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RESENHA CRÍTICA DO LIVRO "GRANDE SERTÃO - VEREDAS" DE GUIMARÃES ROSA

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"Grande Sertão: Veredas" é um romance escrito pelo autor brasileiro 
João Guimarães Rosa e publicado pela primeira vez em 1956. É 
amplamente considerado como um dos mais importantes livros da 
literatura brasileira e é a obra de maior destaque de Guimarães Rosa. 
A história segue o viajante Riobaldo, um jagunço que tem uma vida 
longa e cheia de aventuras no sertão brasileiro. Através de suas reflexões 
e memórias, o leitor é levado a explorar o universo de Riobaldo, que inclui 
encontros com figuras míticas e enfrentamentos com a natureza selvagem 
e hostil do sertão. 
O livro é notável por sua linguagem inovadora e pelo seu uso da 
narrativa não linear. Guimarães Rosa utiliza uma linguagem poética e 
complexa que capta a essência e a riqueza da cultura e da tradição do 
sertão brasileiro. A estrutura não linear da narrativa, por sua vez, permite 
que o autor explore diferentes perspectivas e níveis de significado, criando 
uma sensação de profundidade e misteriosidade. 
Além disso, o livro é importante por sua abordagem da vida no 
sertão e da cultura sertaneja. Guimarães Rosa apresenta uma visão rica 
e diversa da região, que inclui personagens complexos e uma ampla gama 
de temas, incluindo a religião, a moral, a política e a vida familiar. A forma 
como o autor explora esses temas e os integra na história de Riobaldo é 
envolvente e enriquecedora. 
No entanto, é importante destacar que o livro também é marcado 
por algumas limitações e preconceitos. A visão de Guimarães Rosa é 
fortemente influenciada pelos valores e crenças de seu tempo, e algumas 
de suas descrições e julgamentos podem ser considerados racistas e 
sexistas por alguns leitores. Embora essas limitações possam afetar a 
apreciação da obra por algumas pessoas, é importante lembrar que elas 
refletem o contexto cultural e histórico do período em que o livro foi escrito. 
 
RESENHA CRÍTICA: 
“Grande Sertão: Veredas” 
João Guimarães Rosa

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