EDUCAÇÃO FINANCEIRA COMO FORMA DE FACILITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DOMÉSTICA DOS MORADORES DA CIDADE NAZARÉBA

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COLEGIO ESTADUAL DR. JOSE MARCELINO DE SOUZA 
CURSO TECNICO EM ADMINISTRAÇÃO
JUCIMARA JESUS DE SOUZA
EDUCAÇÃO FINANCEIRA COMO FORMA DE FACILITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DOMÉSTICA DOS MORADORES DA CIDADE NAZARÉ/BA.
Nazaré / Ba
1
2022
Aluna*
Profº. Orientador**
JUCIMARA JESUS DE SOUZA
EDUCAÇÃO FINANCEIRA COMO FORMA DE FACILITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DOMESTICA DOS MORADORES DA CIDADE NAZARÉ/BA.
Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Técnico, pelo Curso de Técnico em Administração do Colégio Estadual Dr. José Marcelino de Souza
Orientador: Prof. Espec. Jarlan Gomes Almeida
Nazaré / Ba
2022
EDUCAÇÃO FINANCEIRA COMO FORMA DE FACILITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DOMESTICA DOS MORADORES DA CIDADE NAZARÉ/BA.
Jucimara Jesus de Souza* 
Jarlan Gomes Almeida**
RESUMO
A educação sobre finanças deve ser discutida de forma mais efetiva para a contribuição da educação financeira. Analisando e explanando sua importância, estudando seu histórico, descobrindo particularidades, problemas e alternativas que possam atenuar esse cenário de desconhecimento a respeito da educação financeira. Fazendo a sociedade entender a real necessidade de adquirir conhecimento sobre este assunto de forma mais “prática”. Em outras palavras, é o processo de garantia para que a renda seja maior que as despesas e tendo um plano concreto do que fazer com o dinheiro. Algumas pessoas nascem com um talento natural para o planejamento financeiro, mas para a maioria isso é algo que precisam aprender. Nunca é tarde demais para começar a aprender planejamento financeiro e gerenciamento de dinheiro. Portanto, para a implementação do artigo aqui citado, foram realizadas leituras, buscas em livros, artigos e em diversas formas de comunicação para enriquecimento dele. Por isso, a possível solução ideal é conscientizar sobre a construção de uma relação saudável com o dinheiro, aprender a organizar, orçar, calcular, planejar e, sobretudo, economizar no longo prazo e quem sabe investir.
Palavras-chave: Educação; Finanças; Dinheiro.
1- INTRODUÇÃO
Está pesquisa se torna relevante por conta da importância de se ter uma boa educação financeira desde a época de escola, visto que é frequentando-a que nos preparamos para a vida adulta e por consequência a vida de pagar e fazer dívidas para sobrevivência.
	 A educação financeira deve ser vista como uma das principais disciplinas para o sucesso para uma educação abrangente e de fato preparatória para a vida. Pois é desse modo que o educando vai aprender em relação a como dividir os gastos, a calcular taxas e poupar no que for possível nas finanças domésticas. 
O ensino sobre finanças deve ser discutido de maneira mais efetiva no sentido para a contribuição da educação financeira. Para que a sociedade compreenda a real necessidade de obter conhecimento sobre esse assunto num sentido mais “prático”. 
Por isso o presente texto visa analisar e explanar a importância, estudar o histórico, descobrir particularidades, alguns problemas assim como alternativas que possam atenuar esse cenário de desconhecimento a respeito da educação financeira. 
Levantado o questionamento de como poderia ser feito o uso da educação financeira nas escolas para auxiliar na administração doméstica?
	Compreendendo que uma escola preocupada com um ensino eficaz deve incluir ensinamentos sobre economia básica para ser “plantada a sementinha do conhecimento financeiro” na cabeça de nossa sociedade desde cedo nas escolas. 
Tendo como hipótese, a falta de educação financeira nas escolas em Nazaré tem relação com as pessoas estarem cada vez mais endividadas. 
Através de pesquisas foi possível perceber que o público também está comprando mais bens e serviços, razão pela qual a educação financeira tem se tornado mais importante do que nunca. Dar às famílias mais recursos na economia exige que os níveis de consumo aumentem. E com isso exige que as famílias desenvolvam hábitos relacionados à forma como administram sua renda e desenvolvam um plano financeiro pessoal. Fato que quase não há discussão na área de educação no Brasil, apesar de ser muito importante.
A educação financeira é uma forma de facilitar a administração doméstica, ensinando as pessoas a dividir as despesas, calcular as taxas e também economizar o máximo possível nas finanças domésticas. A educação financeira não se refere apenas à gestão do dinheiro, mas também à aprendizagem de como tomar decisões informadas sobre gastos e investimentos.
