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UNIVERSIDAD E PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA CURSO: FISIOTERAPIA DISCIPLINA: AVALIAÇÃO FUNCIONAL NOME DO ALUNO: LAURA DOS SANTOS IRINEU FERREIRA RA: 2287640 POLO: CARAGUATATUBA II DATA: 08/09/2023 TÍTULO DO ROTEIRO: Relatório aula prática de Avaliação Funcional INTRODUÇÃO: A avaliação está presente diariamente na vida do profissional seja ele de qual área for, no entanto, existem avaliações específicas, pautadas e pontuais conforme vivenciamos nas aulas práticas de avaliação funcional nos dias 26/08 e 02/09/2023. Entendemos assim que: A avaliação clínica de um paciente se inicia pela observação de sua atitude, postura e face desde o início do relacionamento, desde o momento em que chamamos um paciente na sala de espera para fazer seu atendimento. Observa-se desde o modo como se levanta da cadeira até se tem alguma dificuldade de mobilidade e se precisa de ajuda. Mas, acima de tudo, observamos seu rosto, sua expressão, seu contato visual. Boa parte da avaliação vai acontecendo enquanto se realiza a anamnese, enquanto são observadas sua mímica facial, sua interação, seu modo de ouvir e de falar (MARTINS; et al., 2021, p. 46). De uma forma geral a avaliação funcional tem o objetivo de identificar disfunções de movimento, força e equilíbrio na vida diária do paciente, e assim traçar objetivos e metas específicas, seja com objetivos de prevenção de lesões ou para direcionar o tratamento e alta do paciente. Contudo, a avaliação do paciente neurológico deve ser minuciosa, eficaz e individualizada sendo necessária para assim identificar possíveis comprometimentos neurológicos que necessitem de intervenção do terapeuta déficits e assim proporcionar um tratamento apropriado. Essa avaliação deve ser realizada de maneira que o paciente se sinta confortável e acolhido, fazendo uso de palavras chaves e de grande importância para a identificação das possíveis patologias (KOPCZYNSKI, 2012, p. 454 - 459). O objetivo dessas aulas foram de compreendermos e aplicarmos de forma correta as manobras avaliativas que nos elucida no que diz respeito as patologias dos pacientes, nessas aulas fizemos uso de materiais específicos para avaliação como martelo neurológico, esfigmanômetro e estetoscópio, bem como os companheiros de sala de aula como modelos. No sistema respiratório quando há algum problema o paciente é acometido a diversos exames e avaliações, na fisioterapia o profissional fara a inspeção estática e dinâmica incluindo a palpação , e sempre visando a posição correta de cada exame. A avaliação postural tem como objetivos principais a correção e a prevenção de possíveis alterações posturais. Consiste em analisar, avaliar e determinar atitudes e desvios posturais dos indivíduos . As aulas e as práticas foram ministradas, supervisionadas e avaliadas pela prof.ª Mestre Maria Júlia Gomes Tucci de Almeida. RESULTADO E DISCULSÃO: Avaliação Funcional AULA 1: ROTEIRO 1: Avaliação Neurológica Nesta aula o objetivo fora avaliar e identificar as possíveis alterações no sistema nervoso central e periférico. No entanto não podemos deixar de ressaltar que devemos seguir os protocolos com base na Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), a qual é regulamentada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), conforme afirma KOPCZYNSKI, 2012. Hoje, o modelo da Organização Mundial da Saúde – Classificação Internacional de Funcionalidade (OMS-CIF) enfatiza e valoriza o que o paciente pode fazer, e não o que o paciente está incapacitado de fazer.2 O mais importante na CIF é que a deficiência (alterações nas funções e estruturas do corpo) deve ser analisada em conjunto com as categorias de atividade e participação, sendo a atividade definida como a execução da tarefa ou a ação por um indivíduo e a participação, como o envolvi- mento em uma situação de vida. A OMS define função, de maneira geral, como o bom funcionamento do corpo em atividades dentro do ambiente necessário para conviver em sociedade. O conceito de incapacidade refere-se ao impacto das condições patológicas no funcionamento dos sistemas do corpo, na performance e nas habilidades pessoais de cada um em suas funções necessárias para as atividades do dia a dia, sociais e de trabalho. A deficiência pode abranger desde perdas ou anomalias até́ defeitos ou alteração importante nas estruturas corporais (KOPCZYNSKI, 2012, p. 452). As práticas desta aula fora realizada em dupla, em posição de decúbito dorsal, com os