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Alterações pigmentares

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TRABALHO DE DERMATOLOGIA ESTÉTICA FACIAL
ALTERAÇÕES PIGMENTARES
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
HIPOCROMIAS	6
PITIRÍASE ALBA	6
PANO BRANCO	7
No rosto	7
Na pele	7
Durante a gravidez	8
Na unha	8
Principais sintomas	8
Como confirmar o diagnóstico	9
Pano branco é contagioso?	9
Causas	9
Como é feito o tratamento e melhores Pomadas	9
VITILIGO	10
Causas	12
ETIOPATOGENIA:	12
Sintomas de vitiligo	16
Tratamento de vitiligo	16
Cirurgias para vitiligo	17
Como prevenir? É transmissível?	17
Conclusão.	18
LEUCODERMIA	18
Causas	19
Tratamento	20
Criocauterização	20
Microeletrocauterização	21
Conclusão:	21
HIPERCROMIAS	21
EFÉLIDES	21
HIPERCROMIA CUTÂNEA IDIOPÁTICA	22
MELANOSE (hipercromia)	26
MELASMA OU CLOASMA	27
Causas	28
Tipos de melasma	28
Depósito de melanina	29
Causas e fatores de risco	29
Sol, luz e calor	29
Alterações hormonais	30
Poluição	30
Tendência genética	30
Grupos de risco	30
Sintomas do melasma	31
Buscando ajuda médica	31
Como é feito o diagnóstico do melasma?	31
Melasma tem cura? Qual o tratamento?	31
Prevenção contra novas manchas	32
Medicamentos para Melasma	32
Complicações	32
Como prevenir o melasma?	33
Algumas dicas para prevenir são:	33
HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS INFLAMATÓRIO	34
REFERÊNCIAS	35
INTRODUÇÃO
	
No envelhecimento da pele, ocorrem as discromias que compõem um grupo de disfunções dermatológicas caracterizado por alterações na pigmentação da pele, em decorrência da diminuição (hipocromia), ausência (acrômia) ou do excesso (hipercromia) de melanina em alguma região específica.
	As alterações da pele consequente à exposição solar são variáveis para cada indivíduo. Dependem da quantidade de melanina na pele, da predisposição individual (tipo da pele) e da frequência e da duração da exposição solar no decorrer da vida.
	As discromias podem ser divididas em:
· Acromia: ausência total de pigmentação em determinado local da pele do indivíduo ou em áreas generalizadas.
· Hipocromia: menor pigmentação de determinado local em relação à cor natural da pele do indivíduo;
· Hipercromia: maior pigmentação ou pigmentação distinta da cor natural da pele do indivíduo.
	A hiperpigmentação corresponde ao aumento da pigmentação de um tecido, particularmente da pele, devido à acumulação de um pigmento normal, de origem endógena ou exógena. A estimulação do melanócito por fatores internos ou externos leva à produção excessiva de melanina epidérmica ou dérmica, que vai originar manchas hiperpigmentadas.
	As manchas apresentam-se numa tonalidade acastanhada e aparecem quando os mecanismos de pigmentação estão debilitados, mais especificamente, quando existe um aumento da produção de melanina. Se a melanina em excesso se acumula, já não é distribuída uniformemente na superfície da pele, o que faz com que se acumule em alguns locais, levando à formação de manchas desagradáveis e inestéticas.
HIPOCROMIAS
PITIRÍASE ALBA
	A pitiríase alba é uma doença que não se sabe sua causa, onde ocorre uma dermatite que prejudica a transferência dos melanossomas dos melanócitos para os queratinócitos, resultando em manchas hipopigmentadas. São manchas brancas e ásperas com descamação fina e estão relacionadas com o ressecamento da pele.Normalmente as manchas ocorrem após o corpo ficar exposto por muito tempo no sol, banhos prolongados e uso intensivo de sabões no inverno.
	A aparência das manchas é mais notável durante o inverno como resultado do ar seco. Durante o verão, o bronzeamento da pele normal circundante faz com que as manchas pálidas da pitiríase alba sejam mais proeminentes.
Mesmo acometendo crianças, que são um público mais propenso à doença, esse tipo de lesão também pode afetar adultos, sendo igualmente comum. O reaparecimento da pitiríase alba é algo normal e muitas vezes, esperado, principalmente em pacientes que já tiveram a doença.
FONTE: https://www.portalsaofrancisco.com.br/saude/pitiriase-alba
Para o tratamento da pitiríase alba, é importante aplicar hidratantes, filtros solares, suspender o uso de sabonetes e evitar banhos muito quentes e demorados. Em algumas ocasiões, não se observa melhoria com o uso simples de produtos hidratantes. Nestes casos, recomenda-se o uso de queratolíticos, como o ácido láctico ou a uréia.
PANO BRANCO 
FONTE: www.colegiosaofrancisco.com.br/en.wikipedia.org
	O pano branco, também conhecido como micose de praia ou pitiríase versicolor, é uma doença de pele causada pelo fungo Malassezia furfur, que produz uma substância chamada ácido azeláico, que impede a pele de produzir melanina quando exposta ao sol. Assim, nos locais onde o fungo está a pele não fica bronzeada como o resto do corpo, levando ao surgimento de pequenas manchas brancas.
	Este tipo de infecção por fungo é mais comum em climas quentes e úmidos, sendo, por isso, muito freqüentem em vários locais do Brasil.
	Para tratar a pitiríase versicolor deve-se passar pomadas antifúngicas no local afetado e, por isso, o melhor é consultar um dermatologista para saber qual a melhor opção.
No rosto
	Por se tratar de um fungo que pode conviver tranquilamente em nosso organismo é bem comum seu aparecimento no rosto, onde normalmente algumas pessoas costumam ter a pele mais oleosa e com maior produção de umidade, sendo um lugar muito propício à proliferação do fungo.
Na pele
	Outro fator que favorece a permanência do fungo e consequentemente do pano branco, além da oleosidade, é a queratina encontrada na pele. Por esse motivo é mais comum seu surgimento na pele, podendo afetar todo o corpo, ainda que em manchas pequenas nas costas, nos ombros, no lado interno dos braços, e próximo as axilas.
Durante a gravidez
	É comum que algumas mulheres vejam surgir algumas manchas brancas em seu corpo durante a gravidez, que é conhecido como pano branco, isso por que durante esse período as mulheres costumam suar mais e apresentar o corpo mais quente, principalmente durante o verão.Para que a mulher possa se livrar desse problema é necessário que ela consulte um médico para que ele possa dizer qual é o tratamento adequado para acabar com o pano branco e que não irá fazer mal ao bebê.
