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DESENVOLVIMENTISMO (1)

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Formação Econômica do Brasil – A5
Discentes:
Victor Baralle:	
018191047
Adriele Batista: 
018191025
Luiz Felipe:
006162117
Joanna Lázaro: 
018191038
Saulo Gomes:
 018191034
Rodrigo Ferreira:
018191032
DESENVOLVIMENTISMO
1. RESUMO DO PENSAMENTO
É nomeada desenvolvimentista toda teoria econômica centrada no crescimento econômico, com forte intervenção estatal. Estas ideias tiveram como principal catalizador a crise de 29, surgindo como resposta aos desafios da nova década e está ligada principalmente ao pensamento keynesiana.
Em suma, a teoria visa propor modelos de industrialização e crescimento estrutural contínuo, partindo do pressuposto de que uma economia de livre mercado não teria as “ferramentas” necessárias para oferecer isto.
2. KEYNESIANISMO
O principal pensador desenvolvimentista foi o britânico John Maynard Keynes, nascido em 1883, estudou e se formou em economia pela universidade de Cambridge, onde foi aluno de Alfred Marshall. Suas ideias revolucionaram a prática da macroeconomia e a forma de enxergar as políticas públicas instituídas pelos governos.
Keynes defende um papel do Estado na Economia, como uma espécie de facilitador, agindo nas áreas que, embora importantes para o bom desenvolvimento da economia de um país, não interessam ou não podem ser atendidos pela iniciativa privada. Um exemplo de atuação do estado nesse sentido seria grandes obras de infraestrutura, como a construção de hidrelétricas. Embora rentáveis a longo prazo, esse tipo de investimento não interessa a iniciativa privada pois demanda um grande nível de capital de início e demora até trazer os resultados esperados. Nas palavras de Keynes:
“A mais importante Agenda do Estado não está relacionada com as atividades que os indivíduos já realizam a nível particular, mas às funções que estão fora do âmbito individual, àquelas decisões que ninguém adota se o Estado não o faz.
 Para o governo, o mais importante não é pegar nas coisas que os particulares já estão fazendo, e fazê-las um pouco melhor ou pior, mas pegar naquelas coisas que realmente deixam de ser feitas.” (John Maynard Keynes, The end of laissez-faire,1926)
Apesar de aluno do neoclássico Marshall, Keynes traz uma crítica ao pensamento liberal, para ele as teorias inspiradas por Smith e Ricardo pressupõe um cenário do “melhor dos mundos”, e constata a vulnerabilidade desse pensamento ao propor modelos pragmáticos e voltados para o chamado “mundo real”.
Antes de lançar seu Magnum Opus “The General Theory of Employment, Interest and Money” (1936), Keynes já havia demonstrado sua genialidade ao advertir sobre as consequências das imposições econômicas aos perdedores da Primeira Guerra Mundial, em 1919. Ele viria a entender precocemente que crises econômicas tem consequências políticas e sociais.
3. PÓS-KEYNESIANOS
Em 1946, Keynes morre vítima de um infarto, mas suas ideias continuariam a repercutir e ganhar novas formas nas vozes de economistas chamados de “pós-keynesianos”. Esta onda de pensamento surge na década de 1970 e rompe com diversos fatores ortodoxos existentes na própria teoria keynesiana.
Dentre os principais pensadores desta nova escola, destacam-se: Joan Robinson (1903-1983), com a introdução da ideia de que a competição num livre mercado raramente é perfeita; Hyman Minsky (1919-1996) e seu conceito de que a estabilidade engendra a instabilidade, sendo o desequilíbrio inerente ao capitalismo; Michal Kalecki (1899-1970), um dos primeiros economistas a aplicar modelos matemáticos e dados estatísticos a problemas econômicos.
O pensamento pós-keynesiano enfatiza o papel da moeda na economia, e traz um fator que julgam a teoria keynesiana frágil, o aspecto da incerteza e da especulação. Também é importante ressaltar que para eles, uma economia deixada livre ao jogo das forças de mercado é incapaz de alcançar e/ou permanecer em posição de pleno emprego das forças de trabalho.
