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CONTEÚDO 4 – OBSTETRÍCIA: MUDANÇAS FÍSICAS E FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO / PARTO GRAVIDEZ E DESENVOLVIMENTO DO FETO Após a fecundação, o grupo de células (blastocisto) é impulsionado para a cavidade uterina, onde passa pelo processo de implantação no endométrio. Para que ocorra uma implantação adequada, o endométrio deve estar propício, espesso e secretor, o que depende dos efeitos dos hormônios ovarianos (estrogênios e progesterona) sobre o útero. Durante 6 a 8 semanas, o corpo lúteo é o principal produtor dos hormônios progesterona, estrogênio e relaxina, que são muito importantes para a manutenção da gravidez. Após esse período, a placenta, que foi sendo formada, passa a ser o principal produtor dos hormônios estrogênios e progesterona, além de outros. A placenta cresce durante a gravidez, e no final mede aproximadamente 20 cm de diâmetro, 3 cm de espessura e pesa aproximadamente 500 a 700 gramas. Ela mantém a circulação fetal e é responsável pelas funções vitais de absorção da nutrição, respiração e excreção. A gestação humana tem duração de aproximadamente 40 semanas, e neste período ocorrem diversas mudanças físicas e fisiológicas na mulher. Disponível em: https://pixabay.com/pt/fertilização-anatomia-médica-1132253/ [Acesso em 25 jan 2016] HORMÔNIOS IMPORTANTES NO PERÍODO GESTACIONAL As mudanças da gravidez são resultantes das ações de hormônios, principalmente, progesterona, estrogênios e relaxina. Como citado por Margaret Polden e Jill Mantle os principais efeitos dos hormônios são: Efeitos da progesterona Redução do tônus da musculatura lisa; https://pixabay.com/pt/fertiliza%C3%83%C2%A7%C3%83%C2%A3o-anatomia-m%C3%83%C2%A9dica-1132253/ Aumento do tempo de digestão (alimento mais tempo no estômago), náusea, constipação, redução do tônus nos canais urinários (estase urinária), redução do tônus nos vasos sanguíneos (redução da pressão arterial e dilatação das veias). Aumento de temperatura (0,5 °C); Redução na tensão alveolar, hiperventilação; Desenvolvimento das células alveolar e glandular produtoras de leite; Depósito de gordura aumentado. Efeitos dos estrogênios Aumento no crescimento do útero e dos ductos mamários; Níveis crescentes de prolactina para preparar as mamas para a lactação; Auxílio no metabolismo de cálcio materno; Aumento na flexibilidade das articulações pélvicas; Retenção hídrica e de sódio. Efeitos da relaxina Substituição gradual de colágeno em tecidos alvo (articulações pélvicas, cápsulas articulares e cérvix) com uma forma remodelada e modificada que tem uma maior extensibilidade e flexibilidade. A síntese de colágeno é maior que sua degradação, e há um conteúdo de água aumentado, havendo então um aumento em volume; Inibição da atividade miometrial durante a gravidez; Pode ter um papel na marcante habilidade do útero em distender-se, e na produção do tecido conjuntivo de suporte adicional necessário para o crescimento das fibras musculares; Pode ter um papel no amadurecimento cervical e no crescimento mamário. Outros hormônios importantes no período gestacional Somatomamotropina Coriônica Humana Hormônio placentário com funções ainda em estudo. Possíveis efeitos: Desenvolvimento das mamas; Formação de tecidos proteicos, semelhante à ação do hormônio do crescimento; Diminuição da sensibilidade à insulina e da utilização de glicose na mãe, determinando disponibilidade de mais glicose para o feto; Liberação dos ácidos graxos livres dos depósitos de gordura da mãe. Corticosteróides Aumentam durante a gravidez. Possível ação é a mobilização de aminoácidos dos tecidos maternos para que sejam utilizados na síntese de tecidos no feto. A secreção de aldosterona também é aumentada na gravidez, e juntamente aos estrogênios, provocam o aumento da reabsorção de sódio e água pelos túbulos renais, causando retenção de líquido, e em algumas mulheres, a hipertensão durante a gravidez. Hormônio Paratireóideo O aumento do hormônio paratireóideo estimula a reabsorção de cálcio dos ossos maternos, para a manutenção da concentração normal de íons cálcio nos líquidos extracelulares da mãe, mesmo o feto removendo cálcio da mãe para sua ossificação. A secreção de hormônio paratireóideo intensifica ainda mais durante a lactação, visto que o lactente necessita