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Derridaq e deleuze

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FILOSOFIA 
CONTEMPORÂNEA
Mayara Joice 
Dionizio 
Derrida e Deleuze
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Discutir o conceito de desconstrução.
  Definir o conceito de dobra.
  Descrever o conceito de rizoma.
Introdução
O século XX teve importantes movimentos filosóficos, entre eles a corrente 
pós-estruturalista francesa. Após a tradução de Ser e Tempo, de Martin 
Heidegger, na França, e os cursos ministrados pelo russo Alexandre Kojève, 
vários filósofos se dedicaram a pensar, afirmar, refutar e criar sistemas a 
partir da diferença ontológica. Jacques Derrida propõe conceitos como 
a desconstrução e a différance em prol de uma ressignificação da meta-
física por meio de uma metafísica da presença. Do mesmo modo, Gilles 
Deleuze, influenciado não só por Heidegger, mas por Espinoza, Leibniz, 
Nietzsche e Foucault, pensa conceitos como dobra, corpo sem órgãos 
e rizoma a partir de uma filosofia também da diferença, do entrelugar 
como possibilidade para o dentro e o fora.
Neste capítulo, você vai estudar os problemas que contextualizaram o 
pensamento acerca da filosofia da diferença em Derrida e Deleuze. Também 
vai ver como o conceito de desconstrução está atrelado à horizontalidade 
dos discursos e a uma crítica à metafísica. Além disso, vai verificar como os 
conceitos de dobra e de rizoma estão relacionados à própria subjetividade 
do sujeito e aos estratos que compõem a formação histórica e a realidade.
O conceito de desconstrução
Jacques Derrida (1930–2004) foi um fi lósofo argelino naturalizado francês. Ele 
é considerado um dos pensadores mais polêmicos da contemporaneidade não só 
pela sua concepção fi losófi ca, mas também pelas críticas direcionadas a outros 
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pensadores. Ou seja, em sua obra, encontram-se frequentemente refutações a 
teorias que compõem a tradição fi losófi ca, bem como a teorias contemporâneas. 
Você pode considerar que esse é o estilo da abordagem fi losófi ca derridiana. 
Derrida foi, também, um dos grandes autores da corrente desconstrucionista 
dentro do movimento intelectual francês chamado pós-estruturalismo.
Nesse sentido, a obra de Derrida apresenta questões direcionadas à filosofia, 
à literatura, ao teatro e à política, ou seja, às possíveis estruturas de pensamento 
que se estabelecem em um discurso fundamentado na metafísica ocidental. Dito 
de outro modo, Derrida coloca sob investigação as relações de sobreposição 
implicadas nesses discursos, por exemplo: ser está acima de qualquer objeto, de 
qualquer ente. Assim, Derrida busca desconstruir tais discursos de sobreposição 
para ressignificar o que ele chamou de “metafísica da presença” a partir de 
outro importante conceito, a différance. Assim, teorias, romances e poemas de 
autores como Heidegger, Freud, Levinas, Descartes, Artaud, Bataille e Lacan 
são interpretados por Derrida por meio de seu sistema de desconstrução.
Dois textos são essenciais para compreender tal sistema desconstrucionista, 
Gramatologia (DERRIDA, 2004) e A Escritura e a Diferença (DARRIDA, 
2010). Nesses textos iniciais da obra de Derrida, é apresentado o sistema de 
desconstrução. A desconstrução, em linhas gerais, se coloca a fim de combater, 
ou mesmo destruir, posições hierárquicas no pensamento ocidental, tais como: 
dentro e fora, presença e ausência, pensamento e escrita, cultura e natureza, etc. 
Para Derrida, tornar tais discursos face a face, ou seja, retirá-los da estrutura 
hierárquica e igualá-los seria a tarefa da desconstrução. Para tanto, a desconstru-
ção deveria começar por inverter a ordem desses discursos dentro da hierarquia, 
a fim de decompô-los, encontrar suas contradições e pressuposições. Assim, a 
desconstrução deveria agir no interior dessas estruturas de pensamento.
