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O MODELO COGNITIVO EXEMPLO TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL A terapia cognitivo comportamental (TCC) é uma abordagem de tratamento psicológico, baseada na ideia de que pensamentos, emoções, sensações corporais e comportamentos estão conectados. Considerando essa conexão, a TCC afirma que, se mudarmos uma dessas condições, podemos alterar as demais. Nossas cognições têm uma influência controladora sobre nossas emoções e comportamento; O modo como agimos ou nos comportamos pode afetar profundamente nossos padrões de pensamentos e nossas emoções. A TCC se baseia em dois princípios centrais: Crenças Limitantes Em nossa experiência de vida, desde a infância, é possível desenvolver ideias negativas, distorcidas da realidade, equivocadas pela percepção que temos sobre os eventos da vida. Tais ideias se enraízam em nossa mente e são incorporadas como verdades absolutas e geram sofrimento psicológico ao longo dos anos da idade adulta. Essas ideias são chamadas, na Terapia Cognitiva, de crenças centrais. pensamentos automáticos As crenças intermediárias são regras, atitudes ou suposições. São afirmações do tipo "se... então" ou "deveria" que se apresentam de modo inflexível e imperativo Crenças nucleares (centrais): São formadas desde a infância, se solidificam e se fortalecem ao longo da vida. Elas são o nível cognitivo mais profundo, consiste em ideias globais, absolutistas e rígidas. Podem ser sobre a pessoa, os outros ou o mundo o que forma a chamada tríade cognitiva. As crenças centrais podem ser: DESAMPARO, DESAMOR e DESVALOR. São cognições rápidas e espontâneas que atuam na fronteira da consciência. A ocorrência de PAs tem influência sobre como os pacientes interpretam e reagem a situações do dia a dia, inviabilizando uma percepção clara da realidade. ALESSANDRA TUMA - TEORIAS E TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS E COGNITIVO COMPORTAMENTAIS - 6ºSEMESTRE Essas crenças podem ser: Em relação a si mesmo: citado acima Em relação aos outros: Os outros são categorizados de maneira inflexível. São vistos como desprezíveis, frios, prejudiciais, ameaçadores e manipuladores. Também é possível desenvolver uma crença positiva em relação aos outros e em detrimento a si mesmo: as pessoas são superiores, muito eficientes, amáveis e úteis (diferente de si mesmo) Em relação ao mundo: o mundo é injusto, hostil, imprevisível, incontrolável, perigoso. Com essas ideias na mente, a pessoa vai criando ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS para lidar com o sofrimento que a crença causa quando é ativada nas relações sociais, ocupacionais, familiares e amorosas. Tais estratégias podem ser desadaptativas Na crença de DESAMPARO a pessoa tem uma certeza (irracional/inconsciente) de que é incompetente e sempre será um fracassado. PENSAMENTO AUTOMÁTICOS DA CRENÇA DE DESAMPARO * Sou inadequado, ineficiente, incompetente; * Eu não consigo me proteger; * Sou fraco, descontrolado; * Eu não consigo mudar; * Eu não tenho atitude; * Não sou objetivo; * Sou uma vítima; * Sou vulnerável, fraco, sem recursos, passível de maus tratos; * Sou inferior, um fracasso, um perdedor; * Não sou bom o suficiente; * Não sou igual aos outros. Na crença de DESAMOR a pessoa tem a certeza (irracional/inconsciente) de que será rejeitada. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS DA CRENÇA DE DESAMOR * Sou diferente, indesejável, feio, monótono, não tenho nada a oferecer; * Não sou amado, querido, sou negligenciado; * Sempre serei rejeitado, abandonado, sempre estarei sozinho; * Sou diferente, imperfeito, não sou bom o suficiente para ser amado. Na crença de DESVALOR a pessoa acredita ser inaceitável, sem valor algum. