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Sinalização Viária 
Conteudista: 
Ítalo Marques Filizola 
 
 
Brasília, agosto de 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
SINALIZAÇÃO VIÁRIA 
Sinalização viária e 
dispositivos de 
segurança 
 
 
 
 
 
 
Conforme estabelece O Art. 11 da INSTRUÇÃO 
NORMATIVA Nº 03/DNIT SEDE, DE 1º DE ABRIL 
DE 2022, o servidor que optar por receber a GECC 
relativa à elaboração de material didático cede, 
tacitamente e em caráter irrevogável, a titularidade 
dos direitos patrimoniais relativos aos materiais 
produzidos em decorrência dessa percepção. Desta 
forma, tendo em vista o contido no Processo 
nº50600.007882/2022-67. Desta forma, o DNIT 
poderá revisar o material cedido, adaptá-lo e utilizá-
lo livremente em outros eventos que venha a 
promover, bem como o ceder a outros órgãos e 
entidades federais. 
Brasília, maio de 2022. 
Módulo 
 3 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5 
2 PRINCÍPIOS DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO ......................................................................... 6 
3 SINALIZAÇÃO VERTICAL ............................................................................................................ 7 
3.1 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE REGULAMENTAÇÃO .......................................................... 7 
3.1.1 Formatos e cores ............................................................................................................. 11 
3.1.2 Dimensões mínimas e recomendadas ............................................................................ 12 
3.1.3 Informações complementares ......................................................................................... 14 
3.2 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE ADVERTÊNCIA ................................................................. 15 
3.2.1 Formatos e cores ............................................................................................................. 21 
3.2.2 Dimensões mínimas ........................................................................................................ 22 
3.2.3 Sinalização especial de advertência ............................................................................... 24 
3.2.4 Informações complementares ......................................................................................... 25 
3.2.5 Critérios de locação ......................................................................................................... 25 
3.3 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO ....................................................................... 27 
3.3.1 Formatos e cores ............................................................................................................. 28 
3.3.2 Placas de identificação .................................................................................................... 28 
3.3.3 Placa de orientação de destino ....................................................................................... 30 
3.3.4 Placas Educativas ........................................................................................................... 32 
3.3.5 Placas de Serviços Auxiliares ......................................................................................... 32 
3.3.6 Placa de Atrativos Turísticos ........................................................................................... 33 
3.3.7 Placas de Postos de Fiscalização ................................................................................... 33 
3.4 SUPORTES PARA SINALIZAÇÃO VERTICAL .................................................................. 34 
3.5 POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO VERTICAL NA VIA ............................................. 37 
3.5.1 Altura e afastamento em vias urbanas ............................................................................ 39 
3.5.2 Altura e afastamento em vias rurais ................................................................................ 41 
3.6 DIAGRAMAÇÃO DA SINALIZAÇÃO VERTICAL ................................................................ 43 
3.6.1 Elementos para diagramação ......................................................................................... 44 
3.6.2 Procedimentos ................................................................................................................. 45 
3.6.3 Altura das letras ............................................................................................................... 45 
3.6.4 Dimensionamento das legendas ..................................................................................... 46 
3.6.5 Dimensionamento das orlas e tarjas ............................................................................... 47 
3.6.6 Dimensionamento dos demais elementos ...................................................................... 47 
3.6.7 Sequência das Informações ............................................................................................ 48 
3.6.8 Número de informações .................................................................................................. 48 
4 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL .................................................................................................... 50 
4.1 FORMAS E CORES ............................................................................................................ 51 
4.1.1 Formas............................................................................................................................. 51 
4.1.2 Cores ............................................................................................................................... 51 
4.2 MARCAS LONGITUDINAIS ................................................................................................ 53 
4.2.1 Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO) ..................................................................... 53 
4.2.2 Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS); ................................................... 54 
4.2.3 Linha de bordo (LBO) ...................................................................................................... 54 
4.2.4 Linha de continuidade (LCO) .......................................................................................... 54 
 
 
 
 
4.2.5 Marcas longitudinais específicas ..................................................................................... 55 
4.3 MARCAS TRANSVERSAIS ................................................................................................ 56 
4.3.1 Linha de Retenção (LRE) ................................................................................................ 56 
4.3.2 Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade (LRV) ..................................................... 56 
4.3.3 Linha de “Dê a preferência” (LDP) .................................................................................. 56 
4.3.4 Faixa de Travessia de Pedestres (FTP) .......................................................................... 57 
4.3.5 Marcação de cruzamento rodocicloviário (MCC) ............................................................ 57 
4.3.6 Marcação de área de conflito (MAC) ............................................................................... 57 
4.3.7 Marcação de área de cruzamento com faixa exclusiva (MAE) ....................................... 58 
4.3.8 Marcação de cruzamento rodoferroviário (MCF) ............................................................ 58 
4.4 MARCAS DE CANALIZAÇÃO ............................................................................................. 59 
4.4.1 Linha de Canalização (LCA) ........................................................................................... 59 
4.4.2 Zebrado de preenchimento da área de pavimento não utilizável (ZPA) ......................... 59 
4.5 MARCAS DE DELIMITAÇÃO E CONTROLE DE ESTACIONAMENTOE/OU PARADA .. 60 
4.5.1 Linha de indicação de proibição de estacionamento e/ou parada (LPP) ........................ 60 
4.5.2 Marca delimitadora de parada de veículos específicos (MVE) ....................................... 60 
4.5.3 Marca delimitadora de estacionamento regulamentado (MER) ...................................... 61 
4.6 INSCRIÇÕES NO PAVIMENTO ......................................................................................... 61 
4.6.1 Setas direcionais ............................................................................................................. 61 
4.6.2 Símbolos .......................................................................................................................... 62 
4.6.3 Legendas ......................................................................................................................... 63 
5 DISPOSITIVOS AUXILIARES ..................................................................................................... 64 
5.1 TACHA ................................................................................................................................ 64 
5.2 TACHÃO .............................................................................................................................. 66 
5.3 BALIZADORES ................................................................................................................... 67 
5.4 CILINDRO DELIMITADOR .................................................................................................. 68 
5.5 MARCADORES ................................................................................................................... 69 
5.5.1 Marcador de Obstáculo ................................................................................................... 70 
5.5.2 Marcador de Perigo ......................................................................................................... 70 
5.5.3 Marcador de Alinhamento ............................................................................................... 70 
5.6 ALTERAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DO PAVIMENTO ............................................ 72 
6 SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA .................................................................................................... 73 
6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS .............................................................................................. 73 
6.2 IMPLANTAÇÃO E RETIRADA DE SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA .................................... 75 
6.2.1 Implantação da Sinalização Semafórica ......................................................................... 75 
6.2.2 Retirada de Sinalização Semafórica ............................................................................... 76 
7 SINALIZAÇÃO CICLOVIÁRIA ..................................................................................................... 77 
7.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS .............................................................................................. 77 
7.2 ESPAÇOS NA VIA DESTINADOS À CIRCULAÇÃO DE BICICLETAS ............................. 77 
7.2.1 Ciclovia ............................................................................................................................ 77 
7.2.2 Ciclofaixa ......................................................................................................................... 78 
7.2.3 Espaços compartilhados ................................................................................................. 79 
7.3 SINALIZAÇÃO CICLOVIÁRIA ............................................................................................. 80 
8 CRUZAMENTOS RODOFERROVIÁRIOS.................................................................................. 82 
8.1 SINALIZAÇÃO PARA CRUZAMENTOS RODOFERROVIÁRIOS ...................................... 82 
8.1.1 Equipamento de Proteção tipo 1 ..................................................................................... 82 
 
 
 
 
8.1.2 Equipamento de proteção tipo 4a ................................................................................... 83 
8.2 SINALIZAÇÃO PARA VEÍCULOS LEVES SOBRE TRILHOS ........................................... 84 
9 DISPOSITIVOS DE CONTENÇÃO VEICULAR .......................................................................... 88 
9.1 DEFINIÇÃO DA NECESSIDADE DE CONTENÇÃO .......................................................... 88 
9.2 RECOMENDAÇÕES DE PROJETO ................................................................................... 90 
9.2.1 Afastamento lateral .......................................................................................................... 90 
9.2.2 Efeitos do terreno ............................................................................................................ 90 
9.2.3 Deflexão lateral ................................................................................................................ 90 
9.2.4 Comprimento mínimo necessário .................................................................................... 91 
9.2.5 Transições e conexões.................................................................................................... 92 
9.3 DEFENSAS METÁLICAS .................................................................................................... 93 
9.4 BARREIRAS DE CONCRETO ............................................................................................ 95 
9.5 DISPOSITIVOS ABSORVEDORES DE IMPACTO ............................................................ 99 
9.6 TERMINAIS ....................................................................................................................... 100 
9.6.1 Terminal abatido ............................................................................................................ 100 
9.6.2 Terminal desviado ......................................................................................................... 101 
9.6.3 Terminal absorvedor de energia ................................................................................... 102 
9.6.4 Terminal em defensa defletida ...................................................................................... 103 
9.7 DISPOSITIVOS DE TRANSIÇÃO ..................................................................................... 104 
10 SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA (OBRAS E EVENTOS) ............................................................ 106 
10.1 INTERVENÇÕES .............................................................................................................. 107 
10.1.1 Abrangência .............................................................................................................. 107 
10.1.2 Duração ..................................................................................................................... 108 
10.2 REQUISITOS BÁSICOS ................................................................................................... 108 
10.3 SINALIZAÇÃO VERTICAL TEMPORÁRIA ....................................................................... 110 
10.4 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TEMPORÁRIA ................................................................. 112 
10.5 DISPOSITIVOS AUXILIARES TEMPORÁRIOS ............................................................... 112 
10.5.1 Barreiras Plásticas ..................................................................................................... 114 
10.5.2 Barreiras fixas e móveis ............................................................................................ 114 
10.6 ELEMENTO LUMINOSO COMPLEMENTAR ................................................................... 116 
10.7 DIVULGAÇÃO E COMUNICAÇÃO SOCIAL ..................................................................... 117 
10.8 Projetos-tipo de sinalização temporária ............................................................................118 
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 120 
5 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Este módulo aborda a Sinalização Viária conforme os nove volumes do Manual 
Brasileiro de Sinalização de Trânsito (MBST), publicados pelo Conselho 
Nacional de Trânsito – CONTRAN. Serão tratados os principais aspectos, de 
maneira a proporcionar uma visão geral do seu conteúdo, indicando as 
referências para eventuais consultas posteriores. 
Para cada tipo de sinalização viária serão abordados os aspectos mais 
relevantes, sem, no entanto, esgotar o assunto. O objetivo neste módulo é de 
apresentar o assunto de modo geral e os volumes do MBST, que por serem 
aprovados pelo CONTRAN, possuem força de lei. 
Assim, este módulo é o mais extenso devido à ampla diversidade da Sinalização 
Viária, dos dispositivos auxiliares, e das sinalizações específicas (cicloviária, 
temporária, cruzamentos rodoferroviários, etc.), proporcionando a 
fundamentação necessária para o módulo seguinte (Projetos de Sinalização). 
 
 
6 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
2 PRINCÍPIOS DA SINALIZAÇÃO DE 
TRÂNSITO 
 
Na concepção e na implantação da sinalização de trânsito, deve-se ter como 
princípio básico, as condições de percepção dos usuários da via garantindo a 
real eficácia dos sinais. Desta forma, é preciso assegurar à sinalização os 
seguintes princípios: 
• Legalidade – A sinalização deve estar prevista no Código de Trânsito 
Brasileiro e legislação complementar. 
• Suficiência – Deve permitir a fácil percepção do que realmente é 
importante, com quantidade de sinalização compatível com a 
necessidade. 
• Padronização – A sinalização deve seguir um padrão legalmente 
estabelecido, e situações iguais devem ser sinalizadas com os mesmos 
critérios. 
• Clareza – A sinalização deve transmitir mensagens objetivas de fácil 
compreensão. 
• Precisão e Confiabilidade – A sinalização deve ser precisa e confiável, 
corresponder à situação existente, ter credibilidade. 
• Visibilidade e Legibilidade – A sinalização deve ser vista a distância 
necessária. Ser lida em tempo hábil para a tomada de decisão. 
• Manutenção e Conservação – A sinalização deve estar permanentemente 
limpa, conservada, fixada e visível. 
 
7 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
3 SINALIZAÇÃO VERTICAL 
 
É um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação está na 
posição vertical, normalmente em placas, fixadas no solo ao lado da via, ou 
suspensas sobre esta. Sua função é transmitir mensagens de caráter 
permanente e, eventualmente, variáveis, através de legendas e/ou símbolos 
padronizados e legalmente instituídos. 
A sinalização vertical é classificada de acordo com sua função, compreendendo 
os seguintes tipos: 
• Sinalização de Regulamentação - regulamenta as obrigações, limitações, 
proibições ou restrições que governam o uso da via. 
• Sinalização de Advertência - adverte os condutores sobre condições com 
potencial risco existentes na via ou nas suas proximidades, tais como 
escolas e passagens de pedestres. 
• Sinalização de Indicação - indica direções, localizações, pontos de 
interesse turístico ou de serviços e transmitir mensagens educativas, 
dentre outras, de maneira a ajudar o condutor em seu deslocamento. 
 
3.1 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE REGULAMENTAÇÃO 
A sinalização vertical de regulamentação tem por finalidade transmitir aos 
usuários as condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias 
urbanas e rurais. O desrespeito aos sinais de regulamentação constitui infrações 
previstas no capítulo XV do Código de Trânsito Brasileiro - CTB. 
Os padrões para projeto e instalação de sinalização vertical de Regulamentação 
constam no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito - Volume I (MBST I). 
Os sinais de Regulamentação, seu código para projeto e o nome seguem 
conforme 
8 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Tabela 1. 
 
Tabela 1 – Sinais de Regulamentação 
 
 
9 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
 
10 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
 
 
11 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Fonte: MBST, Volume I, 2022 
 
A maioria dos sinais de regulamentação tem validade no ponto em que está 
implantado ou a partir deste ponto. Outros têm sua validade na face de quadras onde 
estão implantados, vinculados à sinalização horizontal, ou às informações 
complementares. 
3.1.1 Formatos e cores 
A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, e as cores são vermelha, 
preta e branca. Constituem exceção, quanto à forma, os sinais R-1 – “Parada 
Obrigatória” e R-2 – “Dê a Preferência”. 
Os formatos e cores dos sinais de Regulamentação segue na Tabela 2 e Tabela 3. 
Tabela 2 – Formato e Cores 
12 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Fonte: MBST, Volume I, 2022 
 
Tabela 3– Formato e Cores dos sinais R-1 e R-2 
 
Fonte: MBST, Volume I, 2022 
 
3.1.2 Dimensões mínimas e recomendadas 
Para que a mensagem da sinalização de regulamentação seja visualizada e 
compreendida na distância adequada pelos condutores dos veículos, devem ser 
seguidas as dimensões mínimas e recomendadas, observadas nas tabelas a 
seguir. 
Tabela 4 - Dimensões mínimas dos sinais de forma circular 
 
Fonte: MBST, Volume I, 2022 
(*) relativa à patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico e natural. 
 
