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PLanos de aula de Gestão escolar

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
licenciatura em pedagogia
REJANE NUNES
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III – GESTÃO 
MARAVILHA-SC
2019
REJANE NUNES
EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Projeto de estágio apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia - Universidade Norte do Paraná para a disciplina: Estágio Curricular Obrigatório III
 Tutora eletrônica: Priscila Barbosa Silveira. 
 Tutora de sala: Marinês Schenkel
MARAVILHA - SC
2019
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Tema: Educação Financeira 
Instituição: UNOPAR
Carga horária: 100
Curso: Pedagogia
Disciplina: Estágio curricular Obrigatório III- Gestão.
Diretora: Lucirlene Pertuzatti De Lemes
Professora regente: Lucirlene Pertuzatti De Lemes 
Turno: Noturno 
Acadêmica: Rejane Nunes
Tutora de sala: Marines Schenkel 
IDENTIFICAÇÃSO DA ESCOLA
Escola De Educação Básica Nossa Senhora Da Salete 
Avenida Araucária, 28, Centro, Cidade Maravilha - SC CEP: 89874-000 
Telefone: (49) 3664 0364
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA (LEITURA DO PPP)
Escola Educação Básica Nossa senhora da Salte 776000168590 – reconhecida pela portaria E 0331- 81 – decreto de transformação nº 30.180-29-08-86. 
Localizada na Travessa EloI Luiz Dadan, 28 Centro, na cidade de Maravilha -SC, Fone: 49 36640364 e 3664 6562. 
Diretor Geral: Lucerlene Perussatti De Lemes. 
Histórico Escolar: 
A escola tem 66 anos de história ou seja no ano de 1952 mas considera as primeiras aulas no ano de 1951, o Grêmio Estudantil foi criado em 1963, organizado pelos alunos do curso normal regional, o primeiro presidente foi Dário Augusto Knop, já a primeira diretora foram as irmãs de Notre Dame. O símbolo da escola foi criado pelo professor Francisco Gialdi, e, 14 de Setembro de 1978, que também criou a bandeira da escola no ano de 1984. As mesmas cores continuam a representar até os dias de hoje. A escola foi abrigo dos seminaristas onde também era uma escola interna e era exemplo pela formação de alunos comprometidos, dedicados, através da formação religiosa. 
Esta escola foi a 1ª da cidade que adquiriu um computador XP, no ano de 1993. No ano de 1990 aconteceu a construção do ginásio de esportes, com tijolos arrecadados na comunidade e com ajuda do Governo do Estado e do Município. 
Por alguns anos a escola realiza firas de ciências, com objetivo de mostrar trabalhos desenvolvidos nas diversas áreas, onde os alunos podem apresentar diversas experiências e dialogar com a comunidade escolar um pouco daquilo que estudaram dia a dia. A Década de 60 foi marcada por alguns contratempos período de seca, 1964 um grande incêndio. 
No ano de 1962 a escola criou o curso de magistério com o nome do curso normal regional, a primeira turma formou-se no ano de 1965, no ano de 1995 atendendo os anseios da comunidade criou o curso técnico em enfermagem, as 30 vagas oferecidas teve mais de 160 candidatos, sendo necessário uma prova classificatória, a primeira turma formou-se no ano de 1997, os profissionais que se formaram atuaram em hospitais da região. 
Ainda no ano de 1986 com a criação da APAE surgiu uma clientela especifica sendo deficientes auditivos, visuais, atualmente a escola atende deficientes auditivos e visuais, mentais, físicas e de deficiências Múltiplas, portadores de condutas típicas e portadores de altas habilidades. 
Atualmente a escola atende em torno de 1260 alunos, matriculados no ensino fundamental, médio, com os cursos de educação geral, ensino médio inovador e magistério, além do ensino especial que atende portadores de deficiência auditiva e visual. Também conta com aproximadamente 110 funcionários entre educadores, técnicos e serviços gerais. 
Ao confrontarmos os ideais da pratica pedagógica da escola com a realidade cotidiana diagnosticamos que, no que se refere ao desenvolvimento integral do ser humano, conhecemos pouco dos nossos educandos devido a diversidades e extensão da área de abrangência da comunidade atendida, assim como pela pouca e ocasional convivência com a realidade do alunos. Para que tenhamos o bom andamento das atividades e da escola contamos com três assistentes pedagógicos para auxiliar na orientação ambos envolvidos com atividades afins. 
No que se refere a apresentação física da escola, esta tem deixado a desejar, um reflexo do que acontece com os espaços públicos de modo geral onde percebemos a falta de valorização dos bens comuns. 
As decisões são tomadas coletivamente, no entanto nem todos assumem o estabelecido, a organização coletiva da pratica escolar precisa ser melhorada com o planejamento periódico previsto no calendário em reuniões bem dirigidas e objetivas. 
