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Apostila Fundamentos da Enfermagem ATUAL 24-11-16 - Cópia

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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL IPED 
Fundamentos de 
Enfermagem 
ROTEIRO DE AULAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO(A): __________________________________________________________ 
 
 
[ 
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL IPED 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 2 
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL IPED 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 3 
AULA 1 DATA: _____/ ______/ ___________ 
 
HISTÓRIA DA ENFERMAGEM 
Origem da Profissão 
 A Enfermagem como profissão surgiu do desenvolvimento e evolução 
das práticas de saúde no decorrer dos períodos históricos. As práticas de 
saúde instintivas foram as primeiras formas de prestação de assistência. 
Nos primórdios da civilização, estas ações davam ao homem a 
manutenção da sua sobrevivência, estando na sua origem, associadas ao 
trabalho feminino, caracterizado pela prática do cuidar nos grupos nômades 
primitivos, tendo como pano-de-fundo as concepções evolucionistas e 
teológicas, Mas, como o domínio dos meios de cura passaram a significar 
poder, o homem, aliando este conhecimento ao misticismo, fortaleceu tal poder 
e apoderou-se dele. 
As primeiras atividades de Enfermagem estão relacionadas com a 
prática domiciliar de partos e a atuação pouco clara de mulheres de classe 
social elevada que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes. As 
práticas de saúde mágico-sacerdotais, abordavam a relação mística entre as 
práticas religiosas e de saúde primitivas desenvolvidas pelos sacerdotes nos 
templos. Este período corresponde à fase de empirismo, verificada antes do 
surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V a.C. 
Essas primeiras atividades de Enfermagem permanecem por muitos 
séculos desenvolvidas nos templos que, a princípio, foram simultaneamente 
santuários e escolas, onde os conceitos primitivos de saúde eram ensinados. 
Posteriormente, desenvolveram-se escolas específicas para o ensino da arte de 
curar no sul da Itália e na Sicília, propagando-se pelos grandes centros do 
comércio, nas ilhas e cidades da costa. Naquelas escolas pré-hipocráticas, 
eram variadas as concepções acerca do funcionamento do corpo humano, seus 
distúrbios e doenças, concepções essas, que, por muito tempo, marcaram a 
fase empírica da evolução dos conhecimentos em saúde. 
O ensino era vinculado à orientação da filosofia e das artes e os 
estudantes viviam em estreita ligação com seus mestres, formando as famílias, 
as quais serviam de referência para mais tarde se organizarem em castas. As 
práticas de saúde no alvorecer da ciência - relacionam a evolução das práticas 
de saúde ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência, quando estas 
então se baseavam nas relações de causa e efeito. Inicia-se no século V a.C., 
estendendo-se até os primeiros séculos da Era Cristã. 
 A prática de saúde, antes mística e sacerdotal, passa agora a ser um 
produto desta nova fase, baseando-se essencialmente na experiência, no 
conhecimento da natureza, no raciocínio lógico - que desencadeia uma relação 
de causa e efeito para as doenças - e na especulação filosófica, baseada na 
investigação livre e na observação dos fenômenos, limitada, entretanto, pela 
ausência quase total de conhecimentos anatomofisiológicos. Essa prática 
individualista volta-se para o homem e suas relações com a natureza e suas 
leis imutáveis. Este período é considerado pela medicina grega como período 
hipocrático, destacando a figura de Hipócrates que como já foi demonstrado no 
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL IPED 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 4 
relato histórico, propôs uma nova concepção em saúde, dissociando a arte de 
curar dos preceitos místicos e sacerdotais, através da utilização do método 
indutivo, da inspeção e da observação. Não há caracterização nítida da prática 
de Enfermagem nesta época. As práticas de saúde monástico-medievais 
focalizavam a influência dos fatores sócio-econômicos e políticos do medievo e 
da sociedade feudal nas práticas de saúde e as relações destas com o 
cristianismo. Esta época corresponde ao aparecimento da Enfermagem como 
prática leiga, desenvolvida por religiosos e abrange o período medieval 
compreendido entre os séculos V e XIII. Foi um período que deixou como 
legado uma série de valores que, com o passar dos tempos, foram aos poucos 
legitimados a aceitos pela sociedade como características inerentes à 
Enfermagem. 
A abnegação, o espírito de serviço, a obediência e outros atributos que 
dão à Enfermagem, não uma conotação de prática profissional, mas de 
sacerdócio. As práticas de saúde pós monásticas evidenciam a evolução das 
ações de saúde e, em especial, do exercício da Enfermagem no contexto dos 
movimentos Renascentistas e da Reforma Protestante. Corresponde ao 
período que vai do final do século XIII ao início do século XVI. A retomada da 
ciência, o progresso social e intelectual da Renancença e a evolução das 
universidades não constituíram fator de crescimento para a Enfermagem. 
Enclausurada nos hospitais religiosos, permaneceu empírica e desarticulada 
durante muito tempo, vindo desagregar-se ainda mais a partir dos movimentos 
de Reforma Religiosa e das conturbações da Santa Inquisição. O hospital, já 
negligenciado, passa a ser um insalubre depósito de doentes, onde homens, 
mulheres e crianças utilizam as mesmas dependências, amontoados em leitos 
coletivos. 
Sob exploração deliberada, considerada um serviço doméstico, pela 
queda dos padrões morais que a sustentava, a prática de enfermagem tornou-
se indigna e sem atrativos para as mulheres de casta social elevada. Esta fase 
tempestuosa, que significou uma grave crise para a Enfermagem, permaneceu 
por muito tempo e apenas no limiar da revolução capitalista é que alguns 
movimentos reformadores, que partiram, principalmente, de iniciativas 
religiosas e sociais, tentam melhorar as condições do pessoal a serviço dos 
hospitais. As práticas de saúde no mundo moderno analisam as ações de 
saúde e , em especial, as de Enfermagem, sob a ótica do sistema político-
econômico da sociedade capitalista. Ressaltam o surgimento da Enfermagem 
como atividade profissional institucionalizada. Esta análise inicia-se com a 
Revolução Industrial no século XVI e culmina com o surgimento da 
Enfermagem moderna na Inglaterra, no século XIX. 
Enfermagem Moderna 
O avanço da Medicina vem favorecer a reorganização dos hospitais. É 
na reorganização da Instituição Hospitalar e no posicionamento do médico 
como principal responsável por esta reordenação, que vamos encontrar as 
raízes do processo de disciplina e seus reflexos na Enfermagem, ao ressurgir 
da fase sombria em que esteve submersa até então. Naquela época, estiveram 
sob piores condições, devido a predominância de doenças infecto-contagiosas 
e a falta de pessoas preparadas para cuidar dos doentes. Os ricos continuavam 
a ser tratados em suas próprias casas, enquanto os pobres, além de não terem 
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL IPED 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 5 
esta alternativa, tornavam-se objeto de instrução e experiências que resultariam 
num maior conhecimento sobre as doenças em benefício da classe abastada. É 
neste cenário que a Enfermagem passa a atuar, quando Florence Nightingale é 
convidada pelo Ministro da Guerra da Inglaterra para trabalhar junto aos 
soldados feridos em combate na Guerra da Criméia. 
Período Florence Nightingale 
Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses. 
Possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e 
perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, 
fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o 
alemão, o italiano, além do grego e latim. No desejo de realizar-se como 
enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das 
Irmandades Católicas. Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide-se a servir a 
Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Decidida a 
seguir sua vocação,procura completar seus conhecimentos que julga ainda 
insuficientes. Visita o Hospital de Dublin dirigido pela Irmãs de Misericórdia, 
Ordem Católica de Enfermeiras, fundada 20 anos antes. Conhece as Irmãs de 
Caridade de São Vicente de Paulo, na Maison de la Providence em Paris. Aos 
poucos vai se preparando para a sua grande missão. Em 1854, a Inglaterra, a 
França e a Turquia declaram guerra à Rússia: é a Guerra da Criméia. Os 
soldados acham-se no maior abandono. A mortalidade entre os hospitalizados 
é de 40%. Florence partiu para Scutari com 38 voluntárias entre religiosas e 
leigas vindas de diferentes hospitais. Algumas enfermeiras foram despedidas 
por incapacidade de adaptação e principalmente por indisciplina. A mortalidade 
decresce de 40% para 2%. Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela 
será imortalizada como a "Dama da Lâmpada" porque, de lanterna na mão, 
percorre as enfermarias, atendendo os doentes. Durante a guerra contrai tifo e 
ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida de inválida. Dedica-se porém, 
com ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos trabalhos na Criméia, recebe um 
prêmio do Governo Inglês e, graças a este prêmio, consegue iniciar o que para 
ela é a única maneira de mudar os destinos da Enfermagem - uma Escola de 
Enfermagem em 1959. Após a guerra, Florence fundou uma escola de 
Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou a servir de modelo para as 
demais escolas que foram fundadas posteriormente. A disciplina rigorosa, do 
tipo militar, era uma das características da escola nightingaleana, bem como a 
exigência de qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de 
duração, consistia em aulas diárias ministradas por médicos. Nas primeiras 
escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única pessoa qualificada para 
ensinar. A ele cabia então decidir quais das suas funções poderiam colocar nas 
mãos das enfermeiras. Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando 
florescente o ensino de Enfermagem. Assim, a Enfermagem surge não mais 
como uma atividade empírica, desvinculada do saber especializado, mas como 
uma ocupação assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra 
nos hospitais, constituindo-se como uma prática social institucionalizada e 
específica. 
 