13 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Tabela 5- Dimensões recomendadas dos sinais de forma circular 
 
Fonte: MBST, Volume I, 2022 
 
 
Tabela 6- Dimensões mínima do sinal R-1 “Pare” 
 
Fonte: MBST, Volume I, 2022 
 
Tabela 7- Dimensões recomendadas do sinal R-1 “Pare” 
 
Fonte: MBST, Volume I, 2022 
 
 
Tabela 8- Dimensões mínimas do sinal R-2 “Dê a preferência” 
 
Fonte: MBST, Volume I, 2022 
 
 
14 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Tabela 9- Dimensões recomendadas do sinal R-2 “Dê a preferência” 
 
Fonte: MBST, Volume I, 2022 
 
 
3.1.3 Informações complementares 
Sendo necessário acrescentar informações para complementar os sinais de 
regulamentação, como período de validade, características e uso do veículo, 
condições de estacionamento, além de outras, deve ser utilizada uma placa 
adicional ou incorporada à placa principal, formando um só conjunto, na forma 
retangular, com as mesmas cores do sinal de regulamentação, conforme 
exemplos da Figura 1. 
Figura 1 – Informações complementares de regulamentação 
Fonte: MBST, Volume I, 2022 
 
Que os sinais R-1 e R-2 possuem formato diferenciado dos demais sinais de 
regulamentação para serem reconhecíveis pelos condutores, mesmo pelo verso? 
Assim, pode-se perceber que a preferência é sua, mesmo que a indicação esteja 
voltada para condutores em outro(s) sentido(s). 
Você Sabia: 
15 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Não se admite acrescentar informação complementar para os sinais R-1 - 
“Parada Obrigatória” e R-2 - “Dê a Preferência”. 
Nos casos em que houver símbolos, estes devem ter a forma e cores definidas em 
legislação específica. 
As placas regulamentaçãocom informações complementares possuem as 
características conforme a tabela abaixo. 
Tabela 10 – Caraterísticas da informação complementar de sinais de regulamentação 
Fonte: MBST, Volume I, 2022 
 
3.2 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE ADVERTÊNCIA 
A sinalização vertical de advertência tem por finalidade alertar aos usuários as 
condições potencialmente perigosas, obstáculos ou restrições existentes na via 
ou adjacentes a ela, indicando a natureza dessas situações à frente, quer sejam 
permanentes ou eventuais. 
Deve ser utilizada sempre que o perigo não se evidencie por si só. 
Essa sinalização exige geralmente uma redução de velocidade com o objetivo 
de propiciar maior segurança de trânsito. 
Os padrões para projeto e instalação de sinalização vertical de Advertência 
constam no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito - Volume II (MBST II). 
São sessenta e nove sinais de advertência utilizados para alertar o usuário da 
via quanto à aproximação de pontos, trechos críticos ou obstáculos. 
 
Cor 
Fundo Branca 
Orla interna (opcional) Vermelha 
Orla externa Branca 
Tarja Vermelha 
Legenda Preta 
16 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Tabela 11 – Sinais de Advertência 
 
 
17 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
 
18 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
 
19 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
20 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
 
A aplicação da sinalização de advertência deve ser feita após estudos de 
engenharia, levando-se em conta os aspectos: físicos, geométricos, 
operacionais, ambientais, dados estatísticos de acidentes, uso e ocupação do 
solo lindeiro. 
21 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
A decisão de colocação desses sinais depende de exame apurado das 
condições do local e do conhecimento do comportamento dos usuários da via. 
Seu uso se justifica tanto nas vias rurais quanto urbanas, quando detectada a 
sua real necessidade, devendo-se evitar o seu uso indiscriminado ou excessivo, 
pois compromete a confiabilidade e a eficácia da sinalização. 
Placas de sinalização de advertência devem ser imediatamente retiradas, 
quando as situações que exigiram sua implantação deixarem de existir. 
3.2.1 Formatos e cores 
A forma padrão dos sinais de advertência é a quadrada, devendo uma das 
diagonais ficar na posição vertical, e as cores são: amarela e preta. 
Constituem exceção quanto à forma os sinais A-26 a – “Sentido único”, A-26b – 
“Sentido duplo” e A-41 – “Cruz de Santo André”. Constituem exceção quanto à 
cor os sinais A-14 – “Semáforo à frente” (que utiliza as cores verde e vermelha 
para representar os focos do semáforo) e A-24 – “Obras”, na cor laranja. 
Quando a sinalização de advertência é utilizada em situações temporárias, como 
obras e eventos, o fundo e a orla externa devem ser na cor laranja. 
Tabela 12 – Formato e Cores dos sinais de advertência 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
 
 
22 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Tabela 13 – Formato e Cores do Sinal A-14 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
 
Tabela 14 – Formato e Cores do Sinal A-24 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
 
Tabela 15 – Formato e Cores Sinais A-26a – A-26 b – A-41 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
 
3.2.2 Dimensões mínimas 
Para que a mensagem da sinalização de advertência seja visualizada e 
compreendida na distância adequada pelos condutores dos veículos, devem ser 
seguidas as dimensões mínimas observadas nas tabelas a seguir. 
 
23 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Tabela 16- Dimensões mínimas dos sinais de forma quadrada 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
(*) relativa à patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico e natural. Obs.: 
Nos casos de sinais de advertência desenhados em placa adicional, o lado mínimo pode ser de 
0,30 m. 
 
Tabela 17- Sinais de formar retangular 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
(*) relativa à patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueológico e natural. 
 
Tabela 18- Sinal Cruz de Santo André – A-41 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
 
24 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
3.2.3 Sinalização especial de advertência 
É utilizada em situação em que não é possível o emprego de um dos 69 sinais 
de advertência padronizados na Tabela 11. 
Esses sinais especiais podem ser desenvolvidos conforme cada situação 
específica, indicando a natureza da condição apresentada na via. 
Tabela 19 – Características da sinalização especial de advertência 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
 
As características físicas da sinalização especial de advertência, devem possuir 
forma retangular, podendo variar em suas dimensões em função das mensagens 
nelas contidas. A Figura 2 dá exemplos de sinalização especial de advertência. 
Figura 2 – Sinalização especial de advertência 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
 
 
25 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Os critérios para sua diagramação da Sinalização especial de advertência está 
no item 3.6. 
3.2.4 Informações complementares 
Havendo necessidade de fornecer informações complementares aos sinais de 
advertência, estas devem ser inscritas em placa adicional (gravata), ou 
incorporadas à placa principal formando um só conjunto, na forma retangular, 
admitida a exceção para a placa adicional contendo o número de linhas férreas 
que cruzam a pista. As cores da placa adicional devem ser as mesmas dos sinais 
de advertência. A Figura 3 dá exemplos de informações complementares para 
sinalização de advertência. 
Figura 3 – Informações complementares 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
 
3.2.5 Critérios de locação 
A placa de advertência deve ser colocada antes do ponto onde ocorre o perigo 
ou situação inesperada, a uma distância que permita tempo suficiente de 
percepção, reação e manobra do condutor. 
Esta distância é determinada pela velocidade de aproximação do veículo em 
função do local com potencial de risco ou situação inesperada. 
Para posicionar o sinal ao longo da via, devem ser analisados os seguintes 
aspectos: 
• Distância de visibilidade; 
• Distância de desaceleração e/ou manobra. 
 
 
26 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 4 – Critérios de locação de placas de advertência 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
 
A distância mínima de visibilidade do sinal é calculada em função da velocidade 
de aproximação, considerando um tempo de percepção/reação igual a 2,5 
segundos. Nessa distância, também está incluído o trecho, anterior à placa, em 
que o condutor deixa de visualizá-la, a partir do ponto onde a trajetória do veículo 
forma um ângulo de 10º em relação à placa. 
Tabela 20 – Distância mínima de visibilidade 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
 
A distância entre a placa e o ponto crítico ou situação inesperada deve ser tal 
que permita a desaceleração e/ou manobra, até a parada se necessário, 
conforme a placa ou a situação determinada. Esta distância depende da 
velocidade de aproximação ou do tipo de manobra necessária. 
27 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA- Módulo 3 
 
 
Pode-se adotar alguns padrões de distâncias mínimas necessárias 
estabelecidos na tabela a seguir, para efetuar desaceleração e/ou manobra entre 
a placa e a situação sobre a qual adverte. 
Tabela 21 - Distância mínima de desaceleração e/ou manobra 
 
Fonte: MBST, Volume II, 2022 
 
3.3 SINALIZAÇÃO VERTICAL DE INDICAÇÃO 
A sinalização vertical de indicação é a comunicação efetuada por meio de um 
conjunto de placas, com a finalidade de identificar as vias e os locais de 
interesse, bem como orientar condutores de veículos e pedestres quanto aos 
percursos, destinos, acessos, distâncias, serviços auxiliares e atrativos 
turísticos, podendo também ter como função a educação do usuário. 
A sinalização de indicação está dividida nos seguintes grupos: 
• Placas de identificação 
• Placas de orientação de destino 
• Placas educativas 
• Placas de serviços auxiliares 
• Placas de atrativos turísticos 
• Placas de postos de fiscalização 
28 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
3.3.1 Formatos e cores 
As placas de sinalização vertical de indicação são compostas por elementos que 
apresentam forma e cor preestabelecidas, definindo padrões específicos. 
No caso de películas refletivas, estas devem seguir, no mínimo, o que estabelece 
a norma ABNT NBR 14644 - Sinalização vertical viária – Películas – Requisitos. 
As dimensões das placas de indicação devem ser calculadas em função da 
velocidade regulamentada na via, do tipo de placa, do número de informações e 
da maior legenda nelas contidas, assim como dos demais elementos que as 
compõem (setas, orlas, tarjas, pictogramas, símbolos e diagramas), conforme 
critérios apresentados no Item 3.6. 
3.3.2 Placas de identificação 
Posicionam o condutor ao longo do seu deslocamento, ou com relação a 
distâncias ou, ainda, locais de destino. 
• Placas de identificação de rodovias e estradas – indicam aos condutores 
por quais estradas estão trafegando. 
Figura 5 - Placas de identificação de rodovias e estradas 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
• Placas de identificação de municípios, regiões, logradouros – situa aos 
condutores por quais localidades estão trafegando. 
Figura 6 - Placas de identificação de municípios, regiões, logradouros 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
29 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
• Placas de identificação nominal de pontes, viadutos, túneis, passarelas, 
cursos d’água, áreas de manancial e áreas de proteção ambiental – 
indicam ao condutor o nome da obra de arte ou do curso d´água a ser 
transposto, bem como o início e término de áreas de manancial e proteção 
ambiental. 
Figura 7 – Placas de identificação nominal de pontes, viadutos, túneis, etc. 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
• Placas de identificação quilométrica – indicam ao condutor a sua posição 
em relação ao início da via ou à divisa de Estados. 
Figura 8 – Placas de identificação quilométrica 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
• Placas de identificação de limite de municípios, divisa de estados, 
fronteira e perímetro urbano – indicam ao condutor a sua posição em 
relação ao início da via ou à divisa de Estados. 
30 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 9 – Placas de limites e divisas 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
• Placas de pedágio – pedágio indicam ao condutor a existência, adiante, 
de praça de pedágio e os procedimentos com relação a ela. 
Figura 10 – Placas de pedágio 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
3.3.3 Placa de orientação de destino 
Indicam ao condutor a direção a seguir para atingir o destino pretendido, 
orientando seu percurso e/ou informando distâncias. 
• Placas de pré-sinalização – informam antecipadamente ao condutor as 
opções de destino com saídas à frente e ordenam o uso de faixas de 
trânsito. 
 
 
 
31 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Figura 11 – Placas de pré-sinalização 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
• Placas de confirmação de sentido – confirmação de saída informam ao 
condutor o ponto de mudança de direção para alcançar os destinos de 
saída indicados, ou o destino a ser alcançado na diretriz da via. 
Figura 12 – Placas de confirmação de sentido
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
• Placas de posicionamento na pista – informam ao condutor em qual faixa 
de trânsito deve permanecer para alcançar os destinos indicados. 
Figura 13 – Placas de posicionamento na pista 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
• Placas indicativas de distância – informam ao condutor as distâncias em 
quilômetros, até as localidades de destino. As distâncias devem ser em 
quilômetros, medidas entre o ponto sinalizado e o marco central de cada 
município ou a localidade referida. 
32 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 14 – Placas indicativas de distância 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
• Placas diagramadas – As placas diagramadas indicam antecipadamente 
ao condutor, através de representação gráfica da situação física existente, 
os movimentos a serem realizados para alcançar os destinos indicados. 
Figura 15 – Placas diagramadas 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
3.3.4 Placas Educativas 
As placas educativas tem a função de educar o usuário da via quanto ao 
comportamento adequado e seguro no trânsito, através de mensagens que 
reforçam normas gerais de circulação e conduta. 
Figura 16 – Placas diagramadas 
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
3.3.5 Placas de Serviços Auxiliares 
As placas de serviços auxiliares indicam ao usuário da via os locais onde 
encontrar os serviços indicados. As placas de serviços auxiliares destinadas 
33 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
para condutores e pedestres são compostas por pictograma próprio de cada 
serviço existente, associado a distâncias ou setas direcionais. 
Figura 17 – Placas de Serviços Auxiliares 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
3.3.6 Placa de Atrativos Turísticos 
As placas de atrativos turísticos indicam aos usuários da via os 
pontos turísticos existentes, orientando sobre sua direção ou 
identificando os locais de interesse. 
Figura 18 – Placas de Atrativos Turísticos 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
3.3.7 Placas de Postos de Fiscalização 
As placas de postos de fiscalização indicam ao condutor a existência, adiante, 
de polícia rodoviária, posto de pesagem ou fiscalização fazendária, e identificam 
as suas instalações ou o acesso a elas. 
 