A escola conta com a participação mesmo que pequena da família, os concelhos de classe são participativos mas está longe do ideal. Quanto ao desenvolvimento das lideranças no ensino médio percebe-se maior responsabilidade de representantes de classe. Quanto apo domínio das tecnologias, a maior parte dos professores enfrentam dificuldades mas estão se atualizado em função do sistema SISGESC, no que se refere ao nível de conhecimento a grande maioria dos profissionais possui a formação adequada para a área em que atua. Com relação as condições da sala de aula para favorecer a aprendizagem foram implantados as salas ambientes por disciplina e são os alunos que fazem o troca de salas, todas as salas são equipadas, com aparelhos de TV, DVS,s e climatizadores e a maioria com multimídia. 
Conta com sala de recursos SAEDE pelo fato de atender as diretrizes públicas pelo MEC. Caracterizam-se como NEE - mental, auditiva, visual, física e deficiência múltipla, possuindo rampas e acesso acessível para portadores de deficiência. Com relação ao horário de atendimento desses alunos pode ser parcial ou total e cumprindo o mesmo cronograma das demais crianças, com os 200 dias letivos, para atender esses alunos com necessidades especiais a escola oferece, essa mobilidade em casse comum, com serviços de apoio especializado, sala de recursos nas escolas. A escola desenvolve um planejamento coletivo anual com a presença da maioria dos profissionais envolvidos com o processo educacional. 
Os pais devem participar das atividades desenvolvidas pela escola, tais como; assembleias da APP, dia do estudante, conselhos de classe, palestras, datas comemorativas e no decorrer do dia- a dia. 
As avaliações é por processo formativo que compreende pelo menos três etapas interacionadas, diagnostico, intervenção, e planejamento. O trabalho diagnostico ocorre quando o professor verifica o grau de desenvolvimento da aprendizagem do estudante do trabalho docente e da escola. A intervenção ocorre quando o professor retoma o percurso formativo após constatar que não houve suficiente elaboração conceitual e por isso reorganiza o processo d ensino possibilitando novas oportunidades de aprendizagem. O planejamento é necessário sempre que as atividades estratégias de ensino e seus respectivos resultados mostram-se insuficientes. 
O projeto político pedagógico será revisado no início do ano de cada ano letivo, ou no momento que houver necessidade. A escola participa de projetos e programas para melhor poder atender seus alunos como PENOA (programa Estadual Novas Oportunidades de Aprendizagem), PNAIC (Pacto Nacional Pela Alfabetização na idade certa), Transito, PROEMI (Programa Ensino Médio Inovador), e Educação Fiscal. 
Espaço físico da escola, área total de 10.760,00 m² área construída de 7.517,00 m², área para esportes de 1.632 m², pátio externo 1.500m², com 24 salas de aula, laboratório de ciências, laboratório de informática, auditório, ginásio de esportes, quadra coberta, salas ambientes, biblioteca do professor, videoteca, sala de orientação, biblioteca, sala dos professores, secretaria, sala de xerox, sala da administração, direção, depósitos, almoxarifado, lavanderia, banheiros e cozinha e cantina. A rotina da escola acontece a partir das 07h45 até11h45 e das 13h15 até as 17h15 e noite das 18h30 até as 22h. 
 O abastecimento de agua é feito pela casam, e por poço simples, a rede elétrica em estado regular, com energia fornecida pela SELESC, possui rede de esgoto, móveis e carteiras estão em estado regular, muitos equipamentos e recursos didáticos foram adquiridos pela APP, SEE e MEC, possui laboratório móvel (fora de uso por falta de materiais e profissionais). 
1. INTRODUÇÃO.
O dinheiro e educação financeira faz parte da vida de todas as pessoas, porém o assunto ainda é pouco discutido, mesmo considerando a sociedade consumista, em que vivemos e presenciamos. Dos tempos primórdios, quando se praticava o escambo, que era a troca de mercadorias sem equivalência de valor monetário, até o dinheiro eletrônico dos dias atuais, transcorreram-se muitos anos. 
A sociedade evoluiu para chegar aos moldes atuais. As necessidades do ser humano, que antes eram limitadas a alimentação e a proteção contra o tempo, o clima e mesmo os animais, agora dão espaço a vastas opções de mercadorias e serviços. Itens que não chegam a ser vitais para a sobrevivência, mas garantem que a vida seja desfrutada com muito mais conforto. 
As escolas, salvo iniciativas isoladas, não lecionam a disciplina, e para completar o quadro, os pais, que trazem em si lembranças de um longo período inflacionário e marcas de desconfiança em relação ao dinheiro, também não abordam o assunto com seus filhos. Os anos inflacionários impediram que os pais desta geração de adolescentes, recebessem uma educação financeira sólida, e como não a receberam, precisam agora esforçar-se para ensiná-la aos filhos. 
A tarefa de ensinar lições de educação financeira numa sociedade cada vez mais consumista, não é nada fácil. São muitos os apelos do marketing, muitas vezes sobre crianças, que não entendem ainda o risco do consumo desenfreado. Existem ainda os fatores emocionais sobre as decisões de compra, que podem causar verdadeiros estragos no orçamento, se não forem compreendidos e trabalhados. 