Na unha
	Outra forma que o fungo encontra para se alimentar e manter-se a todo vapor na pele é se alimentando da queratina encontrada também na unha, e por isso é bem comum também seu aparecimento nas unhas.Ocasionando a popular micose de unha, um dos maiores vilões quando o assunto é micose.
Principais sintomas
	Os sintomas mais frequentes de pano branco na pele são:
· Manchas circulares amareladas ou esbranquiçadas;
· Descamação da pele;
· Manchas brancas que aumentam lentamente de tamanho;
· Manchas que desaparecem após o verão.
· Estas alterações da pele podem aparecer mais frequentemente no peito, pescoço, couro cabeludo e braços e, em muitos casos, as manchas podem ser muito leves.
· Além disso, também existem casos em que as manchas podem causar alguma coceira, especialmente durante o verão.
Como confirmar o diagnóstico
	O dermatologista é capaz de identificar o pano branco somente ao observar a pele e o couro cabeludo, no entanto, se existirem dúvidas, é possível confirmar o diagnóstico através da lâmpada de Wood. Este exame usa uma luz escura sobre a pele que faz com que os locais afetados pelo fungo brilhem, confirmando o diagnóstico.
Pano branco é contagioso?
	O que muitas pessoas não sabem é que o pano branco não se transmite ao compartilhar toalhas e roupas, em contato com a areia ou qualquer outra forma, na verdade o fungo causador do pano branco já está presente em sua a pele há anos e o que acontece quando surge o pano branco é só o resultado da manifestação deste.
Causas
	As causas que levam o fungo a se manifestar e consequentemente surgir o pano branco são:
· O calor excessivo
· O excesso de suor na pele, que pode ser consequência deste calor
· Oleosidade da pele
· Pré-disposição genética
· Pessoas com imunidade baixa, como pacientes com HIV, crianças e idosos.
Como é feito o tratamento e melhores Pomadas
	O tratamento para o pano branco é feito com o uso de pomadas antifúngicas, como:
· Econazol;
· Cetoconazol· Terbinafina.
	Geralmente, estas pomadas devem ser aplicadas entre 3 e 21 dias, antes de dormir, de acordo com as indicações do dermatologista.
Nos casos mais persistentes, em que as manchas não melhoram apenas com o uso das pomadas, o médico pode receitar o uso de antifúngicos em comprimidos, como o Itraconazol ou o Fluconazol, por exemplo, que ajudam a eliminar os fungos em todo o organismo, tendo um efeito mais forte que as pomadas.
	Em pessoas muito bronzeadas, a cura pode ser alcançada, mas as manchas continuarem presentes. Isso acontece porque o fungo já não está na pele, mas a pele não foi devidamente bronzeada nas áreas afetadas. Nestes casos, a única forma de comprovar a cura é fazendo um exame, como a lâmpada de Wood. 
VITILIGO
	O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou à ausência de melanócitoscélulas responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele nos locais afetados. As causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas fenômenos autoimunes parecem estar associados ao vitiligo. Além disso, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.
	A doença é caracterizada por lesões cutâneas de hipopigmentação, ou seja, manchas brancas na pele com uma distribuição característica. O tamanho das manchas é variável. O vitiligo possui diversas opções terapêuticas, que variam conforme o quadro clínico de cada paciente.Vários fatores têm sido associados à etiopatogenia da doença. Os principais são:
- Herança: o fator genético presente é autossômico,dominante ou recessivo e multifatorial, ou seja, com provável participação de vários genes. Aproximadamente 20% dos pacientes com vitiligo têm pelo menos um parente de primeiro grau com a doença.
- Auto-imunidade: o vitiligo tem sido considerado doença auto-imune devido à associação positiva com algumas doenças como tireoidites, diabetes mellitus e alopecia areata.
- Fatores ambientais: 10 a 76% dos pacientes com vitiligo atribuem a doença a algum fator precipitante. É provável que o estresse, a exposição solar intensa e a exposição a alguns pesticidas atuem como fatores precipitantes da doença em indivíduos geneticamente predispostos.
	Clinicamente, o vitiligo caracteriza-se por manchas inicialmente hipocrômicas notadas geralmente nas áreas fotoexpostas como a face, dorso das mãos e ao redor de orifícios corporais, com tendência a distribuição simétrica. Os pelos podem ser eventualmente acometidos (leucotriquia), incluindo sobrancelhas, cílios e pelos pubianos. O prurido ou inflamação raramente está presente. O dano na pele são frequentemente determina área de despigmentação, fenômeno esse denominado isomórfico..
	As alterações histológicas do vitiligo são em geral pouco expressivas à coloração de hematoxilina-eosina. À eletromicroscopia, observam-se vacuolização e degeneração dos queratinócitos, melanócitos e células de Langerhans da camada basal, acompanhadas por infiltrado inflamatório mononuclear com pequenos linfócitos e histiócitos localizados na derme papilar, principalmente à margem da lesão. Recentemente, Abdel-Nasserdemonstrou que esse infiltrado linfocitário é composto principalmente por linfócitos T CD8 e que esse predomina não só no vitiligo, mas também em outras doenças auto-imunes.
-Vitiligo localizado
	Focal: presença de uma ou mais máculas acrômicas em uma determinada área, sem distribuição específica.
Segmentar: presença de uma ou mais máculas acrômicas envolvendo um segmento unilateral do corpo, freqüentemente seguindo a distribuição de um dermátomo.
-Vitiligo generalizado
	Acrofacial: presença de lesões típicas na parte distal das extremidades e face.
Vulgar: máculas acrômicas de distribuição aleatória.
Mista: acrofacial e vulgar, segmentar e acrofacial e/ou vulgar.
Causas
As causas de vitiligo ainda são desconhecidas. O que se sabe até agora é que a doença ocorre quando as células formadoras de melanina (melanócitos) morrem ou deixam de produzir melanina - o pigmento que dá garante a cor da pele, do cabelo e dos olhos. Os médicos ainda não sabem explicar por que os melanócitos param de cumprir sua função, mas acredita-se que vitiligo possa ser uma doença autoimune, em que o próprio sistema imunológico da pessoa ataca e destrói os melanócitos
ETIOPATOGENIA:
	Várias teorias foram propostas e ainda têm sido propostas para tentar explicar o processo de despigmentação que ocorre no vitiligo. Essas teorias incluem a presença de auto-anticorpos; a participação de células T citotóxicas; a "autodestruição" dos melanócitos por produtos intermediários da melanogênese; defeitos intrínsecos e extrínsecos dos próprios melanócitos ou da unidade epidermo-melânica, além de prováveis alterações nas terminações nervosas. 	Essas teorias serão descritas a seguir:
TEORIA GENÉTICA 
	Existe um componente genético multifatorial para o vitiligo em indivíduos predispostos à doença. Provavelmente essa multifatoriedade é responsável pela complexidade da apresentação clínica da doença nesses pacientes. 	Majumder  postularam que pelo menos três genes alelos diferentes estão envolvidos na expressão do vitiligo, isto é, trata-se de uma desordem poligênica.