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL IPED 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 6 
Primeiras Escolas de Enfermagem 
Apesar das dificuldades que as pioneiras da Enfermagem tiveram que 
enfrentar, devido à incompreensão dos valores necessários ao desempenho da 
profissão, as escolas se espalharam pelo mundo, a partir da Inglaterra. Nos 
Estados Unidos a primeira Escola foi criada em 1873. Em 1877 as primeiras 
enfermeiras diplomadas começam a prestar serviços a domicílio em New York. 
As escolas deveriam funcionar de acordo com a filosofia da Escola Florence 
Nightingale, baseada em quatro idéias-chave: 
1- O treinamento de enfermeiras deveria ser considerado tão importante quanto 
qualquer outra forma de ensino e ser mantido pelo dinheiro público. 
 2- As escolas de treinamento deveriam ter uma estreita associação com os 
hospitais, mas manter sua independência financeira e administrativa. 
 3- Enfermeiras profissionais deveriam ser responsáveis pelo ensino no lugar de 
pessoas não envolvidas em Enfermagem. 
 4- As estudantes deveriam, durante o período de treinamento, ter residência à 
disposição, que lhes oferecesse ambiente confortável e agradável, próximo ao 
hospital. 
 
 
Sistema Nightingale de Ensino 
As escolas conseguiram sobreviver graças aos pontos essenciais 
estabelecidos: 
 1º. Direção da escola por uma Enfermeira. 
 2º. Mais ensino metódico, em vez de apenas ocasional. 
 3º. Seleção de candidatos do ponto de vista físico, moral, intelectual e aptidão 
profissional. 
 
 
História da Enfermagem no Brasil 
A organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira começa no 
período colonial e vai até o final do século XIX. A profissão surge como uma 
simples prestação de cuidados aos doentes, realizada por um prupo formado, 
na sua maioria, por escravos, que nesta época trabalhavam nos domicílios. 
Desde o princípio da colonização foi incluída a abertura das Casas de 
Misericórdia, que tiveram origem em Portugal. A primeira Casa de Misericórdia 
foi fundada na Vila de Santos, em 1543. Em seguida, ainda no século XVI, 
surgiram as do Rio de Janeiro, Vitória, Olinda e Ilhéus. Mais tarde Porto Alegre 
e Curitiba, esta inaugurada em 1880, com a presença de D. Pedro II e Dona 
Tereza Cristina. No que diz respeito à saúde do povo brasileiro, merece 
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 7 
destaque o trabalho do Padre José de Anchieta. Ele não se limitou ao ensino de 
ciências e catequeses. Foi além. Atendia aos necessitados, exercendo 
atividades de médico e enfermeiro. Em seus escritos encontramos estudos de 
valor sobre o Brasil, seus primitivos habitantes, clima e as doenças mais 
comuns. A terapêutica empregada era à base de ervas medicinais 
minuncioasamente descritas. Supõe-se que os Jesuítas faziam a supervisão do 
serviço que era prestado por pessoas treinadas por eles. Não há registro a 
respeito. Outra figura de destaque é Frei Fabiano Cristo, que durante 40 anos 
exerceu atividades de enfermeiro no Convento de Santo Antônio do Rio de 
Janeiro (Séc. XVIII). Os escravos tiveram papel relevante, pois auxiliavam os 
religiosos no cuidado aos doentes. Em 1738, Romão de Matos Duarte 
consegue fundar no Rio de Janeiro a Casa dos Expostos. Somente em 1822, o 
Brasil tomou as primeiras medidas de proteção à maternidade que se 
conhecem na legislação mundial, graças a atuação de José Bonifácio Andrada 
e Silva. A primeira sala de partos funcionava na Casa dos Expostos em 1822. 
Em 1832 organizou-se o ensino médico e foi criada a Faculdade de Medicina 
do Rio de Janeiro. A escola de parteiras da Faculdade de Medicina diplomou no 
ano seguinte a célebre Madame Durocher, a primeira parteira formada no 
Brasil. No começo do século XX, grande número de teses médicas foram 
apresentadas sobre Higiene Infantil e Escolar, demonstrando os resultados 
obtidos e abrindo horizontes e novas realizações. Esse progresso da medicina, 
entretanto, não teve influência imediata sobre a Enfermagem. Assim sendo, na 
enfermagem brasileira do tempo do Império, raros nomes de destacaram e, 
entre eles, merece especial menção o de Anna Nery. 
 
