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M ETODOLOG IA CIENTIFICA
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expressamente protbida a reprodugao total ou parcial, sem autorizagao.
9 Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga-MG
(31) 3822-2194 - (31) 9 7339-8505
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Apresentapao
Caros alunos, bem-vindos a disciplina de Metodologia cienVfica da Faculdade FaSouza. Esta disciplina e importantissima, pois seus fundamentos servirao de base para toda sua Vida academica. Alem disso, os conceitos aqui apresentados tambem auxiliam em sua atuapao profissional como pedagogo.
A base da Metodologia cientitica e desenvolver a analise critica e reflexiva acerca do mundo, bem como fornece as ferramentas para o desenvolvimento da pesquisae dotrabalho academico. Trata-se, entao, de urn conteudo organizado para facilitar a pesquisa e a produpao de trabalhos conforme as normas cientificas. Assim, pense nessa disciplina como algo complementar as demals, atinal, os instrumentos aqui aprendidos auxiliarao na produpao de todas as atividades de sua formapao. O conteudo de Metodologia cientifica pode, entao, servir de apoio para consultas e esclarecimentos quanto as normas cientificas, desenvolvimento de trabalhos e pesquisas.
Esta apostila fol dividida em cinco unidades, visando uma aprendizagem autonoma, com conteudo cuidadosamente selecionados para facilitar o estudo a distancia. Mas lembre-se de que voce nao esta sozinho, podendo sempre contar com o auxilio do professor-tutor.
Bons estudos! Muito sucesso nesta disciplina e em todo curso!
expressamente proibida a reprodugao total ou parcial, sem autorizagao.
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 FaSouza
Sumario
Unidade 1 - Clencia e conhecimento cientifico
1.1 - O que e ciencia
1.2 - Tipos de conhecimento
1.3 - A origem dos tipos de conhecimento
Unidade 2 - Leitura, documentagao e estudo no Ensino Superior
2.1 - Participapao nas aulas
2.2 - Aproveitamento da leitura
2.3 - Registros e documentapao
2.4 - Mapa conceitual
Unidade 3 - Normatizagao dos trabalhos academicos
3.1 -ABNT
3.2 - Metodos de pesquisa
3.3 - Modalidades de pesquisa
3.4 - Tecnicas de pesquisa
3.5 - Estudo de caso (ou metodos monograficos)
Unidade 4 - Modalidades dos trabalhos cientificos-academicos
4.1 - Tipos de documentos cientificos
4.2 - Projeto de pesquisa
4.3 - Trabalho de conclusao de curso (TCC)
Unidade 5 - Formatagao dos trabalhos academicos
5.1 - Normas gerais para a formatapao dos trabalhos cientificos
5.2 - Citapdes
5.3 - Referenclas bibliograficas
Conclusao
Referenclas bibliograficas
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Unidade 1 - Clencia e conhecimento cientifico
Metodologia Cientifica e a disciplina que "estuda os caminhos do saber", entendendo que "metodo" representa caminho, "logia” significa estudo e "ciencia”, saber e conhecimento. O objetivo desta primeira unidade e anaiisar o conhecimento cientifico, como urn instrumento que ajuda a compreender a explicar os fenomenos que ocorrem a nossa volta. Todo o conhecimento acumuiado ate hoje e resuitado das experiencias cientificas. A medida que se descobrem as respostas para as indagapoes que inquietavam o passado, novos questionamentos vao surgindo e novas experiencias vao ocorrendo. Exempio disso, sao os mais variados tipos de remedios que existem no mercado e a cura doenpas, que no inicio do secuio XX eram fatais. Se pensarmos no desenvoivimento da tecnoiogia, confirmaremos ainda mais na evoiupao do conhecimento e na necessidade da cientificidade. Mas, nem todos os tipos de conhecimento pertencem a ciencia, como o conhecimento do senso comum entre outros. E importante saber identifica-ios e reconhece-ios.
1.1 - 0 que e a ciencia
Desde a sua origem, o ser humano interage com a natureza e os objetos ao seu aicance, observando as reiapdes sociais e cuiturais no meio em que vive. Atraves dessa observapao e da sua interapao com as pessoas e os objetos, que o homem adquire conhecimento. O conhecimento pode ser adquirido de diversas formas: sensapao, perceppao, imaginapao, membria, iinguagem, raciocinio e intuipao. Assim, o ato de conhecer significa adquirir urn conceito novo sobre urn fenomeno, fato ou situapao, o quai pode nascer da experiencia acumuiada em nosso dia-a-dia. A ciencia e uma forma de conhecimento desenvoivida peio ser humano. A paiavra ciencia vem do iatim scientia, que significa ‘conhecimento’, e da paiavra scire, que significa ‘conhecer’ ou ‘saber’.
Segundo Marconi e Lakatos (2008, p. 22), a ciencia “e um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistematico conhecimento com objeto iimitado, capaz de ser submetido a verificapao’’. isso significa que se um dado fenomeno, objeto ou fato e anaiisado de forma sistematica, com instrumentos e tecnicas conhecidas e aprovadas, entao, tai objeto passa a ter os requisites necessaries para
expressamente proibida a reprodugao total ou parcial, sem autorizagao. ser avaliado cientilicamente. A ciencia pode ser considerada como um modo de compreender a analise do mundo empirico, envolvendo um conjunto de procedimentos, atraves do uso da consciencia critica. Dessa forma, a ciencia e uma forma de entender e compreender os fenomenos que ocorrem, por meio de metodos pre-estabelecidos.
Quando faz referenda a ciencia, Oiiveira (2002, p. 47) afirma que:
Trata-se c/o astuc/o, com cr/tanos matoc/o/dg/cos, e/as ra/a^das ax/stantas antra cac/sa a afa/to da um fandmano Qua/guarno Qua/o astud/dso sa propda a damonstrar a vardada dos fatos a suas ap/ica^des prat/cas. E uma forma da condac/manto sistamat/co, dos fandmanos da naturaza, dos fandmanos soc/a/s, dos fandmanos d/o/dpicos, matamat/cos, ffs/cos a pufm/cos, para sa cdapar a um conjunto da conc/usdas vardada/ras, /dgicas, axatas, demonstravais porma/o da paspu/sa a dos tastas.
isso significa que o conhecimento cientifico deriva de estudos a partir de criterios metodologicos, de forma objetiva, racionai, sistematica, verificavei e faiivel. A faiibiiidade da ciencia e considerada, uma vez que as pesquisas sempre sao atuaiizadas de forma progressiva, ou seja, o que foi considerado ciencia em outrora, pode ser reavaiiado peios cientistas do futuro.
Para compreender meihor a ciencia, utiiizamos as caracteristicas determinadas por Vianetto (2011):
I. Objetiyida^: descripao da reaiidade investigada independentemente dos desejos do pesquisador,de forma ciara e precise;
II. Racionalid^: a razao e utiiizada durante todo o processo de pesquisa, desde o esboQO do estudo, a coieta dos dados, ate sua anaiise;
III. Sistematicida^: e o saber ordenado de forma iogica, construido atraves de sistema de ideias e teorias, portanto, nao ha espapo para conhecimentos desconexos;
IV. Generalida^: o conhecimento gerado deve ser anaiisado sob a possibiiidade de ser ou nao apiicado a outros contextos, expiicados fenomenos em diferentes situapdes;
V. Verificabilidade: quando as hipoteses sao examinadas atraves da observapao e da experimentapao para serem comprovadas ou refutadas;
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VI. Falibilidade: o conhecimento nao e algo definitivo, absolute ou final, podendo ser negado ou confirmado;
VII. Conhecimento aproximadamente exato: porque novas proposlgoes podem reformular uma teoria ja existente.
Assim, e importante notar que urn conhecimento tao pragmatico e racional como a ciencia, difere-se do conhecimento do dia-a-dia, este chamado de senso comum. O senso comum e uma forma de conhecimento que se desenvolve a partir do cotidiano, da necessidade e da experiencia. E uma forma de conhecimento que permanece no nivel das crenpas vividas, segundo uma interpretapao previamente estabelecida e adotada por urn grupo de individuos. Ao contrario do conhecimento cientifico, o senso comum leva a pensar de forma assistematica, sensitive e subjetiva, sem atribuir o rigor e a utilizapao do metodo cientifico.
E importante saber que ambos conhecimentos sao validos, porem, suas abordagens sao muito diferentes. E ainda, que em algumas situapoes, o conhecimento do senso comum pode desenvolver o conhecimento cientifico, pois ditos populates podem gerar questdes que, as vezes, levam a pesquisa e a investigapao cientifica. Um exempio interessante desse caso, sao os tratamentos medicos. Afinal, muitos remedios que foram utilizados pelas avos e por populapoes indigenes, e que por isso, vinhem de ume sebedorie populer considerede vulger e do senso comum, forem submetidos e criterios cientificos, e enteo, pesserem e ter ume comprovepeo cientifice. Antes disso, neo ere velide e comprovepeo do senso comum, mesmo que jetivesse curedo diverses doenpes, porque neo hevie passedo pelo crivo do metodo cientifico.
