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Pele e Anexos 4

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Fechamento problema 4
THALIA SIQUEIRA
@thaliasiqueira_
MEDICINA
1.	Sobre melanogênese 
1.1.	 Descrever esse processo
Melanogênese: é o processo bioquímico de formação de melanina no interior dos melanócitos. E, com isso os melanócitos contêm no citoplasma organelas denominadas melanossomas, onde ocorre a deposição de melanina por meio do armazenamento de tirosinase(enzima). E, nisso os melanossomas vai ocorrer processos bioquímicos. Tudo começa com a tirosina que sofre atuação química da tirosinase que é sintetizada nos ribossomas e transferida por meio do retículo endoplasmático para o aparelho de golgi e são acumuladas nos melanossomas. E, com isso, na presença de oxigênio molecular a tirosinase oxida a tirosina em DOPA (dioxifenilalanina) e essa em dopaquinona. Então, por meio disso surgem os dopacromos e o composto tirosina-melanina que combinando-se com proteínas vai originar as melanoproteínas que, por polimerização, constituem a melanina. E, assim, os melanossomos são injetados no interior dos queratinócitos por meio de prolongamentos dendríticos dos melanócitos. A partir daí, a presença de cisteína(aminoácido) determina o rumo da reação para os dois pigmentos (EOMELANINA E FEOMELANINA).
1.2.	 Quais os tipos de fototipos de fitzpatrick?
I. Branca – Sempre queima – Nunca bronzeia – Muito sensível ao Sol. Pele muito clara, ruivo, olho azul.
II. Branca – Sempre queima – Bronzeia muito pouco – Sensível ao Sol. Pele clara, loiro, olho azul ou verde.
III.Morena Clara – Queima (moderadamente)– Bronzeia (moderadamente) – Sensibilidade normal ao Sol. Cabelo e olho castanho claro.
IV. Morena moderada–Queima (pouco) – Sempre bronzeia – Sensibilidade normal ao Sol. Cabelo e olho castanho escuro.
V.Morena escura –Queima (raramente) – Sempre bronzeia – Pouco sensível ao Sol. Cabelo e olho castanho escuro/negro.
VI. Negra – Nunca queima – Totalmente pigmentada – Insensível ao Sol. Cabelo e olhos negros.
1.3.	 Qual a importância da melanina na proteção da pele?
Fotoproteção: preserva o DNA celular dos danos causados pela radiação solar. Como por exemplo quando uma pessoa se expõe ao sol com frequência ela começa a ficar mais escura por conta que a produção de melanina foi estimulada e com isso com os grânulos de melanina atuando de forma mais ativa, vai ter uma reflexão da luz ultravioleta, mas não se deve confiar apenas no nosso próprio escudo por isso é tão importante usar o protetor solar.
1.4.	 Descrever os tipos de melanina 
SEM CISTEÍNA, a dopaquinona é convertida em ciclodopa (leucodopacromo) que é convertida em dopacromo. E com isso tem duas vias de degradação do dopacromo, uma que forma DHI em maior quantidade e uma que forma DHICA em menor quantidade, formando a eumelanina.
EUMELANINA:    polímero marrom, alcalino e insolúvel marrom, que está em maior concentração em peles escuras. / menos predisposto à lesão./ absorve e dispersa a luz ultravioleta atenuando sua penetração na pele e reduzindo os efeitos nocivos do sol.
COM CISTEÍNA, a dopaquinona reage com a tirosinase relacionada à proteína 1, até que a cascata de FEOMELANINA seja produzida.
FEOMELANINA: pigmento amarelo-avermelhado que está em maior concentração em pele clara/ mais predisposto à lesão/ tem um grande potencial em gerar radicais livres, em resposta à RUV, já que são capazes de causar danos ao DNA, dessa forma, podendo contribuir para os efeitos fototóxicos da RUV. Isto explica o porquê de as pessoas com pele clara, as quais contêm relativamente altas quantidades de feomelanina, apresentarem um risco aumentado de dano epidérmico, induzido por ultravioleta, inclusive neoplasias.
1.5.	 Caracterizar fatores que alteram produção de melanina.
Inflamações e hormônios: Além da radiação solar, outros fatores podem estimular o melanócito, a célula produtora de melanina. Inflamações e queimaduras, por exemplo, podem causar o aumento da produção do pigmento, refletindo no escurecimento da pele. Evidências científicas também comprovam que a pigmentação melânica é intensamente controlada pelos hormônios produzidos por células vizinhas, indicando a ocorrência de um papel parácrino. Os hormônios podem, também, agir à distância e estimular a pigmentação da pele. Tal fato ocorre, por exemplo, durante a gestação, na qual os hormônios produzidos pela placenta estimulam os melanócitos a produzirem mais pigmento.
