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SIMULADO AVA DIREITO PENAL APLICADO I

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Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disciplina: CCJ0279 - DIREITO PENAL APLICADO I 
	Período: 2021.2 EAD (GT) / SM
	
	
	
		Quest.: 1
	
		1.
		O inciso XXXIX do artigo 5.º da Constituição Federal de 1988 repete o artigo 1.º do Código Penal que preceitua o seguinte: ¿Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal¿. Nesse sentido, é correto dizer que tal princípio é denominado de:
	
	
	
	
	Princípio do Contraditório
	
	
	Princípio do Livre Convencimento
	
	
	Princípio da Legalidade
	
	
	Princípio da Dignidade Humana
	
	
	Princípio da retroatividade.
	
	
	
		Quest.: 2
	
		2.
		José foi julgado pelos crimes de lesão corporal (art. 129, parágrafo 1º, I, do Código Penal) e porte não autorizado de arma de fogo de uso permitido (art. 14 da Lei n.10.826/03). Narra a denúncia que José desferiu um tiro no pé de Rui. A defesa alegou que o réu adquirira o revólver única e exclusivamente para causar a lesão na vítima, razão pela qual ele não deveria ser punido pelo crime previsto no Estatuto do Desarmamento. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre conflito aparente de normas é correto afirmar que a tese defensiva está baseada no princípio da:
	
	
	
	
	Proporcionalidade
	
	
	Subsidiariedade
	
	
	Especialidade.
	
	
	Consunção
	
	
	Alteridade
	
	
	
		Quest.: 3
	
		3.
		Ao analisar os princípios e os conflitos possíveis das leis penais no tempo, é impossível não concluir outra coisa, senão a flexibilidade das leis quanto ao fito de beneficiar o acusado, beneficiando assim a sociedade, buscando um Estado Mínimo, porém eficiente. A aplicação da lei penal no tempo e no espaço é tratada nas partes gerais do Código Penal e na Lei de Contravenções Penais. Sobre a aplicação da lei penal, é correto afirmar:
	
	
	
	
	As leis penais brasileiras podem ser aplicadas tanto aos crimes cometidos no território nacional quanto àqueles praticados no estrangeiro, nas hipóteses previstas, mas elas somente podem ser aplicadas às contravenções penais que forem cometidas no território nacional.
 
	
	
	Aplicam - se as leis penais brasileiras, por força da sua extraterritorialidade, a fatos delituosos ocorridos em embarcações privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar
	
	
	Em face das implicações que podem produzir nas relações diplomáticas, a aplicação da lei penal brasileira a fatos ocorridos no estrangeiro é possível, somente, quando houver requisição do Ministro da Justiça.
	
	
	Aplica - se aos fatos anteriores a lei penal posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, sem prejuízo, no entanto, da coisa julgada.
	
	
	Considera - se praticado o crime no momento e no local da ação ou da omissão, ainda que outros sejam o momento e o local do resultado.
	
	
	
		Quest.: 4
	
		4.
		Alguns importantes estudiosos do Direito Penal, como Jeschek e Wessels, por exemplo, entenderam que o finalismo de Welzel seria insuficiente para conceituar a conduta, porque esquecia uma característica essencial de todo comportamento humano, que é seu lado social. Nem o causalismo, nem o finalismo, segundo eles, conseguiram explicar a ação, pelo que acresceram ao conceito de conduta a ideia de relevância social. Assim, ação é um comportamento humano socialmente relevante, questionado pelos requisitos do Direito e não pelas leis naturais. Segundo essa teoria, para se verificar a tipicidade de uma conduta é indispensável conhecer não apenas seus aspectos causais e finalísticos, mas também sua vertente social. Nesse caso, assinale a alternativa abaixo que corresponda corretamente a teoria que critica as teorias casualista e finalista:
	
	
	
	
	Teoria Social da Ação
	
	
	Teoria do Controle Social
	
	
	Teoria Crítica da Conduta
	
	
	Teoria Social da Pena
	
	
	Teoria Crítica da Sociedade
	
	
	
		Quest.: 5
	
		5.
		Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua direita, um ciclista. Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a velocidade e pensou : sou muito hábil no volante e não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o atropelamento, Félix seria responsabilizado por:
	
	
	
	
	doloso por dolo direto
	
	
	doloso por dolo eventual;
	
	
	culposo por culpa consciente;
	
	
	preterdoloso.
	
	
	culposo, por culpa inconsciente;
	
	
	
		Quest.: 6
	
		6.
		A respeito da relação de causalidade, é INCORRETO afirmar que
	
	
	
	
	o resultado, de que depende a existência do crime, só é imputável a quem lhe deu causa.
	
	
	a omissão também pode ser causa do resultado.
	
	
	o Código Penal adotou a teoria da equivalência das condições.
	
	
	não há crime sem resultado.
	
	
	não há fato típico decorrente de caso fortuito.
	
	
	
		Quest.: 7
	
		7.
		Tadeu, desejando matar Marcelo, vai à sua casa e, pela madrugada, penetra no quarto onde este dormia, descarregando o revolver que portava. Em seguida se retira. Submetido a exame cadavérico, os legistas concluem que Marcelo morrera em razão de um enfarto, horas antes de ser atingido pelos disparos de Tadeu:
 
	
	
	
	
	Deu-se crime impossível por impropriedade do objeto material
	
	
	Deu-se violação de cadáver
	
	
	Houve homicídio tentado
	
	
	Houve homicídio doloso com a qualificadora do meio que tornou impossível a defesa da vítima
	
	
	Deu-se crime impossível por ineficácia do meio utilizado
	
	
	
		Quest.: 8
	
		8.
		Jaime, objetivando proteger sua residência, instala uma cerca elétrica no muro. Certo dia, Cláudio, com o intuito de furtar a casa de Jaime, resolve pular o referido muro, acreditando que conseguiria escapar da cerca elétrica ali instalada e bem visível para qualquer pessoa. Cláudio, entretanto, não obtém sucesso e acaba levando um choque, inerente à atuação do mecanismo de proteção. Ocorre que, por sofrer de doença cardiovascular, o referido ladrão falece quase instantaneamente. Após a análise pericial, ficou constatado que a descarga elétrica não era suficiente para matar uma pessoa em condições normais de saúde, mas suficiente para provocar o óbito de Cláudio, em virtude de sua cardiopatia. Nessa hipótese é correto afirmar que Jaime:
	
	
	
	
	Deve responder por homicídio culposo, na modalidade culpa consciente.
	
	
	Deve responder por homicídio doloso, na modalidade dolo eventual.
	
	
	Pode ser aplicado à hipótese o instituto da legítima defesa preordenada.
	
	
	Pode ser aplicado à hipótese o instituto do resultado diverso do pretendido.
	
	
	Deve responder por lesão corporal seguida de morte, pois houve culpa em relação ao resultado morte.
	
	
	
		Quest.: 9
	
		9.
		Em relação às causas excludentes de crimes, são consideradas causas legais de exclusão da culpabilidade:
	
	
	
	
	coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente legal.
	
	
	coação moral resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.
	
	
	coação física resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal
	
	
	coação moral irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.
	
	
	nenhuma das alternativas.
	
