistema de 
inspeção 
Fabricante Número da 
acreditação do iRAP 
Credenciado desde - 
data 
Data de vencimento 
da renovação do 
credenciamento 
iRAP 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 8 
 
 
2 PROCESSO DE CODIFICAÇÃO 
O propósito da codificação de atributos de via é registrar os atributos da via que são visíveis em uma imagem 
com referências geográficas ou desenho viário. 
O processo de codificação tem quatro estágios principais - preparação, execução, revisão e conformidade - 
que são resumidos no diagrama abaixo e descritos em mais detalhes nas seções a seguir. 
Processo de codificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
A codificação envolve o registro de atributos de via a partir de uma imagem com registros geográficos ou de 
um projeto em um arquivo do Microsoft Excel que esteja em conformidade com Arquivo de Especificação de 
Upload. 
 
 
02 
Execução 
03 
Revisão 
01 
Preparação 
04 
Conformidade 
• Codificação de acordo com o Manual 
de Codificação de Vias do iRAP 
• Revisar o Manual de Codificação 
de Vias do iRAP 
• Revisar os requisitos específicos 
do projeto (por exemplo, Termos 
de Referência) 
• Planejar o cronograma de 
codificação incluindoas revisões 
• Estabelecer a equipe de 
codificação, supervisor e 
providenciar treinamento, se 
necessário 
• Estabelecer o sistema e as 
instalações 
• Definir revisor independente. 
• Compartilhar perguntas no 
ViDA Fórum 
• Fazer revisões entre a equipe 
• Revisões do supervisor 
• Revisões independentes 
• Verificar o mapeamento e a 
validação do ViDA 
• Executar correções conforme 
necessário 
• A entrega de codificação está em 
conformidade com o Manual de 
Codificação de Vias do iRAP, o 
Arquivo de especificação para 
upload e pode ser transferida para o 
ViDA sem erro 
• Padrão de entrega: 
• Relatório inicial 
• Licenças de qualquer software 
especializado 
• Relatório independente de 
revisão da qualidade 
• Codificação final 
• Relatório final 
Imagens com 
referências geográfricas 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 9 
 
 
 Tipos de codificação 
A codificação pode ser realizada para vias existentes e para desenhos de vias. 
Vias existentes 
A codificação de uma via existente requer a disponibilidade de imagens georreferenciadas. A codificação 
pode ser realizada para um único local (ou seja, um único segmento de 100m de via) ou para um trecho de 
via (com codificação realizada para cada segmento de 100m). 
Desenhos viários 
A codificação pode ser realizada para desenhos de vias para uma única localização (ou seja, um único 
segmento de 100m de via) ou para um trecho de via (com codificação realizada para cada segmento de 
100m). Os desenhos devem conter informações suficientes para permitir que todos os atributos da via 
listados neste manual sejam registrados. Além disso, os desenhos devem conter informações de referência 
geográficas para cada segmento de 100 m de via. Eventualmente, os desenhos de vias não conterão todos 
os atributos listados neste manual. Por exemplo, desenhos de seções de interseção que descrevem as 
condições padrão da margem da via, mas não incluem detalhes específicos como a provável presença de 
árvores e propriedades. Nestes casos, duas opções principais estão disponíveis: 
1. A referência é feita à codificação para a via existente (supondo que os desenhos são para um 
alinhamento que segue o alinhamento existente na via). 
2. Suposições razoáveis são feitas em consulta com a equipe de codificação, engenheiros e o cliente. 
 Equipe de codificação 
Codificadores 
Os codificadores devem ter algum conhecimento sobre engenharia de trânsito. É importante que eles: 
• tenham boas habilidades com computador 
• boa atenção aos detalhes 
• sejam capazes de se concentrar unicamente na tarefa de codificação nos turnos designados. As 
pessoas que realizam a codificação, além de seus empregos regulares, são propensas a cometer 
erros. 
Para garantir a qualidade e a precisão da codificação de atributos de via do iRAP, os codificadores precisarão 
passar por treinamento. 
É benéfico engajar as pessoas que estão familiarizadas com a rede viária que está sendo avaliada, como 
engenheiros, técnicos ou pesquisadores da autoridade rodoviária local, universidade ou associação de 
automóveis. Além de conhecer as vias, elas frequentemente têm participação nos resultados do estudo e 
estão ansiosas para implementar as contramedidas. 
Para um estudo de 3.000km, por exemplo, o tamanho recomendado de uma equipe de codificação seria de 
quatro a seis membros. Uma equipe desse tamanho geralmente levará pelo menos um mês para concluir o 
processo de codificação para 3.000km. Uma equipe menor, que talvez tenha que atender a outros requisitos 
do trabalho, levará mais tempo para concluir a tarefa. Se o projeto se estender para uma rede viária maior, 
uma equipe de codificação maior provavelmente será necessária. No entanto, equipes grandes podem 
aumentar as chances de ter um número maior de discrepâncias em seus dados de codificação. A experiência 
sugere que uma equipe de codificação deve ser limitada a 10 no máximo codificadores para se manter as 
entregas de boa qualidade. 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 10 
 
 
Uma taxa de aproximadamente 15 a 25 km de codificação por dia pode ser esperada de um único codificador 
experiente usando um software de codificação de boa qualidade e configuração. 
Supervisor de codificação 
A supervisão e a orientação são partes importantes para garantir que os codificadores produzam bons 
resultados. O supervisor de codificação deve estar presente durante a tarefa de codificação para que os 
codificadores lhe façam perguntas e ele possa gerenciar os processos de revisão. O supervisor de codificação 
idealmente já esteve envolvido em pelo menos um projeto de codificação, tem habilidades de gerenciamento 
adicionais e extra treinamentos em codificação. O supervisor de codificação irá: 
• gerenciar o processo de codificação 
• realizar verificações da qualidade 
• ter contato regular com outros codificadores seniores e com a gerência para compartilhar e resolver 
problemas. 
O iRAP recomenda que os indivíduos que se preparam para realizar atividades de especificação do iRAP 
recebam treinamento. 
 Sistema de codificação 
Os codificadores podem usar uma variedade de sistemas diferentes para executar a codificação. O iRAP não 
especifica requisitos para sistemas de codificação, mas seguem aqui alguns exemplos de boas práticas e de 
sistemas atualmente disponíveis. 
Codificação de locais únicos e trechos curtos de via 
Para distâncias muito curtas, ou locais únicos (isto é, um único segmento de 100m), é viável que a codificação 
seja realizada usando o Star Rating Demonstrator, que está disponível gratuitamente no ViDA 
(http://vida.irap.org ). Com os atributos de via do Demonstrator, você pode gravá-los e baixá-los no Microsoft 
Excel .csv. Devido à funcionalidade limitada de gerenciamento de dados do Demonstrator (por exemplo, ele 
não vincula automaticamente os dados de imagem georreferenciados à codificação), não é recomendável 
usar o Demonstrator para avaliações de longas vias ou redes viárias. 
Star Rating Demonstrator no ViDA (à esquerda) e um exemplo de imagem de via 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 11 
 