Há muitos programas de educação financeira disponíveis para ajudar indivíduos e famílias a aprender como administrar melhor suas finanças. A educação financeira pode ser ministrada através de uma variedade de formatos, incluindo aulas, workshops, seminários e cursos on-line.
Por isso, não importa qual formato for escolhido, a educação financeira pode ajudar qualquer pessoa a desenvolver as habilidades e conhecimentos necessários para tomar decisões informadas sobre suas finanças.
 	Sendo parte importante do processo de construção de um artigo, a metodologia é o fundamental instrumento para a colheita de informações, pois são essas investigações que irá enriquecer o presente trabalho.
Como citando por Cordeiro, Molina e Dias (2014, p. 147) “É a etapa na qual o pesquisador descreve como a pesquisa deve ser realizada, tanto a teórica como a de campo (se houver).”.
Deste modo, para a realização do artigo aqui citado serão realizadas leituras, pesquisas em livros, artigos e nas diversas formas de comunicação. Fazendo a análise de ideias de pensadores, pesquisadores e escritores que vasculham este vasto assunto. 
2- IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Poucas pessoas têm o hábito de poupar, e as que o fazem ficam com apenas uma fração de sua renda. A falta de hábitos de poupança atinge todas as faixas etárias, principalmente as de baixa renda, resultando em baixa capacidade de pagamento de despesas inesperadas.
Em um país com alta desigualdade social como o Brasil, a implementação da educação financeira na abordagem educacional desenvolvida nas escolas é uma ação necessária e basicamente imediata. Assim como nas gerações anteriores, os instrumentos financeiros modernos estão mais acessíveis às pessoas, e a tecnologia da informação é responsável por essa disseminação. Isso é uma prova da urgência das políticas educacionais que buscam agregar mais competências qualificadas no setor financeiro.
Educação financeira sempre foi importante aos consumidores, para auxiliá-los a orçar e gerir a sua renda, a poupar e investir, e a evitar que se tornem vítimas de fraudes. No entanto, sua crescente relevância nos últimos anos vem ocorrendo em decorrência do desenvolvimento dos mercados financeiros, e das mudanças demográficas, econômicas e políticas. (OCDE, 2004:223)
A grande maioria da população do Brasil não sabe como gerenciar suas finanças ao longo da vida porque não têm base teórica para entender os vários conceitos financeiros existentes, porém, dentro contexto da economia atual, com o fato de o Brasil apresentar uma das maiores taxas de juros globais e altos níveis de dívida individual, discussão sobre planejamento de finanças pessoais está crescendo nas mídias. Um dos motivos é a facilidade de conseguir empréstimos no mercado, tento até mesmo nome sujo.
Tendo ainda o uso de um cartão de crédito tornando seus usuários inadimplentes, pois eles esquecem suas restrições financeiras e agem de maneira desvantajosa para sua qualidade de vida financeira porque eles só se importam se parte da compra encaixa no bolso, sem considerar os valores finais sem ser os das parcelas, e sobre os empréstimos os juros sobre o valor da despesa final e os juros pagos pelo utilização do empréstimo.
De acordo com Cherobim e Espejo (2010, p.1), o termo Finanças Pessoais nada mais é que,
[...] a ciência que estuda a aplicação de conceitos financeiros nas decisões financeiras de uma pessoa ou família. Em finanças pessoais são considerados os eventos financeiros de cada indivíduo, bem como sua fase de vida para auxiliarno planejamento financeiro.
Há uma série de coisas que você pode fazer para colocar suas finanças em ordem, mas o mais importante é começar cedo. Quanto mais cedo você começar a aprender e administrar suas finanças, melhor será a longo prazo, ou seja, "a aplicação do planejamento financeiro à própria situação financeira". Em outras palavras, é o processo de garantir que sua renda seja maior que suas despesas e que você tenha um plano para o que fazer com seu dinheiro.
Algumas pessoas nascem com um talento natural para o planejamento financeiro, mas, para a maioria de nós, é algo que temos que aprender. Nunca é tarde demais para começar a aprender sobre planejamento financeiro e gestão de dinheiro. 
	E quando falamos em planejamento financeiro e começar cedo, logo se pode pensar em educação financeira nas escolas e em como ela sendo inserida desde o momento do início da aprendizagem poderia agregar e facilitar a vida futura das finanças de diversas maneiras.
Essa “disciplina” sendo inserida de alguma forma no currículo escolar da cidade de Nazaré, seria um instrumento importante de auxílio no aumento em respeito ao conhecimento prévio para uma boa administração das finanças no futuro dos estudantes moradores da cidade. 