Atraves desse exempio, pode-se associar a vida academica. Pois na realizapao de urn trabalho de estudos, com a investigapao de urn problema, e necessario aplicar os metodos cientificos para chegar a urn resultado comprovado, saindo dos “achismos” ou da superficialidade. Esta e a importancia da utilizapao dos metodos cientificos na vida academica. E para compreender com mais profundidade 0 conhecimento cientifico, e necessario diferencia-lo dos demals tipos.
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1.2 - Tipos de conhecimento
O conhecimento ou o ato de conhecer, existe como forma de solucionar problemas especificos e/ou comuns a vida. Segundo Tartuce (2006, p. 5):
0 co/ihec/mento e um processo dinam/co a inacabado, sarva camo rafaranc/a/para a pasguisa tanto Qua/ibativa como Quantdativa das ra/apdas socia/s, como forma da busca da conbac/maatos prbprios das c/ancias axatas a axparimantais. Portanfo, o conbac/manto a o sabarsao assanc/a/s a axfstanc/ais no bomam, ocorra antra todos os povos, indapandantamanta da rapa, cranpa, porpoanto no bomam 0 dasajo da sabar a inato. As d/vars/ficapdas na busca do sabar a do conbac/manto, sag'undo caractaras a potanc/a/s bumanos, or/p/naram cont/npantas tabr/cos a prat/cos d/farantas a saram dastacados am nfva/s a aspac/as. 0 bomam, am sau ata da conbacar, conbaca a raa/idada y/vanc/a/, porpua sa os fandmanos apam sobra os saus sant/dos, a/a tambam poda ap/rsobra os fatos, adpu/r/ndo uma axpar/enc/a p/und/mans/ona/ do un/varso. Da acordo com 0 mov/manto pua or/anta a orpan/za a at/v/dade bumana, conbacar, ag/f, aprandar a outros conbac/mantos, sa dao am nfya/s d/faranc/ados da apraansao da raa/idada, ambora astajam intar- ra/acionados.
0 conhecimento orienta o desenvolvimento humane, implicando em apoes e formas de organizapao. Como foi dito, a ciencia e uma forma de conhecimento, bem como 0 sense comum. Porem, existem outros tipos de conhecimento, que implicam de outras maneiras o ser humane e sua forma de apreender a realidade. E importante saber distingui-los, e ainda, compreender que nao existe urn mais importante do que 0 outro, ocupando lugares diferentes na vida de cada urn. Sao eles:
· Seriso comi^: tambem chamado de conhecimento empirico, vulgar ou popular. E aquele que se origina atraves da convivencia familiar e social, se desenvolve por meio de apoes nao planejadas. As informapoes obtidas sao impregnadas pela perceppao do individuo, ou seja, nao e sistematica e pode ter bases fora da racionalidade e da critica, baseando-se em antigas tradipoes e crenpas
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populares. Muitas vezes, e um conhecimento aprendido pela observapao, a partir da experiencia do outro e passado de gerapao em gerapao.
· Filosoto: e aquele resultante da capacidade humana de raciocinar e refletir sobre fatos e fenomenos, gerando conceitos subjetivos, os quais buscam dar sentido a vida e ao universe, ultrapassando os limites formais da ciencia. Baseia-se em hipoteses nao verificaveis e nem observaveis. Ou seja, e um conhecimento que utiiiza da razao, porem nao utiiiza a experiencia para sua comprovapao. Utiiiza-se, tambem, a dedupao e a coerencia Ibgica para suas conciusdes. A principai tarefa da fiiosofia e a refiexao acerca do mundo.
· TeoloRico: e aquele resultante das crenpas religiosas. Portanto, nao se tern como confirmar ou negar esse tipo de conhecimento, afinal ele e um ato de fe. Esse tipo de conhecimento nao e verificavel, pois nao utiiiza nenhuma coerencia Ibgica ou racional. Esse conhecimento esta intimamente relacionado a crenpa em um Deus, seja este Jesus Cristo, Oxala, Buda, Maome, ou qualquer outra entidade compreendida como ser supremo.
· Cientifico: e aquele proveniente da racionalidade, da objetividade e da sistematizapao. Portanto, e verificavel e explicative, utilizando metodos previamente estabelecidos e testados, que apontam a verdade dos fatos experimentados e sua aplicapao pratica. Este e o conhecimento que trabalhamos no Ensino Superior, por isso a necessidade de uma disciplina como essa, para se aprender os metodos que a ciencia exige.
Oliveira (2003) contribui sobre o assunto, sintetizando os tipos de conhecimento, contorme o quadro abaixo:
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	Vulgar
	Cientffico
	Filosofico
	Religioso/Teologlco
	valorativo reflexive falivel assistematico verificavel inexato
	real contingente falivel sistematico verificavel exato
	valorativo racional infalivel sistematico nao-verificavel exato
	valorativo inspiracional infalivel sistematico nao-verificavel exato
Apos conhecer os tipos de conhecimento, iremos abordar um pouco da historia de cada um deles, suas relapoes e, principalmente, o surgimento da ciencia.
1.3 - A origem dos tipos de conhecimento
O senso comum, associado ao conhecimento filosofico e a questao teologica, orientou as preocupapoes do homem com o universe. Desde a Pre-hist6ria\ os seres humanos utilizaram a experiencia e a observapao para o desenvolvimento de conhecimentos. Assim, a primeira forma de troca de aprendizagens foi atraves do senso comum, do conhecimento popular. Quando a humanidade em sua fase pre- historica, antes da escrita ou de formas mais complexes de transmissao de saberes, desenvolveu a primeira forma de transmissao de saberes com o conhecimento empirico, atraves da observapao do outro.
A partir da Antiguidade^ esuas grandes civilizapdes, vemos o aprimoramento dos conhecimentos filosoficos e teologicos. O primeiro deles foi o teologico, com o surgimento das primeiras religides, fortemente atreladas aos sistemas politicos, como e 0 caso dos farads no Egito antigo, que eram vistos como um rei e como um deus. Nessa epoca, ainda se desenvolveu as primeiras h istdrias mitoldgicas, que consistem em narratives que contevem e histdrie do universe, de netureze e de humenidede, segundo e vontede dos deuses. Teis mitos serviam comofonte de conhecimento para
Periodo da historia da humanidade datado entre, aproximadamente, 2,5 milhoes de arios ate 4 mil a.C. E o periodo oaracterizado pelo desenvolvimento da oapa e da ooleta, para a agrioultura e domestioaQao de animals, do nomadismo para a sedentarizapao, da invenpao do fogo e da arte rupestre.
2 A Idade Antiga ou Antiguidade foi o periodo histdrioo datado olassioamente entre 4 mil a.C. oom a invenpao da esorita, ate 0 ano de 476 com a queda do Imperio Romano. Este periodo foi marcado pelas primeiras grandes civilizapdes da humanidade como a Mesopotamia, o Egito antigo e a Grecia antiga.
expressamente proibida a reprodugao total ou parcial, sem autorizagao. esses povos, que acreditavam atraves da fe e das crenpas nas histories e nas expiicapdes a partir dos mitos e da paiavra dos sacerdotes.
preocupa^ao am c/ascobrira axp/icara naturaza vam cfasc/a os ma/s ramobos tampos da buman/dada, pua co/ooa va o bomam a marca das forpas da naturaza a da morta, anpuanto poa o conbac/manto md/co atnbufa um oaratar sobranatura/. da o conbac/manto ra/ip/oso axp/icava os fanbmanos da naturaza a o caratar transcandanta/ da morta como sa fossam rava/apdas da d/y/ndada. d conbac/manto f/7osbf/co para captar a assenc/a /mutaya/ do raa/, part/u para a /nyast/gapao rac/ona/ da forma a das /afs da naturaza. (SiLVA, 2017, p. 110)
O conhecimento liiosolico veio posteriormente ao teoiogico quando, por voita de 500 a.C., aiguns pensadores gregos comeparam a buscar atraves de suas proprias capacidades de raciocinio e de iogica, expiicapoes sobre as grandes questoes da humanidade como “de onde viemos?” e “para que serve o mundo?”. Esses pensadores foram chamados de fiiosofos, que significa “o amigo da sabedoria”. Vaie notar que o surgimento dafiiosofia nao exciuiu o conhecimento teoiogico, na verdade, tais saberes se associam de formas compiementares pois apesar de buscarem a mesma coisa (no caso, o conhecimento) utiiizam caminhos diferentes para tai. Com o conhecimento cientifico foi a mesma coisa, pois quando este surgiu, nao exciuiu a existencia dos demais. Vamos agora ver quando este tipo de conhecimento surgiu.