Dessa forma, para agir em relação aos discursos que pretende decompor, a 
desconstrução deve fazer da ambivalência e da duplicidade seus instrumentos, 
pois só dessa forma conseguirá não incorrer em reducionismo. Ou seja, não 
criará um decalque entre uma categoria e outra, que é justamente o que Derrida 
procura denunciar na metafísica ocidental. Portanto, tratar as categorias como 
horizontais as favorece no sentido de criar uma dialética entre ambas, em que 
há prevalência de uma sobre a outra. Derrida, com isso, busca outra forma de 
operar os discursos. Tal pensamento gerou polêmica entre os filósofos contem-
porâneos, pois com ele Derrida (2004, 2010) questiona conceitos canônicos da 
tradição filosófica e critica a metafísica, acusando-a de logocêntrica.
Portanto, não se pode atrelar a desconstrução apenas à tradição filosófica, 
mas à leitura crítica de textos que podem ser filosóficos, literários, entre outros. 
Um exemplo é a leitura que Derrida faz dos comentários tecidos por Maurice 
Derrida e Deleuze2
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Blanchot sobre a obra de Antonin Artaud. Vale considerar que Artaud foi um 
importante ator e teatrólogo francês. Sua obra serviu como escopo para vários 
pensadores do século XX na França. De outro lado, Maurice Blanchot foi um 
importante crítico literário, além de amigo de Derrida. Nesse contexto, Derrida 
busca “desconstruir” a leitura empreendida por Blanchot em relação à obra 
artaudiana, visto que Blanchot busca, em um primeiro momento, afirmar a 
essência da escrita, o ser da escrita, por meio da obra de diversos escritores. 
Derrida acusa Blanchot de negligenciar a singularidade de cada autor em prol 
de se provar um “ser” da escrita. Ou seja, Derrida busca desconstruir esses 
conceitos com os quais a metafísica opera, pois um “ser da escrita” impõe 
uma hierarquia sobre a obra e o autor.
A partir de tal conceito, ou simultaneamente a ele, há o conceito de diferença 
em Derrida. Tal conceito é caro aos pensadores do século XX. Você pode con-
siderar que esse conceito inaugura a chamada filosofia da diferença. Vários 
autores contribuíram para o pensamento da diferença, tais como: Deleuze, 
Foucault, Blanchot, Levinas, entre outros. O pensamento da diferença está ligado 
intrinsecamente ao pensamento/sistema da desconstrução. Por exemplo, se a 
desconstrução é responsável por igualar as estruturas em um horizonte dialético, 
a diferença é a condição de existência dessas estruturas. Pense, por exemplo, 
em categorias como dentro e fora. Elas são distintas e cabe à desconstrução 
equipará-las. Entretanto, o que distingue o dentro e o fora é a diferença entre 
ambas as categorias. Nesse sentido, a diferença é o que une essas categorias e ao 
mesmo tempo as separa. Não haveria luz e escuridão se não fossem diferentes; 
também não existiria dentro e fora, nem todas as estruturas de oposição.
Em 1968, Derrida, em uma conferência intitulada “Différance”, assinala 
e apresenta tal conceito. No francês, a palavra equivalente a “diferença” no 
português é différence. O que Derrida faz é trocar o “e” pelo “a”. Com isso, 
Derrida quer apontar para a diferenciação da palavra nela mesma. Dito de 
outra maneira, a diferenciação da palavra dela mesma. A différance seria 
responsável por unir as categorias/estruturas, enquanto a différence seria 
responsável por separá-las. Ou seja, a différance operaria juntamente com a 
desconstrução a fim de equalizar as estruturas discursivas. 
Assim, a diferença trabalha produzindo diferenças e, ao mesmo tempo, 
sendo o ponto de união entre binários. Desse modo, categorias como a unidade, 
o fim e o ser seriam presentificadas como tantas outras categorias. Derrida 
cria, com sua obra, uma espécie de reivindicação do não lugar, propondo o 
descentramento dos conceitos consagrados como superiores pela tradição 
filosófica. Tal jogo da diferença seria o próprio jogo entre as estruturas de pro-
dução de sentido, ou seja, é a diferença que atribui, produz sentidos (Figura 1).