34 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 19 – Placas de Postos de Fiscalização 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
3.4 SUPORTES PARA SINALIZAÇÃO VERTICAL 
Os suportes devem ser dimensionados e fixados de modo a suportar as cargas 
próprias das placas e os esforços resultantes da ação do vento, garantindo sua 
correta posição. 
Os suportes devem ser fixados de modo a manter permanentemente as placas 
em sua correta posição, evitando que sejam giradas ou deslocadas. 
Para fixação da placa ao suporte, devem ser usados elementos fixadores 
adequados, de forma a impedir a sua soltura ou deslocamento. 
Os materiais mais utilizados para confecção dos suportes são o aço e a madeira 
imunizada. 
Poderão ser utilizados outros materiais que venham a surgir a partir de 
desenvolvimento tecnológico, desde que possuam propriedades físicas e 
químicas que garantam as características essenciais do suporte durante toda 
sua vida útil, em quaisquer condições climáticas. 
Exemplos de suportes para Sinalização Vertical podem ser visualizados na Figura20, Figura 21 e Figura 22. 
Figura 20 – Suporte de placas laterais 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
35 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Figura 21 – Suporte de placas suspensas sobre a via 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
Figura 22 – Suporte de placas suspensas sobre a via (pórtico e cordoalha) 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
Em determinados casos, as placas podem ser fixadas em suportes existentes 
usados para outros fins, tais como postes de concreto (energia elétrica, telefonia, 
iluminação), colunas ou braços de sustentação de grupos semafóricos, desde 
que garantida a sustentação das cargas adicionais (Figura 23). 
 
 
 
36 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Figura 23 – Placas suspensas fixadas em suportes existentes 
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
A estrutura de viadutos, pontes e passarelas pode ser utilizada como suporte 
das placas, mantida a altura livre destinada à passagem dos veículos (Figura 24). 
Figura 24 – Placas suspensas fixadas em estruturas existentes 
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
As placas colocadas em bifurcações devem estar apoiadas em suportes de 
material deformável, adequados para absorver a energia do choque, ou então 
deve-se guarnecer o local com defensas ou barreiras, a fim de proteger os 
usuários em eventual colisão contra suportes de fixação rígidos. 
Os suportes devem possuir cores neutras (branco, cinza ou preto) e formas que 
não interfiram na interpretação da mensagem, e não devem representar um 
obstáculo à livre circulação de veículos e pedestres. 
Para as placas usadas temporariamente, os suportes podem ser portáteis ou 
removíveis, com características de forma e peso que impeçam seu 
deslocamento. 
37 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Os materiais dos suportes devem atender às normas da Associação Brasileira 
de Normas Técnicas – ABNT ou normas vigentes nos órgãos componentes do 
Sistema Nacional de Trânsito ou normas internacionais consagradas. 
3.5 POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO VERTICAL NA VIA 
A regra geral de posicionamento das placas de vertical consiste em colocá-las 
do lado direito da via ou suspensa sobre a pista, exceto nos casos previstos nos 
Manuais Brasileiros de Sinalização de Trânsito (MBST), ou quando as 
características da via interferem na sua visualização ou impedem a sua 
colocação no local mais indicado, tais como: 
• Calçada estreita ou inexistente; 
• Talude íngreme; 
• Interferências visuais (árvores, painéis, abrigos de ônibus, etc.); 
• Vias com duas faixas de rolamento por sentido de circulação, com 
alta incidência de veículos pesados; 
• Vias com três ou mais faixas de rolamento por sentido de 
circulação. 
As placas devem ser colocadas na posição vertical, fazendo um ângulo de 93º a 
95º em relação ao fluxo de tráfego, voltadas para o lado externo da via, conforme 
mostrado na Figura 25. Esta inclinação tem por objetivo assegurar boa visibilidade 
e legibilidade das mensagens, evitando o reflexo especular que pode ocorrer 
com a incidência de luz dos faróis ou de raios solares sobre a placa. 
Figura 25 – Posicionamento inclinado das placas laterais 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
38 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Caso não haja espaço suficiente no solo, ou deseje proporcionar melhor 
visibilidade à sinalização vertical, podem ser utilizadas placas suspensas, 
conforme estudos de engenharia de tráfego, nas seguintes situações: 
• Controle de uso de faixa de trânsito; 
• Interseção complexa; 
• Três faixas ou mais por sentido; 
• Distância de visibilidade restrita; 
• Pequeno espaçamento entre interseções; 
• Rampas de saídas com faixas múltiplas; 
• Grande percentagem de ônibus e caminhões na composição do tráfego; 
• Falta de espaço para colocação das placas nas posições convencionais; 
• Volume de tráfego próximo à capacidade da via. 
As placas suspensas sobre a pista também devem ser anguladas, inclinando-as 
3º a 5º para cima, conforme apresentado na Figura 26. Em situações específicas 
que impeçam essa rotação, a placa pode ser colocada na posição vertical. 
Figura 26 – Posicionamento inclinado das placas suspensas 
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
Nas vias rurais e urbanas de trânsito rápido, a não ser que o espaço existente 
seja muito limitado, recomenda-se manter uma distância mínima de 50 metros 
entre placas, para permitir a leitura de todos os sinais, em função do tempo 
39 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
necessário para a percepção e reação dos condutores, especialmente quando 
são desenvolvidas velocidades elevadas. 
A altura e o afastamento lateral de colocação das placas de sinalização estão 
especificados de acordo com o tipo de via, urbana ou rural e serão apresentados 
nos itens 3.5.1 e 3.5.2. 
3.5.1 Altura e afastamento em vias urbanas 
A borda inferior da placa ou do conjunto de placas colocadas lateralmente à via, 
deve ficar a uma altura livre maior que 2,1 m em relação ao solo, inclusive para 
a mensagem complementar, se esta existir. As placas assim colocadas se 
beneficiam da iluminação pública e provocam menor impacto na circulação dos 
pedestres, assim como ficam livres do encobrimento causado pelos veículos. 
Para as placas suspensas, a altura livre mínima deve ser de 4,8 m. Em vias com 
tráfego, veículos com altura superior a 4,70 m, a altura livre mínima da placa 
deve ser de 5,50 m (Figura 27). 
Figura 27 – Altura mínima em vias urbanas 
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
As placas de identificação quilométrica, se existirem, devem ser implantadas 
com no mínimo 0,50 m e no máximo 2,10 m de altura, a contar da borda inferior 
da placa à superfície da calçada, dependendo da composição do tráfego e da 
existência de fluxo de pedestres. 
40 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
O afastamento lateral das placas, medido entre a borda lateral da mesma e da 
pista, deve ser, no mínimo, de 0,30 m para trechos retos da via, e 0,40 m nos 
trechos em curva (Figura 28). 
Figura 28 – Afastamento lateral mínimo em vias urbanas 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
Nos casos de placas suspensas, deve ser considerado os mesmos valores 
medidos entre o suporte e a borda da pista. 
Para canteiro central e calçada que não comporte os afastamentos laterais 
mínimos devido à largura da placa, esta deve ser colocada a uma altura mínima 
de 4,80 m em relação à superfície da pista ou suspensa sobre a pista (Figura 29). 
Figura 29 – Afastamento lateral em canteiros de vias urbanas 
41 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
A colocação de placas laterais em vias de trânsito rápido, com características 
semelhantes às vias rurais, poderá ser efetuada da mesma forma à aplicada 
nestas últimas, desde que não obstrua a eventual circulação de pedestres. 
3.5.2 Altura e afastamento em vias rurais 
Em vias rurais as placas devem ser implantadas com 1,2 m de altura, a contar 
da borda inferior da placa à superfície da pista de rolamento (Figura 30). 
Figura 30 – Altura mínima em vias rurais (placas laterais) 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
As placas suspensas sobre a pista, a altura livre mínima deve ser de 5,50 m em 
relação à superfície da pista, a contar da borda inferior da pista de rolamento. 
(Figura 31). 
 
 
 
Figura 31 – Altura mínima em vias rurais (placas suspensas) 
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
42SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
As placas de identificação quilométrica devem ser implantadas com no mínimo 
0,50 m e no máximo 1,20 m de altura, a contar da borda inferior da placa à 
superfície da pista (Figura 32). 
Figura 32 – Altura mínima placas de identificação quilométrica 
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
A altura máxima pode ser excedida, no caso da existência de dispositivo de 
contenção que impeça a perfeita visibilidade da placa de identificação 
quilométrica. 
O afastamento lateral deve ser no mínimo de 1,20 m e no máximo de 3,00 m, 
medido entre a borda lateral da placa e a borda externa do acostamento ou da 
pista, quando não existir acostamento (Figura 33). 
Figura 33 – Afastamento lateral em vias rurais 
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
No caso de placas suspensas, o afastamento lateral deve ser no mínimo de 1,80 
m entre o suporte e a borda externa do acostamento ou da pista, quando não 
existir acostamento (Figura 34). 
Figura 34 – Afastamento lateral em vias rurais (placas suspensas) 
43 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
Em vias com dispositivos de proteção contínua (defensas metálicas ou barreiras 
de concreto), o afastamento lateral deve ser no mínimo de 1,20 m, a contar do 
limite externo do dispositivo (Figura 35). 
Figura 35 – Afastamento lateral com dispositivos de proteção contínua 
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
Todavia, deve ser verificado o espaço de trabalho para o dispositivo de proteção 
contínua adotado, considerando afastamentos maiores conforme o caso. 
 
3.6 DIAGRAMAÇÃO DA SINALIZAÇÃO VERTICAL 
A diagramação da sinalização vertical é bastante complexa de ser executada 
manualmente, sendo recomendado o uso de programas computacionais 
específicos para tal finalidade. Deste modo, no escopo deste curso, serão 
abordadas somente as informações mais relevantes para o uso em tais 
programas. 
44 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Caso seja necessário, recomenda-se a leitura integral do Capítulo 7 do Manual 
Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume III – Sinalização Vertical de 
Indicação (MBST III). 
Os critérios de diagramação são válidos para informações complementares da 
Sinalização, Regulamentação e Advertência, Sinalização Especial de 
Advertência e Sinalização Vertical de Indicação. 
3.6.1 Elementos para diagramação 
As placas são compostas pelos seguintes elementos: 
• Legendas 
• Orlas e tarjas 
• Setas 
• Pictogramas 
• Símbolos 
• Sinais 
• Diagramas 
A utilização dos elementos deve estar de acordo com a classificação e o 
detalhamento da sinalização de indicação e obedecer à diagramação. 
Figura 36 – Elementos para diagramação 
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
45 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
3.6.2 Procedimentos 
A diagramação das placas de sinalização vertical compreende os seguintes 
passos: 
• Definição da altura das letras, a partir da velocidade regulamentada na via; 
• Dimensionamento dos elementos (legendas, orlas, tarjas, setas, pictogramas, 
símbolos, diagramas); 
• Espaçamento entre os elementos; 
• Diagramação das placas; 
• Modulação das placas. 
3.6.3 Altura das letras 
A altura mínima da letra maiúscula das legendas de placas de sinalização vertical 
deve ser escolhida em função da necessidade de leitura a distância das 
mensagens. O tamanho da letra maiúscula deve garantir a visualização 
adequada dos condutores na velocidade regulamentada da via. 
Embora o MBST III estabeleça as alturas mínimas da letra maiúscula para cada 
grupo e subgrupo da sinalização de indicação para condutores, recomendamos 
adotar os valores estabelecidos na Tabela 7.1 do manual, transcrito na Tabela 22. 
Tabela 22 – Altura mínima recomendada das letras maiúsculas para condutores 
 
Fonte: MBST, Volume III, 2022 
 
Para as placas destinadas a pedestres recomendamos a altura mínima da letra 
maiúscula – h = 50 mm. 
46 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
3.6.4 Dimensionamento das legendas 
O dimensionamento das legendas deve ser em função da fonte dos caracteres 
alfanuméricos adotada, da altura das letras maiúsculas – que é em função da 
velocidade regulamentada para a via e, consequentemente, da distância de 
legibilidade – e do espaçamento entre os caracteres alfanuméricos (letras, 
algarismos e sinais gráficos). 
No caso do alfabeto dos tipos Standard Alphabets for Highway Signs and 
Pavement Markings – Série E (M) e Série D, a escolha da série a ser utilizada 
varia conforme a grafia da legenda. Para legenda escrita com letras maiúsculas 
e minúsculas ou somente minúsculas (unidades de medida), deve ser utilizada 
a Série E (M). Para legenda escrita somente com letras maiúsculas deve ser 
utilizada a Série D. 
Figura 37 – Afastamento lateral com dispositivos de proteção contínua 
 
*O MBST III admite uso da fonte Arial Rounded MT bold em placa para pedestres. 
 
Uma vez definida a altura da letra maiúscula, conforme Tabela 22, o comprimento 
da legenda (comprimento da caixa de texto) deve ser calculado com base em 
tabelas de largura dos caracteres alfanuméricos e sinais gráficos e de 
espaçamentos entre eles, conforme Apêndice do MBST III. 
47 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
3.6.5 Dimensionamento das orlas e tarjas 
As orlas e tarjas têm dimensões que variam conforme a altura da letra maiúscula 
utilizada nas placas. A orla externa deve ter uma dimensão mínima de 10 mm, 
e a orla interna e a tarja, de 20 mm, exceto em placa com área inferior a 1 m². 
A 
Tabela 23 apresenta as dimensões de orlas e tarjas em função da área da placa, 
de forma a proporcionar uma legibilidade mais adequada. A placa pode ser 
confeccionada com cantos vivos ou arredondados, conforme mostram os 
detalhes da Figura 38. 
 
Tabela 23 – Dimensões de orlas e tarjas 
 
Figura 38 – Dimensões de orlas e tarjas 
 
 
3.6.6 Dimensionamento dos demais elementos 
Os elementos citados nos itens de 3.6.3 a 3.6.5 são aqueles que possuem maior 
influência na dimensão final da diagramação da placa. Os demais elementos, 
geralmente são ajustados automaticamente nos programas computacionais 
48 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
específicos. Assim, relacionamos a seguir as referências do MBST III, caso 
sejam necessárias consultas mais detalhadas: 
• A dimensão pictogramas e símbolos associados a legendas varia em 
função da letra maiúscula, devendo ser consultada a tabela 7.17; 
• A dimensão pictogramas e símbolos sem legendas, ou placas de 
identificação de atrativo turístico está na tabela 7.18; 
• O espaçamento dos diagramas consta na Tabela 7.19a; 
• Para os casos de placas com pictogramas sem legenda os espaçamentos 
entre os elementos devem seguir a Tabela 7.19b; 
• No caso de abreviações com sobrescrito, devem ser utilizados os 
espaçamentos indicados na Tabela 7.20. 
3.6.7 Sequência das Informações 
Em placas de orientação de destino, saídas distintas num mesmo ponto, a ordem 
de colocação das setas – sentido à esquerda, à direita ou em frente – deve 
obedecer à sequência da Figura 39. 
Figura 39 – Sequência das informações 
 
 
3.6.8 Número de informações 
Para permitir a leitura das informações pelo condutor no tempo adequado, sem 
que a placa fique com dimensões excepcionais (o que poderia inviabilizar sua 
instalação), recomenda-se o máximo de 3 (três) legendas por placa. 
Excepcionalmente, pode-se admitir: 
• Quatro legendas - em placa de indicação de sentido com duas ou mais 
direções;49 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
• Cinco linhas - em placas de pré-sinalização com três legendas informando 
o destino. Sendo a linha superior o número da(s) saída(s) e a inferior a 
distância até a primeira saída sinalizada; 
• Seis legendas em placas diagramadas. 
 
