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AD1 PARTE B - ECONOMIA BRASILEIRA

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Universidade Federal Fluminense (UFF)
Curso de Administração Pública
Disciplina: Economia Brasileira
Aluno: Victor Henrique Tavares Thiago
Matrícula: 21213110087
Polo: Três Rios
AD1 – PARTE B
Economia e Politica: Reflexões sobre os Governos Vargas, JK e João Goulart
Desde o fim do Estado Novo, o Brasil busca se posicionar no centro da economia global. Buscando a independência econômica, o segundo governo Vargas investiu pesadamente na indústria e infraestrutura do país, com o objetivo de reduzir as importações e produzir bens de consumo duráveis, mas emprestado do FMI. Assim, seu governo, visto como operário e nacionalista, desempenhou um papel submisso as forças conservadoras e esquerdistas, concentrando-se apenas na agricultura e defendendo o liberalismo econômico sob o pretexto da segurança dos EUA, acabaram por pressioná-lo tanto que ele cometeu suicídio. 
Com a Dependência do capital estrangeiro Inflação crescente, balanças comerciais desequilibradas e revoltas burguesas eclodiram em uma crise no governo João Goulart, onde melhores condições de trabalho reduziram os lucros. Foi derrubado por um golpe militar em 1964 que estabeleceu uma ditadura ao tentar reunir a força de trabalho e implementar reformas econômicas sem prejudicar o desenvolvimento.
As relações econômicas internacionais do Brasil dos anos 1950 aos 80
O autor inicia o artigo explicando que as relações econômicas internacionais conceitualmente são definidas como fluxos que se estabelece m entre as economias nacionais atuando de forma interdependente no plano mundial. Posteriormente, a partir do livro Princípios de Economia Monetária, de Gudin (1947), são expostas as características brasileiras válidas para as décadas de 50 e início de 60 como as importações regidas. a inelasticidade na oferta de produtos e a baixa diversidade exportadora. Com o fim da 2 Guerra Mundial, o Brasil aderiu a todas as organizações criadas para ordenar a expansão econômica, porém manteve um perfil discreto nos processos decisórios, devido à reduzida diversificação de sua economia. O grande impulso na industrialização brasileira acabou o correndo no Go vero JK. com o plano de metas, entretanto, também cresceram a inflação e a dívida externa. Após JK, Jánio Quadros também não conseguiu reverter a situação macroeconômica. Em 1964 o regime militar assume e começa a fazer mudanças importantes na politica econômica obtendo uma breve estabilização, Contudo, durante as décadas de 1970 e 1980, a economia piora e a ditadura militar termina com uma atmosfera de graves turbulências politicas e econômicas.
A Nova República e o Plano Cruzado
Nos últimos anos do governo Figueiredo, já era possível ver que o modelo de desenvolvimento econômico que por um tempo ajudou a legitimar o regime militar acumulava fracassos sucessivos. O Projeto Brasil potência fracassou. Nesse ambiente de fracasso, a sociedade civil se organizou em diferentes tipos de grupos para protestar e reivindicar a escolha pelo voto direto dos seus representantes. Esses deveriam estar comprometidos com um tipo de plano de desenvolvimento que proporcionasse crescimento econômico com crescimento do emprego e melhoria na distribuição de renda, como uma forma de melhorar as condições de vida da população brasileira. O novo presidente do Brasil, José Sarney, escolhido ainda por um processo indireto, após duas tentativas de combate à inflação, com gradualismo ortodoxo, adotou um plano econômico heterodoxo que extinguiu o cruzeiro e criou uma nova moeda, o cruzado. O plano extinguiu também a correção monetária, tabelou os preços, congelou o câmbio, corrigiu os salários e os valores das prestações da casa própria, das mensalidades escolares e dos aluguéis, criou o gatilho salarial, a tablita e o seguro-desemprego. Como consequência imediata do plano, o governo derrubou a inflação, recuperou o poder de compra das famílias, estimulando o consumo, a produção, o emprego e o aumento da massa de salários pagos na economia. E isso acabou por reestimular o crescimento do consumo. Montado no êxito inicial do plano, o presidente José Sarney cavalgou sob os aplausos da quase totalidade da população brasileira que, a contar pelos índices de popularidade alcançados, atribuiu à figura do presidente o êxito do plano econômico que proporcionava significativas melhorias nas suas condições de vida. De onde se conclui que o novo governo e a sua equipe econômica desenharam um plano que em boa medida foi ao encontro das necessidades e dos anseios da população brasileira, recuperando o salário e o seu poder de compra, podendo por isso contar com a mobilização popular para ajudar o presidente a fiscalizar o cumprimento do tabelamento (os “fiscais do Sarney”) e com o crescimento vertiginoso da sua popularidade,
Pensamento Econômico Brasileiro
O marco para o acirramento dos debates econômicos será a inauguração da Companhia Siderúrgica Nacional, que dá as bases para a industrialização brasileira. A partir daí, surgem personagens importantes entrincheiradas em três correntes de pensamento: a neoliberal, a desenvolvimentista e a nacionalista/socialista. Os desenvolvimentistas estavam ligados ao setor privado, com alguns apoios no setor público, e pregavam a importância fundamental da industrialização nacional, planejamento econômico, com ampla participação do Estado. Seus principais personagens estavam ligados à CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe), agência instituída pela ONU para auxiliar as economias da América Latina, ajudando em sua industrialização e progresso. Já os neoliberais, com destaque para Eugênio Gudin e Octávio Gouveia de Bulhões, acreditavam ser necessário primeiro estabilizar a economia para se ter acesso ao crescimento econômico. Pregavam o livre mercado, sem vigilância ferrenha do Estado, em franca oposição aos desenvolvimentistas. Os nacionalistas/socialistas estavam representados pelo emblemático Celso Furtado, além de Rômulo de Almeida e Américo de Oliveira. Estes consideravam fundamental a participação das empresas estatais no processo de industrialização, bem como o desenvolvimento de projetos prioritários como mineração, petroquímica, energia, telecomunicações e transportes. Sua orientação baseava-se em Keynes e nas teses da CEPAL para o desenvolvimento brasileiro. Em trajetória completamente à margem destas correntes figuraria Inácio Rangel,
O debate entre esses grupos durou até o inicio da década de 1990, sendo que hoje o projeto liberal capitaneado por Eugênio Gudin é considerado falho e ultrapassado, mais propenso a funcionar numa economia já desenvolvida. Apesar disso, foi esse o modelo seguido pelo regime militar durante toda a sua existência, gerando até mesmo “herdeiros” como Roberto Campos (apelidado pela esquerda brasileira de "Bob Fields") e Delfim Netto.