	Estudos recentes têm demonstrado que a cultura de melanócitos de pacientes com vitiligo ativo tem menor expressão de c-Kit e stem-cell-factor (SCF), que são receptores fundamentais no processo de diferenciação do melanócito e posterior melanização. Além disso, Chen e Jimbowmostraram um aumento da expressão da proteína "um" relacionado à tirosinase (TRP - 1) na cultura de melanócitos de pele lesada.
	A predisposição genética também está relacionada ao desenvolvimento do chamado vitiligo "ocupacional". Experimentos têm demonstrado que algumas substâncias químicas ambientais, como derivados fenólicos, podem ser seletivamente tóxicos aos melanócitos, tanto in vitro como in vivo. A hidroquinona é um desses componentes e é usada topicamente no tratamento de lesões hiperpigmentadas, mostrando-se tóxica para aqueles indivíduos geneticamente susceptíveis.
TEORIA AUTO-IMUNE 
	Várias observações sugerem que o vitiligo é doença auto-imune que tem como alvo as células pigmentares.Essas incluem:
- A associação do vitiligo com doenças como tireoidite, anemia perniciosa, doença de Addison, diabetes mellitus, esclerodermia localizada, alopecia areata, miastenia gravis, pênfigo vulgar e nevus halo corrobora essa teoria. Auto-anticorpos têm sido demonstrados contra tireóide, adrenais, células parietais, células névicas e melanoma maligno em pacientes com vitiligo.
- Alguns tratamentos para vitiligo, como Puva, esteróides tópicos e drogas citotóxicas, são imunossupressores, fato sugestivo de que os benefícios dessa terapia poderiam resultar de uma supressão das reações imunes locais contra os melanócitos.
- Os auto-anticorpos presentes no vitiligo também estão presentes nos indivíduos portadores de melanoma, o que sugere mecanismos imunológicos semelhantes nas duas patologias.
	Entretanto, o fator mais convincente de que o vitiligo é doença auto-imune é a presença de auto-anticorpos contra melanócitos na circulação da maioria desses pacientes. Esses anticorpos foram inicialmente demonstrados por imunoprecipitação e por imunofluorescência indireta, e sua presença tem sido confirmada por outras técnicas, incluindo citotoxidade complemento-dependente, citotoxidade celular anticorpo-dependente, imunoblotting, e pelo Elisa.
	Eles têm sido verificados em aproximadamente 50% dos portadores de vitiligo incipiente, enquanto naqueles com a forma extensiva da doença esse valor pode atingir 93%.
TEORIA AUTOTÓXICA DE MELANÓCITOS 
	A teoria autotóxica é baseada na observação de que o fenol e alguns de seus derivados são capazes de lesar especificamente as células produtoras de pigmento, ou seja, os melanócitos.
Bleehen , sugeriram que a destruição dos melanócitos resultava da ação de radicais livres ou de componentes fenólicos exógenos. Posteriormente, Riley sugeriu que o aumento naprodução de fenol é mais encontrado em indivíduos geneticamente susceptíveis e que excessiva quantidade de produtos tóxicos na epiderme e na derme papilar danificariam os melanócitos, cuja capacidade de proliferação é limitada.
	Lerner postulou então que os melanócitos têm um mecanismo de "proteção" capaz de eliminar qualquer produto tóxico como dopa, dopaquinona e - diidroxindol produzidos durante a síntese de melanina. Nos indivíduos em que esse sistema de proteção está deficiente há acúmulo de produtos melanotóxicos, causando destruição das células pigmentares e, clinicamente, a despigmentação da pele.
TEORIA NEURAL 
	Os melanócitos são células derivadas da mesma linhagem embriológica que o sistema nervoso, ou seja, da crista neural. Assim, pode-se pensar que qualquer processo que destrua os melanócitos da pele pode também afetar os melanócitos e outras células relacionadas no sistema nervoso central.
	Algumas associações que corroboram essa hipótese são:
a) algumas desordens do SNC, como neurofibromatose e esclerose tuberosa, podem apresentar-se com hipopigmentação ou hiperpigmentação cutânea; 
b) bactérias que causam doenças como sífilis e hanseníase afetam tanto a pele como o sistema nervoso; 
c) ocasionalmente o vitiligo compromete um ou mais dermátomos, o que é a forma segmentar do vitiligo;
d) o vitiligo tem sido associado a encefalites virais  e à esclerose múltipla.
TEORIA BIOQUÍMICA 
	Schallreuter et al.demonstraram que a fluorescência característica do vitiligo à luz de Wood pode ser resultante do acúmulo de duas diferentes substâncias chamadas pteridinas na forma oxidada, que são a 6-biopterina, com fluorescência rósea, e a 7-biopterina, seu isômero, com fluorescência amarelo-esverdeada. Sabe-se que a (6R) - L - eritro 5, 6, 7, 8 tetra hidropterina (6BH4) é um co-fator essencial a várias etapas do metabolismo intracelular, incluindo a hidroxilação de aminoácidos aromáticos como a L-fenilalanina, L-tirosina e L-triptofan. Além disso, há evidências de que as pteridinas são sintetizadas durante a ativação da imunidade celular e a hematopoiese.
	Recentemente, foram estabelecidas duas possíveis causas desse aumento na produção das tetra-hidropterinas: ou por aumento na atividade da GTP-ciclo-hidrolase I, "enzima-chave" na síntese de 6BH4, ou por defeito na "reciclagem" da 6BH4 associada à redução da atividade da 4a-OH tetra-hidropterina.
	Essa hipótese foi testada usando-se um espectroscópio não invasivo em 23 pacientes portadores de vitiligo. Os resultados demonstraram que todos os pacientes tinham níveis elevados de fenilalanina nas áreas lesadas em comparação com a pele normal. Posteriomente, Cormanel.demonstraram não haver qualquer evidência de acúmulo periférico desse aminoácido essencial nesses pacientes, ou seja, é necessário mais estudo no que se refere às alterações quantitativas e qualitativas desse aminoácido nos pacientes com vitiligo.
Sintomas de vitiligo
	Perda de pigmentação do cabelo, cílios, sobrancelhas ou barba
	Perda da cor nos tecidos que revestem o interior de sua boca e nariz (membranas mucosas)
	Perda ou alteração da cor da camada interna do globo ocular (retina)
	Manchas descoradas em torno das axilas, umbigo, órgãos genitais e reto.
