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DILAÇÃO DE PRAZO PARA INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR 
 
A dilação de prazo para integralização curricular consiste na possibilidade 
facultada ao aluno de graduação, mediante o preenchimento de determinadas condições, 
de obter mais tempo para concluir seu curso, o que pode variar conforme o curso e a 
necessidade do aluno. 
De acordo com a Resolução nº 22/2014, artigo 1º, que trata do assunto, 
poderão beneficiar-se da dilação os alunos com necessidades especiais, isto é, com 
deficiência física ou afecção que importe em limitação da capacidade de aprendizagem, 
ou em casos de força maior, devidamente comprovada. 
Lembramos que, em 2012, considerando o número elevado de solicitações de 
dilação de prazo para integralização curricular, a Câmara Central de Graduação, em 
sessão de 06/11/2012, após ampla discussão sobre o assunto, decidiu constituir uma 
Comissão para elaborar documento a fim de orientar as Unidades Universitárias e 
Câmpus Experimentais, quanto à documentação a ser apresentada no processo de 
dilação. 
Como resultado do trabalho da Comissão, foi publicada a Resolução nº 
22/2014, que define as competências dos Conselhos de Curso e orienta as Seções 
Técnicas de Graduação na instrução dos processos. A Comissão teve por objetivo reduzir 
o número de solicitações, além de facilitar e agilizar os trabalhos dos Colegiados Locais e 
Centrais. 
 
Competências: 
 
Por delegação de competência do CEPE, as Congregações das Unidades, 
ouvidos os Conselhos de Cursos, deliberarão sobre a 1ª solicitação de dilação de prazo 
para integralização curricular de alunos de graduação. A CCG deliberará sobre os 
pedidos dos alunos já contemplados com uma oportunidade de dilação. O CEPE 
deliberará sobre as solicitações em grau de recurso, ouvida CCG (Artigo 9º da Resolução 
nº 22/2014.). 
Recomendamos às Unidades Universitárias que, ao fazerem a contagem do 
número de créditos faltantes para a integralização curricular, seja feita uma previsão do 
 
número de anos necessários para a conclusão do curso, considerando possíveis choques 
de horário e pré-requisitos. 
Observamos que, se durante a primeira solicitação de dilação, a Unidade 
constatar que é necessário mais de 1 (um) ano para a conclusão do curso, e o Conselho 
de Curso e a Congregação forem favoráveis, poderão aprovar a dilação pelo tempo que 
for verificado, desde que não ultrapasse 50% (cinquenta por cento) do tempo máximo 
estabelecido no projeto pedagógico do curso, conforme determina o Parecer nº 4/89 - SG. 
 
Das condições para concessão de dilação de prazo para integralização curricular na 
Unesp: 
 
A dilação de prazo para integralização curricular poderá ser concedida aos 
alunos portadores de deficiência física e de afecções que importem em limitação da 
capacidade de aprendizagem. A dilação poderá igualmente ser concedida em casos de 
força maior, devidamente comprovada, de acordo com o artigo 1º da Resolução Unesp nº 
22/2014. 
A comprovação deve ser feita por meio de atestado médico (com CID) 
identificado pelo profissional, constando carimbo e assinatura. Nos demais casos, é 
necessária a apresentação de documentos comprobatórios da motivação da solicitação 
da dilação, emitidos por autoridades competentes, conforme determinam os parágrafos 1º 
e 2º, do artigo 1º da referida Resolução. 
O prazo para o aluno solicitar a dilação é de 1 (um) ano antes da expiração do 
prazo máximo de integralização de seu curso, de acordo com o artigo 4º da Resolução nº 
22/2014. A Unidade deverá fazer constar em seu calendário escolar as informações sobre 
os prazos para referida solicitação, segundo dispõe o parágrafo único, do artigo 4º. 
 
Das responsabilidades dos Conselhos de Curso: 
 
Cabe ao Conselho de Curso informar aos alunos a respeito de seus 
direitos referentes à possibilidade de dilação de prazo. De acordo com o artigo 3º da 
Resolução nº 22/2014, o Conselho de Curso deverá, anualmente, realizar levantamento 
da situação acadêmica dos alunos, dando ciência aos que apresentem uma 
impossibilidade potencial de integralizar o currículo no prazo máximo estabelecido pelo 
CEPE. 
 