Foi somente por voita do secuio XiV que se iniciou uma iinha de pensamento que propunha encontrar o conhecimento embasado na iogica, com melhores garantias, e na procure do reai aiiada ao raciocinio. Nicoiau Copernico viveu na Poionia entre 1473 e 1543, e foi urn destaque na sua gerapao nos estudos da matematica e da astronomia. Eie desenvoiveu a teoria Heiiocentrica no inicio do secuio XVi, defendendo que o Soi era o centre do Sistema Soiar, e nao a Terra, como se pensava anteriormente. A este evento damos o nome de "Revoiupao Copernica”, urn dos principais marcos no desenvoivimento da ciencia. A partir de entao, outros
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pesquisadores surgiram, contribuindo ainda mais para o desenvolvimento da ciencia como se conhece hoje, este evento licou conhecido como Renascimento cientifico. Podemos citar Galileu Galilei (1564-1642), Giordano Bruno (1548-1600) e Johannes Kepler (1571-1630), como grandes contribuidores para os estudos da astronomia e da flsica, inclusive no desenvolvimento de aparelhos de observagao como o telescopic.
0 pione/ro a tratar cfa assunto, no amb/to c/o conbao/mento c/entff/co, fof Ga//7ao Ga//7a/, pr7ma7ro tabr7co c7o matocfo axpar7menta7.4s c7anc7as, para Ga777eu, nao tom, como pr7nc7pa7 foco c7a preooupapoas, a pua77c7ac7a, mas as ra/apdas puant7tat7vas. Sau metoc/o poc7a sar c7ascr7to como fnc/upao axper7manta7, cbapancfo-sa a uma 7e7 ^ara7 atra^as da obsa/rapao de carto ndmaro da casos part7cu7aras. Gs pr7nc7pa7s passes da sau matodo podam sar ass7m expostos: observapao dos fenbmanos; ana77se dos a7ementos consGtui/vos desses fenbmenos, com a f7na77dade de estabe7ecer re7apdes puant7tat7yas entre e7es; 7ndupao de certo numero de b7pbteses; ver7f7cap30 das b7pbteses aventadas por 7ntermed7o de exper7enc7as; genera77zapao do resu7tado das exper7enc7as para casos s7m77ares; conf7rmapao das b7pdteses, obtendo-se, a part/r de/as, 7e7s§’er37s. (LAKATOS e MARCONI, 1991, p. 42)
Um dos contemporaneos de Galileu lol Francis Bacon (1561-1626), que partiu da suposigao de que o conhecimento cientifico e a unica forma de chegar a verdade dos fatos, e para isso devemos seguir as etapas: experimentagao; formulagao de hipoteses; repetigao; testagem das hipoteses, formulagao de generalizagdes e leis (SILVA, 2017). A partir de Bacon, inicia-se o aprimoramento do metodo cientifico, porem, foi com o filosofo e matematico frances Rene Descartes (1596-1650), que a ciencia teria sua consagragao com a elaboragao do que conhecemos como metodo cientifico.
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Em 1637, Descartes publica o livro “Discurso sobre o Metodo”, obra em que fornece os meios para se alcanpar um metodo dedutivo, ou seja, o autor elabora urn modelo ou um sistema racional para se chegar ao conhecimento. Descartes propoe quatro regras: (1) a evidencia: para nao acolher jamais como verdadeira umacoisaque nao se reconhega evidentemente como tai; (2) a analise: que consiste em dividir cada uma das diticuldades em tantas partes quantas necessaries para meihor resolve-las; (3) a sintese: entendida como o processo que leva a reconstituigao do todo, previamente decomposto pela analise, consistindo em conduzir ordenadamente os pensamentos; (4) a enumeracao: que consiste em realizar sempre enumeragoes tao cuidadosas e revisdes tao gerais que se possa ter certeza de nada haver omitido. (LAKATOS e MARCONI, 1991)
A importancia de Descartes na estruturagao do metodo cientifico e indiscutivel e, mesmo apos todos esses anos e o surgimento de outras ideias que foram sendo adaptadas ao seu metodo, nota-se que a base ainda remonta a ele. Nos dias atuais, a definigao de metodo cientifico ou a teoria da investigagao que alcanga seus objetivos de forma cientifica, sao aquelas que cumprem as seguintes etapas: (SILVA, 2017)
· Descobrimento do problema: ou uma lacuna num conjunto de acontecimentos. Se o problema nao estiver enunciado com clareza, passa-se a etapa seguinte; se estiver, passa-se a subsequente;
· CoIocacao orecisa do problema: ou ainda, a recolocagao de um velho problema a luz de novos conhecimentos (empiricos ou tebricos, substantives e metodologicos);
· Procure de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao problema: o exame do que ja e conhecido para tentar resolver o problema;
· Tentativa de solucao do problema com auxilio dos meios identificados: se a tentative resultar como sendo inutil, pesse-se pera a etapa seguinte, em caso contrario, a subsequente;
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· Invencao de novas ideias: hipoteses, teorias ou tecnicas ou produpao de novos dados empiricos que prometam resolver o problema;
· Qbtencao de uma solucao: exata ou aproximada do problema, com o auxillo do Instrumental conceltual ou empirlco dlsponivel;
· Investiqacao das consequencias da solucao obtida: em se tratando de uma teorla, e a busca de prognbsticos que possam ser feltos com seu auxillo. Em se tratando de novos dados, e o exame das consequencias que possam ter para as teorias relevantes;
· Prova ou comprovacao da solucao: confronto da solupao com a totalldade das teorias e da Informapao empirlca pertinente. Se o resultado e satlsfatorlo, a pesqulsa e dada como concluida, ate novo aviso. Do contrario, passa-se para a etapa segulnte;
· Correcao das hipoteses, teorias, procedlmentos ou dados empreqados na obtencao da solucao incorreta: esse e, naturalmente, o comego de urn novo ciclo de Investlgagao.
Dessa lorma, para ser considerado clencia, o objeto deve ser colocado a prova das regras supracitadas. O metodo clentifico parte da observagao organizada de fatos, da reallzagao de experlenclas, das dedugdes logicas e da comprovagao clentifica dos resultados obtidos. Para muitos autores, o metodo clentifico e a logica apllcada a clencia. Exlstem diversos metodos, e cabe ao pesqulsador, dependendo da natureza de seu objeto, bem como da natureza de sua pesqulsa, seleclonar o metodo de abordagem que entender mals adequado para a sua Investigagao clentifica. Conheceremos mais desses metodos nas proximas unldades.
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Unidade 2 - Leitura, documentapao a o estudo no Ensino Superior
O objetivo desta unidade e estruturar os estudos e todas suas modalidades no Ensino Superior. O estudo e importante, pois e com eie que adquirimos conhecimentos, cuitura, e trapamos objetivos na vida. Atraves dos estudos convivemos com pessoas diferentes, e educapao diferente das quais estamos habituados. Sair da zona de conforto nos auxiiia a vermos por outras ientes o mundo e a nos mesmos. No Ensino Superior, essa experiencia se amplia exponenciaimente, e e precise adquirir tecnicas de estudo, de ieitura e documentapao das informapoes de maneira eficaz para o bom aproveitamento. Esta unidade e dedicada ao aprimoramento dessas tecnicas.
2.1 - Participapao nas aulas
Assistir aulas, apesar de usarmos a mesma palavra “assistir” tanto para aulas, quanto para TV e cinema, o comportamento em cada uma dessas situapoes e bastante diferenciado. Enquanto assistir TV e cinema pode ser urn comportamento passive, que independe de uma interapao efetiva das partes envolvidas, por isso, “assistir” aulas seria melhor expresso pelo termo “participar” das aulas. Pois esta e uma situapao de interapao entre professor, aluno e um conjunto de dados, informapdes e conhecimentos, ou seja, a aula e um processo coletivo. Dessa forma, ninguem assists ou da aula, todos participam da aula. Participar da aula implica em:
I. Disposipao para essa situapao especifica de interapao;
II. Prepare anterior e posterior dos assuntos tratados;
III. Contextualizapao do conteudo da disciplina para a realidade do aluno.
Em sintese, o envolvimento integral de estudantes e professores em terne da situapao de ensino-aprendizagem e necessario para o bom rendimento das disciplines. Importante lembrar de que o curse a distancia exige ainda mais dos
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 FaSouza alunos, de sua capacidade de organizapao e comprometimento frente aos desalios academicos.