	
	
		Quest.: 10
	
		10.
		Ana, em sob a influencia do estado puerperal, manifesta a intenção de matar o próprio filho recém nascido. Após receber a criança em seu quarto para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. Durante a noite Ana vai até o berçário, e, após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte por asfixia de um recém nascido que não era o filho de Ana.
(homicídio - Art. 121. Matar alguem: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.)
(infanticídio -Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de dois a seis anos.)
Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a responsabilidadepenal da mãe:
	
	
	
	
	Crime de homicídio, pois, o erro acidental não a isenta de responsabilidade.
	
	
	Crime de infanticídio, pois houve erro quanto a pessoa.
	
	
	Nenhuma das alternativas.
	
	
	Crime de homicídio, pois, uma vez que o Artigo 123 do CP trata de matar o próprio filho sob a influência do estado puerperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo.
	
	
	Crime de infanticídio, pois houve erro essencial.
	
	
	 
	 
	 Não Respondida
	 
	 
	 Não Gravada
	 
	 
	 Gravada
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disciplina: CCJ0279 - DIREITO PENAL APLICADO I 
	Período: 2021.2 EAD (GT) / SM
	
	
	
		Quest.: 1
	
		1.
		Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico que no Brasil é chamado de:
	
	
	
	
	Código Penal 
	
	
	Constituição Federal
	
	
	Lei das Contravenções Penais
	
	
	Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
 
	
	
	Código de Processo Penal
	
	
	
		Quest.: 2
	
		2.
		O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em:
	
	
	
	
	Bonan partem
	
	
	Malan partem
	
	
	Benefício da lei
	
	
	Princípio da consumação
	
	
	In dubio pro réu
	
	
	
		Quest.: 3
	
		3.
		Ao analisar os princípios e os conflitos possíveis das leis penais no tempo, é impossível não concluir outra coisa, senão a flexibilidade das leis quanto ao fito de beneficiar o acusado, beneficiando assim a sociedade, buscando um Estado Mínimo, porém eficiente. A aplicação da lei penal no tempo e no espaço é tratada nas partes gerais do Código Penal e na Lei de Contravenções Penais. Sobre a aplicação da lei penal, é correto afirmar:
	
	
	
	
	Considera - se praticado o crime no momento e no local da ação ou da omissão, ainda que outros sejam o momento e o local do resultado.
	
	
	Aplica - se aos fatos anteriores a lei penal posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, sem prejuízo, no entanto, da coisa julgada.
	
	
	As leis penais brasileiras podem ser aplicadas tanto aos crimes cometidos no território nacional quanto àqueles praticados no estrangeiro, nas hipóteses previstas, mas elas somente podem ser aplicadas às contravenções penais que forem cometidas no território nacional.
 
	
	
	Em face das implicações que podem produzir nas relações diplomáticas, a aplicação da lei penal brasileira a fatos ocorridos no estrangeiro é possível, somente, quando houver requisição do Ministro da Justiça.
	
	
	Aplicam - se as leis penais brasileiras, por força da sua extraterritorialidade, a fatos delituosos ocorridos em embarcações privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar
	
	
	
		Quest.: 4
	
		4.
		Silvia leva Lucas, seu enteado, a praia. Desejando refrescar-se nas águas do mar, pede a alguém que está ao lado para "dar uma olhada na criança", recebendo desse um rápido assentimento. Enquanto a madrasta dá seu mergulho, a criança corre, entra na água e morre afogada, porque a pessoa que deveria vigiá-la resolve dormir ao sol. Esta pessoa responderá pelo crime de:
	
	
	
	
	não responderá por nada
 
	
	
	homicídio culposo por omissão imprópria
	
	
	homicídio doloso por ação
	
	
	omissão de socorro
	
	
	homicídio culposo por omissão própria
	
	
	
		Quest.: 5
	
		5.
		A expressão resultado significa a consequência provocada pela conduta do agente, e, nesse caso, na classificação dos crimes quanto ao resultado há uma espécie de crime que não exige nem resultado e nem consumação imediata, assim ele é chamado de:
	
	
	
	
	Crime de dano ou lesão
	
	
	Crime de perigo ou de ameaça
	
	
	Crime de mera conduta
	
	
	Crime Material
	
	
	Crime Formal
	
	
	
		Quest.: 6
	
		6.
		Anastácia e Betina desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Anastácia, sem intenção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Betina, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Anastácia :
 
	
	
	
	
	não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Betina.
	
	
	deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada.
	
	
	deve responder por lesao seguida de morte
	
	
	deve responder pelo delito de homicídio consumado.
	
	
	deve responder apenas pelo delito de lesão corporal.
	
	
	
		Quest.: 7
	
		7.
		Tulio, desejando matar Marcos, vai até a casa do mesmo e aciona por seis vezes o gatilho do revólver que era autorizado a portar, enquanto Marcos dormia. Porém, todas as munições falham e, diante disso, Tulio resolve ir embora sem atingir seu intento. Diante dos fatos narrados, é correto afirmar que:
 
	
	
	
	
	Todas as alternativas acima estão incorretas
	
	
	Houve crime impossível por impropriedade absoluta do objeto
	
	
	Houve crime impossivel por ineficacia absoluta do meio
	
	
	Houve desistência voluntária
	
	
	Houve tentativa de homicídio, pois o meio foi relativamente ineficaz
	
	
	
		Quest.: 8
	
		8.
		Jaime, objetivando proteger sua residência, instala uma cerca elétrica no muro. Certo dia, Cláudio, com o intuito de furtar a casa de Jaime, resolve pular o referido muro, acreditando que conseguiria escapar da cerca elétrica ali instalada e bem visível para qualquer pessoa. Cláudio, entretanto, não obtém sucesso e acaba levando um choque, inerente à atuação do mecanismo de proteção. Ocorre que, por sofrer de doença cardiovascular, o referido ladrão falece quase instantaneamente. Após a análise pericial, ficou constatado que a descarga elétrica não era suficiente para matar uma pessoa em condições normais de saúde, mas suficiente para provocar o óbito de Cláudio, em virtude de sua cardiopatia. Nessa hipótese é correto afirmar que Jaime:
	
	
	
	
	Deve responder por homicídio culposo, na modalidade culpa consciente.
	
	
	Pode ser aplicado à hipótese o instituto da legítima defesa preordenada.
	
	
	Pode ser aplicado à hipótese o instituto do resultado diverso do pretendido.
	
	
	Deve responder por homicídio doloso, na modalidade dolo eventual.
	
	
	Deve responder por lesão corporal seguida de morte, pois houve culpa em relação ao resultado morte.
	
	
	
		Quest.: 9
	
		9.
		Em relação às causas excludentes de crimes, são consideradas causas legais de exclusão da culpabilidade:
	
	
	
	
	coação moral irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.
	
	
	coação física resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal
	
	
	nenhuma das alternativas.
	
	
	coação moral resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.
	
	
	coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente legal.
	