	A doença pode variar também de intensidade:
	As manchas podem aparecer em todo o corpo, no caso do vitiligo generalizado (mais comum de todos)
	As manchas podem surgir em somente um lado ou uma parte do corpo, o que configura um caso de vitiligo segmentar. Nesses casos, a doença costuma aparecer mais cedo e progride por um ou dois anos e depois para
	A doença também pode afetar somente uma parte ou área do corpo, característica do vitiligo focal.
Tratamento de vitiligo
Terapias
	Para o tratamento do vitiligo, alguns tipos de terapias podem ser utilizados, como:
	Psoraleno + terapia de luz: este tratamento combina uma substância derivada de plantas chamada psoraleno com terapia de luz. Depois de tomar psoraleno por via oral ou aplicá-lo na pele afetada, o paciente é exposto à radiação ultravioleta A (UVA) ou ultravioleta B (UVB). Essas abordagens tendem a ter melhores resultados do que apenas fazer uso de medicação ou luz. O tratamento pode ser repetido até três vezes por semana de seis meses a um ano
Despigmentação
	Esta terapia pode ser uma opção se o seu vitiligo é generalizado e outros tratamentos não funcionaram. Nela, um agente despigmentante é aplicado em áreas não afetadas da pele. Isso gradualmente a ilumina para que ela se misture com as áreas descoloridas. A terapia é feita uma ou duas vezes por dia durante nove meses ou mais. Os efeitos colaterais podem incluir vermelhidão, inchaço, coceira e pele seca.
Cirurgias para vitiligo
	A cirurgia pode ser uma opção se a terapia de luz e as drogas não funcionarem. A cirurgia também pode ser usada em conjunto com essas terapias, caso paciente e médico sintam necessidade. O objetivo das seguintes técnicas é para uniformizar o tom da pele, restaurando a cor.
Há três tipos diferentes de cirurgia:
Enxerto de pele
	O médico remove pequenas partes da pele com a pigmentação original e coloca sobre as partes do corpo que já perderam a cor
Enxerto por bolhas
	O médico cria bolhas em cima da pele pigmentada. Depois, retira o material dessas bolhas e o transplanta em cima de partes descoloridas do corpo
Micropigmentação 
	Este procedimento é bastante parecido com o método usado na aplicação de tatuagens. O médico utiliza um instrumento cirúrgico especial para implantar o pigmento perdido em pequenas áreas da pele. Esse tratamento costuma ser mais eficaz ao redor dos lábios, especialmente em pessoas com pele mais escura.
Como prevenir? É transmissível?
	O vitiligo não é transmissível! Bem como não existem formas de prevenção. Como em cerca de 30% dos casos há um histórico familiar da doença, os parentes de indivíduos afetados devem realizar uma vigilância periódica da pele e recorrer ao dermatologista caso surjam lesões de hipopigmentação, a fim de detectar a doença precocemente e iniciar cedo a terapêutica.
	Em pacientes com diagnóstico de vitiligo, deve-se evitar os fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como:
	Evitar o uso de vestuário apertado, ou que provoque atrito ou pressão sobre a pele.
	Diminuir a exposição solar.
	Controlar o estresse.
	Usar protetor solar, por causa da pouca melanina nas áreas atingidas, elas acabam precisando de maior proteção.
	Cerca de 1% da população mundial é afetada por esta doença, acometendo igualmente os sexos (homem e mulheres) e os tipos de pele, mas é mais evidente na pele negra. Não é uma doença contagiosa e não traz outros problemas de saúde além de afetar o psicológico devido a alteração estética.
Conclusão.
	O vitiligo é uma desordem cutânea adquirida, idiopática, caracterizada por máculas acrômicas em qualquer parte da pele e/ou mucosas. A etiopatogenia é desconhecida, porém das teorias propostas os mecanismos imunes merecem destaque principalmente na forma vulgar da doença, sendo freqüentemente observada a associação de vitiligo com doenças auto-imunes, como as tireoidites. 	Alguns fatores precipitantes são o estresse, a exposição solar intensa, traumas físicos e a exposição a algumas substâncias como a borracha e derivados fenólicos. A presença ou não de melanócitos na pele lesada permanece controversa; acredita-se que eles estejam presentes, porém menores e menos ativos em relação à pele normal. Novas drogas têm surgido, como os imunomoduladores tópicos que, aliados às terapias convencionais e à boa relação médico/paciente, têm permitido grandes sucessos na terapêutica dessa doença. 
Referencia.
LEUCODERMIA
	A LeucodermiaGutata ou Leucodermia Solar, conhecida popularmente como sarda branca, são manchas esbranquiçadas nas áreas expostas ao sol, principalmente nos antebraços e nas pernas. Elas ocorrem pelo dano cumulativo causado pelos raios ultravioletas ao longo da vida. Portanto, é encontrado com muita frequência na população, principalmente em indivíduos de meia-idade epele clara. É importante destacar que não acarreta morbidade, sendo um problema exclusivamente estético.
	A LeucodermiaGutata caracteriza-se por manchas brancas e pequenas. 	Elas possuem de 1 a 5 mm de tamanho, formato arredondado ou poligonal, e pode atingir várias partes do corpo. Usualmente inicia-se pelos membros inferiores, com progressão para membros superiores, onde raramente há comprometimento de face.
Causas
	A leucodermiagutata é causada pela ação cumulativa do sol sobre os melanócitos (células responsáveis pela pigmentação da pele), fazendo com que eles “enfraqueçam” e percam a sua capacidade de trabalhar eficientemente com o passar do tempo. As primeiras marcas podem aparecer muitos anos após a exposição solar desprotegida.
	Após o tratamento, a medicação infundida estimula os melanócitos adormecidos a produzirem melanina no local trabalhado, fazendo com que a lesão que era branca assuma novamente a cor da pele.
Epidemiologia
	Condição benigna muito prevalente, mais comum em mulheres de pele clara e meia-idade, em torno dos trinta anos de idade, porém qualquer sexo, raça ou idade podem ser acometidas.  Em locais com alto grau de exposição solar, a doença é mais incidente.
Etiopatogenia
	A causa é desconhecida, mas estaria relacionada à exposição solar cumulativa, especialmente em indivíduos de fototipos menores, pelo efeito tóxico da radiação ultravioleta sobre os melanócitos. A alteração levaria a uma redução de quase 50% da quantidade de melanócitos, além da perda de função dos mesmos, pela redução da enzima Dopa oxidase, responsável pela conversão final da tirosina à melanina (pigmento da pele).
Herança familiar é observada e há relatos de associação positiva entre o HLA-DQ3 e a leucodermiagutata.