olhos fechados, onde aplicamos o teste de sensibilidade. Iniciamos com a tátil utilizando o pincel de cerdas que vem no martelo neurológico, “não tão macias quanto aparenta ser” (identifiquei essa questão quando minha dupla realizou em mim), pois embora eu tenha tido contato com o material antes da prática, no momento senti como se fosse um risco único, e não um feixe de pelos deslizando sobre a pele. Partimos assim para dolorosa (consiste em utilizar uma agulha específica) e na sequência a sensibilidade profunda (nesta avaliação realizamos a movimentação do polegar, onde relatara se estava para baixo ou para cima). Os testes foram realizados de forma bilateral. Essa avaliação pode ser aplicada por seguimentos ou dermátomos, que são áreas do corpo inervadas por nervos sensoriais que tem origem em apenas uma raiz nervosa. A coluna é composta por 33 vértebras e possui 31 pares de nervos que se distribuem pelo corpo, de forma organizada. Essa classificação de sensibilidade pode se dar em: Anestesia (sem sensibilidade), Hipoestesia (sensibilidade diminuída), normoestesia (sem alteração/normal) e hiperestesia (sensibilidade aumentada) (KOPCZYNSKI, 2012, p. 328). Figura 01 – Mapa de dermátomos Fonte: mdsaude Seguimos com os testes, desta vez os de reflexos miotáticos, os principais reflexos profundos dos membros superiores são reflexo bicipital (quando percutido realiza flexão de cotovelo), tricipital (realiza extensão de cotovelo) e estilorradial (realiza desvio radial), de membros inferiores, o patelar, adutores de coxa e aquileu. Os reflexos profundos são obtidos percutindo o tendão ou fáscia do músculo correspondente (MARTINS; et al., 2021, p. 160). Com escala de classificação: 0 = Ausente + = Hiporreflexia ++ = Normorrefexia +++ = Hiperreflexia ++++ = Hiperreflexia com aumento da área reflexógena Figura – 02 Arco reflexo Fonte: brasil escola Figura – 03 reflexo patelar Fonte: fciencias Durante a realização dos testes houveram dificuldades para localizar o local correto e aplicar a percussão, a sensação de que iria machucar o colega também dificultou a execução. No entanto quando realizei em mim mesma, obtive uma excelente resposta (joelho). Seguindo o roteiro, avaliamos também o tônus muscular que é o estado involuntário de contração natural dos músculos corporais, responsável por fazer com que possam entrar em ação sempre que necessário. Os estímulos nervosos são os responsáveis por provocar o tônus muscular, estado no qual os músculos se encontram constantemente. Sem o tônus muscular, os músculos estariam em total repouso (hipotônus), condição esta que dificultaria o seu movimento imediato. A perda do tônus muscular ocorre quando há uma lesão no nervo responsável por manter o músculo em semicontração. De acordo com ASSIS 2012, pessoas que sobrevivem ao AVE (Acidente Vascular Encefálico), sofrerão com incapacidade graves e o quadro clínico após um AVE é extremamente variável. Alterações no tônus muscular são frequentes e necessitam de avaliações especiais (ASSIS, 2012, P. 23). A avaliação ocorreu com a instrução ao modeloe logo após realizada as manobras com movimentos passivos e constante pela Escala de Ashworth modificada. Os membros avaliados foram: bíceps braquial, tríceps braquial, quadríceps, isquiotibiais e tríceps sural. AULA 2: ROTEIRO 1: Avaliação Neurológica A coordenação motora grossa é responsável pelos movimentos amplos e pela sustentação postural através da atividade dos grandes músculos. A coordenação motora fina é representada pelos pequenos músculos envolvidos na coordenação óculo- manual, e que são responsáveis pelos movimentos mais refinados e pela destreza. Para ASSIS 2012. Os elementos básicos de manipulação ou as habilidades manipulativas abrangem movimentos grossos e finos. A habilidade motora grossa refere-se aos movimentos que envolvem dar força a objetos ou receber força deles, como arremessar e receber ou chutar uma bola. Já a habilidade motora fina refere-se às atividades de segurar objetos, as quais enfatizam controle motor, precisão e exatidão do movimento, como empilhar latas ou montar um jogo de boliche (ASSIS, 2012, p.142) Segundo MARTINS 2021, o cerebelo é o principal órgão responsável pela coordenação, no entanto, outras estruturas também participam deste controle como aparelho visual, auditivo, vestibular, várias formas de sensibilidade e determinadas áreas corticais. Podendo assim ter origem cerebelar e não cerebelar, e desta forma ser sensitiva, cortical (frontal) ou vestibular (MARTINS, 