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UFF- Universidade Federal Fluminense Aluna: Renata Barbosa da Silva Matrícula: 20113110313 Polo: Belford Roxo Curso: Administração Pública Disciplina: Gestão da Regulação AD 2 Faça um paralelo listando as características do Estado mínimo e do Estado de Bem- Estar Social. Faça uma crítica ao final sobre os dois modelos, utilize no mínimo 80 e no máximo 100 linhas. Podem servir como fonte de pesquisa, livros doutrinários, sites oficiais do governo, revistas e jornais eletrônicos ou outras fontes devidamente indicadas. As atividades devem ser enviadas formatadas com Fonte Times New Roman (ou Arial) tamanho 11, espaçamento 1,5, justificada e em formato PDF. Com a crescente popularização do liberalismo como corrente política, um termo vem sendo cada vez mais mencionado nos debates sobre o papel do poder público na economia e na sociedade: o estado mínimo. O Estado mínimo é o nome dado a ideia que o papel do estado é intervir o mínimo possível principalmente na economia do país, deixando o mesmo a cargo apenas das atividades consideradas “essenciais” e de primeira ordem, mas também em questões sociais, dando mais poder às autoridades regionais (locais) em detrimento do poder central, embora a definição de o que seria "Estado mínimo" varie de acordo com as diferentes ideologias que o defendem. Esse conceito é uma percepção encontrada dentro de uma variedade do chamado liberalismo. Os liberais afirmam que a excessiva intervenção do estado na economia atrapalha o cálculo econômico e a racionalidade empresarial, gerando um resultado bem menor no progresso da sociedade. Com isso, os defensores do Estado mínimo são favoráveis a reduzir a atuação do Estado as suas funções básicas. Sobre o estado não intervir na economia é um conceito primário do liberalismo clássico, introduzido inicialmente pelo filósofo e pai da Economia, Adam Smith, sustentada até o século XIX pela economia clássica como uma ideia progressista na época. O Estado mínimo, também conhecido por Estado liberal, aborda a ideia de que numa economia é preciso que o peso do setor público seja mínimo em comparação ao setor privado. Na visão do liberalismo, o Estado em seu tamanho reduzido deve funcionar para manter bens públicos que auxiliam o bom funcionamento dos mercados e também deve te uma quantidade mínima de serviços prestados como educação, saúde e segurança que devem servir para a organização da ordem social. Sendo assim, o governo atuaria em conjunto com o setor privado na administração de serviços primordiais para a manutenção e desenvolvimento da sociedade, como: Saúde: o SUS – Sistema Único de Saúde, por exemplo; Educação: na privatização de escolas e universidades, parcial ou imparcial;Segurança: sistema de vigilância privada. Na essência do Estado Mínimo, os governos e as instituições privadas possuem responsabilidades perante a sociedade, porém, cada uma dentro de áreas específicas, sendo o governo com a menor parte. Para o https://pt.wikipedia.org/wiki/Governo_central https://www.suno.com.br/artigos/alocacao-de-ativos/ liberalismo a participação do Estado atrapalha o desenvolvimento daquela nação que não atinge plenamente o seu objetivo, mais atrapalhando do que ajudando. Para que a ideia do Estado Mínimo seja posta em prática, o Estado passa o poder econômico para as empresas privadas, diminuindo sua participação ativamente. Isso ocorre quando o Estado abre a possibilidade de privatização de serviços, deixando sua administração na mão destas empresas, assim, o mercado fica livre para estabelecer seus custos e oferecer melhorias em serviços, com livre concorrência no mercado sem a intervenção governamental. Os principais pontos afetados são: Tributação: quanto menos o Estado se envolve, menos impostos são recolhidos, com isso, tributos ficam cada vez menores; Mercado: abertura do mercado, deixando-os livres para precificação; Crescimento: liberação de recursos travados pelo Estado, possibilitando geração de empregos e, consequentemente, crescimento econômico; Privatizações: privatização de atividades estatais e maiores flexibilizações trabalhistas, Qualidade: com a possibilidade de serviços serem prestados por empresas privadas, há maiores chances de concorrência. O Estado de bem-estar social é uma ideia que abrange as áreas social, política e econômica e que enxerga o Estado como a instituição que tem com regra organizar a economia de uma nação e prover aos cidadãos o acesso a serviços básicos, como saúde, educação e segurança, visando reduzir as desigualdades sociais decorrentes do capitalismo para promover um modo de vida que leve uma condição mais humanitária às classes trabalho e os mais pobres da população. O Estado do Bem-Estar social foi criado a partir do modelo do economista John Maynard Keynes (1883-1946), que