O certo é que, somente com informação é possível formar uma nova geração preparada para enfrentar o mundo financeiro. Famílias e escolas deveriam unir-se nesta missão, a de formar pessoas capazes de gerir suas finanças pessoais de maneira eficiente, a fim de buscar não só a tranquilidade financeira, mas também, o desfrute de conforto no presente e futuro. Dinheiro está relacionado com felicidade, e com um bom planejamento financeiro, as pessoas podem alcançar sonhos, ou metas, e consequentemente, serem felizes. Num mundo capitalista, aprender sobre dinheiro é também uma contribuição à formação humana. Este projeto preocupa em levantar o tema da educação financeira, por entender que os jovens são a classe social que detém um poder de mudança muito grande e justamente por isto, a informação seria uma ferramenta útil para melhorar a realidade financeira das famílias brasileiras.
TEMA: Educação Financeira
2. JUSTIFICATIVA.
 Desde pequenas, as crianças e adolescentes estão inseridas ao meio social e por isso precisam estar preparadas para uma realidade que nos cinge, diante das inovações tecnológicas e o avanço acelerado dos meios de comunicações que fazem parte do nosso dia a dia. A proposta do projeto Educação financeira tem uma importante presença na vida e cotidiano das nossas crianças sendo assim este projeto visa a melhoria do ensino e aprendizagem quanto a educação financeira que é um meio eficaz para as pessoas aprenderem a consumir de forma consciente. É importante saber se comportar diante de dívidas e financiamentos e entender a importância e as vantagens de planejar para acompanhar o orçamento pessoal e familiar. Muitas vezes não há conhecimento da importância de se estabelecer uma reserva financeira, tanto para concretizar sonhos, realizar projetos, como para reduzir os riscos em eventos inesperados. Consequentemente a mudança de alguns hábitos podem contribuir para melhorar a qualidade de vida.
2.1. OBJETIVO GERAL: 
Proporcionar para as crianças através de diferentes atividades a ampliação do conhecimento e analisar a importância do planejamento financeiro pessoal com o propósito de identificar os benefícios para a qualidade de vida enquanto cidadão e diante do grupo familiar.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Ler para buscar informações e saber mais sobre o tema aprofundando na forma que ele está sendo abordado
· Identificar os benefícios, o controle e planejamento financeiro, a fim de promover o uso consciente do dinheiro;
· Demonstrar analiticamente a importância de manter tais controles de forma sistêmica e constante.
· Detectar o grau de conhecimento e familiaridade dos alunos sobre finanças pessoais e economia;
2.3. PRÁTICA SOCIAL INICIAL:
•	Percebe-se que as crianças já ouviram falar ou até já tiveram contato com o assunto educação financeira porem ainda não sabem como lidar com o assunto.
 •	As crianças estão inseridas em uma sociedade com muitas tecnologias e muito consumismo e precisam estar preparadas para atuar diante delas. 
2.4. PROBLEMATIZAÇÃO:
Como é a relação cotidiana das pessoas com os seus recursos financeiros? Quais as armadilhas presentes no aumento do poder de compra e na facilidade do crédito? Como planejar as finanças pessoais e buscar equilíbrio com a qualidade de vida? A partir das indagações levantadas, com a finalidade de tornar mais preciso a problemática do projeto, estabelece-se a seguinte pergunta central: Quais benefícios serão proporcionados à medida que o planejamento financeiro pessoal se tornar um hábito no cotidiano do cidadão brasileiro?
2.5. TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO
O presente projeto estará dividido em três planos de aula com carga horária de 4 horas, que acontecerá no turno noturno com alunos do ensino médio. 
3. REFERENCIAL TEÓRICO.
A Educação financeira é necessária para capacitar os estudantes a analisar as muitas opções oferecidas pelo mercado e agir de acordo com seus objetivos. Mesmo que eles não entendam precisamente o que são juros, por exemplo, podem desenvolver ideias de bases para um consumo mais consciente. 
O que é dinheiro? Dinheiro é uma espécie de instrumento usado na reforma de moedas e notas, utilizado na realização de trocas comerciais da sociedade. O dinheiro, então, serve como um instrumento monetário utilizado para a realizar trocas comerciais de bens, serviços, e todo o tipo de ação sob a qual precisamos empenhar um determinado valor. O dinheiro também está relacionado a tudo que faz referência a termos e posses econômicas, como estoques, imóveis, clientes, empregados, bens materiais e herança familiar. 
A origem do dinheiro como é conhecido hoje em dia foi através das trocas comerciais e escambos, a mercadoria passava por uma avaliação que levava em conta o tempo de produção e a força do trabalho gasta para a confecção do produto. Após a criação da moeda, esse valor da mercadoria foi se tornando independente da força de trabalho empenhada para produzir. Tal desenvolvimento do dinheiro permitiu a expansão do comercio em grande escala e o surgimento dos bancos também iniciou uma nova troca comercial financeira, em que o dinheiro é mercadoria. No entanto, o dinheiro conseguiu facilitar a atividade do comercio e deixa-la mais simples. 
O dinheiro como meio de troca é aquilo que utilizamos na aquisição de bens e serviços, já como unidade de conta, muitas coisas podem ser expressadas em dinheiro. A expressão monetária é comumente chamada de preço, como reserva de valor o dinheiro como reserva de valor é uma maneira de adiar o poder de compra que se tem no presente para um momento futuro. 