2021, p. 161). Realizamos vários testes de equilíbrio, com a marcha, index nariz, index-index , teste rebote, teste calcanhar joelho e diadococinesia. Aparentemente eram testes simples, mas ao realizarmos percebemos que embora com uma saúde preservada tivemos nossas dificuldades, podendo assim percebermos o quão difícil seria para um paciente com comprometimento neurológico. As avaliações dos equilíbrios estáticos e dinâmico analisa a capacidade de continuar de pé, andar para frente e para trás e dar voltas com os olhos fechados. O objetivo é fazer um estudo completo do desequilíbrio corporal do paciente, investigar alterações nos olhos e a competência de responder a reflexos. A estratégia do tornozelo é habitualmente utilizada nas situações em que a perturbação do equilíbrio é pequena e a superfície de apoio firme, requerendo força dos músculos dos tornozelos por isso devemos ativar os músculos do tornozelo. Realizamos oscilações no colega para que ele se equilibrasse, e sempre com sucesso. A estratégia do quadril é para ativar os músculos do tronco, da perna e uma leve ativada no musculo do tornozelo, é possível realizar uma oscilação maior e mais rápida no paciente para ser avaliada. A estratégia do passo é utilizada para realinhar a base de sustentação. Funciona somente se os sensores estiverem em ordem, a ideia é ativar os músculos distais e proximais. AULA 3: ROTEIRO 1 Avaliação do Sistema respiratório A avaliação respiratória é extremamente importante e tem como objetivo identificar distúrbios respiratórios, quantificar esses distúrbios e direcionar as condutas terapêuticas adequadas para cada paciente, sendo assim, deve-se realizar em conjunto com os exames solicitados ao paciente, como radiografia de tórax, tomografia, exames laboratoriais (gasometria arterial, hemograma, eletrólitos) e espirometria. O exame físico pode ser dividido em inspeção estática, inspeção dinâmica, palpação e ausculta pulmonar (SARMENTO, 2016, p. 27). Na inspeção estática, coloca-se o paciente sentado/deitado de frente para o observador, com o tórax desnudo, e membros superiores relaxados ao lado do corpo. Anotamos após a observação, alterações de pele, pigmentações, cicatrizes, simetria, contornos, retrações e abaulamentos, dando atenção especial às aréolas e papilas. O tórax possui vários biótipos caracterizado em normolíneo (médio ), longilíneo (quando o pescoço é longo e fino ) ou brevilíneo (pescoço curto e grosso). Tórax em tonel (ocorre aumento anteroposterior e transverso), tórax raquítico ou em peito de pombo (anteroposterior com predominância do diâmetro longitudinal), tórax infundibuliforme ou pectus e scavatum (pode ser chamado de tórax de sapateiro), tórax cifótico , lordótico e escoliótico (o paciente tem uma curvatura posterior na coluna). 1.No peito de pombo (pectus carinatum), o esterno projeta-se para a frente e para baixo, como o salto de uma bota, aumentando o diâmetro anteroposterior do tórax. Essa deformidade congênita compromete a eficácia da respiração, ao restringir o volume ventilatório. 2. O peito de sapateiro (pectus excavatum) é uma deformidade congênita na qual o esterno é empurrado para trás, em decorrência de um crescimento excessivo das costelas. O diâmetro anteroposterior do tórax diminui, e o coração pode ser deslocado. Na inspiração, essa deformidade produz uma depressão do esterno, que acomete a respiração e pode acarretar uma cifose. 3. No tórax em barril, o esterno projeta-se para a frente e para cima, aumentando o diâmetro anteroposterior do tórax. Ele é observado em condições patológicas, como enfisema (MAGGE, 2010, p. 482). Figura – 4 deformidades toráxica Fonte – livro avaliação músculo esquelética pag. 483 A ausculta é o método semiológico básico no exame físico dos pulmões. Ela nos permite escutar e interpretar os sons produzidos dentro do tórax . Murmúrio quando se ausculta o tórax de um indivíduo normal, ouve-se um leve som murmurante, que na inspiração é mais longo e mais nítido e na expiração é mais curto, mais fraco e menos nítido e o murmúrio vesicular ou respiratório, que varia conforme a região. Os ruídos da respiração normal resultam das vibrações provocadas pela corrente aérea ao percorrer o sistema tubular e a alveolar . Podemos avaliar o paciente em pé ou sentado, depende muito da situação de cada paciente. Nas condições anormais o som é alterado, pode ocorrer tanto na inspiração quanto na expiração (SARMENTO, 2016, p. 32) Os estertores são ruídos audíveis na inspiração ou expiração, superpondo-se