Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O Gasto Energético Total (GET) é a somatória do (a): Gasto de energia em repouso (TMB); Energia gasta em atividades físicas (GAF); Efeito térmico dos alimentos (ETA). Recomendações energéticas no Exercício Físico NUTRIÇÃO ESPORTIVA BIESEK, 2015. Representado pela fórmula: GET = TMB(R) + ETA + GAF TMB É o gasto mínimo necessário para sobreviver em repouso (60 a 75% do GET). ETA Valor da digestão, absorção, metabolismo e armazenamento dos nutrientes (cerca de 10% do GET). GAF Energia gasta em exercícios físicos e atividades físicas voluntárias e involuntárias. Cálculo do GET em um atleta Pode ser baseado no consumo de O2, adquirido de forma indireta. Pra isso, utilizam-se os METs (unidade de metabolismo basal), a partir de tabelas que relacionam a intensidade do exercício em METs Quando o ATP é utilizado Vias energéticas no Exercício Esse sistema reconstrói o ATP pelo fornecimento de fosfocreatina (PCr) NUTRIÇÃO ESPORTIVA KLEINER, 2016. O sistema fosfagênico precisa ser recarregado com alimentação e O2 adicionais Durante a execução de exercícios de alta intensidade como treinamento com pesos e corridas de curta duração os músculos ativos absorvem o O2 disponível Nesse ponto, o PCr age para suprir energia por alguns segundos de trabalho Qualquer exercício intenso que dura de 3 a 15 segundos esgota rapidamente o ATP e PCr do músculo Eles precisam então ser restaurados Sendo trabalho dos outros sistemas de energia do corpo a partir da quebra dos CHO da dieta Onde há liberação de glicose e, após uma série de reações químicas, a conversão em ATP A reserva de glicogênio fornece energia por cerca de 2 a 3 minutos em exercícios de curta duração e alta intensidade de cada vez Disponibiliza glicose para os músculos Vias energéticas no Exercício NUTRIÇÃO ESPORTIVA KLEINER, 2016. O sistema glicolítico durante a digestão ou quebra do glicogênio Ocorre um processo chamado glicólise Quando há O2 suficiente, bastante ATP é produzido pela glicose; quando há insuficiente, o ácido lático é produzido que gera fadiga muscular O ácido lático deixa o músculo quando o O2 é disponibilizado para reabastecer PCr e ATP Apesar de conseguir lidar com as necessidades de energia de exercícios de endurance O sistema oxidativo trabalha na seguinte forma: O O2 é inspirado e o sangue o absorve dos pulmões Ajuda a abastecer exercícios aeróbios e outras atividades de endurance Vias energéticas no Exercício NUTRIÇÃO ESPORTIVA KLEINER, 2016. O sistema oxidativo todos os 3 sistemas ativam- se no mesmo grau durante esse tipo de exercício O O2 é transportado para as células musculares Dentro delas, o CHO e a gordura são convertidos em energia por meio de uma série de reações Carboidratos no Exercício Físico NUTRIÇÃO ESPORTIVA BIESEK, 2015. Principais fontes de CHO no organismo: Glicogênio muscular (300 a 400g); Glicogênio do fígado (75 a 100g); Glicose no sangue (cerca de 25g). As demandas de energia do exercício demonstram que o CHO é o combustível preferido para exercícios de intensidade > 65% do VO2 máx. Quanto maior o estoque de glicogênio muscular, maior será o tempo de exercício realizado. Sendo essencial em exercícios prolongados e durante a recuperação. Para o exercício, a quantidade absoluta de CHO na dieta é mais importante do que o % de energia que dele deriva Devendo ser levado em consideração a quantidade de CHO necessária para a reposição ideal de glicogênio ou o valor de glicogênio gasto no exercício. Levando em consideração o peso também. Para atletas que participam de atividades intensas (>70% de VO2 máx) durante várias horas diariamente. Porém, se o atleta se exercitar na mesma intensidade por 1h ou menos Carboidratos no Exercício Físico NUTRIÇÃO ESPORTIVA BIESEK, 2015. Sugere-se que os atletas consumam uma dieta que contém cerca de: Recomendações 5 a 8g de CHO/Kg/dia e que descansem periodicamente para que o músculo restabeleça seus estoques de glicogênio. 8 a 10g de CHO/Kg/dia 6g de CHO/Kg/dia uma dieta que forneça é suficiente para repor os estoques de glicogênio depletados durante o exercício A necessidade de ingestão proteica pode ser influenciada por alguns fatores, como: A ingestão inadequada de energia acarreta em aumento da necessidade proteica na dieta O treinamento crônico promove hipertrofia muscular Proteínas no Exercício Físico NUTRIÇÃO ESPORTIVA Intensidade, duração e tipo de exercício; Conteúdo de glicogênio; Balanço energético; Sexo e idade; Tempo de treinamento. por serem desviadas para o fornecimento de energia nessa condição Ou seja: síntese proteica > que degradação proteica. O treinamento de endurance gera menos hipertrofia em relação ao treinamento de força. BIESEK, 2015. Levando ao aumento da proteína muscular 1,7 a 1,8 g/Kg/dia para indivíduos que estão iniciando um treino de força rigoroso NUTRIÇÃO ESPORTIVA BIESEK, 2015. Proteínas no Exercício Físico Recomendações Quando a ingestão energética é adequada, a recomendação de proteínas de: 1,2 a 1,4 g/Kg/dia seria adequada a indivíduos que praticam exercícios de endurance moderada e regularmente (5 a 6x/semana por 60 min) Ao passo que atletas de atletas de endurance de elite deveriam consumir: 1,6 g/Kg/dia O treinamento habitual reduz a necessidade para 1,2 g/Kg/dia A ingestão de 0,9 g/Kg/dia é recomendada para indivíduos engajados em treino de força, mas que não são atletas. Tecido adiposo; Triglicerídeos (TAG) intramusculares; Lipoproteínas circulantes. Passam por uma série de etapas e são finalmente oxidados (beta-oxidação). A otimização do uso de gorduras durante o exercício pode ajudar a prevenir a fadiga NUTRIÇÃO ESPORTIVA BIESEK, 2015. Lipídios no Exercício Físico Os ácidos graxos livres (AGL), que podem ser obtidos pelo (s): A produção total de ATP pela oxidação completa de um ácido graxo com uma cadeia de 16 carbonos gera 129 ATPs. A oxidação de ácidos graxos produz 3 vezes mais ATP que a mesma quantidade de glicose. Já que os estoques de glicogênio são limitados, a redução deles levam à fadiga durante o exercício. melhorando o desempenho durante a atividade 25 a 30% do VET NUTRIÇÃO ESPORTIVA BIESEK, 2015. Lipídios no Exercício Físico Recomendações A quantidade de lipídios a ser oferecida na dieta geralmente é o último passo e é estipulada como complementação do VET a ser oferecido Deve fornecer um perfil ideal dos diferentes tipos de lipídios. A ingestão deve variar de 20 a 25% do VET Devendo ser oriunda, em sua maioria, de ácidos graxos mono e poli-insaturados Em iguais proporções, totalizando 70 (preferencialmente 80) do total. Gorduras saturada não devem compor mais que 10% Ingestão de colesterol: Não deve ultrapassar 300 mg diários, ou, mais precisamente, 100 mg/1000 Kcal Para atletas submetidos a treinamentos intensos: reduzindo a quantidade de CHO
Compartilhar