Desde muito cedo, começamos a lidar com uma série de situações ligadas ao dinheiro, para tirar melhor proveito dele é muito importante saber como utiliza-lo de forma mais favorável a você. O aprendizado e a aplicação de conhecimentos práticos de educação financeira contribuirão para melhorar a administração das suas finanças, tornando a vida mais tranquila e equilibrada sob o ponto de vista financeiro. 
Estudando sobrefinanças pessoais vai dar mais confiança e imponderação aos educandos a fazer o bom uso do sistema financeiro, facilitando o caminho para a realização de sonhos, pois são os sonhos os combustível que nos norteiam aos desejos anseios futuros para visualizar aonde queremos chegar. Também é bem verdade que nem todos os sonhos envolvem necessariamente a utilização de recursos financeiros, você pode sonhar como por exemplo com um mundo mais humano, pode almejar estreitar o seu relacionamento com a família, no entanto para todos os outros sonhos é preciso dispor de recursos financeiros para a realização, como uma faculdade, uma viagem, a aquisição de um bem um imóvel enfim são uma infinidade de sonhos que temos desde crianças.
Infomoney (2008) aponta que o valor do dinheiro é um item importante na educação financeira dos filhos. Mas para isso, é necessário que este conceito faça parte do cotidiano da criança de uma forma natural, com foco na organização e no planejamento de sua mesada, por exemplo. Segundo Kiyosaki (2001), o dinheiro, principalmente para uma criança, representa primeiramente poder. O indivíduo na infância toma seus pais como referência ou modelo a ser seguido. São eles que possuem o dinheiro que compra os mantimentos que abastecem a demanda da casa e também dão dinheiro aos seus filhos dizendo onde ele terá que ser gasto. Esta associação na cabeça das crianças é forte, e é justamente neste ponto que se encontra a chave da questão, antes de dar a mesada ao filho, é recomendado que o pai delegue-o inicialmente pequenos poderes. O propósito disto é fazê-lo refletir a respeito de sua decisão e dos impactos que ela acarretará a quem estiver envolvido ou for afetado pela mesma. Com isso, ela poderá ter noção de que, à medida do poder de decisão que lhe é conferido, uma parcela maior de influência ela terá sobre a vida das pessoas ao seu redor. Infomoney (2007¹) aborda que “a criança receber mesada é visto como algo saudável na sua educação financeira, já que ela é forçada a tomar decisões quanto ao uso do seu dinheiro”. A relação entre dinheiro e poder de decisão passa por um terceiro pilar, no caso a responsabilidade. 
O modelo pedagógico foi concebido para oferecer ao aluno informações e orientações que favoreçam a construção de um pensamento financeiro consistente e o desenvolvimento de comportamentos autônomos e saudáveis, para que ele possa, como protagonista de sua história, planejar e fazer acontecer a vida que deseja para si próprio, em conexão com o grupo familiar e social a que pertence. Nesse sentido, o foco do trabalho recai sobre as situações cotidianas da vida do aluno, porque é nelas que se encontram os dilemas financeiros que ele precisará para resolver. (BRASIL, 2011a, p.7
A Educação Financeira, alvo deste projeto entende que um curso de formação de professores deve proporcionar aos professores da Educação Básica o investimento em propostas que envolvam a formação de cidadãos através da Educação Financeira, com o oferecimento de análises, reflexões e construção de um pensamento financeiro e de comportamentos autônomos, focados do trabalho dentro de situações cotidianas que devem ser abordadas e vivenciadas na escola. 
Vejamos alguns esclarecimentos de Silva e Powell (2013): [...]
[...] diremos que um(a) estudante é educado(a) financeiramente ou que possui um pensamento financeiro quando: frente a uma demanda de consumo ou de alguma questão financeira a ser resolvida, o estudante analisa e avalia a situação de maneira fundamentada, orientando sua tomada de decisão valendo-se de conhecimentos de finanças, economia e matemática; opera segundo um planejamento financeiro e uma metodologia de gestão financeira para orientar suas ações (de consumo, de investimento,...) e a tomada de decisões financeiras a curto, médio e longo prazo; desenvolveu uma leitura crítica das informações financeiras veiculadas na sociedade. (SILVA; POWELL, 2013, p.12)
Entendermos que a proposta da Educação Financeira Escolar, tem como foco a escola, o estudante e os professores, não consumidores. Dentro da escola, o professor e o aluno, tratarão de temas voltados para a exploração dos elementos de um mercado financeiro, como conhecer documentos, entender o funcionamento de instituições financeiras, simular situações de compra e venda, diversas atividades que não caracterizam o consumo especificamente. A Educação financeira escolar não tem o objetivo de resgatar os estudantes de situações financeiras difíceis, enquanto consumidores que tomam decisões sobre as suas atitudes que envolvem finanças pessoais. Antes disso, seria uma abordagem de exploração em busca do conhecimento, em relação ao universo financeiro.
A Educação Financeira Escolar deve ter um foco diferenciado, como nos coloca Silva e Powell (2013).