 
Classificação por Estrelas para Desenhos (SR4D) aplicativo web 
A ferramenta Star Rating for Designs (SR4D) do iRAP é um aplicativo da web em ViDA que pode ser usado 
para codificar estradas existentes (do Google Streetview ou imagens Mapillary) e projetos de estradas. 
Ele foi projetado para disponibilizar a classificação por estrelas como parte do processo de projeto de estradas, 
para que os projetistas possam considerar os principais elementos de segurança no trânsito e as implicações 
de um projeto à medida que o realizam. 
SR4D é integrado com ViDA, o sistema de relatórios e análise online do iRAP SR4D e ViDA estão disponíveis 
publicamente e são de uso gratuito. ViDA pode ser acessado em vida.irap.org. 
SR4D aplicativo web 
 
Codificação de vias e redes viárias longas 
Quando a codificação está sendo executada para redes viárias e vias mais longas, é recomendável usar um 
sistema que tenha os seguintes recursos e características: 
1. Capaz de exibir simultaneamente ao codificador uma imagem para um local específico e um 
formulário de codificação. 
2. Um formulário de codificação que inclui todos os atributos de via listados neste manual e permite 
que os codificadores selecionem categorias de atributos inserindo dados numéricos ou 
alfanuméricos, menus ou ícones de atributos. 
3. Capaz de exibir imagens em intervalos não maiores que 20m e capaz de armazenar dados de 
codificação para imagens em intervalos de 100m. 
4. Capaz de avançar automaticamente 100m para o próximo local de forma adequada, de preferência 
com um único clique do mouse ou tecla de acesso. 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 12 
 
 
5. Capaz de exibir tanto a imagem quanto o formulário de codificação em um tamanho grande o 
suficiente para o uso eficaz por um codificador. Isto pode exigir a exposição através de dois 
monitores para que o tamanho, a claridadee a definição sejam exibidos apropriadamente. 
6. Quando várias câmeras foram usadas para conseguir um amplo campo de visão durante a 
pesquisa, o sistema deve ser capaz de alinhar as imagens separadas na tela para obter uma visão 
contínua da via e da margem da via em cada local. 
7. Permitir que o codificador revise facilmente os dados de codificação para todas as imagens a 
qualquer momento com e sem fazer emendas aos dados de codificação. 
8. Capaz de incorporar automaticamente os dados de referência geográfica coletados durante a 
inspeção, relativos a cada imagem, nos dados de codificação registrados (ou seja, sem a 
necessidade de o codificador redigitar manualmente os dados de referência geográfica). 
9. Capaz de reter os valores inseridos em campos selecionados do formulário de codificação de um 
segmento de 100m para o próximo, de modo que os codificadores só precisem modificar a 
codificação para os atributos que foram alterados. 
10. O sistema deve poder converter os dados de codificação armazenados para um arquivo .csv em 
conformidade com o Arquivo de especificação de upload. 
11. Permitir que os codificadores façam medições precisas de atributos, como largura da pista e perigos 
deslocados na margem da via. 
12. Deve poder ser compartilhado com outras pessoas envolvidas no projeto, incluindo o cliente e 
outros nomeados pelo cliente. 
Exemplo de sistema de codificação que usa várias imagens para cada local, permite que os 
codificadores façam medições e inclua automaticamente dados de referências geográficas na 
codificação 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 13 
 
 
Exemplo de um formulário de codificação com menu (à esquerda) e um formulário de codificação 
com ícones (à direita) 
 
 
 Gestão da qualidade 
Uma codificação de alta qualidade requer boa gestão da fadiga do codificador, e revisões da qualidade e dos 
dados. Para ajudar a gerenciar o processo de codificação, é uma boa prática para o supervisor de codificação 
manter o registro de: 
• quais vias foram codificadas 
• por quem elas foram codificadas 
• quando elas foram codificadas, e 
• detalhes e resultados das revisões da qualidade e outras decisões relacionadas ao processo de 
codificação. 
Esse registro ajuda a rastrear o progresso dos indivíduos codificadores e da equipe, e também pode ajudar a 
identificar e corrigir erros. 
Fadiga 
Cansaço e fadiga mental podem afetar a concentração e o desempenho do codificador. Olhos cansados e 
desatenção podem levar à distração e ao descuido, consequentemente informações importantes serão 
perdidas e erros de codificação ocorrerão. Para garantir a mais alta qualidade da codificação e manter uma 
equipe de codificação feliz e saudável, é recomendável fazer uma pausa de 5 a 10 minutos da tarefa de 
codificação a cada uma ou duas horas. No entanto, durante essas pausas - e durante a codificação - os 
codificadores devem evitar retornar ao seu trabalho regular, pois isso pode reduzir a eficácia do intervalo. 
Para minimizar os erros, recomenda-se como boa prática que os turnos para cada codificador sejam limitados 
a 4 horas. Assim, um máximo de 8 horas de codificação por dia será possível usando 2 turnos. 
ViDA fórum 
O ViDA Fórum é uma fonte de conhecimento para a comunidade do ViDA. Pode ser acessado no Painel do 
ViDA ou diretamente em https://forum.irap.org . É uma boa prática postar questões de codificação no fórum e 
também verificar os tópicos existentes para obter informações sobre problemas de codificação. 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 14 
 
 
Revisões da qualidade pelos pares 
Uma das melhores maneiras dos novos programadores aprenderem é fazer perguntas ao supervisor e a 
outros codificadores. Muitas vezes esta será a principal maneira de aprender algumas questões mais difíceis 
de entender. Para garantir a consistência em toda a equipe de codificação, recomenda-se realizar revisões 
entre seus pares. Sempre que uma consulta é levantada, o problema pode ser discutido e resolvido, 
resultando em consenso entre todos os membros da equipe de codificação. 
Também é uma boa prática fazer um cruzamento das vias codificadas. Para fazer isso, um codificador revisará 
uma amostra da codificação de outro membro da equipe e identificará os atributos que podem ter sido 
incorreta ou imprecisamente codificados. Uma revisão das questões identificadas é então realizada com 
referência a este manual até que ambas as partes concordem sobre como cada questão identificada deve ser 
codificada. Cada codificador pode, então, usar o que aprendeu durante essa revisão entre seus pares para 
corrigir erros de codificação anteriores e minimizar os erros subsequentes. É uma boa prática que o supervisor 
de codificação esteja presente durante as revisões entre os codificadores, inicialmente assumindo um papel 
proativo como mentor e mediador e, com o tempo, simplesmente, ouvindo e intervindo apenas no caso de 
uma conclusão incorreta. 
É melhor que a tarefa de codificação seja realizada em uma única sala capaz de acomodar confortavelmente 
todos os codificadores e equipamentos e incluir recursos para treinamento (como um projetor). A sala deve 
estar separada da área de trabalho normal do codificador para ajudar a minimizar as distrações. 
Exemplo de uma equipe discutindo um problema de codificação após revisões entre pares 
 
Revisão da qualidade de progresso 
É uma boa prática que o supervisor de codificação (e outros membros da equipe de codificação, conforme 
necessário) revise uma amostra de dados codificados de cada membro da equipe de codificação ao final de 
cada dia. Isso ajuda a garantir que os erros sejam identificados e resolvidos e que as entregas estejam de 
acordo com o nível de precisão exigido. Este tipo de revisão da qualidade ajuda a identificar problemas de 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 15 
 
 
codificação precocemente, de modo que as correções sejam feitas, e as necessidades de treinamento 
adicionais sejam identificadas a fim minimizar consequentes erros. 
Além de verificar a codificação contra estas especificações, os problemas a seguir devem ser verificados. 
Cenários típicos que podem causar erros incluem: 
• registros duplicados 
• trechos de 100m não codificado ou faltando (lacunas entre os trechos codificados), e 
• dados ausentes em alguns atributos. 
 