de quantidade grande de cálcio. MUDANÇAS FÍSICAS E FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO As mudanças da gravidez são principalmente resultado da interação de quatro fatores: Mudanças no colágeno e músculo involuntário; Aumento no volume do sangue com fluxo de sangue aumentado principalmente para útero e rins; Crescimento do feto resultando no aumento e deslocamento do útero; Aumento no peso corporal e mudanças no centro de gravidade e postura. Mudanças no Sistema Cardiovascular Aumento do volume sanguíneo em cerca de 40%. Observação: há um maior aumento no plasma do que nas células vermelhas, causando um efeito chamado de anemia de diluição ou anemia fisiológica da gravidez; Aumento do débito cardíaco; Hipotonia no músculo liso das paredes do vaso sanguíneo, podendo causar queda na pressão sanguínea; Síndrome hipotensiva da gravidez: ao permanecer em decúbito dorsal, principalmente a partir do segundo trimestre da gestação, o peso do útero gravídico pode comprimir a aorta e a veia cava inferior contra a coluna lombar, causando vertigens e até inconsciência. O decúbito mais adequado para a gestante é o decúbito lateral esquerdo, que facilita o retorno nas grandes veias e o fluxo arterial; Veias varicosas (incluindo hemorróidas), decorrentes de fatores associados, como: hipotonia vascular, pressão do útero sobre vasos na pelve, e alterações no colágeno. Mudanças no Sistema Respiratório A grávida caracteristicamente hiperventila, tendo aumento do volume corrente e da frequência respiratória; O centro respiratório no sistema nervoso central é sensibilizado pela progesterona, aumentando a resposta ventilatória ao CO2; Posição do diafragma e configuração do tórax sofrem modificações. O diafragma se eleva até 5 cm acima de sua posição de repouso habitual, enquanto os diâmetros transverso e ântero-posterior do tórax se ampliam em torno de 2 cm. Mudanças nas mamas Aumento de peso (cerca de 500 a 800 gramas ao final da gestação); Em aproximadamente 8 semanas, as glândulas sebáceas na área pigmentada em volta dos mamilos tornam-se dilatadas e nodulosas (tubérculos de Montgomery); O leite humano surge no terceiro ou quarto dia pós-parto, sendo precedido pelo colostro de cor amarelada ou transparente, rico em nutrientes e anticorpos. Mudanças no Sistema Tegumentar Aumento na pigmentação na região dos mamilos, axilas, períneo, linha alba; Manchas que podem aparecer na face (testa e bochechas), chamadas cloasmas; Estrias; Aumento da atividade de glândulas sebáceas e sudoríparas (possível surgimento de acne). Mudanças no sistema Gastrointestinal Náuseas e vômitos, que predominam da 6ª à 16ª semana; Amolecimento e hiperemia das gengivas e salivação excessiva; Refluxo gastroesofágico, com azia e pirose (queimação), causado pela diminuição do tônus do estômago e esôfago; Constipação intestinal. Mudanças no Sistema Urinário Aumento do tamanho e peso dos rins e dilatação da pélvis renal; Leve hipotonia da musculatura dos canais urinários, causando estagnação (estase) da urina e predisposição a infecções urinárias; Aumento na produção de urina; Mudanças na posição da bexiga e no ângulo uretrovesical. Este fator associado: ao aumento da pressão intra-abdominal, à mudança no tônus da musculatura lisa uretral, a possíveis alterações em componentes colágenos de suporte dos órgãos pélvicos e ao aumento da produção de urina, estão relacionados ao aumento na frequência urinária e possível incontinência urinária na gestação. Mudanças no Sistema Musculoesquelético Com o aumento do tamanho do útero, ocorre o crescimento da região abdominal, o que resulta no deslocamento do centro de gravidade do corpo da mulher, surgindo adaptações posturais, como: Protusão dos ombros; Rotação internade ombros; Aumento da lordose cervical; Anteriorização da cabeça; Anteversão pélvica; Aumento da lordose lombar com aumento de tensão na musculatura paravertebral; Hiperextensão dos joelhos; Rebaixamento do arco longitudinal medial do pé. Aumento na flexibilidade das articulações; Aumento na distância entre os músculos retos abdominais (diástase dos retos abdominais); Edema nos tornozelos e pés, podendo resultar em diminuição na mobilidade; Compressão de nervos periféricos devido à retenção de líquidos, podendo provocar quadros álgicos, parestesias e fraqueza muscular. ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO PRÉ-NATAL O acompanhamento fisioterapêutico no pré-natal é importante para o preparo da gestante para uma gravidez saudável e um parto e puerpério bem sucedidos. São objetivos da assistência fisioterapêutica: Aliviar as dores e desconfortos musculoesqueléticos durante a gestação; Fortalecer e melhorar flexibilidade da musculatura globalmente; Preparar fisicamente a gestante para se adaptar às alterações biomecânicas e fisiológicas da gestação; Prevenir e tratar disfunções no assoalho pélvico decorrentes da gestação e parto; Aliviar constipação intestinal e disfunções urinárias; Prevenir sobrecargas indevidas na coluna e na pelve com orientações de posicionamentos e posturas adequadas nas atividades diárias e ocupacionais; Prevenir a instalação de edemas estimulando a circulação linfática e sanguínea; Preparar a mulher para o parto natural; Preparar a mulher para o aleitamento materno. O fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e a conscientização desta musculatura durante o período gestacional é essencial a fim de prevenir disfunções como incontinência urinária e fecal durante a gestação e após o parto. É necessário também treinar a consciência e o relaxamento dos músculos do assoalho pélvico durante a gestação, para facilitar o período expulsivo do parto e prevenir lacerações na região perineal. Também é citada na literatura a massagem perineal (realizada nas semanas precedentes ao parto) como um recurso para diminuir a ocorrência de trauma perineal. O fortalecimento da musculatura abdominal é muito importante antes, durante e após a gestação. Durante a gestação, uma musculatura abdominal forte é fundamental para: Auxiliar na estabilidade do tronco; Favorecer o peristaltismo; Favorecer o período expulsivo do parto; Prevenir a diástase dos retos abdominais. A prática de exercícios durante a gestação contribui para: Evitar o ganho excessivo de peso; Reduzir o estresse cardiovascular; Estimular a boa postura; Previnir algias, principalmente na coluna vertebral Diminuir os níveis de glicemia no diabetes gestacional; Melhorar imagem e consciência corporal; Melhorar aspectos emocionais; Facilitar o parto natural. Existem alguns cuidados necessários na prática de exercícios físicos na gestação: Não realizar exercícios de longa duração, exaustivos, em ambientes quentes e pouco arejados; Alternar as posições do corpo em pequenos intervalos de tempo. Relevância clínica 1: as dores lombopélvicas são comuns entre as gestantes, mas é importante ressaltar que uma avaliação rigorosa e detalhada deve ser realizada antes de qualquer tratamento. Não se pode restringir a avaliação apenas ao sistema musculoesquelético, pois há quadros dolorosos decorrentes de patologias viscerais. Relevância clínica 2: o aumento na flexibilidade das articulações pode resultar em lesões articulares, portanto deve-se aumentar o cuidado na prática de esportes e realização de exercícios. Relevância clínica 3: Orientar o decúbito lateral (principalmente o esquerdo) para o repouso. Evitar o decúbito dorsal. PARTO Período pré-parto Encaixe pélvico (2 a 3 semanas antes do trabalho de parto) Aumento da pressão pélvica Edema MMII Contrações de Braxton-Hicks (a partir do 7ºmês, esporádicas e indolores). Período premonitório = Pródomo Descida do fundo uterino (2 a 4cm)= Essa descida da cabeça do bebê acarreta aumento de dores lombares e dores nas articulações dos ossos do quadril da gestante. Às vezes a única manifestação é uma sensação de “peso” na região supra-púbica (na região da bexiga). Aumento das contrações uterinas sem ritmo (não são efetivas para dilatação do colo); Abaixamento do colo uterino. O colo uterino fica mais amolecido e progressivamente mais curto ao toque vaginal (processo chamado de amadurecimento do colo). O trabalho de parto pode ocorrer no período de 37 até 42 semanas. Estudos da duração do trabalho de parto sugerem como média 12 a 14 horas para o primeiro trabalho de parto e 6 a horas paras os trabalhos subsequentes. Geralmente, após 24 horas de trabalho considera-se a intervenção por cesariana. Sinais do trabalho de parto O início do trabalho de parto acontece principalmente de três maneiras: Ruptura do saco amniótico com a saída do líquido amniótico (transparente); Saída do tampão mucoso – liberação