A influência genética: A síntese de melanina também é dependente de vários genes. Mais de 120 genes, identificados por estudos, parecem regular a pigmentação, como o caso do MC1-R. Esse gene é altamente polimórfico, com diversas formas, e está associado a pessoas de pele clara, mais especificamente com cabelos ruivos. A mutação do gene MC1-R diminui a habilidade da pele em responder a RUV com a produção de melanina. Ele é considerado um dos maiores causadores da suscetibilidade da pele a neoplasias malignas, já que algumas de suas variações estão associadas a vários tipos de cânceres de pele. Outro gene importante é o MFSD12, em que pesquisadores fizeram um teste bloqueando a expressão desse gene e eles perceberam que teve um aumento na produção de eumelanina(castanho). 
OBS: mutações no DNA inativam a tirosinase resultando no albinismo oculocutâneo (tipo 1) que inclusive é a forma mais grave de albinismo porque é a ausência total de melanina. Tem também o vitiligo que ocorre justamente pela diminuição ou ausência de melanócitos nos locais afetados.
OBS: O Excesso de produção de melanina (hipermelanose) gera o Melasma, manchas escuras principalmente na face sendo que a predisposição genética e exposição às radiações solares também influenciam.
OBS: ALBINISMO E VITILIGO.
2.	Sobre radiação solar
2.1 Diferenciar os tipos de radiação 
UVA (320 a 400 nm) Penetra profundamente, interagindo tanto com queratinócitos da epiderme quanto com fibroblastos dérmicos. Atua principalmente gerando radicais livres que irão, posteriormente, ser responsáveis pela peroxidação lipídica e ativação de fatores de transcrição. Contribui para o envelhecimento, bronzeamento, alergias e câncer.
UVB: (290 a 320 nm) - Absorvida predominantemente na epiderme, afetando os queratinócitos. Tem como principal mecanismo a interação direta com o DNA. Principal responsável pela carcinogênese (maligna), queimaduras, bronzeamento e formação da vitamina D./ maior entre as 10H e as 14H com pico ao 12h./ radiação UVB, na pele, induz a produção de α-MSH e ACTH nos melanócitos e queratinócitos. O α-MSH estimula atividade da tirosinase e a síntese de melanina e melanócitos, via MC1-R.
UVC (200 a 290 nm): eles não chegam até nós e são bloqueados pela camada de ozônio, portanto não são prejudiciais.
Radiação visível: Que já vai ser o comprimento de onda percebidos como cores pela nossa retina e corresponde a 39 % da composição da radiação solar.
Infravermelha (760 nm): é uma radiação eletromagnética que apresenta frequência menor que a luz vermelha e por isso ela não está dentro do espectro eletromagnético visível. Invisível e responsável pela produção de calor e ela corresponde a 54% da radiação emitida pelo sol que chega a superfície terrestre. E esse tipo de radiação é muito usado em fotografias térmicas na medicina como por exemplo para diagnosticar aterosclerose (bloqueio dos vasos sanguíneos) porque a região mal irrigada apresenta uma menor temperatura, emitindo, portanto, menos radiação infravermelha. Outro exemplo são as cobras que conseguem enxergar esse tipo de radiação e assim elas podem caçar suas presas mesmo no escuro.
2.2 Caracterizar os tipos de fotoprotetores (bloqueador, filtro, protetor solar).
Fotoproteção: proteger o corpo contra os efeitos nocivos da exposição excessiva à radiação UV, como queimadura solar, fotoenvelhecimento, fotocarcinogênese e fotoimunosupressão. Os tipos de fotoprotetores são:
- Bloqueadores: Estão dentro dos protetores inorgânicos que vão proteger a pele pela reflexão e dispersão dos fótons criando uma barreira física na nossa pele. Apresentam maior espectro de ação (UVA, UVB e luz visível). E os mais amplamente usados são o dióxido de titânioque oferece uma melhor proteção UVB e óxido de zinco que oferece uma melhor proteção UVA. Mas como são moléculas grandes vão ter um aspecto mais esbranquiçado e opaco e nesse sentido entra a nanotecnologia para que se gere um aspecto quase transparente desse fotoprotetor. E esse tipo de fotoprotetor é muito indicado para crianças e pacientes com peles sensíveis já que esse protetor inorgânico é quimicamente inerte não gerando uma resposta alérgica.
