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Resumo Terapia Cognitivo-Comportamental

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UNISAGRADO – PSICOLOGIA SEXTO SEMESTRE
Maria Julia Rodrigues
Terapia Cognitivo Comportamental
Introdução
Mudar comportamentos dos indivíduos por condicionamento básico operante.
Beck: Foca nas crenças e percepções que o indivíduo tem sobre o mundo, o seu eu e o futuro.
- A terapia de Beck é a mãe de todos e tem as derivadas.
 A TCC enfatiza a importância dos processos cognitivos na compreensão e no tratamento de transtornos. Reduz reações emocionais excessivas e comportamentos disfuncionais, modificando o pensamento e crenças mal adaptativas, equivocadas ou erradas que fundamentam estas reações.
- Modifica pensamentos e crenças.
- Exposição ao medo para a perca deste. 
Curva da ansiedade: expor ao aversivo com frequência diminui a ansiedade. 
- Abordagem ativa e colaborativa com o paciente; a base é o aberto (questionamento socrático), estruturada e focada: segue um planejamento e foca no aqui e agora.
Áreas de aplicabilidade
Transtornos alimentares, hipocondria, fobias, bipolaridade, TEPT, esquizofrenia, uso de substâncias, etc.
Locais: clínica, hospital (um dos mais efetivos), organizacional, esporte, grupos, escolar.
-
 Deve-se entender como o paciente funciona, os seus gatilhos e o seus costumes (reforços), como ele formula pensamento.
- Requer uma aliança terapêutica segura (comparecer sempre), ensina o paciente a ser o seu próprio terapeuta. É orientada para metas e focalizada nas dificuldades do paciente.
- Enfatiza a prevenção de recaídas.
A TCC SEGUE DOIS PILARES: Reestruturação cognitiva e resolução de problemas.
- Aceitação radical: aceitar que uma situação não pode ser mudada – aprender a lidar (luto).
- A TCC estimula a colaboração ativa, enfatiza o presente. É importante um plano terapêutico para não fugir da linha de raciocínio da intervenção e os objetivos.
- Visa tempo limitado de sessões.
- Ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder aos seus pensamentos e crenças disfuncionais.
- Usa uma variedade de técnicas para mudar pensamentos, humor e comportamento.
Headpill: incapacidade de mostrar sentimentos amorosos, normalmente pelo sexo oposto.
Modelo cognitivo
PENSAMENTOS
- A maneira de pensar, perceber, interpretar e/ou atribuir julgamento para situações particulares em nossas vidas afeta nossas experiências emocionais.
Emoções
Estado complexo psicológico que envolve:
- Experiência subjetiva.
- Resposta fisiológica.
- Resposta comportamental ou expressiva. 
- Resposta emocional: aquela que não conseguimos controlar.
Níveis de cognição
COPA DA ÁRVORE
PAD: Pensamento automático disfuncional: processo de mudança/criação de crenças.
- Específico sobre a situação particular: menos rígido que o central; reação emocional intensa que atrapalha.
TRONCO DA ÁRVORE
CI: Crenças intermediárias: suposições ou regras condicionais.
- Condicionais utilizadas para viver, esquiva para lidar com a crença.
- São constituídos de regras e suposições como eu devo, tenho que, se...então.
- Maneiras de lidar com as crenças centrais. Demonstram como as estratégias comportamentais estão conectadas com as crenças verbais. Normalmente não são verbalizadas.
- Interferem nas nossas ações.
RAÍZES DA ÁRVORE
CC: Crenças centrais: Generalistas e absolutas, aplicada a uma gama de situações.
- Generaliza a crença.
Estado psicológico constituído pelas convicções básicas que cada indivíduo tem sobre si mesmo, sobre os outros e mundo e sobre o futuro (por exemplo: "eu sou imprestável", "eu não sou capaz", "eu sou feliz", "as pessoas não são confiáveis", "o futuro será brilhante".
EX: raiz é a mãe do pensamento e a copa são as derivações. CC diz que homem não presta, CI se esquiva e PAD tem um ato, uma fala sobre um acontecimento relacionado.
- As centrais são generalizadas e o PAD é como se fosse a resposta de um “porque/como” do geral.
-
Pensamentos automáticos
- Fluxo constante de pensamentos, avaliações ou interpretações não intencionais.
- Podem tornar-se conscientes.
- São tomados como verdadeiros quando as situações provocam fortes emoções.
- Podem ser imagens ou verbais.
- São o foco principal da TC.
Tríade cognitiva: outro/mundo – eu – futuro.
ESQUEMA MENTAL
- 3Ds Desamor, Desvalor e Desamparo.
- Estrutura para organização dar percepções do mundo.
- Maneiras de pensar que compõem um conjunto de crenças fundamentais e suposições.
- Desempenham papel central na manutenção de problemas psicológicos.
- Compreender memória, emoção, sensações corporais e cognições e, constitui a base para a codificação, categorização e avaliação das experiencias e estímulos que as pessoas encontram e lidam no seu dia a dia.
- É uma estrutura cognitiva que filtra, codifica e avalia os estímulos aos quais o organismo é submetido.
Desamor: não ser amado. Sou diferente, indesejável, feio, serei sozinho, rejeitado.