 
Anna Nery 
Aos 13 de dezembro de 1814, nasceu Ana Justina Ferreira, na Cidade 
de Cachoeira, na Província da Bahia. Casou-se com Isidoro Antonio Nery, 
enviuvando aos 30 anos. Seus dois filhos, um médico militar e um oficial do 
exército, são convocados a servir a Pátria durante a Guerra do Paraguai (1864-
1870), sob a presidência de Solano Lopes. O mais jovem, aluno do 6º ano de 
Medicina, oferece seus serviços médicos em prol dos brasileiros. Anna Nery 
não resiste à separação da família e escreve ao Presidente da Província, 
colocando-se à disposição de sua Pátria. Em 15 de agosto parte para os 
campos de batalha, onde dois de seus irmãos também lutavam. Improvisa 
hospitais e não mede esforços no atendimento aos feridos. Após cinco anos, 
retorna ao Brasil, é acolhida com carinho e louvor, recebe uma coroa de louros 
e Victor Meireles pinta sua imagem, que é colocada no edifício do Paço 
Municipal. O governo imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas 
humanitárias e de campanha. Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880. 
A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil recebeu o seu nome. Anna 
Nery que, como Florence Nightingale, rompeu com os preconceitos da época 
que faziam da mulher prisioneira do lar. 
 
 
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
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Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil (Séc. XIX) 
Ao final do século XIX, apesar de o Brasil ainda ser um imenso território 
com um contigente populacional pouco e disperso, um processo de 
urbanização lento e progressivo já se fazia sentir nas cidades que possuíam 
áreasde mercado mais intensas, como São Paulo e Rio de Janeiro. As 
doenças infecto-contagiosas, trazidas pelos europeus e pelos escravos 
africanos, começam a propagar-se rápida e progressivamente. A questão 
saúde passa a constituir um problema econômico-social. Para deter esta 
escalada que ameaçava a expansão comercial brasileira, o governo, sob 
pressões externas, assume a assistência à saúde através da criação de 
serviços públicos, da vigilância e do controle mais eficaz sobre os portos, 
inclusive estabelecendo quarentena revitaliza, através da reforma Oswaldo 
Cruz introduzida em 1904, a Diretoria-Geral de Saúde Pública, incorporando 
novos elementos à estrutura sanitária, como o Serviço de Profilaxia da Febre 
Amarela, a Inspetoria de Isolamento e Desinfecção e o Instituto Soroterápico 
Federal, que posteriormente veio se transformar no Instituto Oswaldo Cruz. 
Mais tarde, a Reforma Carlos Chagas (1920), numa tentativa de reorganização 
dos serviços de saúde, cria o Departamento Nacional de Saúde Pública, Órgão 
que, durante anos, exerceu ação normativa e executiva das atividades de 
Saúde Pública no Brasil. A formação de pessoal de Enfermagem para atender 
inicialmente aos hospitais civis e militares e, posteriormente, às atividades de 
saúde pública, principiou com a criação, pelo governo, da Escola Profissional 
de Enfermeiros e Enfermeiras, no Rio de Janeiro, junto ao Hospital Nacional de 
Alienados do Ministério dos Negócios do Interior. Esta escola, que é de fato a 
primeira escola de Enfermagem brasileira, foi criada pelo Decreto Federal nº 
791, de 27 de setembro de 1890, e denomina-se hoje Escola de Enfermagem 
Alfredo Pinto, pertencendo à Universidade do Rio de Janeiro - UNI-RIO. 
 
 
Cruz Vermelha Brasileira 
A Cruz Vermelha Brasileira foi organizada e instalada no Brasil em fins 
de 1908, tendo como primeiro presidente o médico Oswaldo Cruz. Destacou-se 
a Cruz Vermelha Brasileira por sua atuação durante a I Guerra Mundial (1914-
1918). Durante a epidemia de gripe espanhola (1918), colaborou na 
organização de postos de socorro, hospitalizando doentes e enviando 
socorristas a diversas instituições hospitalares e a domicílio. Atuou também 
socorrendo vítimas das inundações, nos Estados de Sergipe e Bahia, e as 
secas do Nordeste. Muitas das socorristas dedicaram-se ativamente à 
formação de voluntárias, continuando suas atividades após o término do 
conflito. 
 
Primeiras Escolas de Enfermagem no Brasil 
1. Escola de Enfermagem "Alfredo Pinto" 
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 9 
Esta escola é a mais antiga do Brasil, data de 1890, foi reformada por 
Decreto de 23 de maio de 1939. O curso passou a três anos de duração e era 
dirigida por enfermeiras diplomadas. Foi reorganizada por Maria Pamphiro, uma 
das pioneiras da Escola Anna Nery. 
 2. Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro 
 Começou em 1916 com um curso de socorrista, para atender às 
necessidades prementes da 1ª Guerra Mundial. Logo foi evidenciada a 
necessidade de formar profissionais (que desenvolveu-se somente após a 
fundação da Escola Anna Nery) e o outro para voluntários. Os diplomas 
expedidos pela escola eram registrados inicialmente no Ministério da Guerra e 
considerados oficiais. Esta encerrou suas atividades. 
 3. Escola Anna Nery 
 A primeira diretoria foi Miss Clara Louise Kienninger, senhora de grande 
capacidade e virtude, que soube ganhar o coração das primeiras alunas. Com 
habilidade fora do comum, adaptou-se aos costumes brasileiros. Os cursos 
tiveram início em 19 de fevereiro de 1923, com 14 alunas. Instalou-se pequeno 
internato próximo ao Hospital São Francisco de Assis, onde seriam feitos os 
primeiros estágios. Em 1923, durante um surto de varíola, enfermeiras e alunas 
dedicaram-se ao combate à doença. Enquanto nas epidemias anteriores o 
índice de mortalidade atingia 50%, desta vez baixou para 15%. A primeira 
turma de Enfermeiras diplomou-se em 19 de julho de 1925. Destacam-se desta 
turma as Enfermeiras Lais Netto dos Reys, Olga Salinas Lacôrte, Maria de 
Castro Pamphiro e Zulema Castro, que obtiveram bolsa de estudos nos 
Estados Unidos. A primeira diretora brasileira da Escola Anna Nery foi Raquel 
Haddock Lobo, nascida a 18 de junho de 1891. Foi a pioneira da Enfermagem 
moderna no Brasil. esteve na Europa durante a Primeira Grande Guerra, 
incorporou-se à Cruz Vermelha Francesa, onde se preparou para os primeiros 
trabalhos. De volta ao Brasil, continuou a trabalhar como Enfermeira. Faleceu 
em 25 de setembro de 1933. 
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
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ANOTAÇÕES 
 
