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SarcolemaSarcolemaSarcolema É a membrana celular que reveste a fibra muscular esquelética MiofibrilasMiofibrilasMiofibrilas Cada fibra muscular contém centenas a milhares de miofibrilas Cada miofibrila é composta por filamentos de mi- osina e actina Os filamentos mais espessos são miosina Os filamentos mais finos são actina, tropomiosina e troponina Os filamentos de actina e miosina estão interdigi- tados Isso faz com que a miofibrila alterne faixas escu- ras e claras As faixas claras só contém filamentos de actina (faixas I)(faixas I)(faixas I) As faixas escuras contêm filamentos de miosina (faixas A)(faixas A)(faixas A) Disco ZDisco ZDisco Z Dentro da banda I, existe a linha Z As extremidades dos filamentos de actina estão ligadas a linha Z SarcômeroSarcômeroSarcômero Segmento de miofibrila situada entre dois discos Z sucessivos Retículo SarcoplasmáticoRetículo SarcoplasmáticoRetículo Sarcoplasmático Retículo endoplasmático especializado do músculo esquelético Importante para regular o armazenamento, a li- beração e a recaptação de cálcio Túbulos TTúbulos TTúbulos T Os túbulos T conduzem os potenciais de ação pa- ra o interior da fibra muscular Mecanismo geral da contração muscular Os eventos que ocorrem na junção neuromuscu- lar convertem um sinal químico (a acetilcolina libe- rada pelo neurônio motor) em um sinal elétrico na fibra muscular 1. Os potenciais de ação cursam pelo nervo motor até suas terminações nas fibras musculares 2. Em cada terminação, o nervo secreta pequena quantidade do neurotransmissor acetilcolina acetilcolina acetilcolina 3. A acetilcolina se liga ao receptor acoplado a pro- teína G da membrana da fibra muscular para abrir canais de cátion 4. A abertura desses canais permite a difusão de íons sódio para o lado interno da membrana das fibras musculares 5. Essa ação causa despolarização local que produz a abertura de canais de sódio, dependentes da voltagem, que desencadeia o potencial de ação na membrana 6. O potencial de ação se propaga por toda a mem- brana da fibra muscular 7. O potencial de ação despolariza a membrana e flui para o centro da fibra muscular (pelos tubu- los T) 8. O retículo sarcoplasmático libera cálcio 9. Os íons cálcio se ligam a troponina 10. O complexo troponina-Ca+2 afasta a tropomiosi- na do sítio de ligação da miosina na actina 11. A miosina se liga à actinamiosina se liga à actinamiosina se liga à actina e completa o movimen- to de força (ou força de deslocamento/inclinação da cabeça) 12. O filamento de actina se move 13. Uma molécula de ATP liga-se a cabeça da miosina A ligação do ATP diminui a afinidade de ligação da Contração muscular miosina pela actina e a miosina acaba soltando-se da actina 1. A hidrólise do ATP fornece a energia necessária para a cabeça da miosina se inclinar e se ligar no- vamente à actina Ciclo das pontes cruzadas O movimento das ligações cruzadas (movimento de força) da miosina fornece a força que move o filamento de actina Um sinal da cálcio inicia o mov de força, produzi- do quando as ligações cruzadas da miosina mu- dam de conformação, movendo-se para frente e empurrando os filamentos de actina em dire- ção ao centro do sarcômero Ao final do mov de força, a cabeça da miosina solta-se da actina, inclina-se para trás e liga-se a uma nova molécula de actina Durante a contração, nem todas as cabeças de miosina se soltam ao mesmo tempo De onde é obtida a energia necessária para aDe onde é obtida a energia necessária para aDe onde é obtida a energia necessária para a geração do movimento de força?geração do movimento de força?geração do movimento de força? A miosina converte a energia da ligação química do ATP na energia mecânica necessária para o movimento das ligações cruzadas A miosina é uma ATPase, que hidrolisa o ATP, formando ADP e fosfato inorgânico A liberação do fosfato permite que a cabeça da miosina se desloque A energia liberada nesse processo é capturada pela miosina e armazenada como energia poten- cial no ângulo formado entre a cabeça da miosi- na e seu eixo longitudinal Nessa posição, diz-se que a cabeça da miosina está engatilha (pronta para disparar o mov de força) A energia potencial armazenada nas cabeças en- gatilhadas transforma-se na energia cinética do mov de força Acoplamento excitação-contração Na junção neuromuscular > eventos que levam à contração 1. A acetilcolina é liberada pelo neurônio motor so- mático 2. A ACh leva à geração de um potencial de ação (influxo de Na+) na fibra muscular 3. O potencial de ação muscular desencadeia a libe- ração de cálcio pelo retículo sarcoplasmático 4. O cálcio liga-se à troponina, dando início ao pro- cesso de contração Þ RelaxamentoRelaxamentoRelaxamento Para finalizar uma contração, o cálcio deve ser removido do citosol O retículo sarcoplasmático bombeia o Ca+2 de volta p seu lúmen utilizando uma Ca+2 ATPase O cálcio desliga-se da troponina Isso permite que a tropomiosina volte à sua posi- ção e bloqueie o sítio de ligação à miosina pre- sente na molécula de actina Com a liberação das ligações cruzadas, a fibra muscular relaxa Respostas mecânicas do músculo A duração da contração é determinada, em grande parte, pela velocidade com que o retículo sarcoplasmático remove o Ca+2 do citosol A força de contração pode aumentar aumen-A força de contração pode aumentar aumen-A força de contração pode aumentar aumen- tando-setando-setando-se A frequência dos potenciais de ação (se o inter- valo de tempo entre os PA for reduzido, a fibra não vai ter tempo p relaxar completamente) - isso é chamado somação A duração do estímulo Recrutando cada vez mais fibras do músculo em atividade Contrações isotônicasContrações isotônicasContrações isotônicas Qualquer contração que gere força e movimen- te uma carga Os sarcômeros encurtam mais, contudo, como os elementos elásticos já estão estirados, o músculo inteiro encurta Contração isométricaContração isométricaContração isométrica Contrações que geram força sem mover uma carga Os músculos geram força sem encurtamento significativo Os sarcômeros encurtam, porém os elementos elásticos estiram, fazendo com que o compri- mento do músculo permaneça o mesmo Energética da contração muscular Quando o músculo se contrai contra uma carga, ele realiza trabalho Isso significa que a energia é transferida do músculo para a carga externa Energia para a contração muscularEnergia para a contração muscularEnergia para a contração muscular Fosfato de creatinaFosfato de creatinaFosfato de creatina Transporta uma ligação fosfato de alta energia É clivada instantaneamente e sua energia libera- da causa a ligação de novo íon fosfato ao ADP, para reconstituir o ATP Quantidade na fibra muscular é pequena, é ca- paz de manter a contração muscular máxima por apenas 5 a 8 seg Glicólise do glicogênioGlicólise do glicogênioGlicólise do glicogênio Importância: pode ocorrer mesmo na ausência de O2, a velocidade de formação do ATP pelo processo glicolítico é cerca de 2,5 mais rápida que a formação do ATP Fosforilação oxidativaFosforilação oxidativaFosforilação oxidativa Significa combinar o O2 com os produtos finais da glicólise e com vários outros nutrientes celu- lares para liberar ATP Mais de 95% de toda a energia usada p contra- ção mantida por longo tempo são derivadas do metabolismo oxidativo Desvantagem: processo lento Fonte principal de energia para músculos ativa- dos com frequência
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