	
	
		Quest.: 10
	
		10.
		O erro pode ser tanto falsa representação da realidade, como falso ou equivocado conhecimento de um determinado objeto. Vale dizer que este difere da ignorância, uma vez que é a falta de representação da realidade ou total desconhecimento do objeto , sendo um estado negativo,enquanto o erro é um estado positivo. Assim, depois de haver saído do restaurante onde havia almoçado, Lucas, homem de pouco cultivo, percebeu que lá havia esquecido sua carteira e voltou para recuperá-la, mas não mais a encontrou. Acreditando ter o direito de fazer justiça pelas próprias mãos, tomou para si objeto pertencente ao dono do referido restaurante, supostamente de valor igual ao seu prejuízo. Esse fato pode configurar:
	
	
	
	
	erro de proibição.
	
	
	erro determinado por terceiro.
	
	
	erro de tipo acidental.
 
	
	
	erro de tipo.
	
	
	erro de permissão.
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: DIR.PENAL APLICADO I 
	2021.2 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 kg de cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma nova lei elevando a pena relativa ao crime de tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor quando o agente passou a ter a droga em depósito.
	
	
	As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis sempre que essa atitude puder beneficiar o réu.
	
	
	As duas leis podem ser aplicadas de modo a dividir a pena de acordo com o período do depósito da droga e a respectiva lei em vigor.
	
	
	Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período em que o agente ainda estava com a droga em depósito.
	
	
	O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao réu qual lei ele pretende que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica.
	
Explicação:
Como o crime na hipótese é crime permanente o agente está em flagrante delito no momento da entrada em vigor da lei mais severa. Nesse sentido é a súmula 711 do STF: "A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência".
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A expressão abolito criminis significa
	
	
	
	abolição da pena dos criminosos, mediante decreto do Presidente da República, normalmente editado no Natal.
	
	
	deixar o juiz de aplicar a pena quando as consequências da infração atingirem o agente de forma tão grave que a sanção se torne desnecessária.
	
	
	o mesmo que abolicionismo penal: corrente doutrinaria que propugna forma de descriminalização.
	
	
	a possibilidade de absolvição do agente quando a norma tipificadora da infração penal caiu em desuso.
	
	
	revogação de norma que tipifica uma conduta como infração penal; ela não alcança os efeitos civis da condenação transitada em julgado.
	
Explicação:
A abolição do crime representa a supressão da conduta criminosa, vale dizer, trata-se de revogação formal e material da infração penal, como aconteceu com o crime de adultério em que o art. 240 do CP foi revogado.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O estudo da evolução histórico-penal é de suma importância para uma avaliação correta da mentalidade e dos princípios que nortearam o sistema punitivo contemporâneo. Assim, assinale a alternativa CORRETA:
	
	
	
	a abolitio criminis não opera seus efeitos quando houver sentença condenatória com trânsito em julgado, em respeito ao princípio da coisa julgada.
	
	
	a abolitio criminis é a lei posterior que deixa de considerar como crime, uma conduta que anteriormente era considerada criminosa, a exemplo do que ocorreu com a lei que revogou o antigo crime de adultério.
	
	
	a novatio legis incriminadora deixa de considerar como crime um fato que anteriormente era criminalizado.
	
	
	a novatio legis in mellius é uma causa de extinção da punibilidade
	
	
	nenhuma das afirmativas
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos:
	
	
	
	Pessoalidade;
	
	
	Anterioridade;
	
	
	Legalidade.
	
	
	Personalidade da pena;
	
	
	Humanidade das penas;
	
Explicação:
Segundo o princípio da legalidade, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A vida em sociedade impõe ao ser humano uma série de relações com seus semelhantes. Nem sempre essas relações serão pacíficas. Os conflitos podem surgir e, dessa forma, a vida em sociedade depende de uma regulamentação. No que tange à disciplina em estudo, Direito Penal,  cumpre destacar que o Estado, criado para proteger os seres humanos e lhes garantir um bem-estar, protege os bens mais importantes da sociedade erigindo a condução de bens tutelados pelo direito penal. Assim, quando os bens do homem (vida, patrimônio liberdade, dignidade sexual etc.) recebem essa proteção de uma norma elaborada pelo Estado. Nesse sentido, a função do Direto Penal é:
 
	
	
	
	Proteger o patrimônio
	
	
	Proteger a honra.
 
	
	
	Proteger a ordem pública
	
	
	Proteger os direitos humanos
	
	
	Proteger os bens jurídicos.
	
Explicação:
Os bens jurídicos são os bens da vida, tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o Estado o poder-dever de exercer seu ius puniendi (direito de punir).
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim o princípio da insignificância considera como necessária, na aferição do relevo material da tipicidade penal, a presença de certos vetores, entre os quais, NÃO SE INCLUI:
	
	
	
	a mínima ofensidade da conduta do agente
	
	
	elevado nível sócio econômico do ofensor
	
	
	nenhuma das afirmativas
 
	
	
	reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento
	
	
	nenhuma periculosidade social da ação
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O artigo 1.º do Código Penal, Decreto-Lei 2848/1940, preceitua que "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal", e o artigo 5.º, inciso XXXIX da Constituição Federal de 1988 repete a redação do Código Penal. Estes artigos dos dois diplomas legais expressam o Princípio da:
  
 
	
	
	
	Legalidade
	
	
	Anterioridade
	
	
	Reserva Legal
	
	
	Socialibilidade
	
	
	Taxatividade
 
	
Explicação:
O Princípio da Legalidade (contendo os subprincípios reserva legal e anterioridade) trata da garantia constitucional fundamental, garantidora da liberdade. Assim, só é possível a existência de crime quando existir uma perfeita correspondência entre o ato praticado e a previsão legal, e que esta seja anterior àquela.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Só a lei pode definir crimes e cominar penalidades. Nenhuma outra fonte inferior à lei pode gerar uma norma penal. Dessa forma, não há possibilidade de uma portaria, uma resolução ou medidas provisórias (que são outras espécies de normas) criarem um tipo de crime. Um bom exemplo dessa afirmação é que o presidentenão pode criar crime por meio de um ato legislativo seu, a Medida Provisória (art. 62 da CF/88), que não passa pelo congresso. Assim, as demais normas, que não sejam leis, não podem definir crimes nem impor penas. Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da:
 
	
	
	
	Irretroatividade das Normas Incriminadoras
	
	
	Irretroatividade da Lei Penal
	
	
	Anterioridade da Lei Penal
	
	
	Reserva da Lei
	
	
	Taxatividade
	
Explicação:
Princípio da Reserva da Lei
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: DIR.PENAL APLICADO I 
	2021.2 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		No dolo eventual:
	
	
	
	o agente quer determinado resultado.
	
	
	a vontade do agente visa a um ou outro resultado.
	
	
	o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado.
	
	
	o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	
	o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal ordinária que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01 de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter praticado o referido crime de desperdício de água tratada, durante o período de vigência da lei:
	