rompe com a visão de livre-mercado em favor da intervenção estatal na economia. Dessa forma, o Estado de Bem-Estar Social defende a estatização de empresas em setores estratégicos, a criação de serviços públicos gratuitos e de qualidade e a principal característica do Estado de Bem-Estar Social é a defesa dos direitos dos cidadãos à saúde, educação, previdência,Segurança. O modelo foi criado a partir do modelo do economista John Maynard Keynes (1883-1946), que rompe com a visão de livre-mercado em favor da intervenção estatal na economia, o Estado passa a interferir na economia, controlando e impedindo monopólios, gerando emprego e rendae construindo infraestruturas. As jornadas de trabalho são de 8 horas, o trabalho infantil é proibido e os trabalhadores possuem direito a seguro-desemprego e à Previdência Social. O Estado de Bem-Estar Social tem como missão o combate às desigualdades sociais, na medida que promove o acesso dos serviços públicos a toda população. No Brasil tem políticas públicas que tomam por base a vivência empírica dos brasileiros. Entretanto, no âmbito mundial, temos políticas públicas valiosas e muito alinhadas à ideia de Estado de bem-estar social. Um exemplo de política públicas criada pelo Estado sancionada pela Constituição Federal de 1988, foi a criação do Sistema Único de Saúde, o SUS. mesmo com a falta de verba, com falta de profissionais e da deficiente estrutura, o SUS é um dos poucos sistemas de saúde totalmente gratuito e que se propõe a atender qualquer cidadão no mundo. Outro exemplo de política publica é a política de educação brasileira. O Brasil oferece, gratuitamente, a educação básica e superior a qualquer cidadão brasileiro e estrangeiro naturalizado ou com visto. No Brasil, a maior parte da população não tem condições de pagar por serviços de educação e saúde, dessa forma é impossível pensar em outra realidade que não seja com sistemas de educação e de saúde gratuitos. No Estado de bem-estar social, é dever do governo garantir aos indivíduos os direitos sociais: condições mínimas nas áreas de saúde, educação, habitação, seguridade social, entre outras. Nos momentos de crise e de desemprego, o Estado deve intervir na economia de forma que se busque a manutenção da renda e do trabalho das pessoas prejudicadas com a situação do país. Isso foi feito, por exemplo, nos EUA, na década de 1930, em que os níveis de desemprego ultrapassaram a taxa de 25%. Os efeitos diretos e indiretos de diminuir o tamanho do Estado seriam a redução da tributação, a liberalização do mercado, a privatização de atividades econômicas, desburocratização e um ambiente mais favorável aos negócios. No Estado liberal, por outro lado, a lógica é diferente: não pode garantir como direito algo que dependa da força de trabalho alheia. Desse modo, saúde e educação, por exemplo, não são considerados direitos, mas, sim, mercadorias. Também acreditam na autorregulação dos ciclos econômicos. Os mercados seriam capazes de se ajustar por conta própria e as intervenções do Estadosão prejudiciais à economia dos países. Defende- se o livre mercado e a concorrência, além da inexistência de empresas públicas ou de quaisquer tipos de associação entre governo e parceria privada. O grau de intervenção estatal na economia nacional teve início na Era Vargas (1930-1945) e chegou ao auge durante o período da ditadura militar (1964-1985), os beneficiados com os gastos públicos em infra-estrutura e construção de grandes empresas públicas foram, justamente, os empresários brasileiros e estrangeiros. Logo, a classe empresarial começaram a dirigir críticas ao intervencionismo estatal. Os erros gerados pelo estado do bem-estar social não costumam ser reconhecidos e, para solucioná-los, mais intervenções governamentais são realizadas. Referências Bibliográficas: CAPITAL NOW https://capitalresearch.com.br/blog/estado-minimo/ acesso em 04/05/2022 DICIONÁRIO FINANCEIRO https://www.dicionariofinanceiro.com/estado-minimo/ acesso em 04/05/2022 GUIA DO ESTUDANTE https://guiadoestudante.abril.com.br/coluna/atualidades-vestibular/qual-a- diferenca-entre-o-estado-liberal-e-o-estado-de-bem-estar/ acesso em 04/05/2022 https://www.dicionariofinanceiro.com/estado-minimo/ https://guiadoestudante.abril.com.br/coluna/atualidades-vestibular/qual-a-diferenca-entre-o-estado-liberal-e-o-estado-de-bem-estar/ https://guiadoestudante.abril.com.br/coluna/atualidades-vestibular/qual-a-diferenca-entre-o-estado-liberal-e-o-estado-de-bem-estar/ https://capitalresearch.com.br/blog/estado-minimo/ PORFíRIO, Francisco. "Estado de bem-estar social";Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/estado-bem-estar-social.htm Acesso em 01/05/2020 https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/estado-bem-estar-social.htm
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