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bioquimica Respostas metabólicas aos exercícios de alta intensidade

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Assunto: Respostas metabólicas aos exercícios de alta intensidade.
Integrantes: Ana Paula, Andressa Gomes, Bruna Rocha, Daniel Ribeiro, Guilherme Pinto, João, Layana, Pedro Nunes, Ramon Soares, Yves Frazão.
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O que é o exercício de alta intensidade?
Treino de alta intensidade : consiste na prática de exercícios em alta intensidade, por curtos períodos de tempo.
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Quais são os exercícios de alta intensidade?
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Chute a gol;
Lançamento longo;
Uma cobrança de falta ou lateral no futebol;
Uma corrida de 100m;
Um arremesso de peso ou martelo;
Um lançamento de dardo ou disco no atletismo
Fontes de Energia
Ressíntese de ATP
Fosfocreatina
Glicogênio 
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Ressíntese de ATP
O trifosfato de adenosina (ATP) é o único combustível que pode ser usado diretamente pelo músculo esquelético para a contração.
O ATP passa pelo processo de ressíntese constante durante o período de vigília do ser humano.
A maneira como a ressíntese ocorre depende da intensidade e da duração total dos exercícios, podendo ela ser proveniente de: Fontes anaeróbias; Fontes aeróbias.
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Mecanismo de Ressíntese de ATP x Vias Metabólicas
Mecanismo
Sistema anaeróbico alático
Sistema anaeróbico lático
Sistema aeróbico
Via(s) metabólicas
ATP-CP
Glicólise (anaeróbia)
Glicólise (aeróbica)
Beta-oxidação, Deaminação,
Ciclo de Krebs, Fosforilação oxidativa
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Fosfocreatina
O fosfato de creatina (também conhecido por fosfocreatina ou creatina fosfato) é um composto orgânico que proporciona uma fonte rápida de energia para a contração das fibras musculares quando elas demandam energia.
A utilização da fosfocreatina ocorre imediatamente no início da contração, para tamponar o acúmulo de ADP, resultante da hidrólise do ATP, na grande quantidade de processos da contração e do relaxamento muscular que requerem energia.
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Glicogênio
O glicogênio é um polissacarídeo, o que significa que sua molécula é composta por monômeros de um mesmo monossacarídeo, no caso a glicose. Ele é o principal carboidrato de armazenamento energético nas células animais. É a forma como a glicose é estocada no organismo para futuras necessidades energéticas. Ele é encontrado no fígado, podendo constituir até 7% do peso, glicogênio hepático; e no músculo esquelético, glicogênio muscular.
O glicogênio é o estoque de energia rápida do organismo, ou seja, é a forma em que a glicose, a principal fonte energética das células obtida a partir do consumo de carboidratos é armazenada. O glicogênio é encontrado principalmente no músculo (glicogênio muscular) e no fígado (glicogênio hepático).
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Papel do Glicogênio na Atividade Física
O glicogênio muscular é a principal fonte de carboidrato utilizada para a produção de energia durante a atividade física.
Durante o processo de glicogenólise¸ que ocorre por meio de uma enzima chamada de glicogenólise fosforilase, o glicogênio é degradado em moléculas de glicose, que é rapidamente convertida em moléculas de ATP, a moeda de energia para as células desempenharem o movimento, que atua como se fossem “fichas de energia”. 
Após o músculo utilizar boa parte dos estoques de glicogênio, começa a ocorrer a fadiga muscular e a queda do desempenho esportivo por falta de energia para o músculo continuar em atividade. Para adiar a sensação de fadiga, é importante consumir no pré-treino alimentos fontes de carboidratos de baixo e médio índice glicêmico, que irão liberar glicose durante o exercício e poupar o glicogênio muscular, promovendo melhor desempenho.
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Contração Muscular
A contração muscular refere-se ao deslizamento da actina sobre a miosina nas células musculares, permitindo os movimentos do corpo.
O estímulo para a contração muscular é geralmente um impulso nervoso, que se propaga pela membrana das fibras musculares, chegando até ela por meio de um nervo. Passando pela membrana das fibras musculares (sarcolema), atinge o retículo sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio ali armazenado seja liberado no citoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio desbloqueia os sítios de ligação da actina e permite que esta se ligue à miosina, iniciando a contração muscular.
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Papel das fontes de energia na contração muscular
A energia para a contração muscular vem das moléculas de ATP (adenosina trifosfato) produzidas durante a respiração celular. 
Estas moléculas atuam na ligação de miosina à actina, ocasionando a contração muscular. Mas não é o ATP a principal reserva energética das células musculares.