3Derrida e Deleuze
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O conceito de dobra
Gilles Deleuze (1925–1995)foi um importante fi lósofo francês que produziu 
conceitos caros à fi losofi a contemporânea, tais como: rizoma, dobra, ritornelo e 
máquina desejante. Isso faz jus à sua forma de pensar a fi losofi a, que, segundo 
ele, tem a função de produzir, criar conceitos. Entretanto, Deleuze nunca teve 
a pretensão, que é comum à maioria dos fi lósofos, de que seus conceitos se pro-
vassem verdades. Ele desejava realizar uma elaboração sobre o conhecimento. 
Deleuze se dedicou também a pensar a esquizofrenia, tanto que uma parte con-
siderável de sua obra é proveniente de seu encontro com o pensador e psiquiatra 
Félix Guattari. Ambos os pensadores escreveram vários textos sobre a relação 
entre o complexo de Édipo e a esquizofrenia, no sentido de uma crítica a Édipo.
Um de seus conceitos mais estudados é o de dobra. Tal conceito é empre-
gado na reflexão sobre a subjetividade humana, ou seja, a dobra opera entre o 
dentro e o fora, interna e externamente. Em outras palavras, a dobra trabalha 
tanto na subjetividade do sujeito, que é interna, quanto na produção dessa 
subjetividade, que é externa. Assim, a dobra é responsável pela constituição 
da subjetividade, bem como do processo de subjetivação, que é determinado 
pela formação histórica.
Dessa forma, a subjetivação é o nome dado por Deleuze às formas de 
produção da subjetividade em relação à formação de determinada sociedade. 
O conceito leva o nome de dobra porque, segundo Deleuze, trata-se de uma 
curvatura, um dobramento que as formações históricas fazem em razão das 
relações de forças que as constituem. Ou seja, a dobra, portanto, constitui 
também tais formações, na medida em que elas só existem a partir dessa 
relação de forças. Assim, cada formação dobra-se dadas as suas próprias 
relações. Dessa forma, a singularidade de determinada subjetividade se dá a 
partir das intensidades de forças que a atravessam. A dobra, para Deleuze, é 
um conceito que permite compreender a relação do sujeito e de sua formação 
subjetiva, assim como a formação histórica em seu processo de subjetivação.
Deleuze buscou, com esse conceito, a relação entre o pessoal e o social. Nesse 
sentido, o processo da dobra se dá em relação ao sujeito da seguinte maneira:
  um sujeito vai pela primeira vez a Roma;
  sua experiência é turística, portanto ele não conhece muito lugares;
  esse sujeito volta para a sua casa e, depois de um tempo, decide retornar 
a Roma;
  dessa vez já conhece melhor os lugares, não precisa de tanto auxílio e, 
por isso, consegue se divertir mais.
Derrida e Deleuze4
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Ou seja, tal experiência constituiu outra relação de força, uma dobra so-
bre a experiência anterior. Imagine como se fosse um papel: o sujeito é um 
papel. Assim, quando ele retorna a Roma, sua segunda experiência configura 
uma dobra sobre a experiência anterior; o papel dobra-se ao meio (Figura 2). 
Apesar da simplicidade da situação, você deve pensar que cada experiência 
que tem no fora, na exterioridade, faz você reelaborar situações, impressões 
e sensações anteriores. Assim, segundo Deleuze, as coisas não serão mais as 
mesmas na individualidade do sujeito. O conceito de dobra, nesse sentido, é 
um ponto de inflexão, não somente do sujeito, mas da relação consigo e com 
o mundo. Ao mesmo tempo, a dobra coexiste com o tecido da subjetivação 
da formação histórica.
Dessa forma, para Deleuze, a dobra, enquanto constituição do dentro e do 
fora, é a duplicação do dentro e do fora em uma coexistência. Ou seja, quando 
se pensa no passado é para não pensar no presente. Acaba-se por pensar no 
futuro, então está feita uma dobra. Nesse aspecto, pensar no futuro é uma 
maneira de se inclinar para outra dobra no fora, que ressignificará a dobra 
presente e anterior.