Algumas verificações dos dados podem incluir: 
• distâncias corretas 
• uso consistente de nomes das vias e dos trechos, e 
• que há consistência entre as duas direções de uma pista dupla. 
 
Erros menores e isolados de codificação e inconsistências podem ser destacados e corrigidos pelo supervisor 
de codificação. É importante discutir os resultados da revisão de progresso com cada codificador na primeira 
oportunidade, a fim de manter a qualidade e minimizar a necessidade de re-codificação. 
Onde erros persistentes e generalizados forem identificados, é recomendado organizar um treinamento e 
considerar a recodificação completa do trecho afetado. 
Recomenda-se que o supervisor registre todos os erros. Isso ajuda o supervisor a reconhecer padrões de 
erros de cada codificador, ou da equipe de codificação como um todo, e quaisquer pontos fracos com o 
sistema de codificação. É uma boa prática que o supervisor de codificação prepare um relatório semanal 
contendo detalhes de progresso de codificação, revisões entre pares e os erros de codificação encontrados. 
Revisão da qualidade independente 
Recomenda-se que a codificação seja submetida a revisões da qualidade independentes. Este revisor deve 
ter experiência na execução de codificação de atributo de via e deve ser independente da atividade de 
codificação para o qual eles estão realizando a revisão. É uma boa prática que as revisões independentes 
sejam realizadas por pelo menos 10% dos trechos ou do desenho de via que foram codificados. As revisões 
devem incluir segmentos: 
• em áreas urbanas 
• em áreas rurais 
• com cruzamentos 
• com curvas 
• com usuários vulneráveis.É uma boa prática realizar as revisões independentes em estágios pré-definidos ao longo do processo de 
codificação. Por exemplo, as revisões são realizadas na conclusão de 25%, 50%, 75% e 100% da tarefa de 
codificação geral. Essa abordagem permite que os erros de codificação, inconsistências e outros problemas 
de qualidade sejam identificados e resolvidos no início do processo de codificação, reduzindo a quantidade 
de recodificação necessária para garantir resultados de alta qualidade. 
Para realizar uma revisão independente, o revisor deve ter acesso às imagens georreferenciadas e/ou 
desenhos, aos dados codificados e também a qualquer sistema de codificação especializado que esteja em 
uso pelos codificadores. O supervisor de codificação deve garantir que os dados relevantes estejam 
disponíveis para o revisor independente, a fim de que as verificações de qualidade sejam realizadas com 
sucesso. 
Após a conclusão da revisão independente, um relatório formal deve ser elaborado, resumindo as questões 
identificadas, as recomendações e as retificações acordadas. 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 16 
 
 
Mapeamento das verificações 
As verificações podem ser executadas nos dados de codificação brutos e arquivos de dados de upload (para 
atributos de via que são visíveis de cima) mapeando categorias de atributo específicas e revisando onde as 
alterações ocorrem em relação umas às outras quando comparadas com fotografia aérea ou imagens de 
satélite. 
O mapeamento dos dados de atributo de via coletados permite realizar uma revisão em grande escala em 
que a precisão e aconsistência da tarefa de codificação podem ser verificadas e corrigidas em grandes redes. 
A tabela abaixo mostra exemplos de várias verificações de mapeamento que podem ser realizadas para 
revisar a qualidade dos dados. 
Verificações de mapeamento de arquivo de dados de upload do iRAP 
Item Verificação 
Tipo de pista 
 
Uma fotografia aérea pode ser usada para revisar se o código correto foi atribuído ao 
tipo de pista (dupla ou simples). 
Tipo de área Uma fotografia aérea ou imagens de satélite podem ser usadas para rever se o código 
correto foi usado para áreas rurais e urbanas. 
Curvatura (horizontal) O mapeamento dos códigos de curvatura pode destacar rapidamente onde ocorreram 
inconsistências. 
Uso do solo – lado do 
condutor e lado do 
passageiro 
Uma fotografia aérea pode ser usada para rever se o código correto foi atribuído ao tipo 
do uso solo registrado. Nota: Cuidado deve ser tomado para garantir que o lado correto 
da via está sendo revisto, ou seja, a direção da via inspeção deve ser informada. 
Limite de velocidade Os limites de velocidade são frequentemente estabelecidos de acordo com o ambiente 
circunvizinho, consequentemente o uso do solo adjacente e o tipo de área são 
indicadores úteis para alterações nos limites de velocidade. 
Tipo de canteiro central O tipo de canteiro central pode ser frequentemente identificado usando mapa aéreo. 
Tipo de interseção e 
pontos de acesso a 
propriedades 
Imagens de satélite e fotografia aérea podem ser usadas para identificar interseções e 
pontos de acesso a propriedade que faltaram durante a codificação e também para 
revisar o tipo de interseção registrado. 
Volume de tráfego na via 
transversal 
Um mapa pode ser usado para estimar os volumes de tráfego na via transversal. Por 
exemplo, os volumes de tráfego provavelmente serão diferentes entre uma rua "sem 
saída" que leva a uma pequena vila e a de uma grande via de distribuição – o que pode 
não ser facilmente discernível usando apenas as imagens da pesquisa viária. 
Instalações para travessia 
de pedestres 
Travessias de pedestres muitas vezes podem ser vistas na imagem aérea e verificadas 
em relação a codificação feita. 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 17 
 
 
Observe que algumas imagens de satélite e fotografias aéreas utilizadas pelos sistemas de informação 
geográfica podem ser de vários anos atrás e, portanto, deve se tomar cuidado quando depender delas para 
comparação com a categoria atribuída durante o processo de codificação. 
Esta imagem mostra como o tipo de intersecção pode ser mapeado para ajudar a verificar onde podem ter 
faltado interseções ou onde existem erros e inconsistências na codificação. 
 
 
Esta imagem mostra como códigos de curvatura horizontal podem ser mapeados para ajudar a destacar 
inconsistências na codificação. 
 