	
	
	poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, ainda que o período indicado na lei que previu essa conduta esteja encerrado.
	
	
	poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, no entanto esta condenação não poderá ser executada.
	
	
	não poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada
	
	
	só poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada se houver nova edição da lei no próximo período de seca.
	
	
	só poderá ser punido pelo crime de desobediência em virtude de não mais subsistir o crime de desperdício de água tratada.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em:
	
	
	
	In dubio pro réu
	
	
	Princípio da consumação
	
	
	Benefício da lei
	
	
	Bonan partem
	
	
	Malan partem
	
Explicação: O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em Bonan partem.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Quanto à lei penal no tempo é correto afirmar que aplica-se ao crime a lei penal vigente no momento:
	
	
	
	do resultado. (Teoria do resultado)
	
	
	da sentença.
	
	
	da ação ou omissão, ou do resultado. (Teoria da ubiquidade)
	
	
	do trânsito em julgado.
	
	
	da ação ou omissão. (Teoria da atividade)
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, em matéria de dolo e culpa, é correto afirmar que:
	
	
	
	é prescindível o nexo causal entre a conduta e o resultado nos crimes culposos.
	
	
	é indispensável a previsibilidade do resultado pelo agente nos crimes culposos.
	
	
	o agente só responderá pelo resultado que agrava especialmente a pena quando o houver causado dolosamente
 
	
	
	excluem a culpabilidade, se ausentes.
	
	
	há culpa consciente quando o agente não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		6.
		De acordo com o Código Penal brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato
	
	
	O artigo 1º do Código Penal brasileiro, o qual dispõe que não há crime sem lei anterior que o defina, bem como não há pena sem prévia cominação legal, enuncia os princípios da legalidade e da anterioridade, vedando a incriminação e a sanção à conduta que não estiver previamente prevista na lei como delito
	
	
	Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir o resultado.
	
	
	Considera-se praticado o crime, no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado
	
	
	José, dias antes de completar 18 anos, com a intenção de matar, utilizando arma de fogo, dispara contra a vítima, que vem a falecer dias depois daquele completar a maioridade penal. José praticou o crime de homicídio, devendo responder penalmente pela sua conduta, não estando sujeito às medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado considerado como consequência de um crime. Observada a doutrina majoritária brasileira no estudo da teoria do crime, analise as afirmativas a seguir  e assinale:
I. O fato típico é composto da conduta humana dolosa ou culposa, resultado, nexo causal e tipicidade.
II. A força irresistível, o movimento reflexo e a coação moral irresistível, são hipóteses de ausência de conduta.
III. A força física absoluta que exclui a conduta pode ser proveniente da natureza ou da ação de um terceiro.
	
	
	
	se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
	
	
	se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
	
	
	se somente a afirmativa I estiver correta.
	
	
	se somente a afirmativa II estiver correta.
	
	
	se todas as afirmativas estiverem corretas.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de:
	
	
	
	semi imputabilidadetipicidade.
	
	
	culpabilidade.
	
	
	imputabilidade.
	
	
	punibilidade.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: DIR.PENAL APLICADO I 
	2021.2 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Segundo o aspecto formal ou legal, o conceito de infração penal é aquela conduta em que o legislador estabelece por meio do devido processo legislativo, o que é crime. Assim, o conceito será estabelecido pela lei. Por outro lado, o Código Penal não traz a definição de infração penal, contudo podemos encontrá-la na Lei de Introdução ao Código Penal no seu:
	
	
	
	Artigo 1º
	
	
	Artigo 6º
	
	
	Artigo 5º
	
	
	Artigo 8º
	
	
	Artigo 2º
	
Explicação:
Artigo 1º da Lei de Introdução ao Código Penal. Esse comando normativo se extrair a conclusão de que, para ser crime, de acordo com este critério, basta haver a cominação de pena de reclusão ou detenção, isoladamente, alternativamente ou cumulativamente com pena pecuniária (multa). Dessa forma, se o preceito secundário do crime contiver a expressão ¿reclusão¿ ou ¿detenção¿, estaremos diante de um crime. Pouco importa se a norma penal está prevista no código penal ou em legislação especial, se tiver a culminação dessas duas espécies de pena será classificada como crime.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		É aquele tipo de crime em que existe um resultado previsto na lei, mas não é exigido para sua consumação. Exemplo: artigo 158 ¿ extorsão ¿ e artigo 159 ¿ extorsão mediante sequestro. Nesse caso, não há necessidade de receber o que exige; se exigiu já consumou; se constrangeu, já consumou. Por isso, não é perceptível no mundo natural. Sendo assim, assinale a alternativa correta quanto ao tipo de crime
	
	
	
	Crime material
	
	
	Crime comissivo
 
	
	
	Crime formal
	
	
	Crime omissivo
	
	
	Crime de mera conduta
	
Explicação:
Crime formal. É aquele em que a lei descreve uma ação e um resultado, no entanto, o delito restará consumado no momento da prática da ação, independentemente do resultado, que se torna mero exaurimento do delito.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O entendimento que prevalece é de que a Pessoa Jurídica pode ser sujeito ativo de crime, mas, por óbvio, não serão quaisquer crimes que a Pessoa Jurídica poderá praticar. Os crimes possíveis de serem praticados pela Pessoa Jurídica são os crimes ambientais, por exemplo. Nesse sentido, tem um artigo na Constituição Federal que prevê essa responsabilidade da Pessoa Jurídica que está regulamentado no artigo 3° e parágrafo único da Lei nº 9.605/1998, que prevê expressamente a responsabilidade penal da pessoa jurídica, concomitantemente com os agentes físicos integrantes de sua estrutura orgânica. Sendo assim, assinale a alternativa que, corretamente, aponta o dispositivo constitucional que prevê punição às Pessoas Jurídicas:
	
	
	
	Artigo 175, § 3º, da CF/1988
	
	
	Artigo 125, § 2º, da CF/1988
	
	
	Artigo 227, § 5º, da CF/1988
	
	
	Artigo 225, § 3º, da CF/1988
	
	
	Artigo 325, § 3º, da CF/1988
	
Explicação:
Parágrafo 3º do Artigo 225 da Constituição Federal de 1988
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O conceito de infração penal é o pressuposto do estudo de muitos outros institutos do Direito Penal. Contudo, por mais que pareça uma tarefa simples, conceituá-la é complexo. Muitos estudiosos se debruçaram e até dispensaram energia em estudar o exato conceito de infração penal e sua relação com outros institutos. Dessa forma, a infração penal, segundo neste aspecto, é toda ação ou omissão humana voluntária que lesa ou expõe a perigo de lesão bens penalmente relevantes. Nesse caso, o aspecto correspondente denomina-se:
 
	
	
	
	Material ou substancial
	
	
	Formal ou legal
	
	
	Sintético
	
	
	Histórico
	
	
	Analítico
	
Explicação:
Material ou substancial
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Joana, jovem de 19 anos engravida de seu namorado e, após o término do namoro decide abortar o filho. Para tanto, adquire dois comprimidos Cytotec, um abortivo de uso restrito, comprados clandestinamente. No dia seguinte à compra, grávida de três meses, colocou os comprimidos na vagina. Pouco tempo depois, passou a ter fortes contrações e precisou ser internada imediatamente tendo sido o aborto consumado com a morte do feto. Ante o exposto, a partir da premissa de que a conduta de autoaborto, prevista no art.124, do Código Penal, somente pode ser praticada pela gestante e de que o delito se consuma com a efetiva morte do produto da gestação, é correto afirmar que esse delito classifica-se como:
	
	
	
	comum, de dano e formal.
	
	
	de mão própria, de dano e formal.
	
	
	comum, de perigo e material.
	
	
	de mão própria, de dano e material.
	
	
	comum, de mão própria, de dano e material.
	