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Conceitos Básicos 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
lavar as mãos; 
reunir o material; 
explicar o procedimento ao paciente; 
deixar o paciente confortável; 
deixar a unidade em ordem; 
fazer as anotações de enfermagem. 
Anotação de Enfermagem 
São registros minuciosos e de leitura 
fácil: 
- é importantíssimo que a caligrafia seja legível; 
- serviços diurnos normalmente utilizam a cor azul e 
serviços noturnos normalmente utilizam a cor vermelha; 
- deve-se evitar o termo paciente repetidas vezes, pois o 
prontuário é pessoal e intransferível; 
- utilize frases curtas e objetivas; 
- a cada intercorrências, a anotação deve ser imediatamente relatada por escrita no 
prontuário; 
- não deixe linhas em branco; 
- assine seu nome; 
- nunca rasure ou rabisque um erro. 
AULA 2 DATA : _____/ ______/ ___________ 
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
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Admissão do paciente 
 
1- Receber opaciente cordialmente, verificando se as 
fichas estão completas; 
2- Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar 
e dando-lhe todo o conforto possível; 
3- Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto; 
4- Orientar o paciente em relação à: 
a- localização das instalações sanitárias; 
b- horários das refeições; 
c- modo de usar a campainha; 
d- nome do médico e da enfermeira chefe. 
5- Explicar o regulamento do hospital quanto à: 
a- fumo; 
b- horário de repouso; 
c- horário de visita. 
6- Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, afim de obter 
sua cooperação; 
7- Fornecer roupa do hospital se a rotina da enfermeira não permitir o uso da 
própria roupa; 
8- Fazer o prontuário do paciente; 
9- Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração; 
10- Anotar no relatório de enfermagem a admissão, que deve constar variando de 
acordo com a rotina do hospital o seguinte: 
a- data, hora e modo de admissão; 
b- sintomas subjetivos- queixas do paciente; 
c- sintomas objetivos- erupções, anomalias, paralisias, etc.; 
d- funções fisiológicas 
e- condições de higiene; 
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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
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f- observações sobre o estado físico e aparência geral do paciente. 
11- Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário. 
Exemplo de Admissão: 
10:00 hs- Admitida nesta unidade vinda de casa acompanhada pela prima para 
tratamento cirúrgico... ( o resto é como no prontuário) 
Exemplo de prontuário: 
9:00hs- apresenta-se consciente, comunicativo, ictérico, aceitou o desjejum 
oferecido, tomou banho de aspersão, deambulando, afebril, dispneico, normotenso, 
taquicardico, mantendo venóclise por scalp em MSE, com bom refluxo, sem sinais 
flogisticos, abdômen ascistico doloroso à palpação, SVD com débito de 200ml de 
coloração alaranjada, eliminação intestinal ausente há 1 dia. Refere algia 
generalizada. (seu nome) 
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ANOTAÇÕES 
 
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Unidade do paciente 
Esta unidade é o espaço físico hospitalar onde o paciente permanece a maior parte 
do tempo durante seu período de internação. 
É basicamente composta por cama, mesa de cabeceira, cadeira, mesa de refeições 
e escadinha. O paciente acamado deve ter sempre à disposição uma campainha 
para chamar o profissional de enfermagem, caso necessite. 
A unidade do paciente, seja ambiente individualizado (quarto) ou espaço coletivo 
(enfermaria), deve proporcionar-lhe completa segurança e bem-estar. Nesse 
sentido, lembramos que o estado de conserva ção do teto, piso e paredes, 
instalação elétrica e hidráulica, disposição do mobiliário e os 
espaços para a movimentação do paciente, da equipe e dos 
equipamentos são aspectos importantes a ser considerados. 
Outra questão é a influência do ambiente e dos fatores 
estéticos sobre o estado emocional e o humor das pessoas. 
Decoração atraente, cores de paredes e tetos agradáveis, 
iluminação adequada, ambiente arejado, calmo e silencioso, 
proporcionam maior aconchego às pessoas, especialmente 
quando doentes. 
Limpeza e preparo da unidade do 
paciente 
A limpeza da unidade objetiva remover mecanicamente o acúmulo de sujeira e ou 
matéria orgânica e, assim, reduzir o número de microrganismos presentes. Pode 
ser de dois tipos: 
. limpeza concorrente: feita diariamente após a arrumação da cama, para 
remover poeira e sujidades acumuladas ao longo do dia em superfícies horizontais 
do mobiliário; normalmente, é suficiente a limpeza com pano úmido, realizada pelo 
pessoal de enfermagem; 
. limpeza terminal: feita em todo o mobiliário da unidade do paciente; é realizada 
quando o leito é desocupado em razão de alta, óbito ou transferência do paciente, 
ou no caso de internações prolongadas. Na maioria dos estabelecimentos, ainda é 
feita pelo pessoal de enfermagem, embora haja crescente tendência para ser 
realizada pela equipe de higiene hospitalar, desde que devidamente treinada, de 
modo que a enfermagem possa ter mais tempo disponível nos cuidados aos 
pacientes. 
A realização da limpeza da unidade requer conhecimentos básicos de assepsia e 
uso de técnica adequada, visando evitar a disseminação de microrganismos e a 
contaminação ambiental. Assim, o profissional responsável por essa tarefa deve 
ater-se a algumas medidas de extrema importância: 
. executar a limpeza com luvas de procedimento; 
. realizar a limpeza das superfícies com movimentos amplos e num único sentido; 
. seguir do local mais limpo para o mais contaminado; 
. colocar sempre a superfície já limpa sobre outra superfície limpa; 
. limpar com solução detergente e, em seguida, remover o resí- duo; 
. substituir a água, sempre que necessário. 
A limpeza da unidade deve abranger a parte interna e externa da mesa de 
cabeceira, travesseiro (se impermeável), colchão, cabeceira da cama, grades 
laterais, estrado, pés da cama, paredes adjacentes à cama, cadeira e escadinha. 
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ANOTAÇÕES 
 
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Sinais Vitais 
Os sinais vitais do paciente são: temperatura, pulso, respiração e a pressão 
arterial. Existem equipamentos próprios para a verificação de cada sinal vital, que 
devem ser verificados com cautela e sempre que possível não comentá-lo com o 
paciente. 
Temperatura 
A temperatura é a medida do calor do corpo: é o equilíbrio entre o calor produzido 
e o calor perdido. Tempo para deixar o termômetro no paciente é de 5 a 10 
minutos. 
- Valores da temperatura: 
É considerado normal 36ºC a 37ºC 
Temperatura axilar- 36ºC a 36,8ºC 
Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC 
Temperatura bucal- 36,2ºC a 37ºC 
Temperatura retal- 36,4ºC a 37,2ºC 
Pulso e Respiração 
O pulso e a respiração devem ser verificados no mesmo procedimento, pois o 
paciente pode interferir, parando ou alterando o ritmo respiratório. 
Pulso 
O pulso radial é habitualmente o mais verificado. 
AULA 4 DATA : _____/ ______/ ___________ 
 