É a fosfocreatina que nada mais é que grupos de fosfatos, ricos em energia, que são transferidos da fosfocreatina para o ADP (adenosina difosfato), que se transforma em ATP. No caso de trabalho muscular intenso, as células musculares repõem seus estoques de ATP e de fosfocreatina, intensificando a respiração celular, utilizando o glicogênio como combustível.
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Composição dos tipos de fibras musculares.
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FIBRAS DE CONTRAÇÃO LENTA (Tipo I)
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FIBRAS DE CONTRAÇÃO LENTA (Tipo I)
- Sistema de energia utilizado: AERÓBICO;
- Contração muscular lenta;
- Capacidade oxidativa (utiliza o oxigênio como principal fonte de energia);
- Coloração: Vermelha (devido ao grande número de mioglobina e mitocôndrias);
- São altamente resistentes à fadiga;
- São mais apropriadas para exercícios de longa duração;
- Predomina em atividade aeróbicas de longa duração como natação, corrida.
FIBRAS DE CONTRAÇÃO RÁPIDA 
(Tipo II)
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Sistema de energia utilizado: ANAERÓBICO;
- Alta capacidade para contrair rapidamente (a velocidade de contração e tensão gerada é 3 a 5 vezes maior comparada às fibras lentas);
- Capacidade glicolítica (utiliza a fosfocreatina e glicose);
- Coloração: Branca;
- Fadigam rapidamente;
- Gera movimentos rápidos e poderosos;
- Predomina em atividades anaeróbicas que exigem paradas bruscas, arranques com mudança de ritmo, saltos. Ex.: basquete, futebol, tiros de até 200 metros, musculação, entre outros.
Adaptações fisiológicas durante o treino de alta intensidade 
“Uma capacidade funcional que permite a integração entre fatores genéticos e do meio ambiente, resultando em respostas fisiológicas previsíveis, segundo critérios pré-definidos como o tipo de exercício e a dose de esforço”.
Adaptação fisiológica nada mais é do que as respostas fisiológicas que ocorrem durante a execução de um determinado exercício.
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Por exemplo, durante o exercício é esperado ocorrer algumas adaptações (respostas fisiológicas) no sistema cardiovascular como, por exemplo, o aumento da frequência cardíaca, o aumento da pressão arterial sistólica, o aumento do volume sistólico e o aumento do débito cardíaco. 
E, da mesma forma, ocorrem várias adaptações em outros sistemas fisiológicos corporais durante o exercício como o :
Sistema respiratório (aumento da frequência ventilatória e aumento do volume corrente);
Sistema endócrino (aumento da liberação de hormônios como adrenalina, noradrenalina e tiroxina);
E no metabolismo muscular (aumento da velocidade das reações químicas, maior atividade enzimática, aumento da acidose muscular, dentre outras).
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 Processo Anaeróbico Alático ou Sistema Fosfagênio 
Este processo é denominado de anaeróbio porque ressintetiza ATP através de reações químicas que não exigem presença do oxigênio e alático por não produzir ácido lático. 
Esse sistema representa a fonte de energia disponível mais rápida do ATP para ser usado pelo músculo, porque esse processo de geração de energia requer poucas reações químicas, não requer oxigênio e o ATP e o PC estão armazenados e disponíveis no músculo. 
As reservas de fosfagênio nos músculos ativos são esgotadas provavelmente após 10 segundos de exercício extenuante. 
Exemplo.: uma série de 10 repetições com carga de 70% a 90% da força máxima em qualquer aparelho de musculação.
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 Processo Anaeróbico Alático em Exercício Físico 
Durante a realização de atividades físicas de altíssima intensidadee, portanto curtíssima duração, tais como: todos os tipos de saltos (triplo e com vara), arremessos, chutes, cortadas, cabeceadas e outros, há predomínio maior do metabolismo anaeróbio alático. 
 Este metabolismo caracteriza-se por apresentar uma alta capacidade de reposição de energia para a adenosina por tempo limitado. Simultaneamente a hidrólise do ATP ocorre a degradação da creatina fosfato. Porém a energia liberada pelo ATP irá ser usada para a contração muscular e a da CP irá para sua ressíntese, assim apesar da pequena concentração de ATP em nosso organismo ela nunca se esgota porque a CP não irá permitir tal feito. 
Sua importância é que sem ele, os movimentos rápidos e vigorosos não poderiam ser realizados, pois essas atividades exigem muito mais um fornecimento rápido do que uma grande quantidade de energia. O sistema apresenta a fonte disponível mais rápida de ATP para ser usada pelo músculo. 