Desvalor: não ter valor, algo moral, valores e regras: não tenho valor, sou um lixo, cruel, mau, não mereço viver.
Desamparo: sentimento de incompetência: sou inadequado, ineficiente, fraco, perdedor, não sou bom o suficiente.
ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS
C.I
- Comportamento para lidar com a crença, para se protegerem, encobrir e compensar crenças negativas. 
- Desenvolvem quando crianças ou jovens.
- Podem ou não ter sido funcionais, mas se tornam inadequados quando o indivíduo se desenvolve, entra em uma nova situação de vida e continua utilizando os mesmos comportamentos. 
- Protegem momentaneamente da ativação da crença, mas não as eliminam (CC) – reforça e as mantém. Não trata, a reforça pois não a encara.
EX: PAD: sou inútil: suposição mental: CI, se eu for ele vai falar comigo e perceber que sou. 
Pensamentos Automáticos: "eu nem sei o que dizer". "eles devem achar que eu estou sendo uma estúpida, eu sou um fracasso e eles não vão gostar de mim".
Suposições Disfuncionais: "Se as pessoas me conhecem, então eles vão descobrir o quão inútil eu sou e me rejeitarão". "eu devo ser bom em tudo que faço, caso contrário, a minha inutilidade será revelada".
Avaliação em TC
- Não é apenas coleta de dados e sim um processo ativo de se gerar e testar hipóteses. 
- Objetivo de obter informações e as ideias iniciais sobre a conceituação. Apresentar, discutir e modificar as hipóteses de conceituação com o paciente.
- Traçar o plano de tratamento.
- Ver como a queixa central afeta nos diferentes contextos da vida do paciente. 
GATILHO: é o que dispara.
MODIFICADOR: é o que intensifica ou diminui.
SESSÕES
História da TC
- Surgimento no pós guerra, anos 50.
- Objetivo de rebater críticas contra a psicanálise, tida como método não científico.
- Seus estudos tinham o intuito de confirmar o modelo psicanalítico aplicado da depressão.
- Derrubou a hipótese, presente na psicanálise de que a depressão seria uma agressão retroflexa.
Características da Terapia Cognitiva
PAD: mais específicos, mais acessíveis e fáceis de mudar.
Suposições disfuncionais: meio termo.
C.C.: Mais gerais, menos acessíveis e difíceis de mudar.
Lista de dificuldades atuais e metas
- Feito junto do paciente.
- Auxilia o terapeuta a selecionar as intervenções mais adequadas a serem feitas.
- Ajuda a definir o momento adequado para a intervenção. 
METAS SMART: elaboradas com o paciente para sessão pelos objetivos. Devem ser Simples, Mensuráveis, Acordado, Realizável, Tempo.
Erros Cognitivos
1. Pensamento do tipo tudo ou nada (também chamado de pensamento em
branco e preto, polarizado ou dicotômico): Você enxerga uma situação em apenas duas categorias em vez de em um continuum. Ex.:”se eu não for um sucesso total, eu sou um fracasso”.
2. Catastrofização (também chamado de adivinhação): Você prevê negativamente o futuro sem levar em consideração outros resultados mais prováveis. Ex.: “eu vou ficar muito perturbado. Eu não vou conseguir trabalhar”.
3. Desqualificar ou desconsiderar o positivo: Você diz, irracionalmente, que as experiências positivas, realizações ou qualidades não contam. Ex.: “Eu realizei bem aquele projeto, mas isso não significa que eu sou competente, só tive sorte”.
4. Raciocínio emocional: Você acha que algo deve ser verdade porque você“sentiu” intensamente (na verdade, acreditou), ignorando ou desvalorizando as evidências em contrário. Ex.: “no trabalho eu sei fazer bem muitas coisas, mas eu ainda me sinto um fracasso.”
5. Rotulação: Você coloca em você ou nos outros um rótulo fixo e global sem considerar que as evidências possam levar mais razoavelmente a uma conclusão menos desastrosa. Ex.: “eu sou um perdedor. Ele não é bom”.
6. Filtro mental: (também chamado de abstração seletiva): Você dá uma atenção indevida a um detalhe negativo em vez de ser a situação como um todo. Ex.: “como eu tirei uma nota baixa na minha avaliação (que também continha várias notas altas), significa que estou fazendo um trabalho malfeito”.
7. Leitura mental: Você acredita que sabe o que os outros estão pensando, não levando em consideração outras possibilidades muito mais prováveis. Ex.: “ele acha que eu não sei nada sobre este projeto”.
8. Supergeneralização: Você tira uma conclusão negativa radical que vai muito além da situação atual. Ex.: (“como eu me senti desconfortável na reunião”), eu não tenho as condições necessárias para fazer amigos.
9. Personalização: Você acredita que os outros estão agindo de forma negativa por sua causa, sem considerar explicações mais plausíveis para tais comportamentos. Ex.: “o encanador foi rude comigo porque eu fiz alguma coisa errada.”
10. Afirmações com “deveria” e “tenho que” (também chamados de imperativos): Você tem uma ideia fixa precisa de como você e os outros devem se comportar e hipervaloriza o quão ruim será se essas expectativas não forem correspondidas. Ex.: “é terrível eu ter cometido um erro. Eu sempre deveria dar o melhor de mim.”

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