A Figura 40 ilustra estas exceções. 
Figura 40 – Exceções ao número de informações 
 
50 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
4 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL 
 
A sinalização horizontal tem a finalidade de transmitir e orientar os usuários 
sobre as condições de utilização adequada da via, compreendendo as 
proibições, restrições e informações que lhes permitam adotar comportamento 
adequado, de forma a aumentar a segurança e ordenar os fluxos de tráfego. 
A sinalização horizontal é classificada segundo sua função: 
• Ordenar e canalizar o fluxo de veículos; 
• Orientar o fluxo de pedestres; 
• Orientar os deslocamentos dos veículos em função das condições físicas 
da via, tais como: geometria, topografia e obstáculos; 
• Complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou 
indicação, visando enfatizar a mensagem que o sinal transmite; 
• Regulamentar os casos previstos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 
 
Em algumas situações a sinalização horizontal atua, por si só, como controladora 
de fluxos. Pode ser empregada como reforço da sinalização vertical, bem como 
ser complementada com dispositivos auxiliares. 
A sinalização horizontal: 
• Permite o melhor aproveitamento do espaço viário disponível, 
maximizando seu uso; 
• Aumenta a segurança em condições adversas, tais como: neblina, chuva 
e noite; 
• Contribui para a redução de acidentes; 
• Transmite mensagens aos condutores e pedestres; 
• Porém, deve-se ressaltar que apresenta algumas limitações; 
• Durabilidade reduzida, quando sujeita a tráfego intenso; 
• Visibilidade deficiente, quando sob neblina, pavimento molhado, sujeira, 
ou quando houver tráfego intenso. 
51 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
4.1 FORMAS E CORES 
A sinalização horizontal é constituída por combinações de traçado e cores que 
definem os diversos tipos de marcas viárias. 
4.1.1 Formas 
• Contínua - corresponde às linhas sem interrupção, aplicadas em trecho 
específico de pista. Geralmente, a continuidade indica que os veículos não 
devem transpô-la; 
• Tracejada ou Seccionada - corresponde às linhas interrompidas, aplicadas 
em cadência, utilizando espaçamentos com extensão igual ou maior que 
o traço; 
• Setas, Símbolos e Legendas: correspondem às informações 
representadas em forma de desenho ou inscritas, aplicadas no pavimento, 
indicando uma situação ou complementando a sinalização vertical 
existente. 
4.1.2 Cores 
As cores utilizadas na Sinalização horizontal são: 
a) Amarela, utilizada para: 
• Separar movimentos veiculares de fluxos opostos; 
• Regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral; 
• Delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada; 
• Demarcar obstáculos transversais à pista (ondulação transversal). 
 
b) Branca, utilizada para: 
• Separar movimentos veiculares de mesmo sentido; 
• Delimitar áreas de circulação; 
• Delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento regulamentado 
de veículos em condições especiais; 
• Regulamentar faixas de travessias de pedestres; 
• Regulamentar linha de transposição e ultrapassagem; 
52 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
• Demarcar linha de retenção e linha de “Dê a preferência”; 
• Inscrever setas, símbolos e legendas. 
 
c) Vermelha, utilizada para: 
• Demarcar ciclovias ou ciclofaixas; 
• Inscrever símbolo (cruz). 
 
d) Azul – utilizada como base para inscrever símbolo em áreas especiais de 
estacionamento ou de parada para embarque e desembarque para pessoas 
portadoras de deficiência física. 
 
e) Preta – utilizada para proporcionar contraste entre a marca 
viária/inscrição e o pavimento, (utilizada principalmente em pavimento de 
concreto) não se constituindo propriamente uma cor de sinalização. 
 
A utilização das cores deve ser feita obedecendo-se aos critérios abaixo e ao 
padrão Munsell indicado ou outro que venha a substituir, de acordo com as 
normas da ABNT. 
Cor Tonalidade 
Amarela 10 YR 7,5/14 
Branca N 9,5 
Vermelha 7,5 R 4/14 
Azul 5 PB 2/8 
Preta N 0,5 
 
 
53 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
4.2 MARCAS LONGITUDINAIS 
 As marcas longitudinais separam e ordenam as correntes de tráfego, definindo 
a parte da pista destinada à circulação de veículos, a sua divisão em faixas de 
mesmo sentido, a divisão de fluxos opostos, as faixas de uso exclusivo ou 
preferencial de espécie de veículo, as faixas reversíveis, além de estabelecer as 
regras de ultrapassagem e transposição. 
• As marcas longitudinais amarelas, contínuas simples ou duplas, têm poder 
de regulamentação, separam os movimentos veiculares defluxos opostos 
e regulamentam a proibição de ultrapassagem e os deslocamentos 
laterais, exceto para acesso a imóvel lindeiro; 
• As marcas longitudinais amarelas, simples ou duplas seccionadas ou 
tracejadas, não têm poder de regulamentação, apenas ordenam os 
movimentos veiculares de sentidos opostos; 
• As marcas longitudinais brancas contínuas são utilizadas para delimitar a 
pista (linha de bordo) e para separar faixas de trânsito de fluxos de mesmo 
sentido. Neste caso, têm poder de regulamentação de proibição de 
ultrapassagem e transposição; 
• As marcas longitudinais brancas, seccionadas ou tracejadas, não têm 
poder de regulamentação, apenas ordenam os movimentos veiculares de 
mesmo sentido. 
De acordo com a sua função as Marcas Longitudinais são subdivididas nos tipos 
dos itens a seguir. 
4.2.1 Linhas de divisão de fluxos opostos (LFO) 
As marcações constituídas por Linhas de Divisão de Fluxos Opostos (LFO) 
separam os movimentos veiculares de sentidos opostos e indicam os trechos da 
via em que a ultrapassagem é permitida ou proibida (Figura 41). 
 
54 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 41 – Exemplos de LFOs 
 
4.2.2 Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (LMS); 
Separam os movimentos veiculares de mesmo sentido e regulamentam a 
ultrapassagem e a transposição (Figura 42). 
Figura 42 – Exemplos de LMS 
 
 
4.2.3 Linha de bordo (LBO) 
Delimita, através de linha contínua, a parte da pista destinada ao deslocamento 
dos veículos, estabelecendo seus limites laterais (Figura 43). 
Figura 43 – Exemplos de LBO 
 
4.2.4 Linha de continuidade (LCO) 
Proporciona continuidade visual às marcações longitudinais principalmente 
quando há quebra no alinhamento em trechos longos ou em curvas (Figura 44). 
 
55 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 44 – Exemplo de LCO 
 
4.2.5 Marcas longitudinais específicas 
As Marcas Longitudinais Específicas visam a segregação do tráfego e o 
reconhecimento imediato do usuário. 
Apresentam-se nos seguintes tipos (ver exemplos na Figura 45): 
• Marcação de faixa exclusiva (MFE) – delimita a faixa de uso exclusivo para 
determinada espécie e/ou categoria de veículo; 
• Marcação de faixa preferencial (MFP) – delimita na pista a faixa de mesmo 
sentido, de uso preferencial, para determinada espécie e/ou categoria de 
veículo; 
• Marcação de faixa reversível no contrafluxo (MFR) – delimita a faixa que 
pode ter seu sentido de circulação invertido temporariamente, em função 
da demanda do fluxo de veículos; 
• Marcaçãode ciclofaixa ao longo da via (MCI) – delimita a parte da pista de 
rolamento destinada à circulação exclusiva de bicicletas, denominada 
ciclofaixa. 
Figura 45 – Exemplos de Marcas longitudinais específicas 
 
 
56 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
4.3 MARCAS TRANSVERSAIS 
As marcas transversais ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e os 
harmonizam com os deslocamentos de outros veículos e dos pedestres, assim 
como informam os condutores sobre a necessidade de reduzir a velocidade e 
indicam travessia de pedestres e posições de parada. 
4.3.1 Linha de Retenção (LRE) 
Indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo (Figura 46). 
Figura 46 – Exemplo de LRE 
 
4.3.2 Linhas de Estímulo à Redução de Velocidade (LRV) 
É um conjunto de linhas paralelas que, pelo efeito visual, induz o condutor a 
reduzir a velocidade do veículo, de maneira que esta seja ajustada ao limite 
desejado em um ponto adiante na via (Figura 47). 
Figura 47 – Exemplo de LRV 
 
 
4.3.3 Linha de “Dê a preferência” (LDP) 
Indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo, quando necessário, 
em local sinalizado com o sinal R-2 “Dê a preferência” (Figura 48). 
 
57 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 48 – Exemplo de LDP 
 
4.3.4 Faixa de Travessia de Pedestres (FTP) 
A FTP delimita a área destinada à travessia de pedestres e regulamenta a 
prioridade de passagem dos mesmos em relação aos veículos, nos casos 
previstos pelo CTB (Figura 49). 
Figura 49 – Exemplo de FTP 
 
4.3.5 Marcação de cruzamento rodocicloviário (MCC) 
Indica ao condutor de veículo a existência de um cruzamento em nível, entre a 
pista de rolamento e uma ciclovia ou ciclofaixa (Figura 50). 
Figura 50 – Exemplo de MCC 
 
4.3.6 Marcação de área de conflito (MAC) 
Indica aos condutores a área da pista em que não devem parar os veículos, 
prejudicando a circulação (Figura 51). 
58 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 51 – Exemplo de MAC 
4.3.7 Marcação de área de cruzamento com faixa exclusiva (MAE) 
Indica ao condutor a existência de faixa(s) exclusiva(s) na via que ele vai 
adentrar ou cruzar (Figura 52). 
Figura 52 – Exemplo de MAE 
 
4.3.8 Marcação de cruzamento rodoferroviário (MCF) 
Indica ao condutor a aproximação de um cruzamento em nível com uma ferrovia 
e o local de parada do veículo (Figura 53). 
Figura 53 – Exemplo de MCF 
 
59 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
4.4 MARCAS DE CANALIZAÇÃO 
As Marcas de Canalização são utilizadas para orientar e regulamentar os fluxos 
de veículos em uma via, direcionando-os de modo a propiciar maior segurança 
e melhor desempenho, em situações que exijam uma reorganização de seu 
caminhamento natural. 
Possuem a característica de transmitir ao condutor uma mensagem de fácil 
entendimento quanto ao percurso a ser seguido, tais como: 
• quando houver obstáculos à circulação; 
• interseções de vias quando varia a largura das pistas; 
• mudanças de alinhamento; 
• acessos; 
• pistas de transferências e entroncamentos; 
• interseções em rotatórias. 
4.4.1 Linha de Canalização (LCA) 
Delimita o pavimento reservado à circulação de veículos, orientando os fluxos de 
tráfego por motivos de segurança e fluidez. Pode ser na cor branca, quando 
direciona fluxos no mesmo sentido, ou amarela quando direciona fluxos em 
sentidos opostos (Figura 54). 
 
Figura 54 – Exemplo de LCA 
 
4.4.2 Zebrado de preenchimento da área de pavimento não utilizável 
(ZPA) 
Destaca a área interna às linhas de canalização, reforçando a ideia de área não 
utilizável para a circulação de veículos, além de direcionar os condutores para o 
correto posicionamento na via. Pode ser na cor branca, quando direciona fluxos 
60 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
no mesmo sentido, ou amarela, quando direciona fluxos em sentidos opostos 
(Figura 55). 
Figura 55 – Exemplo de ZPA 
 
4.5 MARCAS DE DELIMITAÇÃO E CONTROLE DE 
ESTACIONAMENTO E/OU PARADA 
As Marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada delimitam 
e proporcionam melhor controle das áreas onde é proibido ou regulamentado o 
estacionamento e a parada de veículos, quando associadas à sinalização 
vertical de regulamentação. Nos casos previstos no CTB, essas marcas têm 
poder de regulamentação. 
4.5.1 Linha de indicação de proibição de estacionamento e/ou parada 
(LPP) 
Indica a extensão ao longo da pista de rolamento em que é proibido o 
estacionamento e/ou parada de veículos, estabelecidos pela sinalização vertical 
de regulamentação correspondente (Figura 56). 
Figura 56 – Exemplo de LPP 
 
4.5.2 Marca delimitadora de parada de veículos específicos (MVE) 
Delimita a extensão da pista destinada à operação exclusiva de parada. Deve 
estar associada ao sinal de regulamentação correspondente, exceto nos pontos 
de parada de transporte coletivo (Figura 57). 
Figura 57 – Exemplo de MVE 
61 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
4.5.3 Marca delimitadora de estacionamento regulamentado (MER) 
Delimita a extensão da pista destinada à operação exclusiva de parada. Deve 
estar associada ao sinal de regulamentação correspondente, exceto nos pontos 
de parada de transporte coletivo (Figura 58). 
Figura 58 – Exemplo de MER 
 
 
4.6 INSCRIÇÕES NO PAVIMENTO 
As inscrições no pavimento melhoram a percepção do condutor quanto às 
condições de operação da via, permitindo-lhe tomar a decisão adequada, no 
tempo apropriado, para as situações que se lhes apresentarem. 
Possuem função complementar ao restante da sinalização, orientando e, em 
alguns casos, advertindo certos tipos de operação ao longo da via. 
4.6.1 Setas direcionais 
Orientam os fluxos de tráfego na via, indicando o correto posicionamento dos 
veículos nas faixas de trânsito de acordo com os movimentos possíveis e 
recomendáveis para aquela faixa (Figura 59). 
 
 
62 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 59 – Exemplo de Setas direcionais 
 
 
4.6.2 Símbolos 
Indicam e alertam o condutor sobre situações especificas na via. 
São utilizados os seguintes símbolos: 
• Dê a preferência – indica a interseção com via que tem preferência. 
• Cruz de Santo André – indica cruzamento rodoferroviário. 
• Bicicleta – indica via, pista ou faixa de trânsito de uso de ciclos. 
• Serviços de saúde – indica áreas ou locais de serviços de saúde. 
• Deficiente físico – indica local de estacionamento de veículos que 
transportam ou que sejam conduzidos por Portadores de Necessidades 
Especiais. 
• Idoso – indicativo de local de estacionamento de veículos que sejam 
conduzidos por pessoas com 60 anos ou mais. 
A Figura 60 apresenta exemplos de Símbolos. 
 