2.2 - Aproveitamento da leltura
Tanto a leitura, quanto a escrita sao praticas imprescindiveis para o desenvolvimento da cognipao humana. Ambas proporcionam o desenvolvimento do intelecto e da imaginapao, alem de promoverem a aquisipao de conhecimentos. Quando lemos ocorrem diversas ligapoes no cerebro que nos permitem desenvolver o raciocinio. Alem disso, com essa atividade agupamos nosso senso critico por meio da capacidade de interpretapao, que e uma das chaves essenciais da leitura. Afinal, nao basta ler ou decodificar os cbdigos linguisticos, faz-se necessario compreender essa leitura. Com a leitura exercitamos nosso cerebro, ampliamos nosso vocabulario e desenvolvemos uma maior habilidade na escrita. Segundo o escritor brasileiro Monteiro Lobato: "Um pais se faz com homens e livros". Ou seja, a leitura e tao importante nao apenas para o individuo, mas para a evolupao de toda uma sociedade atraves de seu conhecimento e senso critico e educapao.
Durante o curso de Graduapao somos convidados o tempo todo a nos aventurar em uma serie de leituras, e por isso, precisamos reservar urn tempo para tai, pois o ato de ler constitui-se numa atitude fundamental para a formapao superior. O sucesso nos estudos e, consequentemente, na vida profissional, depends da capacidade do aluno de ir em frente. Afinal, como foi falado na unidade anterior, o conhecimento cientifico se da em ambientes muito especificos, como na Faculdade. Portanto, as leituras propostas ao longo do curso darao as ferramentas fundamentals para o desenvolvimento formal na area de Pedagogia.
Para despertar o gosto pela leitura e oportuniza-lo a fazer melhor proveito dela, deve-se estar atento a alguns fatores, como fazer uma leitura de reconhecimento: olhar a capa e contracapa, o autor, as orelhas, o sumario (neste, observe os titulos e subtitulos), as referencias indicadas pelo autor (para ter uma nopao mais precise sobre as bases em que o autor se apoiou), a introdupao e o prefacio dos livros, para depois ler. Esses elementos ja podem dar uma ideia geral sobre o tema, e voce
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podera identificar a tematica, e ainda, se sera util para o objetivo que pretende alcanpar no seu estudo.
Quando fizer uma leitura academica, anote os pontos principais em fichas de leitura e/ou grife o texto, marque as relerencias e suas paginas. Essas marcagoes sao muito importantes pois se nao tiver a mao a referencia do material utilizado, nao podera utilizer daquele conteudo num eventual texto que for produzir.
Nos livros, os dados como ano de publicagao e a editora estao contemplados, em uma ficha catalografica, na segunda ou terceira folha. Ja nas revistas, tais dados estao na capa ou na ultima pagina apos a bibliografia. E importante anotar esses dados pois, na produgao de urn texto proprio, tera que referenciar todos os livros e artigos analisados e que serviram de auxilio para o desenvolvimento de suas ideias.
E precise levar em consideragao tres regras basicas para facilitar a aprendizagem:
· Atengao: capacidade de concentragao em urn so objeto, sabendo que, a atengao nao pode se manter fixa por longos periodos, sem perdersua eficacia, por isso urn periodo de atengao requer outro de descanso. Para prender a atengao, e ideal criar o maximo de interesse pelo assunto estudado;
· Memoria: memorizar e refer ou compreender o que e mais significativo de urn conteudo, ao inves de ter decorado, o que so permits repetigao. A memorizagao e possivel a partir da observagao dos seguintes pontos: repetigao, atengao, emogao, interesse e relacionamento dos fatos com outros conteudos, ja retidos na memoria;
· Associagao de ideias: capacidade que possibilita ao individuo relacionar e evocar fatos e ideias. E facil observer quantos assuntos vem a tona, por fatos e ideias relacionadas com experiencias anteriores dos interlocutores, na troca de palavras em uma converse. Pere melhor eprendizegem, podemos user desse tecnice, pere essocier o conteudo.
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Para ter o melhor aproveitamento da leitura, deve-se reservar um tempo diario para ler, selecionar o material e ter um local apropriado. Segundo Cervo e Servian (2002), as etapas para se realizar uma boa leitura sao:
· Pre-leitura: e a leitura de reconhecimento que examine a folha de rosto, os Indices, a bibliogratia, as citagoes ao pe da pagina, o prefacio, a introdugao e a conclusao. Tratando-se de livro, a dica e percorrer o capitulo introdutbrio e o final; no caso de leitura de um capitulo, ler o primeiro paragrafo. Quando for um artigo de revista ou jornal, geralmente, a ideia esta contida no titulo do artigo e subtitulos, que se apresentarem. Lembre-se que os primeiros paragrafos, em geral, tratam dos dados mais importantes;
· Leitura seletiva: selecionar e eliminar o dispensavel para nos fixarmos no que realmente nos interessa; para tanto, e necessario definir criterios, ou seja, os objetivos do trabalho, pois somente os dados que fornegam algum conteudo sobre o problema da pesquisa que possam trazer uma resposta e que devem ser selecionados;
· Leitura critica ou reflexive: supbe a capacidade de escolher as ideias principals e de diferencia-las entre si das secundarias. Dessa forma, diante da problematica de uma pesquisa, o estudante precise fazer uma reflexao por meio da analise, comparagao, diferenciagao, sintesee do julgamento, levantando similaridades ou nao, paraformar sua ideia sobre o assunto. Nessa fase, tambem, deve-se ter uma visao global do assunto, passando para a analise das partes e chegando a sintese;
· Leitura interpretative: nessa fase, o pesquisador procure saber o que realmente o autor afirmar e que informagoes transmite para a solugao dos problemas formulados na pesquisa. Chegando a esse etapa, e o momento de procedermos a integragao dos dados descobertos durante a leitura na redagao do trabalho de pesquisa.
Algumas dices finals para uma boa leitura: lembre-se de sempre procurer em um dicionario as palavras desconhecidas que, eventualmente, aparecerem no texto.
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Essa pratica ira auxiliar no aproveitamento maximo do texto trabalhado. E ainda, esteja atento ao ano em que foi escrito o texto, dependendo da epoca, algumas ideias podem ser ultrapassadas e ate inadequadas.
2.3 - Registros e documentaQao
Para obter resultados eficazes nos estudos, alem de muita leitura, e necessario compreensao e assimilagao dos conteudos. Um recurso que podera Ihe auxiliar nesse processo e a pratica dos registros e da documentagao. Isto e, na organizagao das informagdesadquiridasatravesdasleituras. Como jafoi dito, acienciatem urn metodo bem definido e, portanto, o registro e a documentagao de textos academicos tambem tern formates pre-estabelecidos. Vamos estudar, a seguir, seus principals formates de organizagao e registro de informagao, a firn de facilitar os estudos. Sao duas as formas de documentagao:
· Documentacao geral: e a conservagao de materials por temas. Os materials geralmente conservados sao textos, apostilas, artigos de jornais e outros. Lembrando que, nos dias atuais, essa documentagao pode ser organizada em seu computador atraves de uma pasta em locals como Documentos, Google Drive ou em alguma nuvem (ferramenta virtual para o armazenamento de informagdes).
· Documentacao bibliografica: e a organizacao dos materials lidos. As formas de organizagao e armazenamento podem variar, como, por exempio, a organizagao por intermedio de citagdes, resumes, comentarios, entre outros. Alem deste tipo de documentagao armazenar o texto em si, registra tambem as informagdes da obra, tornando-a uma referenda para os estudos.
O fichamento e urn dos principals procedimentos utilizados na organizagao de dados da pesquisa de documentos. E pode ser utilizado na hora de fazer a documentagao bibliografica. Sua finalidade e arquivar as principals informagdes das leituras feitas e auxiliar na identificagao da obra. Essas fichas de resume consistem em urn valioso recurso de estudo e pesquisa, por isso, e importante utilizer criterios
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formais e cientificos. Inclusive, pode-se seguir as chamadas normas ABNT que serao trabalhadas na proxima unidade desta apostila. Resumindo, fazendo urn bom fichamento, o aluno tera as anotapoes necessarias, no momento em que precisar escrever sobre determinado assunto.
Antigamente, eram utilizadas fichas de papel para esse tipo de registro. Hoje em dia, usamos tambem os recursos de programas de computador como o Word ou o Excel. A escolha entre o papel ou o computador devera ser inteiramente do aluno, atraves do que se sente mais confortavel. Temos quatro tipos fundamentais de fichamento, sao eles:
• Fichamento de citagao: consiste na reuniao das trases mais importantes citadas em urn texto. Por isso devem ser transcritas entre aspas. E precise ter especial atenpao para que as citapdes fapam sentido, pois existem dois tipos de citapdes:
· citapdes diretas, com texto na Integra;
· citapdes com omissdes de palavras, isto e, supressdes de texto que nao interessam no contexto, indicadas com tres pontos entre colchetes [...] ou parenteses
· Fichamento textual ou de resumo: neste tipo sao inseridas as ideias principals, mas com as suas prdprias palavras, embora tambem possam ser usadas citapdes. As ideias devem estar organizadas de acordo com a ordem em que aparecem no texto. Voce deve expressar sua opiniao e, inclusive, fazer os seus prdprios esquemas. Esse tipo de fichamento tambem e chamado de fichamento de leitura ou de conteudo.