4. NOVO DESENVOLVIMENTISMO
O novo desenvolvimentismo surgiu com o declínio do seu antigo formato causado pela grande crise da dívida externa que ocorreu nos anos 70. Esse novo formato da teoria econômica do desenvolvimento foi proposto com o intuito de ser menos ortodoxo e mais eficaz que seu antecessor no sentido prático. Trata-se de uma teoria econômica voltada para países em desenvolvimento.
O novo desenvolvimentismo propõe políticas de amenização de desigualdades sociais e de industrialização. Apesar de defender uma participação enérgica do Estado para o desenvolvimento da Economia, os pensadores dessa escola entendem o papel importante que o setor privado tem na atuação em conjunto com o Estado para proporcionar as condições necessárias para atingir um processo de industrialização
As principais ideias da teoria são: O equilíbrio fiscal; O incentivo à exportação de manufaturados de médio valor agregado e produtos primários de alto valor agregado; O entendimento de que o setor privado deve ser um investidor quase tão ativo quanto o estado; O incentivo a uma taxa de câmbio competitiva; A ideia da poupança forçada, para que os investimentos do estado possam ser patrocinados pela mesma, evitando uma possível dívida externa.
5. CEPAL E O DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL
A CEPAL – Conselho Econômico Para América Latina foi formada por um grupo seleto de economistas advindos da escola estruturalistas do pensamento econômico, sendo o intelectual mais destacado Raúl Prebisch como fundador e segundo a assumir a secretaria da CEPAL em 1950, contribuiu significativamente com a proposta de modelo de substituição de importações, descrito em seu livro “El desarrollo económico de la América Latina y algunos de sus principales problemas”(1949).
A CEPAL tem como principal proposta entender os processos de desenvolvimento – ou o subdesenvolvimento, em melhores palavras – dos países periféricos, e, a partir desse entendimento, buscar métodos para desenvolver estes. Uma perspectiva do desenvolvimentismo feita “sob medida” para a América Latina.
O pensamento Cepalino entendeu o mundo de acordo com a divisão Internacional do trabalho, dividido em dois polos antagônicos, o centro desenvolvido e a periferia subdesenvolvida. A CEPAL buscou compreender os motivos que levava os países a terem um desenvolvimento lento, constatou-se por meio das teorias desenvolvidas na comissão que havia deterioração dos termos de troca.
No Brasil, o principal expoente do pensamento cepalino foi o paraibano Celso Furtado que fez significativas contribuições por meio da teoria estruturalista que visava uma reforma no modelo com o qual os países periféricos tentavam se industrializar. Seu livro “Formação Econômica do Brasil” (1958) é considerado por muitos um dos trabalhos mais importantes sobre a perspectiva histórica do desenvolvimento.
6. PLANEJAMENTO ECONÔMICO
O método desenvolvimentista traz propostas de intervenção estatal com o propósito de desenvolver uma estratégia para o desenvolvimento da economia de um país. As principais ferramentas do Estado para o planejamento econômico são as políticas fiscais, ações do governo destinadas a ajustar seu nível de gastos para monitorar e influenciar o rumo de sua economia. 
Historicamente, o Brasil traz em sua bagagem um número considerável de tentativas de aplicação da teoria Heterodoxa visando o desenvolvimento. Embora haja exemplos atuais de aplicação de políticas desenvolvimentistas - dos quais serão tratados futuramente – pode-se concluir com facilidade que a “era de ouro” do desenvolvimentismo no Brasil se dá entre as décadas de 30 e 70.