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Média normal do pulso: 
Lactentes: - 110 a 130 bpm (batimentos por minuto) 
Abaixo de 7 anos: - 80 a 120 bpm 
Acima de 7 anos: - 70 a 90 bpm 
Puberdade: - 80 a 85 bpm 
Homem: - 60 a 70 bpm 
Mulher: - 65 a 80 bpm 
Acima dos 60 anos: - 60 a 70 bpm 
Respiração 
A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e 
retirar o excesso de dióxido de carbono. 
Valores normais: 
Homem: - 16 a 18 mpm (movimentos por minuto) 
Mulher: - 18 a 20 mpm 
Criança: - 20 a 25 mpm 
Lactentes: - 30 a 40 mpm 
Pressão Arterial 
É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. A medida da pressão 
arterial compreende a verificação da pressão máxima chamada sistólica e pressão 
mínima diastólica. 
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- Valores normais para um adulto: 
Pressão sistólica: 140x90mmHg 
Pressão diastólica: 90x60mmHg 
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ANOTAÇÕES 
 
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Arrumação de Cama 
1- Cama Simples 
- aberta- com doente 
- fechada- sem doente 
2- Cama com paciente 
3- Cama de operado 
Material necessário 
- dois lençóis grandes 
- um lençol móvel 
- uma colcha 
- uma fronha 
- cobertor se necessário 
Objetivos: 
- Conforto do paciente 
- Estética da enfermaria 
Técnica 
1- Colocar a roupa na cadeira ao lado da cama, na ordem que vai ser usada. 
2- Soltar a roupa de cama, iniciando pelo lado distal, retirando uma peça de cada 
vez. Voltando as pontas para dentro e colocando no hamper. 
3- Colocar a fronha no travesseiro, deixando-o sobre a cadeira. 
4- Estender o lençol protetor do colchão. 
5- Estender o lençol móvel. 
6- Estender o lençol normal. 
7- Estender o cobertor e a colcha. 
8- Fazer a dobra da cabeceira se a cama for aberta. 
9- Colocar o travesseiro sobre a cama. 
10- Passar para o outro lado da cama, complementando-a. 
11- Ajeitar o travesseiro. 
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Observações: 
- se o paciente tiver incontinência urinária ou em caso de puérpera, acrescenta-se 
um impermeável sob o lençol móvel. 
- quando o leito estiver vago, o lençol de cima ficará esticado e o travesseiro de pé 
encostado no espaldar da cama. 
Cama com paciente 
a)- Deve ser feita evitando cansar o paciente, o qual deve ser afastado para o lado 
contrário aquele em que se está trabalhando. 
- O paciente ficará em decúbito lateral ou dorsal, conforme seu estado. 
b)- Pode ser feito por duas pessoas para ser mais rápido e segurar o paciente em 
caso grave. 
c)- Terminando de arrumar um lado o paciente deve ser trazido para o lado 
arrumado, coberto com lençol limpo. 
d)- Assim que arrumar o outro lado, fará o paciente se acomodar no centro da 
cama com todo conforto. 
e)- Geralmente a arrumação de cama é feita após o banho de leito. 
Cama de Operado 
- é feita para aguardar o paciente que vem da cirurgia ou de exames sob anestesia. 
- É feita a cama simples, acrescentando um lençol em forma de leque na cabeceira 
e o lençol de cima com cobertor e colcha do lado da porta e nos pés deve ser 
dobrado sobre a cama, facilitando a entrada do paciente 
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ANOTAÇÕES 
 
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Lavagem das Mãos 
As mãos devem ser lavadas antes e após todo e qualquer procedimento. É a 
lavagem das mãos o cuidado que evita infecção cruzada, ou seja, a veiculação de 
microorganismos: 
- de um paciente para o outro; 
- de um paciente para o profissional; 
- de utensílios permanentes para o profissional ou para o paciente ( camas, 
telefone, etc); 
Podemos citas que a lavagem das mãos tem por finalidade: 
- diminuir o número de microorganismos; 
- eliminar sujidades, substâncias tóxicas e medicamentosas; 
- evitar disseminação de doenças; 
- proteger a saúde do profissional. 
Técnica 
Material: 
- sabão de preferência líquido 
- toalha de papel. 
1- abrir a torneira; 
2- molhar as mãos; 
3- passar o sabão; 
4- friccionar bem; 
5- passar as mãos ensaboadas na torneira; 
6- conservá-la aberta; 
7- proceder assim: 
- palma com palma; 
- palma no dorso (incluso entre os dedos); 
- dorso na palma (incluso entre os dedos); 
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- ponta dos dedos em concha e vice-versa; 
- polegares; 
- costas das mãos; 
- unhas; 
8- enxaguar; 
9- com as mãos em concha, jogar água na torneira; 
10- pegar o papel toalha; 
11- secar as mãos; 
12- com o papel, secar a torneira e fechá-la. 
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Luvas esterilizadas e de procedimento 
Outra barreira utilizada para o controle da disseminação de microrganismos no 
ambiente hospitalar são as luvas, esterilizadas ou não, indicadas para proteger o 
paciente e o profissional de contaminação. 
As luvas esterilizadas, denominadas luvas cirúrgicas, são indicadas para a 
realização de procedimentos invasivos ou manipulação de material estéril, 
impedindo a deposição de microrganismos no local. Exemplos: cirurgias, suturas, 
curativos, cateterismo vesical, dentre outros. 
As luvas de procedimento são limpas, porém não esterilizadas, e seu uso é indicado 
para proteger o profissional durante a manipulação de material, quando do contato 
com superfícies contaminadas ou durante a execução de procedimentos com risco 
de exposição a sangue, fluidos corpóreos e secreções. Não há nenhum cuidado 
especial para calçá-las, porém devem ser removidas da mesma maneira que a luva 
estéril, para evitar que o profissional se contamine. 
Calçando e descalçando luvas estéreis 
Antes de qualquer coisa, ressalte-se que a luva deve ter um ajuste adequado, cuja 
numeração corresponda ao tamanho da mão. 
Abra o pacote de luvas posicionando a abertura do envelope para cima e o punho 
em sua direção. Toque somente a parte externa do pacote, mantendo estéreis a 
luva e a área interna do pacote. 
Segure a luva pela dobra do punho, pois é a parte que irá se aderir à pele ao calçá- 
la, única face que pode ser tocada com a mão não-enluvada - desta forma, sua 
parte externa se mantém estéril. 
Para pegar a outra luva, introduza os dedos da mão enluvada sob a dobra do punho 
e calce-a, ajustando- a pela face externa. 
Calçando a luva, mantenha distância dos mobiliários e as mãos em nível mais 
elevado, evitando a contaminação externa da mesma 
Após o uso, as luvas estão contaminadas. Durante sua retirada a face externa não 
deve tocar a pele. Para que isto não ocorra, puxe a primeira luva em direção aos 
dedos, segurando-a na altura do punho com a mão enluvada; em seguida, remova 
a segunda luva,segurando-a pela parte interna do punho e puxando-a em direção 
aos dedos. Esta face deve ser mantida voltada para dentro para evitar 
autocontaminação e infecção hospitalar. 
Calçando 
Descalçando 
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HIGIENE ORAL Material: 
- 
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- 
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- 
escova de dente; 
dentifrício; 
copo descartável com água; 
toalha de rosto; 
cuba-rim; espátula; 
canudo s/n; 
lubrificante labial (vaselina); 
anti-septico oral (Cepacol); 
luva de procedimento; 
gaze. 
Procedimento (paciente com pouca limitação) 
- 
- 
- 
- 
- 
em posição de Fowler e com a cabeça lateralizada; 
proteger o tórax com a toalha de rosto; 
colocar a cuba-rim sob a bochecha; 
solicitar para que abra a boca ou abri-la com auxíliio da espátula; 
utilizar a escova com movimentos da raiz em direção à extremidade dos dentes. 
Fazer cerca de 6 a 10 movimentos em cada superfície dental, com pressão 
constante da escova; 
repetir esse movimento na superfície vestibular e lingual, tracionando a língua 
com espátula protegida com gaze, s/n; 
oferecer copo com água para enxaguar a boca; 
utilizar canudo s/n. 
- 
- 
- 
Procedimento (paciente com prótese) 
- 
- 
- 
- 
Solicitar que retire a prótese ou fazer por ele, utilizando a gaze; 
Colocá-la na cuba rim; 
Escovar a gengiva, palato e língua, se o paciente não puder fazê-lo; 
Oferecê-la para que o paciente coloque-a ainda molhada. 
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ANOTAÇÕES 
 