Embora agora seja possível codificar automaticamente alguns atributos de via, tais como curvatura, poucos 
sistemas já são capazes de atingir consistentemente o nível mínimo de precisão necessária e, portanto, uma 
revisão manual detalhada de quaisquer resultados automatizados é recomendada atualmente. As limitações 
são em grande parte devidas aos algoritmos que usam dados de GPS para 100m intervalos que podem afetar 
essa precisão. A presença de rotatórias e outros cruzamentos também pode distorcer os resultados. 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 18 
 
 
Verificação da validação 
A codificação deve ser registrada em um arquivo do Microsoft Excel em conformidade com o Arquivo de 
especificação para upload. Observe que os atributos de dados listados abaixo não são obrigatórios de serem 
completados como parte da atividade de codificação de atributo de via. Isto está explicado no Manual de 
Classificação por Estrelas e Planos de Investimento para Vias Mais Seguras. 
1. Fluxo de veículos (VDMA) 
2. Motocicleta % 
3. Fluxo de pedestres em hora de pico atravessando a via 
4. Fluxo de pedestres em hora de pico ao longo da via do lado do condutor 
5. Fluxo de pedestres em hora de pico ao longo da via do lado do passageiro 
6. Fluxo de bicicletas em hora de pico 
7. Velocidade de operação (percentil 85) 
8. Velocidade de operação (média) 
9. Vias que os carros podem ler 
10. Meta da política de classificação por estrela para ocupante do veículo 
11. Meta da política de classificação por estrela para motociclista 
12. Meta da política de classificação por estrela do ocupante para pedestre 
13. Meta da política de classificação por estrela do ocupante para ciclista 
14. Multiplicador Anual de Crescimento de Fatalidade 
É uma boa prática realizar regularmente verificações de validação da codificação usando as ferramentas do 
iRAP: 
1. A ferramenta de validação da codificação é um arquivo de Excel que pode ser usado para executar 
verificações lógicas nos arquivos de dados de codificação do iRAP antes de serem baixados no ViDA. 
a. Criar um arquivo de upload de acordo com o Arquivo de especificação para upload. Ao fazê-
lo, insira o valor de 1 para cada 100m para os 14 campos de dados de apoio listados acima. 
b. Siga as instruções da ferramenta de validação da codificação. 
c. Se forem identificados erros, faça as correções necessárias. Se forem identificados 'possíveis 
erros', reveja cada um desses erros e, se necessário, faça uma explicação de porque a 
codificação é considerada correta. 
2. O ViDA executa uma verificação de validação adicional para todos os dados enviados: 
a. Registre-se para usar o software online do iRAP, o ViDA (disponível em http://vida.irap.org), 
e, se necessário, solicite uma licença provisória para Criator. 
b. Criar um arquivo de upload de acordo com o Arquivo de especificação para upload. Ao fazê-
lo, insira o valor de 1 para cada 100m para os 14 campos de dados de apoio listados acima. 
c. Crie um conjunto de dados no ViDA e carregue a codificação para este conjunto de dados 
(referência no Manual de Classificação por Estrelas e Planos de Investimento para Vias Mais 
Seguras) 
d. Se erros de validação forem identificados, faça as correções necessárias. 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 19 
 
 
 Entregas padrão 
As entregas padrão para um projeto de codificação do iRAP são: 
1. Um relatório inicial, incluindo detalhes sobre o seguinte: 
a. Membros da equipe e suas funções 
b. Cronograma 
c. Sistema de codificaçãoa ser usado, e 
d. Plano de revisão da qualidade, incluindo a confirmação do revisor independente da 
qualidade da codificação. 
2. Cópias licenciadas de qualquer software específico utilizado para visualizar e codificar as 
imagens georreferenciadas ou os desenhos. 
3. Breves relatórios semanais resumindo: 
a. O progresso, medido em termos de quilômetros cumpridos 
b. Processos cumpridos de revisão da qualidade 
c. Problemas de qualidade identificados e retificações feitas 
d. Fotos das atividades 
e. Plano de atividades para as próximas duas semanas, e 
f. Quaisquer problemas que podem afetar o desempenho do projeto. 
Os relatórios semanais também devem incluir a codificação para os trechos de vias ou desenhos 
onde a codificação foi concluída, no formato .csv em conformidade com o Arquivo de especificação 
para upload e que não produz quaisquer erros de validação na ferramenta de validação da 
codificação quando carregado no ViDA. Os dados que não passaram pelo processo de revisão da 
qualidade não devem ser aceitos. 
4. Codificação final de todas as vias / desenhos no formato .csv em conformidade com o Arquivo 
de especificação para upload e que não tenham quaisquer erros de validação na ferramenta de 
validação da codificação quando carregada no ViDA. 
5. Um relatório de avaliação independente da qualidade da codificação preparado pelo revisor 
explicando os processos de revisão concluídos, as questões identificadas e as correções 
recomendadas. 
Sugere-se que a aceitação final da codificação de atributos de vias seja retida até que as análises 
subsequentes de Classificação por Estrelas e Plano de Investimento para Vias Mais Seguras (SRIP) que 
usarão os dados sejam concluídas. Essas análises podem revelar problemas com codificação anteriormente 
não identificados e que podem exigir correção ou atualização. 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 20 
 
 
3 DEFINIÇÕES DE ATRIBUTOS E CÓDIGOS 
As opções de codificação para cada atributo estão listadas em ordem de maior para o menor risco. Portanto, 
se um atributo varia dentro de um único segmento de codificação, registre o item que aparece em primeiro 
lugar na lista de opções para esse atributo. 
Nas seguintes seções: 
• “Coluna de Atributo X / XX, Entrada: X” (por exemplo, um atributo de coluna 1 / A, Entrada: Texto) 
refere-se ao número da coluna / letra no Arquivo de especificação para upload e o tipo de registro a 
ser utilizado para cada segmento de 100m (isto é, o texto, data, número ou código). 
• “Código X” (ex. Código 6) refere-se ao código que deveria ser inserido no campo correspondente. 
Para cada atributo, codifique a categoria para o “pior” caso em cada 100m. Por exemplo, se um segmento de 
100m tiver um penhasco em 50m e uma barreira de segurança nos próximos 50m, registre o precipício. Para 
ajudar a determinar qual é o pior caso, as opções de codificação para cada atributo são listadas na ordem do 
maior para o menor risco. 
Os termos "lado do motorista" e "lado do passageiro" são usados em todo o manual. O lado do motorista 
refere-se ao lado da via correspondente ao lado do motorista do veículo trafegando na direção da inspeção 
e o lado do passageiro é o outro lado. 
Seções transversais típicas de pistas simples e duplas ilustrando os lados da via para o motorista e o 
passageiro (direção na mão direita) 
 
Tecnicamente, as vias na cidade e nos ambientes urbanos devem ser codificadas exatamente da mesma 
maneira que as vias rurais e intermunicipais. No entanto, a complexidade das redes viárias urbanas e da 
mistura de usuários dessas vias pode tornar essa atividade bastante desafiadora. 
Decisões sobre como codificar as vias em um ambiente urbano em particular podem ser necessárias para 
garantir a consistência dos dados através de toda a equipe de codificação. Exemplos de tais problemas 
incluem: 
• Como codificar um determinado tipo de atributo de via, como uma configuração de intersecção não-
padrão ou de instalações de pedestres e ciclistas não-padrão. 
• Notas sobre ambientes urbanos estão disponíveis, quando relevantes, em cada trecho atributo deste 
manual. Mais orientações sobre como codificar atributos de via característicos estão disponíveis no 
fórum do ViDA. 
La
do
 d
o 
co
nd
ut
or
 Lado do passageiro La
do
 d
o 
co
nd
ut
or
 Lado do passageiro 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 21 
 
 
 Detalhes e contexto da via 
Colunas de atributo 1-13/A-M 
Para entradas de texto, utilize apenas caracteres simples latinos sem acentos ou pontuação. 
Nome do codificador 
Coluna de atributo 1/A, Entrada: Texto 
Registre o nome completo do codificador por segmento de codificação. 
Isso ajudará no processo de revisão da qualidade e permitirá que o dado seja rastreado. 
Data da codificação 
Coluna de atributo 2/B, Entrada: Data 
Registre a data em que a codificação foi feita. 
A data deve estar no formato dd/mm/aaaa. 
Data da inspeção da via 
Coluna de atributo 3/C, Entrada: Data 
Registre a data que a inspeção de via foi feita. 
A data deve estar no formato dd/mm/aaaa. 
 