A Educação Financeira Escolar constitui-se de um conjunto de informações através do qual os estudantes são introduzidos no universo do dinheiro e estimulados a produzir uma compreensão sobre finanças e economia, através de um processo de ensino, que os torne aptos a analisar, fazer julgamentos fundamentados, tomar decisões e ter posições críticas sobre questões financeiras que envolvam sua vida pessoal, familiar e da sociedade em que vivem. (SILVA; POWELL, 2013, p.12)
A educação que se pretende, a partir desta concepção, vem através da utilização dos termos como compreensão, análise, julgamento, posição crítica entre outros que nos indicam a ideia de processo de ensino no desenvolvimento de um pensamento financeiro. Os objetivos de formação de estudantes pretendidos a partir desta concepção de Educação Financeira Escolar, compartilhados com Silva e Powell (2013), se resumem em:
[...] compreender as noções básicas de finanças e economia para que desenvolvam uma leitura crítica das informações financeiras presentes na sociedade; - aprender a utilizar os conhecimentos de matemática (escolar e financeira) para fundamentar a tomada de decisões em questões financeiras; desenvolver um pensamento analítico sobre questões financeiras, isto é, um pensamento que permita avaliar oportunidades, riscos e as armadilhas em questões financeiras; - desenvolver uma metodologia de planejamento, administração e investimento de suas finanças através da tomada de decisões fundamentadas matematicamente em sua vida pessoal e no auxílio ao seu núcleo familiar; analisar criticamente os temas atuais da sociedade de consumo; (SILVA; POWELL, 2013, p.13)
A perspectiva do projeto é que o curso de formação de professores possa oferecer os meios necessários para que os professores sejam agentes de reflexão sobre a Educação Financeira Escolar e que se sintam em condições de ensinar esses temas em aulas de Matemática. 
A Especialização em Educação Financeira Escolar tem como meta reforçar as ações brasileiras de inserção do assunto nas escolas. A proposta visa à inserção da Educação Financeira como tema transversal no currículo de Matemática da Educação Básica. Para tal, empreendimento faz-se necessário a formação continuada de professores para que possam ministrar o tema nas escolas.
A educação financeira ainda é vista como algo distante ou inacessível para muitos brasileiros. Embora nos últimos anos tenha se dado maior atenção para o tema, através de estudos e análises, é evidente que muitos cidadãos ainda não despertaram para a real importância de estabelecer uma gestão financeira pessoal. 
A Educação Financeira é o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram sua compreensão dos conceitos e produtos financeiros. Com informação, formação e orientação claras, as pessoas adquirem os valores e as competências necessários para se tornarem conscientes das oportunidades e dos riscos a elas associados e, então, façam escolhas bem embasadas, saibam onde procurar ajuda e adotem outras ações que melhorem o seu bem-estar (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2013).
A educação financeira é, portanto, um instrumento que auxilia na qualidade das decisões financeiras e que está diretamente ligada aos níveis de endividamento, inadimplênciae investimento. Contudo, essa gestão exige disciplina e mudanças de hábitos e comportamentos. Quanto antes iniciar o planejamento financeiro, melhores resultados serão obtidos.
Para Tommasi e Lima (2007, p.14), "o objetivo final da educação financeira é permitir a melhora de nossa qualidade de vida, seja hoje ou no futuro, atingindo de forma inteligente nossos objetivos pessoais". É ela que vai proporcionar a utilização eficiente da renda, gastando menos e de forma mais eficaz.
Seabra (2011b) relata que "o sonho de qualquer pessoa é ter uma vida financeira equilibrada, com as contas em dia e ainda sobrando algum dinheiro para investir". É bem verdade que a maioria da população pensa desta forma, porém poucas conseguem agir para alcançar esta tranquilidade financeira. Muitas por falta de tempo ou simples desinteresse em aprender sobre o assunto e acabam por ignorar sua real importância. Cerbasi (2003) chamou a atenção para o fato de que, na nossa cultura, a acumulação e ostentação de bens são associadas à riqueza, entretanto o objetivo central do planejamento é o acúmulo de valores ou seja reservas que, serão destinados à execução dos mais diferentes objetivos em diferentes períodos da nossa vida." É necessário que as pessoas avaliem suas necessidades e desejos e entendam como os efeitos de suas escolhas podem afetar a qualidade de vida no presente e no futuro. 
Para Quintino (2014), "é preciso buscar uma melhor qualidade de vida tanto hoje quanto no futuro, proporcionando a segurança material necessária para aproveitar os prazeres da vida e ao mesmo tempo obter uma garantia para eventuais imprevistos." Infelizmente, a população em geral não tem a cultura de organizar suas finanças e tampouco de poupar recursos. É comum perceber o quanto a população está cercada em financiamentos e prestações de empréstimos que não cabem em seu orçamento. O desequilíbrio financeiro e a falta de disciplina são os principais fatores negativos para a atual situação.