vaginal de pequena quantidade de muco espesso e viscoso que estava na cérvix e agia como uma barreira durante a gravidez contra infecções. Pode apresentar pequena quantidade de sangue; Contrações uterinas fortes, rítmicas e progressivas. Estágios do trabalho de parto Primeiro estágio Período da dilatação do colo uterino. As contrações do útero tornam-se progressivamente mais longas, mais fortes e mais próximas. Este estágio está completo quando a cérvix alcança a dilatação necessária para a saída do feto, que é de aproximadamente 10 cm de diâmetro. Segundo estágio Período expulsivo, onde há a saída do feto. O diafragma e os músculos abdominais da mulher auxiliam a expulsão do feto. Este estágio normalmente é muito menor do que o primeiro. Terceiro estágio É a expulsão da placenta. Também denominado secundamento ou dequitação. Disponível em: http://www.bebesymas.com/parto/las-fases-del-parto-expulsion [Acesso 25 jan 2016] Posições maternas no trabalho de parto http://www.bebesymas.com/parto/las-fases-del-parto-expulsion As posturas verticais durante o trabalho de parto e parto apresentam vantagens do ponto de vista gravitacional e no aumento dos diâmetros pélvicos maternos. Portanto, devem ser adotadas preferencialmente na assistência ao parto. As posições verticais que podem ser adotadas são: Posição sentada ou semi-sentada (bancos ou cadeiras de partos); Posição de cócoras; Posição inglesa, mãos-joelhos, de quatro ou de Gaskin. As posições horizontais para o trabalho de parto são: Posição francesa ou Lateral Esquerda ou de Sims; Posição supina ou Litotomia Dorsal. Tipos de parto Parto Normal ou Vaginal Começa com a abertura completa do colo do útero (10cm) e termina com expulsão da placenta. “Coroamento” – o bebê pode ser visto na abertura vaginal. No início do parto, o bebê encontra-se na cavidade pélvica e abdominal, podendo ser observada a apresentação cefálica. Com as contrações uterinas e a dilatação da cérvix, o feto é empurrado para o meio externo. A cabeça do bebê ultrapassa o estreito superior da pelve materna – descida e rotação interna – até a circunferência cefálica do bebê se posicionar no diâmetro ântero-posterior. O osso occipital do bebê encaixa-se na margem inferior da sínfise púbica – neste momento o ocorre o “coroamento”, acontece ainda uma rotação do bebê, seguida pela saída de um ombro, e depois de todo o corpo do bebê pelo canal vaginal. Parto Fórceps Método antigo da obstetrícia; Colabora na realização do parto normal; Funções: Apreensão, tração e ocasionalmente rotação do pólo cefálico do bebê. Parto Cesariana É uma técnica cirúrgica para partos, que requer incisão através da parede uterina. As indicações gerais para cesariana são: Quando o parto é necessário, mas não pode ser induzido; Quando o trabalho de parto apresenta risco para o bebê ou a mãe; Quando uma situação de emergência requer parto imediato, e o vaginal não é possível. Pode ser Indicações específicas para cesariana: Falha na evolução do trabalho de parto; Desproporção pélvica; Má-apresentação (Por exemplo, apresentaçãopélvica – “bebê sentado”); Angústia fetal; Hipertensão induzida pela gravidez; Placenta prévia ou descolamento prematuro de placenta; Prolapso de cordão umbilical; Diabetes mellitus; Herpes genital; Incompatibilidade severa de Rh; Parto com fórceps mal sucedido. Parto humanizado O parto humanizado é uma forma de assistir à gestante/parturiente respeitando sua natureza e sua vontade; não se limita apenas ao momento do nascimento do bebê, mas a todo o processo da gestação, do nascimento e do pós-parto. O atendimento é focado nas necessidades da mulher e do bebê. Trata-se de uma assistência acolhedora e que respeita a mulher em suas necessidades físicas, emocionais, psicológicas, sociais e espirituais. FISIOTERAPIA DURANTE O TRABALHO DE PARTO No primeiro estágio do parto os principais objetivos da fisioterapia são o alívio da dor e a diminuição da tensão. O principal recurso utilizado para analgesia é a Eletroestimulação Nervosa Transcutânea (TENS – Transcutaneous Electrical Stimulation), por ser segura, não-invasiva, facilmente aplicável e de baixo custo. TENS Um par de eletrodos na região paravertebral, no nível de T10-T11, que corresponde à inervação do útero e cérvix, e um par no nível de S2 a S4, que corresponde à inervação do canal de