Protetores orgânicos: que são os filtros solares e temos os ativos que compõem a lista desses agentes orgânicos como o ácido para-aminobenzoico, os cinamatos, as benzofenonas e os derivados da cânfora. E com isso dentre os compostos empregados temos a avobenzona que é o único filtro orgânico que oferece uma ótima proteção na faixa do UVA-1 mas ela é instável pois em 1h de exposição solar já diminui suas propriedades fotoprotetoras de 50 % a 60%.
FPS: Proteção apenas contra a radiação UVB. Em termos práticos um indivíduo um indivíduo que ficaria vermelho (eritematoso) quando exposto a 30 min de sol, sem fotoprotetor, quando ele usa um FPS 10 ele só vai apresentar um eritema após 300 min de exposição ao sol. Ou seja, o protetor aumenta em 10 vezes a proteção natural. E em relação a capacidade de resistência a água quando submetidos até duas imersões de 20 min eles são resistentes e após 4 imersões de 20 minutos eles são muito resistentes.
2.2.1 Definir um FPS adequado para determinada pessoa, dose eritematosa mínima e o PPD.
A quantidade de protetor solar aplicada é muito importante para a fotoproteção. A Sociedade Brasileira de Dermatologia indica que a quantidade de protetor solar para o rosto e o corpo é diferente e o ideal é passar de 15 min a 30 min antes de se expor ao sol. E em relação a quantidade seria uma colher de chá no rosto e no pescoço e uma colher de chá para cada braço e uma colher de chá para a parte da frente da nossa perna e outra para a parte de trás. E ressaltando que o ideal para o rosto que já tem uma pele mais oleosa é um FPS oil-free (sem adição de óleo).
Dose eritematosa mínima (DME): tempo mínimo de exposição aos raios solares capaz de gerar vermelhidão na pele.
FPS = DME (PELE PROTEGIDA) / DME (PELE DESPROTEGIDA)
PPD: fator de proteção UVA (é ideal a partir de 10 e deve apresentar 1/3 do FPS).
2.2.2 Mecanismos de proteção das roupas.
O grau de proteção oferecido pelas roupas é denominado fator de proteção ultravioleta (FPU) que mede a porcentagem de radiação UV filtrada pelo tecido e esse FPU por exemplo 40 indica que um a cada 40 raios atinge a nossa pele. E com isso temos que saber que em relação por exemplo ao uso de chapéus eles tem que cobrir toda a cabeça e as orelhas e ele deve ser confeccionado de uma cor não transparente e sim escura e em relação ao tecido em si das roupas a lã e o tecido 100% poliéster são os mais indicados pois conferem uma melhor proteção.
2.3 Como ocorre a produção de vitamina D e compreender a interferência na radiação no processo.
Temos três fontes de vitamina D: produção endógena mediante absorção de UVB, ingestão de alimentos que contenham vitamina D3 (colecalciferol) como gema de ovo e por meio de suplementos dietéticos que contenham vitamina D. Sobre a síntese endógena, ela tem início com a exposição cutânea à radiação UVB e com isso tem a ação do 7-desidrocolesterol em que ele é fotoisomerado na pele passando para pré-colecalciferol (pré-vitamina D3). E então, vai ter uma conversão para colecalciferol (vitamina D3) em que ela é armazenada no interior dos adipócitos. E, com isso quando tem uma demanda fisiológica muito alta a vitamina d3 entra na circulação e é modificada em duas reações de hidroxilação. A primeira ocorre no fígado (colecalciferol em calcidiol) e a segunda ocorre nos túbulos proximais do rim que vai ser a forma ativa da vitamina D.
2.4 Relacionar como a radiação solar influencia no fotoenvelhecimento.
A pele expressa de forma visível a ação do tempo e por ele é transformada. Trata-se, então, do envelhecimento intrínseco ou cronológico. No entanto, há, ainda, o envelhecimento extrínseco ou fotoenvelhecimento, decorrente da exposição a fatores ambientais, fundamental no resultado final do processo. O envelhecimento implica alterações em nível celular. Trata-se de deterioração progressiva, tempo-dependente, do organismo em resposta adaptativa às mudanças ambientais. Os radicais livres provocam dano celular, que seria acumulado durante a vida, resultando em aceleração de disfunções. Ocorrem bem antes dos sinais de envelhecimento cronológico e depende de inúmeros fatores, como tipo de pele, natureza da exposição solar, tabagismo e a capacidade individual de reparação ao dano.A radiação UV ativa fatores de transcrição que levam a síntese de metaloproteinases de matriz (MMP), que apresenta atividade proteolítica para degradar proteínas da matriz.
OBS: MMP-1 degrada colágenos I, II e III. MMP-9 degrada colágenos IV e V.