Explicação:
Crime de mão própria é classificação doutrinário em que somente determinado agente pode cometer, não sendo possível coautoria, mas podendo ocorrer participação. Nesse sentido, o crime de auto aborto é crime de mão própria. É também crime de dano, uma vez que exige para consumação efetivo dano ao bem jurídico tutelado (feto), que se diferencia do crime de perigo, que se consuma com a probabilidade de dano (art. 130, caput, CP). É material porque exisge o resultado naturalístico, ou seja, a morte do feto.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Crime de mera conduta é aquele que:
	
	
	
	exige uma qualidade especial do sujeito ativo.
	
	
	apenas descreve, mas não exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	
	não descreve, mas exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	
	não descreve e nem exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
	
	descreve e exige o resultado naturalístico para sua consumação.
	
Explicação:
O crime de mera conduta é classificação doutinária quanto ao resultado naturalístico. Enquanto o crime material é aquele em que se consuma com o resultado naturalístico (homicídio) o crime formal se consuma independentemente de resultado naturalístico (extorsão), mas este resultado existe, porém trata-se de mero exaurimento do crime. No crime de mera conduta não existe resultado naturalístico, como por exemplo o crime de violação de domicílio (art. 125, CP).  
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, podemos afirmar que o Código Penal brasileiro adotou:
 
	
	
	
	a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da atividade, em relação ao lugar do crime.
	
	
	a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao lugar do crime.
	
	
	Nenhuma das afirmativas
	
	
	a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao lugar do crime.
	
	
	a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria do resultado, em relação ao lugar do crime.
	
Explicação:O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, a abolitio criminis, também chamada de novatio legis, significa que:
	
	
	
	Nenhuma das afirmativas.
	
	
	a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa.
 
	
	
	a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica.
 
	
	
	não extingue a punibilidade.
	
	
	constitui fato jurídico extintivo da punibilidade.
 
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO - abolitio criminis - extinção da punibilidade
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: DIR.PENAL APLICADO I 
	2021.2 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido, injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Com base nos estudos realizados sobre a conduta, é correto afirmar que a conduta de Maria configura:
	
	
	
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imprudência ou negligência.
	
	
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imperícia.
	
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	
	
	Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar-se de agente garantidor.
	
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Segundo esta teoria, a omissão é um nada e do nada, nada vem. Contudo, essa teoria aceita a responsabilização pelo resultado do omitente em decorrência da existência de uma norma que lhe atribua o dever jurídico de agir. Essa teoria compreende que há a exigência de uma norma que obrigue o omitente a agir. Entretanto, ele voluntariamente opta por não fazer o que a lei determine que ele faça. Dessa forma, a omissão é não fazer o que a lei determina que se fizesse, sendo essa a teoria adotada pelo Código Penal. Nesse sentido, assinale a opção abaixo que, corretamente, corresponde à teoria da omissão descrita pelo texto acima:
	
	
	
	Teoria Naturalística ou Formal
	
	
	Teoria da Ação Omitente
	
	
	Teoria Normativa ou Jurídica
	
	
	Teoria da Omissividade
	
	
	Teoria da Omissão.
	
Explicação:
Teoria Normativa ou Jurídica - A segunda teoria denominada normativa estabelece que a omissão é um nada e do nada, nada vem (exemplo, nihilo, nihil). Contudo, essa teoria aceita a responsabilização pelo resultado do omitente em decorrência da existência de uma norma que lhe atribua o dever jurídico de agir. Por isso, essa teoria recebe o nome de normativa, pois há a exigência de uma norma que obrigue o omitente a agir. Entretanto, ele voluntariamente opta por não fazer o que a lei determine que ele faça. Dessa forma, a omissão é não fazer o que a lei determina que se fizesse, sendo essa a teoria adotada pelo Código Penal.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, os crimes onde o agente tem a obrigação de agir para evitar o resultado, isto é, devendo agir com a finalidade de impedir a ocorrência de determinado evento, são chamados de:
 
	
	
	
	crimes de mera conduta.
	
	
	crimes omissivos impróprios.
	
	
	crimes omissivos próprios.
	
	
	crimes comissivos.
	
	
	Nenhuma das afirmativas.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Alguns importantes estudiosos do Direito Penal, como Jeschek e Wessels, por exemplo, entenderam que o finalismo de Welzel seria insuficiente para conceituar a conduta, porque esquecia uma característica essencial de todo comportamento humano, que é seu lado social. Nem o causalismo, nem o finalismo, segundo eles, conseguiram explicar a ação, pelo que acresceram ao conceito de conduta a ideia de relevância social. Assim, ação é um comportamento humano socialmente relevante, questionado pelos requisitos do Direito e não pelas leis naturais. Segundo essa teoria, para se verificar a tipicidade de uma conduta é indispensável conhecer não apenas seus aspectos causais e finalísticos, mas também sua vertente social. Nesse caso, assinale a alternativa abaixo que corresponda corretamente a teoria que critica as teorias casualista e finalista:
	
	
	
	Teoria Crítica da Sociedade
	
	
	Teoria Social da Pena
	
	
	Teoria do Controle Social
	
	
	Teoria Social da Ação
	
	
	Teoria Crítica da Conduta
	
Explicação:
Teoria Social da Ação - Seria relevante do ponto de vista social a conduta que fosse capaz de afetar o relacionamento do indivíduo com o meio social. De acordo com essa teoria, para que o agente pratique uma infração penal, é necessário que, além de realizar todos os elementos previstos no tipo penal, tenha também a intenção de produzir um resultado socialmente relevante.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Por base o entendimento sedimentado na mais seleta doutrina hodierna, pode-se induzir que existem duas classificações de omissões, quais sejam a própria e a imprópria. Sendo oportuno destacar que, na doutrina, são achadas nomenclaturas diversas. Assim, se Bruno, policial militar, assiste passivamente, durante o intervalo de seus turnos de trabalho, ao estupro de Ana, praticado nas dependências de uma lanchonete no centro da Capital, Bruno responderá pelo crime de:
 
	
	
	
	por nenhum crime pois não estava em serviço
	
	
	estupro, por força do artigo 13, parágrafos 2, a, do Código Penal
 
	
	
	prevaricação
	
	
	omissão de socorro, com fundamento no artigo 13, parágrafos 2, a, do Código Penal
 
