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DireitoAdministrativo_02 (1)

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Ismael coelho das chagas
ismaelcoelhodas@gmail.com
086.935.153-22
 
1 
 
 
 
. 1. É correto que a Administração Pública é tudo 
aquilo que se refere à máquina estatal. A 
Administração Pública Direta abrange: 
 
A) os poderes executivo e legislativo. 
B) o poder judiciário. 
C) o poder executivo. 
D) os poderes: legislativo e judiciário. 
E) os três poderes: executivo, legislativo e 
judiciário. 
 
2. Em matéria de organização administrativa, 
centros de competência especializada dispostos 
na intimidade de uma pessoa jurídica de direito 
público, com a intenção de garantir especialização 
nas atividades prestadas e maior eficiência são 
chamados: 
 
A) autarquias, que têm personalidade jurídica. 
B) fundações privadas, que não têm personalidade 
jurídica. 
C) órgãos públicos, que não têm personalidade 
jurídica. 
D) fundações públicas, que têm personalidade 
jurídica. 
E) entidades administrativas, que têm 
personalidade jurídica. 
 
3. Analisando o Ministério Público de Goiás sob a 
ótica da organização administrativa, temática que 
estuda a estrutura da Administração Pública, é 
correto afirmar que ele é um exemplo de: 
 
A) órgão público. 
B) poder constitucional. 
C) secretaria de governo. 
D) entidade administrativa. 
E) pessoa jurídica de direito público externo. 
 
4. A existência de um conjunto de competências 
criadas pelo Estado para representar sua vontade, 
ainda que sem personalidade jurídica ou 
capacidade processual, está associada ao 
conceito de 
 
A) entidades administrativas. 
B) territórios federais. 
C) agências executivas. 
D) poderes de Estado. 
E) órgãos públicos. 
 
5. A respeito da organização da Administração 
Pública, é correto afirmar que: 
 
A) a organização das competências 
administrativas por meio da criação de órgãos 
públicos especializados é a materialização do 
fenômeno chamado “desconcentração 
administrativa”. 
B) as chamadas entidades paraestatais 
(organizações sociais, serviços sociais autônomos 
e conselhos de classe) compõem a Administração 
Pública Indireta. 
C) funções administrativas são atribuídas 
exclusivamente aos órgãos do Poder Executivo. 
D) a criação de empresas estatais para 
intervenção direta na economia é prerrogativa da 
Administração Pública para atendimento ao 
interesse público secundário. 
E) o consórcio público será necessariamente 
constituído na forma de fundação pública ou 
associação privada sem fins lucrativos. 
 
6. No Direito Administrativo, não há um 
entendimento unânime se o que veio 
cronologicamente primeiro foi o Estado ou foi a 
sociedade. Atualmente, porém, é correto afirmar 
que a Administração Pública: 
 
A) integra o Estado, que é um ente personalizado. 
B) pertence à sociedade, mas não ao Estado. 
C) tem vínculo moral com o Estado, mas não com 
a sociedade. 
D) é composta juridicamente pela sociedade, que 
é representada pelo Ministério Público. 
E) não pertence nem à sociedade nem ao Estado. 
 
7. Na organização do Estado brasileiro, é possível 
afirmar que a Presidência da República: 
 
A) é considerada uma pessoa jurídica de direito 
público externo. 
B) é uma função extra corporis. 
C) é considerada uma pessoa jurídica de direito 
público interno. 
Ismael coelho das chagas
ismaelcoelhodas@gmail.com
086.935.153-22
 
2 
 
D) é uma função supra-administrativa. 
E) é um órgão pertencente à Administração 
Pública Direta. 
 
8. A administração pública pode ser dividida em 
dois tipos: direta e indireta. A direta é 
desempenhada: 
 
A) por pessoas jurídicas, empresas privadas, 
organizações e fundações. 
B) pelos poderes bancários, empresariais e grupos 
privados. 
C) por entidades com personalidade jurídica 
própria, patrimônio e autonomia administrativa. 
D) por autarquias, empresas públicas e 
sociedades de economia mista. 
E) pelos poderes da união, estados, Distrito 
Federal e municípios. 
 