· Fichamento bibliografico: nesta modalidade as ideias selecionadas, e que expressam opiniao pessoal, sao inseridas por temas com a devida indicapao da sua localizapao no texto. Ou seja, e uma especie de comentario ou resenha que de ideia do que se trata a obra. Rode ser feita por capitulos ou em geral sobre a obra inteira.
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· Fichamento tematico: e uma mistura do fichamento textual e de citagao. Ou seja, nesta modalidade reunem-se os elementos mais importantes da obra (como conceitos, fatos,ideias e informapoes), juntamente com trechos transcritos da propria obra. Lembrando que as citapoes sempre devem vir entre aspas e com a referencia a pagina retirada.
A estrutura minima sugerida para um fichamento e composta de:
1- - Cabecaiho: iniciar com a elaboragao do cabegalho, que pode ser dividido em apenas dois campos: o primeiro deve ser o titulo geral e o segundo, o titulo especifico.
2- Referencia: deve contemplar a autoria (com sobrenomes em caixa alta e, se forem mais de um autor, em ordem alfabetica), o titulo da obra (em negrito ou sublinhado), local de publicagao, editora e ano de publicagao. Se necessario, acrescentar tambem a paginagao. A formatagao correta e os tipos de referencias serao abordadas na unidade 5 desta apostila.
3- Corpo OU texto da ficha: onde o conteudo e desenvolvido, por meio de resumo ou citagao. O corpo ou texto da ficha pode mudar, dependendo do tipo de fichamento.
Acompanhe, abaixo, alguns exemplos de fichamentos.
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Fichamento Bibliografico
MARTINS. Carlos Estevam, A QuestSo da Cultura Popular. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1963-
· Conceiio de cultura: e complexo, porque e miiito abrangente e se origina de mulio irabalho. O seu objetivo e fazer com que o homem se realize, (p. 38)
· Cultura popular: refleie um papel de consciencia que expressa carater revolucionario. (p. 38)
· Problemaiica central: necessidade de dai a conhecer ao povo a cultura que existe fora do ambito popular, nao sem antes entender o que e cultura popular, (p.47)
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Fichamento Textual
CANCLINI, Ndstor Garcia. Consumidores e ddad3os: conflitos multiculturais da globaliza^^o. Rio deJaneiro: Editora UFRJ. 2006.
Para o argentirLC Nestor Garcia Canclini, consumir esta longe de ser uma aQao alienante apenas; e tambem um objeto de estudos, pois “0 consumo serve para pensar”. Esta relagao surge no momento no qual consuminios algo, combinando o pragmaiico e o aprazivel. Desta maneira, estamos reaLmente “pensando”, pois airibuimos valores e qualldales aos ROSSOS produtos na bora de consumi-Los. Assim, e capital estudar o consumo e a cidadania no cenario vigente de diversidade e processes culturais, para assegurar a todos, as iguais possibilidades de acesso aos bens da globaliza^ao.
Por fim, 0 autor afirma que a cidadania deve estar em conexSo com o consumo e tambem como estrategia politica, pois hoje com os meios de comunica^ao a artlcula^ao entre o publico e o privado se faciUta, de modo que os velbos agentes, ou seja, os partldos, sindlcatos, intelectuals, vao paulatinamente sendo substituidos pela comunicagao de massa, gerando um novo cenario socio-cultural vigente.
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Fichamento de Cita^ao
MARTINS. Carlos Estevam. A QuestSo da Cultura Popular. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1963.
“( ) todo um complexo universo criado pelo trabalho e que tern por firLaddade garaniir, a um nivel cada vez mais integral, a realizagao do ser do homem no mundo.”Cp. 38).
de um lado precisamos infundir no povo uma cultura que ele nao lem e que Ihes faz falia, mas a qual ele nao consegue chegar sozinho, pois ela e produzida e cultivada fora do povo: ele enconira-se a margem do processo que produz e cultiva essa cultura. De outro lado, nao podemos eniregar ao povo essa nova cultura sem que primeiro nos prdprios nos apossemos da veiha cultura do povo.”(p. 47)
2.4 - Mapa conceitual
Mapa conceitual consiste em uma estrutura grafica que auxilia na organizagao de ideias, conceitos e informagoes de modo esquematizado. E uma ferramenta de estudo e aprendizagem, onde o conteudo e classificado e hierarquizado de modo a auxiliar na compreensao do individuo que o analisa. A idealizagao do mapa conceitual, como um metodo de organizagao de conteudos, surgiu na decada de 1970, nos Estados Unidos, atraves do professor David Ausubel^.
A construgao de um mapa conceitual comega a partir de um conceito principal que e escrito no interior de um retangulo. Os conceitos podem ser objetos, ideias, sentimentos ou fatos existentes no mundo, e que sao compostos por duas partes: um rotulo e um conteudo. A elaboragao e livre, e duas pessoas diferentes certamente construiram mapas diferentes expondo os conceitos presentes em sua mente. A
David Ausubel (1918 - 2008), filho de familia judia e pobre, imigrantes da Europa Central, cresceu insatisfeito com a educapao que recebera. Formado em Psiquiatria, dedicou-se a Psicologia Educacional, foi Professor Emerito da LIniversidade de Columbia e teve muitas dificuldades em desenvolver sua teoria da Apreridizagem Significativa, devido ao grande prestfgio do Behaviorismo na Educaqao naquela epoca.
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quantidade de conceitos define o campo conceitual e quanto maior a quantidade de conceitos, mais rico e o mapa conceitual e pode-se dizer que tern um maior dominio conceitual.
Um mapa conceitual e constituido por conceitos e relapoes. As relapoes sao importantes para unir conceitos e subconceitos. Elas sao representadas por meio de setas. Uma seta sai de um conceito principal, e interrompida por uma palavra de ligapao que estabelece a relapao e a seguir a seta prossegue ate que a cabega da seta toque seu subconceito.
Mapa Conceitual
Ha mapas conceituais que nao consideram as relagoes, e coIocam direto conceitos unidos por meio de setas a outros conceitos. E atengao: afalta das relagoes entre os conceitos pode dificultar o entendimento. As setas, contendo relagoes, sao partes importantes de um mapa conceitual, uma vez que elas fornecem um significado OU sentido que unem conceitos ou seus subconceitos.
Torna-se interessante mencionar que a medida que um mapa conceitual cresce, na quantidade de conceitos, pode-se tornar inviavel desenha-lo numa unica folha e pode ser precise o uso de ligantes e a continuagao do desenvolvimento em outras folhas. Observa-se tambem que os mapas podem ser desenvolvidos com a
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ajuda de recursos computacionais e um deles e por meio do software CMapTools, ou mesmo por aplicativos como o Canva.
Para fazer a elaborapao de um mapa conceitual e necessario seguir tres etapas:
1- Dominar otema: queoseu idealizador jatenhaadquiridooconhecimento sobre 0 respectivo assunto a ser organizado.
2- Definir a estrutura: a segunda etapa na confecpao de um mapa conceitual e a escolha da estruturapao que este tera.Os tres tipos de estrutura sao:
Hierarquico: Este tipo de mapa conceitual e util quando a pessoa deseja ter uma melhor visualizapao sobre a ordem cronologica de um processo ou ideia, assim como classificar os diferentes graus de importancia. Entre as linhas que ligam os diferentes termos, o idealizador deste tipo de mapa conceitual pode explicar, resumidamente, qual a relapao que conecta ambos.
AnimaisCarnivoros	Herbivores
ledes	elefantes
lobos	vacas
· "Teia de aranha": Este tipo de mapa conceitual e util para visualizar a ramificapao de ideias ou assuntos que sao muito amplos. Deste modo e
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possivel identificar os sub-temas presentes em cada topico e “disseca- los” em diversas camadas.
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· Fluxograma: Neste tipo de mapa conceitual, e possivel identificar as diversas opQoes logicas para a resolugao de urn determinado processo. Assim, 0 individuo consegue ter uma visao geral sobre todas as alternativas e as suas provaveis consequencias, trapando o melhor modo de chegar a solupao / conclusao.
3. Montar o mapa conceitual
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Para a montagem do mapa conceitual, e necessario partir do conceito central que ira organizar o mapa. Relacionar as ideias a partir do conceito que se quer explicar, seguindo a forma escolhida para a estrutura.
Os mapas conceituais podem ser utilizados em varias situagoes, uma vez que ela ajuda a organizar os conceitos e suas relagoes na mente da pessoa que a desenvolve ou que a utiliza. Suas principals aplicagoes na vida academica sao:
· Apresentacao de trabalho: uma pessoa que vai fazer uma apresentagao de urn trabalho em urn congresso, ou de urn trabalho de conclusao de curso, ou urn seminario, pode construir urn mapaconceitual sobre suaapresentagaoe, desta forma, pode estudar a apresentagao nesta ferramenta.
