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Desempenho do Ambiente Construído

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Conforto Térmico
O conforto térmico é obtido quando chegamos a um equilíbrio entre o corpo e o entorno. Mas isso não 
é tão simples, uma vez que o conforto térmico é tido como a “satisfação psicológica de um indivíduo com 
as condições térmicas de um ambiente” (ABNT); o que o torna um tanto subjetivo e individual, podendo 
ser analisado e sentido de maneira diferente por pessoas diferentes.
Mas, mesmo assim, podemos analisar variáveis que nos indiquem e direcionem medidas e soluções 
padrões que possam otimizar o conforto térmico como desempenho do ambiente construído. Dentre elas 
temos as variáveis ambientais, que são: temperatura, umidade e velocidade do ar; a variável do metabolis-
mo humano (atividade física exercida); a variável da vestimenta e a variável da compleição física (idade, 
sexo, saúde etc.).
Analisaremos, por exemplo, a influência de apenas uma variável. A tabela a seguir mostra o aumento 
da ocorrência de erros conforme aumentamos apenas a temperatura ambiente.
Para evitar que as variáveis ambientais impeçam o bom desempenho do ambiente construído, apresen-
tamos algumas estratégias de conforto térmico. São elas: aquecimento solar passivo, sombreamento, 
resfriamento por evaporação e ventilação natural.
O aquecimento solar passivo é indicado para regiões que apresentam períodos frios e por isso devem 
ser protegidos da radiação solar no verão, evitando que esse calor também permaneça nos ambientes 
internos em épocas quentes.Essa estratégia pode ser usada com radiação solar direta, com o uso de vidros, 
ou indireta,com o uso de material de grande massa térmica e que aquece pela inércia térmica. Em ambos 
os casos devemos evitar a perda de calor noturno com esquadrias com maior resistência térmica e veda-
ção.
Fonte: http://arquitetandonanet.blogspot.com/2021/06/conforto-termico.html
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O sombreamento é a estratégia mais usada no Brasil, uma vez que somos um país de clima tropical, 
tendo o calor e a radiação solar presentes na maior parte do ano, na maior parte do país. O sombreamento 
é um resfriamento passivo da edificação e pode ser feito através do uso de componentes edificantes como 
beirais, brises, cobogós, pérgulas e até com a própria forma da edificação ou com paisagismo, que ainda 
tem a vantagem de criar um microclima para os ambientes onde é implantado.
Aquecimento solar passivo direto
Fonte: http://www.mme.gov.br/projeteee/estrategia/aquecimento-solar-passivo/
Croquis do arquiteto chileno Enrique Browne com estudos de aplicação da vegetação como elemento de
sombreamento para edi�cações [BROWNE, Enrique. El Edi�cio “Consorcio-Santiago” 14 Años Después, Santiago, 2007]
Fonte: https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.188/5907
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“Sombrear é proteger do calor que vem diretamente do Sol. O sombreamento de aberturas de edifica-
ções é indicado para todas as regiões brasileiras porque reduz a carga térmica recebida pelas edificações 
em períodos quentes. Por isso, elementos de sombreamento estão presentes em edificações sustentáveis, 
confortáveis termicamente e eficientes quanto ao uso de energia.”
Fonte: Boas Práticas de Eficiência Energética, novembro de 2011. Programa Nacional de Conservação de Energia.
Por evitar a radiação direta do sol, o sombreamento reduz o consumo de energia pelo uso do ar-condi-
cionado, podendo até mesmo eliminar sua necessidade, favorece o uso da iluminação natural porque 
reduz o ofuscamento e a necessidade de cortinas, aumenta o conforto térmico interno por diminuir o 
contato direto com a radiação solar e por diminuir a temperatura ambiente interna e o conforto térmico 
externo porque reduz as temperaturas do piso e paredes; sendo uma vantagem inclusive para a saúde das 
pessoas, uma vez que diminui a exposição à radiação UV, principal responsável pela causa de câncer de 
pele e de doenças oftalmológicas.
No hemisfério Sul, as fachadas com orientações Norte são boas tanto para o inverno quanto para o 
verão, as para Leste e Oeste têm maior intensidade de radiação solar e as para Oeste estão sujeitas ao pico 
de radiação. Isso irá direcionar nossa projeção de aberturas das edificações – uma vez que são mais bem 
locadas em fachadas sob menor radiação solar – e necessidade de projetarmos o sombreamento. Lem-
brando que essas orientações são geralmente conflitantes com os ventos predominantes – que podem ser 
direcionados –, mas veremos isso em outras aulas.
Uso de elemento construtivo como sombreamento para barreira térmica
Biblioteca Universitária em Cayenne, Guiana
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/600012/nova-biblioteca-universitaria-em-cayenne-slash-rh-plus-architecture
Veremos mais detalhadamente mais à frente da disciplina, mas o Sol não nasce e se põe sempre no 
mesmo lugar, sua trajetória varia durante o ano. Além disso, a geometria solar muda de acordo com a 
latitude e por isso os elementos de sombreamento devem ser dimensionados de acordo com essa trajetó-
ria, ou seja, de acordo com a sua localização. Valendo lembrar que, em regiões que necessitam de aqueci-
mento, os elementos de sombreamento não devem obstruir a radiação solar direta nos períodos frios. São 
esses motivos que levam edifícios com a mesma solução de sombreamento para fachadas com orienta-
ções diferentes ou em locais diferentes a não funcionar.
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