parto e assoalho pélvico. Massagem A massagem promove diminuição da dor e possibilita contato físico com a parturiente, potencializando o efeito de relaxamento e diminuindo o estresse emocional. Respiração Durante todo o período de dilatação, deve-se obedecer um padrão natural de respiração. Bola terapêutica Exercícios de mobilização pélvica e posturas de relaxamento na bola auxiliam durante o primeiro estágio do parto. Hidroterapia Banhos de aspersão ou de imersão auxiliam no relaxamento e alívio da dor. No segundo estágio do parto a participação da parturiente é importante para abreviar o período expulsivo. Importante neste período: Controle e coordenação dos músculos do assoalho pélvico e abdominais; Posicionamento adequado a fim de minimizar dores. Quanto mais vertical a posição, melhor para a expulsão (sentada, semi-sentada, cócoras ou quatro apoios). Artigos científicos Leitura obrigatória: Castro AS , de Castro AC, Mendonça AC. Abordagem fisioterapêutica no pré-parto: proposta de protocolo e avaliação da dor. Fisioter Pesq. 2012;19(3):210-214. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809- 29502012000300004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Leitura complementar: Gomes MRA, Araujo RC, Lima AS, Pitangui ACR. Lombalgia gestacional: prevalência e características clínicas em um grupo de gestantes. Rev. dor [online]. 2013;14(2):114-117. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rdor/v14n2/08.pdf Fernandes PG, Amaral WN. Estabilização central no tratamento da dor lombopélvica gestacional: revisão de literatura. Femina. 2014;42(2):109-112. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2014/v42n2/a4803.pdf de Souza VFF, Dubiela Â, Serrão Jr NF. Efeitos do tratamento fisioterapêutico na pré- eclampsia. Fisioter Mov. 2010;23(4):663-72. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/fm/v23n4/a16v23n4.pdf Sugestão de vídeo: São Paulo (Cidade). Secretaria da Saúde. Coordenação de Gestão de Pessoas. Escola Municipal de Saúde. Núcleo de Comunicação e TV Corporativa; São Paulo (Cidade). Secretaria da Saúde. Rede São Paulo Saudável. Canal Profissional. São Paulo; EMS. NCTVC; 28 nov. 2013. Vídeo (35:20 min.).(Saúde em Questão). A importância da fisioterapia para a gestante diabética. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=L0qH8F4Hveg http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502012000300004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt http://www.scielo.br/pdf/rdor/v14n2/08.pdf http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2014/v42n2/a4803.pdf http://www.scielo.br/pdf/fm/v23n4/a16v23n4.pdf http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au: https://www.youtube.com/watch?v=L0qH8F4Hveg Referências Baracho E. Fisioterapia aplicada à obstetrícia, uroginecologia e aspectos de mastologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007. Stephenson RG, O’Connor LJ. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Manole; 2004. Polden M, Mantle J. Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia. São Paulo: Santos; 2002. Guyton AC; Hall JE. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011. Exercício 1: Várias alterações no sistema cardiovascular ocorrem no período gestacional. A respeito destas alterações, analise as afirmativas abaixo. I. A anemia de diluição ou anemia fisiológica da gravidez é decorrente da diminuição de células da série vermelha no sangue da gestante. II. O aparecimento de veias varicosas é decorrente apenas da diminuição da mobilidade da gestante. III. Durante a gestação ocorre aumento no volume sanguíneo em torno de 40%, e aumento do débito cardíaco. IV. A síndrome hipotensiva da gravidez pode ocorrer quando a gestante permanece em decúbito dorsal, principalmente a partir do segundo trimestre da gestação. Nesta posição, o peso do útero gravídico pode comprimir a aorta e a veia cava inferior contra a coluna lombar, causando vertigens e até inconsciência. Estão incorretas as afirmativas: A) Apenas I e II B) Apenas I e III C) I, II, III e IV D) Apenas III e IV E) Apenas II e IV O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 2: Em estudo transversal realizado em Florianópolis no ano de 2012 por Sacomori et al, observou-se uma prevalência de incontinência urinária (IU) no terceiro trimestre gestacional de 