aos sons respiratórios normais e podem ser: Roncantes e sibilante (ruídos de tonalidade aguda, predominantemente expira tórios, habitual mente referidos pelo paciente como chiado); Crepitante (estertores úmidos e descontínuos, discretos, exclusivamente inspiratórios); Subcrepitantes (ruídos descontínuos ouvidos tanto na inspiração como na expiração); Atrito pleural (estalido ou som de couro que ocorre a cada respiração quando as superfícies pleurais estão irritadas por inflamação, infecção ou neoplasia); Ausculta da voz (é um método semiológico simples e que permite diagnosticar e suspeitar, de uma série de condições pulmonares patológicas) (SARMENTO, 2016, p. 33). Durante a prática foi possível perceber o ar entrando e saindo do pulmão, atividade essa que faz necessária no estudo, pois durante as aulas teóricas o conceito imaginário é diferente do real. Figura – 5 Ausculta pulmonar Fonte do autor Figura – 6 Ausculta pulmonar Fonte do autor Figura – 7 Avaliação da respiração Fonte do autor AULA 4: ROTEIRO 1 Avaliação do Sistema Circulatório O objetivo desta aula fora entender e aprender a identificar alterações no sistema respiratório, os materiaisutilizados foram, estetoscópio e esfigmomanômetro. O sistema circulatório é responsável por transportar o sangue por todo o corpo, é ele que leva o oxigênio e os nutrientes necessário por todo o organismo. O sistema circula tório é um conjunto de órgãos formado pelo coração, vasos, veias, artérias e capilares. Os procedimentos importantes para a avaliação circulatória é a inspeção, palpação, pressão arterial, frequência cardíaca, medição do pulso radial e pulso carotídeo. O exame periférico se dá em: Inspeção – sempre comparar os lados direito e esquerdo, de vemos observar a coloração da pele, tanto no membro superior quanto inferior. Palpação – devemos palpar delicadamente, alteração na temperatura pode ser alguma anomalia, observar se tem algum edema, a avaliar a pele, puxando para cima no caso de alteração a pele volta lentamente para o lugar, caso esteja normal ela votará imediatamente ao seu lugar, apertar a pele e verificar se ela volta a coloração normal rapidamente, o retorno deve ser em até 5 segundos. Palpação arterial – a palpação nas artérias é muito importante, devemos palpar a carótida, a subclávia, a axial, a braquial, a radial, a ulnar, a femoral e a tíbia posterior. Deve fazer a comparação dos dois lados. Pressão arterial – é força exercida contra a parede das artérias quando o sangue se move a través destas. A pressão arterial é determinada pela interação de contração de ventrículo esquerdo, da resistência vascular sistêmica e do volume sanguíneo. A pressão das artérias é composta por 5 fases. Na fase 1 os batimentos começam passo a passo e ficam intensos, na fase 2 os sons é agudo pouco suave , porém longo, na fase 3 o som é claro, firme e auto, na fase 4 o som é um pouco silencioso, já na fase 5 o som desaparece . Frequência cardíaca – Devem ser avaliados a frequência, o ritmo e a forçado pulso periférico. A frequência de pulso normal do adulto é de 60 a 100 batimentos por minutos e com um ritmo regular. A frequência cardíaca acima de 100 por minuto é denominada taquicardia. Exercício, medo, ansiedade, pressão arterial baixa, anemia, febre, níveis reduzidos de oxigênio no sangue arterial e certos medicamentos são causas comuns de taquicardia. A frequência cardíaca inferior a 60 por minuto é denominada bradicardia. Pode ocorrer com a hipotermia, como um efeito colateral de medicações e com certas arritmias cardíacas. Medição no pulso radial - Para medir o pulso radial , a frequência cardíaca deve ser contada por pelo menos quinze segundos. Entretanto, também pode ser medido por vinte, trinta ou sessenta segundos (o ideal é que seja medido 60 segundos). Medição no pulso carotídeo - O pulso carotídeo é um pulso que pode ser realizado no lado direito do pescoço, a fim de determinar a frequência cardíaca. É considerado um local mais confiável para medir do que o punho, principalmente em indivíduos que sofreram algum tipo de trauma e ou que estão em choque. Durante a realização das práticas senti dificuldade em aferir pressão arterial, pois não estou habituada com o som, no entanto, realizamos várias tentativas até obter um excelente resultado, em relação aos outros procedimentos foram tranquilos. Figura – 8 Pressão arterial Fonte do autor AULA 4: ROTEIRO 2 Avaliação postural A postura de cada pessoa pode ser definida como a posição que o corpo adota no espaço. Para