	
	
	omissão de socorro, pois não está na posição de garantidor
 
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Assinale a alternativa correta sobre a conduta:
	
	
	
	No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio inexiste o dever jurídico de agir, não respondendo o omitente pelo resultado, mas pela própria prática da conduta omissiva, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime omissivo próprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado
	
	
	Os denominados delitos omissivos próprios, como os omissivos impróprios ou comissivos por omissão, são considerados crimes de mera conduta, posto que a omissão não pode dar causa a qualquer resultado;
	
	
	no crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simplesomissão do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
	
	
	Os denominados crimes omissivos próprios admitem tentativa;
	
	
	No crime omissivo próprio o agente responde pelo resultado que deu causa. Já no caso do crime omissivo impróprio este se aperfeiçoa com a simples omissão;
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Leia as afirmativas sobre o disposto no artigo 13 do CP e seus parágrafos e, após, responda:
I - Nos crimes omissivos não há nexo causal material, mas tão somente normativo.
II - Não é necessário que se demonstre que a ação omitida impediria a produção do resultado.
III - No que se refere a posição de garantidor, a doutrina não fala mais em dever contratual, uma vez que a posição de garantidor pode advir de situações em que não existe relação jurídica entre as partes. O importante é que o sujeito se coloque em posição de garantidor da não ocorrência do resultado, haja contrato ou não.
IV - O sujeito que pratica um fato provocador de perigo de dano, tem por obrigação impedir o resultado.
V - A causa superveniente absolutamente independente exclui o nexo causal nos termos do artigo 13, caput, do CP e não conforme o parágrafo 1º do mesmo artigo.
	
	
	
	todas as afirmativas são falsas 
	
	
	Apenas quatro afirmativas são verdadeiras.
	
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras.
 
	
	
	Apenas duas afirmativas são verdadeiras.
	
	
	Apenas três afirmativas são verdadeiras.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Gregório, responsável pela Cadeia Pública de pacata cidade, após receber um preso perigoso, gravemente enfermo, decide não ministrar remédio disponível, prescrito pelo médico, mesmo advertido que a não ingestão do medicamento poderia causar a morte do preso, o que acaba acontecendo. Indagado, Gregório ainda diz que lugar de criminoso é na cadeia e de doente no hospital, demonstrando desprezo com a saúde e a vida do réu. Neste caso é correto afirmar que Gregório será responsabilizado pelo homicídio haja vista ter praticado conduta:
	
	
	
	Omissão imprópria dolosa.
	
	
	Omissão própria com culpa consciente.
	
	
	Omissão própria com culpa inconsciente.
	
	
	Omissão própria dolosa.
	
	
	Omissão imprópria com culpa inconsciente.
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: DIR.PENAL APLICADO I 
	2021.2 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Segundo as aulas ministradas, há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta.
	
	
	
	Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão
	
	
	Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado
	
	
	Não. Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta.
	
	
	Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo
	
	
	Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, acerca do dolo e da culpa, assinale a opção correta:
 
	
	
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.
	
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa consciente.
	
	
	Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei.
	
	
	Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso com pena aumentada.
	
	
	Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Félix, estudante de Direito, estava dirigindo seu automóvel por uma estrada, quando percebeu, à sua direita, um ciclista. Apesar de ter verificado a possibilidade de atropelar o ciclista, Félix não reduziu a velocidade e pensou : sou muito hábil no volante e não irei atropelá-lo. Na hipótese de ocorrer o atropelamento, Félix seria responsabilizado por:
	
	
	
	culposo por culpa consciente;
	
	
	doloso por dolo eventual;
	
	
	preterdoloso.
	
	
	culposo, por culpa inconsciente;
	
	
	doloso por dolo direto
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione, na folha de respostas a opção correta. Responda de forma justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is) aplicáveis.
	
	
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.
	
	
	O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado;
	
	
	Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
	
	
	Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
	
	
	Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa consciente e o agente responderá por delito preterdoloso.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A expressão resultado significa a consequência provocada pela conduta do agente, e, nesse caso, na classificação dos crimes quanto ao resultado há uma espécie de crime que não exige nem resultado e nem consumação imediata, assim ele é chamado de:
	
	
	
	Crime de perigo ou de ameaça
	
	
	Crime de dano ou lesão
	
	
	Crime Formal
	
	
	Crime Material
	
	
	Crime de mera conduta
	
Explicação:
Crime de mera conduta. Quando o crime exige produção de resultado, é material. Se não exige, mas tem consumação, é formal. Contudo, se não exige nem resultado nem consumação imediata, é crime de mera conduta.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca do dolo e da culpa, marque a alternativa CORRETA:
 
	
	
	
	O Código Penal Brasileiro, ao dispor que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, está adotando as teorias da vontade e do assentimento, respectivamente.
	
	
	O dolo presumido ou dolo in re ipsa é uma espécie de dolo que exige comprovação técnica e fática da sua ocorrência no caso concreto e é perfeitamente compatível com os princípios que regem o direitopenal, em especial a vedação da responsabilidade penal objetiva.
	
	
	A culpa própria, também denominada de culpa por extensão ou equiparação, é aquela em que o sujeito, após prever o resultado, realiza a conduta por erro escusável quanto à ilicitude do fato.
 
	
	
	A culpa consciente é aquela em que o agente não prevê o resultado naturalístico e, mesmo assim, realiza a conduta acreditando verdadeiramente que nada ocorrerá.
	
	
	É possível dizer que o crime culposo, em regra, possui os seguintes elementos: conduta involuntária; violação de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário; nexo causal, tipicidade; previsibilidade objetiva e ausência de previsão.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O Art. 18 do CP dispõe da seguinte forma: ¿Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.¿ Logo deve haver previsão em lei para a responsabilização de uma conduta culposa, do contrário será típica a conduta. Podemos citar como exemplo a conduta de dano causado por meio de uma conduta culposa. Imaginemos que uma pessoa durante a visita em uma loja de cristais esbarre em uma taça que venha a cair no solo e se quebrar. Trata-se de conduta totalmente atípica porque não há previsão legal para o dano causado de forma culposa, em que pese restar o ilícito civil e o dever de indenizar, mas certo que crime não tem. Nesse caso, assinale abaixo a alternartiva que, corretamente, destaca um dos elementos da conduta culposa:
	
	
	
	O resultado lesivo involuntário
	
	
	Tipicidade
	
	
	A inobservância do dever de cuidado objetivo
	
	
	Previsibilidade objetiva
	
	
	A conduta voluntária
	
Explicação:
Tipicidade
¿Tipicidade quer dizer, assim, a subsunção perfeita da conduta praticada pelo agente ao modelo abstrato previsto na lei penal, isto é, a um tipo penal incriminador, ou, conforme preceitua Munhoz Conde: `é a adequação de um fato cometido à descrição que dele se faz na lei penal. Por imperativo do princípio da legalidade, em sua vertente do nullum crimen sine lege, só os fatos tipificados na lei penal como delitos podem ser considerados como tal¿¿.
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/tipicidade-tipo-penal.htm
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é correto afirmar que:
	
	
	
	a imprudência é a ausência de precaução, a falta de adoção das cautelas exigíveis por parte do agente.
	
	
	a imperícia é a prática de conduta arriscada ou perigosa, aferida pelo comportamento do homem médio.
	
	
	na culpa consciente o agente prevê o resultado e admite a sua ocorrência como consequência provável da sua conduta.
	
	
	no dolo eventual o agente prevê a ocorrência do resultado, mas espera sinceramente que ele não aconteça.
	