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Banhos Tipos: 
1- Aspersão - banho de chuveiro; 
2- Imersão - banho na banheira; 
3- Ablução - jogando pequenas porções de água sobre o corpo; 
4- No leito - usado para pacientes acamados em repouso absoluto. 
Objetivos: 
- limpeza da pele e conforto do paciente; 
- estímulo a circulação e prevenção de úlceras de pressão. 
Material: 
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- 
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- 
- 
- 
material para higiene oral; 
bacia; 
balde; 
jarro com água morna; 
material para lavagem externa; 
luva de banho; 
sabonete; 
roupa de cama e de uso do paciente; 
luva de procedimento. 
Cuidados importantes 
- Retirar todo sabão ao enxaguar e enxugar corretamente para evitar irritação da pele 
(principalmente da região genital). 
- Sempre que possível, orientar e estimular à higiene. 
- Manter o diálogo e respeitar a privacidade. 
Lavando os cabelos e o couro 
Cabeludo 
A lavagem dos cabelos e do couro cabeludo visa proporcionar higiene, conforto e estimular a 
circulação do couro cabeludo. Quando o paciente não puder ser conduzido até o chuveiro, 
esta tarefa deve ser realizada no leito. O procedimento a seguir descrito é apenas uma 
sugestão, considerando-se que há várias formas de realizá-lo. 
Material necessário: 
. dois jarros com água morna 
. sabão neutro ou xampu 
. duas bolas de algodão 
. pente 
. toalha grande de banho (duas, caso necessário) 
. balde 
. bacia 
. luvas de procedimento 
. impermeável / saco plástico 
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ANOTAÇÕES 
 
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Medindo a altura e o peso no adulto 
Material necessário: 
. balança 
. papel para forrar a plataforma da balança 
A balança a ser utilizada deve ser previamente aferida (nivelada, tarada) para a obtenção de 
valores mais exatos e destravada somente quando o paciente encontra-se sobre ela. 
O piso da balança deve estar sempre limpo e protegido com papel-toalha, evitando que os pés 
fiquem diretamente colocados sobre ele. Para prevenir a ocorrência de quedas, fornecer auxílio 
ao paciente durante todo o procedimento. 
O paciente deve ser pesado com o mínimo de roupa e sempre com peças aproximadas em 
peso. 
Para obter um resultado correto, deve ser orientado a retirar o calçado e manter os braços 
livres. Após ter se posicionado adequadamente, o profissional deve deslocar os pesos de quilo 
e grama até que haja o nivelamento horizontal da régua graduada; a seguir, travar e fazer a 
leitura e a anotação de enfermagem. 
Em pacientes internados, com controle diário, o peso deve ser verificado em jejum, sempre no 
mesmo horário, para avaliação das alterações. 
Para maior exatidão do resultado na verificação da altura, orientar o paciente a manter a 
posição ereta, de costas para a haste, e os pés unidos e centralizados no piso da balança. 
Posicionar a barra sobre a superfície superior da cabeça, sem deixar folga, e travá- la para 
posterior leitura e anotação 
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ANOTAÇÕES 
 
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Sondagem Nasogástrica 
- 
- 
Definição: 
A Sonda Nasogátrica é um tubo de polivinil que quando prescrito, deve ser 
tecnicamente introduzido desde as narinas até o estômago. Sua finalidade está 
associada à maneira com ficará instalada no paciente 
Objetivo da Sonda Nasogástrica: 
A maneira como ela estará instalada determinará seu objetivo. Pode ser aberta 
ou fechada. 
Sonda Nasogátrica Aberta: 
Quando o objetivo é drenar líquidos intra-gástrico, a saber: 
- esverdeado: Bile 
- borra de café: bile + sangue 
- sanguinolenta vivo 
- sanguinolento escuro 
- amarelado 
Podemos exemplificar cirurgias onde no pós operatório se deseja o repouso do 
sistema digestivo e também em casos de intoxicação exógena, onde o conteúdo 
ingerido precisa ser removido rapidamente. 
Sonda Nasogástrica Fechada 
Utilizada com finalidade de alimentação, quando por alguma razão o paciente 
não pode utilizar a boca no processo de digestão. Ex: câncer de língua, 
anorexia, repouso pós- cirúrgico. 
Material: 
Bandeja contendo: 
Sonda Nasogástrica (também chamada de Levine) de numeração 10, 12, 14, 
16, 18 (adulto) 
esparadrapo 
xilocaína gel 
gaze 
par de luvas 
seringa de 20cc 
estetoscópio 
copo com água 
toalha de rosto de uso pessoal 
Caso a Sonda Nasogástrica seja aberta adicione: 
extensão 
saco coletor. 
Técnica: 
explicar a procedimento ao paciente; 
colocá-lo em posição de Fowler; 
colocar a toalha sob o pescoço; 
calçar as luvas; 
abrir a sonda; 
medir o comprimento da sonda: da asa do nariz, ao lóbulo da orelha e para 
baixo até a ponta do apêndice xifóide. (FUNDAMENTOS DE 
ENFERMAGEM/ATKINSON). 
marcar o local com o esparadrapo; 
passar xilocaína gel aproximadamente uns 10 cm; 
introduzir a sonda s por uma das narinas; 
flexionar o pescoço aproximando ao tórax, pedindo ao paciente para realizar 
movimentos de deglutição; 
introduzir a sonda até o ponto do esparadrapo; 
- 
- 
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- fazer os 3 testes: pegar a ponta da sonda e colocá-la em um copo com água, se 
borbulhar, retirar a sonda, pois ao invés de estar no estômago, está no pulmão; 
pegar a ponta da sonda, encaixar a seringa e aspirar se vier líquido, a sonda 
está no lugar certo; pegar o estetoscópio e auscultar. 
Lavagem gástrica 
É a introdução através da SNG, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua 
remoção. 
Observações importantes: 
- 
- 
- 
Deixar o paciente em jejum de 8 a 10 horas; 
Suspender anticolinérgicos por 48 horas, que inibe a secreção gástrica; 
Decúbito lateral esquerdo, pela posição anatômica. 
Aspiração gástrica 
É a retirada de ar ou conteúdo gástrico, realiza-se de 2/2 horas, 4/4 ou sempre que 
necessário, diretamente na SNG; 
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ANOTAÇÕES 
 