A ausência de educação financeira, aliada à facilidade de acesso ao crédito, tem levado muitas pessoas ao endividamento excessivo, privando-as de parte de sua renda em função do pagamento de prestações mensais que reduzem suas capacidades de consumir produtos que lhes trariam satisfação. (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2013)
No entanto, o problema começa na falta da educação financeira no âmbito familiar e escolar, mesmo enquanto crianças e adolescentes. Segundo Frankenberg (2002), " caso o povo tivesse mais acesso (à educação financeira), conheceria realmente o perigo ocasionado por taxas de juros altos em relação ao comprometimento excessivo do orçamento doméstico". Muitos não conseguem ter o controle de suas finanças pessoais. Desconhecem o quanto gastam, como gastam e principalmente o fator que os motivaram a gastar. É de fundamental importância entender a importância de iniciar um planejamento, independente da necessidade de cada indivíduo.
Independente de idade, profissão, renda ou objetivo, é imprescindível organizar e controlar as finanças pessoais. Um bom planejamento é a chave para o sucesso, tanto material, como também pessoal e profissional. É importante quanto antes entendermos a importância do planejamento financeiro, ainda na vida escolar de preferência, melhores decisões financeiras poderemos tomar. "Muitos dos problemas financeiros se originam de hábitos e crenças equivocadas sobre o dinheiro, o trabalho, o consumo e o investimento. 
O conhecimento perfeito das disponibilidades ou faltas de recursos, permite o melhor gerenciamento, ou seja, buscar recursos ou fazer investimentos, adiar compromissos, antecipar projetos, montar um orçamento visando a solução de problemas, planejar investimentos, antecipar-se aos problemas, não ser pego de surpresa, montar um planejamento visando atingir metas. Especialmente devido ao fato de que o mercado financeiro tornou-se nas últimas décadas mais dinâmico e complexo. (MELO, 2012)
Alguns dados são imprescindíveis para um real controle financeiro, como por exemplo, os valores das receitas salários, rendimento de aluguéis e os valores das despesas mensais. É importante conhecer todos os custos, desde os mais básicos, como gastos com alimentação, água, energia, transporte e educação como também os itens supérfluos, como as compras esporádicas ou presentes e organizar-se par equilibrar esta balança. É importante também saber com antecedência os períodos do ano em que os gastos são maiores e preparar-se para eles.
 É imprescindível reservar uma parcela de seus ganhos, para formar os investimentos que se transformarão em segurança e tranquilidade financeira. Os apelos e facilidades para o consumo, em nossa sociedade, são constantes é necessário resistir a eles para ser mais eficiente nos gastos e no controle do dinheiro, muitas pessoas buscam a satisfação de curto prazo através do consumismo e com isto nunca sobra recursos para realizar projetos de longo prazo que exigem quantias maiores.
Poupar é importante, mas não é o suficiente é preciso fazer sua poupança render o máximo possível, investindo corretamente os seus recursos, independente da renda. Por menor que seja os rendimentos mensais, é de fundamental importância guardar parte deste valor para possíveis emergências. Essa reserva financeira atenderá desde os imprevistos até a conquista dos objetivos traçados ou ainda uma renda complementar para a aposentadoria, mas para tanto é preciso planejamento. É preciso que haja compreensão da necessidade de se manter um controle financeiro constante e um bom planejamento das finanças. Para isso é necessário muita disciplina e organização. É preciso dedicar tempo para desenvolver um plano financeiro traçando ações para o alcance dos objetivos propostos.
Um planejamento financeiro bem feito é indispensável à vida das pessoas pois possibilita saber, com antecedência, que caminhos estão sendo trilhados, visando maximizar os resultados econômico-financeiros. Isso traz tranquilidade e menos estresse à vida das pessoas.
4. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO. 
Plano de aula I 
Duração: 2h
Tema: Finanças pessoais. 
Procedimento metodológico:
Assim como todos os outros assuntos que compõem a educação que transmitimos aos nossos filhos, a educação financeira deve estar presente desde muito cedo. Ela deve ser oferecida na forma de estímulo, incentivo, confiança e correção, afinal, somos todos aprendizes.
E, assim como muitas famílias já fazem, devemos assumir esta responsabilidade e, por que não dizer, dever, pois enquanto nós procrastinarmos, transferindo essa nossa responsabilidade para a escola, para o governo ou seja lá para quem nós elegermos como responsáveis, pagaremos um preço muito alto por essa omissão.
É indiscutível que a educação financeira é também responsabilidade da escola e do governo, nas instituições, públicas e privadas, já existem muitos projetos em execução e que, através das crianças, vêm ajudando muitas famílias, mudando seus hábitos e comportamentos na relação destas com o dinheiro.
Mas o que nos interessa, principalmente nesta reflexão para tomarmos o controle desta questão que permeia a nossa vida inteira, é que isto está em nosso colo, tanto quanto nossas crianças, ou seja, é da nossa governança, nossa administração, antes de mais nada.
Fazer listas de presentes para as festas de aniversários de nossos filhos, em buffets, no estilo das tradicionais listas de casamento, não é uma boa maneira de educá-los financeiramente. Estaremos desenvolvendo neles o consumismo, que é o consumo inconsciente e de má qualidade.
Neste caso, estaremos dizendo a eles que o importante é ter e não ser. Estaremos ensinando-os a escolher seus amigos pelo que eles podem dar materialmente e não pelo o que eles são e podem dar em amizade, fidelidade, cumplicidade, confiança, solidariedade, alegria, conhecimentos e companheirismo.