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS DA CRENÇA DE DESVALOR * Não tenho valor; * Sou inaceitável; * Sou mau, louco, derrotado; * Sou um nada mesmo, sou um lixo. * Sou cruel, perigosos, venenoso, maligno; * Não mereço viver. EXEMPLOS: Crença central: sou inadequado Crença central: Sou insignificante Crença central: sou vulnerável As crenças centrais são conteúdos dos esquemas cognitivos mal adaptativos e agem como uma lente que afeta a PERCEPÇÃO, isto é, a pessoa passa a ver a situação apenas de um ponto de vista (equivocado, distorcido, exagerado). Estratégia: É melhor eu depender dos outros. Estratégia: É melhor eu me isolar, evitar aproximação. Estratégia: Agir com firmeza, dominar, evitar qualquer possibilidade de ser prejudicado. ALESSANDRA TUMA - TEORIAS E TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS E COGNITIVO COMPORTAMENTAIS - 6ºSEMESTRE Leitura mental: Achar que sabe o que os outros pensam. Você imagina que sabe o que as pessoas pensam sem ter evidências suficientes. A pessoa acha que sabe o que os outros estão pensando e não considera outras possibilidades mais prováveis. Por exemplo: “Ele acha que sou um fracasso”, “Ele pensa que sou uma idiota.” Adivinhação do futuro: Fazer previsões negativas do futuro. Você prevê o futuro – que as coisas vão piorar ou que há perigos pela frente. Você acredita que o que aconteceu ou vai acontecer é tão terrível e insustentável que não será capaz de suportar. A pessoa prevê o futuro negativamente sem considerar outros resultados mais prováveis. Por exemplo: “Seria horrível se eu fracassasse” , “Vou ser reprovado no exame” ou “Não conseguirei o emprego” Catastrofização: Acreditar que um acontecimento é terrível e insuportável. É quando nós potencializamos, aumentamos a gravidade das coisas, transformando uma dificuldade em uma impossibilidade, e uma situação difícil em uma catástrofe. Meu filho ainda não chegou, deve ter acontecido algo ruim. Esperarei mais um pouco, pois não conseguirei dormir mesmo”, ou “Meu namorado não atende o celular, deve estar com outra. Rotulação: Você atribui traços negativos a si mesmo e aos outros. Quando a pessoa se habitua a colocar um rótulo global e fixo sobre si mesmo ou sobre os outros sem considerar as ocorrências. Por exemplo: “Sou indesejável” ou “Eu sou idiota mesmo!” ou “Os homens são todos iguais!” Esses rótulos são simplesmente abstrações que levam à raiva, ansiedade, frustração e baixo amor-próprio. Desqualificação dos aspectos positivos: Menosprezar aspectos positivos de si e dos outros. Você afirma que as realizações positivas, suas ou alheias, são triviais.”. A pessoa diz para si mesmo que experiências, atos ou qualidades positivos não contam. Por exemplo: “Eu fiz bem aquele projeto, mas isso não significa que eu seja competente; eu apenas tive sorte.” A pessoa rejeita experiências positivas insistindo que elas não contam. Desqualificar o positivo tira a alegria da vida e faz a pessoa se sentir inadequada e não recompensada. Este é o preço que a pessoa paga por não qualificar as coisas que acontecem em seu cotidiano. Filtro negativo: Você foca quase exclusivamente os aspectos negativos e raramente nota os positivos. Por exemplo: “Veja todas as pessoas que não gostam de mim”. Supergeneralização: Você percebe um padrão global de aspectos negativos com base em um único incidente. A pessoa tira uma conclusão negativa radical que vai muito além da situação atual. Exemplo: “Nessa escola não tenho amigos, assim como era no colégio anterior.” Outros exemplos comuns: “Todos os meus namorados irão me trair.”, “Isso geralmente me acontece, ou” eu não termino nada que eu começo”. Distorções cognitivas Os erros de pensamentos são denominados: distorções cognitivas. As distorções são formas de pensar distorcidas da realidade, padronizadas pelos eventos da vida e que geram grande sofrimento para si próprio ou para os outros com quem convive. Erros de pensamentos mais comuns/armadilhas cognitivas desencadeadas por erros de pensamento: Essas distorções são expressas em pensamentos automáticos disfuncionais, sendo um processamento de informações emocionais equivocado onde, nossos esquemas mal adaptativos distorcem a realidade para que esta se torne condizente com nossas crenças centrais de desamparo, desamor e desvalorização. ALESSANDRA TUMA - TEORIAS E TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS E COGNITIVO COMPORTAMENTAIS - 6ºSEMESTRE Pensamento dicotômico: Avaliar fatos e pessoas em termos de tudo- ou-nada, sem considerar os “meios-termos”. Pensamento preto-e- branco, polarizado e tudo ou nada, sempre ou nunca, é 8 ou 80: A pessoa vê uma situação em apenas duas categorias em vez de em várias alternativas. Exemplo: “Se eu não for um sucesso total, eu serei um fracasso.” A pessoa perfeccionista normalmente faz uso constante desse erro de pensamento e isso faz com que se sinta inadequado e desvalorizado quando o sucesso esperado não vem. Pensamentos dicotômicos tendem a contribuir para episódios depressivos e separações conjugais. Por exemplo: “Sou rejeitado por todos” ou “Tudo isso foi perda de tempo”,” Meu cônjuge nunca me tratou bem’. Afirmações do tipo “deveria”: Você interpreta os eventos em termos de como as coisas devem ser, em vez de simplesmente concentrar-se no que elas são. Ditadura dos deverias, pois emprega constantemente os termos: “eu deveria”, “eu tenho que”. Por exemplo: “Eu deveria me sair bem. Caso contrário, serei um fracasso”. Personalização: Você atribui a si mesmo culpa desproporcional por eventos negativos e não consegue ver que certos eventos também são provocados pelos outros, quando a pessoa guarda para si mesmo a inteira responsabilidade sobre um evento que não está sob seu controle. Por exemplo: “Eu não cuidei bem do meu filho, por isso ele está internado no hospital”. “Meu namorado me traiu porque eu estava estressada.” “Meu casamento terminou porque falhei”. Atribuição de culpa/ Síndrome da Vítima: Você se concentra na outra pessoa como fonte de sentimentos negativos e se recusa a assumir a responsabilidade da mudança. Por exemplo: “Estou me sentindo assim agora por culpa dela(e)” ou “Meus pais são a causa de todos os meus problemas”. Comparações injustas: Estabelecer padrões irreais, comparando-se com níveis muito superiores. Você interpreta os eventos em termos de padrões irrealistas, comparando-se com pessoas que se saem melhor do que você e concluindo, então, que é inferior a elas. Por exemplo: “Ela é mais bem-sucedida do que eu” ou “As pessoas conseguem realizar seus sonhos, mas eu não consigo”. Orientação para o remorso: Lamentação. Você fica preso à ideia de que poderia ter se saído melhor no passado, em vez de pensar no que pode fazer melhor agora. Por exemplo: “Eu poderia ter conseguido um emprego melhor se tivesse me esforçado mais” E se…? Você faz uma série de perguntas do tipo “e se…” alguma coisa acontecer, e nunca fica satisfeito com as respostas. Por exemplo: “Sim, mas e se eu não conseguir respirar? “E se eu perder o emprego”? Essa distorção gera muita ansiedade. Raciocínio emocional: Você deixa os sentimentos guiarem sua interpretação da realidade: A pessoa pensa que algo deve ser verdade porque “sente” (em realidade, acredita) isso da maneira tão convincente que acaba por ignorar ou desconsiderar fatos e evidências. Exemplo: “Sinto-me deprimida, por isso nada dá certo na minha vida”, “Eu sei que eu faço muitas coisas certas no trabalho, mas eu ainda me sinto como se eu fosse um fracasso.” Incapacidade refutar: Você rejeita qualquer evidência ou argumento que possa contradizer os pensamentos disfuncionais/inadequados. Por exemplo, quando você pensa “Não sou digna de amor”, rejeita como irrelevante qualquer evidência de que as pessoas gostem de você. Consequentemente, o pensamento não é refutado. Buscar lógica em tudo (onde não há lógica). Exemplo: “Querer entender o porquê de acontecimentos que ocorrem ao acaso e encontrar o motivo ou o culpado para tudo. ALESSANDRA TUMA - TEORIAS E TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS E COGNITIVO COMPORTAMENTAIS - 6ºSEMESTRE Foco no julgamento: Você avalia a si próprio, os outros e os eventos em termos de preto-e-branco (bom-mau ou superior-inferior), em vez de simplesmente descrever, aceitar ou compreender. Está continuamente se avaliando e avaliando os outros segundo padrões arbitrários