Tratamento
	
	A melhor forma de prevenir o seu aparecimento é usar e abusar de proteção solar. O uso de foto protetores também é indispensável. Este deve ser usado de forma contínua e diariamente, durante todo o ano e não apenas no verão. Além disso, a utilização de roupas e acessórios com proteção UVA e UVB é essencial para proteger, de forma segura, a pele.
Com a evolução da medicina e a grande procura de pacientes para um tratamento de resultado para esta patologia, surgiram alguns tratamentos que trouxeram grande satisfação aos portadores da LeucodermiaGutata e aos médicos. Um deles, a criocirurgia ou crioestimulação, com nitrogênio líquido, mostrou bons resultados no tratamento das sardas brancas.
Criocauterização
	O procedimento é sem necessidade de anestesia, pois a dor é discreta e cessa rapidamente. O método consiste na aplicação de um jato de nitrogênio líquido, exatamente do tamanho da mancha e por tempo muito curto. A área tratada sofre um congelamento imediato, que provoca uma “destruição” controlada, pelo médico, da pele afetada.
Durante cerca de 30 minutos persiste uma sensação semelhante à de uma leve queimadura ou de coceira, mas não há necessidade de curativo.
Microeletrocauterização
	É outro método utilizado com bons resultados. Com o auxílio de um aparelho que emite uma carga elétrica suave, os pontos brancos são “queimados” um a um. Dessa forma, o processo estimula as células normais a ocuparem o lugar daquelas alteradas pela radiação.
O resultado é considerado bom e até 70% das manchas desaparecem ao passo que o tratamento prossegue. São recomendadas de três a quatro sessões para o desaparecimento por completo das manchas.
Conclusão:
	
	Leucodermia possui manchas esbranquiçadas que resultam da falta de pigmentação da pele Uma vez que se pensa que esta patologia pode ser agravada e acelerada pela exposição à radiação ultra-violeta (UV) deve ser evitada a exposição solar da pele e o uso de um protetor.
HIPERCROMIAS
EFÉLIDES
	Vulgarmente conhecidas como sardas, as efélides são pequenas máculas, de cor castanho-amarelado que se encontram distribuídas irregularmente pela pele, geralmente nas áreas mais expostas ao sol, em maior parte no rosto, mãos e dorso do tronco superior.
	Trata-se de manchas causadas pelo aumento da melanina na pele e são o resultado do aumento da melanogênese foto-induzida e transporte de um maior número de melanossomas totalmente melanizados dos melanócitos para os queratinócitos. Estas podem aumentar em número e distribuição, tornando-se mais escuras com o aumento da exposição solar. Contudo, podem perder coloração ou até desaparecer ao longo do tempo, com o envelhecimento ou com a descontinuação da exposição solar.
	Existe uma tendência familiar e surgem principalmente nas pessoas de pele clara (fototipo I e II), ruivas e de olhos claros e costumam surgir desde a infância, por volta dos cinco anos de idade.
	O diagnóstico das sardas geralmente é feito pela observação direta das lesões. O sol é capaz de disparar o mecanismo natural da melanina que tanto produz efeitos simples, como as sardas, e outros muito graves, como o melanoma, por exemplo. Por isso é importante poder fazer a diferenciação entre os diversos tipos de manchas na pele.
	Vale destacar que as sardas não oferecem risco de evoluir para o câncer de pele, mas, como elas também acontecem em pessoas de pele clara, há uma coincidência entre essas duas condições.
	Evitando-se a exposição solar, as sardas tendem a clarear gradualmente. No entanto, o tratamento acelera o seu clareamento.
	O tratamento inclui o uso de protetores solares e no uso de substâncias despigmentantes associadas a alguns tipos de ácidos. Peelings superficiais podem acelerar o processo. O tratamento deve ser orientado de acordo com cada caso, pelo médico dermatologista.
HIPERCROMIA CUTÂNEA IDIOPÁTICA
http://limpandosuapele.com.br/olheiras-causas-e-tratamentos/
	
	Também conhecida como hipercromia cutânea idiopática da região orbital, é comumente designado por “olheira”. É caracterizada pelo escurecimento da pele bilateral, orbital e pálpebra. Não só os depósitos de melanina, mas também a estagnação da circulação sanguínea podem desempenhar um papel muito importante na patogênese da hiperpigmentação periorbital.
	Existem poucos estudos acerca da etiologia desta alteração. Contudo, é sabido que as olheiras de etiologia vascular têm padrão de herança familiar autossômica dominante, e aparecem precocemente. Por sua vez, olheiras que possuem origem do excesso de melanina, ocorrem em pacientes com fototipos mais elevados, como consequência da exposição solar excessiva e cumulativa.
	A hiperpigmentação periorbital parece apresentar múltiplas causas, envolvendo fatores intrínsecos, determinados pela genética do indivíduo, e fatores extrínsecos, tais como a exposição solar, tabagismo, alcoolismo, privação do sono, uso de contraceptivos orais, antipsicóticos, entre outros.
	Existem três tipos de olheiras, diferenciadas entre si pelo agente causal do escurecimento da área dos olhos. São elas: 1) hipercromias periorbitais genéticas; 2) hipercromias periorbitais pela pigmentação excessiva no local; 3) hipercromias periorbitais vascular.
	Hipercromias periorbitais genéticas: algumas culturas possuem constitucionalmente, cabelos e pele muito escuras, incluindo a área dos olhos, que podem apresentar este quadro desde a infância, quando, teoricamente, nenhum outro fator poderia justiçar a presença das olheiras a não ser o fator genético. É descrita na literatura como hipercromia idiopática cutânea primária, decorrente da deposição de melanina na derme e epiderme de penetração variável. Para este reconhecimento, um único questionamento constante na ficha de anamnese será o suficiente: há quanto tempo percebe a presença da afecção? As clientes com este tipo de olheiras responderão, certamente, que o acometimento sempre esteve presente ou que desde a sua infância possui olheiras. É comum o relato de que elas podem ser notadas em suas fotos de bebê ou criança. Este é o único tipo de olheiras em que qualquer terapêutica parece não apresentar bons resultados, pois a questão constitucional está presente e não deixará de existir com nenhum tratamento que seja aplicado.