Além de constrangermos alguns amiguinhos que, sendo de família sem recursos para tal, acabam por se afastar dos nossos filhos e de nós. Em vez disto, deveríamos incentivar nossos filhos a convidar aquelesde quem eles realmente gostam, sendo o mais importante a presença deles, para juntos comemorarmos mais um ano de vida. Por isso vamos trabalhar hoje com; 
Planejamento de gastos, iniciaremos perguntando se os alunos ganhavam algum dinheiro, levando-os a refletir sobre as despesas deles e a planejá-las. "Alguns recebiam todo mês e outros a cada semana". Em grupos, eles escolheram algo que gostariam de adquirir e cujo valor extrapolava o montante que um dos colegas recebia de mesada, nesse momento será indagados com uma pergunta o que vocês precisam fazer para ter o valor total do produto escolhido? A resposta será guardar um pouco mensalmente, outra solução comum é usar todo o dinheiro de um mês e completar o valor no seguinte desconsiderando as demais despesas. Todas as soluções precisam ser comparadas, discutidas e problematizadas. Se você guardar 100% do dinheiro, como fará para comprar o lanche? Para fazer o cálculo, os alunos deverão dividir o custo total do produto que desejava ter pelo valor estimado que pouparia por mês. O mesmo resultado seria alcançado com a soma da quantia, mensalmente, até chegar ao preço do produto. O mais importante aqui é desenvolver a lógica do planejamento financeiro com as crianças. Caso os alunos não recebam mesada, é possível propor outras situações, como sugerir que pensem em uma importância razoável a ser trabalhada durante as atividades.
Recursos humanos e materiais:
 Através de explicações, e atividades que serão propostas para os alunos.
Avaliação:
Será avaliado de forma continua avaliando se os alunos tem alguma noção quanto o assunto educação financeira e se já sabem como fazer uma planilha com seus ganhos e gastos mensais. 
Plano de Aula II 
Duração: 4h
Tema: Conta bancária 
Procedimento metodológico:
Os adolescentes já conhecem o funcionamento do dinheiro e sabem da sua relação com o trabalho. Podem experimentar mais liberdade em relação a ele e devem ser incentivados a administrá-lo sozinhos. Para esta aula será trabalhado da seguinte forma. 
Será feito uma conta bancaria fictícia e dar as responsabilidades da conta para a criança, pois quando adolescente ele já deve ser capaz de configurar uma conta, Isso levará o gerenciamento de dinheiro para o próximo nível e vai prepará-lo para gerenciar um saldo maior quando estiver mais velho. Nesse momento também será exposto quanto ao cartão de crédito e lembrando sempre da importância de ressaltar os perigos que os cercam também como por exemplo a facilidade das compras ressaltando que não deverá comprar por impulso sempre fazendo os cálculos quanto o seu rendimento mensal para que a fatura do cartão não ultrapasse e também lembrar das altas taxas de juros que são cobradas caso não conseguir pagará a fatura ou precisar fazer o parcelamento da mesma. Ressaltando que dividas não é uma boa ideia e que todos os gastos feitos no cartão deverão ser pagos na totalidade será mostrado exemplos de pessoas que perderam seu controle com o cartão de crédito o suas consequências, sem muito espanto mas a realidade, sempre passando uma ideia positiva quanto seus benefícios no entanto sempre com muita cautela para não se tornar reféns. 
Nessa ala também será ressaltado a importância da doação uma vez que as crianças começarem a poupar algum dinheiro que não esqueçam de ajudar caso alguém necessite com o intuído de transmitir a empatia, podendo ser uma igreja, instituição de caridade, alguém que saibam que precisa de uma pequena ajuda desta forma perceberão que doar não beneficia apenas as pessoas que são mas também o doador, essa é uma pratica que deve ser ensinada desde muito pequenos, enfatizando que quando bebes eles já eram condicionados a dar seus brinquedos que já não usavam mais, as roupas que não serviam enfim ressaltar a importância dessa pratica para que se tornem pessoas mais caridosas e empáticas, ajudando assim a melhorar a sociedade como um todo. 
Para essa aula também será realizada uma palestra com um profissional de uma instituição financeira que estará explanando para as crianças e adolescentes quanto a importância da educação financeira na vida das pessoas desde muito cedo, ainda mais com as novas plataformas tecnológicas que estão surgindo nos dias de hoje e que para acompanhar devemos sempre estar atentos as mudanças e oportunidades para que não ficamos pra traz e também para que possamos nos preparar para o mercado de trabalho e para a uma vida financeira saudável. 
Recursos humanos e materiais:
 Através de explicações, e atividades que serão propostas para os alunos. 
Avaliação:
Será avaliado de forma continua avaliando o interesse dos alunos pelo assunto e pelas atividades propostas. 
Plano de Aula III 
Duração: 2h
Tema: Orçamentos mensais. 
Procedimento metodológico:
Para esta aula foi entregue anteriormente uma tarefa para que as crianças realizassem com a família que é um orçamento mensal de todas as despesas e receitas de suas famílias e casas, incluindo sonhos que desejam realizar. 