A economia politica dos governos FHC, Lula e Dilma.
Sabemos que os primeiros de anos governo do Lula não significou grandes avanços econômicos o mesmo deu continuidade ao que FHC já vinha trabalhando em contextos econômicos. Seu segundo mandato se tornou mais significando uma gestão onde os brasileiros tiveram mais poder de compra uma vez que o salário-mínimo aumentou, houve momentos de instabilidade financeira e tal instabilidade não afetou o poder de compra dos brasileiros. Tivemos como resultados ascensão de classes sociais, bem como alguns investimentos em programas sociais em percentuais maiores que do governo FHC.
No governo Dilma iniciou-se com uma forte valorização do real frente ao dólar, o que prejudicou o volume de exportações que o Brasil havia desenvolvido na era Lula, porém o superavit primário è alto. O salário-mínimo teve um ganho real e a mão de obra qualificada começa a ficar escassa em diversas partes do país. O governo começa a incentivar a vinda de profissionais de alta qualificação do meio científico para trabalharem no Brasil. A economia bastante aquecida, dá sinais de elevação da inflação, Os investimentos de infraestrutura continuam acelerados, só que agora mais voltados para atender as obrasemergenciais da Copa.
Economia Brasileira, Breve análise dos governos FHC, Lula e Dilma
O governo de FHC teve como objetivo a continuação do Plano Real. Nesse sentido, foram adotadas medidas que permitiram o êxito da estabilidade monetária, haja vista que a economia brasileira sofreu por anos com a alta inflação. Contudo, o plano de estabilidade econômica desencadeou também alguns efeitos negativos, como o baixo crescimento da economia, o aumento do desemprego, o aumento no deficit primário, a queda no consumo, a falência de empresas nacionais, dentre outros, que causaram diversos desequilíbrios internos e externos. Sendo assim, o governo FHC implanta o tripé macroeconômico, que possibilitou o equilíbrio nas políticas monetária e cambial, criando um melhor cenário para a retomada do crescimento econômico da economia brasileira. Já o governo Lula, buscou medidas que possibilitassem o crescimento econômico. Sendo assim, optou pela sequência da politica neoliberal praticada por FHC. Além disso, o governo criou alguns programas sociais, como o Fome Zero, o Bolsa Família, a ampliação de assistências a saúde, dentre outros, que tinham como objetivo uma transferência direta de renda e uma redução da desigualdade social. Assim, até meados de 2008, o País entrou em um ritmo forte de crescimento econômico, com bons indicadores econômicos, como a redução da dívida líquida, aumento no crescimento do PIB, queda no desemprego, aumento da renda das famílias, dentro outros. Entretanto, em 2008, a economia brasileira sofreu um intenso choque, sobrevindo da crise econômica internacional, que paralisou por alguns meses o acelerado crescimento do país. A partir desse momento, o governo buscou alternativas, possibilitando um crescimento de 7,5% do PIB, em 2010. Por fim, o governo Dilma, teve como objetivo a continuação do crescimento econômico e dos programas sociais herdados do seu antecessor, além do controle inflacionário que mostrava tendência de alta. Sendo assim. Dilma implantou uma politica econômica contracionista, com o intuito de conter a inflação e reduzir a demanda agregada, Porém, essas medidas associadas com o quadro internacional critico culminaram na deterioração da economia. Neste cenário, o governo criou o Plano Brasil Maior e implantou a Nova Matriz Macroeconômica, que possibilitou uma flexibilização do tripé macroeconômico. Contudo, a Nova Matriz Macroeconômica não surtiu os efeitos esperados, possibilitando a permanência da desaceleração da economia. Por seguinte, a presidenta Dilma foi reeleita, mesmo sob forte pressão politica e sendo alvo de desconfianças, e adotou uma nova politica de estabilização econômica. Porém, o choque recessivo que foi implantado na economia desencadeou uma forte crise econômica, gerando consequências como o aumento no desemprego, o aumento da inflação, o aumento da dívida pública, queda no crescimento do PIB, dentre outros indicadores macroeconômicos.

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