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Impresso por Ariane Raphaele, E-mail ariane_raphaele@yahoo.com.br para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 14/08/2022 20:05:44
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO PARACAMBÍ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ATIVIDADE A DISTÂNCIA I
O estudo das falhas de mercado é de muita relevância para a compreensão da regulação econômica, pois as falhas constituem a principal justificativa para a intervenção e a regulação dos mercados por parte dos governos. As externalidades são um tipo de falha de mercado. Conceitue em no mínimo 40 e no máximo 50 linhas os tipos de externalidades existentes e cite dois exemplos concretos dessas falhas de mercado. Podem servir como fonte de pesquisa, livros doutrinários, sites oficiais do governo, revistas e jornais eletrônicos ou outras fontes devidamente indicadas 
O mercado é a forma mais eficiente de alocar recursos e isso pode ser matematicamente demonstrado através dos teoremas de bem-estar. Compreende-se como falha de mercado, uma determinada situação na qual a alocação de bens e serviços por um mercado livre é ineficiente, frequentemente levando a uma perda líquida de bem-estar social. Sendo de grande relevância os seus estudos, pois as falhas constituem a principal justificativa para a intervenção e a regulação dos mercados por parte dos governos. 
 Dentre as principais ramificações das falhas no mercado encontramos a externalidade, que pode vir a ser classificada como positiva ou negativa. Arthur Pigou foi o economista precursor do conceito de externalidade, na década de 1920, concluindo que as externalidades são problemas de mercado que, por conseguinte, impedem que o equilíbrio do mercado seja eficiente, gerando então, uma parca economia
Presencia-se a externalidade, quando a ação dos agentes econômicos sofrem consequências positivas ou negativas mesmo sem ter participação da decisão que lhes deu causa. De maneira, na qual, há consequências para terceiros que não são levadas em conta por quem toma a decisão. Também podemos dizer que as externalidades ocorrem quando a ação de determinados agentes econômicos sofrem impactos sobre o resultado almejado por outros agentes e esse efeito não é transmitido através do sistema de preço. 
São considerados externalidades positivas, quando os resultados são promissores. Geram um benefício externo para todos os agentes econômicos, o que significa que os agentes são beneficiados pela externalidade associada à produção de mais uma unidade do bem. Um exemplo de externalidade positiva é um apiário localizado ao lado de um pomar: ambas as empresas se beneficiam, porque as abelhas produzem mais mel, e as árvores são mais fecundadas. Outro exemplo de externalidade positiva: O mercado industrial de robôs. Sempre que uma empresa lança um novo robô aumenta as hipóteses de surgir uma nova tecnologia ou design. Isto beneficia não só a empresa, mas também a sociedade porque entra no “stock” de conhecimento tecnológico (“spillover” tecnológico).
Em contrapartida, são consideradas externalidades negativas, todo efeito negativo gerado pela produção ou execução de um produto ou serviço, gerando custo externo que correspondem a um custo adicional para todos os agentes econômicos afetados pela externalidade. Ao contrário da externalidade positiva, esse conceito aborda todos os males ou prejuízos ocasionados através de uma determinada cadeia produtiva, podendo gerar impactos negativos nas esferas econômico, ambiental e ou social. Como exemplo na emissão de gases poluentes emitidos por indústrias ou a poluição do ar pela queima de combustíveis fósseis. o que causam prejuízos às culturas agrícolas, materiais e edifícios (históricos) e à saúde pública
Portanto, as externalidades são, de certa forma, efeitos colaterais das ações de um agente econômico sobre outros. Ocorrem quando um agente melhora ou piora a situação de outro agente, porém sem assumir os benefícios (no caso da melhora) ou os custos (no caso da piora) de fazê-lo. Quando isso ocorre, os benefícios marginais sociais diferem dos benefícios marginais privados ou os custos marginais sociais diferem dos custos marginais privados.
Referência Bibliográficas:
· http://pagina22.com.br/wp-content/uploads/2009/07/P22_Edicao_882.pdf 
· http://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/4876/1/PP_LeopoldinaSilva_2013.pdf
· https://economiamainstream.com.br/artigo/entenda-o-que-sao-externalidades/ 
· https://graduacao.cederj.edu.br/ava/pluginfile.php/1093458/mod_resource/content/1/Gest%C3%A3o%20Regula%C3%A7%C3%A3o.pdf 
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