e concluindo que você e os outros deixam a desejar. Você se concentra nos julgamentos dos outros e de si mesmo. Por exemplo: “Fulano fez isso porque não presta”. ou “Essa pessoa não se dá bem na vida porque não se esforça o suficiente”. Depois eu faço/Procrastinação: A pessoa tende a deixar tudo para depois e vai adiando tarefas e acumulando várias atividades, geralmente a procrastinação é desencadeada pela insegurança. Essa distorção promove muita culpa. Ex: Na próxima semana começarei meu regime. Falácia da mudança. Esperamos que as outras pessoas mudem para se adequarem a nós se fizermos pressão ou as convencermos o suficiente. Precisamos mudar as pessoas, porque as nossas esperanças de felicidade parecem depender inteiramente delas. Fatores protetores Atributos individuais boas habilidades intelectuais (visões positivas do “eu”) Atributos da família (dinâmica , coesão) Atributos comunitários (escola, recursos na vizinhança (bairro) e redes sociais Fase pré tratamento Elaboração da Formulação do Caso Inicial; Método e estratégia clínica que utiliza o modelo cognitivo e a teoria da TCC; Compreensão dos padrões mal-adaptativos, seus desenvolvimentos e hipóteses que os mantem; Compreensão dos aspectos culturais e impacto no funcionamento; Antecipação de possíveis problemas e obstáculos no processo; Avaliação dos pontos fortes e fatores de proteção, orientando o foco do tratamento. Níveis de compreensão da formulação de caso Diagnóstica (descritiva ou de sintomas –o que está acontecendo? Quais os padrões); Clínica (por que e como se desenvolveram? O que os mantém?); Cultural (quais aspectos culturais interferem?); Tratamento (quais os obstáculos? O que fazer? Qual o foco do tratamento?) Crenças e esquemas disfuncionais Formulação Diagnóstica Visão transversal (do aqui e agora), sem perder aspectos do histórico do paciente; Descreve o funcionamento do paciente e dificuldades apresentadas; Inclui fatores precipitantes. Como o paciente funciona em termos cognitivos e comportamentais? Em quais situações? O que está acontecendo em sua vida em decorrência deste padrão de funcionamento ALESSANDRA TUMA - TEORIAS E TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS E COGNITIVO COMPORTAMENTAIS - 6ºSEMESTRE Formulação de caso Quais são os problemas atuais? Como eles se desenvolveram? Como eles são mantidos? Que pensamentos e crenças disfuncionais estão associadas a essas situações?Quais são as emoções e comportamentos relacionados a estes pensamentos? Que experiências passadas contribuem para este problema atual? Que regras e suposições são subjacentes ao pensamento? Que estratégias cognitivas, afetivas e comportamentais tem sido utilizadas para lidar com as crenças? Que eventos estressores contribuíram para o surgimento do problema? Tenta fazer uma previsão de como ele provavelmente se comportará no futuro diante de determinadas condições. Finalmente permite, através de uma visão ampla do funcionamento do cliente, planejar intervenções que possibilitem as mudanças necessárias e desejadas.A formulação permite o estabelecimento de uma relação terapêutica positiva e uma maior adesão dele ao tratamento.Sem a formulação a terapia torna-se vaga e imprecisa, sem saber exatamente para que e para onde se direcionar. Nas entrevistas iniciais o terapeuta deve buscar responder as seguintes perguntas: Níveis de Intervenção Resolução de Dificuldades • Estabelecimento de dificuldades, metas e estratégias Reestruturação Cognitiva • Nível 1: Pensamentos Automáticos (avaliações, interpretações ou erros cognitivos, específicos de uma situação particular) • Nível 2: Crenças Intermediárias (regras e suposições) • Nível 3: Crenças Centrais (desamparo, desamor, desvalor) ALESSANDRA TUMA - TEORIAS E TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS E COGNITIVO COMPORTAMENTAIS - 6ºSEMESTRE ALESSANDRA TUMA - TEORIAS E TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS E COGNITIVO COMPORTAMENTAIS - 6ºSEMESTRE ESQUEMA CONCEITUAL TCC Modelo cognitivo Evento - pensamento (percepção