 
	Hipercromias periorbitais pela pigmentação excessivano local: o escurecimento da área do olhos neste tipo é causado pela hiperpigmentação cutânea e pode estar presente somente nas pálpebras inferiores ou acometer as pálpebras superiores e inferiores. De forma generalizada, o aumento da produção da melanina (pigmento que dá cor à pele), é decorrente da exposição ao sol, principal agente causador das melanodermias. Pela residência em um país tropical, temos grande incidência dos raios solares diariamente sobre os indivíduos, além da rotina de exposição voluntária ao sol para prática de atividades físicas ao ar livre ou lazer. Mesmo com a recomendação clara do uso diário do filtro solar como medida para evitar o câncer de pele e envelhecimento precoce, temos múltiplos fatores que impedem que a fotoproteção seja feita ou, quando feita, que seja realmente eficaz, como por exemplo, a aplicação de filtro solar sobre as pálpebras superiores e inferiores que não parece ser feita, tanto porque alguns produtos sensibilizam os olhos, podendo gerar ardência e vermelhidão local, quanto por desinformação a respeito dos cuidados específicos com esta área, já que a maior parte das recomendações profissionais são pela utilização de produtos tensores ou anti-aging. Além disso, nos casos em que o filtro solar é aplicado, parece não haver a reaplicação do produto a cada 2 horas, como recomendado pelos fabricantes dos produtos perante os resultados de testes em laboratório. Finalmente, pensando no atendimento de clientes com faixa etária a partir de 35-40 anos, é necessário lembrar que a cultura dos anos 80 e 90 preconizava peles extremamente bronzeadas como sinônimo de beleza e saúde, sendo que houve grande abuso da exposição ao sol potencializada pela utilização de agentes que, acreditava-se, acelerar a pigmentação cutânea como urucum e óleo para bronzear, contribuindo não só para maior pigmentação da pele como para o envelhecimento precoce da área dos olhos.
 
	Dentre tantos fatores que são responsabilizados como contribuintes à formação das olheiras, cita-se ainda, dentre tantos, a gestação e amamentação, desordens da tireóide, estrógeno e progesterona endógeno ou exógeno, alguns medicamentos que contém em sua composição arsênico, fenotiazinas, fenitoína; além das hipercromias pós-inflamatórias decorrentes de dermatites atópica, alérgica ou por fricção excessiva. A desidratação associada à carência de tecido subcutâneo dá um tom azul-sobreado.
	Para determinação deste tipo de olheira, é necessário realizar uma tração sobre a(s) pálpebra(s) em todas as direções com objetivo de mobilizar a pele palpebral observando suas características durante o movimento. A pele pigmentada, tanto da área dos olhos quanto de outras áreas faciais e corporais, mantém-se com aspecto manchado mesmo quando movimentada. Ao repuxar a pele palpebral em todas as direções, é possível verificar o tecido hipercrômico sendo movimentado para todas as direções sem que haja clareamento das olheiras como acontece nas hipercromias circulatórias descritas adiante.
	Para este tipo de olheiras, o uso de despigmentantes é imprescindível no tratamento como medida para diminuição da melanina no local.
	Hipercromias periobitais vasculares: a área dos olhos é uma região ricamente vascularizada e associada à fina camada cutânea presente nas pálpebras, permite a visualização dos vasos e músculo orbicular. A vascularização da área dos olhos é proveniente de vários vasos como ramificações da artéria facial e artéria temporal superficial. A drenagem linfática local direciona-se aos linfonodos parotídeos e alguma parte da drenagem medial do olho segue para os linfonodos submandibulares. A pele palpebral é a mais fina do corpo, com apenas 0,4mm de espessura contra 1,6 da região palmoplantar, sendo evidente a transição da pele das pálpebras para as demais regiões faciais. 	O quadro de escurecimento local pode ser agravado nos casos de choro, tabagismo, etilismo, doenças agudas da face, estresse, falta de sono e desidratação. A rinite promove olheiras pela alteração da drenagem venosa local, devido edema prolongado das mucosas nasal e paranasal.
	Descendentes de turcos, árabes, hindus e ibéricos, que tão comumente relatam a afecção, enquadram-se neste perfil.
	Para anamnese deste tipo de olheiras é necessário realizar a tração cutânea das pálpebras para analisar o aspecto local após a tensão. Neste tipo de olheira, verificamos que o escurecimento local superficial some com o estiramento da pele, pois ela não está pigmentada e sim, a rica vascularização abaixo da pele confere coloração escura ao local.
	Neste caso, é necessário trabalhar com drenagem linfática manual, massagem local e recursos que promovam o aumento da vascularização como medida para diminuição da estase circulatória. As compressas frias e cuidados com a saúde, de forma mais ampla, também contribuirá para o sucesso do tratamento.
	Existem inúmeras técnicas disponíveis para o tratamento como, por exemplo, infusão controlada de CO2 (carboxiterapia), luz intensa pulsada e laser, peelings, preenchimentos e LEDs, dentre outros. Cada agente atua de forma diferenciada na terapêutica do problema e a recomendação de cada um ou a utilização sinérgica dentre eles, deve ser realizada pelo profissional capaz de reconhecer os efeitos fisiológicos de cada técnica sobre os diferentes tipos de olheiras, garantindo resultados realmente eficazes. Desta forma, a correta anamnese da afecção desempenha papel fundamental no tratamento, trazendo clareza sobre a fisiopatologia local que conduzirá o profissional na tomada de decisões corretas e orientações claras e objetivas perante seu cliente.
MELANOSE (hipercromia)
Figura 01	Figura 02
http://medifoco.com.br/mancha-senil-ou-melanose-solar/
	A Melanose solar (mancha senil) são manchas escuras com tons uniformes. Uma conseqüência do dano causado pelo sol após anos de exposição, induzindo a produção de melanócitos. Normalmente aparecem com o passar do tempo, em áreas de maior exposição como o rosto (figura 01), mãos (figura 02), ombros e colo, sendo muito comum em pessoas com mais idade e peles claras.
	A proteção com o uso de filtro solar nas áreas mais expostas ao sol, ajudam e muito quanto a exposição aos raios UVA e UVB
	Existem tratamentos diversos como a dermoabrasão, peelings químicos, luz pulsada, cauterização química, que podem dar bons resultados, mas devem ser empregadas por profissionais habilitados.
MELASMA OU CLOASMA
Figuera 01 http://artesanalbh.com.br/cptf/melasma-e-tratamentos-cientificamente-aprovados/melasma-1/
	Conforme figura 01 o melasma, ou cloasma, é um distúrbio pigmentar caracterizado por manchas escuras na pele, principalmente nas têmporas e testa, que podem variar em intensidade. São, geralmente, maiores que um centímetro e ocorrem mais frequentemente em mulheres durante mudanças hormonais, como gravidez e menopausa. 	As manchas possuem tom acastanhado (marrom), em diferentes intensidades, e forma irregular. Além disso, elas podem aparecer dos dois lados da face, de maneira simétrica. 	Tal disfunção é um distúrbio crônico, que deve ter tratamento e prevenção contínuos, pois, mesmo quando apresenta melhora, pode piorar facilmente ao faltar com os cuidados.Não se trata de uma condição exclusivamente feminina, entretanto, o número de homens que sofrem com o melasma é bem menor em relação às mulheres, numa proporção de 9 mulheres para 1 homem.É importante ressaltar que o melasma não tem nada em comum com o melanoma (câncer de pele), compartilhando apenas alguns fatores de risco. Portanto, o melasma é benigno.