 
 
63 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 60 – Exemplos de símbolos 
 
4.6.3 Legendas 
As legendas são formadas a partir de combinações de letras e algarismos, 
aplicadas no pavimento da pista de rolamento, com o objetivo de advertir os 
condutores acerca das condições particulares de operação da via. 
A Tabela 24 apresenta as alturas de letras ou números a serem adotadas em 
função do tipo de via e da velocidade regulamentada. 
Tabela 24 – Altura das legendas em função da velocidade 
Vias urbanas Vias rurais 
Velocidade Altura Velocidade Altura 
V ≤ 80 km/h 1,60 m V ≤ 60 km/h 2,40 m 
V> 80 km/h 2,40 m V> 60 km/h 4,00 m 
 
A Figura 61 apresentaexemplos de legenda e suas aplicações. 
Figura 61 – Exemplos de Legendas e aplicações 
 
 
Para composição das legendas deve ser consultado o Apêndice – diagramação 
de letras e números, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume IV 
– Sinalização Horizontal. 
64 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
5 DISPOSITIVOS AUXILIARES 
 
Dispositivos auxiliares são elementos aplicados na via ou em obstáculos 
próximos a ela, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação do trânsito. 
São constituídos de materiais, formas e cores diversas, dotados ou não de 
retrorrefletividade, com as funções de: 
• Incrementar a visibilidade da sinalização, do alinhamento da via e dos 
obstáculos à circulação; 
• Reduzir a velocidade do trânsito; 
• Reduzir os acidentes e minimizar sua severidade; 
• Alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial, em caráter 
permanente ou temporário; 
• Fornecer proteção aos usuários da via e da ocupação lindeira; 
• Controlar o acesso de veículos em determinadas vias, áreas e passagens 
de nível. 
 
O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume VI – Dispositivos 
Auxiliares (MBST VI), apresenta a definição, características, princípios de 
utilização e critérios para sua instalação. Devido ao escopo deste material, nos 
limitaremos a discorrer sobre os dispositivos mais utilizados em sinalização 
rodoviária, em seus aspectos gerais. Para uma visão mais aprofundada do 
assunto recomendamos consulta ao MBST VI. 
5.1 TACHA 
As tachas proporcionam ao condutor melhor percepção do espaço destinado à 
circulação, realçando a marca longitudinal e/ou marca de canalização e 
reforçando a visibilidade da sinalização horizontal em condições climáticas 
adversas, de forma a auxiliar o posicionamento do veículo na faixa de trânsito. 
 
65 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Seu corpo deve seguir a cor da sinalização horizontal que complementa e o seu 
elemento retrorrefletivo deve adotar o padrão de cores a seguir (Figura 62): 
• Branca: para ordenar fluxos de mesmo sentido; 
• Amarela: para ordenar fluxos de sentidos opostos; 
• Vermelha: utilizada em via rural de pista simples e sentido duplo de 
circulação junto à linha de bordo do sentido oposto. 
 
Figura 62 – Exemplos de tachas e aplicação 
 
O espaçamento (e) entre tachas varia de acordo com a velocidade e deve seguir 
o disposto na Tabela 25. 
Tabela 25 – Espaçamento das tachas 
Velocidade 
regulamentada 
(km/h) 
Situação 
normal 
e (m) 
Situação 
especial 
e (m) 
Trecho que antecede 
situação especial 
(linha de bordo) 
e (m) 
V < 80 8 6 2 (até 70 m) 
80  V  90 12 9 4 (até 100 m) 
V > 90 16 12 6 (até 150 m) 
 
66 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 As tachas não devem ser utilizadas transversalmente ao fluxo de veículos, na 
pista de rolamento e/ou acostamento, nem como sonorizador, nem como 
dispositivo para redução de velocidade. 
5.2 TACHÃO 
O tachão delimita ao condutor a utilização do espaço destinado à circulação, 
inibindo a transposição de faixa de trânsito ou a invasão de marca de 
canalização, devendo sempre estar associado a uma marca viária. 
O corpo do tachão deve sempre ter a cor amarela. O elemento retrorrefletivo 
pode ter as seguintes cores (Figura 63): 
• branca – para separar fluxos do mesmo sentido; 
• amarela – para separar fluxos de sentidos opostos. 
Figura 63 – Exemplos de tachão 
 
O espaçamento dos tachões dever ser conforme a Tabela 26. 
Tabela 26 – Espaçamento dos tachões 
Marca Viária Espaçamento (d) Afastamento Lateral 
Marca de canalização ao 
lado de fluxo veicular 
A cada 4,00 m 
≤ 0,20 m da linha de 
canalização 
Marca de canalização de 
fluxos divergentes ou 
convergentes 
Entre linhas internas 
do zebrado, a cada 
0,10 m 
≤ 0,20 m da linha de 
canalização ou do 
zebrado 
Minirrotatória A cada 0,25 m 
≤ 0,20 m da linha de 
canalização 
 
Não deve ser utilizado: 
• Transversal ao fluxo de trânsito; 
• Transversal em acostamento; 
• Sobre marcas longitudinais de vias urbanas e rurais; 
• Em vias urbanas com velocidade superior a 40km/h. 
67 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
 
5.3 BALIZADORES 
Balizadores proporcionam ao condutor melhor percepção dos limites da pista. 
Quando utilizado em sentido único, tem elemento retrorrefletivo na cor branca. 
Em pistas de duplo sentido de circulação, o elemento retrorrefletivo tem a cor 
vermelha, quando instalado no sentido oposto da via (Figura 64). 
Figura 64 – Exemplos de balizador e aplicação 
 
 
O espaçamento em tangente é de 60,0 m. Em trechos de curva horizontal com 
raio “R”, o espaçamento (e) é obtido na equação e = 1,5√R ou na Tabela 27. 
Tabela 27 – Espaçamento dos balizadores em curva 
Raio da Curva - R (m) Espaçamento - d (m) 
R ≤ 50 10 
50  R ≤ 150 15 
150  R ≤ 230 20 
230  R≤ 400 30 
400 R≤ 600 40 
600  R ≤ 800 50 
R > 800 60 
Pode ser utilizado em pontes, viadutos, túneis, barreira de concreto e defensas 
metálicas, com o elemento retrorrefletivo sendo fixado diretamente na sua 
estrutura (Figura 65). 
 
O tachão jamais pode ser utilizado como dispositivo para redução de velocidade. 
 
Você Sabia: 
68 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Figura 65 – Balizadores em estruturas 
 
O espaçamento (e) entre balizadores em obras de arte pode ser entre 2,0 m e 
8,0 m. Para barreiras de concreto, túneis e defensas metálicas, deve ser utilizada 
a Tabela 28. 
Tabela 28 – Espaçamento balizadores em obras de arte, túneis e defensas 
Raio da Curva (R) Ângulo Central (α) Espaçamento – e (m) 
R ≤ 60 m 
60 m < R ≤ 120 m 
α > 30° 
α ≥ 45° 
4 
60 m ≤ R < 120 m 
20 m ≤ R < 450 m 
30° ≤ α < 45° 
α ≥ 45° 
8 
R ≥ 450 m e tangente - 16 
 
5.4 CILINDRO DELIMITADOR 
O cilindro delimitador proporciona ao condutor melhor percepção do espaço 
destinado à circulação, inibindo a transposição de marcas viárias ou melhorando 
a visibilidade de obstáculos na via. 
Possui forma cilíndrica, sendo constituído de material deformável que pode 
permitir a recuperação ou não da forma inicial, quando abalroado. 
Em situação de uso permanente, a cor do corpo e a do elemento retrorrefletivo 
devem sempre acompanhar a cor da marca viária que o cilindro delimitador 
complementa. Em situações de uso temporário (obras e eventos), o corpo do 
cilindro delimitador deve ser sempre na cor laranja e o elemento retrorrefletivo 
na cor branca (Figura 66). 
 
 
 
69 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 66 – Tipos de Cilindro delimitadores 
 
 
5.5 MARCADORES 
São dispositivos utilizados para melhorar a percepção do condutor quanto aos 
obstáculos e situações geradoras de perigo potencial à sua circulação, que 
estejam na via ou adjacentes a ela, ou quanto a mudanças bruscas no 
alinhamento horizontal da via. 
Possuem as cores amarela e preta, quando sinalizam situações permanentes, e 
adquirem cores laranja e preta, quando sinalizam situações temporárias, como 
obras. 
70 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
5.5.1 Marcador de Obstáculo 
O marcador de obstáculo alerta o condutor quanto à existência de obstáculo na 
via capaz de afetar sua segurança, como pilares e vigas de viadutos, passarelas 
e qualquer outra estrutura disposta na via ou na área adjacente a ela. É 
executado com pintura realizada diretamente na estrutura ( 
Figura 67). 
 
Figura 67 – Marcador de obstáculo 
 
5.5.2 Marcador de Perigo 
Alerta o condutorquanto à presença de situações de risco potencial na pista ou 
próximo a ela, tais como vértice de bifurcação, ilha, refúgio para pedestres, pilar 
de viaduto e cabeceira de ponte estreita, entre outras (Figura 68). 
Figura 68 – Marcador de Perigo 
 
71 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
5.5.3 Marcador de Alinhamento 
O marcador de alinhamento alerta o condutor do veículo sobre alteração no 
alinhamento horizontal da via. 
Tem fundo na cor amarela e ponta de seta na cor preta em caso de uso 
permanente e, em situação de uso temporário, nas cores laranja e preta, 
respectivamente. 
O espaçamento (e) entre os marcadores de alinhamento deve ser obtido na 
equação e = 1,5√𝑅 (sendo R o raio da curva), com os ajustes necessários para 
que todo trecho entre o início e o fim da curva recebam marcadores (Figura 69). 
Figura 69 – Marcador de Alinhamento 
 
 
 
 
72 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
5.6 ALTERAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DO PAVIMENTO 
Há recursos que, quando utilizados nas pistas, alteram suas condições normais, 
quer pela sua elevação, com a utilização de dispositivos físicos colocados sobre 
ela, quer pela mudança nítida das características da própria superfície do 
revestimento. 
São utilizados com o objetivo de: 
• Reduzir a velocidade; 
• Alterar a percepção do usuário quanto a alterações de ambiente e uso da 
via, induzindo-o a adotar comportamento cauteloso; 
• Incrementar a segurança e criar facilidades para a circulação de pedestres 
e/ou ciclistas. 
As alterações nas características no pavimento são classificadas em: 
• Ondulação Transversal (Figura 70a); 
• Faixa Elevada para Travessia de Pedestres; 
• Sonorizador (Figura 70b); 
• Pavimento Colorido; 
• Revestimento Rugoso; 
• Pavimento Microfresado; 
• Revestimento com Sonorizador Longitudinal (Figura 70c). 
Figura 70 – Exemplos de alterações nas características do pavimento 
 
a b c 
73 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Para informações mais detalhadas sugerimos a consulta ao Capítulo 6 - 
“Alterações nas características do Pavimento”, do MBST VI. 
6 SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 
 
A sinalização semafórica é um subsistema da sinalização viária que se compõe 
de indicações luminosas acionadas alternada ou intermitentemente por meio de 
sistema eletromecânico ou eletrônico. Tem a finalidade de transmitir diferentes 
mensagens aos usuários da via pública, regulamentando o direito de passagem 
ou advertindo sobre situações especiais nas vias. 
A sinalização semafórica é classificada segundo sua função, que pode ser de: 
• regulamentar o direito de passagem dos vários fluxos de veículos 
(motorizados e não motorizados) e/ou pedestres numa interseção ou 
seção de via; 
• advertir condutores, de veículos motorizados ou não motorizados, e/ou 
pedestres sobre a existência de obstáculo ou situação perigosa na via. 
6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 
A sinalização semafórica tem por finalidade transmitir aos usuários a informação 
sobre o direito de passagem em interseções e/ou seções de via onde o espaço 
viário é disputado por dois ou mais movimentos conflitantes, ou advertir sobre a 
presença de situações na via que possam comprometer a segurança. 
As diferentes combinações de forma, cor e sinal integrantes da sinalização 
semafórica possuem significados distintos e transmitem informações específicas 
ao condutor e ao pedestre, conforme pode ser visto na Tabela 29. 
As cores dos focos/pictogramas da sinalização semafórica devem seguir as 
especificações das Normas ABNT NBR7995 e NBR15889. 
Os focos luminosos tem os seguintes formatos: 
• Circular – quando destinados a veículos e sinalização semafórica de 
advertência; 
74 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
• Quadrada – quando destinados a pedestres ou a faixas reversíveis. 
 
Tabela 29 – Padrões e cores da Sinalização Semafórica 
Tipo do semáforo Posição vertical Posição horizontal 
Veicular 
 
 
Observação: O grupo focal 
pode ser configurado com 
vermelho 300 mm e 
amarelo/verde 200 mm. 
 
Observação: Só utilizar 
quando suspenso sobre a 
via. 
Veicular Direcional 
 
Observação: Opcionalmente, 
pode-se utilizar foco amarelo 
com seta. 
 
Observações: 
• Só utilizar quando 
suspenso sobre a via. 
• Opcionalmente, pode-
se utilizar foco amarelo 
com seta. 
Veicular Direção Livre 
 
 
Veicular Controle de 
Acesso Específico 
 
 
Veicular Controle ou 
Faixa Reversível 
Em semáforos de LED pode 
ser usado foco único. 
 