9. Quanto à posição estatal, os órgãos públicos 
são divididos em independentes, autônomos, 
superiores e subalternos. 
 
São exemplos de órgãos autônomos: 
 
A) Ministérios; Secretarias Estaduais; Secretarias 
Municipais. 
B) Gabinetes; Inspetorias-Gerais; Procuradorias 
Administrativas. 
C) Congresso Nacional; Câmara dos Deputados; 
Presidência da República. 
D) Chefias dos Executivos da Presidência da 
República, das Governadorias, e das Prefeituras. 
E) Ministério Público da União e dos Estados. 
 
10. “São as atividades exercidas pelo Estado, por 
meio de seus agentes, órgãos e entidades, no 
desempenho da função administrativa, 
englobando as atividades de fomento, polícia 
administrativa, serviço público e intervenção 
administrativa.” O trecho transcrito corresponde à 
ideia de: 
 
A) Administração Pública policêntrica. 
B) conceito orgânico de Administração Pública. 
C) Administração Pública em sentido objetivo. 
D) conceito legal de Administração Pública. 
E) Administração Pública em sentido subjetivo. 
 
Ismael coelho das chagas
ismaelcoelhodas@gmail.com
086.935.153-22
 
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QUESTÕES GABARITOS COMENTÁRIOS 
1. E A Administração Direta é composta pelos próprios órgãos dos 
poderes que compõem as pessoas jurídicas de Direito Público com 
capacidade política ou administrativa. 
 
 •Esses órgãos pertencem ao respectivo ente público maior (União, 
Estados, Municípios), englobando, assim, os poderes executivo, 
legislativo e judiciário (ressalva: não há poder judiciário nos 
municípios), além dos tribunais de contas e os ministérios públicos. 
 •A Administração Pública Direta atua através de seus órgãos e agentes 
que expressam a vontade política da pessoa jurídica a que estão 
ligados. 
 •Os órgãos públicos não têm capacidade jurídica, não constituem 
pessoa jurídica, apenas possuem competências: são centros de 
competências despersonalizados, cuja atuação, na pessoa de seus 
agentes, é imputada à entidade estatal a que pertencem. 
2. C Os órgãos não têm vontade própria, tampouco personalidade jurídica. É 
o que nos diz Hely Lopes Meirelles (Direito Administrativo Brasileiro. 42. 
ed. São Paulo: Malheiros, 2016, p. 72): 
 
Por isso mesmo, os órgãos não têm personalidade jurídica nem 
vontade própria, que são atributos do corpo e não das partes, mas na 
área de suas atribuições e nos limites de sua competência funcional 
expressam a vontade da entidade a que pertencem e a vinculam por 
seus atos, manifestados através de seus agentes (pessoas físicas). 
3. A A questão versa acerca da Administração Pública. Nesse contexto, o 
Ministério Público de Goiás, sob a ótica da organização 
administrativa, é um exemplo de órgão público, classificado como um 
órgão independente. Com efeito, os órgão independentes são do mais 
alto escalão, previstos diretamente no texto constitucional, sem 
qualquer subordinação hierárquica ou funcional. 
4. E Os órgãos não possuem personalidade jurídica, mas é pacífico que 
os órgãos autônomos e independentes (Câmaras 
Municipais) possuem capacidade processual, isto é, a capacidade de 
atuar em juízo por si próprio. 
5. A Realmente, “A desconcentração administrativa consiste na distribuição 
interna de competências, no âmbito da mesma pessoa jurídica. Com 
efeito, na desconcentração administrativa as atribuições são 
distribuídas entre os órgãos que integram a mesma instituição, no 
que difere da descentralização administrativa, que pressupõe a 
distribuição de competência para outra pessoa, física ou jurídica 
(entidade).” (ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito 
Administrativo Esquematizado.1ª ed. São Paulo: Método, 2015.E-book. 
P. 73). 
6. A Nesse contexto, é correto afirmar que a Administração Pública integra o 
Estado, pois ela é todo o aparelhamento do Estado preordenado à 
realização de serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas, 
vale dizer, a Administração Pública é o instrumento do Estado para a 
consecução dos fins públicos, conforme ensina Hely Lopes Meirelles 
(Direito AdministrativoBrasileiro. 42. ed. São Paulo: Malheiros, 2016, p. 
68): 
 
Numa visão global, a Administração é, pois, todo o aparelhamento 
do Estado preordenado à realização de serviços, visando à 
satisfação das necessidades coletivas. A Administração não pratica 
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086.935.153-22
 
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atos de governo; pratica, tão somente, atos de execução, com maior ou 
menor autonomia funcional, segundo a competência do órgão e de seus 
agentes. 
 