 
Para inspeções de vias urbanas, registrar o dia e a hora da pesquisa pode ajudar a prever 
fluxos de pedestres, ciclistas e motociclistas, bem como outros atributos que variam 
dependendo da hora do dia, como o estacionamento de veículos. 
Referência da imagem 
Coluna de atributo 4/D, Entrada: Texto 
Registre o endereço de URL para a primeira imagem em cada segmento de 100m. 
A primeira imagem de cada segmento de 100m a ser usada na codificação do atributo de via deve ser 
hospedada na internet e o URL fornecido. Estas imagens devem ser hospedadas pelo codificador e ficar 
acessíveis aos outros. 
Nome da via 
Coluna de atributo 5/E, Entrada: Texto 
Registre o nome da via para identificar qual via o dado se refere. 
Esta informação será publicada online no ViDA para identificar a via. 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 22 
 
 
Trecho 
Coluna de atributo 6/F, Entrada: Texto 
Registre o nome e número do trecho para diferencia-lo entre os demais trechos da via. 
Um nome de trecho deve ser criado para distinguir um trecho de via de outros trechos da mesma via, ou o 
sistema de trechos de via da autoridade viária local deve ser usado. É uma boa prática observar a direção do 
tráfego. 
Por exemplo, os nomes dos trechos devem descrever um local "de... para" (de São Paulo para Rio de Janeiro) 
e a direção como "sentido leste". Alternativamente, se a autoridade viária local dividiu a rede viária em trechos 
de gerenciamento ou manutenção, pode ser benéfico usá-los como os nomes dos trechos. 
Esta informação será publicada online no ViDA para identificar os trechos das vias. 
Distância 
Coluna de atributo 7/G, Entrada: Número 
Registre a distância em incrementos de 0.1km desde o início do trecho pesquisado. 
A distância registrada deve ser desde o início de cada segmento de codificação. Por exemplo, o início do 
primeiro segmento de codificação deve ser registrado como 0,0, o segundo como 0,1, o terceiro como 0,2 e 
assim por diante. 
 
 
A distância é usada no estágio de cálculo de pontuação para ordenar os dados. Esses dados 
devem ser fornecidos pelo sistema de inspeção ou podem ser mapeados usando um arquivo 
KML no Google Earth. 
Comprimento do segmento 
Coluna de atributo 8/H, Entrada: Número 
Registre o comprimento do segmento de codificação em quilômetros (km) ao qual a codificação se 
aplica. O comprimento padrão é 0.1km. 
O comprimento do segmento é usado no estágio de cálculo de pontuação para ajudar a suavizar os resultados. 
Esses dados serão fornecidos pelo sistema de inspeção e podem ser mapeados usando um arquivo KML no 
Google Earth. 
Latitude e longitude 
Coluna de atributo 9/I & 10/J, Entrada: Número 
Registre as coordenadas de latitude e longitude do GPS em graus decimais e a projeção WGS84 no 
início de cada segmento. 
Pontos de referência 
Coluna de atributo 11/K, Entrada: Texto 
Registre os principais pontos de referênciae marcadores de encadeamento onde eles ocorrem. 
Isso permite que os locais na via sejam identificados em relação aos pontos de referência e é benéfico para 
a análise e relatório de Classificação por Estrelas. 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 23 
 
 
Pontos de referência podem ser qualquer um dos seguintes itens ou outros pontos de interesse: 
• Nomes da cidade 
• Número da principal interseção 
• Ponte principal ou postos de pedágio 
• Ponto de referência 
• Pontos de referência e sinalizacao de encadeamentos podem ser inseridos durante a codificação ou 
adicionados a partir de mapas ou desenhos em um estágio posterior. 
Comentários 
Coluna de atributo 12/L, Entrada: Texto 
Registre os principais comentários para destacar determinados problemas de segurança no trânsito 
ou recursos especiais encontrados durante o processo de codificação. 
Os comentários podem incluir questões não totalmente cobertas pela própria codificação ou informações 
adicionais de localização benéficas para a análise e relatórios da Classificação por Estrelas. 
Inclua qualquer informação de apoio ou notas sobre suposições feitas durante a codificação do trecho. Por 
exemplo: 
• Grande proporção de caminhões 
• Proximidade com escola, de modo que se pode considerar uma alta demanda de pedestres 
• Postes supostos como frangíveis 
• Parada de ônibus presente sendo que a demanda de travessia de pedestres pode ser considerada 
como alta. 
Etiqueta de pista 
Coluna de atributo 13/M, Entrada: Código 
Registre a etiqueta da pista para cada trecho da via para distinguir qual via está sendo codificada. 
 
 
Pista simples x Pista dupla 
As pistas duplas são pesquisadas em ambas as direções, mas as pistas simples são 
registradas em apenas uma direção, mesmo se o tráfego for de duas direções. O que é 
considerado pista dupla ou simples depende do tipo de canteiro central e seu comprimento: 
• As pistas duplas são aquelas que separam fisicamente os fluxos de tráfego oposto por 
uma barreira ou um canteiro central amplo de forma consistente e por uma distância de 
400m ou mais. 
• Uma pista simples não tem separação física entre fluxos de tráfego opostos, ou separa 
fisicamente o tráfego em um trecho de menos de 400m. 
 Como codificar uma via de mão única? 
As vias de sentido único devem ser codificadas como simples e o "canteiro central" definido 
como de uma mão, ou um sentido. 
 Como codificar uma via lateral ou marginal? 
As vias laterais devem ser codificadas separadamente das vias principais. Codifique vias 
laterais da mesma forma que as vias padrão. 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 24 
 
 
 
Como codificar uma via de ônibus? 
Se uma faixa de ônibus ou de trânsito fizer parte da pista principal, codifique-o como parte da 
pista (consulte as instruções sobre codificação de faixas de trânsito em "Número de faixas"). 
Onde há uma pista dedicada para ônibus, estas devem ser codificadas como pistas duplas ou 
simples separadas da via principal. 
 Faixa de ônibus separada – 
Pista dupla 
Faixa de ônibus separada – 
Pista simples 
Pista de ônibus simples 
(parte da pista principal) 
 
 
 
Opções de codificação 
Pista A 
Código: 1 
Pista B 
Código: 2 
Pista 
simples 
Código: 3 
Instalações 
para 
motocicletas 
Código: 4-5 
Pista dupla em uma 
direção. 
Pista dupla em direção 
oposta (a pista A). 
Pista simples (em 
ambas direções ou uma 
direção). 
Faixa segregada para 
motocicleta paralela a 
pista principal. 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 25 
 
 
 Fluxo observado 
Coluna de atributo 15-19/O-S, Entrada: Código 
Registre o número de motocicletas, bicicletas ou pedestres observados no segmento de codificação. 
Fluxos observados são registrados para motocicletas, bicicletas e pedestres. Os fluxos de pedestres são 
registrados individualmente ao longo da via do lado do condutor, ao longo da via do lado do passageiro e 
atravessando a via. 
Inclua motocicletas ou pedestres contados em segmentos de codificação anteriores. 
 