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Curativos 
Definição: é o tratamento de uma lesão aberta. 
Finalidades: 
- isolar o ferimento do exterior, impedindo a contaminação 
- proteger contra traumatismo externos, amortecendo os choques 
- absorver as secreções 
- facilitar a cicatrização 
Material necessário: 
Bandeja contendo: 
- pacote de curativo (2 pinças dente de rato e 1 kocher) 
- cuba rim 
- frasco com soro fisiológico 
- frasco com povidine tópico 
- atadura de crepe se necessário 
- pomada se prescrito 
- luva 
- esparadrapo ou micropore 
- gaze 
Técnica 
1- limpar e prepara a bandeja com álcool 70% 
2- lavar as mãos 
3- levar o material para junto do paciente 
4- abrir o pacote sobre a mesa de cabeceira, dispor o material com técnica de 
forma a não cruzar o campo estéril 
5- colocar as gazes no campo, abrindo o pacote de gaze com técnica 
6- desprender o esparadrapo, limpando todas as marcas da pele 
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7- descobrir o local do curativo 
8- retirar o curativo sujo existente, colocar na cuba rim 
9- proceder a limpeza do ferimento, com a pinça montada com gaze embebido 
em solução prescrita. Seguir os princípios do menos contaminado para o mais 
contaminado. 
10- observar as condições da lesão 
11- aplicar a solução prescrita, em caso de pomada usar sobre a gaze 
distribuindo com uma espátula 
12- cobrir o local com gaze 
13- fixar o curativo com tiras de esparadrapo ou micropore 
14- desprezar o material contaminado 
15- deixar o paciente confortável 
16- cuidar do material usado 
17- lavar as mãos 
18- anotar no prontuário do paciente, hora, local do ferimento, solução e 
medicamento usado, aspecto e grau de cicatrização. 
* Ferimento limpo: limpa-se de dentro para fora 
* Ferimento sujo: limpa-se de fora para dentro 
Tipos de curativos 
Alginatos 
São derivados de algas marinhas e, ao interagirem com a ferida, sofrem alteração 
estrutural: asfibras de alginato transformam-se em um gel suave e hidrófilo à 
medida que o curativo vai absorvendo a exsudação. Esse tipo de cobertura é 
indicado para feridas com alta ou moderada exsudação e necessita de cobertura 
secundária com gaze e fita adesiva. 
Carvão ativado 
Cobertura composta por tecido de carvão ativado, impregnado com prata - que 
exerce ação bactericida . e envolto por uma camada de não-tecido, selada em toda 
a sua extensão. Muito eficaz em feridas com mau odor, é indicada para cobertura 
das feridas infectadas exsudativas, com ou sem odor. Também necessita de 
cobertura secundária com gaze e fita adesiva. 
Hidrocolóide 
As coberturas de hidrocolóides são impermeáveis à água e às bactérias e isolam o 
leito da ferida do meio externo. Evitam o ressecamento, a perda de calor e mantêm 
um ambiente úmido ideal para a migração de células. Indicada para feridas com 
pouca ou moderada exsudação, podendo ficar até 7 dias. 
Hidrogel 
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Proporciona um ambiente úmido oclusivo favorável para o processo de cicatrização, 
evitando o ressecamento do leito da ferida e aliviando a dor. Indicada para uso em 
feridas limpas e não-infectadas, tem poder de desbridamento nas áreas de necrose. 
Filmes 
Tipo de cobertura de poliuretano. Promove ambiente de cicatriza ção úmido, mas 
não apresenta capacidade de absorção. Não deve ser utilizado em feridas 
infectadas. 
Papaína 
A papaína é uma enzima proteolítica proveniente do látex das folhas e frutos do 
mamão verde adulto. Age promovendo a limpeza das secreções, tecidos necróticos, 
pus e microrganismos às vezes presentes nos ferimentos, facilitando o processo de 
cicatrização. Indicada para feridas abertas, com tecido desvitalizado e necrosado. 
Ácidos graxos essenciais (AGE) 
Produto à base de óleo vegetal, possui grande capacidade de promover a 
regeneração dos tecidos, acelerando o processo de cicatrização. Indicada para 
prevenção de úlcera de pressão e para todos os tipos de feridas, apresentando 
melhores resultados quando há desbridamento prévio das lesões. 
Antissépticos 
São formulações cuja função é matar os microrganismos ou inibir o seu 
crescimento quando aplicadas em tecidos vivos. Os antissépticos recomendados são 
álcool a 70%, clorexidina tópica e PVP-I tópico. 
Atualmente, não são recomendados o hexaclorofeno, os mercuriais org ânicos, o 
quaternário de amônia, o líquido de Dakin, a água oxigenada e o éter. 
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LAVAGEM INTESTINAL 
 
É a introdução de líquido no intestino através do ânus ou da colostomia. 
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Tipo de clister: 
Antisséptico: combate a infecção; 
Adstringente: contrair os tecidos intestinais; 
Carminativo: eliminar as flatulências; 
Sedativo: aliviar a dor (C.A.); 
Anti-helmíntico: destruir vermes; 
Emolientes: amolecer as fezes; 
Água gelada: diminuir a febre; 
Enema salena: eliminar as fezes; 
Enema irritativo: irrita o intestino provocando eliminação das fezes (feita 
com sulfato de magnésio). 
Material: 
- irrigador com extensão clampada contendo solução prescrita: água morna, 
glicerina, solução salina, SF + glicerina, fleet enema, minilax; 
sonda retal (mulher: 22 ou 24 e homem: 24 ou 26); 
pincha para fechar o intermediário; gazes; vaselina ou xylocaína; cuba rim; 
papel higiênico; luva de procedimento; suporte de soro; comadre; biombo s/n; 
impermeável; lençol móvel; solução glicerinada ou fleet enema; saco para lixo. 
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Procedimento: 
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abrir o pacote do irrigador, conectar a sonda retal na sua borracha; 
colocar a solução (SF + glicerina) dentro do irrigador; 
retirar o ar da borracha; 
colocar a xylocaína numa gaze; 
colocar a cuba rim, gaze e irrigador completo numa bandeja e levar para o 
quarto; 
proteger a coma com impermeável e lençol móvel; 
dependurar o irrigador no suporte de soro à altura de 60cm do tórax do 
paciente; 
colocar a comadre sobre os pés da cama; 
colocar a paciente em posição de Sims; 
tirar ar da sonda sobre a cuba rim; 
clampar a extensão do irrigador; 
lubrificar a sonda reta 5 cm; 
calçar luvas; 
entreabrir as nádegas com papel higiênico; 
introduzir a sonda de 5 a 10 cm, usando uma gze, pedir ao paciente que inspire 
profundamente; 
firmar a sonda com uma mão e com a outra desclampar a extensão; 
deixar ecoar lentamente o líquido até restar pequena quantidade no irrigador; 
se a solução não estiver sendo infundida, fazer movimentos rotatórios; 
clampar a extensão, retirar a sonda com papel e desprezar na cuba rim; 
orientar o paciente a reter a solução, o quanto puder; 
oferecer comadre e papel higiênico à mão. 
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ANOTAÇÕES 
 