Informamos que esse levantamento deve ser feito para TODOS os alunos 
matriculados a partir do segundo ano do curso, visando identificar os que já apresentam 
dificuldades que possam comprometer sua vida acadêmica, e tomar medidas preventivas 
para evitar a necessidade de dilação de prazo, conforme prevê o parágrafo 1º, do artigo 
3º da Resolução nº 22/2014. 
Os alunos que se encontram a 1 (um) ano e meio de seu tempo máximo para a 
integralização do curso deverão ser formalmente notificados e acompanhados pelo 
Conselho de Curso, juntamente com a Diretoria Técnica Acadêmica e/ou Seção Técnica 
de Graduação, sobre o disposto no artigo 4º, da Resolução nº 22/2014, que preceitua: 
 
O aluno que necessitar de dilação de prazo de integralização curricular deverá 
fazê-la com antecedência mínima de 01 (um) ano da expiração do prazo máximo de 
integralização. 
 
Quando caracterizada uma situação de solicitação de dilação de prazo, o 
Conselho de Curso deverá manifestar-se de maneira substantiva em relação à dilação, 
elaborando um plano formal de acompanhamento do aluno. 
Nesse sentido, ressaltamos a importância da designação do tutor para a 
orientação e acompanhamento do aluno beneficiário da dilação, cujo papel é fundamental 
para que o aluno alcance a finalidade primeira da dilação, que é a conclusão de seu 
curso. 
O tutor deve efetuar registros regulares de desempenho e frequência do aluno, 
e toda a documentação relativa ao acompanhamento constará do processo de dilação, 
sem a qual não será possível sua tramitação, de acordo com o artigo 5º, parágrafo único, 
da Resolução Unesp nº 22/2014. 
Oportunamente, caso haja necessidade de nova solicitação de dilação, essa 
documentação poderá servir de orientação para o Conselho de Curso, além de instruir o 
processo. 
 
Do processo de dilação: 
 
Segundo o artigo 7º da Resolução nº 22/2014, deverá constar do processo: 
1. solicitação do interessado com a justificativa e os documentos 
comprobatórios; 
 
2. declaração de ciência de que está com sua matricula em situação 
condicional, até que os órgãos colegiados competentes se manifestem; 
3. histórico escolar completo e atualizado do interessado; 
4. informação técnica da área acadêmica constando: a forma e a data de 
ingresso no curso, a resolução que estabelece a estrutura curricular do curso em que o 
aluno está matriculado, as ocorrências de sua vida acadêmica (trancamento, suspensão, 
aproveitamento de estudos e outras informações pertinentes), a carga horária/créditos de 
disciplinas cumpridas, especificação detalhada das disciplinas a serem cumpridas 
(nomenclatura, carga horária/créditos, tipo de disciplina, pré-requisitos), carga horária 
faltante para conclusão do curso e número máximo de créditos permitido por semestre ou 
ano do curso. 
 
Da matrícula condicional: 
 
De acordo com a Resolução Unesp nº 22/2014, artigo 6º, parágrafo único, o 
aluno terá sua matrícula assegurada, em caráter condicional, enquanto tramitar seu 
pedido de dilação de prazo. O aluno deverá assinar a declaração de matrícula 
condicional, contendo a seguinte informação: se a solicitação for negada, as atividades 
realizadas não serão validadas. 
 
Do aproveitamento de estudos: 
 
O aluno deve ser alertado de que, caso seja beneficiado com o aproveitamento 
de estudos, seu prazo de integralização será alterado. Ele deverá ser cientificado da 
alteração pela Seção Técnica de Graduação, e deverá assinar a respectiva declaração, 
que fará parte de seu prontuário, conforme preceitua o artigo 8º da Resolução nº 22/2014. 
 
 LEGISLAÇÃO PERTINENTE: 
 
 Resolução Unesp nº 22/2014; 
 Resolução CFE nº 02/1981 - Autoriza a concessão de dilação de prazo de 
conclusão de curso de graduação aos alunos portadores de deficiência física, 
afecções congênitasou adquiridas (alterada pela 5/1987).

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