Nessa aula será trabalhado conforme seus orçamentos que trouxeram de casa, neste momento, oferecer materiais como papéis, lápis, canetas, giz de cera ou revistas coloridas para serem recortadas e coladas, para que crianças deem suas contribuições como parte de um planejamento de nossas vidas.
Um exemplo se a família programa uma viagem a criança participa de todas as etapas do planejamento, depois, quando a viagem acontecer e a família estiver desfrutando da mesma, os pais poderão lembrá-los dos sacrifícios que todos fizeram para a realização deste empreendimento. As crianças estarão aprendendo a fazer escolhas. O orçamento deve ser feito por escrito
Devemos buscar fazer deste registro uma conquista importante, portanto, ele deve ser feito com alegria, em um clima agradável de encontro familiar, para que as crianças estabeleçam uma noção agradável e positiva em relação ao assunto finanças.
O orçamento deve contemplar todas as despesas/gastos de todos os integrantes da família desta forma, a criança saberá, ainda que de maneira superficial, quanto custa cada produto e/ou serviço que ela desfruta. Por exemplo, valor da escola, valor do transporte escolar, valor do lanche na escola, valor do uniforme e etc.
A ideia principal é permitir que a criança tome contato com esta realidade. Atitude esta que nós, adultos, em geral não achamos necessário compartilhar com os nossos menores.
Ensinar desde bem pequenininho que existem coisas que precisamos e outras que queremos, mas todas dependem do “podemos”. 
As compras do mês do supermercado pode se transformar em um excelente laboratório. O que está mais caro? Caro? O que é caro? O que está mais barato? O que é isto? Podemos comprar tudo o que queremos? Por que não? Como conquistamos o dinheiro que temos?
Fazer escolhas faz parte os recursos finitos nos ensinam a fazer escolhas. Materialmente falando, pelo preço. Moralmente falando, pelos valores. Conceitos estes que vão se aprofundando à medida que a criança cresce.
Poupança, o nosso conhecido cofrinho sim, o cofrinho é muito bem-vindo desde cedo. Ensina a criança a aprender a esperar, a ter paciência e persistência. Virtudes muito importantes sempre e, sem dúvida, muito relevantes em nossa vida adulta. Desde que não vinculadas a nenhum desempenho ou avaliação, elas são muito importantes. Vai ensinar a administração dos próprios recursos, possibilitar o exercício das escolhas e, caso o dinheiro acabe antes da semana acabar, vivenciar a frustração de escolhas erradas, pois não é só acertando que se aprende, certo? Às vezes, a melhor lição vem de uma decisão ruim, especialmente quando ainda se é jovem e a perda financeira não é tão grande. Quando crianças e adolescentes ganham quantias de dinheiro e gastam sem pensar, têm a oportunidade de aprender, e isso é muito valioso. Para exemplificar melhor será usado como exemplo, caso você queria muito ir a um show, mas ao longo do ano gastou toda a sua mesada com lanches e passeio, na hora de comprar o ingresso, ele não tinha nenhuma reserva financeira e acabou perdendo essaoportunidade, isso certamente será doloroso ver um adolescente triste, mas a lição é valorosa para o futuro financeiro.
Recursos humanos e materiais:
 Através de explicações, e atividades que serão propostas para os alunos. 
Avaliação:
Será avaliado de forma continua avaliando o interesse dos alunos pelo assunto e pelas atividades propostas. 
5. REFERÊNCIAS
ÁVILA, Leandro. Sem estratégia não adianta ter objetivos. Disponível em: 
www.clubedospoupadores.com/trabalho/sem-estrategia-nao-adianta-terobjetivos.html. Acesso em: 06 Set. 2019.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. O programa de educação financeira do Banco
Central. Disponível em: http://www.bcb.gov.br/?BCEDFIN. Acesso em: 13 set.
2019. 
Base nacional comum curricular – educação é a base. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 20 Mai. 2019. 
DOMINGOS, Reinaldo. Educação financeira e finanças pessoais: qual a
Diferença? Disponível em: http://www.dsop.com.br/blog/educacao-financeira-efinancas-pessoais-qual-a-diferenca: Acesso em: 15 set. 2019.
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: A Pedagogia Crítico Social dos Conteúdos. São Paulo, Loiola, 1986.
Parâmetros curriculares nacionais. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf. Acesso em 31 Mar. 2019. 
MACEDO JR., Jurandir Sell. A árvore do dinheiro: Guia para cultivar sua independência financeira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
MARTINS, José Pio. Educação financeira ao alcance de todos. São Paulo:
Fundamento Educacional, 2004. 103 p.
NAVARRO, Conrado. Riqueza: ser rico sem ser milionário ou pensar em dinheiro. Disponível em: http://dinheirama.com/blog/2010/10/19/riqueza-ser-rico-sem-sermilionario-ou-pensar-em-dinheiro/: Acesso em: 02 Out. 2019.
TOMMASI, Alessandro; LIMA, Fernanda. Viva Melhor: Sabendo administrar suas
finanças. São Paulo: Saraiva, 2007. 245 p. 
ANEXOS

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