Causas
	
	Não há uma única causa definida para o melasma, mas sabe-se que ele está relacionado principalmente à exposição solar, mas também ao uso de anticoncepcionais e algumas outras medicações, fatores hormonais, predisposição genética, algumas doenças (ex: hepatopatias) e àgravidez. A maior parte das pessoas com melasma possui um histórico de exposição diária ou intermitente ao sol, embora também suspeita-se que o calor seja um fator subjacente. É mais comum em mulheres, aproximadamente 90% dos casos, e àquelas com tons de pele mais escuro tem mais probabilidade de apresentar a doença. São diversos os fatores que podem desencadear o surgimento do melasma, dentre eles:
· Exposição ao sol, pois a luz ultravioleta estimula os melanócitos (que produzem os pigmentos de cor da pele, a melanina). Apenas uma pequena quantidade de exposição solar pode fazer com que o melasma retorne, mesmo em uma pessoa que já o tratou anteriormente, e essa é uma das principais razões de porque os casos aumentam no verão.
· Mudanças hormonais causadas pela gravidez, uso de pílulas anticoncepcionais ou repositores hormonais, além das endocrinopatias, como as doenças da tireóide
· Produtos cosméticos para o tratamento da pele que acabam por irritá-la podem piorar os episódios de melasma.
· Essa condição não apresenta nenhum risco à saúde, porém, por causar desconforto estético, é uma queixa frequente nos dermatologistas.
Tipos de melasma
O melasma pode ser classificado de acordo com dois fatores: quanto ao local de depósito da melanina e à localização das manchas. Entenda:
Depósito de melanina
A hiperprodução de melanina causa o acúmulo da mesma, que fica alojada em algum lugar dentro da pele. Assim, as manchas podem ser:
· Melasma epidérmico: Quando a melanina se deposita na epiderme, camada mais superficial da pele. É, consequentemente, o melasma de mais fácil tratamento;
· Melasma dérmico: Quando o depósito do pigmento fica na derme, camada mais interna da pele, podendo estar ao lado de vasos sanguíneos, nervos e outras estruturas anatômicas. Por isso, possui tratamento dificultado;
· Melasma misto: Ocorre quando o depósito pigmentar se dá tanto na derme quanto na epiderme, sendo possível concentração maior da melanina em uma das duas camadas.
Ainda há três tipos comuns de padrão facial de melasma, o malar (maçãs do rosto), centro facial (testa, bochechas, acima do lábio, nariz e queixo) e mandibular, conforme a região em que aparece.
Causas e fatores de risco
Não há conhecimento sobre a verdadeira causa do melasma. Sabe-se apenas que ele aparece por conta da alta quantidade de melanócitos na pele, e que os principais desencadeadores são o sol e o calor. Hormônios também parecem ter um papel importante no desenvolvimento do melasma. 
Sol, luz e calor
As radiações ultravioleta e infravermelha parecem estar relacionadas ao aumento da quantidade de melanócitos ativos na pele. Essas radiações vêm do sol e outras fontes de calor, assim como fontes luminosas. Ou seja, até mesmo as lâmpadas em ambientes internos e calor (mormaço) podem ajudar no desenvolvimento do melasma.
Alterações hormonais
Uma das principais suspeitas de causas do melasma são as alterações hormonais das mulheres em idade reprodutiva, que fazem uso de contraceptivos orais, gestantes e mulheres na menopausa. Isso porque, quando os níveis de estrogênio estão elevados, a produção de melanina é aumentada.Quando o melasma ocorre durante a gravidez, ele pode receber o nome de cloasma gravídico.
Poluição
	
	A poluição das grandes cidades traz malefícios para a pele em geral, porém estudos analisam a possibilidade de ser, também, um fator desencadeador do melasma. Isso porque, em um artigo publicado em 2010 no Journal of Investigative Dermatology, descobriu-se que mulheres que viviam em centros urbanos da Alemanha apresentavam mais hiperpigmentação do que moradoras da zona rural.Foi comprovado que a poluição ajuda no envelhecimento precoce da pele, além de deixá-la mais debilitada e desidratada, o que pode contribuir para um maior risco de qualquer problema de pele.
Tendência genética
	Estudos atuais, como os citados no capítulo Disorders of Pigmentation, publicado no livro Skin of Color, em 2013, consideram uma tendência genética na formação do melasma. Além disso, características étnicas também podem ter um papel importante nessa condição.
Grupos de risco
	
	Em geral, o melasma acontece mais facilmente em:
· Mulheres em idade reprodutiva;
· Usuárias de contraceptivo oral;
· Gestantes;
· Moradores de cidades com clima quente.
Sintomas do melasma
	Em geral, o único sintoma do melasma é a manifestação de manchas acastanhadas na pele. Não há coceira, ardência ou dor.As manchas costumam aparecer nas maçãs do rosto, testa, nariz, lábio superior (maxilar) e nas têmporas. 	Possuem formato irregular e, muitas vezes, apresentam um pontilhado pigmentar no contorno. Podem aumentar e diminuir de tamanho e intensidade, de acordo com a convivência com fatores desencadeadores.
Buscando ajuda médica
	Caso apareçam manchas na região do rosto ou pescoço a pessoa deve procurar imediatamente um dermatologista para verificar o que está acontecendo. 	Mesmo que seja um caso recorrente de melasma, é importante verificar com o especialista o tipo e tratamento adequado para este momento.O melasma não é cancerígeno, mas manchas na pele podem ter diversos significados.
Como é feito o diagnóstico do melasma?
	Ao consultar um dermatologista com queixas de manchas na pele, o médico pode avaliar a mancha com um instrumento chamado lâmpada de Wood, uma lâmpada fluorescente capaz de detectar descomias (alterações de cor) na pele.A irradiação luminosa penetra profundamente na pele e é absorvida pelos grânulos de melanina nos níveis em que eles se encontram. Assim, é possível determinar se o melasma é dérmico ou epidérmico, uma vez que as manchas dérmicas ficam enegrecidas nessa luz, enquanto as epidérmicas não aparecem tão claramente.
Melasma tem cura? Qual o tratamento?
	Infelizmente, o melasma não tem cura. Por isso, o tratamento é voltado para o controle e prevenção de novas manchas. Os cuidados devem ser contínuos,pois se trata de uma condição crônica que tende a piorar se for deixada sem atenção.
