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Universidade Federal Fluminense (UFF) Curso de Administração Pública Disciplina: Ciência Política Aluno: Victor Henrique Tavares Thiago Matrícula: 21213110087 Polo: Três Rios Atividade Avaliativa 2 No capítulo VII do Segundo Tratado do governo civil, John Locke discute algumas das diferenças mais importantes entre o que o autor chama de "Estado de Natureza" e "Sociedade Política ou Civil". O direito à propriedade, que é considerado um direito natural, tem papel central a sua teoria sobre a passagem do estado de natureza para uma sociedade política. Com base na leitura deste capítulo, explique como o autor aborda o papel do poder sobre a garantia do direito de propriedade no estado de natureza e como se dá a passagem da garantia do poder de propriedade na sociedade política. O estado de natureza será a situação que existia antes da criação do estado e da sociedade civil, porque os seres humanos serão governados pelas leis da natureza e pelas leis da natureza. As pessoas vivem em um território, mas não são governadas por outros, e todos naturalmente têm total liberdade para regular seu próprio comportamento e controlar sua própria propriedade. Como bem entenderem, dentro dos limites das leis da natureza, sem pedir permissão e sem depender da vontade de ninguém. Um estado de igualdade sem afiliação. Não há lei que os regule. Livre, tudo pertence a todos. Dessa forma, segundo Locke, a humanidade não vai para a guerra, e todos terão o que é necessário para a sobrevivência. Para ele existem direitos naturais como a vida, a liberdade e a propriedade privada. Portanto, não há razão lógica para uma pessoa atacar a propriedade de outra pessoa. Havia a possibilidade de uma pessoa atuar como juiz do outro, já que não existia um direito natural que impedisse tal atuação. A menos que um Senhor imbuído de autoridade e com a sua permissão. lhes conferisse soberania. A fim de que ninguém fosse prejudicado, e a lei da natureza fosse preservada, cada qual teria o direito de punir os transgressores para preservar os inocentes. A responsabilidade pela execução da lei da natureza é depositada nas mãos de cada homem. Aquilo que qualquer um pode fazer, todos devem necessariamente ter o mesmo direito. Não se trata de um poder arbitrário, mas para reparar ou restringir um erro. Como modelo de castigo, baseados na razão e equidade, para a segurança de todos os cidadãos. Até que o transgressor se arrependa de ter praticado tal ato. Entretanto o homem resolveu abrir mão da sua natureza livre e juntos formularam o contrato social ou pacto social, deixaram o direito à liberdade natural pela liberdade civil, àquele que delega autoridade para outrem a fim de que este resguarde sua integridade física e cuide de seus bens. A sociedade política surge quando o homem rejeita o poder natural e passa a obedecer e respeitar as regras estabelecidas pelas instituições políticas, neste caso a jurisprudência. Decidir questões jurídicas e punir crimes são algumas das responsabilidades que lhes são confiadas. Essa sociedade política agora tem o poder de determinar, por meio de seu julgamento, que tipo de punição instituirá. Assim, a formação de uma sociedade política ou civil se dá pela renúncia ao poder executivo do direito natural pelos cidadãos. Isso acontece quando há um único governo supremo que controla um grande número de pessoas. Mesmo quando se ingressa em um governo já estabelecido. Essa atitude apoia plenamente o legislador na elaboração de leis que visem o bem comum. Nesse caso, há uma nítida separação do homem no estado de natureza, e o homem como sociedade política, entretanto, estabelece uma autoridade, juiz ou xerife, para atender a todas as pretensões de reparação do dano. Na lei natural, as pessoas são iguais e livres, e todo poder e autoridade são iguais. A menos que o mestre e o mestre de todos eles, com o consentimento e endosso de todas as partes, confiem tal ação a outra pessoa. Tomar uma determinada ação que dá a algumas pessoas a supremacia sobre outras as coloca em uma posição mais alta na sociedade. Um direito pela legitimidade que ecoa dominação e soberania. No entanto, as leis da natureza devem ser as únicas responsáveis por evitar danos aos direitos dos outros, a fim de promover a paz entre a humanidade. Neste caso, todos têm o direito de punir os infratores sem violar as leis da natureza e da natureza. A lei natural em suas diretrizes não será viável sem corrigir aqueles que violam seus estatutos e não protegem os inocentes. No estado del natureza todos podem punir por qualquer que seja o malfeito que porventura tenham cometido. Há um estado de perfeita igualdade sem que haja superioridade. Nesse caminho a prosseguir, percebe-se que todos têm o direito, de dar seguimento ao cumprimento desses princípios fundamentais a boa convivência. A liberdade no direito político é entendida como resultado de ações punitivas. Correção e Ação Disciplinar. E viver sob o comportamento moral entre o domínio e o ser dominado. O poder está concentrado nas mãos de poucos e domina a maioria. em regime de poder absoluto. A consequência seria um perpétuo estado de guerra, que levaria à constatação de que, em tal situação, a vida não estaria adequadamente protegida. Como ninguém consente com o ato, a liberdade também não está prevista. Quem tirar a liberdade de outrem fora do país estará em constante estado de guerra. Se a lei não funcionar para proteger os cidadãos dos malfeitores, a pessoa prejudicada terá brechas para se permitir retornar ao seu estado natural e resolver o problema como achar melhor. Como forma de fazer as pazes e tentar se cortar com as próprias mãos e usar o crime como álibi. O direito de lutar porque não há juiz para defendê-lo. A liberdade é um dos pilares que sustenta a vida humana, através dela se adquire privilégios que possibilita ao ser humano gozar de direitos. No entanto, isso está sob a proteção da lei. Todo mundo tem que viver de acordo com regras pré-estabelecidas. No desempenho das funções, um papel fundamental é mesmo o julgamento e a punição das infrações. Todos são naturalmente livres, iguais e independentes, e ninguém pode ser privado dessa condição ou colocado sob o poder político de outrem sem seu próprio consentimento. A única maneira de desistir da liberdade natural. Grupos com características iguais ou semelhantes serão formados, resultando em uma sociedade civil organizada. Em uma aliança de pessoas que almejam viver confortavelmente, com segurança e desfrutar de paz uns com os outros. Desfrutar de seus bens com maior segurança, visando um fim comum, e se protegendo daqueles que não compartilham as mesmas crenças ideológicas, formam uma comunidade com um governo diferente do estado de natureza. Unir-se em um grupo político; que tem o direito de agir e decidir por outros. Referências Bibliográficas: • LOCKE, J. O segundo tratado do governo civil: um ensaio referente à verdadeira origem, extensão e objetivo do Governo Civil. Texto disponível no site do Instituto Liberal - https://graduacao.cederj.edu.br/ava/pluginfile.php/1583878/mod_resource/content/1/Locke %20Segundo%20Tratado%20Cap%20VII.pdf acessado em 26 de março de 2023. https://graduacao.cederj.edu.br/ava/pluginfile.php/1583878/mod_resource/content/1/Locke%20Segundo%20Tratado%20Cap%20VII.pdf https://graduacao.cederj.edu.br/ava/pluginfile.php/1583878/mod_resource/content/1/Locke%20Segundo%20Tratado%20Cap%20VII.pdf
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