2.5 Relacionar as possíveis lesões causadas pela radiação.
Fotodermatoses: desencadeadas em resposta ação ultravioleta. E elas podem ser classificadas em: 
Tóxicas primárias (ocorre em todas as pessoas saudáveis) como queimadura solar, envelhecimento cutâneo, tem a ceratodermia marginada que é caracterizada pelo espessamento cutâneo da palma das mãos e planta dos pés e atinge intensamente os homens adultos que tenham tido intensa exposição solar durante a vida. Temos como outro exemplo a pele romboidal que vai ter sulcaturas mais profundas na nuca. / depende do fototipo de pele/
E a outra classificação é por substâncias químicas diversas aqui apenas algumas pessoas vão agir de maneira diferente e aqui não depende do fototipo de pele e sim das alterações moleculares induzidas. E nisso temos a reação fototóxica e a reação fotoalérgica. A fototóxica é uma ativação de determinada molécula passando os estágios singletos e tripleto com alteração de energia e consequentemente alterações morfológicas. E na fotoalergia sob ação da radiação modifica uma molécula que em geral é o DNA que quando alterado passa a funcionar como hapteno e une-se a uma proteína e esse composto é processado pelas células de Langerhans em seguida o linfócito T.
Idiopáticas que é por sensibilidade exagerada a determinadas radiações. Como exemplo erupção lumínica polimórfica que é uma erupção de morfologia variada, porém exclusiva nas áreas expostas ao sol. Patogênese relaciona-se com imunossupressão. Outro exemplo é a urticária solar em que há vários tipos e dependendo do espectro de absorção, varíavel para cada pessoa. Mediada por mastócito ou por toxicidade direta.
Miscelânea: (NÃO SE SABE O MECANISMO AO CERTO) púrpura senil em que ela é localizada preferencialmente nos antebraços e no dorso das mãos de pessoas idosas e é decorrente de traumas e agravadas pelo uso de anticoagulantes.
Doenças precipitadas ou agravadas pelas radiações solares: natureza genética ou adquirida. Exemplo temos a doença de grover que são pápulas eritematosas e vesículas situadas na parte anterior do tórax de pessoas adultas e também pode acometer o dorso e nos membros e tem piora com o calor e exposição do sol.
3. Sobre Câncer de pele
3.1 Caracterizar e diferenciar melanoma de carcinoma (baso celular e espino celular)/ gravidade e metástase.
O Carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele. Tem esse nome porque as células cancerígenas se parecem às basais ao microscópio. Surge, geralmente, na superfície da pele que está exposta à luz solar, como a cabeça ou o pescoço. Os tumores aumentam lentamente, às vezes tão lentamente, que passam despercebidos como novos inchaços. No entanto, a taxa de crescimento varia muito de um tumor para outro, com alguns crescendo até um centímetro num ano. Os carcinomas basocelulares raramente se espalham (formam metástases) para outras partes do corpo. Por outro lado, invadem e destroem lentamente os tecidos circundantes. Quando os carcinomas basocelulares crescem próximo dos olhos, da orelha, da boca, de um osso ou do cérebro, as consequências da invasão podem ser sérias e fatais.Mas, na maior parte das pessoas, os tumores limitam-se a crescer lentamente dentro da pele.
O carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais frequente (15%) de câncer de pele. Acomete geralmente os indivíduos de pele clara e com 50 anos ou mais que se expuseram ao sol com frequência. Algumas situações, como transplante de órgãos, úlcera crônica, tabagismo e ingestão de arsênico, predispõem ao desenvolvimento deste tipo de câncer. São lesões que podem surgir de queratoses actínicas, se apresentar como lesões elevadas ou nódulos de coloração variada, com crescimento rápido que podem apresentar ulceração. Podem se localizar nos lábios, genitais, couro cabeludo ou em qualquer parte do corpo. Este câncer tem potencial de destruição do tecido da pele e pode se disseminar para os gânglios linfáticos (especialmente os localizados em lábio e orelha). Também pode causar metástase nos pulmões, fígado ou cérebro.
MELANOMA:  tumor maligno originário dos melanócitos (células que produzem pigmento) e ocorre em partes como pele, olhos, orelhas, trato gastrointestinal, membranas mucosas e genitais.
Tipos de melanoma
Melanoma superficial disseminado (65-70% dos casos) É o tipo mais frequente de melanoma.
Cresce para o exterior ao invés de penetrar em profundidade na pele. Difusão plana. Crescimento horizontal ou radial.