	O tratamento pode ser feito de 4 maneiras:
· Prevenção contra novas manchas;
· Tratamento com cremes clareadores;
· Peeling;
· Tratamento com laser.
Prevenção contra novas manchas
	A principal maneira de prevenir novas manchas é evitar o sol e o calor. Se isso não for possível, deve-se andar sempre protegida contra os raios ultravioletas e infravermelhos. Por isso, recomenda-se usar protetor solar diariamente.O dermatologista pode recomendar um protetor solar com um filtro que melhor se adequa à pele do paciente. Fatores que influenciam a escolha do médico são a etnia e o tipo de pele (seca, oleosa etc.), pois peles diferentes tem necessidades diferentes.Em geral, o filtro solar indicado tem alta proteção contra os raios UVB (FPS) e UVA (PPD), e deve ser reaplicado várias vezes ao dia (a cada 2 ou 3 horas). As fórmulas podem conter, também, ativos clareadores e antioxidantes, que ajudam a manter a saúde da pele.
Medicamentos para Melasma
	Os medicamentos mais usados para o tratamento de melasma são:
· Fluocinolona acetonida + hidroquinona + tretinoína
· Suavicid.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Complicações
	O melasma, em si, não causa complicações mais graves para a saúde do paciente. O que acontece, muitas vezes, é uma piora na saúde mental, em decorrência do desconforto estético causado pela doença.Por isso, ter melasma pode desencadear problemas de baixa autoestima, depressão, ansiedade e outros transtornos mentais. É de extrema importância que pacientes com problemas emocionais devido ao melasma procurem ajuda psicológica ou psiquiátrica, para evitar maiores complicações.
Como prevenir o melasma?
	Prevenir a melasma pode ser difícil, pois muitos não sabem que tem predisposição para desenvolvera condição e só descobrem depois que as manchas aparecem. Entretanto, as medidas de prevenção do melasma são medidas de prevenção, também, do melanoma (câncer de pele), e devem ser tomadas por todos, independente de predisposição genética.
Algumas dicas para prevenir são:
· Usar protetor solar todos os dias, independente do clima;
· Mulheres em idade fértil devem optar por métodos contraceptivos não hormonais;
· Mulheres na menopausa devem evitar terapias de reposição hormonal;
· Alimentação adequada rica em alimentos antioxidantes ajuda a prevenir diversas doenças, inclusive melhora a proteção natural da pele contra os raios solares;
· Deve-se sempre remover a maquiagem antes de dormir. Embora não haja provas de que a maquiagem, em si, possa contribuir para o aparecimento do melasma, a remoção adequada dos restos antes de dormir previne o envelhecimento precoce e outros problemas de pele;
· Manter-se longe de fontes de calor como churrasqueiras, fogão, saunas, automóveis expostos ao sol, entre outros, para evitar a estimulação da produção de melanina;
· Utilizar proteções físicas, como chapéus e guarda-sol;
· Ao perceber uma primeira mancha, deve-se ir ao dermatologista o mais rápido possível, para investigar e definir um tratamento.
HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS INFLAMATÓRIO
	A hiperpigmentaçao ocorre quando fatores internos ou externos causam um aumento na produção de melanina. Isto resulta em descoloração da pele mais freqüentemente nas áreas expostas ao sol. Há varias formas de hiperpigmentaçao, como manchas pigmentares.
	Hiperpigmentaçao pós inflamatória aprece na forma de manchas escuras e achatadas. Estas máculas podem variar de cor , sendo do rosa ao vermelho, acastanhas ou pretas, dependendo do tom da pele e a profundidade da descoloração e elas podem ter aparências de pequenas sardas. A hiperpigmentaçao e causada por inflamação que podem afetar o rosto e o corpo. 	Ela geralmente surge como uma resposta a inflamação, tal como acne, dermatite atópica, pioríase de lesão por exemplo, desencadeada por dermoabrasão, peeling químico ou lesão terapia.
	Freqüentemente pessoas com acne são mais afetadas HPI, na verdade pessoas com pele mais escuras consultam mais os dermatologistas sobre hiperpigmentaçao.
	Esta inflamação estimula a atividade dos melanócitos, células que produzem melanina para liberar melanossomas (grânulos de pigmentos) em abundancia. Estes melanossomas contem tirosinase (uma enzima de pigmentação que começa a produção de melanina) e sintetizam a melanina, ela e responsável pela cor da pele e dos cabelos.
	Os tratamentos das desordens hiperpigmentares e realizada a base de substancias despigmentantes ou clareadoras da pele. Sabe-se que o tratamento da pele discrômica e de certa forma difícil, pois muitos compostos efetivos no tratamento apresentam propriedades irritantes e podem, em certos casos promover descamação (peeling).
	Observa-se também que o resultado satisfatório não e conseguido imediatamente pois a despigmentação é gradual
· Destruição severa dos melanócitos;
· da biossíntese Inibição da formação de melanossomas e alterações de suas estruturas;
· Inibição da formação de melanina;
· Inibição de tirosinase;
· Interferência nos transportes dos granulos de melanina;
· Alteração química da melanina;
· Degradação de melanossomas e querotinócitos
REFERÊNCIAS
https://www.dermatologia.net/cat-doencas-da-pele/pitiriase-alba/
http://medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1953/pitiriase_alba.htm
https://maismaismedicina.wordpress.com/tag/pitiriase-alba/
http://dermatopatologia.com/doenca/pitiriase-alba/
https://guiamedicobrasileiro.com.br/pitiriase-alba/
www.tuasaude.com
www.peelings.com.br
www.dermaclub.com.br
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/vitiligo
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962004000300010
https://minutosaudavel.com.br/vitiligo-cura-o-que-e-tratamento-sintomas-causas-e-mais/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/estetica/manchas-na-pele-(hipercromias)-tipos-e-como-tratar/72935
https://www.infopedia.pt/dicionarios/termos-medicos/melanoderma
http://dermatosaude.com.br/por-que-as-manchas-aparecem/
https://www.dermatologia.net/cat-doencas-da-pele/efelides-sardas/
https://www.abc.med.br/p/pele-saudavel/505354/voce+tem+sardas+ou+efelides+o+que+saber+sobre+elas.htm
http://ibeco.com.br/blog/avaliacao-de-olheiras/
www.minutosaudavel.com.br
www.minhavida.com.br
www.dermatologia.net
ACIDOKOFICO.Disponivel em: WWW.sintetica.com.br/literaturas/Acido_kojico.htm>. Acesso em 24 de setembro de 2003
DISCROMIAS(b). Disponivel em: HTTP://www.modelle.com.br/patologias/discromias.asp. Acesso em 20 de agosto de 2003.
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