Para Tommasi e Lima (2007, p.14), "o objetivo final da educação financeira é permitir a melhora de nossa qualidade de vida, seja hoje ou no futuro, atingindo de forma inteligente nossos objetivos pessoais". E tendo isso desde o início da construção do aprendizado vai proporcionar, uma eficiência na gestão de gastos assim como vai influenciar na consciência de gastar com eficácia. 
A educação financeira é um processo que ajuda indivíduos e famílias a identificar e alcançar seus objetivos financeiros. É uma maneira de aprender sobre gestão de dinheiro, investimento e orçamento podendo ser ministrada logo de início da vida letiva como discutido, também através de programas de alfabetização financeira, cursos de educação financeira ou treinamentos individuais. 
“Também é necessário reavaliar as decisões sobre a compra de sua casa própria, e dos bens duráveis, bem como entender as novas modalidades de crédito e dominar a tecnologia disponível para a realização das transações financeiras básicas.” p. 1124.
Ela é uma ferramenta poderosa que pode ajudar as pessoas a assumir o controle de suas finanças e a tomar decisões informadas sobre seu dinheiro. Quando as pessoas estão equipadas com os conhecimentos e habilidades para administrar seu dinheiro de forma sensata, elas podem facilitar muito a vida como um todo, assim como melhorar a economia da cidade mesmo que de forma indireta. 
Colocar mais tópicos e subtópicos que falem sobre o tema que você está trabalhando.
3- RESULTADOS E DISCUSSÃO
Elaborar e aplicar questionários e apresentar os dados aqui em forma de gráficos e com pequenas discussões sobre os resultados obtidos após cada gráfico.
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Presente trabalho buscou apresentar e analisar o conhecimento dos estudantes das escolas em relação ao planejamento financeiro pessoal e através dele foi possível perceber o tamanho da importância de um bom planejamento e controle das finanças pessoais para caminhar para um futuro de liberdade financeira.
Com isso detectamos que pessoas alfabetizadas financeiramente são capazes de fazer escolhas financeiras inteligentes. Compreendendo na educação financeira a ajuda para construir uma economia mais forte, ensinando as pessoas a administrar melhor seu dinheiro. Preparando os estudantes para as responsabilidades de administração do dinheiro que eles terão quando se tornarem adultos.
Desta maneira, foi constatado o aumento da expectativa de vida e os registros do déficit previdenciário que fizeram com que o governo brasileiro pensasse em formas de estabilizar esse problema, reduzindo os benefícios de aposentadoria. Acreditando que isso ajudaria a equilibrar o orçamento e planejar metas futuras, como uma melhor a aposentadoria futura. 
A educação financeira é mais que apenas aprender a poupar, cortar gastos, economizar e acumular dinheiro, é muito mais do que isso, é saber como lidar com isso, é tentar estar preparado para qualquer imprevisto financeiramente falando. Visto que, dinheiro é uma questão de qualidade de vida, reconhecer este fato não muito comum é muito necessário, porque o planejamento financeiro não é prioridade para a maioria das pessoas.
A maioria deles acaba realizando apenas o controle de gastos quando o dinheiro ou a falta dele já é um problema.
O ideal a se fazer é construir um relacionamento saudável com o dinheiro, aprender a se organizar, orçar, fazer conta, planejar e acima de tudo economizar a longo prazo e talvez investir o que é bastante aconselhável. 
Informar se os objetivos da pesquisa foram alcançados, se as hipóteses foram confirmadas.
	
ABSTRACT
REFERÊNCIAS
CORDEIRO, Gisele do Rocio. Orientações e dicas práticas para trabalhos acadêmicos/ Gisele do Rocio Cordeiro; Nilcemara Leal Molina; Vanda Fattori Dias (Org.) - 2 ed. rev. e atual. – Curitiba: InterSaberes, 2014. 
OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico). OECD’s Financial Education Project. Assessoria de Comunicação Social, 2004. Disponível em: www.oecd.org/ . Acesso em: agosto 2021.
CECHINEL, Ivan. A educação financeira como um diferencial nas decisões de consumo e investimento dos estudantes da Universidade do Extremo Sul Catarinense. Disponível em: http://repositorio.unesc.net/handle/1/5813. Acesso em: julho 2022.
CHEROBIM, A. P. M. S.; ESPEJO, M. M. dos S. B. (Org.) Finanças Pessoais:
Conhecer para enriquecer. São Paulo: Atlas, 2010.
TOMMASI, Alessandro; LIMA, Fernanda. Viva Melhor: Sabendo administrar suas
finanças. São Paulo: Saraiva, 2007. 245 p
SAVOIA, José Roberto Ferreira. Paradigmas da educação financeira no Brasil. José Roberto Ferreira Savoia; André Taue Saito; Flávia de Angelis Santana. Rio de Janeiro 41(6):1121-41, Nov/Dez.2007.