6.1. GETÚLIO VARGAS (1934-1945) e (1951-1954)
A década de 30 foi marcada pela ruptura da concepção do Estado no Brasil. Até então o Estado era fortemente caracterizado de forma que as oligarquias rurais tinham seus interesses amplamente representados no poder, no país que até então, tinha uma estrutura econômica baseada na agricultura latifundiária. Assim, uma série de acontecimentos, mais especificamente, o crash da bolsa de Nova York em 29, reduziram drasticamente o mercado consumidor de café brasileiro e culminou com a revoluçãode 1930, marcaram o fim do antigo modelo e o início do Estado Nacional- Desenvolvimentista (governo Getúlio Vargas).
Getúlio Vargas deu um novo rumo à economia. As reformas implementadas pelo seu governo nortearam o desenvolvimento industrial e urbano do país. O governo de Getúlio Vargas foi caracterizado pelo início de um sistemático processo de industrialização do país, baseado na forte intervenção econômica do Estado na economia e na substituição das importações. Através da nacionalização da economia, criou indústrias de base necessárias para o impulso de outros ramos industriais. Nessa época foram criadas a companhia Vale do Rio Doce, companhia responsável pela exploração de minerais utilizados pela indústria, a Petrobrás, importante produtora de energia e a Companhia Siderúrgica Nacional, importante centro de produção de aço. A meta do presidente Vargas era transformar o Brasil num país independente, com capacidade e autonomia para atender ambos os mercados externos e internos. Dessa forma, tal processo de industrialização ocorreu sob forte tutela e planejamento do governo, de forma que as reformas implementadas pelo governo Vargas perpassavam por todos os setores.
6.2. JUSCELINO KUBISTCHEK (1956-1961)
Sob o slogan de campanha “50 anos em 5”, o então presidente Juscelino Kubitscheck assume o poder em 56. Sob a égide desenvolvimentista e num contexto geopolítico de grandes pressões internacionais ao seu governo (Guerra Fria), o seu governo propunha a abertura econômica para o capital estrangeiro. Esse foi o período do “take-off” da economia brasileira para um processo de desenvolvimento sustentável. 
Principal plataforma do seu governo, o Plano de Metas constituiu um plano para a modernização e industrialização, sendo composto por 31 metas, além da meta síntese - a construção de Brasília. Com o foco nos setores de energia e transporte, de forma a integrar o território nacional, para que as indústrias pudessem, além de produzir, escoar de forma inteligente. No setor de energia é destacada a criação da Furnas e no setor de transporte destaca-se o desenvolvimento da malha ferroviária. 
A necessidade de investimentos volumosos incorreu na estratégia de governo de dividir os investimentos num tripé composto de capital público, capital privado e capital estrangeiro. Dessa forma, o Estado ficaria encarregado da infraestrutura, realizando investimentos estruturais, como na criação de hidrelétricas, ferrovias e rodovias. 
Como forma de atrair o melhor dos dois lados, o governo estabeleceu que o capital privado nacional seria empregado em bens de consumo com menor carga tecnológica, de forma que o setor tecnológico seria trazido do exterior, de forma a incorporar o know-how industrial estrangeiro. Então, seriam adquiridos: tecnologia e investimento estrangeiro; a infraestrutura sob qual ficava encarregado o Estado; além dos bens industriais de menor grau tecnológico. Ressalta-se a emblemática chegada das automobilísticas no país, no que concerne ao capital estrangeiro, que devido aos amplos investimentos em rodovias do governo brasileiro, passaram a contar com um mercado amplo e atrativo.
6.3. MILAGRE ECONÔMICO (1969-1973)
O período do milagre econômico (1969-1973) foi marcado por uma enorme tomada de empréstimos por parte do governo, além de uma atuação muito forte por parte do Estado, na economia. Na época, os amplos poderes que competiam ao Estado da ditadura permitiram que este tivesse um pulso firme em relação à economia. 
Assim, no âmbito econômico ocorreram por parte do Estado: a regulação da moeda e do setor financeiro. As grandes tomadas de empréstimos pelo governo, à baixas taxas de juros permitiram um grande investimento na indústria de base por parte do Governo, contribuindo para a taxa de crescimento do PIB anual acima de 10%.
