Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta: a) Os atos preparatórios do crime não são punidos, mesmo que caracterize em si conduta tipificada, em virtude da teoria finalista da ação que direciona a punição para a finalidade do crime e não para os meios de sua prática. - Esta afirmação é verdadeira, pois os atos preparatórios, em regra, não são punidos, mas a justificativa apresentada não é totalmente precisa. b) Nos termos do Código Penal brasileiro, a pena da tentativa será a pena prevista para o crime consumado, sempre diminuída, nos limites legais, de acordo com a maior ou menor realização do iter criminis pelo autor. - Esta afirmação é correta, pois a pena da tentativa é realmente reduzida. c) O iter criminis compreende os seguintes momentos: cogitação, preparação, execução, consumação formal e exaurimento. - Esta definição não está correta, pois o iter criminis é composto por cogitação, preparação, execução e consumação, mas não inclui "consumação formal" e "exaurimento" como momentos distintos. d) Na tentativa o sujeito dá início aos atos executórios da conduta, os quais deixa voluntariamente de praticar em virtude de circunstâncias alheias a sua vontade, recebendo, como consequência, diminuição na pena final aplicada. - Esta afirmação é parcialmente correta, mas a parte que diz "deixa voluntariamente de praticar" não é precisa, pois a tentativa ocorre quando o agente inicia a execução, mas não conclui por fatores alheios à sua vontade. e) Iter criminis corresponde ao percurso do crime, compreendido entre o momento da cogitação pelo agente até os efeitos após sua consumação. Há relevância no estudo do iter criminis porque, conforme o caso, podem incidir institutos como desistência voluntária, princípio da consunção e tentativa. - Esta afirmação é confusa, pois o iter criminis não abrange os efeitos após a consumação, mas sim o percurso até a consumação. Após a análise, a alternativa correta é: b) Nos termos do Código Penal brasileiro, a pena da tentativa será a pena prevista para o crime consumado, sempre diminuída, nos limites legais, de acordo com a maior ou menor realização do iter criminis pelo autor.