· Estudo de materia escolar: quando uma materia nova e apresentada ao aluno, apbs a aula, ele pode construir individualmente ou coletivamente urn mapa conceitual que pode ajudar a entender a disciplina.
· Avaliapao: urn professor pode utilizer a elaboragao de mapas conceituais durante uma prova, como forma de saber os conceitos presentes na mente do aluno e desta forma, pode estabelecer, por exempio, uma quantidade minima de conceitos a serem explicitados pelo aluno na avaliagao.
· Leitura de urn livro: ao ler urn livro, muitas vezes as pessoas sentem-se perdidas e em especial se terao que utilizer o livro em elgume eveliegeo escoler. Torne- se interessente que o leitor construe urn mepe conceituel e esse neo precise ser feito isoledemente, mes preferencielmente, com e ejude de elguem que je leu o livro e je pessou pele eveliegeo e que se disponhe e ejuder, de mode e se concentrer em conceitos e relegdes que podem ser pedidos nume eveliegeo-
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· Leitura de artigos cientfficos: quando um leitor se defronta com urn assunto novo, muitas vezes a leitura pode ser dificultada e a assimilapao dos conceitos presentes nem sempre e facil. Se o leitor comepa colocando como conceito principal o titulo do artigo, a seguir, as relapoes do tipo, quern escreveu e coloca com subconceito o nome do autor ou dos autores. A seguir vem os outros conceitos como e o caso de quais sao as palavras-chave, quais sao as partes do artigo, o que se tala em cada parte, quais sao os autores referenciados no artigo e sobre o que tala cada autor.
· Elaboracao de projetos: quando um projeto precise ser construido, um mapa conceitual pode ser feito em conjunto com sua equipe, tornando-se mais facil a compreensao do que precisa ser teito, como deve ser feito, quais as partes, pessoas e atividades que sao necessaries. Deste forma, o projeto fica mais Claro e com mais condigoes de ser realizado e implementado com sucesso.
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Unidade 3 - Normatizapao dos trabalhos academicos
Normas sao regras para serem respeitadas dentro de urn ambito ou limite que pode ser uma familia, empresa, organizapao, universidade, ou algum segmento da sociedade. Desta forma ha normas locais, regionais, nacionais e ate internacionais. Uma norma representa a forma mais simples, economica, racional e acordada por todos ou pelos segmentos interessados de mode a ser util a todos. A palavra “normatizapao”, criada por meio do senso comum, esta relacionada a estabelecer normas. A ciencia, possuidora de urn metodo rigoroso, possui agendas reguladoras nacionais e internacionais que elaboram as normas, tanto dos metodos aceitos para a pesquisa, quanto para os metodos permitidos para a apresentapao do resultado da pesquisa. Nesta unidade iremos compreender quais sao as agendas reguladoras e os tipos de metodos e de pesquisa reconheddos por tais.
3.1-ABNT
ABNT e a sig la da Associapao Brasileira de Normas Tecnicas, um brgao fundado em 1940 cuja funpao e administrar a normalizapao tecnica no Brasil, em diversos setores. A entidade e membro fundador da Organizapao Internacional de Normalizapao (ISO), entidade que agrega todos os brgaos de normas tecnicas do mundo. Uma norma tecnica e um documento publicado por um brgao credenciado e reconhecido pela ISO (no caso do Brasil, a ABNT) que determine regras, padrbes, medidas, diretrizes ou procedimentos para um produto, servipo, documento ou material.
No Brasil, a obediencia a uma norma tecnica e opcional (em alguns paises e obrigatbria), mas o nao cumprimento implica em dificuldades de implementapao de um servipo ou a recusa do documento por parte do destinatario, por estar “fora dos padroes tecnicos”.
As normas para os trabalhos academicos, toda sua formatapao e regras sao estipuladas pela ABNT. E no Ensino Superior, utilizamos tais regras sempre que
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queremos pesquisar, redigir ou apresentar algum trabalho. Afinal a utilizagao de tais regras e o que transforma urn pesquisa qualquer em urn documento cientifico.
Como curiosidade, e importante saber que o orgao rege milhares de normas tecnicas que atingem diversos outros setores alem do academico. Por exempio, o grupo de normas ABNT NBR ISO 9000 determine regras para a gestao da qualidade em diversos setores, do industrial ao alimenticio. Um produto ou servigoque tenha essa certificagao passou por diversos testes, tendo sua eficacia e qualidade comprovados por ISO e ABNT e obtendo determinadas vantagens no seu mercado.
3.2 - Metodos de pesquisa
Metodo e o caminho para se realizar alguma coisae quando se tern o caminho, torna-se mais facil realizar viagens sabendo onde se esta, aonde se quer chegar e como faze-lo. O metodo de pesquisa refere-se a forma como aborda-se o objeto de estudo, e em como escolher procedimentos sistematicos para obter a explicagao dos fenomenos. Segundo Gil (1999, p. 30) “a escolha de um metodo vai depender da caracteristica do objeto de pesquisa; dos recursos materials disponiveis; do nivel de abrangencia do estudo; e do interesse do pesquisador”. Pesquisar algo de nosso interesse e sempre um trunfo para o desenvolvimento da pesquisa.
Os principals metodos de pesquisa utilizados sao:
· Metodo Dedutivo: e um metodo racionalista, pois considera que a razao e a unica forma de alcangar o conhecimento verdadeiro, sendo o mais utilizado dos cinco metodos existentes. Utilize o silogismo, ou seja, de duas premissas se conclui uma terceira. Como mostra o exempio:
Todo ftomem e morta/ (prem/ssa ma/or).
Pedro e homem (premissa menorj.
Logo, Pedro e morta/ ('conc/usao).
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· Metodo Indutivo: e o metodo em que o pesquisador, a partir de uma amostra da populapao, chega a conclusoes aplicaveis a toda populapao. Ou seja, o conhecimento e baseado na experiencia, sendo que as generalizapoes sao resultantes da observagao de cases reais e concretes elaborados a partir de cases individuais. Por exemplo, esse e o metodo utilizado quando o IBOPE ouve cinco mil consumidores e projeta qual sera o comportamento de cem milhoes de pessoas.
· Metodo Hipotetico-dedutivo: esse metodo consiste na construgao baseada em hipoteses, ou seja, case uma parte ou a totalidade das hipoteses sejam comprovadas como falsas, o restante tambem o sera. Para isso e necessario que as hipoteses sejam submetidas ao maximo possivel de testes, criticas, comparagdes e ao contronto com os fatos. Assim, verifica-se quais as hipoteses serao refutadas e, consequentemente, quais permaneceram como validas. Segundo Gil (1994,p.28) "[...] enquanto o metodo dedutivo procure confirmar a hipotese, o hipotetico-dedutivo procure evidencies empirices pere derrube-las”. Assim, a abordagem do metodo hipotetico-dedutivo e a verdade, eliminando tudo que e false.
· Metodo dialetico: esse metodo e utilizado quando se faz uma investigagao atraves da contraposigao de elementos conflitantes, buscando compreender o papel desses elementos no fenomeno observado. Dessa forma, o pesquisador deve confrontar qualquer conceito tornado como verdadeiro, buscando novas conclusoes. Portanto, o metodo dialetico nao analisa urn fenomeno estatico, pelo contrario, busca contextualizar o objeto ou fenomeno de acordo com uma dinamica historica, cultural e social (contexto social).
· Metodo fenomenologico: esse metodo consiste na descrigao direta do fenomeno ou da experiencia tai como ela ocorre. Busca-se fazer a descrigao mais fidedigna possivel do fato, nao pressupondo nada. Assim, o pesquisador, ao
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explorar o dado, nao se deixa influenciar por crenpas, costumes e nem faz juizo de valor sobre o mesmo, buscando realizar uma descripao pura da realidade'.
· Metodo historico: atraves desse metodo ocorre o estudo dos fatos ocorridos no passado, os quais permitem realizar varies tipos de analises como, por exempio, a identificapao ou explicapao de como algum fato influencia no presente, ou buscando identificar e explicar sua origem.
· Metodo comparativo: esse metodo tern por objetivo estudar os individuos, classes e grupos socials, em relapao aos fatos e fenomenos socials que ocorrem, ou ocorreram no ambiente onde estao inseridos. O objetivo e estabelecer leis e correlapdes entre eles, estabelecendo suas semelhanpas e diferenpas. Para tanto, o pesquisador deve definir o numero de grupos com os quais ira trabalhar as variaveis que serao adotadas.