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PROCESSO ANAERÓBIO LÁTICO
Como no processo anaeróbio alático, este processo também é denominado de anaeróbio porque ressintetiza ATP através de reações químicas que não exigem a presença do oxigênio que respiramos. Mas, contrariamente produz ácido lático. Portanto o nutriente utilizado só poderá ser a glicose. Aliás, a degradação deste nutriente é INCOMPLETA e como resultado produz ácido lático e ressintetiza apenas 2 ATPs
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Processo Anaeróbico Lático em Exercício Físico 
À medida que o exercício explosivo progride para 60 segundos de duração e que ocorre uma ligeira redução no rendimento de potência, a maior parte da energia ainda terá origem nas vias metabólicas. Entretanto, essas reações metabólicas envolvem também o sistema de energia em curto prazo da glicólise, com o subsequente acúmulo de lactato.
Esse sistema metabólico gera o ATP para necessidades energéticas intermediárias, tendo como exemplo atividades tipo: pique 200-400 m, natação de 100 m. 
O denominador comum dessas atividades é a sustentação de esforço de alta intensidade e não ultrapassam os dois minutos.
O sistema de ácido lático, ou glicose anaeróbia, não requer oxigênio; gera como subproduto o ácido lático, que causa fadiga muscular; usa somente carboidratos; e libera aproximadamente duas vezes mais ATP do que o sistema fosfagênio.
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Fadiga
 A fadiga foi definida como a incapacidade de manutenção de determinada ou esperada produção de energia e é uma característica inevitável do exercício máximo.
Ao que tudo indica, a fadiga é um processo complexo multifatorial, por isso, se o exercício for continuado durante vários períodos, é provável que o desenvolvimento da fadiga torne-se mais complicado.
Quando uma pessoa realiza um esforço muscular muito intenso, é comum ela ficar cansada e sentir dores na região muscular mais solicitada. É a fadiga muscular é causada por 3 formas..
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Recuperação
Recuperação é a soma de todas as ações empreendidas para regenerar completamente o corpo que está desconfortável por causa da tensão física e mental. 
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Em cada fase de recuperação acontecem as seguintes adaptações:
Reabastecimento dos armazenamentos de energia do corpo;
Renovação celular, especialmente nos seus músculos;
Adaptação do sistema neuronal, bem como otimização dos movimentos que são acionados pelo sistema neuronal;
Adaptação do sistema cardiovascular.
Recuperação Ativa geralmente é feita logo depois das sessões de treino (desaquecimento), ou também pode ser um dia cheio de recuperação ativa. Uma desacelerada geralmente consiste em uma corrida leve ou um treino de remada lenta e alongamento estático (máximo de 30 minutos).
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Um dia de recuperação ativa pode incluir:
exercícios fáceis de baixa intensidade tais como corrida leve, ginástica ou exercícios de mobilidade
ciclismo leve, nadar ou outros exercícios aeróbicos leves
qualquer tipo de atividade que vai relaxar principalmente os processos cognitivos e mentais, já que não estão relacionados com o seu treino diário real
Recuperação Passiva
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Métodos passivos podem incluir coisas como:
um bom sono; 
uma nutrição correta;
métodos fisioterapêuticos (tais como massagem, foam roller) sessões de sauna;
banhos quentes e frios; 
e exercícios de relaxamento.
Nutrição: Suplementação de Creatina.
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A creatina é um peptídeo, também chamado por alguns de aminoácido, o qual possui efeitos fisiológicos essenciais para a vida, mas que a muito tempo vem sendo utilizada no mundo esportivo a fim de elevar a performance de atletas e esportistas em geral.
Evidências crescentes indicam que a ingestão de creatina dietética seja um requisito necessário aos indivíduos que desejam otimizar a capacidade de realizar exercícios de alta intensidade.
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Nutrição antes do exercício através do carboidrato.
A dieta de um praticante de atividade física, assim como a de um não praticante deve conter em maior quantidade alimentos fonte de carboidratos (pães, cereais, macarrão, batata, torradas, biscoitos, leguminosas, vegetais e frutas) devendo compor cerca 60% do total de calorias fornecidas pela alimentação.
Isto porque os carboidratos servem de matéria-prima para a produção do glicogênio muscular, que é a primeira e a principal fonte de energia utilizada durante o exercício, sendo a redução dos estoques deste nutriente o fator determinante da fadiga muscular. 
Também são essenciais após a atividade física, para repor os estoques de glicogênio depletados no exercício, beneficiando assim a recuperação muscular e preparando o músculo para atividades subsequentes.
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Antes do Exercício
A alimentação antes do treino ou competição deve acontecer entre 3 a 4 horas antes do início da atividade, com quantidades reduzidas de gorduras e fibras – para facilitar a digestão e não causar desconfortos durante a atividade – moderadas em proteínas e repleta de carboidratos para fornecer energia suficiente para seu treino ou competição.
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Obrigado (a) pela atenção!
Tenha uma vida saudável através de exercícios físicos e uma alimentação boa para o seu organismo.
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