	
	é previsível o fato cujo possível superveniência não escapa à perspicácia comum.
 
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO.
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: DIR.PENAL APLICADO I 
	2021.2 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		CAIO, conhecido assaltante que atuava num ponto de ônibus situado em movimentada rodovia, aborda a jovem Mévia, subtraindo-lhe mediante grave ameaça seus pertences. Apavorada com o roubo, Mévia resolve atravessar a rodovia correndo, sendo atropelada por um veículo não identificado e morrendo no local. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre relação de causalidade, assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Caio:
	
	
	
	será responsabilizado pelo resultado morte por força do disposto no art.13,§1º, do Código Penal - teoria da causalidade adequada.
	
	
	não poderá o resultado morte ser imputado a Caio, pois houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da causalidade adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	
	
	será responsabilizado pelo resultado morte por força do disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições.
	
	
	será responsabilizado pelo delito de lesões corporais seguidas de morte por força do disposto no art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições.
	
	
	não poderá o resultado morte ser imputado a Caio, pois houve a interrupção do nexo causal, face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da equivalência das condições, prevista no art.13, §1º, do Código Penal.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado considerado como consequência de um crime. Assim, a relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, assinale a opção correta:
 
	
	
	
	Segundo a teoria da imputação objetiva, cuja finalidade é limitar a responsabilidade penal, o resultado não pode ser atribuído à conduta do agente quando o seu agir decorre da prática de um risco permitido ou de uma conduta que diminua o risco proibido.
	
	
	A existência de concausa superveniente relativamente independente, quando necessária à produção do resultado naturalístico, não tem o condão de retirar a responsabilização penal da conduta do agente, uma vez que não exclui a imputação pela produção do resultado posterior.
	
	
	O estudo do nexo causal nos crimes de mera conduta é relevante, uma vez que se observa o elo entre a conduta humana propulsora do crime e o resultado naturalístico.
	
	
	O CP adota, como regra, a teoria da causalidade adequada, dada a afirmação nele constante de que ¿o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa; causa é a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido¿.
	
	
	Para os crimes omissivos impróprios, o estudo do nexo causal é relevante, porquanto o CP adotou a teoria naturalística da omissão, ao equiparar a inação do agente garantidor a uma ação.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade Adequada eTeoria da Equivalência das Condições
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado considerado como consequência de um crime. Assim, considerando a relação de causalidade prevista no Código Penal, assinale a opção correta:
 
	
	
	
	As causas preexistentes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e excluem a imputação do resultado.
	
	
	As causas preexistentes absolutamente independentes possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e não excluem o nexo causal.
	
	
	As causas concomitantes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com a conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado.
	
	
	As causas concomitantes absolutamente independentes não possuem relação de causalidadecom a conduta do sujeito e excluem o nexo causal.
 
	
	
	As causas supervenientes relativamente independentes possuem relação de causalidade com conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade Adequada e Teoria da Equivalência das Condições
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A relação de causalidade
	
	
	
	é regulada, em nosso sistema, pela teoria da conditio sine qua non.
	
	
	é imprescindível nos crimes de mera conduta.
	
	
	não é excluída por concausa superveniente absolutamente independente.
	
	
	não é normativa, mas fática, nos crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão.
	
	
	é excluída pela superveniência de causa relativamente independente que, por si só, produz o resultado, não se imputando também ao agente os fatos anteriores, ainda que típicos.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A respeito da relação de causalidade, é INCORRETO afirmar que
	
	
	
	não há fato típico decorrente de caso fortuito.
	
	
	não há crime sem resultado.
	
	
	o Código Penal adotou a teoria da equivalência das condições.
	
	
	a omissão também pode ser causa do resultado.
	
	
	o resultado, de que depende a existência do crime, só é imputável a quem lhe deu causa.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Anastácia e Betina desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Anastácia, sem intenção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Betina, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Anastácia :
 
	
	
	
	deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada.
	
	
	não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Betina.
	
	
	deve responder por lesao seguida de morte
	
	
	deve responder pelo delito de homicídio consumado.
	
	
	deve responder apenas pelo delito de lesão corporal.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade Adequada eTeoria da Equivalência das Condições
	
	
	
	 
		
	
		7.
		NÃO ocorre nexo de causalidade nos crimes:
	
	
	
	de dano.
	
	
	materiais;
	
	
	comissivos por omissão;
	
	
	de mera conduta;
	
	
	omissivos impróprios;
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Wilton, hemofílico, foi atingido por um golpe de faca em uma região não letal do corpo. Jader, autor da facada, que não tinha dolo de matar, mas sabia da condição de saúde específica de Wilton, sai da cena do crime sem desferir outros golpes, estando Wilton ainda vivo. No entanto, algumas horas depois, Wilton morre, pois, apesar de a lesão ser em local não letal, sua condição fisiológica agravou o seu estado de saúde.
Acerca do estudo da relação de causalidade, assinale a opção correta:
	
	
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente concomitante, e Jader não deve responder pela lesão corporal seguida de morte, mas, sim, por homicídio culposo.
	
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa absolutamente independente concomitante, e Jader deve responder por homicídio culposo.
	
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente preexistente, e Jader não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte.
	
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente concomitante, e Jader não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte.
	
	
	O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa absolutamente independente preexistente, e Jader não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade Adequada e Teoria da Equivalência das Condições
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: DIR.PENAL APLICADO I 
	2021.2 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Sobre o momento consumativo do crime, assinale a alternativa falsa:
	
	
	
	nos crimes culposos, só há consumação com o resultado naturalístico;
	
	
	nos crimes formais a consumação ocorre com a própria ação, já que não se exige resultado naturalístico;
	
	
	nos crimes permanentes, a consumação se protrai no tempo, desde o instante em que se reúnem os seus elementos até que cesse o comportamento do agente;
	
	
	nos crimes omissivos impróprios, a consumação ocorre com a simples omissão do agente.
	
	
	nos crimes materiais, a consumação ocorre com o evento ou resultado;
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O iter criminis ou caminho do crime, corresponde às etapas percorridas pelo agente para a prática de um fato previsto em lei como infração penal. Assim, NÃO se caracteriza etapa do iter criminis:
 
	
	
	
	preparação.
	
	
	consumação.
	
	
	desistência.
	
	
	cogitação.
	
	
	execução.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS ETAPAS DO ITER CRIMINIS, E DIFERENCIAR TENTATIVA DE DESISTENCIA VOLUNTARIA .
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Amaro, durante uma calorosa discussão no trânsito, desferiu, com intenção homicida, dois tiros de revólver em Bernardo. Mesmo dispondo de mais munição e podendo prosseguir, Amaro arrependeu-se, desistiu de continuar a ação criminosa e prestou imediato socorro a Bernardo, levando-o ao hospital mais próximo. A atitude de Amaro foi fundamental para a preservação da vida do Bernardo, que, contudo, teve sua integridade física comprometida, ficando incapacitado para suas ocupações habituais, por sessenta dias, em decorrência das lesões provocadas pelos disparos. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta:
	
	
	
	Amaro deve responder pelo delito de tentativa de homicídio.
	