Pedestre 
 
 
Ciclista 
 
 
75 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Advertência 
 
 
 
A instalação do conjunto semafórico deve ter afastamento lateral mínimo de todo 
e qualquer elemento de sinalização semafórica, devendo ser de 0,30 metros do 
meio fio, conforme indicado na Figura 71. 
Figura 71 – Instalação de conjunto semafórico 
 
6.2 IMPLANTAÇÃO E RETIRADA DE SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 
 
6.2.1 Implantação da Sinalização Semafórica 
A sinalização semafórica é uma das alternativas para o gerenciamento de 
conflitos em interseções ou em meio de quadra. Antes de decidir pela 
implantação de sinalização semafórica, deve ser avaliada sua efetiva 
necessidade, considerando a viabilidade da adoção de outras medidas 
alternativas. 
Existem diversas abordagens de estudos que podem resultar na eventual 
instalação da sinalização semafórica: 
• Abordagem pedestres – pode ser estudado se o número limite de 
atropelamento de pedestres evitáveis por sinalização semafórica e/ou se 
o tempo médio de espera dos pedestres justifica a implantação; 
76 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
• Abordagem veículos - pode ser estudado se o número limite de colisões 
com vítimas evitáveis por sinalização semafórica, se o número de ciclos 
vazios e/ou critério de fluxos mínimos justificam a implantação. 
Caso haja o interesse em se aprofundar mais no assunto, recomendamos a 
leitura do Capítulo 4 “Critérios gerais para implantação da sinalização 
semafórica”, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume V – 
Sinalização Semafórica (MBST V). 
6.2.2 Retirada de Sinalização Semafórica 
A avaliação da necessidade da permanência de uma sinalização semafórica é 
tão importante quanto a decisão de se implantar uma nova. 
A dinâmica do trânsito em um local varia ao longo do tempo, por várias razões, 
tais como: variação do número de usuários do local; alteração no uso e ocupação 
do solo; e modificação das condições de circulação no entorno. Essas alterações 
devem ser acompanhadas de ajustes na sinalização viária, incluindo a 
semafórica. Elas podem, inclusive, levar à necessidade da retirada da 
sinalização semafórica. 
Exemplos de situações em que a retirada da sinalização semafórica é 
recomendada: 
• término da intervenção na via pública ou em área adjacente (obra viária ou 
de edificação) que justificou a implantação da sinalização semafórica; 
• redução da intensidade do fluxo veicular a um nível que possibilite o 
controle do trânsito por outros meios, como minirrotatórias ou sinalização 
vertical de regulamentação de preferência de passagem; 
• desativação de um polo gerador de viagens, como um hospital, escola etc., 
cuja movimentação de usuários justificava a sinalização semafórica; 
• implantação de travessia de pedestres em desnível nas proximidades da 
travessia controlada por sinalização semafórica. 
A metodologia a ser utilizada para a decisão referente à remoçãode sinalização 
semafórica envolve as seguintes atividades, a serem realizadas em sequência: 
estudo técnico; avaliação prática da operação sem sinalização semafórica; e 
77 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
tomada de decisão. Caso haja o interesse em se aprofundar mais no assunto, 
recomendamos a leitura do Capítulo 11 “Remoção de sinalização semafórica”, 
do MBST V. 
7 SINALIZAÇÃO CICLOVIÁRIA 
 
A sinalização cicloviária destina-se a dar prioridade ou preferência à circulação 
de bicicletas na via pública, oferecendo condições mais seguras e possibilitando 
melhor conforto aos usuários deste meio de transporte, através do uso de 
sinalização em vias/pistas ou faixas de uso exclusivo ou rotas de circulação, da 
criação de estacionamentos e da integração modal. 
Devido ao escopo deste curso, nos limitaremos a discorrer sobre os aspectos 
gerais da Sinalização Cicloviária. Para uma visão mais aprofundada do assunto 
recomendamos consulta ao Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – 
Volume VIII – Sinalização Cicloviária (MBST VIII). Que apesar do nome, também 
se aprofunda no projeto da infraestrutura cicloviária como um todo. 
7.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 
A infraestrutura cicloviária consiste em espaços sinalizados destinados à 
circulação de bicicletas, de forma exclusiva e/ou compartilhada, isoladas ou em 
redes, áreas de estacionamento e parada, pontos de apoio e outros. 
7.2 ESPAÇOS NA VIA DESTINADOS À CIRCULAÇÃO DE 
BICICLETAS 
A infraestrutura cicloviária é composta por: espaço totalmente segregado 
(ciclovia); espaço partilhado delimitado na pista; calçada ou canteiro, identificado 
como ciclofaixa; e espaço compartilhado. 
7.2.1 Ciclovia 
Caracteriza-se como o espaço em nível ou desnível com relação à pista, 
separado por elemento físico segregador, tais como: canteiro, área verde e 
outros previstos na legislação vigente. Também se aplica em espaços isolados, 
78 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
tais como: áreas não edificáveis, faixas de domínio, parques e outros 
logradouros públicos. 
Quanto ao sentido de tráfego as ciclovias podem ser: 
• Unidirecional – quando apresenta sentido único de circulação; 
• Bidirecional – quando apresenta sentido duplo de circulação. 
 
A Figura 72 apresenta um exemplo de ciclovia bidirecional em canteiro central. 
Figura 72 – Ciclovia bidirecional 
 
Quanto à sua localização na via pública, estas podem estar dispostas nas 
laterais das pistas, nos canteiros centrais e nas calçadas. 
7.2.2 Ciclofaixa 
Ciclofaixa é a parte da pista, calçada ou canteiro central destinado à circulação 
exclusiva de ciclos delimitada por sinalização viária, podendo ter piso 
diferenciado e ser implantada no mesmo nível da pista de rolamento, ou da 
calçada ou do canteiro. 
Quanto ao sentido de tráfego, a ciclofaixa pode ser (Figura 73): 
• Unidirecional – quando apresenta sentido único de circulação; 
• Bidirecional – quando apresenta sentido duplo de circulação. 
 
79 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 73 – Ciclofaixa (unidirecional e bidirecional) 
 Ciclofaixa unidirecional Ciclofaixa bidirecinal 
7.2.3 Espaços compartilhados 
Ocorre quando a circulação de bicicletas, em condições favoráveis para sua 
circulação, é compartilhada com pedestres ou veículos em calçada, canteiro, 
ilha, passarela, passagem subterrânea, via de pedestres, faixa ou pista 
sinalizadas, sendo mais conhecidos os seguintes tipos (Figura 74): 
• Rota de bicicleta ou Ciclorrota – Vias sinalizadas que compõem o sistema 
ciclável da cidade interligando pontos de interesse, ciclovias e ciclofaixas, 
de forma a indicar o compartilhamento do espaço viário entre veículos 
motorizados e bicicletas, melhorando as condições de segurança na 
circulação. 
• Espaço compartilhado com pedestres – Espaço da via pública destinado 
prioritariamente aos pedestres onde os ciclistas compartilham a mesma 
área de circulação, desde que devidamente sinalizado. 
 
80 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 74 – Espaços compartilhados 
 
 
 
7.3 SINALIZAÇÃO CICLOVIÁRIA 
A sinalização utilizada na delimitação de espaços cicloviários é similar àquela 
prevista nos demais Manuais Brasileiros de Sinalização de Trânsito. Em geral, a 
maior diferença estará na dimensão dos sinais, legendas, setas e marcações, 
devido ao espaço ocupado na via ser menor, bem como o desenvolvimento de 
velocidades menores do que as praticadas pelos veículos motorizados. 
Em muitos casos, é adicionado o símbolo “Bicicleta” à sinalização, de modo que 
fique facilmente perceptível que esta é relacionada aos ciclistas. 
Os dispositivos auxiliares devem respeitar as disposições contidas no MSBT VI. 
A 
81 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Figura 75 apresenta exemplos de Sinalização Cicloviária. 
 
82 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Figura 75 – Exemplos de Sinalização Cicloviária 
 
 
 
 
 
 
 
83 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
8 CRUZAMENTOS RODOFERROVIÁRIOS 
 
Os Cruzamentos Rodoferroviários ou Passagens em Nível (PN) são interseções 
formadas pelo cruzamento de uma via ferroviária e uma via rodoviária, as quais 
possuem características físicas e operacionais distintas. 
O projeto de segurança viária em passagens em nível é o conjunto de medidas, 
normas e sinalizações ferroviária e rodoviária que tem a finalidade de fornecer 
informações aos usuários sobre o cruzamento em nível, para que os mesmos 
possam agir em conformidade com a legislação vigente, promovendo a 
segurança e aumentando o nível de serviço. 
Devido ao escopo do presente curso, o foco será nos elementos na sinalização 
viária para este tipo de cruzamento. Caso haja o interesse em obter informações 
mais detalhadas sobre o assunto, recomendamos a consulta ao Manual 
Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume IX – Cruzamentos 
Rodoferroviários (MBST IX), que também apresenta critérios para projetos de 
Cruzamentos Rodoferroviários, além dos elementos de sinalização. 
 
8.1 SINALIZAÇÃO PARA CRUZAMENTOS RODOFERROVIÁRIOS 
O projeto de Sinalização para Cruzamentos Rodoferroviários utiliza sinais e 
dispositivos auxiliares já previstos nos demais Manuais Brasileiros de 
Sinalização de Trânsito (MBST). 
O item 4.4 do MBST IX apresenta diversos projetos-tipo para Cruzamentos 
Rodoferroviários. A seguir destacamos dois exemplos, que devido às suas 
características, são mais prováveis de ocorrer em rodovias. 
8.1.1 Equipamento de Proteção tipo 1 
Este tipo de equipamento (tipo 1: proteção simples), com proteção passiva, pode 
ser utilizado em cruzamentos de rodovias de classes I, II, III e IV, em locais onde 
não há energia elétrica. 
84 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Os elementos de sinalização e proteção a serem utilizados são os seguintes: 
sinais R- 1, R-6c, R-7, A-39, A-41 e “Olhe Escute”, marcação de cruzamento 
rodoferroviário, linha de retenção, símbolo indicativo de cruzamento 
rodoferroviário, linha dupla contínua, legenda “PARE” e dispositivos 
delimitadores, conforme representado na Figura 76. 
Figura 76 – Equipamento de Proteção Tipo 1 
 
8.1.2 Equipamento de proteção tipo 4a 
Caso o cruzamento rodoferroviário esteja em um local com energia elétrica 
disponível (como em travessias urbanas), pode-se acrescentar o sinal luminoso 
automáticoe campainha automática, com maior nível de segurança para os 
usuários. A Figura 77 mostra esta solução (tipo 4a). 
 
85 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 77 – Equipamento de Proteção Tipo 4a 
 
 
8.2 SINALIZAÇÃO PARA VEÍCULOS LEVES SOBRE TRILHOS 
A Resolução CONTRAN nº 585/2016 regulamenta a sinalização relativa à 
circulação dos Veículos Leves sobre Trilhos – VLTs, dirigida aos demais veículos 
e pedestres, que com eles interagem. A sinalização classifica-se nos seguintes 
tipos: regulamentação, advertência e especial de advertência. O seu 
posicionamento na via e o relacionamento com outros sinais devem ser objeto 
de estudo específico de engenharia de tráfego e/ou definidos pela autoridade de 
trânsito com circunscrição sobre a via. 
Quanto às especificações, dimensões, formas e cores, deve ser cumprido o que 
determinam os Volumes do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito e as 
resoluções do CONTRAN em vigor. 
A sinalização vertical apresenta sinalização de regulamentação e respectiva 
sinalização de advertência. Da esquerda para a direita, os sinais indicam 
“Circulação Exclusiva de VLT”; "Ciclistas à direita, VLT à esquerda"; "Ciclistas à 
esquerda, VLT à direita"; "Veículos à direita, VLT à esquerda"; "Veículos à 
esquerda, VLT à direita". 
86 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Figura 78 – Sinais de Regulamentação e Advertência para VLTs 
 
 
 
Os critérios já apresentados para sinalização especial de advertência podem ser 
utilizados para alertar condutores, pedestres e ciclistas quanto à presença da 
circulação de VLTs, conforme exemplos da figura tal. 
Figura 79 – Sinais de Especiais de advertência para VLTs 
 
 
 
A sinalização horizontal para o VLT está regulamentada na Resolução 
CONTRAN nº 585/2016 e é composta das marcações de linha simples contínua 
e linha simples seccionada e ainda de um pictograma horizontal — todos na cor 
verde, cujas coordenadas cromáticas são X = 0,364 e Y = 0,474. 
87 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
88 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 80 – Sinalização horizontal para VLTs 
 
 
 
 
89 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
9 DISPOSITIVOS DE CONTENÇÃO 
VEICULAR 
 
São dispositivos instalados na via com o objetivo de conter, absorver energia de 
impacto e redirecionar os veículos desgovernados, reduzindo a gravidade do 
acidente, impedindo que estes invadam zonas perigosas ou alcancem um 
obstáculo fixo, protegendo, desta forma, os usuários da via e reduzindo as 
consequências do acidente conforme normas técnicas da ABNT. 
Os dispositivos de contenção veicular são necessários nas seguintes situações: 
• Existência de obstáculos fixos; 
• Existência de taludes críticos, não recuperáveis e não transpassáveis; 
• Estruturas de drenagem lateral agressivas; 
• Presença de usuários vulneráveis (pedestres e ciclistas); 
• Qualquer outra situação que exija a contenção de veículos errantes. 
A Norma Brasileira ABNT NBR 15486 apresenta as diretrizes de projeto para 
dispositivos de contenção viária. 
9.1 DEFINIÇÃO DA NECESSIDADE DE CONTENÇÃO 
Uma via com segurança adequada deve possuir uma área de recuperação, livre 
de obstáculos, que seja traspassável, sem obstruções e sem obstáculos fixos, 
podendo ser utilizada por veículos errantes para recobrar o controle ou chegar a 
uma parada segura. Esta área é denominada ZONA LIVRE. 
Em rodovias e vias expressas urbanas com velocidade acima de 60 km/h, deve 
ser prevista a Zona Livre. 
Caso não seja possível ter esta área lateral, os obstáculos fixos e taludes devem 
ser tratados conforme as seguintes alternativas de projeto: 
• Remover o obstáculo; 
• Redesenhar o obstáculo de forma que ele possa ser atravessado com 
segurança; 
90 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
• Relocar o obstáculo para um lugar onde a possibilidade de ser atingido 
seja menor; 
• Reduzir a severidade do impacto utilizando um dispositivo colapsível; 
• Proteger do perigo do obstáculo com dispositivo de contenção lateral, ou 
com um dispositivo amortecedor de impacto; 
• Delinear (sinalizar) o obstáculo se as alternativas acima não forem 
possíveis. 
A ABNT NBR 15486 apresenta curvas para cálculo da largura de zona livre em 
função da velocidade, da declividade lateral e do Veículo Diário Médio (VDM), 
conforme reproduzido na Tabela 30. 
Tabela 30 – Cálculo da Zona Livre 
(a). Quando uma investigação específica em um local da via indica uma alta probabilidade de colisões 
contínuas, ou através do histórico de ocorrências de acidentes, o projetista pode aumentar o valor da 
distância da zona livre. 
(b). Neste talude, pela possibilidade do veículo não recuperar o controle e prosseguir até o final do aterro, 
o pé do aterro deve estar livre de obstáculos fixos. 
(c) Para velocidade menor que 60 km/h, a aplicação fica a critério do projetista 
91 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Taludes com declividade maior a 3H:1V são considerados críticos, pois a maioria 
dos veículos tende a capotar nesta superfície. No caso de o talude iniciar dentro 
da zona livre calculada conforme Tabela 30, deve ser projetado um dispositivo de 
contenção. 
A NBR 15486 detalha outros critérios em função de taludes de corte e 
transversais, de dispositivos e estruturas de drenagem, suportes de placas e 
luminárias, largura do canteiro central, dentre outros, motivo pelo qual 
recomendamos sua consulta, caso haja o interesse em obter informações mais 
detalhadas. 
9.2 RECOMENDAÇÕES DE PROJETO 
A seguir, serão mencionadas as recomendações para um projeto adequado de 
dispositivos de contenção. 
9.2.1 Afastamento lateral 
A distância mínima entre a linha de bordo e o dispositivo de contenção 
longitudinal deve ter o mínimo de 0,30 m em vias urbanas e 0,50 m em vias 
rurais. É recomendado, sempre que possível, que o dispositivo seja instalado no 
mínimo a 1 m da linha de bordo, a fim de reduzir o efeito visual da restrição 
lateral. 
9.2.2 Efeitos do terreno 
Independentemente do sistema de contenção utilizado, é recomendado que, no 
momento do impacto, o veículo esteja com as rodas no chão e a suspensão não 
esteja nem comprimida nem estendida, e, desta forma, as condições do terreno 
entre a pista e o sistema de contenção tenham um efeito importante. 
9.2.3 Deflexão lateral 
O posicionamento ideal para o dispositivo de contenção é estar paralelo à pista 
de rolamento. Em algumas situações, em especial para proteção do perigo de 
um obstáculo fixo próximo a via, o dispositivo de contenção pode ser iniciado 
afastado da via, se aproximando gradualmente até alcançar a posição do 
obstáculo fixo (ver exemplo da Figura 81). 
92 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 81 – Deflexão lateral 
 
A Tabela 31 apresenta a deflexão lateral do dispositivo de contenção em função 
da velocidade de projeto. 
Tabela 31 – Deflexão lateral 
 
9.2.4 Comprimento mínimo necessário 
O comprimento mínimo necessário deve atender ao cálculo geométrico, 
determinando graficamente um comprimento de dispositivo de contenção que 
intercepte a trajetória do veículo, tendo estabelecido um ângulo de saída de no 
máximo 15°, e de modo que o veículo não atinja o obstáculo, conforme Figura 82. 
 