Com a segunda crise do petróleo, a quantidade de capital disponível para empréstimo caiu drasticamente, de forma que o país passou a enfrentar uma crise. Para combatê-la, o governo promove uma desvalorização da moeda para incentivar a venda ao mercado externo. A escassez de empréstimos, juros exorbitantes e dívida externa crescente, culminaram num plano de austeridade, que tentou, sem sucesso, reduzir os grandes déficits fiscais. 
6.4. DÉCADA PERDIDA (1979-1989)
A década de 80, popularmente conhecida pelos economistas brasileiros como “década perdida” (1979-1989), foi marcada por uma crise de hiperinflação, um dos efeitos colaterais da segunda crise do petróleo. Devido aos grandes déficits fiscais que o governo adquiriu devido aos empréstimos contraídos durante o período do Militarismo. Os planos heterodoxos sucessivos durante esse período não tiveram sucesso em neutralizar a hiperinflação (que chegava a atingir 89% ao mês).
A moeda nacional viria a mudar diversas vezes durante a década, até a implementação do plano real, pelo então ministro da fazenda e futuro presidente da república Fernando Henrique Cardoso. A adoção da nova moeda foi um sucesso.
7. POLÍTICAS FICAIS
Como já dito anteriormente, as políticas fiscais são a maior aliada do Estado quando se trata de planejamento econômico. As políticas expansionistas são aquelas que visam aumentar o nível de consumo e gerar empregos através dos gastos públicos. Já as políticas contracionistas, visam reduzir os gastos públicos, entregando mais poder ao setor privado.
7.1. GOVERNO FHC (1995-2002)
Eleito com um discurso pró-mercado, Fernando Henrique Cardoso tinha como principal objetivo em seu governo criar as condições para que a economia brasileira desencantasse para figurar uma melhor posição na economia mundial. Sua principal contribuição para as políticas fiscais brasileiras foi a adoção do “Tripé Macroeconômico”, que seriam uma espécie de bússola para os anos que se seguiriam, sendo as medidas adotadas o câmbio flutuante, as metas fiscais e as metas de inflação.
A política fiscal aderida por FHC em seu primeiro mandato era claramente contracionista, continha reformas estruturais, aprovação de emendas constitucionais, redução do déficit previdenciário, além de alterações na estrutura administrativa do setor público, privatizações e endividamento do governo federal. FHC também foi responsável pela implementação do Programa de Estabilidade Fiscal, que tinha como objetivo limitar o gasto público e promover a transparência sobre contas públicas.
7.2. GOVERNO LULA (2003-2010)
Diferentemente das políticas adotadas por seu antecessor, as políticas adotadas durante o governo de Luís Inácio “Lula” da Silva tinham caráter expansionista, principalmente no investimento em infraestrutura e setor produtivo. No segundo mandato houve mudanças na condução da política fiscal, tanto nos estímulos fiscais para acelerar o crescimento, quanto no aumento do investimento público e da participação do Estado no planejamento a longo prazo, além de novos subsídios fiscais.
7.3. GOVERNO DILMA E A NOVA MATRIZ ECONÔMICA (2011-2016)
Em 2011, durante primeiro ano de mandato da então presidente Dilma Rousseff foi introduzida a série de políticas fiscais denominada “Nova matriz econômica”, um conjunto de iniciativas com base nos princípios de forte intervenção estatal na economia. Naquele ano, o Partido dos trabalhadores chegava ao nono ano consecutivo no Planalto da Alvorada e iniciava a implementação do ideal petista, marcando o fim do tripé macroeconômico que foi base política dos presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva, essas novas medidas foram teoricamente fundamentadas na diminuição dos juros, desvalorização cambial, políticas inclusivas e compensatórias, expansão do crédito e a ajustabilidade do superávit primário de acordo com as necessidades vigentes. A NME é apontada como uma das causas da crise econômica de 2014.