	
	A atitude de Amaro caracteriza desistência voluntária, ficando excluída a ilicitude de sua conduta.
	
	
	Em virtude do arrependimento eficaz, a conduta de Amaro caracterizará causa de diminuição de pena.
	
	
	A atitude de Amaro caracteriza arrependimento posterior, tornando-o isento de pena.
	
	
	Amaro deve responder apenas pelo delito de lesão corporal de natureza grave.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Tadeu, desejando matar Marcelo, vai à sua casa e, pela madrugada, penetra no quarto onde este dormia, descarregando o revolver que portava. Em seguida se retira. Submetido a exame cadavérico, os legistas concluem que Marcelo morrera em razão de um enfarto, horas antes de ser atingido pelos disparos de Tadeu:
 
	
	
	
	Houve homicídio doloso com a qualificadora do meio que tornou impossível a defesa da vítima
	
	
	Houve homicídio tentado
	
	
	Deu-se violação de cadáver
	
	
	Deu-se crime impossível por impropriedade do objeto material
	
	
	Deu-se crime impossível por ineficácia do meio utilizado
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS DIFERENÇAS SOBRE TENTATIVA, ARREPENDIMENTO EFICAZ E DESISTENCIA VOLUNTARIA E ARREPENDIMENTO POSTERIOR E CRIME IMPOSSIVEL.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		São elementos da tentativa:
	
	
	
	atos preparatórios; Início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo e culpa.
	
	
	início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo e culpa.
	
	
	início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo.início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; culpa consciente.
	
	
	atos preparatórios; Início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Adalberto, auxiliar de enfermagem, durante uma festa, desejando provocar o aborto na sua ex-namorada Magnólia lhe serve um drinque que contém grande quantidade de substância abortiva. Magnólia, após ingerir a bebida sente-se mal e pede carona a Adalberto que, prontamente aceita o pedido. Durante o trajeto Adalberto, ao perceber que Magnólia ainda demonstra interesse por ele e, em decorrência da substância abortiva ingerida apresenta fortes dores abdominais, Adalberto decide levá-la rapidamente ao hospital mais próximo a fim de tentar evitar a consumação do delito inicialmente visado por ele. Ao chegar ao hospital, Magnólia foi prontamente socorrida, uma vez que Adalberto era a ele conhecido por todos. Após detalhados exames, Adalberto questiona a um dos médicos acerca da saúde de sua amada e de seu bebê, quando é surpreendido pela notícia de que Magnólia não se encontrava grávida, mas apenas sofrera um breve mal-estar decorrente de alguma substância que ingerira na festa. Diante do caso concreto apresentado, assinale a alternativa correta em relação à conduta e respectiva responsabilização penal de Adalberto:
	
	
	
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de crime impossível.
	
	
	Será responsabilizado pelo delito de aborto sem o consentimento da gestante na forma tentada.
	
	
	Será isento de pena, por exclusão de sua culpabilidade.
	
	
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de arrependimento posterior.
	
	
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de arrependimento eficaz.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, assinale a opção correta:
	
	
	
	A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, que provoca a adequação típica indireta, de forma que o autor não responde pela tentativa, mas pelos atos até então praticados.
	
	
	A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou qualificada, passam por três fases: o início da execução, a não consumação e a interferência da vontade do próprio agente.
	
	
	A natureza jurídica da tentativa é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, de forma que o autor não responde pelo resultado, mas pelos atos até então praticados.
	
	
	O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza responderá pelo crime consumado com causa de redução de pena de um a dois terços.
	
	
	Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a execução, o resultado naturalístico pode ser evitado.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, assinale a opção correta:
 
	
	
	
	A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou qualificada, passam por três fases: o início da execução, a não consumação e a interferência da vontade do próprio agente.
 
	
	
	Arrependimento posterior é causa de redução de pena em todos os tipos de crimes, desde que o criminoso se arrependa e promova o ressarcimento do dano causado.
	
	
	A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, que provoca a adequação típica indireta, de forma que o autor não responde pela tentativa, mas pelos atos até então praticados.
	
	
	Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a execução, o resultado naturalístico pode ser evitado.
	
	
	O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza responderá pelo crime consumado com causa de redução de pena de um a dois terços.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS ETAPAS DO ITER CRIMINIS, E DIFERENCIAR TENTATIVA DE DESISTENCIA VOLUNTARIA 
		Aluno: ALEXANDRE SANTOS SOUZA
	Matr.: 202103154654
	Disc.: DIR.PENAL APLICADO I 
	2021.2 EAD (GT) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Embora estejamos tratando de uma hipótese de típica, prevista no código penal, através de excludentes, não se criminalizam as condutas caso esta tenham sido motivada em razão de alguns aspectos. Assim, com relação às causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade), assinale a opção correta:
 
	
	
	
	Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo permissivo.
	
	
	O exercício regular do direito é compatível com o homicídio praticado pelo militar que, em guerra externa ou interna, mata o inimigo.
	
	
	Agem em estrito cumprimento do dever legal policiais que, ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para dominá-lo.
	
	
	Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual ou iminente que não provocou por sua vontade ou era escusável.
	
	
	nenhuma das alternativas
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E PUTATIVAS.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		As causas de exclusão de ilicitude, previstas no artigo 23 do Código Penal, devem ser entendidas como cláusulas de garantia social e individual. Sobre as excludentes, considere as seguintes afirmativas: 1. Atua em legítima defesa quem repele ataque de pessoa inimputável ou de animal descontrolado. 2. Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 3. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato mediante a existência de perigo atual, involuntário e inevitável. 4. O estrito cumprimento do dever legal pressupõe que o agente atue em conformidade com as disposições jurídico-normativas e não simplesmente morais, religiosas ou sociais. Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras
	
	
	Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras
	
	
	Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras
	
	
	Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras
	
	
	Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em relação às causas excludentes de crimes, o agente que pratica fato típico em estrito cumprimento do dever legal:
	
	
	
	comete crime, mas estará isento de punibilidade.
	
	
	nenhuma das alternativas
	
	
	não comete crime, pois sua conduta não é culpável.
	
	
	não comete crime, pois sua conduta não é ilícita.
 
	
	
	comete crime, mas terá sua pena atenuada.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E PUTATIVAS.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e não tendo para onde fugir, o pedreiro Juca abateu o animal com única marretada. Ocorre que o cão pertencia a Murilo, era manso e, em busca de afagos, invadira

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