 
Sobre o fluxo observado 
Fluxos observados não são usados diretamente na Classificação por Estrelas. Eles formam 
uma parte da evidência usada durante a análise da Classificação por Estrelas na estimativa 
dos fluxos para cada segmento da via. 
 
O que é…? 
Uma motocicleta é um veículo motorizado de duas ou três rodas. Isso normalmente inclui 
ciclomotores, scooters e veículos motorizados leves de três e quatro rodas capazes de 
velocidades superiores a 30 km/h. Motocicletas estacionadas ou não em uso não devem ser 
registradas. 
Uma bicicleta é um veículo de duas ou três rodas com pedal, com assistência de pedal ou 
veículo de mobilidade limitada com velocidades inferiores a 30 km/h. 
Os pedestres incluem qualquer pessoa a pé, empurrando ou puxando um veículo (andador, 
carrinho de bebê ou carrinho de mão) ou em uma cadeira de rodas ou outro veículo de 
mobilidade. Não conte pessoas envolvidas na manutenção ou construção temporária de vias. 
 
Opções de codificação 
Tipo de fluxo Coluna 
de 
atributo 
Fluxo observado por segmento de codificação 
(número de motocicletas, pedestres e bicicletas) 
>8 6 - 7 4 - 5 2 - 3 1 0 
Fluxo de motocicleta 15/O 6 5 4 3 2 1 
Fluxo de bicicleta 16/P 6 5 4 3 2 1 
Fluxo de pedestres: cruzando a 
via 
17/Q 6 5 4 3 2 1 
Fluxo de pedestres: Ao longo da 
via do lado do motorista 
18/R 6 5 4 3 2 1 
Fluxo de pedestres: Ao longo da 
via do lado do passageiro 
19/S 6 5 4 3 2 1 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 26 
 
 
 Velocidade 
Colunas de atributo 23-25/W-Y, 26/Z e 54/BB 
Limite de velocidade 
Coluna de atributo 23-25/W-Y, Entrada: Código 
Registre o limite de velocidade numérico real publicado para o tráfego geral, e para motocicletas e 
caminhões. 
Se não houver limites de velocidade diferentes para motocicletas e caminhões, registre-os como o mesmo 
limite de velocidade para o tráfego geral. 
Não tente registrar a velocidade dos veículos usando a via. 
 
 
Sinalização de limite de velocidade temporária e outros 
Se nenhum limite de velocidade for exposto na via, ou se houver um sinal de limite estadual / 
nacional, o limite de velocidade padrão definido por lei para esse tipo de via deverá ser usado. 
Não registre limites de velocidade temporários para obras na via ou para zonas escolares. 
Não registre as velocidades sugeridas para a via. 
 
 
 Registre 
Aplica-se o limite legal 
Não registre 
Aplica-se o limite regular 
Não registre 
Aplica-se o limite regular 
 
Opções de codificação 
km/h 
 
Código 25 23 21 19 17 15 13 11 9 7 5 3 1 
 
mph 
 
Código 45 43 41 39 37 35 33 31 
 
 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 27 
 
 
Diferencial de velocidade 
Coluna de atributo 26/Z, Entrada: Código 
Registre se a diferença na velocidade (operacional ou limite de velocidade) entre carros e caminhões 
e/ou carros e motocicletas excede 20km/h ou 12 mph. 
Opções de codificação 
Presente 
Código: 2 
Não presente 
Código: 1 
A diferença na velocidade operacional ou no limite 
de velocidade é maior que 20km/h ou 12 mph. 
A diferença na velocidade operacional ou no limite 
de velocidade é igual ou inferior a 20km/h ou 12 
mph. 
Gestão da velocidade 
Coluna de atributo 54/BB, Entrada: Código 
Registre a presença de infraestrutura viária que pode reduzir a velocidade operada em 5 km/h a 10 
km/h abaixo do limite de velocidade. 
Os recursos podem incluir lombadas físicas, avanços de calçadas, tratamentos de acesso, chicanes e 
cruzamentos modificados. Não registre rotatórias ou mini-rotatórias. Não registre radares de velocidade. Os 
radares de velocidade são considerados ferramentas eficazes apenas para impor a velocidade estabelecida, 
não reduzindo-a abaixo da velocidade. 
Opções de códigos 
Não presente 
Código: 1 
Presente 
Código: 2 
Nenhum recurso de gestão da velocidade. Recursos de gestão da velocidade presentes e 
suficientes para reduzira velocidade operada de 5-
10km/h abaixo do limite de velocidade. 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 28 
 
 
 Características da via 
Número de faixas 
Coluna de atributo 41/AO, Entrada: Código 
Registre o número de faixas no sentido do trânsito. 
Esse atributo é usado para registrar a configuração das faixas na pista de rodagem que estão sendo 
codificadas. 
Não codifique: 
• Alterações em trechos curtos de via com menos de 400m. 
• Faixas de conversão nas interseções. 
Codifique: 
• Faixas de ônibus e de trânsito que fazem parte da rodovia principal. Consulte "Etiqueta da via" para 
mais informações. 
Se não houverem marcações de faixa, a largura total da via deve ser dividida pelo número de fluxos de tráfego 
para determinar o número de faixas. 
 
 
O número de faixas é usado para calcular o risco externo de fluxo para veículos e risco de 
travessia para pedestres. Mais informações sobre o risco de fluxo externo são fornecidas na 
ficha técnica da metodologia iRAP 5 Fluxo Externo e Mediana de Travabilidade. 
Opções de codificação 
Quatro faixas ou 
mais 
Código: 4 
Três faixas 
Código: 3 
Três e duas faixas 
Código: 6 
Quatro ou mais pistas no sentido 
do trânsito. 
Três faixas no sentido do 
trânsito. 
Pista simples somente 
Três faixas em um sentido e 
duas faixas no outro sentido do 
trânsito. 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 29 
 
 
Duas faixas 
Código: 2 
Duas e uma faixas 
Código: 5 
Uma faixa 
Código: 1 
Duas faixas no sentido do 
trânsito. 
Pista simples somente 
Duas faixas em um sentido e 
uma faixa em outro sentido do 
trânsito. 
Uma faixa no sentido do trânsito. 
 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 30 
 
 
Largura da faixa 
Coluna de atributo 42/AP, Entrada: Código 
Registre a distância da linha de bordo até a marcação da faixa adjacente. 
Se a via não tiver linha de bordo, a largura da pista será medida da borda do pavimento até a marcação da 
faixa adjacente. Para vias com uma faixa em cada direção, a marcação da faixa adjacente será a linha central. 
Onde a largura da faixa varia, registre a largura da faixa mais estreita. 
Se não houver marcações de pista, a largura total da via deve ser dividida pelo número de fluxos de tráfego 
para determinar a largura da faixa. 
 