O conceito de rizoma
Infl uenciados pelas problemáticas apresentadas pela obra do fi lósofo alemão 
Friedrich Nietzsche, Deleuze e Guattari se dedicaram a pensar sobre as ques-
tões que a obra nietzschiana sugere acerca da vontade e da verdade. Por esse 
motivo, ambos buscaram compreender a história da vontade e da verdade a 
fi m de entender a construção tanto do pensamento como do conceito. A partir 
de tal investigação, Deleuze e Guattari verifi caram que, ao longo da tradição 
fi losófi ca, a produção de conceitos, tais como de verdade e de vontade, está 
sempre fundamentada em uma relação remissiva e essencial. A partir disso, os 
pensadores produziram o modelo de rizoma a fi m de estabelecer outro modelo 
de pensamento enquanto explicação para a própria produção do pensamento.
O rizoma é uma espécie de caule que cresce de forma transversal e tem 
partes aéreas. Deleuze e Guattari deram esse nome ao seu modelo justamente 
pois queriam passar a ideia de “sistema” aberto, até porque as raízes do caule 
formam um emaranhado: é difícil saber onde estão o início, o meio e o fim. 
Assim, as linhas do rizoma (caule) são como as linhas do modelo rizoma, de 
modo que cada uma sustenta o seu próprio devir. Ou seja, com tal modelo, 
Deleuze e Guattari buscaram explicar o próprio sistema de pensamento.
5Derrida e Deleuze
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Para ambos os pensadores, o humano só pode e consegue desenvolver suas 
potencialidades em relação tanto com o fora, a exterioridade, quanto com outros 
devires que promovem encontros, mudanças, rupturas. Seria uma espécie de 
vida seguindo as linhas do emaranhado. Tal movimentação produz o que eles 
chamaram de agenciamentos. Ou seja, a realidade é constituída por estratos — 
estrato social, estrato subjetivo, entre outros — e cada estrato é uma estrato da 
realidade. Assim, os agenciamentos são as conexões que ligam um estrato a 
outro. Para Deleuze e Guattari, esses agenciamentos são movidos pelo desejo 
e existem dentro de um território, de modo que o agenciamento age dentro 
de um plano de imanência (aquilo que contém seu próprio princípio e fim). 
Assim, o agenciamento provoca um esforço para que, em sua necessidade de 
territorialidade, o sujeito busque diversas conexões, agenciamentos.
Entretanto, há o que ambos os pensadores caracterizaram por linha de 
fuga, que é o desejo de se desterritorializar. Nesse sentido, há um desejo por 
sair do emaranhado e, por conseguinte, buscar outro território. Dessa forma, 
Deleuze e Guattari pensam o modelo rizoma como algo que está sempre entre 
o dentro e o fora, justamente por não ter começo nem fim.
Deleuze e Guattari elencam alguns princípios para se fazer um rizoma, 
como você pode ver a seguir.
1. Princípio de conexão: como em uma árvore, qualquer parte pode se 
conectar a outra, “[...] [u]m rizoma não cessaria de conectar cadeias 
semióticas, organizações de poder, ocorrências que remetem às artes, às 
ciências, às lutas sociais [...]” (DELEUZE; GUATTARI, 2000, p. 15–16).
2. Princípio de heterogeneidade: é produzido no interior das conexões, 
uma vez que as conexões são múltiplas.
3. Princípio de multiplicidade: aquilo que não tem mais nenhuma relação 
com a unidade.
4. Princípio de ruptura assignificante: o rizoma é sempre um porvir, assim 
não se pode hierarquizá-lo nem significá-lo.
5. Princípio de cartografia: o rizoma é uma espécie de mapa, de cartografia 
mutável de acordo com as mudanças dos agenciamentos.
6. Princípio de decalcomania: é sempre a ressignificação/distorção da 
mesma imagem.
Assim, Deleuze e Guattari defende que o rizoma é também uma apresen-
tação imagética do conceito e vice-versa.
Derrida e Deleuze6
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No link a seguir, você pode assistir a uma aula ministrada pelo filósofo Gilles Deleuze, 
nos anos 1980, sobre o regime de signos.
https://goo.gl/RAEKFT
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Ed. 
34, 2000. v. 1.
DERRIDA, J. A escritura e a diferença. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
DERRIDA, J. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 2004.
7Derrida e Deleuze
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