estarmos com boa postura, é necessário um equilíbrio do sistema neuro musculo esquelético, e é nesse momento que a avaliação postural é necessária. A avaliação postural tem como objetivos principais diagnosticar desvios posturais, mensurar desequilíbrio musculo esquelético, bem como prescrever tratamentos adequado para a correção e a prevenção de possíveis alterações posturais. Postura correta é a posição na qual um estresse mínimo é imposto sobre cada articulação. Para o ser humano, a postura ereta é a postura em pé normal. Embora a postura ereta permita uma visão mais distante e proporcione liberdade para mover os membros superiores, ela também apresenta desvantagens. Ela impõe maior estresse sobre os membros inferiores, a pelve e a coluna, reduz a estabilidade e aumenta o trabalho cardíaco. Quando a postura ereta é correta, a atividade muscular necessária para manter a posição é mínima (MAGEE, 2010, p. 972). A avaliação consiste em analisar, avaliar e determinar atitudes e desvios posturais. É comum que essas mutações acarretem desconfortos e incapacidades funcionais (sempre de baixo para cima e com comparação bilateral). É importante destacar que existem algumas causas que podem aumentar as chances de desenvolver problemas posturais. Dentre alguns dos fatores que podemos destacar, estão: Má postura, obesidade, anomalias congênitas e/ou adquiridas, atividades físicas inadequadas ou sem orientações e desequilíbrios musculares. Ela é extremamente importante, pois ela permite que o paciente tenha um melhor conhecimento dos seus problemas, é a peça-chave de um acompanhamento, pois é a partir dela que é possível mensurar e analisar os desequilíbrios presentes, o grau de desenvolvimento, o tratamento e muitas vezes a causa do problema. Por meio da avaliação postural, são desenvolvidos movimentos e práticas diárias, de acordo com as limitações provenientes dessas alterações, para adequar melhor a postura de cada indivíduo, possibilitando o seu posicionamento adequado e uma reestruturação completa das cadeias musculares. As avaliações são feitas com especialistas a partir de análise de materiais solicitados e o corpo do paciente. É possível utilizar recursos: Objetivos: uso de fotografias ou radiografias solicitados pelo profissional. Subjetivos: uso da visão e do tato, observando o paciente de costas, de frente e pelo perfil esquerdo e direito. Para favorecer a visão do observador e ter uma melhor visualização das alterações posturais, é necessário que o indivíduo esteja em trajes de banho. O fisioterapeuta vai observar o paciente como um todo, pois desequilíbrios posturais raramente aparecem de forma isolada. Assim, serão recomendados movimentos que trabalhem não só a postura, mas também o equilíbrio e a coordenação dos movimentos. Como deu para perceber, a avaliação postural é importante para que o indivíduo analise as alterações presentes em sua postura e possa realizar o tratamento adequado. Além de proporcionar mais qualidade de vida ao paciente. Durante a prática encontramos um pouco de dificuldade para avaliar o colega, principalmente os que são mais cheios, parece que os ossos se escondem, realmente necessitamos por várias vezes a intervenção e direção da professora. Realizamos a avaliação sempre comparando bilateralmente. Figura 9 – Alinhamento vista anterior Fonte – livro avaliação musculo esquelética pag. 973 Figura – 10 Vista lateral Fonte – livro avaliação musculo esquelética pag. 974 Figura – 11 vista posterior Fonte – livro avaliação musculo esquelética pag. 975. Figura – 12Avaliação postural Fonte – ciência do treinamento Figura – 13 Avaliação postural Fonte – negocio pilates BIBLIOGRAFIA ASSIS, Rodrigo D. Condutas Práticas em Fisioterapia Neurológica. Barueri/SP: Editora Manole, 2012. E-book. ISBN 9788520444542. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520444542/. Acesso em: 09 set. 2023. COOPER, Grant; HERRERA, Joseph E. Manual de medicina musculoesquelética. Porto Alegre/RS: Grupo A, 2009. E-book. ISBN 9788536320465. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536320465/. Acesso em: 28 ago. 2023. Disponível em: https://www.mdsaude.com/neurologia/neuralgia-pos-herpetica/. Acesso em: 27, de setembro, de 2023. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/medula-espinhal.htm. Acesso em: 28, de setembro, de 2023. Disponível em: https://www.fciencias.com/2018/12/11/ausencia-do-reflexo-patelar- espaco-saude/. Acesso em: 27, de setembro, de 2023. 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