 
Estimativa de largura da faixa 
Na ausência de medições exatas da faixa, a largura da faixa pode ser aproximada usando 
tamanhos de veículos típicos. Para fins de estimativa, as larguras típicas dos veículos são as 
seguintes: 
Caminhões e ônibus = 2.5m 
Trator = 2.3m 
Van/minibus = 2m 
Carro de família = 1.8m 
Veículo motorizado leve de 3 e 4 rodas = 1.2m. 
Um caminhão se esforçaria para se encaixar em uma faixa estreita, encaixando-se 
confortavelmente em uma faixa intermediária, e teria um amplo espaço de cada lado em uma 
faixa larga. 
Opções de codificação 
Estreita <2.75m 
Código: 3 
Média 2.75m a 
<3.25m 
Código: 2 
Larga ≥3.25m 
Código: 1 
A largura da faixa é de menos de 
2.75m. 
A largura da faixa é de 2.75m a 
3.25m. 
A largura da faixa é maior de 
3.25m. 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 31 
 
 
Curvatura 
Coluna de atributo 43/AQ, Entrada: Código 
Registre o alinhamento horizontal da via. 
A curvatura é medida de acordo com o raio aproximado da curva, a abordagem de segurança apropriada e a 
velocidade operada em condições normais. Também pode ser coletada com sensores embutidos em um 
sistema de inspeção, por exemplo, acelerômetro e dados giroscópicos. 
Registre cada curva desde o seu ponto inicial até o ponto final, mesmo que isso envolva vários segmentos de 
codificação. 
Se houver uma sinalização de velocidade, use a velocidade marcada para classificar o alinhamento horizontal. 
Não use a velocidade do veículo de inspeção, pois isso pode ser afetado por outros fatores, como o fluxo de 
tráfego. 
Se a via for reta, registre-a como "reta ou curva suave". 
Não codifique a curvatura associada a rotatórias, a menos que a curva preceda a rotatória como medida de 
reduzir a velocidade ou como uma característica natural da via. 
Opções de codificação 
Muito 
fechada 
Código: 4 
Fechada 
Código: 3 
Moderada 
Código: 2 
Reta ou 
curva suave 
Código: 1 
Uma curva que só pode 
ser percorrida a uma 
velocidade a menos de 
40km/h com um raio 
aproximado de <200m. 
Uma curva que só pode 
ser percorrida entre 
40km/h e 70km/h com 
um raio aproximado de 
200m a 400m. 
 
Uma curva que pode ser 
percorrida entre 70km/h 
e 100km/h com um raio 
aproximado de curva de 
400m a 800m. 
 
Uma via reata ou curva 
suave que pode ser 
percorrida a 100 km/h 
ou mais com um raio de 
curva aproximado 
superior a 800m. 
 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 32 
 
 
Qualidade da curva 
Coluna de atributo 44/AR, Entrada: Código 
Registre o quão fácil é avaliar a nitidez de uma curva e se ela pode ser percorrida com segurança. 
A qualidade da curva refletirá até que ponto as sinalizações e marcações ajudam o condutor a avaliar a 
curvatura correta e a distância de visão antes e ao redor da curva. 
Uma indicação prática da qualidade da curva pode ser se o condutor precisa ajustar a velocidade repentina 
ou inesperadamente na aproximação, ou dentro da curva. Isso pode ocorrer mesmo que haja uma sinalização 
para avisar o condutor de risco extra na curva. 
Aplique o mesmo código de qualidade da curva a toda a curva, desde o ponto inicial até o ponto final. 
 
 
Curvas podem ser particularmente difíceis de julgar à noite ou com mau tempo. A presença e 
a qualidade dos sinais refletivos, marcações na pista e iluminação pública são importantes 
para avaliar a qualidade de uma curva. 
Opções de codificação 
Deficiente 
Código: 2 
Adequada 
Código: 1 
Não se aplica 
Código: 3 
Uma curva onde são necessários 
ajustes de velocidade rápidos ou 
inesperados para percorre-la, e 
sinalização de pista horizontal e 
vertical prévias ausentes ou mal 
conservadas. 
 
Sinalização horizontal e vertical e 
a distância de visibilidade 
permitem ao condutor julgar a 
curvatura. Em curvas de 
qualidade adequada podem ser 
incorporados marcadores de 
alinhamento tipo chevron ou 
outros marcadores de risco 
refletivos. 
 
A via é reta ou ligeiramente 
curva. 
 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 33 
 
 
Custo das melhorias 
Coluna de atributo 14/N, Entrada: Código 
Registre a influência que o uso do solo, meio ambiente e topografia terão sobre o custo de grandes 
obras. 
O custo das melhorias é baseado no custo relativo de aquisição de terrenos adicionais e na complexidade 
associada ao trabalho nesse terreno. O custo das melhorias pode ser designado como: 
"Alto", em que o custo de comprar ou desenvolver o terreno seria relativamente alto. 
"Médio", em que o custo de aquisição ou desenvolvimento do terreno seria relativamente moderado. 
"Baixo", em que o custo de aquisição ou desenvolvimento do terreno seria relativamente baixo. 
Opções de codificação 
Alto 
Código: 3 
Médio 
Código: 2 
Baixo 
Código: 1 
O custo das melhorias na via, 
como a adição de uma faixa, 
seria relativamente alto. Por 
exemplo: 
Grandes obras de terraplanagem 
serão necessárias 
Grandes transferências de 
serviços são esperadas 
Grandes propriedades ou 
empreendimentos adjacentes 
serão afetados, como em áreas 
urbanas. 
O custo das melhorias nas vias, 
como a adição de uma faixa, 
seria relativamente moderado. 
Por exemplo: 
Terraplanagem necessária 
Desenvolvimentos adjacentes 
menores serão afetados. 
 
O custo das melhorias nas vias, 
como a adição de uma faixa, 
seria relativamente baixo. Por 
exemplo: 
Terraplanagem mínima 
necessária 
 
Nenhum 
desenvolvimento/edificação ao 
longo da rodovia será afetado. 
 
 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 34 
 
 
Tipo de canteiro central 
Coluna de atributo 27/AA, Entrada: Código 
Registre a infraestrutura viária que separa os dois fluxos de tráfegoopostos para ambas os tipos de 
faixas, duplas e simples. 
Não registre barreiras de segurança com defeito. Isso inclui barreiras de altura insuficiente, feitas de materiais 
abaixo do padrão, ou barreiras quebradas, danificadas ou mal mantidas. 
Uma barreira usada para controlar o tráfego e o movimento de pedestres, mas que não resistiria ao impacto 
do veículo, pode ser registrada como "postes flexíveis". 
 
 
O papel das barreiras físicas na prevenção de colisões frontais 
Como os fluxos de tráfego opostos são separados afeta a probabilidade de ocorrência de 
acidentes graves. Barreiras físicas restringem o movimento de veículos sem controle. 
Canteiros centrais largos reduzem o potencial de impactos frontais ao reduzir a probabilidade 
de um veículo sem controle atingir o tráfego oposto antes de se recuperar ou parar. 
 