ligada às crenças) - emoção - comportamento *As crenças constroem os esquemas da personalidade. Foco no problema e não no diagnóstico Melhora a vida do paciente Análise funcional Aspectos que mantem o transtorno Regulação emocionalAutomonitoramento Psicoeducação = é uma técnica que relaciona os instrumentos psicológicos e pedagógicos com objetivo de ensinar o paciente e os cuidadores sobre a patologia física e/ou psíquica, bem como sobre seu tratamento. Assim, é possível desenvolver um trabalho de prevenção e de conscientização em saúde. R.D.P.D. = Registros de pensamentos disfuncionais -, que consiste em contestar pensamentos negativos/disfuncionais. Distorções Cognitivas = os pensamentos e comportamentos irracionais, ou seja, que não condizem com a realidade — mas que insistem em martelar em nossas mentes e condutas. > Seta Descendente = consiste em questionar o que o pensamento automático significa para o paciente (traz à tona uma crença intermediária) e o que o mesmo pensamento significa sobre ele (remete a uma crença nuclear). Diálogo Socrático = A conversa em si, o diálogo é quando eu vou pontuando enquanto a conversa ocorre. Questionamento socrático = é estruturada por uma série de questões intencionalmente elaboradas, a partir das definições de objetivos no decorrer da terapia. Consiste em fazer perguntas ao paciente destinadas a facilitar seu pensamento independente e sua auto-exploração. Busca de evidências = O exame de evidências se trata de uma técnica importante para desmistificar pensamentos disfuncionais, através da identificação de evidências a favor e contra o pensamento e buscar interpretações alternativas, racionais e mais adequadas às situações (testes de realidade). Avaliação de custo-benefício = A estratégia de custo-benefício ou vantagem- desvantagem é considerada ema estratégia terapêutica com foco em resolução de problemas e tem como objetivo auxiliar o cliente a olhar de forma consciente para ambos os lados de uma mesma situação. Diário de emoções = O objetivo do registro de emoções no diário é poder enxergar padrões na sua saúde física e emocional funcionando em conjunto. Quando você acompanha seus hábitos e como se sente no corpo e mente, acaba fazendo conexões e iniciando um processo mais tranquilo em direção à inteligência emocional. Cartões de enfrentamento = frases motivacionais e realistas que ajudam os pacientes a encontrarem e manterem o foco, ou até mesmo conseguirem enxergar certos acontecimentos por uma lente menos negativa, mesmo em momentos em que tudo parece desmoronar. Advogado de defesa = é contestar as evidências, contestar a lógica dos argumentos e de acusação. Contestar também a percepção de testemunhas de acusação e valorizar a percepção de testemunhas de defesa. Mindfulness = é definida como uma forma específica de atenção plena - concentração no momento atual, intencional, e sem julgamento. Significa estar plenamente em contato com a vivência do momento, sem estar absorvido por ela. Respiração diafragmática = Técnica respiratória para reduzir os sintomas do estresse e da ansiedade e se sentir mais relaxado no dia a dia. Ajuda a aliviar uma crise de ansiedade ou ataque de pânico. Desensibilização sistemática = propõe enfrentar uma situação estressante de forma consciente, revivendo aquilo que sentimos quando estamos frente ao motivo causador da ansiedade. Conceituais da 3ª onda: ACT = visa aumentar a flexibilidade psicológica. Isso significa aumentar a habilidade de entrar em contato com o momento presente e as suas reações psicológicas para, assim, manter ou mudar comportamentos de acordo com os valores da pessoa. DBT = O objetivo principal da DBT (Terapia Comportamental Dialética) é que o paciente aprenda a regular a emotividade extrema e seus impulsos, reduzindo os comportamentos disfuncionais dependentes do estado de humor. Ele também aprende a confiar e a validar suas próprias experiências, emoções, pensamentos e comportamentos. Modelo Transdiagnóstico
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