· Metodo estatistico: esse metodo apoia-se na teoria estatistica da probabilidade, sendo bastante utilizado, pois, permite ao pesquisador transformar uma quantidade grande de fatos e dados em urn numero menor, estabelecendo relapdes e correlapdes entre eles. Assim, esse metodo e utilizado quando o fato ou fendmeno analisado apresenta urn grande numero de ocorrencias e complexidade, necessitando quantifica-lo para que possa analisa-lo.
3.3 - Modalidades de pesqulsa
As modalidades da pesquisa referem-se a forma como deve-se proceder na execupao da pesquisa, ou seja, como realiza-la. Sao varies os tipos de pesquisa, e abaixo, serao listados os principals:
· Quanto a natureza pura (Basica): tern por objetivo a produpao de novos conhecimentos, os quais envolvem verdades e interesses universal sem, no entanto, ter inicialmente uma aplicapao pratica para os resultados previstos.
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· Quanto a natureza aplicada: tern por objetivo a busca de novos conhecimentos, os quais envolvem interesses locais. Ao contrario da pesquisa pura, a aplicada busca a produpao de conhecimento que tenha aplicapao pratica para resolver problemas ou situapoes reais e especificas.
· Quanto a forma de abordagem: existem dois tipos de pesquisa em relapao a abordagem: o quantitativo e o qualitative, os quais estao relacionados ao modo como o pesquisador ira determinar o metodo para levantar dados e obter informapoes, ou seja, para chegar as causas do problema.
· Pesquisa quantitativa: nesta modalidade, sao utilizadas tecnicas estatisticas para transformar dados em numeros e, posteriormente, em informapdes, analisando-as para tirar as devidas conclusdes. Para desenvolver uma pesquisa baseada nesse metodo e necessario ter variaveis bem definidas e utilizar calculos estatisticos. Alem disso, nela nao ha o envolvimento direto do pesquisador, pois ele apenas observa a situapao e anota dados, nao havendo interapao com o objeto da pesquisa. Esse metodo utiliza a estatistica como base, portanto, requer o uso de recursos como porcentagem, media, moda, mediana, variancia, desvio, padrao, coeficiente de correlapao, entre outros. Um dos instrumentos de levantamento de dados mais utilizados nesse tipo de pesquisa e o questionario.
· Pesquisa qualitative: esta modalidade e baseada em uma pesquisa descritiva, onde entrevistados dao sua opiniao sobre urn fato ou uma realidade, ou seja, sao exploradas as particularidades e os trapos subjetivos (significados, motives, aspirapoes, crenpas, valores e atitudes) do objeto pesquisado. Nessa pesquisa ocorrem classificapoes e analises dissertativas sobre certas situapbes ou fatos.
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· Pesquisa quali-quanti: esta modalidade e uma mescla entre a qualitativa e a quantitativa. E recomendado iniciar pela fase qualitativa, a firn de coletar informapoes em fontes confiaveis e compreender o fenomeno estudado. Na sequencia vem a parte quantitativa do estudo, que geralmente requer a aplicapao de questionario e analise dos dados coletados.
• Pesquisa em relagao a um objetivo geral: antes de realizar uma pesquisa como essa, deve-se definir o(s) objetivo(s). Apos essa primeira etapa, e estabelecido os procedimentos metodologicos seguintes, ou seja, partindo do problema a ser pesquisado, essa classificapao permits determiner quais os procedimentos que serao empregados na investigapao cientifica. Sao eles (Gil, 2006):
· Pesquisa exploratoria: utilizada quando um problema e pouco conhecido e suas hipoteses nao estao ainda claras, o que necessita de um maior envolvimento do pesquisador como objeto da pesquisa (tema), tendo por finalidade buscar intormapoes sobre ele e, assim, poder delinea-lo melhor e torna-lo mais claro. Normalmente, e utilizado um estudo de casos embasado por pesquisa bibliografica, entrevistas e analise de exemplos.
· Pesquisa descritiva: tern por tinalidade descrever as caracteristicas de um objeto ou fenomeno ou de uma experiencia. Para isso, o pesquisador descreve, classitica e a observe. A colete de dedos sobre o objeto e feite etreves de tecnices pedronizedes, como o questionerio ou e observepeo sistemetice. Este modelidede de pesquise tern por finelidade observer, eneliser e registrer um dedo tenomeno sem que o pesquisedor se envolve, de elgume forme, ne mesme. Portento, e proibido e ele emitir opinieo, interferir ne pesquise, omitir ou elterer dedos, entre outres etitudes que possem virar alterar a situapao.
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Pesquisa explicativa ou analitica: utilizada para descobrir o modo as causas do fenomeno, ou seja, o que leva o fenomeno a ocorrer e quais sao as suas causas. O metodo utilizado nesta pesquisa vai depender do campo onde esta se realizando a pesquisa. Devido as suas caracteristicas,a pesquisa explicativa e bastante presente durante a realizagao de pesquisas experimentais, pois durante o experimento com variaveis, busca-se saber o porque do resultado.
Pesquisa de procedimentos tecnicos para col eta de dados: a partir da escolha do objeto de pesquisa, segue-se para a fase seguinte que e a de planejar como vamos desenvolver a pesquisa, ou seja, a fase escolher os procedimentos tecnicos e/ou metodologicos adotados para dar prosseguimento a pesquisa. Segundo Gil (2006), existem dois grupos de delineamentos, sao eles:
Pesquisa bibliografica: tern por objetivo conhecer as diferentes contribuiQoes cientificas disponiveis sobre o tema pesquisado. Envolve leitura, analise e interpretagao de livros, jornais e revistas academicas, peribdicos, manuscritos e sites cienWicos. Isso significa que qualquer informagao publicada (impressa ou eletronica) e passivel de se tornar uma ionte de consulta. O primeiro passo a ser dado nesse tipo de pesquisa e selecionar, do material recolhido, o que tern importancia real para o tema a ser desenvolvido, o que chamamos de triagem. Apos, deve-se fazer a leitura sistematica do material selecionado, realizando anotagdes e fichamentos, os quais irao formar o banco de dados utilizado na fundamentagao tebrica do estudo. A pesquisa bibliogratica e utilizada para todos os outros tipos de pesquisa, dando suporte a elas e auxiliando na determinagao do problema, objetivos, na construgao de hipbteses, na fundamentagao da justificative da escolha do tema e na elaboragao do relatbrio final. Dessa forma, podemos perceber que nao existe pesquisa sem que bibliografica esteja envolvida, portanto, ela deve se tornar rotina entre os pesquisadores e estudantes.
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· Pesguis^Jocumenta]: esta modalidade e bastante parecida com a bibliografica, sendo que a diferenpa entre elas reside na natureza da fonte. A fonte da pesquisa documental sao documentos conservados em arquivos de orgaos publicos e privados, sindicatos, igrejas, instituiQoes e em acervos particulares, tais como fotografias, filmes, diaries, memorandos, atas de reuniao, boletins, cartas pessoais, relatorios, entre outros documentos. Na pesquisa documental, a fonte pode ja ter sido ou nao utilizada em pesquisas anteriores. Caso ja tenha sido analisada, normalmente, a pesquisa tern objetivo diferenciado entre outras interpretapoes.
· Pesquisa empirica ou experimental: o objetivo desta modalidade e testar hipbteses que dizem respeito a relapoes de causa e efeito, podendo ser realizada em qualquer ambiente. Esse tipo de pesquisa envolve hipbteses que podem ser contirmadas ou nao, em urn processo de tentative e erro. Para que se possa realizar esse tipo de pesquisa e necessario selecionar variaveis dependentes, estabelecer grupos de controle e a manipulapao de variaveis independentes, tudo sobre o rigor de tecnicas estatisticas e por amostragem, buscando verificar se o resultado obtido em urn dado numero manipulapao de variaveis pode ser generalizado.
Pesquisa de levantamento: utiliza-se urn questionario para, de forma direta, levantar informapbes das pessoas acerca do problema estudado. Quando o levantamento envolve toda a populapao (universe) e chamado de censitario, podendo ser feito com apenas uma parte da populapao (amostragem). Apos o levantamento dos dados, estes sao transformados em numeros e analisados atraves de metodos estatisticos, os quais gerarao informapbes que permitirao chegar a conclusbes que serao generalizadas para toda a populapao.
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Pesquisa de campo: esta modalidade esta relacionada a observapao de um fato ou fenomeno, coletando dados sobre o mesmo da forma mais fiel possivel e sem alterar nada do observado. Apos a observapao inicial, passa-se a analise e a interpretapao desses dados com base em uma fundamentapao tebrica (pesquisa bibliografica) consistente, com o intuito de compreender e explicar o problema pesquisado. Nesse tipo de pesquisa, dependendo do tema, e necessario determinar tecnicas de coleta de dados mais apropriadas a natureza do tema, definindo tambem tecnicas para registro e analise, podendo ser utilizada a abordagem predominantemente qualitativa ou quantitativa.