59,5%. Vários fatores podem estar associados ao surgimento da IU na gestação, dentre eles podemos citar, EXCETO: A) aumento da pressão intra-abdominal B) mudança no tônus da musculatura lisa uretral C) possíveis alterações em componentes colágenos de suporte dos órgãos pélvicos D) mudanças na posição da bexiga e no ângulo uretrovesical E) diminuição na pressão arterial O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 3: A infecção urinária é a terceira intercorrência clínica mais comum na gestação, acometendo de 10 a 12% das grávidas. A maioria destas infecções ocorre no primeiro trimestre da gravidez, 9% sob a forma de infecção urinária baixa (cistite) e 2% como infecção urinária alta (pielonefrite). A infecção urinária contribui para a mortalidade materno-infantil, e por isso deve ser diagnosticada e tratada o mais precoce possível. O aumento da predisposição a infecção urinária na gestante é decorrente de: A) aumento do débito cardíaco B) anemia fisiológica da gestação C) aumento no paratormônio D) estase urinária devido hipotonia dos canais urinários E) aumento da atividade das glândulas sebáceas O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 4: O fortalecimento da musculatura abdominal é muito importante antes, durante e após a gestação. Durante a gestação, uma musculatura abdominal forte é fundamental para várias funções, EXCETO: A) auxiliar na estabilidade do tronco B) favorecer o peristaltismo intestinal C) favorecer o período expulsivo do parto D) prevenir a diástase dos retos abdominais E) diminuir a ocorrência de trauma perineal O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 5: Diversas alterações anatômicas e funcionais ocorrem durante o período gestacional. Um bom entendimento destas é de fundamental importância para o fisioterapeuta para que a gestante tenha uma boa avaliação e um plano terapêutico adequado, e a abordagem seja eficiente e segura. Referentes à fisiologia da gestação, indique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas abaixo: ( ) A gonadotropina coriônica humana (HCG) é importante para a manutenção do corpolúteo. ( ) A progesterona se encontra em níveis bastante elevados durante todo o período gestacional, e um dos efeitos causados por este hormônio é o aumento da contratilidade da musculatura lisa. ( ) O aumento na frequência urinária na gestante é causado exclusivamente pela pressão que o útero exerce sobre a bexiga. ( ) A relaxina promove uma substituição gradual do colágeno por uma forma de maior flexibilidade e extensibilidade, o que predispõe a gestante a lesões articulares. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo: A) V, F, V, V B) V, F, F, V C) F, V, V, F D) V, V, V, F E) F, F, F, V O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 6: A gestação humana tem duração de aproximadamente 40 semanas, e neste período ocorrem diversas mudanças físicas e fisiológicas na mulher. Leia as afirmações abaixo relacionadas às alterações do período gestacional. I. Na gestação ocorre uma redução do tônus da musculatura lisa da mulher decorrente da ação do hormônio gonadotropina coriônica (HCG). II. Durante o período gestacional ocorre substituição gradual de colágeno em tecidos alvo (articulações pélvicas, cápsulas articulares e cérvix) com uma forma remodelada e modificada que tem uma maior extensibilidade e flexibilidade. Esta alteração é decorrente do efeito do hormônio relaxina. III. Um possível efeito do hormônio placentário somatomamotropina coriônica é a diminuição da sensibilidade à insulina e da utilização de glicose na mãe, determinando disponibilidade de mais glicose para o feto. Estão corretas as afirmativas: A) I, II e III B) Apenas a II C) Apenas as II e III D) Apenas a III E) Apenas I e II O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 7: Mulher na 34ª semana de gestação apresentando mal-estar geral e pressão arterial de 200×100 mmHg, comparece ao pronto atendimento. O profissional da saúde que presta assistência deve posicioná-la no leito de forma que não prejudique o fluxo sanguíneo uteroplacentário. O decúbito que deve ser adotado é: A) decúbito lateral direito. B) Trendelemburg C) decúbito lateral esquerdo. D) decúbito dorsal E) decúbito ventral O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
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