Por sua vez, o Estado é ENTE PERSONALIZADO, uma vez que, no 
atual ordenamento jurídico, conceitua-se como pessoa jurídica de Direito 
Público Interno, atuando tanto no campo do Direito Público como no do 
Direito Privado, conforme relembra Hely Lopes Meirelles (Direito 
Administrativo Brasileiro. 42. ed. São Paulo: Malheiros, 2016, p. 64): 
 
Na conceituação do nosso Código Civil, é pessoa jurídica de Direito 
Público Interno (art. 41, 1). Como ente personalizado, o Estado tanto 
pode atuar no campo do Direito Público como no do Direito 
Privado, mantendo sempre sua única personalidade de Direito Público, 
pois a teoria da dupla personalidade do Estado acha-se definitivamente 
superada. 
7. E Nesse contexto, a Presidência da República é um órgão pertencente à 
Administração Pública Direta, mais precisamente trata-se de um órgão 
independente. Com efeito, os órgão independentes são do mais alto 
escalão, previstos diretamente no texto constitucional, sem 
qualquer subordinação hierárquica ou funcional. 
8. E A Administração direta é composta por órgãos integrantes dos três 
poderes - União, Estados (e DF) e Municípios -, que possuem 
competências específicas. 
 
 Ou seja, a Administração direta é composta pelos próprios 
órgãos dos poderes que compõem as pessoas jurídicas de 
Direito Público com capacidade política ou administrativa. 
Por exemplo: os Ministérios, a AGU, o MPU, o Senado, etc. 
Esses órgãos não possuem personalidade jurídica própria 
e pertencem ao ente público maior (União, Estados, 
Municípios); 
9. A Quanto à posição estatal, os órgãos podem ser: 
 Independentes ou primários: são os órgãos que decorrem 
diretamente da Constituição, sem que tenham subordinação 
hierárquica a qualquer outro. São os responsáveis por traçarem o 
destino da nação ou, de certa forma, contribuírem para tanto, p. 
ex.: chefia do Executivo (Presidente, Governador e Prefeito); 
Casas Legislativas; Tribunais (inclusive o de Contas); e Ministério 
Público. Para se identificar um órgão independente, basta sentar 
na cadeira do chefe e olhar para cima: se não há outro órgão 
acima, estamos diante de um órgão independente. 
 Autônomos: são órgãos igualmente localizados no ápice da 
Administração, contudo subordinados diretamente aos 
independentes, com plena autonomia financeira, técnica e 
administrativa. Por exemplo: Ministérios, Secretarias estaduais 
e municipais e Advocacia-Geral da União. Mais uma vez, é 
fácil identificá-los: sentamos na cadeira do chefe da Casa Civil e, 
olhando para cima, quem visualizamos? O Presidente da 
República, não é mesmo? E acima desse? Ninguém! Logo, está-
se diante de órgão autônomo, com a existência de apenas uma 
cadeia hierárquica. 
 Superiores: denominados diretivos, são os órgãos encarregados 
do controle, da direção, e de soluções técnicas em geral e, 
diferentemente dos autônomos e dos independentes, não gozam 
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de autonomia financeira e administrativa. São exemplos: as 
inspetorias, os gabinetes e as divisões. 
 Subalternos: também chamados de subordinados, são os 
órgãos encarregados dos serviços rotineiros, com pouco ou 
nenhum poder decisório, por exemplo: portarias, seções de 
expediente e protocolos. 
10. C A conceituação de Administração Pública com foco nas atividades 
exercidas é a chamada Administração Pública em sentido objetivo. 
 
A ela se contrapõe o sentido subjetivo (letra E), também chamado de 
sentido orgânico (letra B) de Administração Pública, que abrange os 
órgãos e agentes responsáveis pela atividade administrativa. 
 
Policêntrica (letra A) é uma classificação que a doutrina vem propondo 
como contraposição ao modelo "piramidal", onde todas as decisões 
estariam subordinadas, afinal, ao chefe do poder Executivo. Nesse novo 
modelo, enxerga-se nas autarquias e outras entidades autônomas 
centros de poder com certa independência em relação ao Chefe do 
Executivo. 
 
Não sei se a banca quis, com "conceito legal" (letra D), dizer conceito 
formal. Se for isso, ele se identifica com o conceito subjetivo ou 
orgânico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ismael coelho das chagas
ismaelcoelhodas@gmail.com
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