7.4. GOVERNO TEMER (2016-2018)
Michel Temer assume a presidência da república em 2016, após o impeachment de Dilma Roussef, em 2016. Num cenário de crise tanto fiscal quanto política, as políticas introduzidas por Temer tinham caráter contracionista, seu objetivo principal era resolver o problemado déficit público.
As principais medidas adotadas durante o governo foram: A PEC do teto de gastos públicos, que estabelecia um limite para a contração de dívidas anual do governo e a reforma da previdência. Percebe-se no governo Temer uma lógica liberal, visando o recuo do Estado e o aumento do investimento privado – principalmente do capital estrangeiro – no país.
7.5. GOVERNO BOLSONARO (2019-)
Jair Messias Bolsonaro foi eleito com um plano que prometia a desburocratização, reforma tributária e privatizações. Foi o responsável pela aprovação da reforma da previdência e pela introdução do Plano Mais Brasil. Este plano consiste numa tríade de PECs lançadas com o objetivo de colocar o Brasil “de volta aos trilhos”, sendo elas: A PEC do Pacto Federativo, que muda a repartição de recursos entre União, estados e municípios, a fim de conferir maior responsabilidade fiscal e maior liberdade de atuação; A PEC emergencial, que visa a redução de despesas obrigatórias; E a PEC dos Fundos públicos, que visa a revisão e até a possível extinção de alguns deles. 
No ano de 2020, a pandemia causada pelo COVID-19, obrigou o Brasil a adotar uma série de medidas emergenciais para lidar com as consequências econômicas do isolamento social e a parada de diversas áreas da atividade econômica. Destaca-se entre as medidas adotadas pelo governo o Auxílio Emergencial, que consiste numa bolsa de R$600,00 para as famílias consideradas vulneráveis. Além disso, também vale citar as políticas de facilitação de crédito da Caixa Econômica para os pequenos empresários, servindo como uma espécie de auxílio para as empresas poderem manter seus empregados.
8. CONCLUSÃO
Há evidência sólida o suficiente que sustente as ideias desenvolvimentistas como modelo de crescimento econômico, um bom exemplo é o modelo econômico chinês. Contudo o Brasil não conseguiu ao longo de sua história econômica implementar um modelo de crescimento sustentado e contínuo.
A economia brasileira se comporta como uma espécie de “voo de galinha”, segundo o economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados. Com "espasmos" de crescimento, mas que sempre se travam em tristes situações, como a corrupção exacerbada.
Desta forma, resta ao país entrar em dia com suas contas e preparar um novo plano para o crescimento econômico, seja pelo viés intervencionista, com a industrialização e a contração de dívida pública ou pelo viés liberal, com a abertura do mercado e a contração da máquina pública.
 
REFERÊNCIAS
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• NICOLAU, Luis Fernando Rodrigues, (2015) Contradições da nova matriz econômica do governo Dilma: porque a redução de juros não estimulou a taxa de investimento?, São Paulo: Insper, pp.19-21. Disponível em <http://dspace.insper.edu.br/xmlui/handle/11224/1355>
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https://books.google.com.br/books/about/Macroeconomia_Desenvolvimentista.html?id=4ZU0DwAAQBAJ&printsec=frontcover&source=kp_read_button&redir_esc=y
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•	Luiz C. Lopreato. Francisco. Caminhos da Política Fiscal do Brasil. Editora Unesp. Disponível em <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4191279/mod_resource/content/2/LOPREATO%2C%20F.%20L.%20C.%20-%20O%20Governo%20Lula%20-%20Mudan%C3%A7a%20de%20Paradigma%20ou%20Puro%20Pragmatismo.pdf>
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•	Santiago, Emerson. Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL). Disponível em <https://www.infoescola.com/economia/comissao-economica-para-america-latina-e-o-caribe-cepal/>
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•	Documentário Grandes Vozes da Economia - John M Keynes - Episódio 1. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Zkva21fGD4I&t=2527s>
•	Documentário Celso Furtado - Brasil é escravo dos grandes. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=745oy3Q4QjI&t=5008s>

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