Canteiros centrais para pistas simples e pistas duplas 
O canteiro central determina se a via é considerada "dupla" ou "simples". Por exemplo, se uma 
via é dividida por um canteiro central de grama de 4m de largura, ela é considerada uma "pista 
dupla" e cada pista é então codificada separadamente. No entanto, o canteiro central ainda é 
registrado como "largura física média de 1 a <5m". Mais explicações estão disponíveis em 
"Etiqueta da pista" e as opções de "Canteiro central" estão listadas abaixo. 
Barreiras e severidade lateral 
Barreiras e outros objetos presentes no canteiro central também devem ser registrados em 
Severidade lateral – distância e objeto. 
Se uma barreira de segurança no canteiro central tiver aberturas ou lacunas que não 
forneçam amortecimento ou proteção de impacto, não a registre como uma barreira de 
segurança, mas registre-a como um "objeto agressivo de perigo - do lado do motorista". 
 
Quais são os padrões internacionais para barreiras de segurança de colisões? 
Padrões internacionais aplicam-se ao desenho, materiais e instalação das barreiras de 
segurança. 
A maioria das barreiras de segurança de colisões disponíveis no mercado internacional são 
planejadas de acordo com um dos principais padrões internacionais, denominado EN 1317 (o 
padrão europeu) ou NCHRP 350 (o padrão norte americano). NCHRP 350 foi substituído 
agora pelo padrão MASH. 
Como um guia geral, uma barreira contra colisões que não atenda aos padrões internacionais 
geralmente pode ser reconhecida por: 
• Um desenho não convencional 
• Altura insuficiente (veja a seguir) 
• Instalação deficiente ou incorreta, ou 
• Manutenção deficiente ou danificada (como fendas verticais ou postes tortos). 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 35 
 
 
 
Qual é a altura padrão para uma barreira de segurança? 
Barreiras de segurança muito baixas aumentam o risco de colisões. As alturas da barreira de 
segurança recomendadas variam de país para país e também dependem do tamanho e da 
velocidade dos veículos que usam a via. Por favor, consulte os padrões de projeto local em 
uso. 
Como um guia geral, a altura de uma barreira não deve ser menor que 0,67m. 
O padrão médio de alturas para novas barreiras por tipo de veículo são as seguintes: 
 Veículos leves, como carros e SUVs, até 2 toneladas 0.80m 
 Grandes SUVs, vans e pequenos caminhões rígidos de até 10 
toneladas 
0.92m 
 Caminhões e ônibus grandes e articulados de até 36 toneladas 1.07m 
Opções de codificação 
Linha central 
divisória 
Código: 11 
Demarcação central 
larga de > 0.3m a 
1m 
Código: 14 
Canteiro central 
fictício de >1m 
Código: 10 
Somente pista simples de mão 
dupla 
Linha central única ou dupla, ou 
faixa central demarcada com 
menos de 0,3 m de largura. 
A linha central pode ser 
segmentada ou contínua, e de 
qualquer cor. 
Se a via é simples, tem duas 
direções de tráfego, e não tem 
marcações, ela deve ser 
registrada como: 
Canteiro central = somente linha 
central divisória 
Demarcação = deficiente 
Somente pista simples de mão 
dupla 
Demarcação central de uma linha 
ou dupla, ou espaço central 
demarcado com 0,3 a 1 m de 
largura. 
A demarcação central larga pode 
ser segmentada, contínua ou em 
escada, e de qualquer cor. 
 
Somente pista simples de mão 
dupla 
Área central demarcada com 
mais de 1m de largura. 
Exemplos de demarcação são 
escadas (faixas longitudinais e 
diagonais), faixas longitudinais e 
pavimento colorido. 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 36 
 
 
Faixa central contínua para 
conversões 
Código: 8 
Postes flexíveis 
Código: 9 
Somente pista simples de mão dupla 
Faixa central contínua designada para conversão. 
 
Somente pista simples de mão dupla 
Postes ou colunas (bollards) flexíveis, mas sem 
divisor físico contínuo. 
Pode incluir barreiras no canteiro central com a 
finalidade de controlar o trânsito e a circulação de 
pedestres, mas que não resistiriam ao impacto do 
veículo. 
 
Largura do canteiro central físico 0m a 
<1m 
Código: 7 
Largura do canteiro central de 1m a 
<5m 
Código: 6 
Somente pista dupla 
Canteiro central definido de diferentes materiais 
com menos de 1 m de largura. 
Um canteiro central físico normalmente inclui um 
meio-fio ou outra superfície diferenciada que 
desaceleraria um veículo fora de controle. 
Somente pista dupla 
Canteiro central definido de material diferente de 
1m a <5m de largura. 
Um canteiro central físico normalmente inclui um 
meio-fio ou outra superfície diferenciada que 
desaceleraria um veículo fora de controle. 
 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 37 
 
 
 
Largura do canteiro central de 5m a 
<10m 
Código: 5 
Barreira de segurança – concreto 
Código: 2 
Somente pista dupla 
Canteiro central definido de material diferente de 
5m a <10m largura. 
Um canteiro central físico normalmente inclui um 
meio-fio ou outra superfície diferenciada que 
desaceleraria um veículo fora de controle. 
Somente pista dupla 
Barreira de segurança construída em concreto que 
atende aos padrões internacionais. 
Não registre barreiras de segurança com defeito. 
 
Barreira de segurança – metal 
Código: 1 
Barreira de segurança – amigável a 
motocicletas 
Código: 12 
Somente pista dupla 
Barreira de segurança de metal que segue as 
normas internacionais. 
Não registre barreiras de segurança com defeito. 
Somente pista dupla 
Barreira de segurança, que atendem aos padrões 
internacionais, projetada para minimizar o impacto 
para os motociclistas. 
Barreiras amigáveis para motocicletas terão 
alguma forma de poste ou braços de apoio. 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 38 
 
 
Barreira de segurança – cabo de aço 
Código: 15 
Canteiro central de 10m a <20m 
Código: 4 
Somente pista dupla 
Barreira de segurança construída a partir de cabos 
tensionados que atendem aos padrões 
internacionais. 
Não registre barreiras de segurança com defeito. 
Somente pista dupla 
Canteiro central definido, de material diferente, de 
10m a < 20m de largura. 
Um canteiro central físico normalmente inclui um 
meio-fio ou outra superfície diferenciada que 
desaceleraria um veículo fora de controle. 
 
Canteiro central de ≥20m 
Código: 3 
Mão única 
Código: 13 
Somente pista dupla 
Canteiro central definido, de material diferente, de 
20m de largura ou mais. 
Um canteiro central físico normalmente inclui um 
meio-fio ou outra superfície diferenciada que 
desaceleraria um veículo fora de controle. 
Somente pista de mão única 
Veículos trafegam em uma única direção sem fluxo 
oposto. 
 
 
 
 Manual de Codificação de Vias do iRAP | 39 
 
 
Resistência ao deslizamento / aderência da pista 
Coluna de atributo 47/AU, Entrada: Código 
Registre a resistência à derrapagem e a profundidade da textura da superfície da via. 
As deficiências na textura da superfície incluem problemas de atrito da superfície, como pedrisco solto, lisa 
ou com desagregação, o que pode reduzir a tração dos veículos em condições húmidas ou secas. 
O atributo registrado deve refletir a condição geral da via para a maior parte

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