Pesquisa-acao: esta modalidade implica em uma pesquisa feita por mais
de urn participante. Isso porque os pesquisadores devem agir conjunto para resolver um problema comum ou uma situapao (coletiva), portanto devem trabalhar de lorma cooperative
em
real
OU
participativa. A pesquisa-apao e uma metodologia apropriada para o trabalho em equipe, em que o objeto de estudo e analisado por todos os participantes da equipe, favorecendo as discussoes na gerapao de conhecimentos sobre a realidade vivenciada.
Pesquisa ex-post-facto (a partir do fato passado): nesta modalidade de pesquisa o fato ja ocorreu, ou seja, esta no passado, o que impossibilita pesquisador de ter qualquer tipo de controle ou de manipulapao dos mesmos. Portanto, seu objetivo e levantar e testar hipoteses, mas que devem ser comprovadas pelos fatos do passado.
Pesquisa laboratorial: este tipo de pesquisa ocorre em situapoes controladas, utilizando-se de instrumentos especificos e precisos. Sao realizadas em um ambiente adequado, previamente estabelecido e conforme o estudo a ser feito. Esse tipo de pesquisa e comumente confundido com a pesquisa experimental. Mesmoque a maioria das
£ expressamente proibida a reprodugao total ou parcial, sem autorizagao. pesquisas laboratoriais seja experimental, o que a diferencia deste fate dela ocorrer em situapdes controladas, com a escolha dos instrumentos a serem utilizados (especificos e precisos). Assim, eles possuem urn ambiente totalmente apropriado a essa pesquisa maximo de controle possivel para evitar que haja qualquer tipo de contaminapao do ambiente das pessoas.
3.4 - Tecnicas de pesquisa
Apos verificar os principals tipos e modalidades da pesquisa cientifica, e importante analisar as tecnicas por tras de cada uma delas. Ou seja, os procedimentos gerais que auxiliam no desenvolvimento da pesquisa. Como afirma Gil (2006), para a realizapao da pesquisa, e necessario o emprego de tecnicas de pesquisa. Astecnicas sao procedimentos que operacionalizam os metodos. Paratodo metodo de pesquisa, correspondem umaou mais tecnicas. Estas estao relacionadas, principalmente, com a coleta de dados, isto e, a parte pratica da pesquisa. A coleta de dados envolve a determinapao da populapao a ser pesquisada, a elaborapao dos instrumentos de coleta e a programapao da coleta. Os instrumentos de coleta de dados mais utilizados sao:
• Observapao: geralmente utilizada como uma parte importante no desenvolvimento da pesquisa, e organizada para registrar as informapdes obtidas durante a sua execupao. A vantagem de usar a tecnica e que os fatos sao percebidos diretamente, sem qualquer intermediapao. A desvantagem e que a presenpa do pesquisador pode alterar as atividades normals executadas pelas pessoas que estao sendo observadas. A observapao pode ser simples, participante e pode ser aplicada em um periodo de tempo.
Entreyis^: A entrevista e uma tecnica que utilize perguntas ao entrevistado como forma de aquisipao de informapdes especificas. Na entrevista se faz a coleta de dados, diagnbstico e orientapao. As vantagens da entrevista sao:
expressamente proibida a reprodugao total ou parcial, sem autorizagao. possibilita a obtenpao de dados referentes aos mais diversos aspectos envolvidos na pesquisa; obtenpao de dados acerca do comportamento; os dados coletados podem ser classificados; o entrevistado nao necessita saber ler e escrever; oferece a possibilidade de esclarecimentos; permite observer algumas expressdes durante a sua execupao, atraves de gestos e voz do entrevistado. Entre as limitapdes, podemos citar: a faita de motivapao do entrevistado; a taita de compreensao do signiticado das perguntas; fornecimento de respostas faisas; incapacidade do entrevistado para responder a entrevista; infiuencias das opinides pessoais do entrevistador. Segundo Gii (2006, p. 118), os tipos de entrevistas sao:
1) Entrevista informal: expressao livre do entrevistado sobre o assunto pesquisado.
2) Entrevista focalizada: enfoca tema especifico e procure menter o entrevistado no assunto.
3) Entrevista por pautas: tern certo grau de estruturapao, guiando-se por uma relapao de pontos.
4) Entrevista estruturada: relapao lixa de perguntas, possibilitando tratamento quantitative dos dados.
· Questionario: Um questionario deve ser composto por questdes bem apresentadas, as quais serao enviadas aos entrevistados na forma impressa OU virtual. Importante e construir esse questionario com o auxilio de urn orientador, ou basear-se em algum modelo ja validado. Como vantagens, na utilizapao do questionario, podemos citar a possibilidade de alcanparmos urn grande numero de participantes e desta forma podemos garantir o anonimato das respostas e sem a influencia de opinides de quern esta fazendo a entrevista. Algumas limitapdes no uso do questionario sao a exclusao daqueles
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que nao sabem ler e escrever; os entrevistados nao possuem auxilio quando nao entendem alguma pergunta; nao garantem urn retorno; geralmente o numero de perguntas nao e expressive. Na elaboragao do questionario as perguntas podem ser abertas ou fechadas.
· Tes^: Tester e fazer uma prova, envolve sentido de medida (precisao). E necessario realizar uma comparagao com base em criterios definidos. Tern como requisites:
1) Medir a vaiidagao de urn conteudo;
2) Qualidade de medir com exatidao;
3) Padronizar a apiicagao, a anaiise e a interpretagao dos resuitados;
4) Estabeiecer normas para avaiiar e interpreter os resuitedos do teste.
• Document: e e busce por documentos como: erquivos, registros estatisticos, dierios, biogrefies, jorneis, revistes, entre outros, que possem ejuder ne pesquise. Documentos podem ser registros estetisticos: iBGE, Depertemento intersindicei de Estetistice e Estudos Socioeconomicos, Orgenizegoes Voiunteries, institutes de Pesquise e Orgeos Pubiicos. Podemos utiiizer tembem os documentos pessoeis, como: certes, dierios, memories, eutobiogrefies. Tembem seo exempios de documentos, os registros em comunicegeo, como: jorneis, revistes, progremes de redio e teieviseo, penfietos, boietins e outros.
3.5 ■ Estudo de case (ou metodo monografico)
Esse metodo estuda casos especificos ou que envoivem pequenos grupos, buscando entender como determinados fatos ocorrem. Tern por principio que o estudo de urn caso em profundidade pode ser representative de varies outros de todos os casos semeihantes. O objeto de estudo podem ser os individuos, as comunidades, as instituigbes, entre outros. O estudo de caso inicia-se com uma
expressamente proibida a reprodugao total ou parcial, sem autorizagao. metodologia qualitativa, que se expande para investigagoes quantitativas e, como ja se mencionou anteriormente, os estudos quantitativos e os qualitativos podem ser complementar de modo a fornecer urn melhor entendimento sobre urn fenomeno em estudo.
Um caso, para ser chamado de "caso", tern que ter alguma particularidade que o diferencie, tern que ser especial. Em geral, faz-se o estudo de urn caso, e nao de varies casos. O caso tern que ser descrito e analisado do modo mais detalhado e complete possivel. Nos estudos de caso classicos, o pesquisador nao esta envolvido diretamente no caso, porem este fato depends do fenomeno que esta sendo analisado uma vez que o pesquisador possa analisar o individuo ou grupo envolvido.
Para realizar urn estudo de caso, torna-se importante inicialmente verificar se exists 0 caso, isto s, ss ha algum fsnomsno rslsvants, qus aprsssnts intsrssss para algum grupo ou para a socisdads. E prsciso sntao idsntificar, qus caractsristicas s/ou importancia tornam o sstudo urn caso. Essa idsntificagao inclui a dstinigao ds um problsma a ssr sstudado. Ests problsma ou qusstao fundamsntal dara origsm ao objstivo do trabalho. Um objstivo s um alvo a ssr psrssguido ao longo da rsalizagao do trabalho. Qual s o objstivo do sstudo ds caso sm toco?
Com 0 objstivo dsfinido, pods-ss buscar subsidies bibliograficos: sneontrar sstudos ssmsihantss ou mssmo difsrsntss, mas esntrados na tsmatica sm sstudo s qus possam complsmsntar o sabsr nscsssario para a rsalizagao do sstudo ds caso. Em ssguida, s prsciso rsalizar um plansjamsnto prsvio do qus ssra fsito, como, quando s o rssponsavsl para cada agao. Isso pods ssr fsito por msio ds um cronograma ds atividadss. Torna-ss intsrsssants plansjar qus tscnica ssra utilizada, qual qusstionario, quais psrguntas ssrao fsitas stc. A partir dsssa dsfinigao pods-ss ssguir para as stapas nas quais ss rsalizara o Isvantamsnto ds dados. Nos Isvantamsntos ds dados, o inicio ocorrs por msio ds obssrvagao dos fsnomsnos. O passo ssguints ocorrs

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