 
Figura 82 – Comprimento do dispositivo de contenção 
93SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
 
 
9.2.5 Transições e conexões 
A seção de transição deve, gradualmente, aumentar a rigidez entre o sistema de 
menor rigidez e o de maior rigidez (por exemplo, entre a defensa metálica e a 
barreira de concreto), de modo a providenciar uma transição segura e prevenir 
o efeito de embolsamento, enganchamento ou penetração do sistema na área 
de transição. 
Normalmente, isto é alcançado reduzindo o espaçamento entre postes, 
aumentando o tamanho dos postes, ou ambos, e aumentando a rigidez da 
lâmina, implantando duas lâminas juntas ou acrescentando uma barra inferior, 
ou ambos. No caso de aterros com pouco suporte de solo atrás das defensas, 
deve-se também aumentar o comprimento dos postes. 
 
94 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
9.3 DEFENSAS METÁLICAS 
A defensa metálica (guard-rail) é um dispositivo de proteção contínua 
deformável, constituído de uma estrutura metálica que possui forma, resistência 
e dimensões projetadas para conter e redirecionar veículos desgovernados 
(Figura 83). 
Figura 83 – Defensa metálica 
 
Fonte: Marvitec 
 
A defensa metálica deve atender às especificações da norma técnica da ABNT 
NBR 6970, devendo ser implantada de acordo com a norma ABNT NBR 6971, 
formando um sistema contínuo, preferencialmente sem aberturas ou 
interrupções. 
Em local onde ocorre a necessidade de interromper a defensa para permitir a 
passagem de pedestres, devem ser observados os critérios construtivos de uma 
abertura segura, conforme exemplo da Figura 84. 
 
95 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 84 – Abertura para passagem de pedestres 
 
No caso da Figura 84, a abertura para a passagem de pedestres deve seguir o 
detalhe conforme a Figura 85. 
Figura 85 – Detalhe de abertura para passagem de pedestres 
 
As defensas metálicas também podem ser dotadas do Sistema de Proteção de 
Motociclistas (SPM). O SPM tem a função de absorver parte da energia do 
impacto, retendo e redirecionando o motociclista, evitando também que ele 
passe por baixo da defensa e entre em contato com qualquer perigo potencial 
que possa estar atrás dela, evitando ainda o contato com os postes da defensa. 
A Figura 86 mostra um desenho esquemático do Sistema de Proteção de 
Motociclistas. 
 
96 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 86 – Sistema de Proteção de Motociclistas (SPM) 
 
 
9.4 BARREIRAS DE CONCRETO 
A barreira de concreto (Figura 87) é um dispositivo de contenção veicular, rígido 
e contínuo, destinado a ser implantado ao longo das vias públicas, com forma e 
dimensões tais que, quando colididos por veículos desgovernados, reconduzam 
estes veículos à pista com desacelerações suportáveis pelo corpo humano e 
com os menores danos possíveis aos veículos e ao próprio dispositivo, de modo 
a evitar que estes veículos tenham seus acidentes agravados. 
 
Figura 87 – Barreiras de concreto 
 
 
A barreira de concreto deve atender às especificações da norma técnica da 
ABNT NBR 14885, formando um sistema contínuo, sem aberturas ou 
interrupções. 
97 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Em local onde houver a necessidade de interromper a barreira para permitir a 
passagem de pedestres, devem ser observados os critérios de abertura segura, 
conforme estabelecido no Anexo B da NBR 14885, reproduzido parcialmente na 
Figura 88. 
Figura 88 – Abertura em Barreiras de concreto 
 
 
 
(dimensões da parte superior em cm e em mm na parte inferior) 
 
98 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
De acordo com a NBR 14885, os tipos das barreiras de concreto são associados 
à sua seção transversal. Os perfis de barreira de concreto de domínio público, 
ensaiados pelo FWHA (Federal Highway Administration), são: 
• New Jersey; 
• Tipo “F”; 
• Tipo Ontário tall wall (muro alto); 
• Tipo Texas single slope/ California (inclinação constante). 
O tipo mais comum no Brasil é a Barreira New Jersey (BNJ), executada conforme 
Anexo A da NBR 14885, parcialmente reproduzido na Figura 89. 
Figura 89 – Barreira New Jersey 
99 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Caso ocorra desnível entre pistas contíguas, deve ser observada a seção 
transversal da barreira de concreto conforme Figura 90. 
Figura 90 – Barreira em pistas contíguas em desnível 
100 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
9.5 DISPOSITIVOS ABSORVEDORES DE IMPACTO 
É um dispositivo autoportante, fixo ou móvel, que não tem dependência estrutural 
com o dispositivo de contenção longitudinal, de forma a não transferir energia 
cinética do impacto. 
Possui a capacidade de absorver energia a uma taxa controlada, parando o 
veículo impactante em distância relativamente curta, e de uma forma que reduza 
o potencial de ferimentos severos nos ocupantes. 
Por exemplo, o dispositivo absorvedor de impacto fixo da Figura 91 evita o 
choque direto dos veículos com o pilar da instrutura construído no canteiro que 
divide as alças de acesso. 
Figura 91 – Dispositivo absorvedor de impacto fixo 
 
No exemplo da Figura 92, o dispositivo absorvedor de impacto móvel instalado 
no veículo de serviço protege os trabalhadores e os equipamentos do choque 
101 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
direto com veículos desgovernados, protegendo obras em movimento contínuo, 
típicas em manutenções rodoviárias. 
Figura 92 – Dispositivo absorvedor de impacto móvel 
 
9.6 TERMINAIS 
Todos os dispositivos de contenção veicular devem possuir extremidades 
(Terminais) adequados para absorver a energia do impacto, sem causar o 
aumento da gravidade do acidente. 
Para esta finalidade, os terminais podem ser dos tipos descritos nos próximos 
itens. 
9.6.1 Terminal abatido 
Defensas metálicas instaladas em vias com velocidade de projeto menores que 
60 km/h podem possuir o terminal abatido, ao se enterrar praticamente toda 
lâmina final sob o solo (Figura 93). 
 
 
Figura 93 – Terminal Abatido 
102 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
 
Ao se abater a lâmina, é evitado o efeito denominado “empalamento”, que ocorre 
quando a defensa metálica é impactada frontalmente, penetrando o veículo, com 
elevado potencial de ferimentos graves e/ou fatais do(s) seu(s) ocupante(s). 
O abatimento do terminal de defensas deve ser realizado de acordo com o Anexo 
A da ABNT NBR 6971, reproduzido parcialmente na Figura 94. 
Figura 94 – Esquema de Terminal Abatido 
 
9.6.2 Terminal desviado 
Quando a velocidade de projeto da via for a partir de 60 km/h, o terminal abatido 
não é aceitável, pois pode causar o “efeito rampa”, catapultando o veículo que 
colidir frontalmente, com o elevado risco de causar tombamento ou capotamento 
do mesmo, agravando as consequências da colisão com o dispositivo de 
contenção. 
Caso o terreno adjacente à defensa metálica possa ser considerado plano 
(inclinação menor de 1:10), o terminal pode ser desviado para fora da zona livre, 
sendo então abatido fora desta. 
103 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
O desvio do terminal de defensas deve ser realizado de acordo com o Anexo A 
da ABNT NBR 6971, reproduzido parcialmente na Figura 95. 
Figura 95 – Esquema de Terminal Abatido 
 
9.6.3 Terminal absorvedorde energia 
Nos casos em que o terreno adjacente não seja considerado plano, deve ser 
utilizado o Terminal absorvedor de Energia - TAE (Figura 96). 
Figura 96 – Terminal Absorvedor de Energia 
 
O TAE deve ser instalado de acordo com o Anexo A da ABNT NBR 6971, 
reproduzido parcialmente na Figura 97. 
104 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 97 – Instalação do TAE 
 
O TAE pode ser do tipo “abertura”, possuindo capacidade apenas para conter 
impactos frontais e do tipo “não-abertura”, que possuiu capacidade de contenção 
lateral, além da contenção frontal. 
9.6.4 Terminal em defensa defletida 
Caso seja necessário aplicar deflexão lateral à defensa metálica, como por 
exemplo, para alinhá-la com o encabeçamento de uma Obra-de-arte Especial, 
mas não for possível abater o terminal fora da zona livre, deve ser aplicado um 
TAE ao invés do abatimento, acompanhando a deflexão das lâminas da defensa. 
O TAE empregado nesse caso deve ser do tipo “não-abertura”. 
O terminal defletido deve ser instalado de acordo com o Anexo A da ABNT NBR 
6971, reproduzido parcialmente na Figura 98. 
Figura 98 – Terminal em defensa defletida 
 
105 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
 
 
 
 
9.7 DISPOSITIVOS DE TRANSIÇÃO 
Sistemas distintos de contenção veicular possuem níveis de contenção e rigidez 
diferentes. Quando houver a transição, ou emenda de um sistema em outro, a 
rigidez deverá variar gradualmente de modo a não agravar a colisão. 
Essa situação é muito comum em Obras de Arte Especiais, quando possuem 
barreiras de concreto em sua estrutura, conectadas a defensas metálicas. Como 
a deformação da defensa metálica é maior que a da barreira de concreto, é 
provável que um veículo contido pela defensa colida com o início do sistema 
rígido, causando forte desaceleração e agravamento do sinistro. 
Uma forma de evitar esta situação é a instalação de uma lâmina de defensa tripla 
onda, possuindo redução gradual de espaçamento dos postes: de 4,0 m para 
2,0 m e então para 1,0 m. A lâmina tripla onda é fixada na barreira de concreto 
com barras roscadas passantes, com plaquetas posteriores. O esquema de 
instalação pode ser visto em detalhes no Anexo A da ABNT NBR 6971, 
reproduzida parcialmente na Figura 99. 
 
Figura 99 – Transição usando lâmina tripla onda 
106 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
Deve-se observar se o terminal da barreira de concreto permite a instalação da 
tripla onda, e caso necessário, realizar os ajustes que permitam a fixação deste 
sistema. 
Outra forma prevista está na Figura A.29 do Anexo A da ABNT NBR 6971 
(reproduzida parcialmente na Figura 100), é a transição e conexão de defensa 
para elemento rígido usando lâmina adicional. 
Figura 100 – Transição usando lâmina adicional 
 
O conceito é mesmo da tripla onda, com a redução gradual dos postes e a 
fixação das lâminas com barras roscadas passantes e plaquetas posteriores, 
onde a lâmina tripla onda é substituída pelo acréscimo de uma lâmina adicional 
recurvada. 
A Figura 101 mostra exemplos de dispositivos de transição instalados em 
barreira de concreto. 
107 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 101 – Exemplos de dispositivos de transição 
 