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SONDA NASOENTERAL 
 Somente estará aberta se estiver infundido. 
Somente usada para alimentação. 
Material: 
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sonda enteral DOOBBHOFF, com fio guia (mandril); 
seringa de 20ml; 
copo com água; 
gaze, benzina; 
toalha de rosto; 
xylocaína gel; 
fita adesiva; 
estetoscópio; 
biombo s/n; 
luvas de procedimento; 
sacos para lixo. 
Procedimento 
- Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira 
para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada; 
Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze; 
inclinada 
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Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade da pele; 
Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice 
(acrescentar mais 10cm) ; 
Marcar com adesivo;Calçar luvas; 
Injetar água dentro da sonda (com mandril); 
Mergulhar a ponta da sonda em copo com água para lubrificar; 
Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta, 
introduzir até a marca do adesivo; 
Retirar o fio guia após a passagem correta; 
Aguardar a migração da sonda para duodeno, antes de administrar alimentação 
(até 24hs) confirmada pelo RX; 
Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse; 
Para verificar se a sonda está no local: 
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 Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com esteto, na base do apêndice 
xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos; 
Colocar a ponta da sonda no copo com água, se tiver borbulhamento está na 
traquéia. Deve ser retirada. 
Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la para 
evitar a entrada de ar; 
Fechá-la ou conectá-la ao coletor; 
Fixar a sonda não tracionando a narina; 
Colocar o paciente em decúbito lateral direito para que a passagem da sonda 
até o duodeno seja facilitada pela peristalce gástrica. 
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ANOTAÇÕES 
 
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CATÉTER NASOFARÍNGEO 
Material 
- catéter estéril de 8 a 12; 
- frasco umidificador de bolhas estéril; extensão de borracha; fluxômetro 
calibrado para rede de oxigênio; esparadrapo; gaze com lubrificante; 50ml de 
água destilada esterilizada. 
Procedimento 
- 
- 
instalar o fluxômetro na rede de Oxigênio e testá-lo; 
colocar a água destilada esterilizada no copo do umidificador, fechar e conectá- 
lo ao fluxômetro; 
conectar a extensão plástica ao umidificador; 
identificá-lo com etiqueta (data, horário e volume de água); 
medir o catéter do início do canal auditivo à ponta do nariz, marcar com 
adesivo; 
lubrificar o catéter e introduzí-lo em uma das narinas, até aproximadamente 2 
cm antes da marca do adesivo; 
conectar o catéter à extensão; 
abrir e regular o fluxômetro (conforme prescrição); 
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Trocar o catéter diariamente, rodiziando as narinas. 
Trocar o umidificador e a extensão a cada 48hs. 
CÂNULA NASAL (óculos) 
Material: 
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cânula nasal dupla estéril; 
umidificador de bolhas estéril; 
extensão de borracha; 
fluxômetro calibrado por rede de oxigênio; 
50 ml de AD esterilizada. 
Procedimento: 
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instalar o fluxômetro e testá-lo; 
colocar água no copo do umidificador, fechá-lo e conectá-lo ao fluxômetro; 
conectar a extensão ao umidificador; 
identificar o umidificador com etiqueta (data, horário e volume de água); 
instalar a cânula nasal do paciente e ajustá-la sem tracionar as narinas; 
conectar a cânula à extensão, abrir e regula o fluxômetro (conforme 
prescrição). 
Trocar a cânula nasal diariamente. 
Trocar o umidificador e extensão plástica a cada 48 horas. 
NEBULIZAÇÃO 
Material 
- fluxômetro; 
- máscara simples ou “Venturi” de formato adequado esterilizado; 
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- frasco nebulizador; extensão plástica corrugada (traquéia); 250 ml de água 
destilada esterilizada; etiqueta e folha de anotações de enfermagem. 
Procedimento 
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instalar o fluxômetro e testá-lo; 
colocar a água no copo do nebulizador, fechar e conectar ao fluxômetro; 
conectar a máscara ao tubo corrugado, e este ao nebulizador; 
colocar a máscara no rosto do paciente e ajustá-la, evitando compressões; 
regular o fluxo de Oxigênio, de acordo com a prescrição; 
identificar o nebulizador com adesivo (data, hora e volume). 
Trocar a água do nebulizador 6/6hs, desprezando toda a água do copo e colocando 
nova etiqueta. 
 
Trocar o conjunto a cada 48 horas. 
INALAÇÃO 
Material 
- fluxômetro; micronebulizador, com máscara e extensão; 10ml de SF ou água 
destilada esterilizada; medicamento; etiqueta; gaze esterilizada; folha de 
anotações; 
Procedimento 
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instalar o fluxômetro na rede de Oxigênio ou ar comprimido e testá-lo; 
abrir a embalagem do micronebulizador e reservá-lo; 
colocar o SF ou AD no copinho, acrescentar o medicamento, fechar e conectar 
ao fluxômetro; 
conectar a máscara ao micronebulizador; 
regular o fluxo de gás (produzir névoa 5L/min); 
aproximar a máscara do rosto do paciente e ajustá-la, entre o nariz e a boca, 
solicitando que respire com os lábios entreabertos; 
manter o micronebulizador junto ao rosto do paciente, por 5 minutos, ou até 
terminar a solução (quando possível orientá-lo a fazê-lo sozinho); 
identificar com etiqueta (data, horário de instalação); 
fechar o fluxômetro e retirar o micronebulizador; 
secar com gaze, recolocá-lo na embalagem e mantê-lo na cabeceira do 
paciente. 
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Trocar o nebulizador a cada 48 horas. 
ASPIRAÇÃO 
Material 
- sonda de aspiração de calibre adequado; intermediário de conector Y; luva 
estéril; 
- aparelho de sucção; frasco com água (500ml) de SF 0.9% para limpeza do 
circuito após a utilização; gaze estéril; máscara de proteção; seringa de 10 ml 
s/n; agulhas 40x12 s/n; ampola de SF s/n; saco de lixo. 
Procedimento: 
- colocar água e sabão no frasco coletor; 
- testar o aspirador; 
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elevar a cabeça do paciente e lateralizá-la; 
abrir a extremidade da sonda e adaptar ao aspirador; 
manter o restante da sonda na embalagem; 
colocar a máscara e a luva (considerar uma das mãos estéril e a outra não); 
introduza a sonda com a válvula aberta, na fase inspiratória, abrindo o Y; 
aspire e retire a sonda com a mão estéril; 
desprezar em caso de obstrução e colocar as luvas (s/n fluidificar a secreção, 
instalando 2ml de SF); 
aspirar a boca e nariz com

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