Geralmente o melanoma superficial disseminado.Nos estágios iniciais não apresenta risco de se espalhar para outras partes do corpo. Mas com o tempo, pode começar a crescer para baixo, indo além das camadas mais profundas da pele.
Melanoma nodular (10% dos casos): Este tipo de melanoma desenvolve-se muito rapidamente na derme, a camada profunda da pele.
O melanoma nodular é o melanoma mais agressivo e muitas vezes o diagnóstico dele é tardio.
Localiza-se frequentemente: No peito, Nas costas,Pescoço. Em geral, tem a forma de lesão elevada, bem delimitada, com pigmentação marrom-avermelhada ou preta, mas também pode ser castanho-claro ou avermelhado. Como a superfície das lesões é ulcerada, elas podem sangrar.
Melanoma lentigo maligno: Lesão superficial não invasiva (in situ) que surge principalmente no rosto e outras regiões expostas ao sol. Representa 5% a 10% dos melanomas cutâneos. De 10% a 26% dos casos surgem na região da cabeça e pescoço.Mais comum em pacientes maiores de 60 anos. Tem crescimento lento e gradual, mas pode se tornar invasivo com o passar do tempo. Lesões em geral têm normalmente borda muito irregular e coloração que varia em tons de marrom ou preto. Normalmente, têm mais de três centímetros.
Melanoma acrolentiginoso: Subtipo raro de melanoma, seu desenvolvimento não está relacionado à exposição solar. Mais comum entre afrodescendentes (70% dos casos) e asiáticos (30 a 50% dos casos). A incidência no Brasil é superior à média mundial, por causa da miscigenação da população. Desenvolve-se nas palmas das mãos, plantas dos pés e nas unhas. A região plantar é o local mais frequente. Inicialmente, se parece com uma pinta, mas pode se assemelhar também a um trauma ou mancha. É comum que seja confundido pelo paciente com micoses, machucados ou outras condições benignas, o que pode atrasar o diagnóstico e reduzir as chances de cura. Costuma ter progressão mais rápida do que o melanoma extensivo superficial e o lentigo maligno.
3.2 caracterizar o ABCDE para análise de manchas de pele e risco de câncer
4. Sobre queimaduras 
4.1 Diferenciar e caracterizar seus tipos e graus (dando ênfase nas camadas acometidas).
Queimaduras são feridas traumáticas causadas por agentes térmicos (por fontes de calor como o fogo, líquidos ferventes, vapores, objetos quentes, queimadura de sol, exposição ao frio intenso) por agentes químicos (que entrem em contato com a pele como ácidos), elétricos(por descarga elétrica) ou radioativos. E as queimaduras podem ser classificadas quanto aos seus graus em:
1 grau: acomete a camada mais externa da pele, a epiderme. A lesão vai ser eritematosa, quente e dolorosa. Ex: queimadura solar.
2 grau: Pode ser superficial e profunda. A superficial é chamada também de queimadura de espessura parcial superficial, porque ela acomete toda a epiderme e parte da derme e ela conserva razoavelmente a quantidade de folículos pilosos e glândulas sudoríparas. Clinicamente ela se caracteriza por bolhas, eritema, exsudação e dor intensa e a pele se reconstitui dentro de 14 a 21 dias, com mínima formação de cicatriz. Já a queimadura de segundo grau profunda destrói quase toda a derme comprometendo os anexos e ela tem uma coloração mais pálida.
3 grau: acomete toda a totalidade da pele. É uma lesão mais seca e branca e ela é tão profunda que destrói as terminações nervosa, sendo indolor.
OBS: cálculo de extensão das queimaduras: são consideradas apenas as queimaduras de 2 e 3 graus. E é feito pela regra dos nove muito usado nas salas de emergência. E vai ser a divisão do corpo em múltiplos de nove. A cabeça corresponde a 9%, cada superior também a 9%, a parte anterior do tronco a 18%, cada membro inferior a 18%, e o períneo (assoalho pélvico) a 1%. E essa regra é para os adultos e para as crianças que tem proporções diferentes já vai ser uma regra dos nove modificada.
OBS: As queimaduras podem também ser classificadas como leves, moderadas e graves. Exemplo de grave: queimadura na face, que em geral requer tratamento em hospital.
4.2 Por que as queimaduras causam desidratação?
Por conta do vazamento de líquido e formação de edema e isso pode levar a choque hipovolêmico e com isso os queimados graves vão precisar de uma maior reposição de fluidos intravenosos, feita de acordo com o cálculo de extensão da queimadura.
4.3 Identificar as lesões relacionadas com as queimaduras em cada um dos graus.
2 grau superficial- Bolhas

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