 
10 SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA (OBRAS E 
EVENTOS) 
 
A sinalização temporária consiste num conjunto de sinais e dispositivos com 
características visuais próprias, tendo como objetivo principal garantir a 
segurança dos usuários e dos trabalhadores da obra ou serviço, bem como a 
fluidez do tráfego nas áreas afetadas por intervenções temporárias na via. 
Essa sinalização tem por finalidade: 
• proteger os trabalhadores e os usuários da via em geral; 
• advertir os usuários da via sobre o caráter temporário da intervenção; 
• canalizar o usuário da via, estabelecendo os limites destinados ao tráfego 
e à intervenção; 
• fornecer informações precisas, claras e padronizadas; 
• regulamentar a circulação e outros movimentos, para reduzir os riscos de 
acidentes e congestionamentos; 
• assegurar a continuidade dos caminhos e os acessos às edificações 
lindeiras; 
• orientar os usuários sobre caminhos alternativos; 
• diminuir o desconforto causado à população da área afetada pela 
intervenção. 
108 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
A Sinalização Temporária tem como característica a utilização dos sinais e 
elementos de sinalização vertical, horizontal, semafórica, dispositivos auxiliares 
e dispositivos de segurança. É constituída por elementos específicos que 
apresentam características visuais próprias, para informar e advertir condutores 
e pedestres sobre situações anômalas que possam constituir obstáculo à livre 
circulação e pôr em risco a segurança dos usuários da via. 
Na sinalização temporária, os elementos que compõem a sinalização vertical de 
regulamentação, a sinalização horizontal e a sinalização semafórica têm suas 
características de forma, dimensões e cores preservadas. 
A sinalização vertical de advertência e as placas de orientação de destino 
adquirem características próprias de cor, sendo adotadas as combinações das 
cores laranja e preta. Entretanto, mantém as características de forma, 
dimensões, símbolos e padrões alfanuméricos. 
10.1 INTERVENÇÕES 
Quando projeto, ou execução da sinalização temporária, devem ser avaliados os 
seguintes aspectos da intervenção na via: a abrangência, a duração, a 
mobilidade e a previsibilidade da obra, serviço ou evento, a classificação viária 
e o levantamento de campo. 
10.1.1 Abrangência 
A intervenção pode ser pontual ou limitada à seção ou trecho da via. 
Dependendo da ocupação e das condições restritivas da obra, serviço ou evento 
a ser executado, podem ser necessários desvios de pequeno ou grande porte, 
além de outras providências. 
Trecho de via rural com características similares à de via urbana (pista, calçada, 
guia, sarjeta e outros equipamentos urbanos), deve ser tratado como trecho de 
via urbana. 
109 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
10.1.2 Duração 
A sinalização temporária tem suas características determinadas pelo tempo 
necessário à execução da intervenção, que pode ser de curta, média ou longa 
duração. 
Obra, serviço ou evento de Curta Duração são situações que se caracterizam 
pelo uso de dispositivos de fácil transporte e instalação simples, por um período 
restrito, independentemente da sua execução ocorrer de dia ou à noite, por 
exemplo: acidentes; serviços de manutenção rápidos, enchentes, objetos, 
fiscalização, etc. 
As obras, serviços ou eventos de média e longa duração envolvem a 
necessidade de planejamento e projeto, conforme características do tráfego e da 
via, geralmente no período do dia mais conveniente para a sociedade. Exemplos: 
restauração do pavimento, reciclagem de base, reconstrução de bueiros, obras 
de adequação de capacidade. 
10.2 REQUISITOS BÁSICOS 
Para garantir os seus objetivos, a sinalização temporária deve: 
• Atender ao disposto nos demais volumes do Manual Brasileiro de 
Sinalização de Trânsito; 
• Estar sempre limpa e em bom estado; 
• Manter inalteradas as formas e cores, tanto no período diurno, quanto 
noturno; 
• Apresentar dimensões e elementos gráficos padronizados; 
• Ser colocada sempre de forma a favorecer a sua visualização; 
• Ser implantada de acordo com critérios uniformes e de forma a induzir o 
correto comportamento do usuário; 
• Ser implantada antes do início da intervenção na via; 
• Ser iniciada na área de advertência, passarpela área de transição e assim, 
sucessivamente, até a área de retorno à situação normal; 
• Estar visível apenas durante a efetiva duração da intervenção; 
• Ser encoberta nos períodos em que a obra ou serviço for interrompido; 
110 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
• Ser totalmente retirada quando a obra ou serviço for concluído, incluindo 
a sinalização horizontal utilizada na obra e as placas implantadas no 
entorno do desvio, tais como: regulamentação, advertência e orientação 
de itinerários ou rotas; 
• No caso de obra ou serviço executado em etapas, a sinalização que não 
tem relação com a etapa seguinte deve ser totalmente retirada; 
• Toda sinalização horizontal provisória utilizada durante a obra que conflite 
com a sinalização permanente deve ser totalmente removida ao término 
da intervenção. 
 A sinalização deve compreender a “Área de Obra ou Serviço” e a respectiva 
“Área de Influência da Obra ou Serviço”, abrangidas pela interferência, 
compreendendo ainda os desvios de tráfego ou rotas alternativas. 
O esquema básico para Sinalização temporária podo ser visualizado na Figura 
102, sendo a parte superior para vias urbanas e a parte inferior para vias rurais. 
Figura 102 – Exemplos de dispositivos de transição 
 
111 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
 
 
 
10.3 SINALIZAÇÃO VERTICAL TEMPORÁRIA 
A sinalização vertical temporária utiliza elementos que regulamentam as 
obrigações, limitações, proibições ou restrições para a área, via ou trecho da via 
em intervenção, adverte os usuários sobre a mudança nas condições da via, as 
restrições de acessibilidade e da intervenção em curso naqueles aspectos em 
que a segurança e o desempenho podem ser afetados e indicam caminhos 
alternativos para a transposição do trecho com obra, serviço ou evento, durante 
o seu tempo de duração. 
112 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
A sinalização vertical de advertência e as placas de orientação de destino em 
situação de obra ou serviço adquirem características próprias de cor, sendo 
adotadas as combinações das cores laranja e preta (Figura 103). 
As películas utilizadas na confecção das placas devem obedecer à norma 
técnica ABNT NBR 14644 – “Sinalização Vertical Viária – Películas – Requisitos”. 
No caso de uso de placas pintadas em obras ou eventos exclusivamente diurnos, 
o laranja deve obedecer às coordenadas cromáticas descritas na Tabela 32. 
Tabela 32 – Coordenadas Cromáticas para placas pintadas 
 
COR 
Coordenadas Y 
x y mínimo máximo 
Laranja 
0,540 0,352 
20 30 
0,615 0,364 
0,540 0,400 
0,480 0,380 
 
Figura 103 – Exemplos de Sinalização vertical temporária 
 
 
 
 
 
 
113 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
10.4 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL TEMPORÁRIA 
A sinalização horizontal temporária tem a finalidade básica de ordenar o fluxo de 
tráfego, canalizar e orientar os condutores e pedestres de modo a aumentar a 
segurança e fluidez do tráfego. 
O uso da sinalização horizontal durante o período da obra é determinado pela 
necessidade de ordenação do tráfego e melhoria da segurança no local, 
considerando as características físicas e operacionais da via, em especial o 
volume de tráfego, a velocidade e, principalmente, o risco de acidentes 
provocado pela intervenção temporária. 
Sua utilização pode ser dispensada nos casos de obra de curta duração ou 
quando os sinais verticais e os dispositivos de canalização e segurança se 
mostram suficientes. 
Nas situações em que as condições do pavimento não permitem a imediata 
aplicação da sinalização horizontal, esta pode ser substituída por dispositivos 
previstos neste Manual de forma a melhorar a segurança viária. 
Em situações temporárias, a sinalização horizontal deve ser usada com critério, 
pois sua remoção pode danificar o pavimento. 
O padrão de cores utilizado em situações temporárias de obra segue as mesmas 
disposições contidas no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume 
IV – Sinalização Horizontal do CONTRAN. 
10.5 DISPOSITIVOS AUXILIARES TEMPORÁRIOS 
Os dispositivos auxiliares obedecem às cores e demais características 
estabelecidas no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume VI – 
Dispositivos Auxiliares do CONTRAN (MBST VI). 
Os dispositivos auxiliares devem atender às especificações das normas técnicas 
da ABNT ou especificações superiores. Caso não existam normas específicas 
da ABNT, devem ser utilizadas as normas vigentes nos órgãos componentes do 
Sistema Nacional de Trânsito ou normas internacionais consagradas. 
114 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Os dispositivos auxiliares permanentes devem ser encobertos ou removidos 
quando houver conflito com os que forem utilizados em caráter temporário em 
situações de obra, serviço ou evento. 
Os dispositivos auxiliares utilizados em situações de uso temporário, como: 
obras, serviços ou eventos, tem suas cores alteradas para laranja/branco 
refletivo, ou laranja preto, conforme a Figura 104: 
Figura 104 – Exemplos de dispositivos auxiliares de uso temporário 
 
-
 
Quando dispositivos auxiliares de uso móvel forem dispostos longitudinalmente 
ao fluxo de veículos, o espaçamento (d) deve variar em função da velocidade de 
aproximação. A Tabela 33 
Tabela 33 apresenta o espaçamento: 
Tabela 33 – Espaçamento longitudinal 
Velocidade 
(km/h) 
Espaçamento - d 
(m) 
V ≤ 40 3 
40 < V ≤ 60 8 
60 < V ≤ 100 10 
100 < V ≤ 120 15 
 
115 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Nos itens a seguir serão mencionados alguns outros dispositivos mais utilizados 
em situações de obra. Outros dispositivos e mais detalhes podem ser 
consultados no Capítulo 9 do MBST VI. 
10.5.1 Barreiras Plásticas 
Barreiras plásticas são dispositivos utilizados para canalizar ou bloquear o fluxo 
de veículos em faixas de trânsito diferentes daquelas em que estão circulando 
em obra de média ou longa duração. 
Os módulos são ocos, com orifícios que permitem o seu preenchimento com 
água, aumentando sua estabilidade e resistência a choques. Devem ser 
acoplados lateralmente, solidarizados de maneira contínua e sem aberturas, 
para isolar a área de obra do tráfego de pedestres e veículos. 
Os módulos devem ser na cor laranja, apresentando em sua parte superior faixas 
inclinadas a 45º e alternadas nas cores branca retrorrefletiva e laranja, conforme 
a Figura 105. As barreiras plásticas devem atender à ABNT NBR 16331. 
Figura 105 – Barreira Plástica 
 
 
10.5.2 Barreiras fixas e móveis 
São dispositivos utilizados em situações temporárias para fechar, restringir ou 
canalizar o fluxo de tráfego. As barreiras podem ser fixas ou móveis, podendo 
ter setas a 45° (Figura 106). 
 
116 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 106 – Exemplos de Barreiras fixas e móveis 
 
 
 
As barreiras móveis devem atender à ABNT NBR 16330. Podem ser utilizadas 
para transferir o fluxo de veículos para as faixas de trânsito remanescentes da 
pista ou para desvios. Além disso, para delimitar a área da obra ou serviço nas 
situações em que é permitido o tráfego ao longo do trecho em intervenção. 
A barreira móvel deve ser colocada sempre frontal ao fluxo, respeitados os 
seguintes espaçamentos entre elas (Figura 107): 
• em teiper (trecho A): até 10 m; 
• longitudinal ao fluxo (trecho B): entre 10 e 20 m. 
 
Figura 107 – Posicionamento de barreiras móveis 
 
117SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
As barreiras fixas devem ser utilizadas em toda a seção transversal a ser 
bloqueada e, no caso de se permitir o acesso de veículos, máquinas e 
equipamentos, devem ser mantidos trechos sem barreira com passagem 
controlada. Nos casos em que não haja espaço para colocação de barreiras 
móveis, as barreiras fixas podem ser utilizadas em substituição às primeiras, 
conforme o esquema da Figura 107. 
10.6 ELEMENTO LUMINOSO COMPLEMENTAR 
Dispositivo utilizado para aumentar a eficácia da sinalização temporária em via 
iluminada ou não, nas situações de obra ou serviço realizado à noite ou em locais 
de baixa luminosidade natural. 
A leveza e a portabilidade desse dispositivo luminoso são vantagens que 
facilitam o seu manuseio para complementar a sinalização temporária, tornando-
a mais eficaz. 
Pode conter luz intermitente, contínua ou sequencial e ser fixo ou portátil, sendo 
que: 
• a luz intermitente é eficiente para atrair a atenção dos usuários da via; 
• a luz sequencial auxilia no reconhecimento e detecção da canalização; 
• a luz contínua auxilia no delineamento do limite da área de intervenção. 
 
Os elementos luminosos podem complementar a visualização noturna de outros 
dispositivos auxiliares, sendo instalados junto a eles, tais como cones, barreiras, 
balizadores. A Figura 108 apresenta exemplos dos dispositivos mais utilizados, 
porém outros, com diferentes tecnologias, podem se tornar substitutos eficientes 
desde que apresentem o mesmo efeito. 
 
118 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 108 – Elemento luminoso complementar 
 
 
10.7 DIVULGAÇÃO E COMUNICAÇÃO SOCIAL 
Nas intervenções que exigem desvios de tráfego ou causam grandes transtornos 
aos usuários, salvo em situações de emergência, é necessário que se 
estabeleça um plano de comunicação social antecipadamente. 
Nesse plano, podem ser utilizados elementos de comunicação direta, como 
reunião com as comunidades afetadas, distribuição de folhetos à população local 
e aos usuários da via, ou de comunicação indireta, utilizando a mídia, como 
jornais, emissoras de rádio ou televisão e outros meios. 
O usuário deve ser informado previamente, com no mínimo 48 horas de 
antecedência, sobre a interdição a ser realizada, os trechos com intervenção e 
a sua duração, indicando os caminhos alternativos a serem utilizados, conforme 
legislação vigente. Nas situações de emergência, a comunicação pode ser feita 
utilizando os painéis de mensagens variáveis, a mídia e as redes sociais. 
Os elementos e a forma de comunicação mais frequentes são: 
• Folhetos; 
• Faixas; 
• Painéis de Mensagens Variáveis; 
• Assessoria de imprensa. 
As comunicações de assessoria de imprensa devem detalhar as informações 
mais úteis para os usuários afetados, tais como: 
119 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
• local, tipo e objetivo da intervenção; 
• duração e responsáveis pela obra (concessionária e empreiteira); 
• data e horário da interdição; 
• alterações no sistema viário; 
• esquema operacional; 
• impactos prováveis; 
• recomendações aos usuários; 
• telefone para informação ou reclamação. 
10.8 Projetos-tipo de sinalização temporária 
Os projetos de sinalização temporária devem ser elaborados em função do tipo 
de obra ou serviço, e devem atender ao disposto no Manual Brasileiro de 
Sinalização de Trânsito, Volume VI – Dispositivos Auxiliares (MBST VI). Nele são 
apresentados 20 projetos-tipo para via urbana e 18 para vias rurais, 
considerando as situações mais frequentes. 
Deve ser ressaltado que estes são o mínimo referencial daquele manual, 
podendo ser acrescentados/modificados por estudos de engenharia visando 
proporcionar melhor segurança e eficiência nas diversas situações de campo. A 
Figura 109 exemplifica um projeto tipo do Capítulo 14 do MBST VI. 
 
120 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
Figura 109 – Projeto-tipo 2 para via Rural do MBST VI 
 
121 
 SINALIZAÇÃO VIÁRIA - Módulo 3 
 
 
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6971: Segurança no tráfego – 
Defensas metálicas – Implantação. 2ª Edição. Rio de Janeiro, 2012. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14885: Segurança no tráfego — 
Barreiras de concreto. 3ª Edição. Rio de Janeiro, 2016. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 15486: Segurança no tráfego — 
Dispositivos de contenção viária — Diretrizes de projeto e ensaios de impacto. 2ª Edição. Rio de 
Janeiro, 2016. 
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume I – 
Sinalização Vertical de Regulamentação. 2ª Edição. Brasília, 2007. 
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume II – 
Sinalização Vertical de Advertência. Brasília, 2007. 
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume III – 
Sinalização Vertical de Indicação. Brasília, 2014. 
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume IV – 
Sinalização Horizontal. Brasília, 2007. 
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume V – 
Sinalização Horizontal. Brasília, 2014. 
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume VI – 
Dispositivos Auxiliares. Brasília, 2021. 
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume VII – 
Sinalização Temporária. Brasília, 2017. 
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume VIII – 
Sinalização Cicloviária. Brasília, 2021. 
BRASIL. Conselho Nacional de Trânsito. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volume IX – 
Cruzamentos Rodoferroviários. Brasília, 2021. 
MARVITEC. Defensa metálica valor. Disponível em https://www.marvitec.com.br/defensa-metalica-
valor. Acesso em 09 de junho de 2022. 
 
https://www.marvitec.com.br/defensa-metalica-valor
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